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1a 1.2 124 1.22 123 AulA03 PROCESSO COMUM DO PROCESSO COMUM ... Do oferecimento e do recebimento da aco penal ~ Da resposta do réu Providéncias a serem adotadas pelo Juiz aps o oferecimento da defesa pelo réu .. Da instrugo propriamente dita. Procedimento comum pelo rito sumario (arts. 531 a 538) Quadro esquemitico - RITO..... DISPOSITIVOS LEGAIS IMPORTANTE: SUMULAS PERTINENTES Sumulas do STF RESUMO.. LISTA DE EXERCICIOS .. EXERCICIOS COMENTADOS .. GABARITO ssscssessssseeesssessnnsense Old, galera! Hoje vamos estudar a respeito do Processo comum. Trata-se do procedimento mais utilizado, sendo quase que a “regra” no Processo Penal. DO PROCESSO COM 1.1 InTRODUGAO A instrugo criminal é a sequéncia de atos que consubstancia o procedimento em sie, por isso, a instrucdo criminal varia de procedimento para procedimento. ‘Ao nosso estudo interessa a sequéncia de atos que compéem a instrugdo criminal no procedimento comum pelo rito ordinario. O procedimento criminal pode ser COMUM ou ESPECIAL. Os procedimentos especiais podem estar previstos no CPP (ex.: rito do jtiri) ou em leis especiais (ex.: rito da lei de drogas), e so previstos para determinados casos especificos. O procedimento comum é a regra, e este pode ser dividido, ainda, em procedimento comum pelos ritos ORDINARIO, SUMARIO E SUMARISSIMO. Mas quando se aplica cada um deles? Vejamos: Art. 394. O procedimento seré comum ou especial. (Redagtio dada pela Lei n? 11.719, de 2008). § 10 0 procedimento comum seré ordinério, sumério ou sumarissimo: (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). | - ordindrio, quando tiver por objeto crime cuja sang¢ao maxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). |- sumério, quando tiver por objeto crime cuja san¢do méxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade:; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). |I1- sumarissimo, para as infrogées penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. (Inluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Assim: = RITO ORDINARIO - Pena maxima igual ou maior que QUATRO ANOS. => RITO SUMARIO - Pena maxima INFERIOR a QUATRO anos. > RITO SUMARISSIMO - infracdes de Menor Potencial Ofensivo (IMPO). Assim: Mas 0 que seria uma IMPO? Nos termos do art. 61’ da Lei 9.09/95, consideram-se infraces penais de menor potencial ofensivo (IMPO): * Os crimes cuja pena maxima cominada néo seja superior a dois anos. * As contravengdes penais O procedimento comum é aplicavel, ainda, SUBSIDIARIAMENTE a todos os procedimentos especiais previstos no CPP ou fora dele, SALVO SE HOUVER PREVISAO EXPRESSA EM CONTRARIO.” Mais especificamente ainda, as disposigdes do procedimento comum ORDINARIO se aplicam nado sé aos procedimentos especiais, mas também, SUBSIDIARIAMENTE, aos procedimentos SUMARIO E SUMARISSIMO.? Vamos passar, agora, ao estudo dos ritos ordinério e sumério. 1.2. RITO ORDINARIO " art. 61. Consideram-seinfragBes penals de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Le, as contraveng®es penals eos crimes a que a lei comine pena méxima noo superior a 2 (dols) anes, cumulada ou nfo com mutta. (Redardo dada pela Lein® 11.313, de 2006) ° art 394.) §20 Aplica-se a todos 0s pracessas o pracedimento comum, salve disposicBes em contrario deste Cédigo ou dele especial. (Inctuido pela Lein? 11.719, de 2008) * Art. 394 (..J§ 50 Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, suméirio e sumarissimo os dlsposieées do procedimento ordinério {incluido pela Lein® 11.719, de 2008). 1.2.1 Do oferecimento e do recebimento da acao penal — Da resposta do réu O proceso se inicia, como nés sabemos, com o recebimento da pega inicial acusatéria’ (ago penal), que pode ser a dentincia (acao penal publica) ou a queixa (agao penal privada). ‘A aco penal deve preencher determinados requisitos. Ausentes estes requisitos a aco penal NAO SERA RECEBIDA PELO JUIZ, sendo rejeitada sem que o réu chegue a ser citado. Vejamos: Art. 395. A dentincia ou queixa sera rejeitada quando: (Redacéo dada pela Lein? 11.719, de 2008). 1-- for manifestamente inepta; (Incluido pela Lei n® 11.729, de 2008). 11- faltar pressuposto processual ou condicdo para o exercicio da ago penal; ou (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). 1 - faltar justa causa para o exercicio da agdo penal. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Parégrafo unico. (Revogado). (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Caso a inicial acusatéria ndo seja recebida pelo Juiz, cabera interposicéo de Recurso Em Sentido Estrito, nos termos do art. 581, | do CPP.” Estando a ado penal em ordem, ou seja, tendo preenchido todos os requisitos, 0 Juiz a receberd, ordenando a citacdo do acusado. Vejamos o que dispée o art. 396 do CPP: Art. 396. Nos procedimentos ordinério e sumdrio, oferecida a deniincia ou queixa, o juiz, se ndo a rejeitar liminarmente, recebé-la-6 e ordenaré a citagao do acusado para responder 4 acusa¢do, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redagdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). E de se ressaltar que a deciso que recebe a dentincia nao necessita de fundamentagao muito complexa, muito extensa, conforme entendimento consolidado do STJ.° Vejam que o prazo para resposta é de APENAS 10 DIAS. Recebida a aco penal e citado o réu, se inicia 0 prazo para resposta. O prazo para a resposta comega a fluir da data em que o acusado ¢ citado. No entanto, caso tenha sido citado por edital (por nao ter sido encontrado), o prazo s6 comega a fluir da data em que 0 réu ou seu defensor comparecer’, eis que havendo cita¢ao por edital, e nao comparecendo o réu e no constituindo defensor, suspende-se TANTO O PROCESSO QUANTO O CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. Anteriormente a reforma promovida pela Lei 11.719/08, a resposta acusacao (nome que se da a defesa do réu) era uma mera peti¢do vazia, sem qualquer contetido, limitando-se a informar 0 rol de testemunhas.* “TAVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodr gues. Curso de Dre to Processua Pena . 108 ed ¢3o. Ed, Juspod vm. Sa vador, 2015, p. 1070 5 prazo de CINCO ¢ as, nos termas do art. $86 do CPP. S (HC 219.750/RJ, Re . Mn stro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, ju gado em 04/06/2013, Ole 12/06/2013) ” Art. 396 (~) Pardgrafo Unico. No caso de citagdo por edital, 0 prazo para a defesa comecaré a fluiro partir do comparecimento pessoal do trcusado ou do defensor constituido. (Redagdo dada pelo Lein® 11.719, de 2008) TAVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodr gues. Op. Ct, p. 1070/1071 Apds a reforma, a resposta a acusaco passou a ser uma grande arma em favor do acusado, que poderd alegar tudo quanto for a seu favor. Vejamos 0 que diz o art. 396-A do CPP: Art. 396-A. Na resposta, 0 acusado poderé arguir preliminares e alegar tudo 0 que interesse 6 sua defesa, oferecer documentos e justificasées, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimacéio, quando necessério. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Caso 0 acusado apresente alguma EXCEGAO (de suspeic&o, impedimento, etc.), esta seré autuada EM APARTADO (fora dos autos do processo principal), nos termos do art. 396-A, §1°. Nao apresentando resposta nem constituindo defensor, o Juiz nomeara defensor ao acusado, na forma do §2° do art. 396-A: § 20 Nao apresentada a resposta no prazo legal, ou se 0 acusado, citado, néo constituir defensor, o juiz nomeard defensor para oferecé-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). Portanto, fica claro que a resposta acusacao é uma peca OBRIGATORIA em todo PROCESSO CRIMINAL, nao podendo ser dispensada.” Além disso, se mesmo tendo o acusado constituido advogado este nao apresentar a defesa, 0 Juiz deverd, de oficio, remeter os autos a Defensoria Publica (se houver na localidade. Se ndo houver, devera nomear um defensor dativo) para que apresente a defesa em favor do acusado. Isto se da porque, como vimos, a defesa técnica é absolutamente indispensavel, e sua auséncia gera nulidade. Assim, a nao apresentagdo da resposta acusago (principal peca defensiva) ndo pode ser admitida, de forma que se o réu ndo providenciar sua apresentacao (por meio de seu advogado), 0 Juiz deverd fazé-lo. O STF, inclusive, possui entendimento sumulado no sentido de que a auséncia de defesa técnica é causa de nulidade ABSOLUTA: Sumula 523 do STF - "No processo penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiéncia sé o anularé se houver prova de prejuizo para o réu Como assim “sua deficiéncia”? Ora, é possivel que 0 advogado constituido pelo réu (ou nomeado pelo Juiz, quando o réu no constituir advogado) apresente uma defesa processual absolutamente vaga, genérica, sem apontar efetivamente os pontos favoraveis 4 defesa, sem adotar as ferramentas necessérias para se obter uma decisdo favoravel 2o acusado, ou seja, uma defesa absolutamente negligente. Nesse caso, teremos uma defesa que pode ser considerada “deficiente”. Em havendo constatagao da existéncia de uma defesa deficiente o Juiz podera, de oficio, intimar 0 acusado para que constitua um novo advogado (se a defesa atual esta sendo realizada por um advogado * TAVORA, Nest 2012, p. 678/679 AALENCAR, Rosmar Rodr gues. Op. Ct, p. 1070. PACELLI, Eugén o. Curso de processo pens . 162 ed ¢do. Ed, At as. S30 Pau o, constituido) ou nomear um novo defensor dativo (se a defesa atualmente estiver sendo realizada por um defensor dativo)"*. Isso se dé porque cabe ao Juiz evitar a ocorréncia de futuras nulidades processuais. Como vimos pelo enunciado do verbete de n° 523 da simula do STF, eventual deficiéncia na defesa podera conduzir a declaragao de nulidade processual, desde que fique demonstrado que houve prejuizo a0 acusado (E possivel que, mesmo diante da deficiéncia, ele seja absolvido, por exemplo, e af ndo teriamos prejuizo). 1.2.2 Providéncias a serem adotadas pelo Juiz apés 0 oferecimento da defesa pelo réu Apés a apresentacao da resposta do réu 0 Juiz poderé: = Absolver sumariamente o réu => Reconhecer algum vicio na acaio penal, extinguindo o processo™ = Dar sequéncia ao processo, designando data para audiéncia de instrucdo e julgamento. O Juiz deverd absolver sumariamente 0 réu quando: Art. 397. Apés 0 cumprimento do disposto no art. 396-A, e pardgrafos, deste Cédigo, o juiz deveré absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redaco dada pela Lei n® 11.719, de 2008). 1a existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). I1- a existéncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). IN- que 0 fato narrado evidentemente nao constitui crime; ou (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). IV- extinta a punibilidade do agente. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Percebam que o Juiz absolveré sumariamente o réu sempre que, apds o prazo para resposta, verificar que o FATO NAO CONSTITUI CRIME, ou ainda, que esté presente alguma causa de exclusio da ilicitude, da culpabilidade (salvo inimputabilidade) ou extintiva da punibilidade.” EXEMPLO: Imagine que apés a apresentacao da resposta a acusacao 0 Juiz verifica que 0 réu praticou o fato em legitima defesa, agindo nos termos do art. 23, II do CP. 2 (Hc 205.137/PA, Re. Mn stra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, ju gado em 06/02/2024, Dle 26/02/2014) * o.uz, apdsa apresentagso da resposta 8 acusagSo procede a um nove juizo de adm ssb_ dade da acusagio, podendo reje tar @ dentine a ou que xa também neste momento. TAVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodr gues. OP. Ct. P1073 "TAVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodr gues. Op. Ct, p. 1071 aut. 23-Ndo hd crime quando 0 agente protca ofato: (Redacao dada pe a Le | -em estado de necessidade; Inc uido pe a Le n® 7.209, de 11.7.1984) 11-em legitima defeso{Inc uido pe a Le n® 7.203, de 11.7.1984) 209, de 12.7.1984) Ora, ocorrendo uma situa¢do destas, é absolutamente desnecessdrio dar sequéncia ao processo penal, podendo o Juiz absolver, desde logo, o acusado, numa sentenca que PRODUZ COISA JULGADA MATERIAL, ou seja, o acusado esta definitivamente absolvido. Nao sendo caso de absolvicSo suméria, 0 Juiz dard sequéncia a instruco criminal, designando dia e hora para a audiéncia, © CPP determina, ainda, que o Juiz que presidir a audiéncia DEVERA PROFERIR A SENTENGA. Vejamos: Art. 399. Recebida a dendncia ou queixa, o juiz designard dia e hora para a audiéncia, ordenando a intimagéo, do acusado, de seu defensor, do Ministério Pablico e, se for o caso, do querelante e do assistente. (RedagGo dada pela Lein® 11.719, de 2008). § 10.0 acusado preso serd requisitado para comparecer ao interrogatério, devendo o poder piblico providenciar ‘sua apresentacébo. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). § 20 0 juiz que presidiu a instrugdo deverd proferir a sentenca. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). Esta norma inserta no art. 399, § 2° constitui o que se chama de PRINCIPIO DA IDENTIDADE FISICA DO JUIZ™. Esse principio tem como fundamento a certeza de que o Juiz que presidiu a audiéncia, por ter tido um contato mais direto com as provas produzidas, sempre serd a pessoa mais apta a proferir a sentenca. ATENCAO! Existem algumas ressalvas a esta regra (identidade fisica do Juiz). Segundo o ST!*, algumas situagées afastam a necessidade de que o Juiz que presidiu a instrugdo esteja obrigado a proferir sentenca, devendo ser relativizada a regra do art. 399, §22 do CPP. Isso ocorreré nas hipéteses de Juiz: + Promovido * Licenciado + Afastado * Convocado * Aposentado Regra da PLACA (P.L.A.C.A.)! TTAVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodr gues. Op. Ct, p. 1073. PACELLI, Eugén 0. Op.ct p. 682 ° informative 483 do ST): HC 185.859-5P, Rel. Min. Sebasti8o Rels Kinior, julgado em 13/9/2011." Além disso, se 0 Juiz n3o mais integrar os quadros do Poder Judicidrio (pediu exoneracio, por exemplo), obviamente que a sentenca nao sera proferida por ele. 1.2.3 Da instru¢So propriamente dita Inicialmente, deve-se destacar que o processo deve ser célere, ou seja, deve tramitar rapidamente, de forma a nao se prolongar por demasiado tempo, o que é prejudicial para todos (judiciério, acusado, etc.). Isto posto, a Doutrina majoritaria sustenta que a instrucao processual, em tese, deveria terminar em 90 dias, por analogia ao art. 412 do CPP (0 que com frequéncia nao é respeitado). Além disso, ¢ importante destacar que os processos que apurem a pratica de crime hediondo terdo prioridade de tramitacao em todas as instancias (art. 394-A do CPP). O art. 400 do CPP trata da ordem dos trabalhos na audiéncia de instrucao e julgamento, bem como do prazo para sua realizagdo. Na pratica, esse prazo nunca é respeitado e, sendo um prazo impréprio, no hd consequéncias processuais para o seu descumprimento, sem prejuizo de eventuais sangGes disciplinares. Vejamos a redago do art. 400 do CPP: Art. 400. Na audiéncia de instrugdo e julgamento, a ser realizada no prazo maximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-6 & tomada de declaracées do ofendido, 4 inquiricdo das testemunhas arroladas pela acusagao e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Cédigo, bem como aos esclarecimentos dos peritos, as acareagGes e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, 0 acusado. (Redagéo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). > Maso que é a ressalva do art. 222? Trata-se da hipdtese de testemunha que reside fora da jurisdigo do Juiz. Neste caso, deverd ser ouvida mediante carta precatéria. Assim, se houver necessidade de ouvir uma testemunha de acusaco (por exemplo) por carta precatéria, e essa oitiva 86 ocorrer apés a audiéncia de instrugo e julgamento, NAO HAVERA nulidade alguma, mesmo. tendo sido a testemunha de acusa¢ao ouvida apds as de defesa. > Mas, ese for o caso de oitiva da testemunha que mora no exterior? Neste caso, ser ouvida mediante carta rogatéria. Da mesma forma que a carta precatéria, a expedicao de carta rogatéria nao suspende o processo, de forma que é possivel que a testemunha seja ouvida apés toda a instrugdo, inclusive apés o interrogatério do réu’* (cartas rogatorias geralmente demoram para ser cumpridas). Isso também no representa qualquer nulidade”. ' ST) - RHC $8.485/MG, Re . Mn stra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, ju gado em 10/11/2015, Die 25/11/2015 7 (RHC 57.455/SP, Re . Mn stro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, ju gado em 26/04/2016, Die 02/05/2016) Vejam que 0 ULTIMO ATO (instrutério) da audiéncia é SEMPRE O INTERROGATORIO DO REU. Isso se dé porque o contraditdrio e a ampla defesa podem ser exercidos de forma mais eficiente pelo acusado se ele jd tiver tido conhecimento de tudo que est sendo alegado e provado contra si Primeiro serdo ouvidas as testemunhas da acusacdo, depois as da defesa, pelo mesmo fundamento que o interrogatério do réu € 0 ultimo ato (possibilitar 0 contraditério e a ampla defesa). Sero ouvidas até oito testemunhas da acusacdo e cito da defesa (para cada réu), ndo se computando neste numero as testemunhas referidas (aquelas que venham a ser descobertas por indicagdo de outra testemunha) e as ndo compromissadas (que nao prestam compromisso de dizer a verdade). Nos termos do art. 401: Art, 401. Na instrucdo poderdo ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusacdo e 8 (oito) pela defesa. (Redacdo dada pela Lei n? 11.719, de 2008). § 10 Nesse numero ndo se compreendem as que ndo prestem compromisso e as referidas. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). § 20 A parte poderé desistir da inquiri¢do de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste Cédigo. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Vejam, ainda, que a parte poderd DESISTIR de inquirir qualquer de suas testemunhas, SALVO SE O JUIZ FIZER QUESTAO DE OUVI-LA, pois 0 Juiz pode determinar a oitiva de testemunha que nao. tenha sido arrolada pela parte (e, por dbvio, ouvir aquela que tenha sido arrolada e depois excluida).”* As provas deverio ser sempre produzidas NUMA MESMA AUDIENCIA™. Caso as partes desejem algum esclarecimento dos peritos, deverao requerer esses esclarecimentos previamente”. Vejamos: § 10 As provas serdo produzidas numa 6 audiéncia, podendo 0 juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatérias.(Incluido pela Lein® 11.719, de 2008). § 20 Os esclarecimentos dos peritos dependerdo de prévio requerimento das partes. (Incluido pela Lein® 11.719, de 2008). Apés 0 momento da produgao de provas, poderd o acusador (MP ou querelante), o assistente de acusacao e o acusado requerer a realiza¢do de DILIGENCIAS, de forma a esclarecer algum fato. Nos termos do art. 402 do CPP: ™ ayt. 208.0 juiz, quando julgar necessério, poders ouvir outros testemunhos, olém das indicadas pelos partes. ® Trata-se do principio da CONCENTRACAO DOS ATOS PROCESSUAIS. Contudo, adm te-se o desmembramento da aud éne a em mas de uma ‘oportun dade, quando houver um numero excess vo de atos a prat car (mu tas testermunhas, mu tos réus, etc). TAVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rade gues. Op. Ct, p. 1072 esse requer mento prév 0 esté prev sto no art 159, $5. do CPP: ‘Art 159 (..) § 50 Durante o curso do processo julicil,é permitido ds partes, quanto & perci: (Inc uido pe a Le n? 11.690, de 2008) |= requerer a itiva dos peritos para esclarecerem a prove ou pora responderem a quesitos, desde que 0 mandado de intimasdo e 0s quesitos ou ‘questées 0 serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedéncia minimo de 10 (de2) dias, podendo apresentar os respostas em loudo complementar; (Incluido pela Le n€ 11.690, de 2008) Art. 402. Produzidas as provas, ao final da audiéncia, o Ministério Publico, o querelante e o assistente e, a seguir, 0 acusado poderdo requerer diligéncias cuja necessidade se origine de circunstdncias ou fatos apurados na instrugo. (Redacéo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). N&o havendo requerimento de diligéncias, ou, tendo havido, apds a realizacado destas ou o seu indeferimento, entra-se na fase das ALEGACOES FINAIS. CUIDADO! Anteriormente a reforma, as alegacées finais eram apresentadas, em regra, NA FORMA ESCRITA. Atualmente a regra é a de que as alegacées finais sejam feitas ORALMENTE, concedendo- se prazo de 20 MINUTOS PARA A ACUSACAO E PARA A DEFESA, prorrogaveis por MAIS 10 MINUTOS. Ao final desse momento, o Juiz devera proferir a sentenca: Art. 403. Nao havendo requerimento de diligéncias, ou sendo indeferido, serdo oferecidas alegacées finals orais ‘por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusa¢ao e pela defesa, prorrogévels por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentenca. (Redacéo dada pela Lei n? 11.719, de 2008). Caso sejam dois ou mais acusados, o prazo de cada um serd individual (§1°). Havendo assistente da acusagao, ser concedido a este prazo de 10 minutos para falar, apds 0 MP. Nesse caso, como a acusago ficou com 30 MINUTOS (20 do MP e 10 do assistente de acusacao), sero acrescidos 10 minutos ao tempo da defesa (§2°). No entanto, embora esta seja a regra, o CPP permite que, sendo o caso muito complexo (ou em razo do numero excessivo de acusados), 0 Juiz autorize as partes apresentarem as alegacdes POR ESCRITO, no prazo de CINCO DIAS, findo o qual o Juiz dever proferir sentenga, no prazo de DEZ DIAS.”* As alegagdes finais serdo apresentadas por escrito, ainda, quando houver de ser realizada alguma diligéncia, pois, nesse caso, & impossivel apresentar as alegacées finais oralmente na audiéncia, j4 que ainda hd uma fase instrutéria em andamento.” * como d to, a apresentacdo de a egagbes f na s por memor a spassou.a ser excerdo, de forma que no deve ser usada de forma nd ser m nada. Contudo, 0 ST) tem entend do que determ nago de apresentaro de memor a s (a egagBes f nas escr tas), com aqu escéne a das partes, no era nu dade. TAVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodr gues. Op. Ct, p. 1076 ” art. 404. Ordenado diigéncia considerada imprescindlvel, de oficio ou a requerimento de parte, « audiéncia seré concluida sem os alegarbes {inais.(Redasdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008) Pardgrofo nico, Realizada, em sequida, a diligéncio determinado, as partes apresentardo, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas olegardes {finais, por memorial , no prazo de 10 (de) das, o ult proferiré a sentenca.(Incluldo pela Lei n® 11.719, de 2008) Do que ocorrer na audiéncia serd lavrado termo em livro préprio, com o resumo dos fatos ea assinatura do Juiz e das partes.” 1,3 PROCEDIMENTO COMUM PELO RITO SUMARIO (ARTS. 531 A538) O procedimento comum pelo rito SUMARIO é muito semelhante, em estrutura, ao rito ordinario, até porque este ultimo é norma que serve de aplicago subsididria a todos os demais ritos. No entanto, existem algumas pequenas as Bancas cobram aquilo que é diferente. Vejamo: rengas que devem ser lembradas, pois geralmente Como vocés podem ver, ndo so muitas diferengas, mas sdo pontos que podem ser levantados na hora da prova pela Banca. = Aaudiéncia deve ser realizada no prazo maximo de 30 dias (No rito ordinério o prazo é de 60 dias). = Ontimero maximo de testemunhas é de CINCO (art. 532) e aqui ndo hé a ressalva feita no ordinério quanto &s testemunhes no compromissadas e referidas, ou seja, esse nmero de 05 inclui também estes tipos de testemunha. —> Nao ha previsio de fase de “requerimento de diligéncias”, como no rito ordinério. — Nao ha possibilidade de apresentagdo de alegacées finais por escrito, devendo ser, necessariamente, ORAIS. > 0 rito sumério sera aplicavel as Infragdes de Menor Potencial Ofensivo quando, por alguma razo, estas infracdes penais nao puderem ser julgadas pelos Juizados (Quando, por exemplo, & necessaria citaco por edital, que ¢ modalidade de citaco vedada nos Juizados). ® art. 405. Do ocorrido em audiéncia seré lavrado termo em lvro proprio, assinado pelo juz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela acorvidos. (Redaso dada pela Lei n® 11.719, de 2008). § 10 Sempre que possivel, 0 registro dos depolmentos do investigado, indiciado, ofendlido e testemunhas seré feito pelos meios ou recursos de gravacdo magnétice,estenctipia, dgital ou técnica simile, inclusive culovisual, destinada a obter maior fidelidade das informagBes.(Inctuido pela Lei n® 11.719, de 2008). § 20 No caso de registro por meio audiovisual, seré encaminhado ds portes cépia do registro original, sem necessidade de transcri¢do.(Inctuide pela Lein® 11.719, de 2008) 1.4 QUADRO ESQUEMATICO - RITO Wah patese dere «glo da deninea ou que a? 2 DISPOSITIVOS LEGAIS IMPORTANTES CODIGO DE PROCESSO PENAL © Arts. 397 a 405 do CPP — Regulamentam 0 procedimento comum pelo rito ordinario: DO PROCESSO COMUM capiruto 1 DA INSTRUCAO CRIMINAL Art. 394. 0 procedimento seré comum ou especial. (Redacdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). $10 O procedimento comum serd ordindrio, sumdrio ou sumarissimo: (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 1-ordindrio, quando tiver por objeto crime cuja sangiio méxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de ‘pena privativa de liberdade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 11 - sumério, quando tiver por objeto crime cuja san¢do méxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). I-sumarissimo, para as infragdes penals de menor potencial ofensivo, na forma da lel. (incluido pela Lei n? 11.719, de 2008), $20 Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposicBes em contrario deste Cédigo ou de lei especial. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). $30 Nos processos de competéncia do Tribunal do Jiri, 0 procedimento observard as disposicdes estabelecidas nos arts, 406 a 497 deste Cédigo. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). $40 As disposicdes dos arts. 395 a 398 deste Cédigo aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que no regulados neste Cédigo. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). § 50 Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumério e sumarissimo as disposigées do procedimento ordinério. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). Art. 394-A. Os processos que apurem a prética de crime hediondo terdo prioridade de tramitacdo em todas as inst€ncias. (incluide pela Lei n® 13.285, de 2016). Art. 395. A dentincia ou queixa seré rejeitada quando: (Reda¢do dada pela Lei n® 11.719, de 2008). | - for manifestamente inepta; (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). |- faltar pressuposto processual ou condi¢do para o exercicio da agéo penal; ou (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). I-foltarjusta cousa para 0 exerecio de 0580 penal. Includo pela Lei n® 11.719, de 2008) Parégrafo dnice. (Revogado).(Incluldo pela Lei n® 11.719, de 2008), Art, 396. Nos procedimentos ordindrio e sumdrio, oferecida a dentincia ou queixa, o juiz, se ndo a rejeitar liminarmente, recebé-la-d e ordenaré a citagdo do acusado para responder @ acusa¢ao, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redasao dada pela Lei n? 11.719, de 2008). Pordgrafo Unico. No caso de cita¢do por edital, o prazo para a defesa comecaré a fluir a partir do comparecimento ‘pessoal do acusado ou do defensor constituido. (Redacdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. 396-A. Na resposta, 0 acusado poderé argiir preliminares e alegar tudo 0 que interesse & sua defesa, oferecer documentos e justificagdes, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificondo-as e requerendo sua intimagdo, quando necessério. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). $10 A excesdo seré processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Cédigo. (Incluido pela Lein® 11.719, de 2008). § 20 Nao opresentada a resposta no prozo legal, ou se 0 acusado, citado, ndo constituir defensor, o juiz nomearé defensor para oferecé-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluido pela Lein® 11.719, de 2008). Art, 397. Apés 0 cumprimento do disposto no art. 396-A, e parégrafos, deste Cédigo, o juiz deverd absolver sumariamente 0 acusade quando verificar: (RedacGo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). 1- a existéncia manifesta de causa excludente da ilictude do foto; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). I1-a existéncia manifesta de cousa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputobilidade; (Incluido pela Lei n® 411.719, de 2008}. I~ que 0 fato norrado evidentemente ndo constitu crime; ou (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). IV-- extinta a punibilidade do agente. (Incluldo pela Lei n? 11.719, de 2008). Art. 398. (Revogado pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. 399. Recebida a denincia ou queixa, o juiz designaré dia e hora para a audiéncia, ordenando a intimagao do cacusado, de seu defensor, do Ministério Publica e, se for 0 caso, do querelante e do assistente. (Redagdo dada pela Lei n? 11.719, de 2008). § 10 O acusado preso seré requisitado pora comparecer ao interrogatério, devendo o poder publico providenciar sua ‘apresentacdio. (Incluido pela Lein? 11.719, de 2008). $20 0 jul que presidiu a instrugdo deveré proferira sentenca. (Incluido pela Lein? 11.719, de 2008). ‘Art, 400. Na audiéncia de instrucdo e julgamento, a ser realizada no prazo maximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se- 44 tomada de declaragées do ofendido, @ inquiri¢do das testemunhas arroladas pela acusagdo e pela defeso, nesta ordem, ressalvado 0 disposto no art. 222 deste Cédigo, bem como aos esclarecimentos dos peritos, ds acarearbes € 00 reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redagdo dada pela Lein® 11.719, de 2008). § 10 As provas sero produzidas numa sé audiéncia, podendo o julz indeferir as considerodas irrelevantes, impertinentes ou protelatorias. (Incluido pela Lei n° 11.719, de 2008). $20 Os esclarecimentos dos peritos dependerdo de prévio requerimento das partes. Incluido pela Lein® 11.719, de 2008), Art. 401. Na instrucdio poderdo ser inquiridas até & (oito) testemunhas arroladas pela acusagdo e & (oito) pela defesa. (Redagdo dada pela Lei n? 11.719, de 2008). $10 Nesse nimero no se compreendem as que ndo prestem compromisso e as referidas. (Incluido pela Lein® 11.719, de 2008). $20 A parte poderé desist da inquiricéo de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado 0 disposto no art. 209 deste Cédigo. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. 402. Produzidas as proves, ao final da audiéncia, 0 Ministério Publico, o querelonte e o assistente e, a seguir, 0 acusado poderdo requerer diigéncias cuja necessidade se origine de circunsténcias ou fotos opurados na instruséo. (Redagdo dada pela Lein® 11.719, de 2008). Art. 403. Ndo havendo requerimento de diligéncias, ou sendo indeferdo, serdo oferecidas alegares finois rais por 20 (vinte) minutos, espectivament, pela acusagao e pelo defesa, prorrogéveis por mais 10 (der), proferindo 0 jul, a seguir, sentenca. (Redogéio dada pela Lei n® 11.719, de 2008) § 10 Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um serd individual. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). §20 Ao assistente do Ministério Piblico, opés a manifestacdo desse, serdo concedidos 10 (der) minutos, prorrogando- se por igual periodo 0 tempo de manifestagdo da defesa.(Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). $30 O juiz poderd, considerada a complexidade do caso ou 0 nimero de acusados, conceder as partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para 0 opresentagdo de memorials. Nesse caso, terd o prazo de 10 (de2) dias para proferir a sentenca. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. 404, Ordenade diligéncia considerada imprescindivel, de oficio ou a requerimento da parte, a audiéncia seré concluida sem as alegacdes finais. (Redagao dada pela Lein? 11.719, de 2008). Porégrafo inico. Realizado, em sequida, a diligéncio determinado, as partes opresentaréo, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alegacdes finais, por memorial, e, no prazo de 10 (de2) dias, 0 juiz proferiré a sentenca. (incluido pela Lei n° 11.719, de 2008). Art. 405. Do ocorrido em audiéncia seré lavrado termo em livro préprio, assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. (Redacdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). § 10 Sempre que possivel, 0 registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas seré feito pelos meios ou recursos de gravagdo magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informacdes. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). §20 No caso de registro por meio audiovisual, seré encaminhado ds partes cépia do registro original, sem necessidade de transcriedo. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008) Arts, 531 a 538 do CPP — Regulamentam o procedimento comum pelo rito sumério: capiruov 0 PROCESO SUMARIO Art. 531. No audiéncia de instrugtio e julgamento, a ser realizada no prozo méximo de 30 (trinta) dias, proceder-se-é & tomada de declaracées do ofendido, se possivel,& inquiricdo das testemunhas arroladas pela acusacdo e pela defeso, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Cédigo, bem como oos esclarecimentos dos peritos, ds acareardes & 00 reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em sequida, o acusado e procedendo-se, finalmente, ao debate. (Redacdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. 532. Na instrugBo, poderdo ser inquiridas até 5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusa¢do e $ (cinco) pela defeso. (Redagao dada pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. 533. Aplica-se ao procedimento sumério o disposto nos parégrafos do art. 400 deste Cédigo. (Redacdo dado pela Lei n° 11.719, de 2008). $10 (Revogado pela Lein® 11.719, de 2008). $20 (Revogado pela Lei n® 11.719, de 2008). $30 (Revogado pela Lei n® 11.719, de 2008). $40 (Revogado pela Lein® 11.719, de 2008). Art. 534, As alegacées finois serdo orais, concedendo-se a polavra, respectivamente, @ acusacao e @ defesa, pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogdveis por mais 10 (dez), proferindo o julz, a seguir, sentenca. (Redacdo dada pela Lei n? 11.719, de 2008). $10 Havendo mais de um acusado, 0 tempo previsto para a defesa de cada um seré individual. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). $20 Ao assistente do Ministério Piblico, apés a manifestactio deste, serdo concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se ‘por igual period 0 tempo de manifestacdo da defesa. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. 535. Nenhum ato seré adiado, salvo quando imprescindivel a prova faltante, determinando o juiz a condugdo coercitiva de quem deva comparecer. (Redaco dada pela Lei n® 11.719, de 2008). $10 (Revogado pela Lei n® 11.719, de 2008). § 20 (Revogado pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. 536. AA testemunha que comparecer serd inquirida, independentemente da suspensdo da audiéncia, observada em qualquer caso a ordem estabelecida no art. 531 deste Cédigo. (Redagdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). Art. $37. (Revogado pela Lei? 11.719, de 2008). Art. 538. Nas infracées penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juizo comum as pecas existentes para a adocdo de outro procedimento, observar-se-é 0 procedimento sumério previsto neste Capitulo. (Redagdo dada pela Lein? 11.719, de 2008). ee Seat eS 3.1 SUMULAS DO STF % Stimula 523 do STE: Estabelece que a presenca do defensor no processo criminal ¢ obrigatéria, e decorre do principio da ampla defesa (defesa técnica). A defesa deve, ainda, ser eficiente. A falta de defesa constitui nulidade absoluta, enquanto a sua deficiéncia é causa de nulidade relativa: ‘SGmula $23 do STF - “No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiéncia sé 0 anulard se houver prova de prejuizo para 0 réu.” 4 RESUMO PROCEDIMENTO COMUM Ritos * Ordindrio - Pena maxima igual ou superior a 04 anos * Sumario ~ Pena méxima inferior a 04 anos (e nao seja infragdo de menor potencial ofensivo) + Sumarissimo — Infracdes penais de menor potencial ofensivo BSE sao infrac5es penais de menor potencial ofensivo: * Os crimes cuja pena maxima cominada néo seja superior a dois anos. * As contravengées penais (BSE Procedimento comum se aplica, subsidiariamente, a todos os procedimentos especiais, salvo se houver previsdo em sentido contrério. As disposigées do rito ordindrio também se aplicam subsidiariamente aos ritos sumario e sumarissimo, no que for cabivel. Rito ordindrio Sequéncia de atos pré-instrutérios * Juiz rejeita ou recebe a inicial acusat6ria — Se rejeitar, cabe RESE. Se receber, 0 processo segue. + Recebendo a inicial, manda citar 0 acusado — Decisio de recebimento ndo precisa de fundamentacao complexa (STI). * © acusado tem 10 dias para apresentar resposta a acusa¢do — Na resposta 8 acusacao, poderd alegar tudo quanto interesse a sua defesa * Caso no apresente resposta & acusa¢o — Juiz nomearé defensor para apresenta-la. EXCECAO: Em se tratando de réu citado por edital, neste caso, 0 Juiz suspenderd 0 processo, ficando suspenso também o curso do prazo prescricional (art. 366 do CPP). Providéncias apés a resposta a acusacio Apés a apresentacao da resposta do réu o Juiz poder: * Absolver sumariamente o réu = Exting * Dar sequéncia ao processo ~ Estando tudo em ordem e nao sendo caso de absolvi designaré data para audiéncia de instrugao e julgamento. (© processo ~ Se reconhecer algum vicio na ago penal. jo suméria, > — Quando cabe absolvicao sumaria? Nos seguintes casos: = Quando houver manifesta causa excludente da ilicitude do fato — Ex.: Legitima defesa, estado de necessidade, etc. * Quando houver manifesta causa excludente da culpabilidade do agente, SalvO inimputabilidade — €x.: Inexigibilidade de conduta diversa, erro de proibicdo escusavel, etc. = Quando o fato narrado evidentemente n&o constituir crime * Quando estiver extinta a punibilidade do agente — Ex.: Crime ja prescreveu. BBSE A decisdo de absolvico sumaria é de mérito e, portanto, faz coisa julgada material (no pode ser ajuizada nova aco penal com base no mesmo fato, contra a mesma pessoa). Da instrucao propriamente dita Principio da identidade fisica do Juiz — O juiz que presidiu a instrucdo devera proferir a sentenca. Isso € relativizado pelo ST). Nao se aplica esta regra nos casos de Juiz: * Promovido * Licenciado * Afastado * Convocado * Aposentado Audiéncia de instrucao e julgamento Na audiéncia 0 Juiz deve, NESTA ORDET = Tomar as declaracées do ofendido * Inquirir as testemunhas arroladas pela acusac3o = Inquirir as testemunhas arroladas pela defesa = Tomar os esclarecimentos dos peritos, " Proceder as acareacées e ao reconhecimento de pessoas e coisas * Realizar o interrogatério do réu (BSE No caso de expedicdo de carta precatéria ou rogatéria, para a oitiva de testemunhas, é possivel a inversdo da ordem, ou seja, é possivel que a oitiva de testemunha de acusacao (por exemplo), realizada carta precatéria, seja realizada depois da oitiva das testemunhas de defesa. Inclusive, pode ser realizada apés o interrogatério do réu — Casos excepcionais, mas admitidos pelo STI. Numero maximo de testemunhas ~ Até 08 para cada parte. Ndo esto incluidas neste numero as testemunhas ndo compromissadas e as referidas. = Parte pode desistir da testemunha arrolada? Sim, mas se 0 Juiz quiser, podera ouvi-la assim mesmo, como “testemunha do Juizo”. Alegacées finais Apés a instruc, ndo sendo o caso de realizacio de diligéncias, passa-se a fase de alegac6es finals. Regra geral_AlegacGes finals orais. Regramento: * 20 minutos para acusa¢ao e 20 minutos para a defesa, prorrogaveis por mais 10 minutos. + Se houver mais de um acusado, o prazo seré individual para cada um " Havendo assistente da acusaco, sera concedido a este prazo de 10 minutos para falar, apds o MP. Nesse caso, serao acrescidos 10 minutos ao tempo da defesa. Excegdo ~ Alegagées finais escritas (memoriais). Quando? * Quando o caso for complexo ou diante do ntimero excessivo de acusados * Quando houver necessidade de realizaco de diligéncias apés a instrucao Rito sumario Mesmas regras do rito ordindrio, como algumas exceces: = Aau deve ser realizada no prazo maximo de 30 dias (No rito ordindrio 0 prazo é de 60 dias). * Ondimero maximo de testemunhas é de CINCO (engloba as ndo compromissadas e referidas). + Nao hd previsdo de fase de “requerimento de diligéncias”. "Nao hé possibilidade de apresentagdo de alegacdes finals por escrito. "Sera aplicavel 8s IMPO quando, por alguma razo, estas infragSes penais no puderem ser julgadas pelos Juizados (Ex.: Quando for necesséria citagdo por edital, que é modalidade de cita¢So vedada nos Juizados). Bons estudos! Sats csiele 01. _ (VUNESP ~ 2018 - TJ-SP ~ ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) Segundo 0 Cédigo de Processo Penal, a respeito do processo comum, é correto dizer que (A) © procedimento sera ordinério, sumério ou sumarissimo; 0 procedimento sumarissimo seré 0 aplicado quando se tem por objeto crime sancionado com pena privativa de liberdade de até 04 (quatro) anos. (8) no procedimento ordinario, poderdo ser ouvidas até 08 (cito) testemunhas, de acusa¢ao e defesa, compreendidas, nesse niimero, as que nao prestam compromisso. (C) so causas de rejeicio da deniincia ou queixa a inépcia, a falta de pressuposto processual ou condigSo para 0 exercicio da aco penal e a falta de justa causa. (D) aparte, no procedimento ordindrio, ndo poderé desistir de testemunha, anteriormente arrolada. (E) aceita a dendncia ou a queixa, o Juiz no poders absolver sumariamente o réu, apés a apresentacao da resposta a acusaco. 02. — (VUNESP - 2017 - TJ SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) De acordo com 0 texto expresso do art. 397 do CPP, 0 juiz devera absolver sumariamente o acusado no processo penal quando verificar (A) falta de pressuposto processual. (B) que a dentincia é manifestamente inepta (C) falta de justa causa para o exercicio da acdopenal (D) extinta a punibilidade do agente. (E) falta de condigao para o exercicio da ago penal. 03, (VUNESP ~ 2014 - TJ-RJ ~ JUIZ) Em processo que tramita pelo rito comum ordinario, que conta com 3 (trés) acusados e um assistente do Ministério Publico que faz uso da palavra, o tempo reservado ao defensor de cada acusado nos debates orais, como regra, em minutos, é de a) 30 (trinta). b) 10 (dez). c) 15 (quinze). d) 20 (vinte). 04, — (VUNESP - 2014 - TJ-SP - ESCREVENTE JUDICIARIO) No rito do procedimento comum ordinério, constata-se, imediatamente apés o oferecimento da resposta escrita a acusacdo, que existe em favor do acusado manifesta causa de exclusio da ilicitude. Nesse caso, 0 art. 397 do CPP indica que se deve seguir a (A) decretagio da extingao da punibilidade do acusado. (B) absolvicdo suméria do acusado. (C) rejeigao de dendincia. (D) designacao de audiéncia de instrugao e julgamento. (E) designacao de audiéncia preliminar. 05. — (VUNESP ~ 2015 ~ TJ-SP ~ ESCREVENTE JUDICIARIO) Nos procedimentos, oferecida a dentincia ou queixa, o juiz, se nao a rejeitar liminarmente, recebé- la-d e (CPP, art. 396). Assinale a alternativa que preenche, adequada e respectivamente, as lacunas. (A) comuns ... designaré audiéncia de instrugo e interrogatério (B) ordindrio e sumario ... designara audiéncia de instrucdo e interrogatério (C) ordindrio e sumério ... ordenaré a citago do acusado para responder 8 acusa¢ao, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (D) comuns.... ordenard a citagdo do acusado para responder a acusago, por escrito, no prazo de 15, (quinze) dias (E) sumério e sumarissimo ... designara audiéncia de instrucao e interrogatério 06. _ (VUNESP ~ 2015 - TJ-SP ~ ESCREVENTE JUDICIARIO) Nas infrages penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar a0 juizo comum as pecas existentes para a adocao de outro procedimento, de acordo com o art. 538 do CPP, 0 rito adotado sera (A) 0 ordinario. (8) 0 sumério. (C) livremente estabelecido pelo juiz. (D) 0 sumarissimo. (E) oespecial. 07. (COPS-UEL — 2013 - PC-PR — DELEGADO) Arespeito do procedimento comum, atribua V (verdadeira) ou F (falso) 8s afirmativas a seguir. (_) Seré sumarissimo para as infragées penais de menor potencial ofensivo, na forma da Lei no 9.099/1995. () Serd ordindrio quando tiver por objeto crime cuja san¢o maxima cominada for inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. () Serd sumério quando tiver por objeto crime cuja san¢o maxima cominada seja igual ou superior a quatro anos. () Aplica-se a todos os processos, salvo disposi¢des em contrario do Cédigo de Processo Penal ou de lei especial. (.) Aplicam-se as disposicées do procedimento ordindrio subsidiariamente aos procedimentos especial, sumério e sumarissimo. Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequéncia correta. a) VEEP. b) V,FEVV C)EV,V,E,V. d) F,V,EV,F. e) F,FV,EV. 08. — (FCC - 2010 - SICDH-BA - AGENTE PENITENCIARIO) Quanto ao procedimento comum ordinario disciplinado no Cédigo de Processo Penal, é CORRETO afirmar que A) o acusado poderé responder a acusa¢o, por escrito, no prazo de quinze dias. B) produzidas as provas, e ndo sendo requeridas diligéncias, sero oferecidas alegacdes finais escritas, pela acusaco e pela defesa. C) depois de apresentada a resposta a acusaco, o Juiz devera absolver sumariamente o acusado, se verificadas as hipéteses previstas na lei. D) na instrugdo deverdo ser inquiridas, no minimo, oito testemunhas arroladas pela acusacao e oito pela defesa. E) tem por objeto crime cuja sanc3o maxima cominada for igual ou superior a dois anos de pena privativa de liberdade. 09. (FCC - 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIARIO - AREA JUDICIARIA) No proceso ordinério, depois da resposta do réu, 0 juiz o absolveré sumariamente se presente um dos motivos para 0 julgamento antecipado, nos quais NAO se inclui: A) estar extinta a punibilidade do agente. B) a existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. C) a existéncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. D) 0 fato narrado evidentemente no constitul crime. E) dentincia assinada por Promotor de Justica incompetente. 10. (FCC - 2010 - METRO-SP - ADVOGADO) Arespeito do procedimento ordinério, é correto afirmar que A) terd inicio com o interrogatério do réu. B) a defesa prévia sera apresentada até trés dias apds o interrogatério. C) sero ouvidas, na instrucdo, até cinco testemunhas. D) as alegacées finais orais serao oferecidas no prazo de duas horas. E) o juiz que presidiu a instru¢do devera proferir a sentenca. 11. (FCC - 2010 - TRE-AL - ANALISTA JUDICIARIO - AREA JUDICIARIA) Apds oferecida resposta pela defesa, havendo prova inequivoca de que a pessoa denunciada cometeu o crime em legitima defesa putativa, o Juiz devera A) abrir vista dos autos ao Ministério Publico para aditar a inicial. B) rejeitar a denuincia ou a queixa. C) julgar extinta a punibilidade do agente. D) declaré-la inimputdvel. E) absolvé-la sumariamente 12. (FCC - 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIARIO - AREA JUDICIARIA - EXECUCAO DE MANDADOS) As regras estabelecidas no Cédigo de Processo Penal atinentes ao recebimento e rejeicdo da dentincia, a res- posta do réu e ao julgamento antecipado, aplicam-se A) também aos procedimentos penais de segundo grau. B) aos procedimentos regulados no préprio Cédigo de Processo, apenas. C) ao procedimento ordinério, apenas. D) a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que previstos em leis especiais. E) a todos os procedimentos, com excecdo do sumarissimo previsto para infragées penais de menor potencial ofensivo. 13. (FCC- 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIARIO - AREA JUDICIARIA - EXECUCAO DE MANDADOS) O procedimento previsto no Cédigo de Processo Penal para apurago de infragdes penais sera A) comum ou especial classificado, neste ultimo caso, em ordindrio, sumario ou sumarissimo. 8) ordinario, quando tiver por objeto apenas crime cuja san¢3o maxima cominada for superior a quatro anos de pena privativa de liberdade. C) sumarissimo, quando tiver por objeto apenas infragdo cuja sanco seja de prisdo simples ou mul- ta. D) ordindrio, quando se tratar de crime de competéncia do jtiri, qualquer que seja 2 pena cominada. E) sumério, quando tiver por objeto crime cuja san¢do maxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. 14. (FCC - 2011 - TJ-PE - JUIZ) Na resposta & acusaco, o réu A) pode arrolar testemunhas e oferecer documentos, mas no arguir prescrigao. B) pode suscitar nulidade e excludente da ilicitude. C) ndo pode suscitar a atipicidade do fato, embora possa especificar as provas pretendidas. D) pode arguir preliminares, mas nao causa de extingao da punibilidade. E) ndo pode suscitar decadéncia ou abolitio criminis. 15. (VUNESP — 2007 - TJ-SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) No procedimento comum, a) poderdo ser ouvidas mais de 8 testemunhas de acusacao e mais de 8 testemunhas de defesa, se nesse numero estiverem compreendidas as testemunhas referidas. b) poderdo ser ouvidas no minimo 8 testemunhas de acusacao e 8 testemunhas de defesa. ©) poderdo ser ouvidas todas as testemunhas arroladas na denuncia, e no maximo 10 testemunhas arroladas pela defesa. d) nao poderdo ser ouvidas as testemunhas que nao prestarem compromisso. e) somente poderdo ser ouvidas as testemunhas arroladas na denuincia 16. _ (VUNESP - 2010 - TJ-SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) Assinale a alternativa correta com relago a regra instituida pelo Cédigo de Processo Penal no que concerne aos procedimentos comuns. a) O sumarissimo ¢ adotado para os réus maiores de 70 (setenta) anos. b) O sumério é adotado para as infragdes penaisde menor potencial ofensivo. €) O sumério é adotado quando o réu estiver preso, ou quando estiver presente outro motivo que justifique o desenvolvimento célere dos atos processuais. d) O sumarissimo é adotado quando o crime objeto da aco penal tiver san¢do maxima cominada igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. €) 0 ordinario é adotado quando o crime objeto da aco penal tiver sancdo maxima cominada igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. 17. (VUNESP ~ 2010 - TJ-SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) Assinale a alternativa em que consta aspecto que diferencia o procedimento comum ordinario do procedimento comum sumério. a) A ordem de inquirigao das testemunhas arroladas pela acusacao e defesa. b) O periodo de tempo que é concedido para acusacao e defesa falarem em alegacées finais orais. c) O numero maximo de testemunhas a serem ouvidas a requerimento da acusacao e da defesa. d) A possibilidade de oitiva do perito, unicamente prevista para o procedimento comum ordinario. e) A possibilidade de absolvicao sumaria, unicamente prevista para o procedimento comum sumério. 18. (CESPE - 2008 - TJ-AL - JUIZ) Depois de citado, o acusado deverd responder 8 acusacao no prazo de 10 dias. Apés esse prazo, 0 juiz ndo poderd absolver sumariamente o acusado se a) ficar provada a inexisténcia do fato. b) existir manifesta causa excludente da ilicitude do fato. ) existir manifesta causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. d) 0 fato evidentemente nao constituir crime. e) estiver extinta a punibilidade do agente. 19. (VUNESP ~ 2009 - TJ-MS - TITULAR NOTARIAL) Assinale a alternativa que apresenta 0 prazo correto para o oferecimento da resposta a acusacao nos procedimentos ordinario e sumario. a) 15 dias em ambos 0s procedimentos. b) 10 dias em ambos os procedimentos. c) 15 dias no procedimento ordinério e 10 dias no procedimento sumério. d) 20 dias no procedimento sumario e 10 dias no procedimento ordinario. e) 10 dias no procedimento ordinrio e 5 dias no procedimento sumério. 20. — (INSTITUTO CIDADES — 2010 — DPE-GO — DEFENSOR PUBLICO) Em relaco 8 instrugdo criminal no Cédigo de Processo Penal, ha os seguintes procedimentos: a) comum ou especial, sendo que o especial se classifica em ordinario, sumério e sumarissimo. b) comum, que se classifica em ordinario, sumério e sumarissimo, sendo que o ordinério tem lugar quando tiver por objeto crime cuja sancao maxima cominada for igual ou inferior a quatro anos. c) comum, que se classifica em sumarissimo, sumario e ordinario, sendo que o sumarissimo se aplica quando tiver por objeto infragées penais cuja pena privativa de liberdade no seja inferior a dois anos. d) comum e especial, sendo que o comum se classifica em sumério e sumarissimo e 0 especial se classifica em sumério. e) 0s procedimentos so comum e especial, sendo que o comum se classifica em ordinario, sumério e sumarissimo, sendo este tiltimo aplicado para as infrages penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. 21. (VUNESP - 2010 - MPE-SP — ANALISTA DE PROMOTORIA) Conforme preceitua 0 art. 396 do CPP, no procedimento comum sumiério, 0 juiz, ao receber a denincia ou queixa, a) notificard o acusado e designard data para seu interrogatério b) nomeara defensor para articular resposta escrita em favor do acusado. c) determinaré a intimaco do acusado e seu defensor para apresentacdo de defesa prévia d) ordenaré a citagdo do acusado para responder a acusaco, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. €) designaré audiéncia de instrugdo, debates e julgamento, oportunidade em que 0 acusado deveré, por seu defensor, apresentar defesa escrita. 22, (TJ-SC- 2010 - TJ-SC - TECNICO JUDICIARIO) No processo Penal adota-se o proce lento comum suméario quando: a) Tiver por objeto crime cuja san¢do maxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. b) Tiver por objeto crime cuja sanco maxima cominada seja inferior a seis anos de pena privativa de liberdade. c) Tiver por objeto crime cuja pena privativa de liberdade cominada seja superior a um ano e inferior a seis anos. d) Tiver por objeto crime cuja pena privativa de liberdade cominada seja superior a dois anos ¢ inferior a cinco anos. e) A infracao penal seja de menor potencial ofensivo. 23. (FGV- 2011 - OAB - EXAME UNIFICADO) Em relac3o aos procedimentos previstos atualmente no Cédigo de Processo Penal, assinale a alternativa correta. a) No rito ordinario, oferecida a deniincia, se o juiz ndo a rejeitar liminarmente, recebé-la- e designara dia e hora para a realizagdo do interrogatério, ocasiéo em que o acusado deverd estar assistido por defensor. b) No rito sumario, oferecida a denuncia, se o juiz ndo a rejeitar liminarmente, recebé-la- e designara dia e hora para a realizagao do interrogatério, ocasido em que o acusado deverd estar assistido por defensor. ©) No rito ordinario, oferecida a dentincia, se o juiz nao a rejeitar liminarmente, recebé-la-d e ordenaré a citacao do acusado para responder a acusaco, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias. d) No rito sumario, oferecida a denuncia, se o juiz ndo a rejeitar liminarmente, recebé-la-a e ordenaré a citagdo do acusado para responder a acusacao, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 24, (FCC- 2012 - TJ-RJ — COMISSARIO) No procedimento comum sumario a defesa poderd arrolar até a) trés testemunhas. b) seis testemunhas. c) quatro testemunhas. d) cinco testemunhas. e) oito testemunhas. 25. (FCC - 2012 - MPE/AL - PROMOTOR DE JUSTICA) Em relacéo ao processo, é correto afirmar que a) seré sumério, quando tiver por objeto crime cuja sangao maxima cominada seja igual ou inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. b) aplicam-se a todos os processos 0 procedimento comum, salvo as disposigdes em contrério estabelecidas unicamente em lei especial c) no processo ordindrio poderdo ser inquiridas até cinco testemunhas arroladas pela acusacao e cinco pela defesa. d) as disposicdes dos artigos 395 2 398 do Cédigo de Processo Penal aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que nao regulados no Cédigo. e) aplicam-se subsidiariamente apenas ao procedimento sumério as disposicdes do procedimento ordinério. 26. (FCC - 2013 - TJ-PE — TITULAR NOTARIAL) De acordo com o Cédigo de Processo Penal, é correto afirmar que a) 0 procedimento comum ser ordinério, sumério ou especial. b) © procedimento comum seré sumério quando tiver por objeto crime cuja sangdo maxima cominada seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. ©) nao apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, nao constituir defensor, o juiz desde logo designaré dia e hora para audiéncia. d) 0 juiz que presidiu a instrucado devera proferir a sentenca. e) no ntimero maximo de testemunhas que podem ser arroladas no procedimento comum ordinario compreendem-se as que nao prestem compromisso e as referidas. 27. (VUNESP - 2013 - TJ-SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) Com relago aos processos em espécie, é correto afirmar: a) 0 procedimento comum ser ordindrio quando tiver, por objeto, crime cuja sangao maxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. b) © procedimento comum seré sumério, quando tiver, por objeto, crime cuja san¢3o maxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. ¢) aplica-se a todos os processos 0 procedimento sumério, salvo disposigdes em contrario do Cédigo de Processo Penal ou de lei especial. d) nos procedimentos ordinério e sumério, no caso de citacao por edital, o prazo para a defesa comegara a fluir a partir da data da publicagao do Edital. e) 0 procedimento comum ser sumario para as infracdes penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei 28. (FGV- 2014 - TJ-RJ — TECNICO JUDICIARIO) Sobre a absolvicao suméria, analise os itens a seguir: 1-existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; Il - fato narrado evidentemente nao constituir crime; Ill extingdo da punibilidade do agente. Trata-se de causa(s) de absolvicao sumaria do procedimento comum ordinério: (A) somente Ie Il; (B) somente |e Ill; (C) somente Il; (D) somente Il e Ill; (E) Ie, 29. (FCC- 2014 -TJ-AP -JUIZ) Nos procedimentos ordindrio e sumério, oferecida a dentincia ou queixa, o Juiz, se ndo a rejeitar liminarmente, recebé-la-é e ordenard a citagdo do acusado para responder a acusacao. Apresentada a resposta, NAO é causa expressa de absolvicdo sumaria, de acordo com 0 Cédigo de Processo Penal, a) a exting3o da punibilidade do agente. b) ainépcia manifesta da dentincia. c) a existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. d) a existéncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. e) 0 fato narrado evidentemente nao constituir crime. 30. (FGV— 2014 - TJ/RJ — ANALISTA — EXECUCAO DE MANDADOS) © Cédigo de Processo Penal prevé que o procedimento poderd ser comum ou especial. Sobre 0 procedimento comum ordinario, é correto afirmar que: (A) o magistrado que recebeu a dentincia, ainda que nao tenha realizado a audiéncia, deverd proferir a sentenga, tendo em vista o principio da identidade fisica do jul (8) poderdo ser arroladas pelas partes 08 (oito) testemunhas, incluindo nesse ntimero as referidas eas que nao prestam compromisso; (C) ano apresentacdo de resposta a acusacao pelo advogado do réu gera a decretacdo da revelia e preclusdo para apresentacao do rol de testemunhas; (D) o acusado preso sera requisitado para realizacdo de seu interrogatério, o mesmo nao ocorrendo quando da citiva das testemunhas; (E) no caso de registro de audiéncia por meio audiovisual, sera encaminhado as partes copia do registro original, sem necessidade de transcri 6 EXERCICIOS COMENTADOS 01. (VUNESP - 2018 - TJ-SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) Segundo o Cédigo de Processo Penal, a respeito do processo comum, é correto dizer que (A) 0 procedimento sera ordindrio, sumério ou sumarissimo; 0 procedimento sumarissimo sera 0 aplicado quando se tem por objeto crime sancionado com pena privativa de liberdade de até 04 (quatro) anos, (8) no procedimento ordindrio, poderao ser ouvidas até 08 (cito) testemunhas, de acusacdo e defesa, compreendidas, nesse ntimero, as que no prestam compromisso. (C) so causas de rejeicao da deniincia ou queixa a inépcia, a falta de pressuposto processual ou condi¢o para o exercicio da aco penal e a falta de justa causa, (D) a parte, no procedimento ordinério, néo poderd desistir de testemunha, anteriormente arrolada. (E) aceita a dentincia ou a queixa, o Juiz ndo poderd absolver sumariamente o réu, apés a apresentacSo da resposta 4 acusa¢o. COMENTARIOS: a) ERRADA: Item errado, pois o rito sumarissimo é cabivel para as infragdes penais de menor potencial ofensivo (IMPO), assim entendidas as contravengées penais (todas) e os crimes cuja pena maxima no ultrapasse 02 anos, na forma do art. 61 da Lei 9.099/95. b) ERRADA: Item errado, pois neste numero maximo de testemunhas néo estao incluidas as testemunhas ndo compromissadas e as referidas, conforme art. 401, §12 do CPP. c) CORRETA: Item correto, pois todas estas situacdes so causas de rej conforme art. 395 do CPP: Art. 395, A dentincia ou queixa seré rejeitada quando: (Redagdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). | - for monifestamente inepta; {incluide pela Lei n® 11.719, de 2008}. jo da dentincia ou queixa, 11 faltar pressuposto processual ou condicdo para o exercicio da a¢do penal; ou {incluide pela tein? 11.719, de 2008) Il -faltar justo causa para o exercicio da o¢80 pene (incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). d) ERRADA: Item errado, pois a parte poderd desistir de testemunha que tiver arrolado, na forma do art. 401, §22 do CPP. e) ERRADA: Item errado, pois 0 Juiz poderé, apés a resposta 4 acusacSo, absolver sumariamente o acusado, caso esteja presente alguma das situagdes do art. 397 do CPP. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA C. 02. — (VUNESP - 2017 - TJ SP — ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) De acordo com o texto expresso do art. 397 do CPP, o juiz devera absolver sumariamente o acusado no processo penal quando verificar (A) falta de pressuposto processual. (B) que a dentincia é manifestamente inepta. (C) falta de justa causa para o exercicio da ago penal. (D) extinta a punibilidade do agente. (E) falta de condicao para 0 exercicio da acao penal. COMENTARIOS: Ausente qualquer pressuposto processual ou condicgo da aco, sendo inepta a denincia ou nao havendo justa causa, a hipétese sera de rejei¢ao da inicial acusatéria, na forma do art. 395 do CPP A absolvigao suméria ocorre quando, de fato, ha prova de circunstancia que autorizaria a absolvicdo do acusado apés a instrugao do processo, mas 0 Juiz, desde logo, jd procede a absolvi¢ao, para evitar dar seguimento a um processo no qual ja se sabe o desfecho. Dentre essas hipdteses, previstas no art. 397 do CPP, esta a EXTINCAO DA PUNIBILIDADE, ou seja, quando 0 Juiz verificar que houve a extin¢do da punibilidade (pela prescricao, ou outra causa), dever absolver sumariamente 0 acusado, na forma do art. 397, IV do CPP. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA D. 03. (VUNESP - 2014 - TJ-RJ -JUIZ) Em processo que tramita pelo rito comum ordindrio, que conta com 3 (trés) acusados e um assistente do Ministério Publico que faz uso da palavra, o tempo reservado ao defensor de cada acusado nos debates orais, como regra, em minutos, é de a) 30 (trinta). b) 10 (dez). ¢) 15 (quinze). d) 20 (vinte). COMENTARIOS: Em se tratando de debates orais (alegagées finais) no procedimento comum pelo rito ordinario, 0 prazo para cada defensor ¢ de 20 minutos (assim como para o MP). Caso haja assistente de acusacio e este deseje fazer uso da palavra, tera 10 minutos para tal, logo apds o MP. Contudo, neste caso, serao acrescidos 4 defesa mais 10 minutos, num total de 30 minutos para cada acusado. Vejamos: ‘Art. 403. Nao havendo requerimento de diligéncias, ou sendo indeferido, serdo oferecidas alegacées finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusagdo e pela defesa, prorrogdvels por mais 10 (dez), proferindo o julz, a seguir, sentenca. (Redagdo dada pela Lein? 11.719, de 2008). 510 Havendo mais de um acusado, 0 tempo previsto para a defesa de cada um seré individual. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). § 20 Ao assistente do Ministério Piblico, apés a manifestacdo desse, serdo concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual periodo o tempo de manifestacdo da defesa. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). Percebam que é possivel que este prazo seja prorrogado em mais 10 minutos, mas isso nao é a REGRA (que foi o que 2 questo pediu). A regra é 20 + 10 (referentes ao prazo concedido ao assistente de acusago). Logo, o prazo, em regra, sera de 30 minutos. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA A. 04, — (VUNESP - 2014 - TJ-SP - ESCREVENTE JUDICIARIO) No rito do procedimento comum ordinério, constata-se, imediatamente apés 0 oferecimento da resposta escrita @ acusacao, que existe em favor do acusado manifesta causa de exclusdo da jude, Nesse caso, o art. 397 do CPP indica que se deve seguir a (A) decretacao da extin¢do da punibilidade do acusado. (B) absolvicéo suméria do acusado. (C) rejeigao de dentincia. (D) designacao de audiéncia de instrucio e julgamento. (E) designagdo de audiéncia preliminar. COMENTARIOS: O Juiz, neste caso, deverd proceder 3 absolvi¢ao suméria do acusado: ‘Art. 397. Apds 0 cumprimento do disposto no art. 396-A, parégrafos, deste Cédigo, 0 juiz deveré absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redagdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008), 1a existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Portanto, A ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA B. 05. — (VUNESP — 2015 - TJ-SP ~ ESCREVENTE JUDICIARIO) Nos procedimentos. oferecida a dentincia ou queixa, o juiz, se nao a rejeitar liminarmente, recebé-la-d e (CPP, art. 396). Assinale a alternativa que preenche, adequada e respectivamente, as lacunas. (A) comuns ... designard audiéncia de instruco e interrogatério (8) ordin (C) ordindrio e sumario no prazo de 10 (dez) dias (D) comuns ... ordenara a citagéo do acusado para responder a acusa¢o, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias (E) sumario e sumarissimo ... designard audiéncia de instrugdo e interrogatério e sumario ... designaré audiéncia de instrugao e interrogatério ordenard a citacdo do acusado para responder a acusacao, por escrito, COMENTARIOS: Para responder a questdo precisamos conhecer o teor do art. 396 do CPP: Art. 396. Nos procedimentos ordinério e sumério, oferecida a denincia ou queixa, o juiz, se no a rejeitor liminarmente, recebé-la-4 e ordenaré a citacdo do acusado para responder & acusa¢ao, por escrito, no prazo de 10 (dec) dias. (Redacdio dada pela Lei n® 11.719, de 2008). Assim, vemos que, nos procedimentos ORDINARIO E SUMARIO, oferecida a denuncia ou queixa, o juiz, se nao a rejeitar liminarmente, recebé-la-4 e ORDENARA A CITACAO DO ACUSADO PARA RESPONDER A ACUSACAO, POR ESCRITO, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA C. 06. — (VUNESP - 2015 ~ TJ-SP ~ ESCREVENTE JUDICIARIO) Nas infragdes penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juizo comum as pegas existentes para a adocdo de outro procedimento, de acordo com o art. 538 do CPP, o rito adotado sera (A) 0 ordindri (8) o sumério. (C) livremente estabelecido pelo juiz. (D) 0 sumarissimo. (E) 0 especi COMENTARIOS: Em alguns casos, a despeito de se tratar de caso de competéncia dos Juizados especiais criminais, é possivel que o proceso nao possa ser julgado pelos Juizados, por alguma razio (necessidade de citaco por edital, por exemplo). Neste caso, os autos sero remetidos ao Juizo comum, e ld serd adotado o rito sumério, nos termos do art. 538 do CPP: Art. 538. Nas infragées penais de menor potencial ofensivo, quando o julzado especial criminal encaminhar ao julzo comum as pecas existentes para a adogdo de outro procedimento, observar-se-d 0 procedimento sumério previsto neste Capitulo. (Redacdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA B. 07. (COPS-UEL - 2013 - PC-PR - DELEGADO) A respeito do procedimento comum, atribua V (verdadeira) ou F (falso) as afirmativas a seguir. (_) Sera sumarissimo para as infragées penais de menor potencial ofensivo, na forma da Lei no 9.099/1995. () Serd ordindrio quando tiver por objeto crime cuja sancao maxima cominada for inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. () Sera sumério quando tiver por objeto crime cuja sancSo maxima cominada seja igual ou superior a quatro anos. () Aplica-se a todos os processos, salvo disposi¢Bes em contrario do Cédigo de Processo Penal ou de lei especial. () Aplicam-se as disposigdes do procedimento ordindrio subsidiariamente aos procedimentos especial, sumario e sumarissimo. Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequéncia correta. a) VEN,F,F. b)V.EFV,V. OFNV,EN. d) EV,EN,F. e) RVFV. COMENTARIOS: 1 VERDADEIRO: Item correto, nos termos do art. 394, §19, IIl do CPP. Il FALSO: Item errado, pois o rito sera ordindrio quando tiver por objeto crime cuja pena maxima cominada seja igual ou superior a quatro anos de pena privativa de liberdade, nos termos do art. 394, §12, Ido CPP. Ill — FALSO: Item errado, pois o rito seré sumario quando tiver por objeto crime cuja pena maxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade, nos termos do art. 394, §12, II do CPP. IV— VERDADEIRO: Item correto, nos termos do art. 394, §22 do CPP. V—VERDADEIRO: Item correto, nos termos do art. 394, §52 do CPP. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA B. 08. (FCC - 2010 - SICDH-BA - AGENTE PENITENCIARIO) Quanto ao procedimento comum ordindrio disciplinado no Cédigo de Proceso Penal, é CORRETO afirmar que A) 0 acusado poderd responder a acusagdo, por escrito, no prazo de quinze dias. B) produzidas as provas, e no sendo requeridas diligéncias, serdo oferecidas alegacées finais escritas, pela acusaco e pela defesa. C) depois de apresentada a resposta a acusacao, o Juiz deveré absolver sumariamente o acusado, se verificadas as hipéteses previstas na lei. D) na instruco deverdo ser inquiridas, no minimo, oito testemunhas arroladas pela acusacao e oito pela defesa. E) tem por objeto crime cuja sang3o maxima cominada for igual ou superior a dois anos de pena privativa de COMENTARIOS: A resposta 2 acusagao deverd ser oferecida em 10 dias (art. 396 do CPP). O oferecimento de alegacées finais escritas nao é mais a regra, sendo a regra 0 oferecimento de razdes orais (alegagées finais orais, nos termos do art. 403 do CPP). Caso o Juiz verifique a presenca de alguma das hipéteses legais, apds 0 oferecimento da resposta & acusagao, deverd absolver sumariamente o réu, ndo havendo necessidade de se prosseguir com o processo, nos termos do art. 397 do CPP: Art. 397. Apds 0 cumprimento do disposto no art. 396-A, e pardgrafos, deste Cédigo, o julz deveré absolver sumariamente 0 acusado quando verificar: (Redac0 dada pela Lei n° 11.719, de 2008), 1- a existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 1-aexisténcia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (\ncluido pela Lei ni 11.719, de 2008) 11 - que 0 fato narrado evidentemente ndo constitui crime; ou (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 1V- extinta a punibilidade do agente. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). © numero de testemunha a serem arroladas é de OITO, NO MAXIMO, nao no minimo, nos termos do art. 401 do CPP. O procedimento comum ordinario é aplicdvel aos crimes cuja pena cominada seja igual ou superior a. 04 anos, nos termos do art. 394, §1°, | do CPP: Art. 394. 0 procedimento seré comum ou especial. (Redacdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). §.10 0 procedimento comum seré ordindrio, sumério ou sumarissimo: (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 1- ordinério, quando tiver por objeto crime cuja sangdo méxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA C. 09. (FCC - 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIARIO - AREA JUDICIARIA) No processo ordindrio, depois da resposta do réu, o juiz s6 absolverd sumariamente se presente um dos motivos para o julgamento antecipado, nos quais NAO se inclui: A) estar extinta a puni B) a existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. C) a existéncia manifesta de causa excludente da culpabil idade do agente. lade do agente, salvo inimputabilidade. D) 0 fato narrado evidentemente nao constitui crime. E) deniincia assinada por Promotor de Justica incompetente. COMENTARIOS: Os motivos que podem conduzir & absolvicao suméria do réu esto no art. 397 do CPP, Vejamos: Art. 397. Apds 0 cumprimento do disposto no art. 396-A, e pordgrafos, deste Cédigo, o juiz deveré absolver sumariamente 0 acusado quando verificar: (Redacdo dada pela Lein® 11.719, de 2008). 1a existéncia manifesta de causa excludente da ilictude do fato; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 1-aexisténcia manifesta de causo excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 11- que o fato narrado evidentemente ndo constitui crime; ou (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). IV--extinta a punibilidade do agente. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008) Assim, a circunstancia que no autoriza a absolvicao suméria esta prevista na alternativa E. PORTANTO, A ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA E. 10. (FCC - 2010 - METRO-SP - ADVOGADO) A respeito do procedimento ordinério, é correto afirmar que A) tera inicio com o interrogatério do réu. B) a defesa prévia sera apresentada até trés dias apés o interrogatério. C) serdo ouvidas, na instruco, até cinco testemunhas. D) as alegagGes finais orais serdo oferecidas no prazo de duas horas. E) 0 juiz que presidiu a instrugao deverd proferir a sentenca. COMENTARIOS: 0 procedimento ordinario tem inicio com 0 recebimento da dentincia ou queixa, nos termos do art. 396 do CPP. A defesa prévia (resposta a acusacaio) deverd ser oferecida em até 10 dias, a contar da CITACAO, nos termos do art. 396 do CPP. Podem ser ouvidas até 08 testemunhas (art. 401 do CPP). As alegacdes finais, quando orais (a regra), serao oferecidas por apenas 20 minutos (art. 403 do CPP). De fato, o Juiz que preside a instrug3o criminal deve ser o que profere a sentenga, sendo este o principio da IDENTIDADE FISICA DO JUIZ, nos termos do art. 399, §2° do CPP. PORTANTO, A ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA E. 11. (FCC - 2010 - TRE-AL - ANALISTA JUDICIARIO - AREA JUDICIARIA) ‘Apés oferecida resposta pela defesa, havendo prova inequivoca de que a pessoa denunciada cometeu o crime em legitima defesa putativa, o Juiz deverd A) abi B) rejeitar a dendincia ou a queixa. C) julgar extinta a punibilidade do agente. D) declaré-ta inimputavel. E) absolvé-la sumariamente. ista dos autos ao Ministério Publico para aditar a ini COMENTARIOS: Sendo a legitima defesa putativa uma causa de excluséo da culpabilidade da conduta (doutrina majoritéria), apés a resposta do réu, havendo prova inequivoca de sua ocorréncia, 0 Juiz deveré ABSOLVER SUMARIAMENTE O REU, nos termos do art. 397, II do CPP. PORTANTO, A ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA E. 12. (FCC- 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIARIO - AREA JUDICIARIA - EXECUCAO DE MANDADOS) As regras estabelecidas no Cédigo de Processo Penal atinentes ao recebimento e rejeicao da deniincia, a resposta do réu e ao julgamento antecipado, aplicam-se A) também aos procedimentos penais de segundo grau. B) aos procedimentos regulados no préprio Cédigo de Processo, apenas. C) a0 procedimento ordindrio, apenas. D) a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que previstos em leis especiais. E) a todos os procedimentos, com excecdo do sumarissimo previsto para infragées penais de menor potencial ofensivo. COMENTARIOS: Nos termos do art. 394, §§ 4° e 5° do CPP, estas regras se aplicam a todos os procedimentos de 1° grau, ainda que no regulados pelo CPP: 5 40 As disposicBes dos arts. 395 a 398 deste Cédigo oplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que ndo requlados neste Cédigo. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). § So Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumério e sumarissimo as disposigées do procedimento ordindrio. Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). ‘AASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA D. 13. (FCC- 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIARIO - AREA JUDICIARIA - EXECUCAO DE MANDADOS) 0 procedimento previsto no Cédigo de Processo Penal para apuracao de infragées penais sera A) comum ou especial classificado, neste ultimo caso, em ordinario, sumario ou sumarissimo. B) ordindrio, quando tiver por objeto apenas crime cuja san¢do maxima cominada for superior a quatro anos de pena privativa de liberdade. C) sumarissimo, quando tiver por objeto apenas infragao cuja sangao seja de priséo simples ou multa. D) ordindrio, quando se tratar de crime de competéncia do juri, qualquer que seja a pena cominada. E) sumério, quando tiver por objeto crime cuja san¢3o maxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. COMENTARIOS: Nos termos do art. 394, §1°, II do CPP, a aplicacao do procedimento comum, pelo rito sumério, se dé nos casos em que a pena MAXIMA cominada ao crime seja INFERIOR a quatro anos de privacio da liberdade: Art. 394, O procedimento seré comum ou especial. (RedagGo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). § 10.0 procedimento comum seré ordindro, suri ou sumerissimo: (Incuido pela Lei n® 11.719, de 2008). a) 11- sumério, quando tiver por objeto crime cuja san¢do méxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). PORTANTO, A ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA E. 14, (FCC- 2011 -TI-PE-JUIZ) Na resposta a acusacao, o réu A) pode arrolar testemunhas e oferecer documentos, mas no arguir prescricao. B) pode suscitar nulidade e excludente da ilicitude. C) nao pode suscitar a atipicidade do fato, embora possa especificar as provas pretendidas. D) pode arguir preliminares, mas ndo causa de extingdo da punibilidade. E) ndo pode suscitar decadéncia ou abolitio criminis. COMENTARIOS: O réu, em sua resposta 4 acusacdo, poderd alegar tudo que for favordvel 4 sua defesa, podendo arrolar testemunhas e juntar documentos, bem como especificar quaisquer provas quer pretenda produzir, nos termos do art. 396-A do CP! Art. 396-A. Na resposta, 0 acusado poderé argiir preliminares e alegar tudo o que interesse d sua defesa, oferecer documentos e justificagées, especificar as provos pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo ‘sua intimacéo, quando necessério. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). A ALTERNATIVA CORRETA, PORTANTO, E A LETRA B. 15. (VUNESP ~ 2007 - TJ-SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) No procedimento comum, a) poderdo ser ouvidas mais de 8 testemunhas de acusa¢o e mais de 8 testemunhas de defesa, se nesse ntimero estiverem compreendidas as testemunhas referidas. b) poderao ser ouvidas no minimo 8 testemunhas de acusaco e 8 testemunhas de defesa. ¢) poderio ser ouvidas todas as testemunhas arroladas na dentincia, e no maximo 10 testemunhas arroladas pela defesa. d) nao poderdo ser ouvidas as testemunhas que nio prestarem compromisso. e) somente poderao ser ouvidas as testemunhas arroladas na deniincia COMENTARIOS: Nos termos do art. 401 do CPP, no procedimento comum pelo rito ordinatio, poderio ser ouvidas até 08 testemunhas de acusagao e oito de defesa. Vejamos: ‘Art. 401. Na instrugo poderdo ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusacao e & (oito) pela defeso. (Redacdo dada pela Lei n? 11.719, de 2008). Contudo, poderdo ser ouvidas outras testemunhas além destas, jd que neste nimero nao estdo compreendidas as testemunhas referidas, por exemplo, Vejamos: Art. 401 (..) § 10 Nesse ndimero ndo se compreendem as que ndo prestem compromisso e as referidas. (Incluido pela Lein® 11.719, cde 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA A. 16. _ (VUNESP - 2010 - TJ-SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) Assinale a alternativa correta com relacao a regra instituida pelo Cédigo de Processo Penal no que concerne aos procedimentos comuns. a) 0 sumarissimo é adotado para os réus maiores de 70 (setenta) anos. b) O sumério é adotado para as infragdes penais de menor potencial ofensivo. c) 0 sumério é adotado quando o réu estiver preso, ou quando estiver presente outro motivo que justifique o desenvolvimento célere dos atos processuais. d) 0 sumarissimo adotado quando o crime objeto da aco penal tiver sancao maxima cominada igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. e) 0 ordindrio é adotado quando o crime objeto da acdo penal tiver sancdo maxima cominada igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. COMENTARIOS: A) ERRADA: O procedimento sumarissimo ¢ adotado para as IMPO - Infragées penais de Menor Potencial Ofensivo, assim consideradas as contravencdes penais e os crimes aos quais a pena méxima cominada nao seja superior a dois anos, nos termos do art. 61 da Lei 9.09/95; B) ERRADA: O procedimento para as infracdes de menor potencial ofensivo é o sumarissimo, nos termos dos arts. 60 e 61 da Lei 9.09/95; C) ERRADA: O procedimento sumério ¢ adotado para os crimes aos quais a lei comine pena maxima seja INFERIOR A 04 ANOS DE PRISAO (reclusdo ou detencao), nos termos do art. 394, §19, II do CP; D) ERRADA: O procedimento sumarissimo é adotado para as IMPO - Infracdes penais de Menor Potencial Ofensivo, assim consideradas as contravencdes penais e os crimes aos quais a pena maxima cominada nao seja superior a dois anos, nos termos do art. 61 da Lei 9.09/95; £) CORRETA: De fato, esta é a hipdtese de aplicacdo do rito ordinario, nos termos do art. 394, §12, | do CPP: Art, 394. 0 procedimento seré comum ou especial. (RedagGo dada pela Len? 11.719, de 2008). § 10 O procedimento comum seré ordindrio, sumério ou sumarissimo: (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). 1 ordinério, quando tiver por objeto crime cuja sangdo méxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA E. 17. (VUNESP - 2010 - TJ-SP - ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) Assinale a alternativa em que consta aspecto que diferencia o procedimento comum ordinario do procedimento comum sumario. a) A ordem de inquirigao das testemunhas arroladas pela acusacao e defesa, b) 0 periodo de tempo que é concedido para acusaco e defesa falarem em alegag@es finais orais. ¢) O numero maximo de testemunhas a serem ouvidas a requerimento da acusacao e da defesa. 4d) A possibilidade de oitiva do perito, unicamente prevista para o procedimento comum ordinario. e) A possibilidade de absolvigdo sumaria, unicamente prevista para 0 procedimento comum sumario. COMENTARIOS: A) ERRADA: A ordem é a mesma em ambos 0s ritos (ordindrio e sumério), ouvindo-se primeiro as testemunhas da acusago e depois as da defesa. B) ERRADA: O prazo é 0 mesmo, nos termos dos arts. 403 e 534 do CPP. C) CORRETA: O numero maximo de testemunhas serd de 08 no rito ORDINARIO e de 05 no rito SUMARIO, nos termos dos arts. 406, §§2° e 3° do CPP e art. 532 do CPP. D) ERRADA: A possibilidade de oitiva do perito se aplica a ambos os procedimentos, nos termos dos arts. 400 e 531 do CPP. E) ERRADA: A absolvicao suméria est prevista originalmente para o rito ordindrio, no art. 397 do CPP. Nos termos do art. 394, §42 do CPP, as disposigdes dos arts. 395 a 398 do CPP se aplicam a todos os procedimentos de 1° grau, aplicando-se, assim, a0 procedimento sumério. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA C. 18. (CESPE- 2008 - TJ-AL-JUIZ) Depois de citado, o acusado deverd responder a acusacao no prazo de 10 dias. Apés esse prazo, 0 juiz ndo podera absolver sumariamente o acusado se a) ficar provada a inexisténcia do fato. b) existir manifesta causa excludente da ilicitude do fato. c) existir manifesta causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. d) 0 fato evidentemente nao constituir crime, e) estiver extinta a punibilidade do agente. COMENTARIOS: As hipdteses de absolvicio suméria estdo previstas no art. 397 do CPP. Vejamos: Art. 397. Apds o cumprimento do disposto no art. 396-A, e pardgrafos, deste Cédigo, o juiz deverd absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redacdo dada pela Lei n? 11.719, de 2008} | a exsténcia manifesta de causa excludente da ilcitude do fat; lincluido pel Lei n® 11,719, de 2008, @ existéncia manifesta de causa excludente de culpobiidade do agent, salve inimputabilidede;(ncluido pelo Lein® 11.719, de 2008 |il- que ofato narrado evidentemente no constitu crime; ou (Incuido pelo Lei n® 11.719, de 2006) 1 extinta a punibiidade do agente. (inclvdo pela Len 11.719, de 2008 Vemos, assim, que a alternativa “A” esta correta, pois ndo é uma das hipsteses do art. 397. Pode causar espanto que se “ficar provada a inexisténcia do fato” nao poder haver absolvi¢ao suméria, mas isso se dé porque essa seria uma questéo meramente fatica, e ndo tendo havido, ainda, instrucSo probatéria, seria temerdrio proceder & absolvicio suméria neste caso. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA A. 19. (VUNESP ~ 2009 - TJ-MS - TITULAR NOTARIAL) Assinale a alternativa que apresenta o prazo correto para o oferecimento da resposta 4 acusa¢do nos procedimentos ordindrio e sumério. a) 15 dias em ambos os procedimentos. b) 10 dias em ambos os procedimentos. COMENTARIOS: O prazo para o oferecimento da resposta a acusacao seré de 10 dias, em ambos os casos, nos termos do art. 396 do CPP: Art, 396. Nos procedimentos ordinério e sumério, oferecida a deniincia ou queixa, o juiz, se no a rejeitor liminarmente, recebé-la-6 e ordenoré a citacdo do acusado para responder 8 acusa¢ao, por escrito, no prazo de 10 (dee) dias. (RedacGo dada pela Lei n? 11.719, de 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA B. ¢) 15 dias no procedimento ordinario e 10 dias no procedimento sumario. 4d) 20 dias no procedimento sumiério e 10 dias no procedimento ordinério. e) 10 dias no procedimento ordinério e 5 dias no procedimento sumério. 20. — (IINSTITUTO CIDADES — 2010 — DPE-GO — DEFENSOR PUBLICO) Em relaco a instruco criminal no Cédigo de Processo Penal, hd os seguintes procedimentos: a) comum ou especial, sendo que o especial se classifica em ordinario, sumdrio e sumarissimo. b) comum, que se classifica em ordinario, sumario e sumarissimo, sendo que o ordinario tem lugar quando tiver por objeto crime cuja sancdo maxima cominada for igual ou inferior a quatro anos. ¢) comum, que se classifica em sumarissimo, sumario e ordindrio, sendo que o sumarissimo se quando tiver por objeto infrages penais cuja pena privativa de liberdade nao seja inferior a dois anos. d) comum e especial, sendo que o comum se classifica em sumario e sumarissimo e 0 especial se classifica em sumério. €) os procedimentos sdéo comum e especial, sendo que o comum se classifica em ordinario, sumério e sumarissimo, sendo este ultimo aplicado para as infragdes penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. COMENTARIOS: No processo penal temos os procedimentos os procedimentos so comum e especial, sendo que o comum se classifica em ordinario, sumario e sumarissimo, sendo este ultimo aplicado para as infracdes penais de menor potencial ofensivo, nos termos do art. 394, §1° do CPP: Art. 394. 0 procedimento serd comum ou especial. (Redagdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). § 10 O procedimento comum seré ordindrio, sumério ou sumarissimo: (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). |-erdindrio, quando tiver por objeto crime cuja songo maximo cominade for igual ou superior a4 (quatro) anos de pera privativa de liberdade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). - sumrio, quando tiver por objeto crime cuja san¢do maxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privotiv de liberdade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 111- sumarissimo, para as infragBes penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA E. 21, (VUNESP - 2010 - MPE-SP — ANALISTA DE PROMOTORIA) Conforme preceitua o art. 396 do CPP, no procedimento comum sumiério, 0 juiz, ao receber a dentincia ou queixa, a) notificard o acusado e designaré data para seu interrogatério. b) nomeard defensor para articular resposta escrita em favor do acusado. c) determinara a intimago do acusado e seu defensor para apresentacio de defesa prévia. d) ordenard a citagao do acusado para responder & acusa¢o, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. e) designaré audiéncia de instrucdo, debates e julgamento, oportunidade em que o acusado devera, por seu defensor, apresentar defesa escrita, COMENTARIOS: Neste caso 0 Juiz ordenard a citacdo do acusado para responder a acusacéo, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Vejamos: Art, 396. Nos procedimentos ordindrio e sumério, oferecida a denéncia ou queixa, o juit, se néo a rejeitar liminarmente, recebé-la-é e ordenaré a citacdo do acusado para responder & acusa¢do, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redacdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). Portanto, a AFIRMATIVA CORRETA E A LETRA D. 22, (TJ-SC- 2010 ~ TJ-SC - TECNICO JUDICIARIO) No processo Penal adota-se 0 procedimento comum sumario quando: a) Tiver por objeto crime cuja san¢do maxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. b) Tiver por objeto crime cuja sanco maxima cominada seja inferior a seis anos de pena privativa de liberdade. ¢) Tiver por objeto crime cuja pena privativa de liberdade cominada seja superior a um ano e inferior a seis anos. d) Tiver por objeto crime cuja pena privativa de liberdade cominada seja superior a dois anos inferior a cinco anos. e) A infracdo penal seja de menor potencial ofensivo. COMENTARIOS: O procedimento comum pelo rito sumério sera utilizado quando o processo tiver por objeto crime cuja san¢do maxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. Vejamos: Art. 394, 0 procedimento seré comum ou especial. (Redacdo dada pela Lei n° 11.719, de 2008) 5 10 O procedimento comum serd ordinério, sumério ou sumarissimo: (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). me) IN- sumGrio, quando tiver por objeto crime cuja san¢do maxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de hiberdade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA A. 23. (FGV- 2011 - OAB - EXAME UNIFICADO) Em relagdo aos procedimentos previstos atualmente no Cédigo de Processo Penal, assinale a alternativa correta. a) No rito ordinério, oferecida a dentincia, se o juiz nao a rejeitar liminarmente, recebé-la-4 e designara dia e hora para a realizagdo do interrogatério, ocasido em que o acusado devera estar assistido por defensor. b) No rito sumério, oferecida a deniincia, se o juiz nao a rejeitar liminarmente, recebé-la-4 e designard dia e hora para a realizacao do interrogatério, ocasido em que o acusado deverd estar assistido por defensor. €) No rito ordindrio, oferecida a dentncia, se o juiz nao a rejeitar liminarmente, recebé-la-4 e ordenara a citacdo do acusado para responder a acusa¢o, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias. d) No rito sumério, oferecida a deniincia, se o juiz ndo a rejeitar liminarmente, recebé-la-4 e ordenard a citagao do acusado para responder & acusaco, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. COMENTARIOS: Atualmente, tanto no rito ordinario quanto no rito sumério, oferecida a dentincia, se 0 juiz nao a rejeitar liminarmente, recebé-la-a e ordenara a citagao do acusado para responder a acusagao, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP: Art, 396. Nos procedimentos ordinério e sumério, oferecida a denincia ou queixa, o juiz, se ndo a rejeitar liminarmente, recebé-la-d e ordenaré a citacdo do acusado para responder & acusa¢ao, por escrito, no prazo de 10 (dee) dias. (Reda¢Go dada pela Lei n? 11.719, de 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA D. 24. (FCC - 2012 -TJ-RJ - COMISSARIO) No procedimento comum sumério a defesa poderé arrolar até a) trés testemunhas. b) seis testemunhas. ¢) quatro testemunhas. d) cinco testemunhas. e) oito testemunhas. COMENTARIOS: No procedimento comum pelo rito sumario a defesa poderd arrolar até cinco testemunhas, nos termos do art. 532 do CPP: Art. $32. Na instrugdo, poderdo ser inquiridas até 5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusagao e 5 (cinco) pela defesa. (RedagGo dada pela Lei n? 11.719, de 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA D. 25. (FCC- 2012 - MPE/AL ~ PROMOTOR DE JUSTICA) Em relagao ao proceso, é correto afirmar que a) sera sumario, quando tiver por objeto crime cuja sancao maxima cominada seja igual ou inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. b) aplicam-se a todos os processos 0 procedimento comum, salvo as disposic¢des em contrario estabelecidas unicamente em lei especial. ¢) no processo ordinario poderdo ser inquiridas até cinco testemunhas arroladas pela acusacao e cinco pela defesa. d) as disposigées dos artigos 395 a 398 do Cédigo de Processo Penal aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que nao regulados no Cédigo. e) aplicam-se subsidiariamente apenas ao procedimento sumirio as disposi¢des do procedimento ordindrio. COMENTARIOS: A) ERRADA: Sera sumario quando tiver por objeto crime cuja sanco maxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade, nos termos do art. 394, §12, II do CPP. B) ERRADA: As excecées a esta regra podem estar contidas tanto em lei especial quanto no préprio CPP, na forma do art. 394, §22 do CPP. C) ERRADA: Esta é a regra no rito sumério (art. 532 do CPP). No rito ordinario poderdo ser inquiridas até oito testemunhas pela acusacdo e oito pela defesa, nos termos do art. 401 do CPP. D) CORRETA: Esta € a previsdo contida no art. 394, §4° do CPP: Art. 394 (..) $40 Asdisposicdes dos arts. 395 a 398 deste Cédigo aplicam-se a todos os procedimentos penals de primeiro gray, ainda que nao requlados neste Cédigo. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). E) ERRADA: Aplicam-se as regras do procedimento ordinério, subsidiariamente, aos procedimentos especiais e aos ritos sumario e sumarissimo, na forma do art. 394, §52 do CPP. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA D. 26. (FCC - 2013 - TJ-PE — TITULAR NOTARIAL) De acordo com o Cédigo de Processo Penal, é correto afirmar que a) 0 procedimento comum seré ordindrio, sumério ou especial. b) 0 procedimento comum sera sumario quando tiver por objeto crime cuja sangio maxima cominada seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. c) nao apresentada a resposta no prazo legal, ou se 0 acusado, citado, nao constituir defensor, o juiz desde logo designara dia e hora para audiéncia. u a instrugao deverd proferir a sentenca. e) no ntimero maximo de testemunhas que podem ser arroladas no procedimento comum ordinario compreendem-se as que nao prestem compromisso e as referidas. COMENTARIOS: A) ERRADA: O procedimento comum serd ordinério, sumério e sumarissimo, nos termos do art. 394, §12 do CPP. B) ERRADA: Seré sumério quando tiver por objeto crime cuja sangdo maxima cominada seja inferior a4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. d) o juiz que pre ) ERRADA: Nos termos do art. 396-A, §22 do CPP, neste caso 0 Juiz deverd nomear defensor para oferecer a resposta, no prazo de 10 dias. D) CORRETA: Esta é a regra prevista no art. 399, §22 do CPP: Art. 399(...) § 20 O jul que presidu a instrugéo deverd proferira sentence. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Tal norma caracteriza 0 principio da identidade fisica do Juiz. £) ERRADA: Item errado, pois no ntimero maximo de testemunhas que podem ser arroladas no procedimento comum ordinério NAO compreendem-se as que nao prestem compromisso e as referidas, conforme art. 401, §12 do CPP. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA £ A LETRA D. 27. _ (UNESP ~ 2013 - TJ-SP ~ ESCREVENTE TECNICO JUDICIARIO) Com relagao aos processos em espécie, é correto afirmar: a) 0 procedimento comum seré ordindrio quando tiver, por objeto, crime cuja sang3o maxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. b) 0 procedimento comum serd sumério, quando tiver, por objeto, cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. ¢) aplica-se a todos os processos 0 procedimento sumério, salvo disposicées em contrério do Cédigo de Processo Penal ou de lei especial. 1e cuja sang3o maxima d) nos procedimentos ordinario e sumario, no caso de citacao por edital, o prazo para a defesa comegaré a fluir a partir da data da publicagao do Edital. e) o procedimento comum ser sumério para as infraces penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. COMENTARIOS: Nos termos do art. 394, §1° do CPP, o procedimento comum sera sumério quando tiver por objeto crime cuja sangdo maxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. Vejamos: Art. 394. 0 procedimento seré comum ou especial. (Redagdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008) § 10 0 procedimento comum seré ordindrio, sumério ou sumarissimo: (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008) to 1 sumério, quando tiver por objeto crime cuja sancao maxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). Além disso, aplica-se a todos os processos, subsidiariamente, o procedimento ORDINARIO (e no o sumirio), salvo disposigées em contrario do Cédigo de Processo Penal ou de lei especial Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA B. 28. (FGV~ 2014 - TI-RJ - TECNICO JUDICIARIO) Sobre a absolvigao suméria, analise os itens a seguir: 1-existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; I1- fato narrado evidentemente nao constituir crime; Il - extingao da punibilidade do agente. Trata-se de causa(s) de absolvicdo sumaria do procedimento comum ordinario: (A) somente | e Il; (8) somente 1 e It; (C) somente I; (D) somente le tll; (E) Nem. COMENTARIOS: |= CORRETA: Item correto, nos termos do art. 397, | do CPP. II CORRETA: Item correto, nos termos do art. 397, Ill do CPP. Il — CORRETA: Item correto, nos termos do art. 397, IV do CPP. Vemos, assim, que as trés afirmativas apresentam hipdteses validas de absolvicdo suméria no rito ordindrio. Vejamos 0 art. 397 do CPP: Art. 397. Apds 0 cumprimento do disposto no art. 396:A, e pardgrafos, deste Cédigo, 0 juiz deverd absolver sumariamente 0 acusado quando verificar: (Redacdio dada pela Lei n® 11.719, de 2008). 1- a existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 1-0 existéncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluido pela Lein? 11.719, de 2008). - que 0 fato narrado evidentemente ndo constitul crime; ou (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008}. IV--extinta a punibilidade do agente. (Incluido pela Lein® 11.719, de 2008}. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA E. 29. (FCC- 2014 -TJ-AP —JUIZ) Nos procedimentos ordinario e sumario, oferecida a dentincia ou queixa, 0 Juiz, se nao a rejeitar inarmente, recebé-la-4 e ordenara a citacio do acusado para responder a acusacao. Apresentada a resposta, NAO é causa expressa de absolvico sumaria, de acordo com o Cédigo de Processo Penal, a) a extingao da punibilidade do agente. b) a inépcia manifesta da deniincia. c) a existéncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. d) a existéncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. crime. e) 0 fato narrado evidentemente néo constituir COMENTARIOS: As hipéteses de absolvicio sumaria no proceso comum (pelos ritos ordinario e sumério) estdo previstas no art. 397 do CPP: Art. 397. Apds 0 cumprimento do disposto no art. 396-A, e pardgrafos, deste Cédigo, o juiz deverd absolver sumariamente 0 acusado quando verificar: (Redagdo dada pela Lei n® 11.719, de 2008). 1- a existéncia manifesto de causa excludente da licitude do fato; (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). l-aexisténcia manifesta de causo excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). 11 - que o fato narrado evidentemente no constitui crime; ou (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). 1V- extinta a punibilidade do agente. (Incluido pela Lei n? 11.719, de 2008). Vemos, assim, que a manifesta inépcia da dentincia no é causa de absolvigaio suméria (é causa de rejeigo da dentincia). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA B. 30. (FGV-2014 - TJ/RJ — ANALISTA - EXECUCAO DE MANDADOS) © Cédigo de Processo Penal prevé que o procedimento poder ser comum ou especial. Sobre 0 procedimento comum ordinério, é correto afirmar que: (A) 0 magistrado que recebeu a dentincia, ainda que nao tenha realizado a audiéncia, devera proferir a sentenca, tendo em vista o principio da identidade fisica do jul: (8) poderao ser arroladas pelas partes 08 (oito) testemunhas, incluindo nesse numero as referidas eas que nao prestam compromisso; (C) ando apresentagao de resposta a acusaco pelo advogado do réu gera a decretagao da revelia e precluso para apresentaco do rol de testemunhas; (D) 0 acusado preso sera requisitado para realizago de seu interrogatério, o mesmo nao ocorrendo quando da oitiva das testemunhas; (E) no caso de registro de audiéncia por meio audiovisual, sera encaminhado as partes cépia do registro original, sem necessidade de transcri¢ao. COMENTARIOS: A) ERRADA: 0 principio da identidade fisica do Juiz prega que cabe ao Juiz que presidiu a audiéncia a prolac3o da sentenga, nos termos do art. 399, §2° do CPP. B) ERRADA: Embora o numero maximo seja este, ai nao esto incluidas as testemunhas referidas ¢ as que no prestem compromisso, nos termos do art. 401, §12 do CPP. C) ERRADA: Nesse caso teremos auséncia de defesa técnica e, portanto, o CPP determina que devera © Juiz deveré nomear um defensor para oferecer a defesa em favor do acusado, nos termos do art. 396-A, §2° do CPP. D) ERRADA: Ambos poderao ser requisitados, nos termos do art. 399, §12 do CPP, extensivo as testemunhas, por analogia. E) CORRETA: Item correto, pois é a previsao do art. 405, §2° do CPP: Art. 405 (...) § 20 No caso de registro por meio audiovisual, seré encaminhado ds partes cépia do registro original, sem necessidade de transcrigfo. (Incluido pela Lei n® 11.719, de 2008). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA E A LETRA E. CoAT ALTERNATIVA C ALTERNATIVA D ALTERNATIVA A ALTERNATIVA B ALTERNATIVA C ALTERNATIVA B ALTERNATIVA B ALTERNATIVA C ALTERNATIVA E ALTERNATIVA E ALTERNATIVA E ALTERNATIVA D ALTERNATIVA E ALTERNATIVA B ALTERNATIVA A ALTERNATIVA E ALTERNATIVA C ALTERNATIVA A ALTERNATIVA B ALTERNATIVA E ALTERNATIVA D ALTERNATIVA A ALTERNATIVA D ALTERNATIVA D ALTERNATIVA D ALTERNATIVA D ALTERNATIVA B ALTERNATIVA E ALTERNATIVA B ALTERNATIVA E

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