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Saúde Ocupacional e Acidentalidade No Transporte de Cargas
Saúde Ocupacional e Acidentalidade No Transporte de Cargas
FACULDADE PITÁGORAS
Siliano, Silvio
Abstract: This article demonstrates, through a literature review, the trucker profile in
view of Brazil's occupational health and accident rates, risk inherent in the activity.
Through a survey on several items indicates the situation of this population and the
behavior of carriers relating to compliance with the Regulatory Standards, especially
NR 07 Program Medical Control and Occupational Health, STDs, alcohol and drugs,
greeting workday concluding on the need of the applicability of legislation and the
monitoring of the performance of the development of public policies aiming to reduce
high rates of accidents involving trucks in Brazil.
INTRODUÇÃO
As empresas de transporte de cargas, transportadoras, via de regra são
empresas de cunho familiar, surgiram com o pioneirismo de um ancião que,
motivado pela paixão a profissão emerge para uma nova realidade e, com o passar
dos anos, graças ao trabalho e a perseverança tornam-se empresas de porte.
Outro perfil é o do motorista autônomo, trabalhando por sua conta e risco,
sem benefícios de uma empresa de transportes. Em ambos os casos, as longas
viagens em rodovias mal conservadas, aliadas à ausência da família, à falta de
estrutura dos postos de combustíveis e a falta de pontos de parada, e à solidão
constante, fazem do motorista de caminhão um profissional único, que atravessa
adversidades para atingir seu objetivo final, que é entregar a carga no destino com
segurança.
Do ponto de vista da saúde e segurança do trabalho em ambos os casos, é
um tema vislumbrado a longas distâncias. As transportadoras não possuem
programas de saúde ocupacional, não avaliam os riscos ocupacionais dos
chamados caminhoneiros e, em muitos casos não realizam exames médicos
necessários para a contratação desses profissionais.
O cumprimento do que determina a NR 06 – Equipamento de proteção
Individual, NR 07 PCMSO-Programa de Controle de Médico e Saúde Ocupacional e
NR 09 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e mais
regulamentações da ANTT para o transporte de produtos perigosos, somente são
executados se o embarcador assim o exigir.
Salvo pela LEI 13.103, de 2 de março de 2015 dispõe sobre a profissão de
motorista, que determina a jornada de trabalho e um programa de saúde
ocupacional para tais profissionais, e mais legislação dada pela ANTT, pouco se faz
por esta categoria.
A utilização de substâncias químicas pelo caminhoneiro para cumprir jornadas
e, consequentemente aumentar sua produtividade, são causadoras de graves
acidentes de trânsito e o degeneramento da saúde do indivíduo que, pode pagar
com a própria vida.
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1. OBJETIVO
4. ÁLCOOL E DROGAS
5. ACIDENTALIDADE
1.286 com ingestão de álcool, fato extremamente relevante para controle dos
transportadores conforme determina a LEI 13103 que vigora desde março de 2015.
A literatura médica fornece uma extensa lista de agravos à saúde que são
decorrentes da atividade de trabalho no setor de transporte rodoviário. Inúmeros
estudos investigam as relações de causalidade entre as condições de trabalho e a
incidência de doenças crônicas. A maior parte destes ressalta que os riscos de
acidentes e doenças são oriundos do ambiente de trabalho, ou seja, dos próprios
veículos de transporte de cargas e de passageiros. Estes riscos podem precipitar a
ocorrência de um acidente de trânsito, pois causam desvios na habilidade, nas
percepções auditivas e visuais e condições psíquicas do motorista profissional.
Os riscos que advêm do local de trabalho podem ser avaliados segundo seus
principais agentes: ruído, calor, ventilação e os aspectos ergonômicos. Estes fatores
agem diretamente sobre a saúde física e mental do motorista que, em conjunto com
outros fatores de natureza exógena (congestionamentos, hábitos comportamentais e
a violência) potencializam os acidentes de trânsito, de trajeto e as doenças
ocupacionais Cad. Saúde Pública (2005).
Segundo Iida (2005);
“A posição sentada exige atividade muscular do dorso e do ventre
para manter esta posição. Praticamente todo o peso do corpo é
suportado pela pele que cobre o osso ísquio, nas nádegas. O
consumo de energia é de 3 a 10% maior em relação a posição
horizontal. O assento deve permitir mudanças frequentes de
posturas, para retardar o aparecimento de fadiga. ”
Considerações Finais
REFERÊNCIAS