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Quaria-feira £9 de Malo de 1918 IARIO “ieatio de amines deve ser drigids Divaegde || 4 al Bio: itso {eral an taronan seins, bn nae epee 1 8 Be | i i ‘iss ate troenem som © matne Dia, | I SUMARIO Seoreteria de Estado da Justiga ¢ dos Cultoe: Deoroto a. 2805, clovunlo & 2* el ‘Pranea do ‘& comarea de Vila Seoretarié Estado das Finangas: Portaria n° 4:885, declarando que sempre que nas Repartstes de Pinungasaedz qualquer impolinentedosseerotirosce etao, fom cazo de vacatura, enquzncyo respective proviaeoto ss ae fica duvo, ve asain’ fr Julgado couveuiontey sr tncubide 3 Gigece faterion dessa Heparuigbes 2 fuvciocitio que paraisco 4 Disergdo Geral dao Conteiulgies e Tmpontos noiele'de entre 6 pessoal seu dependence Servieo no Hospital da Mi 3.201, e'20 do Margo do 1916, dbre abono de subsidio de embarqoe, Decreto n.° 4:807, concedendo \s pragas do activo de geadaa- flo inforior a sargento, quando a nacarera dos serviges qos Sempenhom nto Ihes permits terva « ragio na calde\ra,dabano apecial de $40. didrios, que scumulario tom o rencimeato do 10 da ragto'a diphe Secretaria de Est Portaria n.° 4:386, autorizando « Companhia Portuguese de Ferfumaris,spcldade andnitma de repoaraitifad oie, com sede no Parto, a emitir 100008 em obriagées do valor rominal de 1003 do jaro d> 5 fs por conto ao ano, amortindvets te piazo Tmisimo de trata anon, por soreio wemestral ou por compra no mereado, ‘Secretaria de Estado da Instrugdo Publi Decreto m.° 4:808, estabelecondo a forma porque dove ser feta 4, missio ‘do pablico ons anian do Teitura da Biotoce Nat Comérci Decreto 2. rogulando os empréstimos das espécies que so guardam teca Nacional. Decroto n.° 4:810, determinando que todas as ofcinas tipoged ‘eas, piblicas e particulares, eatubelocidee no terrtorio da Res piblica. remetam, na primcira semana de cada mes, X Biblio. Foca’ ‘um exemplar de cada uma des obras impressas oe durante o més transacto, e inseriudo ‘vartae die- Posi Decreto n.* 4:344, concedendo autonomia administrativa a0 ‘Arquivo Nacional 812, reorganizando as Bibliotecas Brad S15, interindo a tala de vencimentos do pose soal du Biblioteca Popwar de Lisboa. Decreto a 4:34 feando a dotegfo pare depen Ze mte- Sale apodieate da Biblotea Popular Ve Lisbon dat Bie: Portaria n.4:887) determiagodo qo, anquanto nfo cyiarem Or aetna etataghe poplar edamame Te ea Ihatrapto Preis ov flor das Bilitocas Pop Portaria n.* 4:388, mandando ootregar « vision Bates orange Aponte St do Arquivo da monme Secretaria Geral SPO? © 3 Ps 1309, Bi i ly eae 8 de nga mai 3 I Série — Nimero 117 D0 GOVERNO Portaria n.* 4:389, doterminando que passe a ser desempeahado prla Secretaria da Biblibrece Nacional o servigo das permuta- Ged internacionais estabriecito pela Convengio de Braxelas de 15 de Margo Jo 1886, aprovada por earta de lei de 25 de Mais de 1888, Decreto n.* 4:845, insorindo virias providincias adbre o paga- ‘mento das subvengses ilevidus ao profersorado primar Seeretrria de Estado das Subsisténcias e Transportes: ova publeagorucifcada, da portaria n 1:38, qe claro as ‘iebian soseteadan ne intorpiotagto dns porta : 1208, pablicndne no Diario Et de 16 de Abst de TOIR SECRETARIA DE ESTADO BA JUSTICA E DOS CULTOS Direcedo, Geral da Justica e dos Cuttos 4. Repartio Deoreto nt 4:305 ‘Tendo as cdimaras municipais dos concelhos do Vila Franca de Xira ¢ Arrada dos Vinhos, quo formam a co- ‘marca de Vila Franea de Kira, juntamente com um grande némero de cidadios ali residentes, reprosentado Para quo esta comarca fosse elevada a 2." classe; AMtendendo a que a comarca de Vila Franea de Xira esta lotada, pelo que respeita aos emolumentos o saldrios dos magistrados © oficiais de justiga, em quantia supe. rior & doutras comarcas do 2.* classe: Hei por bem, sob proposta do Secretirio de Bstado aa Tustiga ¢ dos Cultos, decretar quo a comarca de 3.* classe de Vila Franca de Xira seja elovada 2 classe. 0 Socrotirio de Estado da Justiga o dos Cultos o faca, publicar. Pagos do Govérno da Repiblica, 25 do Maio de 1918.—Sipisto Pats— Alberto Osério de Castro. e200 00 0853 COCO ODOROOEDONIOEDEDEOODOD SECRETARIA DE ESTADO DAS FINANGAS Direce&o Geral das Contribulgdes © Impostos 4. Repaligo Portaria ns 4:385 Tornaudo-se, por vezes, necessirio obviar & falta de dirocedo nas Reparticdes de Finangas concelhias quando nelas oeorre impedimento dos respectivos secretirios o se Teconhega que os aspirantes se no acham habilitados a suprir ésse impedimento, ou porque soja grande 0 atraso dos servicos ou porque se trate de Ropartigoes ‘enja importineia demande funcionario de categoria su- perior que por olas idoveamento responda; Considorando que a restricio constante do disposto no artigo 48.° do decreto-lei de 26 de Maio de 1911 res- poita apenas a colocacdes definitivas ¢ que a do artigo 836 1 SERIE—NOMERO 117 66.° de decroto n° 1 do 24 de Dezembro de 1901, quando obsorvada estritamente antes da completa reno ‘ago do pessoal do finangas nos termos dla sua organi zacio actual, traria ineonvenientes gravos para « admi nistragio das receitas do Estado: Manda o Govérno da Repiblica Portuguesa, pelo Se- erotirio de Estado das Financas, declarar que sempre que nas Reparticdes de Finangas te d® qualquer impedi- mento dos secretérios, ou mesmo, em easo de vacatara, emquanto 0 respectivo provimonto $e ndo faga, devo, $6 sim for julgado conveniente, ser ineumbida @ direcedo interina dessas Repartigdes a fonciondrio que para isso a Direegdo Geral das Contribuigdvs e Impostos nomeie de entre 0 pessoal sex dependente, sem prejuizo do servigo que tenba a sou cargo o mediante a ajuda de custo legal que The compotir pela deslocagto. Pacos do Governo da Rapibliea, 25 de Maio de 1918.— © Sccretario de Estado das Finaisas, Francisco Xavier Enteves. SECRETARIA DE ESTADO DA MARINHA Reparticaio do Gabinete Deoreto n° 4:306 Considerando que a lei n.” 409, de 31 de Agosto do 1915, polo sou artigo 4.°, colocou’om igualdado de eir- canstincias, quanto a voncimentos do subsidio de embar- que, 08 oficiais prostando servigo no quartel de mari- thoiros, no Hospital da Marinba e nos navios de guerra a lesie ‘da torre de Belam; Considorando que o decroto com fbrge de lei n.* 3:142, de 17 do Maio do 1917, no sen artigo 4.*, tornon exton- siva aos oficiais prestando servigo uo quartel de mari- nheiros, nos navios de guorra em completo.armamento no Tejo, Hscolas Préticas de Artitharia Naval e de Elec- trieidade © Torpedos e de Alunos Mariheiros do Norte ¢ Sal, a doutrina do deeroto n.° 2:291, de 20 de Margo do 1916, deixando de manter a igualdade estabelecida pels Jet m2 409 entre esses fais os do Hospital dx rinha, sem razio justifcativa, pois se 6 certo que para. os déssos_navios © estabelecimontos navais as conse qhoncias da guerra tinham authentsdo 0 servigo, Xo menos 0 tinham aumentado pars os do Hospital: _ Em nome da Nagao, 0 Govérno da Repiblica Porta- ‘guesa decteta, e en promalgo, para valer como loi, o s guinte: Artigo 1." Desde 1 de “Maio do corrente ano, ¢ em- quanto se ‘mantiver 0 estado de guerra, seré extensiva aos oficiais prestando servigo no Hospital da Marinha a doutrina do docreto n.° 2:291, de 20 do Margo de 1916. Art, 2.° Fica rovogada a legislagio om contrério. Determina-se portento que todas as antoridades, a quem o conhecimento ¢ a execugio do presente docroto com forge de lei pertencer, o cumpram ¢ fagam cumprir © guardar tam inteiramente como nele se contam. © Secretirio de Estado da Marinha o faga publicar. Bagos do Govern de Repiblice, 24 de Maio de 1918.— Swowo Pars— Jodo Tamagnini de Soiisa Barbosa—Al- Berto Osério de Casiro—Franciaco Xavier Esteves — Anilear Castro de Abreu ¢ Mota—José Carlos da Maia— Joaquim do Eeptrito Santo Lima —Joaquim Men- des do Amaral— Alexandre José Botelho de Vasconcelos ¢ Sé—José Alfredo Mendes de Magalhites — Henrique Forbes de Besea —Eduardo Fernandes de Oliveira —An- tinio Maria de Azevedo Machado Santos. Decrote n.° 4:307 Reconhecendo-se a nocessidade de melhorar, nos limi- tes do possivel, o vencimento da rago que tm es pra- gas quando por conveniéneia do servigo ou por qualquer Outro motive ponderoso deixam de a ter na_caldeir Sendo corto que dessa melhoria nfo adviré projuizo para o Estado, se se atender a clovagio dos precos dos géneros componentes da ragho: ‘Em nome da Nagao, 0 Govérno da Ropiblics Portu- guesa decreta, © eu promalgo, para val-r como lei, 0 soguinte ‘Artigo 1.° Emquanto durar 0 estado de guerra, é con- cedido &s pragas do activo, de graduagto inferior a sar- geato, quando a natureza dos servigos que desempenhom ‘nfo lhes permita teremn a ragto na caldeira, 0 abono es- erial de 840 diriog, que seumularto com v vencimento le $20 da ragto a dinkeiro, ‘Art. 2.° O abono especial a quo so refere 0 presenta deereto comegaré no dia 1 de “Abril do corrente ano a despesn rosultante sairé da verba das «Desposas ex- copeionais resultantes da guerras. ‘Art, 3.° Fiea revogada a logislagio om contrério © om especial o suplemento de 510 indicado no artigo 1. do deoreto n.° 2:494-A, do 4 do Julho de 1916, © 0 abono tambam de $10 estabelocido pelo despacho ministerial de 1 de Dezembro de 1917. Detormina-so portanto que todas as autoridados, a quem o conbecimento ¢ a execagio do presente decreto com forga de lei pertencer, 0 cumpram ¢ fagam cumprit e guardar tam inteiramente como nele se contém. ‘0 Secretério de Estado da Marinha o faca publicar. Pagos do Govérno da Reptiblica, 24 do Maio de 1918, — 81 péxto Pats — Jodo Tamagnini de Soven Barbosa — Alberto Osbrio de Castro — Francisco Xavier Bsteves—Amélear Castro de Abreu e Mota—José Carlos da Maia—Joa- guim do Espirito Santo Lina—Joaguim Mendes do Amaral— Alexandre Jost Botelho de Vasconcelos ¢ St— Jost Aijredo Mendes de Magathtes— Henrique Forbes de Bessa— Eduardo Fernandes de Oliveira —Antinio Ma- ria de Azevedo Machado Santos. eococococococococecncsenesesen ee ece: SECRETARIA DE ESTADO 00 COMERCIO Direce&o Geral do Comércio Repartifo do Comérclo Portarla n. 4:386 ‘Tendo a Companhia Portuguese de Perfumarias, socio- dade anénima do responsabilidade limitada, com sede no Porto, pedido autorizacio para emitir 100.0005 em obri- gages do valor nominal de 1008 do juro de 5.4 conto a0 ano, amortiziveis no prazo inéximo de trinta ‘anos, por sorteio semostral ou por compra no mercado; ‘Teado sido apresentados psla companhia requerents os documentos exigidos no aitigo 7.° do regulamento da lei do 3 de Abril do 1896, aprovado por decreto de 27 de Agosto do mesino ano; ‘Visto o artigo 19.° daquola lei e o § 2.* do artigo 7° daquele regulamento: Concede 0 Govérno da Repiblica Portuguesa 4 Com- panhia Portuguesa do Perfumarias, sociedade andnima de responsabilidade limitada, com sede no Porto, autori- zagho para emitir 100.0006 em obrigagtes do valor n0- minal do 1008 do juro de 5 4/s por eeuto ao ano, imor tizdvois no prazo anéximo de trinta anos, por sorteio se- mestral ox por compra no mercado. ‘Esta autorizagto 6 dada nas seguintes condigbes : Que da emisso nenhuma responsabilidade de qual- quar natureza ou ospécie resultaré para o Estado; 22 Quo a emissio.s6 poderd realizar-se depois de dar entrada na Repartigio do Comércio o documento com- provativo do tor sido feito 0 compotente rogisto no Tr ‘bunal do Comércio, como dispte o n.°6.° do artigo 49. do Obdigo Comercial; 29 DE MAIO DE 1918 3.4 Que nos tormuos da lei do 29 de Julho do 1899, 2 sociedade tiears obrigada a pagar o imposto de rendi- mento de todas as obrigagdes quo eriar e emitir, ainda que os juros ou coupons nBo sojam satisfeitos em Por- {gel 0, sendo-, porsam tambem sor oxigidos om pais estrangeiro, devendo no texto de cada titulo ser inserita 1 doelaragdo de que os juros on coupons ficam sujeitos, em qualquer hipotose, 20 pagamento do imposto de ren: imento. Pacos do Govérno da Reptblies, 25 de Maio de 1918.—O Seeretirio de Estado do Comércio, Joaguim Mendes do Amaral. SECRETARIA DE ESTADO DA INSTRUCAO PUBLICA Secretaria Geral Deoreto n° 4:308 Tendo sido separados pelo decreto n.* 4:008, de 28 de Afargo de 1916, os servigos da iitara erudita 0 os da leitura popular e portanto restituida a sua exclusiva fan- Ho conservadora a Biblioteca Nacional; Considerando que por isso 6 necossério © urgente mo. diffear as condigbes em que so realiza na referida Biblio- teca a leitura piblica Considorando ainda quo as bases sobre esses maté- rias propostas 20 Governo pola comissto nomeada pela Bortaria de 21, de Janeiro do ano eorroato para proce- t & revisio dos servigos biblioteconémicos e arquivis- ticos do Estado, inteiramente harmonizam as legitimas exigéncias dessa loitura e os superiores interasses da de- foun dn primeira insttagto biblotoinia do pais; Tendo em vista promover uma fiscalizacio vigilante sobre a freqineia dum estabelecimento quo encerra va- lores insubstitutveis, de acdrdo com a pratica hi muito adoptada nas grandes bibliotecas do estrangeiro © com ‘as reclamagdes dos estudiosos; Hei por bem, sob proposta do Ministro da Instragto Pablica, decretar 0 soguint Artigo 1° A admissio do piblico nas salas de leitara 4a Biblioteca Nacional faz-so por meio de bilhetos espe- iais gratuitos, numerados, selados © assinados pelo di- rector. 'g 1.° Bete bilhete seré passado a todos os individuos maiorés de 16 anos, que o roclamem por meio de ins- erigio dos seus nomes no Registo de Leitoree, indieando idade, nacionalidado, profissio o residencia, 0 terd a va- Iidade dum ano para nacionais o estrangeiros. § 2° Os individnos estrangeiros terio de fazer abo- nar a sua identidade pelas antoridades diplométicas ou consulares da respectiva nacionalidade. * Excepcionalmente mediante justficago escrita dos interessados, em que se indiquem as espécies que pretendam consultar, poderd o director coneeder bilhe- tes do admissio a monores de 15 anos. Art. 2.° Para maior comodidade dos estudiosos, o di- rector poderé organizar um servigo especial do gabine- tes de trabalho resorvados o do gavetas privativas, pars uso individual, mediante a cobranga duma pequena pro- pina, exjo produto revertoré a favor do cofre da Biblio- ‘ieca para compra do livros. Art. 3.° O director poderé retirar os bilbetos de admissto aos leitores que hajam danificado as espécies Ddibliogréficas ou projudicado a disciplina interna, ‘Art, 4.° Fica revogada a legislagzo em contririo. © Ministro da Instragto Pabliea 0 faga publicar. Pacos do Govérno da Repiblica, em 21 de Abril de 1918.—Smdwt0 Pats—José Alfredo Mendes de Maga- 837 Decreto nv 4:309 Tendo a experigneia mnostrado que as disposigdes le- gais om vigor sobre empréstimos das ospécies que se geardam nua Biblioteca Nacional nfo constituem s6lida garantia do defesa dessas espécies; Em nome da nagio, 0 Govérno da Repiblica Porta- guesa decreta e eu promulgo, para valer como lei, o soguinte: Axtigo 1. © vedado 0 empréstimo das espécies biblio- grifieas, dos manuscritos, dos atlas, mapas, estampas e inedalhas das soguintes soegdes da Biblioteca Nacional: Reservados © inanuseritos, ‘Secgio ultramarina, Seogto do cartografia, Gabinete de estampas ¢ Gabinete de numismitica, § tinico. O director adoptard as nocessérias providen- cias rogulamentares para que as ospécics enumeradas no artigo antecedente, mosmo dentro do vdificio da Bi- Dblioteca, nao saiam da respectiva secgdo. Art. 2." O empréstimo das espécies no atingidas elo disyosto no artigo L* 36 podord sor eoncodido mo- lianze infurmaydes favorivels do inspector das Bibliote- cas Eruditas @ Arquivos do director da Biblioteca Na- cional de Lisboa aos seguintes ostabelecimentos ¢ cor- poragies: Academia das Sciéncias, Arquivo Nacional, Biblioteca Pablica Municipal do Porto, Biblioteca da Uni- yersidade de Coimbra, Biblioteca da’ Ajuda, Biblioteca Piblica de Braga, Biblioteca Pablien de Evora, Faeul- dades wniversitirias, escolas superiores © sociedades scientificas oficialmente reconhocidas. Art. 3.° Em todos os casos de empréstimo ser4 fixado um prazo, assinado um termo de responsabilidade e, sompre que o director julgar conveniente, poderé sor exigida una eaugio do abro do valor da espScio em- prestada. Art. 4.° O prazo do empréstimo nfo poderd ser pror- regado, mas 6 empréstimo poderé ser repetido com in- tervalos do trinta dias e com cumprimenio das formali- dades legais. “Art. 5° 4 data da publieagho do presente decreto cessario todos os empréstimos individuais © os das espé- cies resorvadas facultadas a coloctividades, devendo 0 director promover a imediata restitaigio das espécies & Biblioteca Nacional. Art, 6.° Fica revogada a legislacio em contrario. Determina-so portanto quo todas as autoridades, « quem 0 conhecimento ¢ a execugto do presente decreto ‘com forga de lei pertencer, o cumpram ¢ fagam cumprit @ guardar tam inteiramente eomo nele se contem. © Ministro da Instrugdo Ptiblica 0 faca publicar— Pacos do Governo da Roptbliea, 8 de Maio de 1918. Sios10 Pais— Henrique Forbes de Bessa— Martinho Nobre de Melo— Francisco Navier Esteves—José Carlos da Maia—Joto Tamagnini de Souea Barbosa — Joes Alfredo Mendes de Magalhdes —Joeé Feliciano da Costa Tiinior Eduardo Fernandes de Oliveira — Antonio Ma- ria de Azevedo Machado Santos. Deorete n.- 4:10 Devendo a Biblioteca Nacional ser nto s6 um pode- oso instrumento propulsor da cultura, mas também um epositério quanto possivel completo da bibliografia por- fugues @ nto tendo att a data produzido os necessarios efeitos « legislaeio que impte aos impressores extabele- tidos no territério da Repiblicn o deposito na Biblioteca Nacional ‘de um exemplar de todas’ as publicagtow que seiam das suas oficinas Considerando que essa defcidncia do efeitos proficuos 6 dovida menos 2 logislagio, que 6 J abundanto— al Yard de 12 do Setembro de 185, lei'de 19 de Setembro de 1822, alvara do 80 de Dezembro de 1824, alvard do 28 de Maio de 1834, portaria de 27 de Agosto do 1885, 838 Regolamento da Biblioteca’ Nacional de Lisboa, adoptado por decreto com forga de lei de 24 de Julho de 1858, portaria de 8 de Fevereiro de 1902 docreto de 2K de Ontubro de 1910—do que & earéncin de disposicdes re- galamentares que hahiliten a direcedo da Biblioteca Na- Clonal a fisealizar o sou cumprimento: Hei por bom, sob proposta do Ministro da Instrugto Pablica, decretar o seguinte: ‘Artigo.1.° Na primeira semana de cada més todas as oficinas tipogréficas, pablicas © patticulares, estabeleci- das no torritério da Repablica, remeterto & Biblioteca Nacional um exemplar de cada uma dns obras, impres- sas nos seus prelos, durante o més transacto. Art. 2.° Quando io tenham de fazer a remessa, a que se refere o artigo antecedente, por nio heverem im- primido quaisquer obras, os gorenies das tipogratias ¢0- mmunicart0 ésse facto ao director da Biblioteca Nacionel, dentro do mesmo prazo. ‘Art, 3.° Na secretaria da Biblioteca haverd: a) Um cadastro do todas as oficinas tipogréficas, pi. Dlicas e particulares, sitas no territério da Repablica; 2) Um livro de Regisio do depdsito olrigatério, onde mensalmente so descarregario as remessas 6 as declara- shes 4 que ge refer o artigo 2° Art. 4.° Todo 0 cidadio portugués ou sibdito estran- iro, que se ostabelecer com oficina tipografiea dentro lo territ6rio da Repiblica, é obrigado « comanicar a sede dessa ofcina & Biblioteca Nacional. Art. 5. As autoridades administrativas prestarto to- dos os elementos necossérios para a organizagio do Ca- dustro das ofcinas tipogréficas. “Art. 6.° Serdo punidos com miulta na importancia de cinco vezos o valor do capa das publicagtes, os impres- sores que no cumprirem 0 disposto no artigo 1.*, @ de 5S os que nfo eumprirom o disposto no artigo 2.3 § tinico. Quando as publicacBes nfo tenham valor de capa fixado, ser-lho hé este arbitrado, mediante parecer do director da Timprense Nacional. ‘Art. 7.2 As receitas produzidas pelas penalidados esiabslecidas no. artigo be serto,eabradas” pelo cofte da Biblioteca Nacional, de harmonia com o artigo 3.° do decreto com forga do loi do 28 do Fevereiro de 1918, ‘Art. 8.° O director poder reciamar dos improssores as obras anteriores & publicacto do presente diploma, que se verifique no existirom na Biblioteca Nacional ¢ io houverem sido depositadas, em eonformidade com a legislacao em vigor. “Art. 9.° Fiea rovogada a legislagio em contrario. © Ministro da Instragio Piblica o faga publics Pagos do Governo da Ropiblica, § de Maio de 1918.— Sundxto Pars — José Alfredo Mendes de Magalhaes. Decroto nv 4:314 Considerando que o Arquivo Nacional, em que esté integrada a Torre do Tombo, estabelecimento jé exis tente nos fins do séealo xrv, do que foram guarda-mores homens como Fernio Lopes, Gomes Eanes de Azurara, Rui de Pina, Damito de Gvis, Manuel da Maia, Visconde do Santarém, Frei Francisco do S. Luis ¢ Oliveira Mar- reea, 6 0 repositério dos mais preciosos documentos da histéria nacional, além de ser uma das mais antigas Re- partigbes do Estado ¢ das de mais honrosas tradigbes; Considerando que em 1888 foi eneorporada no Arquivo da Torre do Tombo a Sceretaria do Registo Geral das Merces, servico que ainda hoje é das atribaicdes daquele eatabelecimento ¢ pelo qual o Estado aufere avultada {quantia que o habilitou em 1901 a reformar e ampliar as dlotacbes dalguns institutos dependentes da Dirocedo Ge- ral do Instruglo Pablica, som gravame do Orgamento, mas em que a Biblioteca Nacional de Lisboa e 0 Arquivo ‘Nacional apenas foram levemente beneficiados; Considerando que as seccies do Arquivo Nacional se 1 SERIE —NOMERO 117 encontram hoje notivelmente aumentadas por virias en- corporagdes © pelos decretos do 12 de Outubro de 1912, 9 de Julho de 1913 e 2 de Setembro de 1916, foram ceriados os Arquivos do Feitos Findos, do Rogisto Paro ‘Quial ¢ das Congregagdes, dotados com pessoal saido em Brande parts dos quadros do Arquivo Nacional, ao qual ates estabelecimentos ficam administrativameato subor- dinados Considerando que o Arquivo da Torre do Tombo go- zou até 1887 da faculdade da administragio das suas re- ‘szitas, como consta do regulamento de 23 de Novembro e 1889, com o produto das quais oram arbitradas gra- tifiacbes 0s seus funciondrios © so faziam aquisigBes de anuseritos e obras impressas em escala nfo inferior ao periodo subseqiente; Considerando que jé foi também, por deoreto de 28 de Fevereiro de 1918, concedida & Biblioteca Nacional a au- tonomia administrativa Considerando que os trabalhos ofectuados no Arquivo Nacional no sio de importdacia inferior aos da Biblioteen Nacional, © ainda atendendo a que as necessidades de iibertar aquele estabelecimento de trémitos burocréticos so 6 méuor quo « reconhecis pars o exabeleimento ‘Sendo, fitalmente, da méxima urgéncia dar a dirocgao do Arquivo Nacional as facilidades precisas para que 0s sorvigos déste estabelocimento © dos Arquivos anexos possam ser melhorados; ‘Em nome da Nagio, 0 Govérno da Ropiblica Portu- guesa deereta e en promulgo, para valer como lei, o se- Bainte: Artigo 1.° E concedida autonomia administrativa a0 Asquivo Nacional. § nico. O2 Arquivos dos Feitos Findos, do Registo Paroquial @ das Congregagtes, criados respectivamente pelos decretos de 20 de Dezombro do 1915, 19 de No Yembro de 1916 e 28 de Outubro do 1917, ficam admi- istrativamente sabordinados ao Arquivo Nacional. Art, 2.° A administragio do Arquivo Nacional 6 exer- cida por um conselho administrativo, composto pelo di- Feotor, que seré 0 prosidente, o por dois vogais eleitos de entre os primeiros conservadores, um dos quais, por designagto do director, serviré do tecoureiro. $ unico. Os vogais serio eleitos pelos primeiros @ se- gundos conservadores do Arquivo Nacional e pelo direc- tor do Axquivo das Congregacbes. "Art, 8.° Todas as roceitas actuais do Arquivo Nacional © as dos Arquivos anexos, ¢ bem assim as gue veoham {ser eriadas, sero cobradas e administradas polo mes- mo Arquivo Nacional. ‘Art. 4° A's dotagdes para pagamento ao pessoal, para compra de livros, manuseritos, estampas, assinaturas de revistas, servigo de eatalozaglo o demais ‘Jespesas, serdo fixadas anuslmente no Orgamonto Geral do Estado, sob proposta apresentada pelo director, até 15 de Novembro, buvide o conselho administrativo, ao Ministério da Ins- trugko. “Art. 5.8 0 conselho administrative do Arquivo Nacio- nl tom as soguintes relinides ordinérias: ‘) Menselmente, pars conferéncias de contas; 8} No mos de Novembro, para apreciar a proposts or- camental a que se faz referencia no artigo antecedents; ‘0 No més de Julho, a fim de distribuir as vorbas nto dostinadas a pessoal; ‘d) Findo 0 ano econémico, para conferir a conta geral a. gortnca, & ‘gual, dopa do aprovads, ser enviada 18 '30 do Setembro’ ao Conselho Superior da Adminis tracto Finaneeira do Estado e por cbpia ao Ministério da Instrugao Pablica. "Axt. 6.° A distribuicto a que so refere a alinea cj do artigo anterior diz respeito &s soguintes despesas: 4) Sorvigos de limpeza; 29 DE MAIO DE 1918 2) Pequenas obras de reparacto e melhoramento das condigées téenicas e higiéuicas do edificio; ©) Conservagio ¢ progressive aqusigio de mobos c Compra ¢ encadernagio de revistas, de livros, dé ‘manuscritos, © compra de estampas, etc.; ¢) Uniformes para o pessoal menor; ) Expediente; y) Agua. Art. 7." No decurso do ano ocondmico poder o con- selho ‘administrative, sob proposta fondamentade de qualquer membro do mosmo, fazer as transferencias de verba solicitadas pela nocossidade dos servigos. Poderio fazer-so transferencias entre as verbas indicadas no artigo antecedente ¢ ainda da dotagto do pessoal na parte dis- ponivel para cssas. § iinico. Os saldos das autorizacbes orgamentais 6 to- das as domais dotagies, com excepedo apenas das desti- nadas a vencimentos do pessoal, que caducam no fim da ‘gertncia, transitardo para as soguintes geréncias, a fim das suas importincias serem aplicadas pelo conselho administrative como mais convier Art. 9.° A dotacio do Arquivo Nacional, assim a parte do pessoal como a de material @ mais despesas, seri en- tregue por duodécimos, nos primeiros dias de cada més, ao conselho administrativo, mediante requisicao do seu Presidente & Coutabilidade do Ministério da Instragto PAblica; as requisigdes mensais de verbas nio destina- das a pagamentos ordindrios do possoal poderio, porém, excedér 0 limite duodocimal quanto seja necessrio para ‘# melhor administragio dos servigos. Art. 10° Das vorbas consignadas no capitulo 4.*, artigos 104.° © 105.° do orgamonto do Ministério da Tas: tragio Publica para o actual ano econdmico, destinadas a despesas com as bibliotecas e arquivos do Estado, deverdo ser aplicadas oxclusivamente aos servigos do Arquivo’ Nacional: a quantia do 232468 para sbonos va- ridves ¢ 1658 para matorial ¢ desposas diversas. ‘Art. 11." Pertonce ao Arquivo Nacional a posse do edificio em quo funciona, bem como a dos arquivos ane- xos, quando prdp Art. 12.° Pertoneo a0 mesmo Arquivo Nacional a pro- priedado literéria das suas publicagbes oficiais. Art. 18.° Ao Arquivo Nacional 6 conferide o direito de receber doagies © legados. Art. 14.°Fica revogada a legislagio em contrixio. Determina-se portanto que todas as autoridades, « quem 0 conhecimento 0 a'execugto do presente decreto com forea de loi pertencer, o cumpram e fagam cum- prir o guardar tam inteiramente como nele se contém. (© Ministro da Instragto Piblica o faga publicar. Pa- gos do Governo da Repiblice, 8 do Maio do 1918,— Swéxto Pars— Henrique Forbes de Bessa — Martinho Nobre de Melo —Francisco Xavier Esteves — José Carlos da Maia—Joao Tamagnini de Sousa Barbosa— José Alfredo Mendes de Magalhdes— José Feliciano da Costa Jinior—Eduardo Fernandes de Oliveira — Anténio Ma- ria de Azeredo Machado Santos. Deoreto n 4:312 Considerando que se impunhs absolutamento uma re- modelagto dos servigos bibliotecondmicos e arquivisticos {que f0ss0 menos uma reforma radical do que uma sim- ples revisto geral de aporfeigoamento; Tendo-se aproveitado as indicacdes da experitocia e as [propostas da. comissio) nomesda por poraria do 21 de ranciro findo, na medida om que estas na sua parto or- ganieo se coneiliaram com as mais urgentes exigencias dus sorvicos ¢ as possibilidades financeiras do Tesouro Piablico; : Atendendo a que tais indicagdes © propostas permi- tem, no s6 a extingdo de organismos intteis, como 0 aumento de yencimentos do posscal, a concessto do mais amplas fungdes acompanhada das correspondentes res- ponsabilidades as entidudes superiores, ea entrege das superintendéneias téenicas a quem mais idéneo é para exorcd-la—modificagies ostas que muito devem contri- duir para melhorar os servigos biblioteconémicos e ar- guivisticos : Em nome da Nagio, 0 Govérno da Repéblica Porta- gatsa decreta, e eu proulgo, para valor como lei, © s¢- guinte: Artigo 1." Portencem ao Estado, por intermédio do Ministério da Instragio Pablica, as seguintes biblioteca eruditas e arquivos: Biblioteca Nacional de Lisboa Arquivo Nacional; Biblioteca de Ajuda e Depésito Goral dos Livros do Estado; Biblioteca Eradita de Campolide; Biblioteca Pablica de Evora; Biblioteca Piblica de Braga; Biblioteca de Castelo Branco; Biblioteca de Vila Rial; Biblioteca do Ponta Delgada; Biblioteca Erudita de Leiria Biblioteca Eradita de Braganea ; ‘Arquivo dos Feitos Findos; “Arquivo dos Registos Paroquiais ¢ Rogisto Civil; Arquivo das Congreggcbes ‘Arquivo Distrital de Bvoras “Arquivo Distr Arquivo Arquivo Distrital de Braganga. ‘Art. 2° A Biblioteca Nacional @ Arquivo Nacional tein autonomia tSenica exereida pelos respectivos diree- tores, © autonomia administrativa exercida pelos res- eetivos conselhos admioistrativos, de harmonia com os, Becretos, com forea de lei, n. 8:886, do 6 de Margo de 1918 ¢ 1.* 4:300 desta data. ‘Art. 3.° Todo 0 movimento de possoal efectivo das Bibliotocas © Arquivos do, Estado fica a cargo da Re- artigo de Instrucdo Universitaria, ‘Art. 4.° As bibliotecas e arquivos quo nio gozem de autonomia corresponder-se bio directamente com a Re partiglo de Instrugio Universitiria sobre assuatos técai- cos ¢ com a 10.* Repartigio da Contabilidade Pali sobre assuntos de administragto. ‘Art. 5. D extinta a Secretaria Geral das Bibliotecas @ Arqaivos, enjos funcioniios fleardo adidos 4 Biblioteca Nacional, ingressando, de harmonia com as suas cate- gorias eapacidades, nos Guadros de secretaria dos es- tabelocimentos dependentes do Ministirio da Instrucko Pablica, & medida que néles forem ocorrendo vagas. Art. 6.° O Ministério da Instrugto Pibliea exereers « sua fiscalizagio sobre todas as bibliotecas eruditas @ ar- quivos délo dependentes por meio do Inspector das Bi- dliotecas Eruditas e Arquivos, a quem competiré: a Unspeconar todas as bblotenseradiase aruivos do Rstado para informir 0 Ministro deerea do modo como decorrem todos os ramos das servicos téenicos, por meio do relatérios trimestrais ; : 6) Presidir aos juris de concurso para primeiros 6 gundos cousorvadores; ¢) Dirigir os servigos das encorporagtes ; 4) Conceder do depésito geral dos livros do Estado, quando o julgue conveniente, coleegdes de livros desti- nados & constituicdo ou desenvolvimento de bibliotecas ernditas, mnnicipais, liceais, escolares e dependentes de sociedades scientificas oficialmente reoonhecidas; ¢) Abrir e oncorrar os livros de rogisto de propric- dade literéria. ‘Art. 7.2 cargo de inspector das Bibliotecas Erudi- tas ¢ Arquivos é preenchido por meio de opgto do diz reetor da Biblioteca ou do Arquivo Nacional ou por 840 livre nomeacio, pelo Governo, de possoa de comprova- dos méritos literirios. Art. 8.° Nos seas immpodimontos, as suas fangdes serio desempenhades, alterazdamente, pelo director da Biblio. toca Nacional ¢’pelo dirvetor do Arquivo Nacional. Art. 9.° Ao inspector das Bibliotecas Eruditas e Ar- muivos 6 apliedvel a doutrina do decreto com forga de ei, n.° 3:710, de 27 de Dozombro de 1917. Act. 10.° Em todas as hibliotecas ¢ arquivos depen- dentes do Ministério da Instragto Pablica seré uniforme sistema de catalogacio; para as bibliotecas seré sistema 0 actualmento em vigor e publicado no Didrio do Govérno n.° 204, de 30 de Agosto de 1912. § 1.10 inspector das Bibliotecas Braditas © Arquivos propor ao Govérno, dontro do prazo de trinta dias, a contar da publicaglo do presente decreto, ouvido o di- rector do Arquivo Nacional, o sistema do catalogaglo que deve ser adoptado nos arquivos nacionais. § 2.° Cabo aos diroetores julgar da ordem de clabo- ragilo dos varios eatdlogos e da sua oportunidade. Art. 11.° A Biblioteca Nacional tem por fim o deson- yolviments do gosto da investigagio scientifies, nome: damente dos ostudos historicos ; constituir um reposit6- rio quanto possivel completo’ da bibliografia porto- guesa; ser a conservatoria nacional do registo da pro- Priedade literdria ¢ sor intermediéria nas trocas biblio- . grificas internacionais, Art. 12.7 0 Arquivo Nacional tem por fim consorvar 08 cartérios dos estabelecimentos extintos, tanto socula~ res como eclesidsticos, e ainda os cartérios de repart ‘goes piblicas que em virtade da sua antiguidade nfo se- Jam necessirios a0 sen oxpodiente ordinério © propor- elonar matersis ‘para a investigagto bistiroe, Servird ainda do arquivo dos distritos de Lisboa © Santarém. ‘Art. 18.° O acess as salas de leitura da Bibliotecs, Nacional ¢ regulado pelo decroto n.* 4:308, do 21 de ‘Abril do corrente ano. F $ imico. A doutrina do citado docreto 6 extensiva 20 Arquivo Nacional, com as variantes determinadas pela diferente organizagto interna. Art. 14° A organizagio interna da Bibliotec ional © do Arquivo Nacional o a correspondonte dist bulcto do pessoal sto da exclusive compoténcia dos di- reetores. . § nico. Os directores das Biblioteces Eradites © Ar- quivos Nacionais proporto ao Governo, dentro do prazo trinta dias, a contar da publicaglo do presente do- decreto, oF rogulamenios infermos dos estbeloeimentos Compete a0 director da Biblioteca Nacio- a) Exercer a directo técnica ; 4) Exercer a administrago, assistido pelo Conselho Administrativo, nos termos do deereto n.* 3:886, de 28 de Ferereito de 1918; a a 2) Ditigr, como coussreador, en servigos do regato da propricdade lterdries d) Abonar trés dias de faltas por més ¢ uma licenca anual de oito dias 2 cada funciondrio ; CL ean Ff) Regular a execugio da legislagao em vigor sobre o depésito obrigatorio de exemplares da publicaghes saidas dos prelos nacionais, nos termos do decreto n.° 4:310, desta dates des a ea }) Superintender nos servigos de empréstimos, nos tesnios do decreto n.° 4:309, desta data; 7) Elaborar os rogulamentos internos necessérios ¢ is ‘troduzir-lhes as modificagdes aconselhadas pela experién- oe; ‘) Prosidir aos concursos para funéiondrios da Biblio- teea Nacional, excepto para os primeiros © segundos ‘eonservadores; I SERIE—NOMERO 117 j) Contratar © despedir 0 pessoal assalariado. Dee 18 Gs Ssoglamentad interes tendo do ser apro- vados pelo Governo. Do Pessoal Art. 17° O pessoal das Bibliotecas Eruditas ¢ Arqui- vos do Estado tom a ccmposigio e os vencimentos indi- cados no quadro seguinte: 1 Tospector das Bibliotzoas Braditas ¢ Are Veceimento «os 00300 Rjodan do custo | 300500 4 100400 Biblioteca Nacionat 1 Director. « PPEery (comca 4 Brimoiges consorvadores, Goi. << 2 2 Seango0 4 Segendos conservndoron’a 208, | << * 2go0 2 Bifioeedrian «S105 7 2 731300 2 Primeiros amanuenses, a 3755 t a 53 Segundor amanuenses’ a 3008 ; 1 oi a pant menor, RUD 2 Prana gle als primates oat OA 4 Seguodos 4a (asigos segondos costs “Hoy 00g NESS seeene SE song00 1 Porat : 300800 4 Ajudanta de porieiro: 3e0300 5 Bteveotas «is BED 4.4 on g00 -Arapivo Nacional 1 Dizwotor wens. 080500 3 Bence innsreaoien, Sig Eoogeo 3 Sogundos conservadores 1208 ago) 2 Primeiros atauuenses, « S15 "730800 2 Begone amansents, 3 3808 ang0o 4 Cotinae : So0s00 ifonete <2 S200 3 Serventes, 30g 720800 gorag00 Biblioteca da Ajuda Deposit Central do Live do Est 1 Director. 1 Rts 1 Gontnno = 1 Servente rT) intiatecs Pabticn de Brora 1 Director, gratiagto so0z0 240500 3165) 806500 Wnten Naconal. 198400 Botegao da Biblioteca Wacion * B00§00 Botatde de Argaive: Nadal ‘120000 Bapelicate pats on biiiotecas 6 Broseajidn sos "300500 203,09 “aa550500 Art. 18° 0 proenchimento das vagas quo forem ooor- rendo'na Biblioteca, Nacional © Arquivo Nacional far-se hd por meio de promogto do funcionério mais antigo da, categoria imediatamente inferior, medianto informagdes favordveis do Inspector ¢ do Director, sobre a quali- dado do son servico. ‘Art, 19.° Quando nfo soja aplicével a dontrina deste artigo, seré nomeado 0 individuo diplomado com 0 curso superior de bibliotecério arquivista do mais elovada clas. fiHcapto, ¢, quando no exista candidato assim habili tado, far-so hé 0 provimento por meio de coneurso de _provas piblicas. . § tinico, Exceptna-se desta disposigio o lugar de se- gundo conservador, eriado polo presente decreto, que seré provide em pessoa habilitada com um curso supe- rior, preferentemente literério ou humanistico. ‘Art, 20.° O concurso a que se refere o artigo prec dente seré regulado pelo decreto n.° 8:076, de 6 do Abril de 1917, na parte em que nfo contratia o pro- sente deereto. 29 DE MAIO DE 1918 § nico. As dissertagdes 2 quo se refere o artigo 12.° do decreto n.* 8:076, de 6 de Abril de 1917, versardo sGbre questies coneretas de biblioteconamia © arquivo- logia, como exemplificacdes praticas dos métodos do tra- balho dos eandidatos. Art. 21.9 A organizagto e direcgio do curso superior de bibliotecdrio arquivista cabe & Faculdade de Letras de Lisboa, que passaré 0 respective diploms. Art. 22.° Os primeiros ¢ segundos conservadores da Biblioteca Nacional e do Arquivo Nacional, que regerom 08 cursos prétioos ¢ espociais de bibliologia, biblioteco- nomia, paleografia diplomética, estragistica, arquiviologia gnumismética serao equiparados, quanto a0 exoreicio pe- dagégico, aos ‘assistentes das Faculdades de Letras, ©, eomo tais, dependentes do respectivo director. § Sinico. Os vencimentos dos primeiros © segundos conservadores, encarregados da regéncia dos eutsos pré~ ticos © especiais, a que se rofere 0 presente artigo, so- ro estipulados e pagos pola Faculdade de Letras de Lisboa, pera o que deverd osta ser dotada com a necos- séria verba. Art, 23." A rogeneia dos eursos préticos, a que so re- fere 0 artigo antorior, far-se hé sempre sem prejuszo dos servigos ordinArios da Biblioteca Nacional e do Arquivo Nacional, ¢fpra das horas regulamentares de trabalo, ‘Art, 24." E concedide aos fancionérios das bibliotecas, @ arquivos do Estado a regalia do aumento do venci- monto pela diuturnidade de servigo: 10 por cento do vencimento, de dez em dez anos, até 0 miximo de trinta anos, em cumprimonto do estabelecido no artigo 1.° do deereto com fOrea do lei de 31 de Dezembro de 1863, @ no artigo 32.° do deereto de 20 de Dezembro de 1887. Art. 26." O pessoal, cujos lugares sio extintos polo presente decreto, fica adido aos estabelecimentos rospec- tivos © ingressaré nos quadros correspondentes & me- ida que forem ocorrendo vagas. ica revogada # legislagto em contrétio. portanto que todas as autoridades, a quem 0 conbecimento © a cxecugto do presente decreto com forga de lei pertoncer, 0 cumpram ¢ fagam cumprir ¢ guardar tam inteiramente como nele se contém. ‘GO"Secretério do Estado da Tastrugdo Pablica 0 fage publicar. Pacos do Governo da Repiblica, 8 de Maio de 1918.—Smos10 Pars — Henrique Forbes de Bessa— artinko Nobre de Melo— Francisco Xavier Esteves — Jost Carlos da Maia — Joao Tamagnini de Sousa Bar- Bosa — José Alfredo Mendes de Magalhaes — José Fe- Ueiano da Costa Jimior — Eduardo Fernandes de Ol- veira— Antinio Maria de Azevedo Machado Santos. Decreto ns 4:343 Sendo de toda a convenineia igualar os vencimentos do pessoal da Biblioteca Popular do Lisboa ao do pes- soal da Biblioteca Nacional, donde aquele foi destacado, Em nomo da Nac8o, 0 Govarno da Repiblica Porto: guesa decreta @ eu promulgo, para valor como lei, 0 se- gointe: Art. 1° A tabela de vencimoatos do pessoal da Bi- blioteca Popular de Lisboa seré a soguinte: 1 primeiro bibliotecério. . . . . . - 9005 1 segundo bibliotecdrio. |). 7206 1 primeiro amanuense | 2) 2) 8155. 1 segundo amanuense ©) 22°.) 3603 B coutinnos « 3005... > |) Delt 6008 2 serventes a 2408. 2 Lt 4805 3.6358 Art. 2.° Fica revogada a legislagto em contréio. Determina-so portanto que todas as autoridades, a quem 0 conhecimento e a execugto do presents decreto 841 com forga do lel pertencer, o cumpram e fegam cumprir e guardar tam inteiramento como nele se contém. (© Ministro da Instragio Pablica o faga publicar. Pa- 908 do Govérno.da Repiblica, 8 do Maio de 1918.— Smoxio Pats— Henrique Forbes de Bessa — Martinho Nobre de Melo— Francisco Xavier Estaves— José Carlos da Maia—Joto Tamagnini de Sousa Barbosa — Joss ‘Mendes de Magathaea — José Feliciano da Costa Jinior — Eduardo Fernandes de Oliveira — Antonio Ma- ria de Azevedo Machado Santos. Deoreto nv 4314 Em nome da Nacio, 0 Govérno da Repiblica Porta- guesa deereta, © ou promulgo, para valor como loi, 0 seguinte ‘Artigo 1° A dotagto para despesas de material © ex- pediento da Biblioteca Popular de Lisboa e das Bibliote- cas Méveis 6 fixada em 2.5005. Art. 2.° Fica revogada a legislacao om contriio. Determina-se portanto que todas as autoridades, a quem 0 conhecimento e a execuctio do presente decreto com fdrea de lei pertencer, o cumpram e fagam cumprir © guardar tam inteiramente como nele se contém. © Ministro da Instrugao Pabliea o faga publicar. Pa- gos do Governo da Repiblica, 8 de Maio de 1918,— Swési0 Pais— Henrique Forbes de Bessa— Martinho Nobre de Melo— Francisco Xavier Esteves—José Car- tos da Maia Joao Temagnini de Sousa Parbooa— ook Alfredo Mendes de Magalhdes— José Feliciano da Costa Jiinior—Eduardo Fernandes de Oliveira— Anténio Ma- ria de Azevedo Machado Santos. Portaria n. 4:387 ‘Tendo sido extinta por decreto n.* 4:312, de 8 de Maio do corrento ano, a Secretaria Geral das Bibliotecas @ Ar- quivos Nacionais, por onde corriam 0 expediento « & contabilidade das Biblio‘ecas Populares e Moveis: manda © Govérno da Republica Portuguesa, pelo Socrotirio de Estado da Instrugto Pablica, que, emquanto se nio eria- ‘rem os servigos da educagto popular, corram pela 1." Re- particlo de Instrugdo Primaria os servigos das Bibliote- ‘cas Populares © Méveis, assim os técnicos como os res- peitantes pessoal. ‘Pagos do Governo da Reptblica, 27 de Maio de 1918.—O Scoretério de Estado da Tastragio Pablica, Jost Alfredo Blendes de Magathaes. Portaria n° 4:388, ‘Tendo sido extinta, pelo decreto n.* 4:812, de 8 do Maio do corrente ano, a Secretaria Geral das Bibliote- eas © Arquivos Nacionais, manda o Govérno da Rept- blica Portuguesa, pelo Secretirio de Estado da Instru- edo Publica, que sejam entregues A Biblioteca Nacional 4 publieetes que aquela Seorotaris Geral daha om de- posit, ¢ & Biblitecs Nacional, ao Arquivo Nacional, & particho de Instrucdo Universitaria, & 1. Repartigao de Instrugto Primaria ¢ & 10.* Repartigho da Contabili- dade Paéblica, a parte do arquivo da mesma Secretaria Geral que cade um déstes estabelecimentos e reparti- ‘goes respeitar. Quando pela forma de escriturasto e pela encadernaglo dos livros no fOr possivel soparar esses partes, ficarto estes em depdsito no arquivo da Secreta- Tia da Biblioteea Nacional, onde serdo facultados a todas as entidades interossadas. Pagos do Govérno da Repiiblica, 27 de Maio de 1918.— © Secretirio de Estado da Instrugto Pablica, José Al- fredo Mendes de Magathacs Portaria n. 4:389 ‘Tendo sido extints por decreto n.° 4:312 de 8 de Maio do corrente ano, a Secretaria Geral das Bibliotocas 842 2 Arquivos Nacionsis, manda 0 Governo da Reptblica Portuguesa, pelo Secretério de Listado ds Instracio Pi blica, que passe a ser desempenhado pola Secretaria da Biblioteca Nacional o servigo das permutagdes interna- cionais, estabelecido pela Convengdo de Bruxelas do 15 do Margo de 1886, aprovads por Carta de lei de 25 do Maiv de 1888. ‘Pagos do Uovérno dn Repiblica, 27 de Maio de 1918.— 0 Secretirio de Hstado da Tustrugto Pablica, José Alfredo Mendes de Magalhaes. * Direogso Geral da Contabllidade Publica Deoreto ni 4:35 Com fundamento nas disposigdes do decreto com forca 208, de Margo de 1918, ¢ a fim de assogu- to pagamento das subvengBes devidas a0 professorado primérios ‘Atendendo a que, tendo sido modifieadas pelos decre- toa n" 4:056. 4:087, de 9 ¢ 16 de Abril do 1018, as disposigdes dos artigos 1.°, 2.° © 8. do decreto n.° 3:420, ob de Outubro de 1017, ¢ revogados os $8 1.", 2 6 3° do artigo 1.*, © 0 n.° 32 do artigo 3.° do mesmo de- cereto, justo & que dos preceitos institufdos pelos decre- tos n.* 4:056 ¢ 4:087 igualmonte beneficie 0 mesmo pro- fessora © Governo da Repibliea Portugues promulgo, para valer como lei, o seguint ‘Antigo 1." As cdmaras ‘munieipais quo carccerem do ceriar a rocaita necessiria para ocorrer ao pagamento das Subvencbes iostituidas pelo decroto n.° 3:93, de 20 de Margo de 1918, em favor.do proiesscrado primério, en- ‘iardo imediatamonte aos respectivos sccrctarios de finan- gas uma nota justifcada da importancia de que preci- Sam para efectuar aquele abono, emquanto no paderem obter a correspondento receits, quer pelo recurso sos seus propHios Tendimentos, quer pela clevaclo da per- entagem do imposto especial para instragto priméria, hos torinos do. artigo 8.° do decroto x.” 3:490, de 5 de Outubro de 1917. "Art. 2.° Os secretévios de finaneas promoverdo, junto as rospectivas clmaras municipais, as instineias neces- sirias para que Ibes seja remotida a nota de quo trata 0 ‘riigo anterior, ou no easo em que os muniefpios possuamn ecursos suficientes para ocorrer a0 imediato abono das Subvengdes a declaragto do que prescindem do subsidio do Tesoaro. ‘Art. 8.° As notas a que so reforem 03 artigos antece- Gentes sero logo enviadas 20 inspector do finangas do distrito, que fixaré a percentagem adicioual as coutribut- ‘ges gernis do Estado necesséria para a captacio. da Feeeita correspondente ao subsidio que deva ser adian- tado aos municipios para os habilitar ao pngamento das subvenc ‘Art. 4° As camaras monicipais enviartio monsalmente 4.10" Reparticdo da Direcgio Geral da Contabilidade Paiblica una requisigto especial dos fundos dostinados ao pagamento das subvengdes, enviando juntamente com a primeira revuisiglo a épia auténtica da nota que tive- fom remetido 20 secretério de finangas do respectivo coneslho., § 1° B disponsada a remessa de quaisquer folhas ou gusstontrion como clnnto jantientva das regains fo que trata 0 artigo 4,° Os abonos liquidados sto da in- toira o oxelusiva competeacia e rosponsabilidade das ins- tineins procossadoras das rofaridas folhas. § 2.° Os fandos necessérios para pagamento das sub- vyenebos respeitantes aos mesos decorridos desde 1 de Betembro de 1917 a 81 de Maio do 1918 devordo ser so- eitados em uma s6 requisicio, diseriminando se porém as quantias correspondentae a ads. nia dos meses in endos na mesma reqvisicdo. decreta. & ou PRENSA NACIONAL OE LISBOA 1 SERIE —NOMERO 117 § 8. As subvengtes a liquidar desde o més de Junho proximo seguinte deverdo ser incluidas na mesma folha {dos vencimentos ordinarios, em coluna especial, inscritas a tinta vermelba, para mais fécil verificagio da requisi- {¢1o especial dos fandos com aplicagio a0 pagamento das subvengbes. ‘Art. 5.° Compete & 10.* Repartiglo da Direecao Ge- ral da Contabilidade Pablica o processamento das ordens de pagamento dos subsfdios a abonar as c&maras mani- ips, nos tommos do ago 4” do decreto n° 3:98, de ‘de Marco do 1918. Estas ordens serio seguidamento eaviadas 2.* Ropartigho da mesma Direcgao Goral. "Art. 6.° As subvengdes a abonar ao professorado pri- initio’ deverio ser liquidadas: em relacdo ao perfodo desde 1 de Setembro de 1917 a 28 de Fovereiro de 1918, om concordaneia com as disposigdes dos deerotos n,% $:420, do 5 de Outubro de 1917, 0 8:993, do 20 de fargo do 1918; desde 1 de Margo de 191%, em harmo- nia com as disposigdes dos deereros 1." 4:056 e 4:087, de 9 0 16 de Abril de 1918. Determina-se portanto que todas as autoridadesy a quem 0 conliveimento ¢ a execugio do presente decroto com forea de lei pertencer, 0 cumpram e fagam eumprir © gaardar tam inteiramente como nele se contém. ‘Os Scervtirios de Estado do Interior, das Financas da Tnstrugdo Pablica 0 fagam publicar. Pagos do Go- ‘verno da Ropéblica, 25 de Maio de 1918,—- Sim6si0 Pats—-Jodo Tamagnini de Sousa Barbora — Franciveco cavier Esteves — José Alfredo Mewles sla Magulhdes. SECRETARIA DE ESTADO DAS SUBSISTENCIAS E TRANSPORTES Secretaria Geral Por ter ssido incorreeta novamente se publiva, devidarnente reetificada, escyuiate portaria Portaria Para resolucto das divides suscitadas na aplicagio das portarias n.* 1:304 0 1:805, de 14 de Abril deste ano, manda o Govérno da Repibliea Portuguesa, pela Secretaria de Estado das Subsisténcias @ Transportes, interpretar pelo modo seguinte as referidas disposigbes : 1? As fieturas a que se refere o n.° 5.° da portaria n.? 1:804 sto as originals 0 servirio de base so corres- ponderem &s cotagbes oficiais do mereado de origem. 2.2 As transacgbes de folha de Flandres e estanho pre- vistas no n,° 6.° da portaria n.° 1:305 6 sero periniti- das, a partir da presente data, de comerciantos directa- mente para industriais, ficando, todavia, obrigados quin- zonalmente a participar por escrito, as mesmas entidades a que se referem a8 condigies 3.* e 4.° da portaria n.° 1:805, 0 destino dado a folha e estanho e 2 quantidade empregada, sendo punidas com o perdimento todas as quo se fizerom em contravengio deste preceito, mesino as quo sojam feitas entre industriais ou por industriais a comerciantes. ‘3° Todos os industriais ou comerciantes que A data da publicacto da _portaria n° 1:805 tivessem compras foitas do folha de Flandres ou estanho, ainda sem impor- tagdo ou com importagdo posterior a 30 de Abril itimo, poderio dispor delas nos tormos do n.° 2.° da presente portaria, mus para isso terto de manifesté-las dentro do dias a contar desta data, cumprindo ae formalidades preseritas na portaria n.° 1:805, 0 juntando todos os do- Eamentos comprovativos das compras assinn feitas. "A falta. desto manifesto seré punida pels sujeigao do Aetentor ao regime de limitacio do preco. Pagos do Govérno da Repiblica, 23 de Maio de 1918,— © Secretirio de Estado das Subsistencias © Transportes, °4:383 Anténio Maria de Azevedo Machado Santos.

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