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ecleqloce ainusy |. Acindrome plurimetebélica pode se manifestar através de alteragées hepaticas. Qual a manifestagao hepatica mais comun? ‘A manifestagéo hepética mais comum da sindrome me- tabblica é a esteatose. 2. Correlacione as afirmativas com os quadios ababo con siderando se as mesmas so verdadeiras ou falsas. () A esteatase pode ser avaliada pelo ultrossom () Aressonancia é um método acessivel e barato de ava- liar os pacientes com shndrome plurimetabdiica. () A biopsia hepéttica € considerada 0 método de referén- clapara avatiar pacientes com DHGNA que evoluem ou que apresentam maior risco de desenvolver esteato-hepatite © Us ¢ um método bastante uslizada ne identificagea ini- lal da DHENA e na graduagdo da esteatose. () A graduagto da esteatose 6 feita de rotina pela tomo- grofia e ressonancia magnética. (A avatiagao nistologica pela biopsie pode ser substitu- da pela ressonsncia magnética (©) A avaliagas histol6gica pela bidpsia pode ser substitu- ida pelo utassom. Resposta: V/F/ V/V /F/F/V 3. Qual principal achaao no ultrossom sugere esteatose ne- pética? © principal actade ultrassonogréfico da esteatose hepa- tica & © aumento da escoganicidade (que ocoire desde o primeiro grau da esteatose) 4. Quai as vantagens do Utrassom na pesquise de infiltea- gfe gordurasa do figado em relagén & TC © RM? AUS é mais vantajosa por ser mais barata, acesstvel e nao omit radiagées. Mena A dindrome metabblica 6 caractorizada pola ascociagae do fatores que aumentam diretamente o risco de doenca car diovascular aterosclerética e dhabetes tipo 2, como obesi- dade visceral, dislipidemia, hipertensdo arterial sistémica @ resletncia a insulina, com consequente aumento de mor- talidace, ESTEATOSE. A manitestagco hepatica da sindrome meta- bdiica a esteatose. Quando relacionala & sindrame me~ tabélica, a esteatose fa parte da espactro da doenga he- Pética gordurosa ndo alcoélica (DHGNA), a forma mais, frequente de hepatopatia difusa. ‘A esteatose hepéttica € caracterizada pelo depéatto de Ipt- ‘dios nos hepatcitos excedendo 8% do peso total do figado a quséncia de outras causas de deancas hepéiticas, como hepatites virais, consumo de Glcool e doencas metab6licas. la é © componente meis simples da doenga hepéitica gor- ‘durosa nBo aicoblica (DHENA), cujo espactia inclui desde esteatose simples, esteato-hepatite, citrose, podendo evo- luir para 0 carcinoma hepatocelular. A maloria dos porta~ dores de DHGNA caracterizade por esteatose simples ndo ‘apresenta sintomes (assintomatica), tenco, portanto, um cu's0 insidioee com poucos rolatos do ral-oetar © descon- forto abdominal (dor no hipocbndtio drt). © exame fi- sico pode ser normal, e no méximo observa-se hepatome- gaia METODOS DE IMAGEM: Especiticamente no contexto da es- teatose, estudos por imagem tm importante papel como «@ utlidade da US na Identificagd Inicial ndo invasiva de DHGNA € na graduagao qualitativa da esteatose. Mais im- portante do que a quentiticagdo ou graduagae de estea tose € a Kdentificagdo de pacientes com DHGNA que evo- luem ou que apresentam maior risco de desenvotver este- ‘ato-hepatite. A biépsia hepatica (Padrdo our) € conside- rada 0 método de referéncia para este fim, porém, 6 uma técnica invasiva, com potencial para complicagées, e que esta: sujeita a eros de amostragem Lim dos maiores desatios, atucimente, 6 a identiicagéo de uma forma ndo invasive, precisa, pratica ¢ reprodutivel que possa substtuir «© cnalise histologica, A resson€ncta magnética (RM) & umn método bestanta promissor nesta context, em raztio da ‘sua capacidade Gnica em extrair informag6es de diferentes componentes teciduais e identificar marcadores de ativi- dade inflamatéria, como depésito de ferro, edema e fibrose. ULTRASSOM entificagdo inicial da esteatose aidPsia Evolugdo para asteata-hepatite RESSONANCIA MAGNETICA xtragao de informagoes teciduais e teentit car marcadores de ativciace infarmtério TOMOGRAFIA Baika especifcidade e alto custo © LS 6 importante na avallagtio médica complementar cie atecgoes hepéticas, como a DHGNA, por permitir 0 diog- néstico precoce em pacientes assintomatcos. A US de~ rmonstra se um exame sensivel e relevante no diagiéstco ULTRASSONOGRAFIA dos alteragoes do igado, da vesicua bilar @ des vias biia- res intra e extra-hepaticas. A sensibilidade do exame de US na DHONA varia de 60% 84%, € o especifcidade, de 86% a 5x, sendo a primelra epee para o dlagnéstico da estea~ ‘tose hepatica por ser um método simples, que nao utliza adiagao fonizante, pouco onerosa, mais acesstvel © sem efeitos colaterais. & US, apesar da facilclade, baixo custo e usencia e efeitos aaversos, tem prectsdo dependente da Intensidade de esteatose © da pritica do exeminader. & elostogratia pelo Fibroscan é outro método de imagem no invasive na avaliagdo da fibrose hepatica, que meds a elosticidade do parenquima hepatica De modo geral, a estea~ tose é visualizada no US devido a grande érea hipoacogé- lca. 4 esteatose ao ultrassom pade ser classificada em grau ! (leve), 2 (moderado) e 3 (grave), d2 acorde com 0 aumonto da ecogenicidado do parénquima hopétice o di fiouldade de visualzagse do datreama e vases intra-he~ patios. raul Discreto aumento difuso da ecogenicidade (hiperecoico/comparar com o rim) \Vasos hepéttices e diafragma bem visualizados DIFUSA rau 2 Bordas dos vasos hepéticos pouco identifcaveis (visualzados com Doppler) ‘Aumento da ecogenicidade GRAU 3 Ferde significative dos ecos posteriores (maior ecogenicidade) Diofragma née visualizado FOCAL ‘Auséncia de efeito de massa (nao comprime vasos) ‘AusSncia de desvio do trajeto vascular TOMOGRAFIA DIFUSA Figado ripoatenuante (comparer com 0 bago) RESSONANCIA DIFUSA IN X OUT (hipossinal devido a retirada da gordura) Figura 3. RM: IN X OUT ETI (Os exames de imagem ndo so capares de diferenciar es- teatose hepatica de esteato-hepatite, sendo a biépsia he- pdilica 0 unico exame capaz de alferenciar os varios espec- tros da DHONA. ‘A tomogratia computadorizada (TC), além de ser um me= todo de alto custo, pouce priitico e submeter o paciente a radiagtes ionizantes, tem baba espectficidade para o ii- agnéstico de esteatose hepatica, com elevada taxa de falso-positivos PATE ale) © aumento da concentragdo hepéittica de ferro, mesmo que pequeno, parece estar relacionado a resisténcia d insulina, ‘aumento do isco de esteato-hepatite © desenvolvimento de hepatocarcinorma, estimulando « tibrogenese ¢ carcino~ génese. A concentragéo de ferro hepatice pode ser facil mente determinada por RM, ¢ recentemente foram desen- volvidas formas de caleular simultaneamente a densidade de protons da fragao de gorciura (POFF) © « eoncentrago de ferro no parénquima hepatico de fora mais precisa, com correcao de fatores de vies. njlamagon e necrose le- vam a edema, que pode ser identificado utiizande sequén- Clas de RM. A ressondncia magnética (RM) € consideroda © método ndo Invasive mais effcaz para o diagnéstico da esteatose hepética, entretanto, 6 um procedimento caro & cinda pouco acesstvel em nosso meio. A TC com contraste Leticia Cavalcante - FAHESP/ @ a RM sGo melhores que a US para avaliar os padrées ra- diologicos dos tumores hepétticos. ELASTOGRAFIA POR RN: A elastografia, por RM & uma mo- dalidade cada vez mais difundida que permite a avaliagGo de fbrose hepitica com acurdicia, englobando a totalidadle do parénquima. Avangos tacnolégicos tém toinado 4 RM um método cada vez mals importante na avallagdo com- plementar ce pacientes diagnosticacios com DHGNA, por sua hdblidade em coracterizar biomarcadores que permi- tem selecionar pacientes com maior risco de desenvolvi~ mento de esteato-hepatite e doengas cardiovasculares. A elostografia quando acopiada & RM, apresenta um bom. desempenho diagnéstico na detecgéo da fibrose avan- ‘gada @ cirrose, com a vantagem ce avallar a elasticidade de todo 0 parénquima hepatice endo openas uma Grea do Tigado como oFibroscan * Cruz, JF, Cruz, MAF, Machado Neto, J. et al. Prevaiéncia e clteragbes ecograticas compativels com esteatose hepé- tca em pacientes encaminnados para exame de ultras sonografia abdominal em Aracalu, SF. Radiologie Brasi- leira, vol. 49 r? 1, 2016. ‘* RUMACK, C. Tratodo de ultrassonogratia diagnéstica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. '* MELLO JUNIOR, CF. Radiologia basica 2° ed. Riode Janeiro: Revinter, 2016 = Zapparoll, M. Avaliag4o por imagem na sindrome meta- bolica: além da esteatose. Radiologia Brasileira. Vol. 49 n° 1.2016.

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