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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tipos de Constituintes: Categorias Sintácticas

Graciete Vasco alfredo

Cod. 708204004

Curso: Português
Disciplina: Linguística Descritiva do Port. III
Ano de Frequência: 4º Ano
Docente: Lourinho Engenheiro

Quelimane, Abril de 2023


Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................................3

2. Objectivos............................................................................................................................................4

2.1. Geral.................................................................................................................................................4

2.2. Específicos.......................................................................................................................................4

2.3. Metodologia.....................................................................................................................................4

3. Tipos de Constituintes: Categorias Sintácticas...................................................................................5

3.1. Categorias Sintácticas......................................................................................................................5

4. Análise sintáctica.................................................................................................................................5

5. Termos essenciais da oração...............................................................................................................6

6. Termos integrantes da oração..............................................................................................................7

7. Métodos de identificação de categorias sintácticas/lexicais e suas evidências...................................8

8. Conclusão..........................................................................................................................................10

9. Referencias Bibliográficas................................................................................................................11
1. Introdução
O presente trabalho, aborda sobre os tipos de constituintes mas baseia-se nas categorias sintácticas,
sendo a mesmas chamam-se constituintes os elementos frasais que expressam as categorias sintácticas
de sujeito, verbo e objecto. A lista seguinte indica o conjunto de possibilidades para as ordens dos
constituintes, da mais frequente à mais rara. As abreviaturas que se seguem são as habituais: S para
sujeito, O para objecto, V para verbo.

Um dos parâmetros de ordem vocabular que mais se destaca na literatura tipológica é a ordem dos
constituintes da sentença e a ordem dos constituintes dos sintagmas nominais. As Línguas apresentam
ordens distintas para suas diversas construções, mas obedecem a uma ordem básica de palavras na
sentença, sujeito (S), verbo (V) e objeto (O). Para se estabelecer essa ordem, seguem alguns critérios,
como: “maior frequência de ocorrência, a menor marcação pragmática e morfológica, a maior
produtividade gramatical, o maior grau de harmonia intercategorial” (OLIVEIRA, 2015, p.88).

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2. Objectivos
2.1. Geral
 Descrever sobre os tipos de Constituintes: Categorias Sintácticas

2.2. Específicos
 Abordar sobre as Categorias Sintácticas
 Mencionar a Análise sintáctica
 Indicar os termos essenciais da oração
 Mencionar os termos integrantes da oração
 Descrever os métodos de identificação de categorias sintácticas/lexicais e suas evidências

2.3. Metodologia
De salientar que para elaboração do trabalho, a autora recorreu a metodologia de consulta de algumas
obras bibliográficas que versam sobre o tema nelas inclinadas e que tais obras estão referenciadas na
lista bibliográfica. Como se não bastasse, tratando-se dum trabalho científico, importa salientar que
está organizado textualmente da seguinte maneira: a introdução, desenvolvimento e conclusão.

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3. Tipos de Constituintes: Categorias Sintácticas
3.1. Categorias Sintácticas
Conforme a categoria a que pertence; ao constituinte resultante da combinação de uma palavra com
um grupo nominal, verbal, adjectival, dá-se o nome de sintagma nominal, verbal adjectival. Uma
categoria sintáctica é uma unidade sintáctica que as teorias da sintaxe assumem. as Classes de
palavras, em grande parte correspondendo a partes tradicionais do discurso (por exemplo,
substantivo, verbo, preposição, etc.), são categorias sintácticas.

Segundo Duarte (2000), em gramáticas de estrutura frasal, as categorias frasais (por exemplo,
sintagma nominal, sintagma verbal, sintagma preposicional, etc.) também são categorias sintácticas.
Gramáticas de dependência, no entanto, não reconhecem categorias frasais (pelo menos não no
sentido tradicional). As classes de palavras consideradas como categorias sintácticas podem ser
chamadas de categorias lexicais, distintas das categorias frasais.

A terminologia é um tanto inconsistente entre os modelos teóricos de diferentes linguistas. No


entanto, muitas gramáticas também estabelecem uma distinção entre categorias lexicais (que tendem
a consistir em palavras de conteúdo ou frases encabeçadas por elas) e categorias funcionais (que
tendem a consistir em palavras funcionais ou elementos funcionais abstractos, ou frases encabeçadas
por eles).

O termo categoria lexical tem, portanto, dois significados distintos. Além disso, as categorias
sintácticas não devem ser confundidas com categorias gramaticais (também conhecidas como
características gramaticais), que são propriedades como tempo, género, etc.

4. Análise sintáctica
A análise sintáctica é o estudo da função de cada termo de uma oração. Um termo, ou palavra, pode
ser classificado de forma diferente de acordo com a função que desempenha na oração. Assim, é
preciso entender o papel de cada um deles para fazer a sua análise sintáctica.

Na visão de Figueiredo (2004), os termos da oração são classificados em: essenciais (quando a
estrutura da oração é feita em torno desses termos), integrantes (quando completam o sentido de
outros termos presentes na oração) e acessórios (quando a sua remoção não prejudica o sentido da
oração).

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5. Termos essenciais da oração
Para Ribeiro et all (2010) Os termos essenciais são os termos que servem de base na construção da
oração, motivo pelo qual são chamados de essenciais. Os termos essenciais são dois: sujeito e
predicado.

 Sujeito
O sujeito é alguém ou alguma coisa sobre a qual é dada uma informação. Por exemplo: Uma pessoa
ligou, mas não quis se identificar. (Sujeito: uma pessoa). O sujeito pode ser: determinado ou
indeterminado, simples ou composto e inexistente.

Os sujeitos podem ser determinados ou indeterminados, mediante a condição de poder ser ou não ser
identificados. Quando identificados, são sujeitos determinados (A Ana acabou de chegar. - sujeito
determinado: A Ana). Quando não identificado, são sujeitos indeterminados (Estão chamando aí à
porta.). Quando o sujeito determinado pode ser facilmente identificado pela sua forma verbal, ocorre
sujeito determinado oculto (Agi conforme suas orientações. - sujeito determinado oculto: eu (eu
agi...).

Os sujeitos determinados podem ser simples ou compostos, conforme contenham um ou mais núcleos
- termos mais importantes do sujeito. Quando apresenta apenas um núcleo, são sujeitos determinados
simples (Os livros estão na prateleira. - sujeito determinado simples: os livros, cujo núcleo é
“livros”).

Quando apresenta dois ou mais núcleos, são sujeitos determinados compostos (O Caderno, três lápis e
uma borracha estão na mochila. - sujeito determinado composto: O Caderno, três lápis e uma
borracha, cujos núcleos são “caderno, lápis, borracha”). Os sujeitos podem ser inexistentes quando a
oração é composta apenas pelo predicado (Está um calor! - oração sem sujeito).

 Predicado
O predicado é a informação que se dá sobre o sujeito. Ao identificar o sujeito da oração, todo o resto
faz parte do predicado. Por exemplo: Uma pessoa ligou, mas não quis se identificar. (Sujeito: uma
pessoa. Predicado: ligou, mas não quis se identificar). O predicado pode ser: verbal, nominal e verbo-
nominal.

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O predicado pode ser verbal quando o seu núcleo (parte principal do predicado) é um verbo que
expressa uma acção (O velhinho contou uma história. - predicado: contou uma história, cujo núcleo é
“contou”). Quando o verbo, ou núcleo do predicado verbal, tem sentido completo e não precisa de
complemento, ele é verbo intransitivo (A vítima morreu. - predicado: morreu, cujo núcleo é “morreu”
- predicado verbal: verbo intransitivo).

Quando o verbo, ou núcleo do predicado verbal, precisa de complemento, porque não tem sentido
completo, ele é verbo transitivo (Vou preparar o jantar. - predicado: preparar o jantar, cujo núcleo é
“preparar” - predicado verbal: verbo transitivo).

O predicado pode ser nominal quando o seu núcleo (parte principal do predicado) é um nome e o seu
verbo é de ligação, ou seja, que expressa um estado (Esta matéria é extensa. - predicado: é extensa,
cujo núcleo é “extensa”). O predicado pode ser verbo-nominal quando apresenta dois núcleos (parte
principal do predicado), um núcleo verbal e um núcleo nominal (As crianças chegaram felizes. -
predicado: chegaram felizes, cujo núcleo é “chegaram” e (“estavam”) felizes).

6. Termos integrantes da oração


Os termos integrantes são os termos que servem para completar o sentido de outros termos da oração.
Os termos integrantes são três: complementos verbais, complemento nominal e agente da passiva.
(Rodrigues et all 1998)

 Complementos verbais
Com a função de completar o sentido dos verbos, os complementos verbais podem ser: objecto
directo e objecto indirecto. Os complementos verbais podem ser objecto directo, quando o
complemento não é ligado ao verbo através de preposição obrigatória (O poeta recitou poemas. -
predicado verbal: recitou poemas, cujo núcleo é “recitou” - complemento verbal objecto directo:
poemas).

Os complementos verbais podem ser objecto indirecto, quando o complemento é ligado ao verbo
através de preposição obrigatória (O doente precisa de cuidados. - predicado verbal: precisa de
cuidados, cujo núcleo é “precisa” - complemento verbal objecto indirecto: de cuidados).

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 Complemento nominal
O complemento nominal é o termo utilizado para completar o sentido de um nome, que pode ser um
substantivo, um adjectivo ou um advérbio. Por exemplo: Os idosos têm necessidade de afecto.
(Complemento nominal: "de afecto", pois completa o sentido do substantivo “necessidade".)

 Agente da Passiva
O agente da passiva é o termo que indica quem executa a ação, na voz passiva, e vem sempre seguido
de preposição. Por exemplo: O bolo foi feito por mim. (Agente da passiva: por mim)

7. Métodos de identificação de categorias sintácticas/lexicais e suas evidências


Conforme fez menção, a sintaxe preocupa-se com estudo da estrutura da frase, a forma como é que as
palavras se combinam para a formação de sentenças linguísticas segundo as regras vigentes na língua.

Assim, constitui um universal linguístico de que os falantes de todas línguas do mundo dominam um
conjunto de princípios e regras gramaticais em número relativamente reduzido que são adquiridos
aquando o processo de aquisição da linguagem, ou seja, os falantes sabem qual são as categorias
lexicais das palavras bem como as posições que elas ocupam nas frases, do mesmo modo, sabem
quais as ordens que os elementos devem ter na frase e que as mesmas não se fazem arbitrariamente.

Em maior parte do mundo, as combinações de palavras obedecem às ordens seguintes:


 Sujeito-Verbo-Objecto (SVO)
 Verbo-Sujeito-Objecto (VSO)
 Sujeito-Objecto-Verbo (SOV)

Para além desta relação estrutural que ocorre nas frases em várias línguas do mundo, existem ainda as
categorias sintácticas e lexicais e as relações sequenciais. As categorias sintácticas/lexicais definem
os constituintes segundo o seu papel na frase. Sendo assim, sintagma nominal e sintagma verbal, são
as categorias sintácticas da primeira ordem ou categorias principais.

As categorias sintácticas das palavras revelam-se pela maneira como se combinam para a formação
de frases. Se desconhecêssemos esta categoria, então seriamos incapazes de formar frases gramaticais
e nem sequerdistinguiríamos sentenças gramaticais das gramaticais. Ex: F[ SN [O Pedro] [SV comeu
a laranja]

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As relações sequenciais revelam-se pela presença de uma palavra numa determinada posição na frase,
que condiciona a classe sintáctica das palavras que a poderão seguir ou preceder. De facto, se numa
frase ocorre uma palavra como linda, o falante sabem que as palavras que a circunvizinham é do
género feminino, e como se trata de uma palavra pertencente a categoria gramatical de adjectivo, os
falantes sabem que as palavras vizinham somente poderão ser de categorias gramaticais de nomes.

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8. Conclusão
Chegando o fim deste trabalho, conclui-se que a unidade sintáctica formada pela combinação do
núcleo com um complemento dá-se o nome de grupo nominal, verbal, adjectiva, etc. Conforme a
categoria a que pertence; ao constituinte resultante da combinação de uma palavra com um grupo
nominal, verbal, adjectival, dá-se o nome de sintagma nominal, verbal adjectival. Os estudos de
Sintaxe Tipológica têm a finalidade de estabelecer qual a ordem básica dos constituintes da oração,
em uma determinada língua, e, em caso de línguas pouco documentadas, a abordagem tipológica se
mostra como um recurso eficiente para prever as estruturas da língua pesquisada.

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9. Referencias Bibliográficas
Cunha C,; Cintra L.(2005). Nova Gramática de Português Contemporâneo. 18ª Ed. Edições João Sá
da Costa.

Duarte, I. (2000). Língua Portuguesa: Instrumentos de Análise, Universidade Aberta, Lisboa.

Faria et all (1996). Introdução à Linguística Geral e Português. 2ª Ed. Editorial Caminho.

Figueriredo, M. O. (2004). Da palavra ao Texto. 6ª Ed. Asa Edições, Lisboa.

Fonseca et all (1998). A Organização e o funcionamento dos discursos: Estudos sobre o Português.
Tomo II. Porto Editora.

Ribeiro et all (2010). Gramática Moderna da Língua Portuguesa. Escolar Editora.

Rodrigues et all (1998). A Organização e Funcionamento dos discursos. Estudo sobre o Português.
Tomo II, Porto Editora.

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