Professional Documents
Culture Documents
CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
CIRURGIA GERAL
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
Um paciente de 45 anos de idade, com 70 kg Acerca da cirurgia bariátrica/metabólica, assinale a
e 1,72 m de altura, sem comorbidades, foi submetido à
alternativa incorreta.
sigmoidectomia videolaparoscópica eletiva, com anastomose
colorretal intraperitoneal término‐terminal com duplo
grampeamento, sutura da bexiga, sem drenagem da cavidade (A) Limitação intelectual significativa em pacientes sem
imediato, incluindo esse paciente em programa que degenerativas, sem sucesso no tratamento clínico
objetive acelerar a recuperação pós‐operatória realizado por, no mínimo, dois anos.
(E) água, chá e gelatina após evacuação, 2.000 mL de soro (E) Os jovens de dezesseis a dezoito anos de idade que
fisiológico em 24 horas, manter a sonda nasogástrica,
apresentarem o escore‐z maior que +4 na análise do
antiemético caso apresente náuseas ou vômitos,
IMC por idade, mesmo antes da consolidação das
analgésico opioide de horário, antibioticoterapia com
ceftriaxona e metronidazol, deambular após 24 horas e epífises de crescimento, poderão ter indicação para
manter sonda vesical por catorze dias cirurgia bariátrica.
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 1
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 3 QUESTÃO 5
Um paciente de sessenta anos de idade, com 54 kg,
1,63 m de altura e diagnóstico de câncer gástrico de antro não Assinale a alternativa que apresenta os fatores que estão
metastático, foi internado na enfermaria para gastrectomia relacionados favoravelmente com a cicatrização das fístulas
subtotal eletiva. Na triagem nutricional, observou‐se que, intestinais.
apesar de seu apetite estar preservado, o paciente perdeu
cerca de 6% do seu peso habitual no último mês, por ter
diminuído a ingestão dietética na última semana. Foram (A) a fístula ser longa (> 2 cm), com trajeto não epitelizado,
realizados exames que mostraram: albumina 4 g/dL; e estar localizada no cólon
Hb 15 g/dL; e Ht 42%.
(B) a fístula ser curta (< 2 cm), com trajeto epitelizado, e
Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que a estar localizada no estômago
conduta mais apropriada seja (C) doença inflamatória intestinal, obstrução à jusante e
(A) adiar a cirurgia por quinze dias e iniciar nutrição desnutrição
parenteral periférica, que permanecerá no (D) a fístula ser longa (> 2 cm), com alto débito e crônica
pós‐operatório. (E) as fístulas terem múltiplos trajetos e baixo débito e
(B) contraindicar a cirurgia devido ao estado nutricional e
iniciar quimioterapia. estarem localizadas no duodeno
(C) operar o paciente de imediato e iniciar
nutrição parenteral periférica, que permanecerá
no pós‐operatório.
(D) adiar a cirurgia por dez dias e iniciar terapia nutricional QUESTÃO 6
pré‐operatória via oral com ômega 3, arginina,
nucleotídeos e dieta hiperproteica.
(E) adiar a cirurgia por trinta dias e iniciar nutrição enteral Um paciente de sessenta anos de idade, hipertenso
por uma sonda nasoentérica, devido ao tumor gástrico. controlado, foi submetido à cirurgia eletiva de
retossigmoidectomia convencional por adenocarcinoma de
reto alto não obstrutivo. A anastomose foi mecânica
QUESTÃO 4
término‐terminal colorretal, localizada a 4 cm da borda anal.
As variações anatômicas estão entre as principais Foi realizada manobra do borracheiro negativa, sendo
causas de extravasamento de bile pós‐colecistectomia drenada a cavidade com dreno túbulo‐laminar. No sexto dia
videolaparoscópica eletiva. A figura abaixo ilustra variações
de pós‐operatório, após a primeira evacuação, o dreno
anatômicas.
apresentou aspecto fecaloide e o paciente evoluiu com dor
abdominal, distensão, descompressão brusca positiva,
FC de 110 e PA de 100 x 60 mmHg. Foi indicada a reoperação.
No intraoperatório, foram evidenciadas deiscência de 1 cm da
anastomose e pequena quantidade de secreção fecaloide na
pelve.
I ducto cístico longo com inserção baixa no ducto
hepático comum Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que
II inserção alta do ducto cístico no ducto hepático
apresenta a melhor conduta após a lavagem da cavidade e a
comum
III ducto hepático comum acessório drenagem efetiva de pelve.
IV ducto cístico inserindo‐se no ducto hepático direito
V ducto colecistopático
(A) sutura da lesão
Com base na figura, assinale a alternativa que apresenta (B) desfazer a anastomose, suturar o coto retal, colocar o
a quantidade de variações anatômicas que são mais epíplon na pelve e realizar colostomia terminal
relacionadas com essa complicação.
(C) sutura da lesão, colocação do epíplon na pelve e
(A) 1 realização de ileostomia em alça
(B) 2 (D) sutura da lesão e colocação do epíplon na pelve
(C) 3
(D) 4 (E) desfazer a anastomose, suturar o coto retal e realizar
(E) 5 colostomia terminal
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 2
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 7 QUESTÃO 9
Uma paciente com 37 anos de idade foi submetida ao
Com relação à cirurgia oncológica pancreática, considere os tratamento da doença hemorroidária. Após a raquianestesia,
seguintes aspectos anatômicos do pâncreas: foi evidenciada doença hemorroidária grau IV, volumosa e
irredutível nas posições clássicas.
I textura amolecida ou normal do pâncreas com reserva Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que
exócrina preservada; apresenta a melhor técnica operatória.
II diâmetro do ducto pancreático normal ou diminuído;
(A) procedimento para prolapso hemorroidário (PPH), pois
III consistência endurecida do pâncreas por fibrose; e a linha de grampo ficará localizada 2 cm acima da linha
IV dilatação do ducto pancreático. pectínea, evitando dor pós‐operatória
(B) procedimento para prolapso hemorroidário (PPH), pois
a linha de grampo ficará localizada 2 cm abaixo da linha
Assinale a alternativa que apresenta os itens que indicam o(s) pectínea, evitando dor pós‐operatória
(C) desarterialização hemorroidária transanal (THD), pois
aspecto(s) anatômico(s) do pâncreas que predispõe(m) à
as artérias são ligadas na origem, seguindo‐se de
menor probabilidade de fístula enteropancreática mucopexia guiada pelo Doppler acoplado ao
pós‐anastomose pancreatojejunal. anuscópio, o que causa menos dor e menos recidiva
pós‐operatória
(D) hemorroidectomia Milligan‐Morgan, pois, apesar da
(A) I e II dor pós‐operatória, é a técnica mais segura e com
(B) I e III menor índice de recidiva
(E) hemorroidectomia Ferguson com esfincterotomia
(C) II e III lateral, pois diminui a dor pós‐operatória
(D) II e IV
(E) III e IV
QUESTÃO 10
A escolha do antibiótico para profilaxia da infecção do sítio
QUESTÃO 8 cirúrgico (ISC) leva em consideração fatores de risco e
conhecimento acerca do patógeno, sendo que a primeira
opção deve ser um antimicrobiano de maior eficácia, com
Um paciente de 67 anos de idade, sem antecedentes espectro de ação mais estreito. Considerando essa
familiares de câncer colorretal e sem comorbidades, realizou informação, assinale a alternativa correta.
colonoscopia devido à queixa de sangramento anal (A) As cefalosporinas são antibióticos betalactâmicos
intermitente, com o seguinte laudo: colonoscopia realizada muito usados na profilaxia da ISC, agindo, no envelope
até íleo terminal, sendo observados dois pólipos, um séssil de celular, como bactericidas.
(B) O preparo mecânico e a descontaminação oral com
0,4 cm, localizado no cólon transverso, e um pediculado, de neomicina + metronidazol via oral na véspera de uma
0,7 cm, localizado no cólon esquerdo. Foram realizadas colectomia direita eletiva por neoplasia de cólon são
indicados e evitam a profilaxia endovenosa na indução
polipectomias com pinça de biópsia no pólipo séssil e com
anestésica.
alça térmica no pólipo pediculado anatomopatológico. (C) Na colecistectomia laparoscópica eletiva por colelitíase
Ambos os pólipos apresentaram adenoma tubular de baixo em paciente sem fatores de risco para ISC, está
indicada a cefoxitina 2 g EV na indução anestésica,
grau, sendo o pólipo pediculado com pedículo livre. permanecendo, no pós‐operatório, por 48 horas.
(D) A hemorroidectomia Milligan‐Morgan é uma cirurgia
Com base nessa situação hipotética, o paciente deverá contaminada, pois o ânus é um tecido colonizado
por flora microbiana abundante, de difícil
repetir a colonoscopia em descontaminação, e há uma ferida traumática aberta e
com contaminação grosseira durante a cirurgia,
devendo ser realizada antibioticoterapia.
(A) cinco anos.
(E) Obesidade, desnutrição, diabetes mellitus, tabagismo e
(B) três anos. infecções coexistentes são fatores de risco para ISC
(C) um ano. comumente observados nos pacientes que serão
submetidos à cirurgia bariátrica e, por esse motivo, a
(D) seis meses. antibioticoprofilaxia deve ser mantida durante toda a
(E) um mês, pois se trata de paciente de baixo risco. internação.
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 3
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 11 QUESTÃO 13
Acerca da hernioplastia aberta, assinale a alternativa correta. Uma das opções de tratamento cirúrgico no megaesôfago
avançado é a esofagectomia com vagotomia troncular
(A) A secção do músculo cremaster deve ser evitada para
não expor o nervo ileoinguinal (localizado associada à piloroplastia, utilizando o estômago total ou o
lateralmente), evitando, dessa forma, o contato direto tudo gástrico da grande curvatura para reconstrução. Quanto
desse nervo com a tela e diminuindo a chance de dor ao pós‐operatório desse tratamento cirúrgico, assinale a
crônica pós‐operatória. alternativa correta.
(B) A tela ideal deve ter um tamanho aproximado de
7 x 15 cm, ser de baixa gramatura, macroporosa e
(A) Objetivando reduzir o aparecimento de esofagite
posicionada 3 cm acima do triângulo de Hasselbach e
2 cm além (overlap) da tuberosidade púbica. erosiva e esôfago de Barrett, deve ser introduzido, no
(C) A tela ideal deve ter um tamanho aproximado de pós‐operatório imediato, e mantido continuamente, o
5 x 7 cm, ser de alta gramatura, microporosa e inibidor de bomba de prótons (40 mg/dia).
posicionada 1 cm acima do triângulo de Hasselbach, (B) A disfagia grave é uma complicação comum no
acima da tuberosidade púbica, sem sobra de tela (sem pós‐operatório tardio, mesmo com o uso contínuo do
overlap).
inibidor de bomba de prótons (40 mg/dia).
(D) A sutura da tela no ligamento inguinal deve ser
realizada com fio absorvível separado para evitar (C) A vagotomia troncular associada à piloroplastia,
apreensão do nervo ileoinguinal (localizado utilizando o estômago total na reconstrução, é
lateralmente) e com fio inabsorvível contínuo suficiente para a redução da acidez gástrica,
medialmente para garantir uma boa fixação. minimizando o refluxo e evitando o aparecimento do
(E) A secção do músculo cremaster e a torção com os esôfago de Barrett.
dedos do cordão espermático são tempos obrigatórios
(D) Essa cirurgia, devido à grande incidência de hemorragia
para a boa visualização do saco herniário nas hérnias
inguinais indiretas. e pneumo/hemotórax, deve ser contraindicada, sendo
a esofagectomia submucosa, pela baixa incidência de
complicações pleuropulmonares e por não
QUESTÃO 12 comprometer o mediastino, a única opção cirúrgica no
megaesôfago avançado.
Uma paciente com 47 anos de idade foi submetida à (E) A vagotomia troncular associada à piloroplastia e à
correção de hérnia inguinal direta à esquerda, por ressecção da pequena curvatura, com o objetivo de
laparoscopia, pela técnica transabdominal pré‐peritoneal reduzir a população de células parietais produtoras de
(TAPP), apresentando recidiva da hérnia após seis meses.
ácido e utilizando o tudo gástrico da grande curvatura
Com relação à melhor conduta nesse caso hipotético, assinale para reconstrução, é suficiente para evitar o
a alternativa correta. aparecimento do esôfago de Barrett.
(A) Deve‐se reoperar a paciente pela técnica totalmente
extraperitoneal (TEP), pois, em comparação com a QUESTÃO 14
técnica aberta (via anterior), apresenta menor dor
pós‐operatória, cicatriz mais estética e menor risco de
lesão visceral e(ou) vascular. A respeito dos segmentos hepáticos, assinale a alternativa
(B) Deve‐se reoperar a paciente pela mesma técnica que apresenta a correspondência correta.
(TAPP) para trocar a tela.
(C) A paciente provavelmente tem alteração no
(A) O segmento I corresponde ao fígado esquerdo, setor
metabolismo do colágeno. O risco de encarceramento
anterior.
é pequeno e, por isso, a paciente não deve ser
reoperada. (B) O segmento II corresponde ao fígado esquerdo, setor
(D) A única técnica que não deve ser usada na reoperação posterior.
é a aberta (via anterior) com colocação de tela, pois (C) Os segmentos III e IV correspondem ao fígado direito,
apresenta um alto índice de recidiva e dor crônica. setor anterior.
(E) Deve‐se reoperar a paciente pela técnica aberta (via
(D) Os segmentos V e VIII correspondem ao fígado
anterior) com colocação de tela, pois apresenta baixo
esquerdo, setor anterior.
risco de lesão visceral e(ou) vascular, baixo índice de
recidiva, além de a anatomia anterior ser mais (E) Os segmentos VI e VII correspondem ao fígado
favorável nesse caso. esquerdo, setor anterior.
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 4
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 15
No que se refere à cirurgia de adenocarcinoma gástrico, assinale a alternativa correta.
(A) A margem cirúrgica de ressecção recomendada é de 2 cm para os tumores T1 e T2 com padrão de crescimento expansivo
e infiltrativo. Deve‐se realizar gastrectomia subtotal distal, associada à linfadenectomia, se a lesão não comprometer o
fundo gástrico ou a junção gastroesofágica e a gastrectomia total, associada à linfadenectomia, se a lesão envolver a
cárdia ou o corpo difusamente.
(B) Está indicado tratamento endoscópico nos tumores bem diferenciados, não ulcerados, com grau de invasão T1b
(submucosa profunda ̶ sm3) e diâmetro ≤ 2 cm. Esse tipo de tratamento só deve ser realizado em centros especializados,
com grande número de atendimentos.
(C) A esplenectomia aumenta a morbidade e não melhora a sobrevida quando indicada em pacientes com câncer gástrico
proximal que não invade a grande curvatura. No entanto, há indicação de esplenectomia nas lesões proximais que
infiltram a serosa da grande curvatura e para casos em que a linfadenectomia deve abranger os linfonodos do
hiloesplênico.
(D) Para tumores in situ bem diferenciados, não ulcerados, com diâmetro ≤ 2 cm, a gastrectomia com linfadenectomia tem
intuito curativo e, por esse motivo, a ressecção endoscópica não deve ser realizada nem em centros especializados, com
grande número de atendimentos.
(E) A quimioterapia com esquema que inclui seis ciclos de epirrubicina, cisplatina e fluorouracila infusional só tem indicação
nos pacientes não elegíveis para a cirurgia.
______________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 16 QUESTÃO 17
Um paciente de 45 anos de idade, tabagista, com
Uma paciente de trinta anos de idade foi encaminhada
IMC igual a 30 Kg/m2, apresenta‐se diariamente com disfagia
ao grupo do fígado para avaliação após realizar
após as refeições há três meses. Refere ingesta cotidiana de
café após o almoço e tem o hábito de dormir logo após ultrassonografia de rotina, que evidenciou uma lesão de 2 cm
o jantar. no seguimento VIII, descrita como uma lesão hiperecogênica,
homogênea, com bordos definidos, reforço posterior e
Com base nessa situação hipotética, a melhor conduta será
ausência de sinal de halo sugestiva de hemangioma hepático.
(A) iniciar a terapêutica com inibidores da bomba
protônica (IBP) em dose plena (“teste terapêutico”) e Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que
promover também as medidas comportamentais, uma apresenta a conduta que não deverá ser realizada.
vez que se trata de paciente jovem, sem manifestações
de alarme.
(B) solicitar EDA e pHmetria de 24 h; a EDA por ser o (A) orientar que o procedimento é expectante, pois a
método de escolha para o diagnóstico das lesões indicação cirúrgica se faz somente em casos bastante
causadas pelo refluxo gastroesofágico (DRGE) e a selecionados
pHmetria por ser considerada como padrão‐ouro para (B) solicitar TC e(ou) ressonância magnética (RM) se
o diagnóstico da DRGE, incluindo o diagnóstico do
houver suspeita de doença oncológica ou hepática
refluxo duodenogástrico.
(C) solicitar endoscopia digestiva alta (EDA), pois se trata associada
de paciente com manifestações clínicas de alarme. (C) alta do grupo do fígado, não sendo necessário
(D) solicitar EDA e manometria esofágica. Na presença de seguimento, pois se trata de uma imagem típica de
esofagite, a EDA deverá ser laudada de acordo com a
hemangioma
classificação de Savary‐Miller e(ou) de Los Angeles e a
manometria, entre outros motivos, visa a estabelecer (D) manter o uso de anticoncepcionais hormonais e evitar
o ponto preciso de instalação do eletrodo de pHmetria. a gravidez
(E) solicitar EDA e cintilografia. Na presença de esofagite, (E) solicitar tomografia computadorizada (TC) com
a EDA deverá ser laudada de acordo com a classificação
contraste para caracterização típica do realce
de Forrest e a cintilografia, no caso de o paciente não
periférico e globular em fase arterial, seguida pelo
tolerar a pHmetria, servirá para determinar o tempo de
esvaziamento gástrico. realce central nas fases tardias
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 5
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 18
Julgue os itens a seguir.
I A associação da litíase urinária com diabetes mellitus, síndrome metabólica e obesidade está bem estabelecida, sendo as
mulheres mais acometidas.
II A tomografia computadorizada helicoidal sem contraste constitui hoje o padrão‐ouro no diagnóstico de cálculos renais e
ureterais e, na sua falta, o ultrassom e o raio‐x simples do abdome são os exames a serem pedidos.
III Está indicado o emprego de alfabloqueadores (terapia expulsiva) em portadores de cálculo ureteral de
até 1,5 cm, com dor controlada, sem infecção ou dilatação importante da via excretora, e em não portadores de angina
ou com história de acidente vascular cerebral nos últimos seis meses.
IV Admite‐se que a litotripsia extracorpórea (LEOC) está indicada para cálculos de ureter proximal maiores que 1 cm e a
ureteroscopia, para os menores de 1 cm, uma vez que os resultados da LEOC melhoram à medida que aumenta o tamanho
do cálculo.
V A nefrolitotripsia percutânea (NLPC) é atualmente o método de eleição no tratamento de cálculos
renais > 2 cm, de cálculos múltiplos e de cálculos de grande dureza, como os cálculos de cistina, ou ainda nos casos de
falha ou contraindicações da LEOC.
Estão certos os itens
(A) I, II e IV.
(B) I, II e V.
(C) II, III e IV.
(D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.
______________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 19 QUESTÃO 20
Um paciente de quinze anos de idade, com dor no Os pacientes com fraturas múltiplas de costelas podem ser
testículo direito há cinco horas, após partida de futebol, tratados clinicamente ou submetidos à cirurgia para fixação.
chegou a um hospital afastado do centro da cidade e com Acerca desse assunto, assinale a alternativa incorreta.
poucos recursos. Referia ter tido uma dor semelhante, mas
de menor intensidade, há quatro meses. Negou trauma (A) Paciente com tórax instável e contusão pulmonar
durante a partida. Ao exame, relatou muita dor no testículo extensa, associada à insuficiência respiratória, pode ser
direito, que estava elevado, com ausência do reflexo tratado clinicamente com ventilação mecânica,
cremastérico e piora da dor com a elevação testicular. analgesia, bloqueio intercostal e toalete respiratória
vigorosa.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa (B) Fratura de dois ou três segmentos de arcos costais
que apresenta, respectivamente, o diagnóstico provável e a raramente exigem fixação de costelas, pois o
melhor conduta.
movimento de respiração paradoxal é pequeno,
razoavelmente bem tolerado e esteticamente pouco
(A) torção testicular – exploração cirúrgica na rafe
importante.
mediana, distorção e orquidopexia do testículo direito
(C) Fratura de costelas posteriores, que apresentam
e esquerdo
musculatura espessa e(ou) estruturas rígidas, como a
(B) torção testicular – aguardar remoção para realizar
escápula, são bem toleradas e não necessitam de
ultrassonografia do escroto com Doppler, que é um
fixação.
exame pouco invasivo que consegue mostrar a
anatomia do cordão e o fluxo sanguíneo, que, nos casos (D) No tórax instável, está indicada a fixação das costelas
de torção, se encontra reduzido ou ausente cirurgicamente, pois diminui a dor, o tempo de
(C) torção de anexos testiculares – analgesia, antibiótico e internação e o risco de infecções
exploração cirúrgica, com incisão transversal e fixação respiratórias, devendo ser feita preferencialmente
do epidídimo longitudinalmente nas primeiras horas pós‐trauma.
(D) orquiepididimite – antibioticoterapia, anti‐inflamatório (E) Na maioria das vezes, os pacientes com fraturas de
e elevação da bolsa escrotal costelas são politraumatizados, estando a fratura de
(E) torção testicular – exploração cirúrgica na rafe costela relacionada a um pior prognóstico clínico.
mediana, distorção, orquiectomia do testículo direito Sendo assim, sempre que possível, a tomografia
caso haja dúvida da viabilidade e não exploração do computadorizada deve ser realizada para avaliar a
testículo esquerdo, pois não apresenta alterações fratura e a extensão da lesão pulmonar.
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 6
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 21
Considerando US como ultrassonografia, PAAF como punção aspirativa com agulha fina e nl como normal, assinale a alternativa
que apresenta o melhor algoritmo para os nódulos da tireoide.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 7
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 22 QUESTÃO 24
Assinale a alternativa correta quanto a queimaduras.
Julgue os itens seguintes acerca de trombose venosa
profunda (TVP).
(A) Na queimadura de 2.º grau superficial, que acomete a
derme papilar, a base da bolha é rósea, úmida e
I Em pacientes com baixa suspeita clínica (escore clínico apresenta dor severa ao toque, o tempo de cicatrização
de Wells < 2) associada a dímero D negativo, pode‐se é de sete a 21 dias, a cicatriz hipertrófica é rara e o
retorno da função é completo.
excluir a TVP, sem necessidade de se realizar
(B) Na queimadura de 2.º grau profunda, que acomete a
US‐Doppler. derme papilar, a maioria dos anexos cutâneos estão
II US‐Doppler associado a D‐dímero positivo é um meio destruídos, a base da bolha é branca, seca e mais
eficiente de se diagnosticar a TVP. dolorosa que a de 2.º grau superficial, a excisão e o
III Na fase aguda, o melhor esquema terapêutico é iniciar enxerto cirúrgico raramente são indicados e a
cicatrização é boa se não for cirurgicamente extirpada
heparina de baixo peso (HBPM) molecular por, no
e enxertada.
mínimo, cinco dias, juntamente com varfarina, e (C) Na queimadura de 3.º grau de espessura total, que
suspender a HBPM quando o IRN ≥ 2. acomete epiderme e derme, todos os anexos da pele
IV Imobilização prolongada, obesidade, gravidez e são destruídos e observa‐se ausência de sensação
insuficiência cardíaca são fatores de risco para a TVP. dolorosa, excisão cirúrgica e enxerto quando a ferida
estiver granulando, uma vez que o enxerto pode causar
limitação funcional.
A quantidade de itens certos é igual a (D) A queimadura de 4.º grau envolve fáscia, músculo e(ou)
osso e dor à pressão profunda e não tem indicação
(A) 0. cirúrgica devido ao alto risco de infecção.
(E) Na avaliação da superfície corporal queimada (SCQ),
(B) 1.
segundo o método de Lund e Browner, a parte anterior
(C) 2.
do tórax e do abdome representa 13% da SCQ no
(D) 3. adulto e 15% da SCQ em crianças abaixo de cinco anos
(E) 4. de idade.
QUESTÃO 25
QUESTÃO 23
A respeito dos enxertos cutâneos, julgue os itens a seguir.
Assinale a alternativa correta com relação ao tratamento
cirúrgico eletivo no aneurisma de aorta abdominal (AAA). I As causas mais comuns de falha no enxerto cutâneo
são os hematomas, os seromas, a infecção e a
movimentação (cisalhamento).
(A) O AAA fusiforme com menos de 4 cm de diâmetro deve
II Os três passos para o sucesso do enxerto cutâneo são
ser operado somente pela técnica endovascular. absorção, incorporação e revascularização.
(B) AAA sacular com 5,5 cm de diâmetro em pacientes com III A revascularização do enxerto, com fluxo arterial e
fatores de risco controlados não devem ser operados. venoso, ocorre após, aproximadamente, trinta dias.
(C) As indicações cirúrgicas são: embolização distal; IV Um dos locais do sítio doador para um enxerto de pele
total na face é a pele acima da clavícula, pois a área
diâmetro > 5,5 cm; e crescimento maior que 0,5 cm em
doadora não deixa cicatriz permanente.
seis meses.
(D) O AAA com diâmetro entre 4 e 5,4 cm deve sempre A quantidade de itens certos é igual a
ser operado, independentemente da técnica
(A) 0.
(convencional ou endovascular).
(B) 1.
(E) Pacientes com AAA > 5,5 cm e dor abdominal ou
(C) 2.
irradiada para as costas não apresentam maior risco (D) 3.
para rotura e, por isso, não devem ser operados. (E) 4.
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 8
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 26 QUESTÃO 28
Um paciente de dezessete anos de idade foi ao Uma paciente de 42 anos de idade, com história de dor
hospital com dor em fossa ilíaca direita há dois dias, em hipocôndrio direito e febre há dois dias, apresenta dor à
acompanhada de febre e inapetência. Ao exame físico, estava palpação de hipocôndrio direito e sinal de Murphy positivo.
desidratado, com dor à palpação e descompressão brusca Realizou ultrassom de abdome, que demonstrou vesícula
positiva em fossa ilíaca direita. Feito o diagnóstico de de paredes espessadas e confirmou o diagnóstico de
apendicite aguda, ele foi operado por incisão tipo Mc Burney
colecistite aguda. Para programar uma colecistectomia
e realizou‐se drenagem da cavidade por coto apendicular
videolaparoscópica, é necessário definir quando é necessário
friável e base larga.
realizar uma colangiografia no intraoperatório.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta
a respeito do dreno no pós‐operatório. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que
apresenta, exclusivamente, situações que sejam indicações
(A) O dreno na cavidade deve ser mantido, no máximo, por de colangiografia intraoperatória.
48 horas para evitar contaminação da cavidade
abdominal pelo ambiente exterior. (A) pancreatite aguda biliar, icterícia clínica, presença de
(B) O dreno da cavidade deve ser mantido, no mínimo, por abscesso hepático e aumento da dosagem de amilase
quinze dias, que é o prazo máximo para o sanguínea
aparecimento de fístulas. (B) colangite, múltiplos microabscessos hepáticos,
(C) O dreno da cavidade evita a infecção da ferida dilatação das vias biliares, síndrome de Mirizzi e
operatória e deve ser retirado assim que o paciente aumento de enzimas canaliculares hepáticas
apresentar evacuações. (C) abscesso hepático, suspeita de lesão de via biliar,
(D) O dreno da cavidade não evita fístulas, apenas auxilia dilatação das vias biliares intra e extra‐hepáticas e
no diagnóstico precoce delas e possibilita tratamento presença de ductos biliares aberrantes
conservador na ausência de peritonite. (D) colecistite aguda, dilatação das vias biliares, colangite e
(E) O dreno da cavidade evita o aparecimento de fístulas
formação de abscessos hepáticos
e, por isso, é importante para prevenir falha técnica no
(E) aumento dos níveis das enzimas canaliculares
intraoperatório.
hepáticas, dilatação de vias biliares e antecedente de
icterícia obstrutiva
QUESTÃO 27
QUESTÃO 29
Uma paciente de 62 anos de idade foi ao hospital por
dor em hipocôndrio direito e epigástrio, com irradiação para
o dorso, acompanhada de vômitos, há dois dias. Ao exame Um paciente de 28 anos de idade foi levado ao hospital
físico, apresentava dor à palpação em epigástrio, com defesa por colegas, tendo sido vítima de ferimento por arma
muscular em andar superior do abdome. Realizou dosagem branca em décimo espaço intercostal esquerdo, linha
de amilase sanguínea, que se mostrou vinte vezes superior ao hemiescapular esquerda. Ausculta pulmonar e radiografia de
valor de referência. Realizou ultrassom de abdome, que tórax normais.
mostrou colelitíase. Recebeu o diagnóstico de pancreatite
aguda biliar. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa
que apresenta o tratamento correto para o paciente.
Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa
que apresenta as medidas iniciais a serem adotadas. (A) suturar o ferimento, utilizar antibióticos e retornar em
sete dias para retirar os pontos
(A) jejum, analgesia e operar o pâncreas com urgência
(B) suturar o ferimento, repetir raio‐x em doze horas e,
(B) solicitar tomografia de abdome com contraste para
caso esteja normal, orientar alta e retirar os pontos em
confirmar o diagnóstico de pancreatite
sete dias
(C) jejum, hidratação, analgesia, calcular os escores de
gravidade e programar cirurgia da vesícula ao resolver (C) cirurgia por videolaparoscopia diagnóstica
a pancreatite aguda (D) exploração digital do ferimento, suturar a lesão, fazer
(D) realizar colangiografia endoscópica (CPRE) para tratar curativo e prescrever antibiótico e retorno para
a coledocolitíase, que sempre está associada à retirada dos pontos
pancreatite aguda biliar (E) realizar ultrassom FAST que, caso seja negativo,
(E) realizar tomografia de abdome com contraste para descarta lesão abdominal, suturar a lesão, fazer
definir a etiologia e a gravidade da doença e iniciar curativo e prescrever antibiótico e retorno para
antibioticoterapia retirada dos pontos
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 9
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 30
Uma paciente de sessenta anos de idade foi ao pronto‐socorro com queixa de dor abdominal associada à distensão
abdominal difusa, vômitos e diminuição da eliminação de flatos. Não evacuava há quatro dias. Ao exame físico, apresentou‐se em
regular estado geral e desidratada. A frequência cardíaca era de 90 batimentos por minuto. O abdome encontrava‐se distendido,
doloroso difusamente à palpação profunda e sem sinais de peritonite. Apresentava ainda cicatriz de laparotomia mediana em
região infraumbilical por histerectomia realizada há cinco anos. Presença de hérnia femoral à direita, dolorosa e não redutível. Foi
realizado toque retal, que mostrou ausência de fezes em ampola retal. Radiografias de abdome na posição em pé e deitada
apresentavam sinal de empilhamento de moeda e presença de níveis hidroaéreos, sem outras alterações.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.
(A) A paciente apresenta um quadro de abdome agudo obstrutivo por bridas e seu tratamento deve ser realizado com jejum,
hidratação, analgesia, uma sonda nasogástrica e observação do débito por 48 horas para resolução do quadro de
obstrução.
(B) A paciente apresenta um quadro de abdome agudo obstrutivo por bridas, sendo o tratamento de escolha a realização de
laparotomia exploradora para lise de bridas.
(C) A paciente apresenta um abdome agudo obstrutivo por hérnia femoral e deve realizar uma laparotomia exploradora para
redução dessa hérnia.
(D) A paciente apresenta um abdome agudo obstrutivo por hérnia femoral encarcerada que deve ser tratado por meio da
redução do conteúdo herniário.
(E) A paciente apresenta um quadro de abdome agudo obstrutivo por hérnia encarcerada e deve ser tratada por meio de
inguinotomia exploradora à direita.
______________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 31 QUESTÃO 32
Uma paciente de 44 anos de idade foi ao hospital com Um paciente de quarenta anos de idade, vítima de
queixa de dor abdominal súbita e de forte intensidade há um acidente automóvel versus anteparo fixo a 60 km/h, foi
dia. Ao exame físico, estava em regular estado geral, afebril, levado ao pronto‐socorro, pelo resgate, em prancha longa e
colar cervical. Apresentava vias aéreas pérvias, com colar
com frequência cardíaca de 100 batimentos por minuto,
cervical, murmúrio vesicular bilateralmente, frequência
apresentando defesa muscular à palpação, com abdome em
cardíaca de 97 bpm, PA de 130 x 70 mmHg, boa perfusão
tábua. A radiografia de tórax em pé com cúpulas frênicas
periférica, bacia estável, escala de coma de Glasgow de 13,
evidenciou a presença de um pneumoperitônio. Feito o
hálito etílico, pequena equimose hipogástrica, sinal do cinto,
diagnóstico de abdome agudo perfurativo, a paciente foi SVD hematúria franca e dor abdominal discreta. Colocou
submetida a uma laparotomia exploradora. máscara de O2, acessos venosos e Ringer Lactato 1.000 mL.
Radiografia de tórax sem alterações. Radiografia de bacia
Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa revelou fratura do ramo isquiopúbico à direita. Tomografia de
correta. corpo inteiro mostrou lesão hepática grau I em região de
ligamento redondo do fígado, lesão renal grau II à direita,
(A) Se o achado operatório for de uma úlcera duodenal bexiga com enchimento inadequado pelo contraste em fase
de 3,5 cm perfurada, o tratamento indicado será a excretora e grande quantidade de líquido livre abdominal.
realização de gastrectomia parcial com reconstrução
pela técnica de Billroth II. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que
(B) Se o achado operatório for de úlcera duodenal apresenta, respectivamente, o provável diagnóstico e a
perfurada, o tratamento por meio de sutura associada conduta a ser adotada.
à epiplonplastia não poderá ser realizado, devido ao
(A) trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
risco de estenose cicatricial duodenal.
renal grau II, lesão de bexiga intraperitoneal e
(C) Se o achado operatório for de uma úlcera duodenal
tratamento inicialmente não operatório
de 3 cm perfurada, o tratamento indicado será
(B) trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
vagotomia troncular e sutura da úlcera com renal grau II e cirurgia e nefrectomia esquerda
piloroplastia para evitar estenose duodenal cicatricial. (C) trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
(D) Se o achado operatório for de úlcera pré‐pilórica aguda renal grau II, lesão de bexiga extraperitoneal e cirurgia,
de 1 cm, o tratamento indicado será a realização de sutura de bexiga e sondagem vesical de demora
gastrectomia parcial, com reconstrução, por meio da (D) trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
técnica de Billroth II. renal grau II, lesão de bexiga intraperitoneal e cirurgia,
(E) Se o achado operatório for de úlcera de corpo sutura de bexiga e sondagem vesical de demora
gástrico perfurada, o tratamento indicado será uma (E) trauma abdominal fechado, lesão hepática grau I, lesão
gastrectomia total com linfadectomia, devido ao risco renal grau II, lesão de bexiga intraperitoneal e cirurgia,
de ser uma neoplasia gástrica. nefrectomia e sutura de bexiga
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 10
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 33 QUESTÃO 35
Um paciente de 32 anos de idade, etilista e diabético, Um paciente de 45 anos de idade sofreu acidente
foi ao serviço com história de vômitos intensos há três dias e moto versus automóvel, chegando ao serviço de emergência
evoluiu com dispneia, tosse e febre. Realizou radiografia de com escala de coma de Glasgow de 15, respirando
tórax, que mostrou derrame pleural esquerdo e enfisema de espontaneamente e com pressão arterial de 90 por
mediastino. Foi realizada drenagem de tórax, com saída de 50 mmHg. No atendimento inicial, foi identificado que a bacia
secreção achocolatada, com resíduos alimentares. estava aberta, sendo fixada com lençol, o que resultou em
melhora da pressão arterial.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa
correta.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa
(A) Trata‐se de quadro clínico clássico de lesão esofágica correta.
iatrogênica na drenagem que pode ser demonstrada
por endoscopia, que mostrará dreno de tórax no (A) Realizar toque retal é prescindível nesse caso.
esôfago. (B) A fixação da bacia com lençol deve ser aberta a cada
(B) Trata‐se de quadro clínico clássico de síndrome de trinta minutos para melhorar a perfusão dos membros
Boerhaave, ruptura espontânea do esôfago na inferiores.
transição esofagogástrica, e o exame contrastado de (C) Antes de se realizar a sondagem vesical de demora,
esôfago confirmará o diagnóstico. deve ser realizada uma uretrocistostomia retrógrada
(C) Trata‐se de quadro clínico clássico de síndrome de para identificar lesão de uretra membranosa.
Gougerot, ruptura espontânea do esôfago na transição (D) A passagem do lençol deve ser realizada na altura da
esofagogástrica, e uma tomografia contrastada de asa do osso ilíaco para ser efetiva.
esôfago confirmará o diagnóstico. (E) A arteriografia deve ser realizada nos sangramentos de
(D) Trata‐se de quadro clínico clássico de síndrome de fraturas pélvicas que apresentam ultrassom FAST
Horner, ruptura espontânea do esôfago na transição negativo.
esofagogástrica, e uma endoscopia de esôfago
confirmará o diagnóstico.
(E) Trata‐se de quadro clínico clássico de tuberculose
esofágica, com ruptura espontânea do esôfago na QUESTÃO 36
transição esofagogástrica, e o exame tuberculínico
confirmará o diagnóstico. Um paciente de 62 anos de idade deu entrada no
pronto‐socorro com queixa de hematêmese e melena há um
dia. Tem antecedente de cirurgia de desconexão
QUESTÃO 34 ázigo‐portal com esplenectomia (DAPE) há sete anos, nega
etilismo e as sorologias para hepatite realizadas foram
Um paciente de 35 anos de idade, vítima de queda de negativas. Na entrada, a pressão arterial era de
dez metros de altura, apresentava, na admissão, frequência 90 x 50 mmHg e a frequência cardíaca, de 110 bpm e
cardíaca de 120 batimentos por minuto, pressão arterial de apresentava palidez cutânea e diaforese.
60 por 40 mmHg, escala de coma de Glasgow de 3 e um
hemotórax à esquerda, que foi drenado com saída de 300 mL, Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa
além de múltiplas fraturas de face. No atendimento inicial, foi correta.
realizada uma cricotiroidostomia por punção, devido ao
insucesso na tentativa de intubação orotraqueal. (A) A cirurgia de Warren teria sido uma melhor indicação
para esse paciente por apresentar menor risco de
Quanto aos procedimentos realizados nesse caso hipotético, recidiva de sangramento e menos ocorrência de
assinale a alternativa correta. encefalopatia hepática.
(B) Não é comum a ocorrência de úlceras gástricas devido
(A) Na drenagem de tórax, é importante localizar o dreno
ao alto esvaziamento gástrico após cirurgia de DAPE.
em posição posterossuperior e não se deve realizar a
(C) Trombose de veia porta, DAPE incompleta e
exploração digital, que poderia piorar o sangramento.
recanalização de veia gástrica esquerda são causas
(B) A cricotiroidostomia por punção não deve ser
para recidiva de sangramento por varizes.
considerada como via aérea definitiva.
(C) A intubação orotraqueal não pode ser realizada sem se (D) O balão de Sengstaken‐Blakemore deve ser passado
visualizar a epiglote. antes da solicitação de EDA em todos os pacientes que
(D) Se o paciente apresentar sinal do guaxinim e sinal de entram com HDA no pronto‐socorro.
Battle, dever‐se‐á passar sonda nasogástrica de rotina. (E) Antes de qualquer medida, o paciente deve ser
(E) A drenagem de tórax nunca deve ser realizada na sala encaminhado para a endoscopia, para a realização de
de emergência por aumentar o risco de infecção terapêutica, devido ao fato de estar instável
pleural. hemodinamicamente.
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 11
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 37
Um paciente de 75 anos de idade deu entrada no pronto‐socorro com queixa de hematoquezia há dois dias. Negou
ocorrências semelhantes prévias. Ao exame, encontrava‐se em regular estado geral, com frequência cardíaca de 98 bpm, pressão
arterial igual a 120 x 60 mmHg e regular perfusão periférica. Apresentava abdome globoso, flácido e indolor e toque retal com
sangue vivo, sem tumorações ou doenças orificiais. Foi realizada a compensação clínica e a reposição volêmica do paciente com
cristaloides e três concentrados de hemácias, que resultaram em melhora clínica. Durante a internação, manteve sangramento e
queda hematimétrica constante, sendo necessário transfundir, no total, seis concentrados de hemácias. O paciente passou a
apresentar frequência cardíaca de 140 bpm, pressão arterial de 110 x 60 mmHg e diaforese. A colonoscopia realizada durante a
internação não evidenciou foco de sangramento devido a mau preparo.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
(A) Neoplasia é a causa mais frequente de hemorragia digestiva baixa em pacientes nessa faixa etária.
(B) O paciente não deve ser operado nesse momento por não ter diagnóstico e estar instável hemodinamicamente.
(C) O paciente deve ser encaminhado ao centro cirúrgico para realização de laparotomia exploradora com provável
colectomia total.
(D) Deve ser feita cintilografia com hemácias marcadas para diagnóstico de divertículo de Meckel, causa comum de
sangramento digestivo.
(E) A cápsula endoscópica está indicada para o diagnóstico de causa de sangramento oculto nesse momento.
______________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 38 QUESTÃO 39
Uma paciente de dezessete anos de idade teve ingesta Uma paciente de 34 anos de idade realizou, há três
acidental de soda cáustica aos dois anos de idade, que evoluiu dias, retossigmoidectomia com anastomose primária por
para estenose do esôfago distal. Estava em seguimento endometriose profunda, para tratamento de infertilidade,
ambulatorial em programação de dilatação endoscópica por videolaparoscopia com drenagem. Há um dia, apresenta
sequencial, mas, durante uma endoscopia de rotina, ocorreu
dor abdominal difusa, com defesa muscular e dreno seroso, e
uma perfuração do esôfago distal de aproximadamente 2 cm
está febril e taquicárdica.
na transição esofagogástrica e ela foi encaminhada
imediatamente ao serviço de emergência.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.
correta.
(A) Quando operada, a endometriose pode induzir o
(A) Essa paciente apresenta uma perfuração aguda do aparecimento de febre e taquicardia por liberação do
esôfago distal e deve ser operada com urgência para fator de necrose tecidual. Como a drenagem está
realizar sutura da lesão com valvuloplastia e drenagem serosa, deve ser realizada analgesia para melhora da
da sutura. dor.
(B) Como essa paciente apresenta uma perfuração aguda (B) Quando realizada a drenagem da cavidade, existe
do esôfago distal, com estenose, deverá realizar prevenção para aparecimento de fístulas, portanto a
ressecção do seguimento com anastomose paciente deve estar apresentando infecção do trato
gastroesofágica. urinário.
(C) Como essa paciente apresenta uma perfuração aguda (C) Esse quadro clínico sugere deiscência de anastomose.
do esôfago distal, com estenose, deverá realizar
Como a paciente já está drenada, deve‐se realizar a
gastrectomia total com anastomose em Y de Roux
troca de antibiótico para tratar a sepse.
acima da estenose, que deverá ser retirada.
(D) A paciente apresenta sinal de peritonite difusa e deve
(D) Essa paciente apresenta uma perfuração aguda do
ser submetida à reoperação para provável tratamento
esôfago distal, com estenose, e deve ser tratada com
prótese revestida e drenagem do hemitórax direito. de deiscência de anastomose.
(E) Essa paciente apresenta uma perfuração aguda do (E) Nas anastomoses grampeadas, que são realizadas por
esôfago distal, com estenose cáustica, e deverá realizar videolaparoscopia, as deiscências de anastomose
esofagectomia por toracotomia direita com nunca acontecem. Sendo assim, a paciente necessita
gastrostomia e esofagostomia. de realizar exames para esclarecer o diagnóstico.
QUESTÃO 40
Uma paciente de 34 anos de idade foi ao hospital por apresentar fraqueza e febre há dois dias. Ela realizou uma
colecistectomia por colelitíase há um ano. Ao exame físico, estava obnubilada, sonolenta, febril, desidratada e
ictérica 3+/4+, além de confusa. Seu abdome se encontrava doloroso à palpação de hipocôndrio direito, com fígado palpável
a 2 cm do rebordo costal direito. Tinha frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto e pressão arterial de 90 por 50 mmHg.
À ausculta pulmonar, não apresentava alterações.
Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa correta.
(A) A paciente apresenta a tríade de Charcot e evoluiu para pêntade de Reynolds, por isso tem uma emergência de realizar
drenagem da via biliar.
(B) A paciente apresenta uma colangite grave, provavelmente por neoplasia de cabeça de pâncreas, por já ter realizado
colecistectomia. Nesse caso, deverá realizar tratamento com antiobióticos e evitar manipular a via biliar.
(C) A paciente apresenta a pêntade de Reynolds, quadro clássico de hepatite fulminante, tendo indicação de transplante
hepático de urgência devido à síndrome hepatorrenal.
(D) A paciente tem diagnóstico de pêntade de Reynolds, secundário à colangite aguda tumoral. Nesse caso, não deverá
realizar drenagem biliar interna ou externa, pois ambas podem evoluir com abscesso hepático.
(E) A paciente tem sinais de colangite aguda grave por lesão da via biliar iatrogênica e o tratamento de escolha é realizar uma
anastomose bileodigestiva na urgência.
_____________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 41 QUESTÃO 42
Um paciente de dezesseis anos de idade foi ao serviço Uma paciente de 38 anos de idade realizou
de emergência com história de febre baixa há três semanas, tratamento cirúrgico para obesidade, há dois anos, por meio
fraqueza e inapetência. Referiu ter perdido 3 kg no período, da técnica de bypass, ou cirurgia de Fobi‐Capella. Apresentou
colúria, mau hálito e odontalgia. Negou acolia fecal. Ao perda de 42 quilos e está com índice de massa corpórea atual
de 22 kg/m2. Refere episódios de dor epigástrica e vômitos
exame, encontrava‐se febril, desidratado e ictérico 1+/4+. À
esporádicos nos últimos seis meses. Há três dias, apresenta
palpação cervical, foram identificados linfonodos dolorosos e
piora da dor, com vômitos frequentes, e não consegue se
aumentados em cadeias jugulares.
alimentar nem de sólidos nem de líquidos. Ao exame,
apresenta abdome doloroso em epigástrio e pouco
Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa distendido, sem sinais de peritonite.
correta.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa
(A) O paciente apresenta infecção dentária e deve ser correta.
encaminhado ao bucomaxilo para extração dentária.
(B) Além de provável infecção dentária, o paciente pode (A) A paciente tem gastrite. Sendo assim, o melhor para ela
ter uma colangite aguda, devendo ser operado para seria realizar uma endoscopia digestiva alta e receber
colocação de dreno de Kehr. antiácidos.
(C) Uma complicação possível das infecções dentárias (B) No momento, a paciente apresenta um provável
é a formação de abscesso hepático amebiano, quadro de abdome agudo obstrutivo por hérnia
interna. A realização de tomografia confirma o
devendo‐se realizar tomografia e drenagem se o
diagnóstico e seu tratamento é operatório de urgência.
abscesso for maior que 5 cm.
(C) A paciente apresenta os sintomas clássicos de fístula
(D) O abscesso hepático secundário à infecção dentária é
do estômago excluso, devendo ser reoperada
possível de ser diagnosticado por meio de ultrassom ou
imediatamente.
tomografia de abdome. Se for menor que 2 cm, é (D) A paciente apresenta síndrome de Dumping e deve ser
possível tratar o dente e manter antibioticoterapia orientada quanto à sua alimentação para melhora do
prolongada para tratar o abscesso hepático. quadro.
(E) O paciente provavelmente apresenta quadro de (E) A paciente apresenta síndrome da alça aferente,
mediastinite, devendo ser tratado com toracotomia devendo realizar exame de cápsula endoscópica para
com drenagem ampla. identificar lesão típica em íleo terminal.
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 13
SANTA CASA DE SÃO PAULO Aplicação: 2018
QUESTÃO 43 QUESTÃO 45
QUESTÃO 47 QUESTÃO 49
Um paciente de 32 anos de idade foi levado ao
Um paciente de 22 anos de idade foi levado ao hospital
hospital, por familiares, após ter sido vítima de agressão com
por ter sido vítima de colisão de automóvel com poste de luz.
barra de ferro no crânio. Ele apresentava escala de coma de
Na admissão, encontrava‐se hemodinamicamente normal,
Glasgow de 12.
sem lesões neurológicas, e com pouca dor abdominal à
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa palpação, sem sinais de peritonite.
correta.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa
(A) Ao obter o resultado da tomografia de crânio, caso seja
correta.
visualizada uma imagem parietal biconvexa,
confirmando lesão intraparenquimatosa cerebral,
(A) Após realizar ultrassom FAST positivo para líquido livre,
deve‐se realizar tratamento cirúrgico.
está indicada laparotomia exploradora para
(B) Ao obter o resultado da tomografia de crânio, caso seja
tratamento de lesão de víscera oca.
visualizada uma imagem parietal biconvexa,
confirmando hematoma extradural cerebral com (B) Caso a tomografia contrastada de abdome mostre uma
desvio de linha média, deve‐se realizar tratamento lesão hepática grau III com extravasamento de
cirúrgico. contraste, o melhor tratamento será o endovascular.
(C) Ao obter o resultado da tomografia de crânio, caso seja (C) Caso a tomografia contrastada de abdome mostre uma
visualizada uma imagem parietal biconvexa com desvio lesão hepática grau II sem extravasamento de
de linha média, confirmando hematoma extradural contraste, o melhor tratamento será a cirurgia.
cerebral, deve‐se realizar tratamento não operatório. (D) Caso a tomografia contrastada de abdome mostre uma
(D) Ao obter o resultado da tomografia de crânio, caso seja lesão hepática grua IV sem extravasamento de
visualizada uma imagem parietal biconvexa, contraste, o melhor tratamento será a hepatectomia.
confirmando acidente vascular cerebral hemorrágico, (E) Caso o ultrassom FAST seja positivo para líquido livre,
deve‐se realizar tratamento cirúrgico de clipagem. está indicado lavado peritoneal para confirmar a
(E) Ao obter o resultado da tomografia de crânio, caso seja lesão de víscera oca por meio da análise do líquido
visualizada uma imagem parietal biconvexa, peritoneal.
confirmando acidente vascular cerebral hemorrágico,
deve‐se realizar tratamento endovascular.
QUESTÃO 50
QUESTÃO 48
Uma paciente de 25 anos de idade foi levada ao
Um paciente de dez anos de idade foi levado ao
serviço de emergência do hospital por ferimento de arma
pronto‐socorro por ter sido vítima de atropelamento por
branca em terceiro espaço intercostal esquerdo, em linha
moto. Na avaliação primária, tinha as vias aéreas pérvias e
estava com colar cervical e prancha rígida. Após colocada a hemiclavicular.
máscara de oxigênio com reservatório a 12 L por minuto, a
ausculta pulmonar era normal. Apresentava pressão arterial Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa
de 90 por 60 mmHg, frequência cardíaca de 132, perfusão correta.
periférica regular, escala de coma de Glasgow de 14, pupilas
reagentes e grande deformidade, com exposição óssea, em (A) Se a paciente apresentar uma parada
coxa esquerda, com sangramento em babação. cardiorrespiratória, está indicado realizar uma
toracotomia esquerda para reanimação na sala de
Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa trauma.
correta a respeito da prioridade no atendimento do paciente. (B) Por se tratar de uma lesão em zona de Zidler e de
(A) Em crianças com fratura exposta de membro inferior transição toracoabdominal, se o paciente estiver
com sangramento, são prioridades a redução da hemodinamicamente normal, deve ser realizado
fratura e a fasciotomia para prevenir a síndrome ultrassom FAST para avaliar o saco pericárdico e o
compartimental. líquido livre intra‐abdominal.
(B) Essa criança apresenta sinais de trauma craniano grave, (C) Por se tratar de uma lesão em zona de Zidler, se o
sendo prioridade realizar a tomografia de crânio. paciente estiver hemodinamicamente normal, deve ser
(C) A prioridade no atendimento do traumatizado é realizada a punção de Marfan para avaliar a
garantir uma via aérea definitiva por meio de intubação possibilidade de lesão cardíaca.
orotraqueal. (D) Por se tratar de um ferimento de transição
(D) Como a criança está hemodinamicamente instável, toracoabdominal, é importante realizar uma
deve ter como prioridades a realização de ultrassom laparoscopia para avaliar lesão diafragmática.
FAST e a obtenção de acesso venoso periférico (E) Por se tratar de uma lesão em zona de Zidler e de
calibroso. transição toracoabdominal, se o paciente estiver
(E) Como a criança está hemodinamicamente instável, hemodinamicamente normal, deve ser realizada a
deve ter como prioridade realizar laparotomia tomografia de tórax e abdome para avaliar o diafragma
exploradora antes do aparecimento da tríade letal.
e o pulmão.
ISCMSP/2019 PROGRAMAS COM PRÉ‐REQUISITO EM CIRURGIA GERAL 15