Quinta-feira 22 de Dezembro de 1932 DIARIO I Série — Nimero 295 DO GOVERNO PRECO DESTE NUMERO — 6$30 SUPLEMENTO SUMARIO Minlstério da lustiga Cultos : Decroto n.° 22:018— Promalga o Cédigo do Registo Civil. MINISTERIO DA JUSTICA E DOS CULTOS Deoreto a.* 22:018 Usando da faculdade que me confere 0 n.° 2.° do ar- tigo 2.° do decreto n.° 12:740, de 26 de Novembro de 1926, ‘por forga do disposto no artigo 1.° do deereto 15:881, do'9 do Abril do 1928, sob proposte dos Mi- nistros de’ todas as Repartigdes; hei por bom decrotar, para valer como lei, 0 segain Cédigo do Registo Civil TITULO I Da organizagao dos servigos CAPITULO I Disposighes gorals seogio 1 Dos fins o obrigatoriedade do registo do estado civil Artigo 1.° registo civil tem por objecto a inserigdo de todos 08 factos relativos 20 estado das pessoas, © que determina, modificam ou extinguem a sua condigto jurfdiea, Art. 2.° If obrigatéria a inscrigho no registo civil dos factos relativos a0 estado civil dos individuos, os junis 86 podorko provar-se pelos moios indieados nesta digo. Art. 8.° Os factos ocorridos anteriormante a 1 do Abril do 1911 poderto provar-se pelos meios até entio admitidos; mas os que no tiverem sido inseritos s6 po- derdo provar-so polos meios ordindrios, salvas ae dispo- sigdes especiais deste Codigo. seogko m Dos rgios normais do registo Art. 4.° Em cada concelho do continent da Repiblica ¢ ilbas adjacentes, bem como nas secgdes dos concelhos do Lisboa, Porto 6 Vila Nova de Gaia, determinadas no mapa anexo n.° 1, haver uma conservatoria do registo civil. § iinico. As conservatérias do registo civil terio a classe correspondente & categoria fiscal do concolho a que pertencem. Art. 5.° Haveré postos de registo civil em todas as froguesins que distom mais de 5 quilémetros da sede do concelho, podendo também havé-los a distancia inferior quando for julgada conveniente a sua criagto. §1.° Poderdo ser agrupadas no mesmo posto dt ou mais freguesins quando a distancia entre as respecti- vas sedes 0 aconselhe. '§ 2.° Os postos sero designados pelo nome da fre- goesia da sua sitaaglo. Art. 6.° Nos hospitais, ou em grapos de hospitais su- jeitos & mesma administragio, podem ser eriados postos do rogisto civil, oxclusivamonto destinados aos registos de nascimentos @ dbitos néles ocorridos, e aos casamen- tos in articulo mortis, logitimagdes © perfilhagdes quo sejam urgentes © respeitantes a individuos internados nos ditos estabelecimentos. § Gnico. Estes postos terdo designacio do hospital respective, ficando a perteneer 4 conservatéria em cuja 4rea estiver instalada a administragto do hospital. Art. 72 Na porta externa do edificio onde funcionar a conservatoria sord esta indicada ao péblico em letras bom visiveis. § tinico. Nas conscrvatérias a que so refere o mapa anexo n.° 1, além da indicagtlo deste artigo, haveré a das froguosias de quo se compte cada uma delas. ‘Art. 8.° As dosposas com 0 instalagto, renda de casa © mobilia das conservatorias do registo civil serio satisfei- tas pelas respectivas efmaras municipais; © as despesas com a instalagio dos postos pelas respectivas juntas de freguesia, por acdrdo com os funciondrios, havendo, na falta de acdrdo, recurso para o Contencioso Administra- tivo.2598 Art. 9.° A organizagio dos arquivos de identificagto civil continua a ser regulada pela logislagto em vigor A datu da publicagto deste Cédigo; mas a tiscalizagto dos respectivos scrvigos serd feita polos inspectores do re- gisto civil hoe capiruLo Dos funciondrios © empregados seogio 1 Disposigées gerais a hiorarqula, jrisdigto e responsabilidad Art. 10.° Em cada conservatéria, exercerd as funcdes de registo, com jurisdicto em toda a drea ou seecio do eoncelho, um couservador do registo eivil; o em cada posto, um ajudante, que excrcerd as suas fungdes na res- pectiva area. Art. 11.° Os conservadores do registo civil constituem: um quadro dividido em tres classes, correspondontes as catogorias das reparticoes. § nico. Os consorvadores euja nomeacto proviséria foi convertida em definitiva fieam exeluidus déste qua- dro, eonservando, porém, os direitos que tiaham & data da publicagdo do prosento Cédigo. ‘Art. 12. Os consorvadoros do rogisto civil sio subor- dinados ao Procurador Geral da Republica ¢ imediata- mente aos Procuradores da Repiblica junto das respectivas Relagdes, som prejuizo da jurisdigad disciplinar do Con- selho Superior Judicidrio. Art. 13.° Os intoressados poderdo solicitar os servigos de registo indiferentomente no posto do sou domicllio ou na ropartigao da sede do concelho ou soegto. ‘Art. 14° A responsabilidade dos funciondrios pelos actos praticados no exercicio das suas fancdes 6 civil, eri- minal e disciplinar, nos termos deste Cédigo e demais le- gislagto aplicavel. sup-stocto acumulagdes Art. 15.° O cargo de conservador do registo civil nao 4 acumalivel: 1.2 Com qualquer outro cargo piblico vitalicio retri- buido pelo Estado ou pelos corpos administrativos ; 2.° Com a situagto de reformado ou aposentado do tedo ou dos corpos administrativos. Art. 16.° 0 Ministro da Justiga poder4 autorizar 0 no- tdrio da sede da conservatbria a exercor interinamente o cargo de conservador do registo civil, devendo, porém, ‘8 nomeagto reeair no mais antigo, quando haja mais do que um notério. son-exocio ‘Dos funcionérios em casos especiais Art. 17.° Desempenham fangbes de registo civil nos casos especiais detorminados na lei 1.° Os agentes diplométicos consulares portugaeses em paises estrangeiros; 2.° Os comissérios de marinba ou os escrivais nos ni vios do Estado, os capitdis, mestres ou patrées nas em- bareagdes particulares portuguesas ¢ os pilotos nas aero- aves nacionais ; 3.° Os prebostes ou outros individuos em campanba, para isso especialmente designados polos rogulamentos militares ; 4.° Quaisquer outros funciondrios dessas fungbes i cumbidos, em casos excepcionais, por este Codigo ou 8 compotén- 1 SERIE — NUMERO: 209 son-asegto 1 Das licengas Art. 18.° As liceacas, até triata dias em cada ano civil, sero concedidas avs conservadores pelo Procurador da Repiblica janto da respectiva Relagio. § tinico. A licenga que oxcoder 0 prazo fixado noste artigo s6 poderé ser concedida pelo Ministro da Justiga, nos termos da legislagio geral. Art. 19.° As licengas nio podem sor gozadas interpo- Iadamente; mas so forom utilizadas em parte, poderio os funcionirivs, mediante nova autorizagio, gozar por uma 86 vez 0 tempo que faltar. A nova autorizagio no carece de ser publigada 0 Didrio do Govérno e nto esti sujeita ao pagamento de novo sélo © emolumento. ‘Art. 20.° Os funcionérios deverdo comunicar a data em quo entrarem no gozo das licencas, comunicando igual- mente a soa nomeagio para qualquer comissio de servigo pliblico © a data em quo reassumirem as suas fungdes Art. 21.° 0 Governo poderé colocar os consorvadores do rogisto civil, a seu pedido, no quadro da inactividado, ficando, neste caso, vagos os lugares, para serem preenchi- dos nos tarmos deste Codigo, © descontando-selhos, para todos os efeitos, o tempo quo permanecerem nesta sitaaco. § nico. Os fonciondrios na situagto de inactividade 86 poderio regressar a0 sorvigo decorrido 0 prazo do um ano, podendo concorrer ts vagas das repartigdes de categoria corrospondento & da sua classe. secgko 1 Do provimento dos lugares som-seogio 1 Da nomeagae, posse, promogto e transerEncia dos coiservadores Art. 22.° O provimento do cargo de conservador do registo civil 6 da competéncia do Governo. A primeira nomeagho seré feita para concelhos de 3. caird obrigatbriamente em bacharéis ou licenciados em direito, de ambos os soxos, mediante concurso documen- tal, perante a Direcgto Geral da Justica, sendo preferi dos os que tiverem melhor classificagto de formatura. § Gnico. A melhoria do classificagio serd avaliada aton- dendo io a0 niimero de valores, mas & categoria de emuito bom», cbom» e «regulars, a que ésses valores legalmente correspondam. Art. 23.° © requerimento dos concorrentes dove ser acompanhado dos seguintes documentos: a) Péblica-forma da carta de bacharel ou de licenciado em direito; 2) Certidto de nai de vinte e um anos; ©) Certifieado do registo criminal que prove nflo estar processado criminalmente, nfo estar sujeito ao eumpri- mento de qualquer penn ¢ nilo haver sido condenado por crime infamante; d) Cortidao extraida do registo de tutelas, comprova- tiva de quo esti no g0zo dos sous direitos civies ¢) Documento pelo qual provo haver cumprido os pro- ceitos legais sobre o rocrutamento militar. Art. 24.° No concorrendo bacharéis ou licenciados om direito, contiauaré 0 cargo sor desempeahado pelo substituto legal, até quo soja requerida a abertura de novo coneurso por bacharel ou licenciado em direito, nos termos do artigo anterior. Art. 25.° A promogto A 2." @ 1.* classes far-se-4, in- dopeadentemento do requerimento © & medida das vagas que houver dentro do quadro, mediante uma lista do dez nomes, extraida do térgo superior da classe a promover e graduada polo Couselho Superior Judiciério, tendo em atencio @ qualifieagio dos servigos, quer como fancio- nérios do registo civil, quer como substitutos do juiz de direito, ©, om igualdado de vireonstincias, a antiguidado. Art. 26.° Os conservadores do registo civil continuardo onto comprovativa de tor mais92 DE DEZEMBRO DE 1932 sorvindo nas conservatérias em que estiverem colocados, inda quando promovidos, @ sero transferidos, quando 0 roqueiram, nos termos deste Cédigo. Art. 27. As vagas de conservadores do registo civil serio providas de ontro os de classe superior ou igual & da repartigio onde aquelas so derom ou que sitvam em ropartigio da mosma classe, observando-se 0 seguinto: 1° A Direccio Geral da Justiga, logo que tenha conbecimento do qualquer vaga, assim o declarard no Didrio do Govérno; 2.° No prazo do dez dias, a contar dessa publicacio, os interessados cnviarfo os seus requerimontos 4 mesma Direcgio, que os remeterd, informados quanto a anti- guidade, ao Conselho Superior Judicidrio, para dsteinfor- mar sObro a classificagdo do servigo dos concorrentes; B.° Os conservadores do registo civil dag ilhas adja- centes podem requerer qualquer vaga no contineate sem indicag#o do concelho; © estes requerimentos presu- mom-se renovados até declaragio em contriirio. § 1° No provimento das vagas por transferéncia aten- der-se-4 & molhor classificagio de servigo. § 2.° Quando houver eandidatos que ainda nfo tenham © sou servico classificado, sordo equiparados ao concor- Tente quo tiver melhor classificagao. § 3.! Os conservadores com menos de um ano do ser- vigo efectivo no lugar, apés a primeira nomeagto, nio po- derdo requerer a sua transferéncia. ‘Art. 28.°Se no houver requerentes nas condigbes do artigo 27., seré a vaga provida num conservador da classe imediatamente inferior, quo a tiver requerido @ a quem, observada a preferéncia estabelecida no § 1.° do artigo anterior, competir a nomeagio; e, se neabum a requerer, serd o lugar provido nos termos do artigo 22.° Art. 29.° A lista de antiguidades dos conservadores do registo civil, organizada por classes, seri publicada em todas aa edigdes do Boletim Oficial do Ministério da Justica, a qual, para todos os efeitos, seré considerada como lista oficial, sendo a sua distribui¢ao anunciada no Didrto do Governo. § 1.° Os conservadores do registo civil poderio recla- mar, para o Ministro da Justiga, da graduago que Ihes {or dada, no prazo de trinte dias, contar da publicagto do antiacio no Didrio do Governo. § 2° Da decisio do Ministro da Justiga, quo seré anunciada no Didrio do Govérno, cabe recurso para Contencioso Administrative, devendo a respectiva peti- 40 ser acompanhada do tantos duplicados quantos os conservadores 2 quem a reclamago possa prejudicar, © que deverio ser citados para os tormos do recurso. Art, 30.° As transferencias por motivo disciplinar so- tio sempre para concelbo de categoria correspondente 4 daquele onde serviam os fancionérios punidos. Art. 31.° A nomeagio 6 transferencia dos funciondrios do registo civil, feitas nos termos dos artigos anteriores, consideram-se comunicadas pela publicagto dos despa- ehos no Didrio do Govérno, ¢ 0 prazo para a posse dos cargos comega a contar-so do dia soguinte ao da publi- cago, salvo 80 0 Ministro da Justiga, por motivo jasti- ficado, prorrogar @sse prazo. © prazo para a posse 6 do trinta dias para o coutinente ¢ de sessonta para as ilhas adjacentes, entro estas ou delas para o continente. § 2.° A posse serd tomada pessoalmente peranto o agente do Ministério Péblico, na sede da comarca da rea da respectiva repartigfo, © nas comarcas em que houver mais de ama vara a posse sera tomada porante o da primeira. son-azecto 1 Da subs igo © pormuta __ Art. 82. Os conservadores serio substitufdos, no seu impedimento, pelos ajudantes, 0, havendo mais do quo 2599 um, por aquole que o conservador designar om oficio dirigido ao Procurador da Repiblica ou pelo mais an- tigo, na falta dosta comunicagio. '$ nico, Na falta de conservador nomeado on exapos- sado e no impedimento ou falta do ajndante, seriio subs- tituidos pelo notério mais antigo da sedo da repartig e-em Lisboa @ Porto pelo conservador da repur mais proxima. Art. 38.° Os conservadores do rogisto civil que, por impedimento fisico absvluto permanente, nav puderem exercet as suas funcdes, serio substituidos, a requeri: mento seu ou mediante proposta dos inspectores do re- gisto civil, mas coi precedéncia de oxame médico 0 consulta do Conselito Saperior Judicktrio, ‘Art. 34.° Soo examo medico nfo declarar o impedi mento ou a consulta do Consclho Superior Judiciirio nflo for favordvel & substituigao, poderd ser requerido pelo interessado um segundo oxame. ‘Art. 35.° A substituigio seré decretada pelo Miuistro da Justiga © proéuziré vacatura. Art. 86° As nomeagdes dos conservadores para o Ingares vagos, por virtude de substitulgio, considerar- -se-Ao desde logo defiaitivas, bem como as dos conser- vadores substitutes nomeados no regime da logislagao anterior.” ‘Art. 37.° Os conservadores substituidos terto direito a 40 por cento do rendimento liquido da conservatéria, dedazidas as desposas do possoal e oxpedionte, no easo do terem mais de quinze anos de servico. § Gnico. Para os efeitos désto artigo contar-se-4 0 servigo efectivo prestudo em quaisquer outros cargos piblicos civis ou militares ‘Art. 38.° Os conservadores atingidos pelo limite de idade so compreendidos nas disposigies anteriores apli cdveis, cumprindo-Ihes observar priviamente os precei- tos do deereto n.° 16:563, de 2 de Margo de 1929. Art. 39.° As substituicdes por impedimonto fisico e permanente sertio requoridas 0 os examos foitos nos tor- mos e pela forma determinada no decreto n.° 19:478, de 18 de Margo de 1931. Art. 40." O Ministro da Justia poderd autorizar a permuta entre funciondrios do registo civil que exercam fungdes em repartigdes da mesma classe. § nico. Quando, para ser feita a permuta, qualquer dos permutantes recober, directamente ou por interposta pessoa, dinheiro on quaisquer valores, ficard a permuta sem efeito @ sero ambos suspensos por um ano, depois do ouvidos em processo disciplinar, revertendo 0 dinbeiro ov valores recobidos em beneficio da Caixa de Aposen- tagdes dos couservadores do registo civil. sun-srogio nr Da nomeagao dos ajudantes ¢ sua substituigto Art. 41.° Em todas as repartigdes poderdo 08 rospoc- tivos funciondrios ter, sob sua rosponsabilidade, os aja- dantes, amanuonses © dactilégrafos que julgarem ne- cessérios aos servigos. ‘Art. 42.° A nomeagio dos ajudantes dos conservado- res, nas xepartigdes © postos, compete ao Ministro da Tustiga. § 1.* Os lugares de ajudantes serto provides om pes- 808 idénea ¢ a sua nomeagto feita sob proposta do con- servador respectivo, acompanhada de certiddo de nasci- mento e certificado do registo criminal. '§ 2.° Na proposta para a nomengdo de ajudantes das consorvatérias, 0 conservador deveré declarar o nome do outro ou outros que nossa data ostiverom exercendo fun- ges ou informar que no tem ajudante algum. §3.°O Ministro da Justiga poderd deixar do se con- formar com a proposta @ nomear pessoa idénoa, desde ae tonha as condigdes necossirias para exercer 0 cargo, som prejuizo da proferéncia do paragrafo seguinte.2600 No provimento do lugares de ajudantes dos pos- tos. do rogisto civil terio preferéneia os professores do ensino primério de ambos os sexos. § 5.° Os ajudantes tomam posse dos seus cargos pes- soalmento © peranto o agonte do Ministério Pablico da respectiva comarca. § 6.° As fangbes de ajudante sero acumuléveis com qualquer outro cargo piblico on particular. Art. 43.° Sempre quo o ajudanto deixe de exercor 0 cargo, dover o respectivo conservador propor imodiata- mente a sua exoneragto, e, em easo de falecimento, par- ticipa-lo & Dirocgdo Geral de Justia. ‘Att. 44.° Os ajudantes podem ser suspensos pelo con- servador respectivo, que deve do facto dar conbecimento a0 Conselho Superior Judiciério, por intermédio do Pro- curador da Repiblica, a fim de so thes instaurar o com- petento procosso disciplinar. § nico. A exonerac&o dos ajudantes serd feita me- diante proposta fundamenteda do respective conserva- dor, quo o Ministro da Justiga apreciard. Art. 45.° Para 0s postos dos hospitais, os foncioné- rios propordo os sens ajudantes do entre os empregados dos respectivos estabelecimentos, de acdrdo com os adi. nistradores ou superintendentes destes, decidindo o Mi- nistro da Justiga na falta de acordo. ‘Art. 46.° Os ajudantes dos postos, no seu impedimento on austacia, serio substitaidos pelo professor primério mais antigo © na sua falta pelos secretdrios das juntas de froguosia ou por quem suas veros fizor. § Gnico. O mesmo se observard na falta de ajudanto nomeado. scgio m Da aposentagio dos conservadores sun-seecio x Da Caiza de Aposentasies Art, 47.° criada a Caixa do Aposentagdes dos con- sorvadores do registo civil, tendo om fando permanente e um fundo disponivel. Art, 48.° O fundo permanente serd constituido: 1.° Pelo saldo do cofre do registo civil que existir om 31 de Dezembro de 1932; 2° Pela percentagem da 10 por cento na receita cons- tante dos n. 1.° ¢ 8.° do artigo seguinte. § Unico. Emquanto nao houver os fundos necessarios para so comegar a conceder aposentagdes, os saldos do Cofre dos conservadores do registo civil, que forom spu- rados no fim dos semestres, reverterio a favor do fando permanente. Art. 49.° O fundo disponivel 6 constituido: 1° Pelo saldo semestral do Cofre dos conservadores do rogisto civil, depois do satisfoitas as despesas a quo aste Cofre 6 destinado; 2.° Polas receitas especiais da Caixa; 3.° Pelos rendimentos do fundo permanento. § Gnico. Pelo fando disponivel, deduzida a percenta- gem a que so refere o artigo anterior, sero pagas as despesas de renda do casa, quando o Estado nfo fornega instalagto, expediente e material, as retribuigdes do secretirio @ demais pessoal da secretaria o as pensdes que forem concedidas. Art. 50.° Os fondos da Caixa de Aposentagdos dos con- servadores do registo civil serdo administrados pela res- pectiva directo e depositados na Caixa Greral de Depési- tos, Crédito @ Previdancia, em conta especial, devondo a direce2o aplicar as importincias do fundo permanente em titolos de crédito do Estado. Art. BL.° A excepcio de pensdes concodidas o retri- bulges aprovadas ao pessoal da secretaria, nenhuma jimportanela seré paga sem que tonha sido aprovada pela I SERIE — NOMERO 299 direcgto, devendo o secrotério indicar no talo do cheque do levantamento a data da sesso om que foi aprovado © pagamento. __ § tinico. Os cheques para levantamento de quaisquor importancias para pagamento do expedieate serdo passa- dos a favor do soeretario. Art. 52.° A Caixa de Aposontacdes dos conservadores do registo civil sord administrada por uma direceto co: posta de um presidente © dois vogais nomeados trie- nalmente pelo Ministro da Justiga de entre os conserva- dores da comarca do Lisboa em efectivo servigo, § 1° 0 Ministro da Justiga nomearé também um substituto de entre vs mesmos conservadores. § 2.* O presidente serd substitufdo nas suas faltas pelo vogal que tivor mais ‘anos de servigo como conservador. Art. 53.° Haverd um conselho fiscal composto de trés vogais efectivos, com um substitute, nomesdos por igual perfodo pelo Ministro da Justiga de entre os funciondrios Teferidos no artigo anterior ou de entre os aposentados rosidentes em Lisboa. Art. 54.° Os cargos de membros da direcgao ou do eonselho fiscal, efectivos ou substitutes, so inerentes aos de conservador da comarea de Lisboa, nfo podendo ser estes dispensados daqueles cargos, salvo por motivo justificado © mediante despacho do Ministro da Justica. Art. 55.° Os lugares efectivos ou substitatos di rego © do consolho fiscal sto compativeis com os car- gos de vogais efectivos © substitutos do Conselho Su- porior Judiciério, Art. 56.° Ao presidente 0 vogais da direcgto © vo- gais do conselho fiscal, efectivos ou substitutos, sera dada posse pelo director geral da justiga dentro do prazo de quinze dias posterior & nomeagto. Art. 57.° Findo o triénio, a direcgto © 0 conselho fiscal cessantes nl poderio abandonar os sous cargos sem quo tomem posse os novos corpos directivos. Art. 58.° Os cargos da direegio 0 do consolho fiscal sto gratuitos @ obrigatérios. Art, 59.° Compete a direcgiio: 1.° Retinir, pelo menos, uma vez em cada més, em dia ¢ hora fixados no prinefpio de cada ano; 2.° Administrar os fandos da Caixa, nos termos do artigo segainte; 3.° Cobrar os rendimentos ¢ receber as receitas da Caixa, por intormédio da Caixa Geral do Depésitos, Cré- dito, ¢ Previdencia; 4 Admitir on dispensar emprogados, com exsepeio do secrotério; 5.° Ordenar os pagamentos; 6.° Proparar os processos de aposentacdes ou subs- fituigoes, quer quando requeridos polos funciondrios, quer quando sejam impostos por lei; ae 7. Aprosentar, no principio de cada ano civil, as suas contas para sobre elas so pronuneiar o conselho fiscal até 81 de Margo; . 8° Propor ao Ministro da Justiga quaisquer regala- ‘mentos on instragdes que julgar couvenientes. ‘Art. 60.° Ao presidento incumbe: 1. “Abrir o fechar as sessdes5 21° Dirigir os trabalhos © manter a ordem das diseu bes; 3.° Convocar extraordindriamente a direcgio, s6 ou jantamente com o conselho fiscal, quando o julgar neces- sitio; 4.° Fazer execatar as deliberagdes da direcc4o; 5. Assinar os cheques do levantamento, recibos om juaisquer documentos referents administragto da Gaica, devendo porém os choquos sor assinados tim- bém por um vogal da direegao; | 6.° Assinar a correspondéncia, podendo dirigir-se a todas as antoridades ou ropartigdes publicas 7. Rubricar os livros da secretaria;22 DE DEZEMBRO DE 1932 ° Ropresontar a Caixa em qualquer juizo, tribunal ou repartieto péblica; 9.° Franquear 20 exame do conselho fiseal os livros de escritaragio ¢ todos os documentos da secretaria, ‘Art. 61.° Compete ao conselho fiscal 1.° Eleger de entre os sous mombros presidento ¢ ro- lator; 2.° Retnir mensalmente no dia © hora que no prinei- pio do ano designar, podendo o presidente convoear ex- traordindriamente quaisquer retnides sompre que 0 achar conveniento; 8.° Examinar 08 livros ¢ documentos trimestralmente ¢ dar por escrito o sou parecer ; 4.° Requerer a convocacio’ da direeeo sempre que 0 julgar necessério; 5.° Examinar anvalmente o relatério, livros e do- cumentos ¢ dar o seu parecer acérea dos actos da admi- nistragho © estado da Caixa; 67 Aprecar © jlgar as contas dopa de publcadas no Digrio do Govérno, findo o prazo das reclamagées ; 7.9 Apreciar © julgar os recursos sobre as dolibera- goes da direcgto da Caixa, quanto A aposentagio dos fancionérios ; 8.° Exercer a sua fungio fiscalizadora sobre o8 actos da direccdo, a fim do quo, tanto quanto possivel, seja fa cilitada a acg#o da mesma, podendo delegar num dos seus thembros a assisténcia a todas as sossdes da direc- 805 9.° Retnir juntamente com a direcgo quando esta assim o solicite, Art. 62.° As contas da geréncia anual da Caixa de Aposentagdes dos conservadores do registo civil serdo publicadas no Didréo do Govérno, marcando-se 0 prazo de vinte e cinco dias para os conservadores poderem di- rigir ao conselho fiseal qualquer reclamacto. § Ginieo. Findo €886 prazo o conselho fiseal aprociaré © relatério aaual, as contas da geréncia e as reclama- 0es, dando 0 seu parecer ¢ julgando dofinitivamento as mosmas contas. Art. 63.° A direcgdo & responsivel pelos sous actos © Tesolagdes, mas cessard toda a responsabilidade dos di- Teetores logo que o conselho fiscal aprove a sua geréa- cia © contas. Art. 64.° A secrotaria da Caixa de Aposentagdes dos conservadores do rogisto civil seré dirigida por um secretério contratado pela direegao da Caixa, com apro- vagio do Ministro da Justica, Art. 65.° Ao secretirio ineumbe: 1.° Assistir As sessdes da direegio © do conselho fis- eal, mas sem voto; 3.° Ler @ dar conta de toda a correspondéncia © ex- pediente que tiver havido durante o intervalo das ses- sides; 7 : 8.° Redigir © ler as actas das sessdes da direegtlo © do consellio fiscal, as quais devem conter um restimo, brevo e claro, do quo so passou o a declaragio bem ox: plicita do que foi resolvido, devendo ser aprovadas no final da respectiva sess42 © assinadas pelos directores presentes e pelo reprosentante do conselho fiscal ; 4.° Prostar a0 prosidento @ a qualquer vogal da diree- gio as informagdes quo oxigirem 0 franquear-lhes, para Seu esclarecimento, 0 exame de todos os livros, docu- mentos e papéis; 5. Organizar, om cada processo de aposentagtlo, um sumério de todos os documentos e papéis que 0 compu- zerem; 6.° Organizar no fim de cada ano civil, até 81 do Ja- neiro seguinte, as contas da geréneia da Caixa, a fim de sere publicadas © submetidas & apreciacdo do conse- Iho fiscal ; 7° Organizar o relatério anual em face dos elementos 2601 extraidos dos livros da Caixa de Aposentagtes e di indicagbes do presidente; 8.° Receber © conservar sob a sua guarda e respon- sabilidade 08 procossos, documentos © papéis; 9.° Dirigir o expediente da secretaria, apresentando ao presidente o que éste tenha do assinar e dar a sua informagSo escrita sobre os assuntos que tenham de ser resolvidos pela direcgio ; . 10.° Manter a ordem na socretaria dar conta ao presidente da falta dos emprogados, podendo advert ‘estes 11.° Organizar o arquivo, ter em dia o livro das actas eaescritaragaoe dar andamento ao expediente em geral; 12.° Assinar a correspondéncia de mero expodiente, § dnico. Na falta ou impedimento do socretério serio as fungdos déste exercidas por quem a direecao indicar. Art. 66.° Para servigo da Caixa baverd: 1.° Um livro de entrada para registo de todos os re- querimentos ou processos remetidos & dirocglo da Caixa, com a indicagto do objecto © seguimento que Ihes v4 sendo dado; a Um livro de registo de correspondéncia expe- a; 8. Um livro de actas da direceho; 4.° Um livro de actas do conselho fiscal ; 5.* Um livro de registo dos nomes dos conservadores 4 quom for concedida a aposentagio, com a indieago do lltimo concelho onde serviu, pensio, data da aposenta- sho, residéncia e data do falecimento ou demissto ; ° Um livro do registo de ordens de execuglo per- manente dadas pela direcgo ; 7.2 Um livro de receitas © despesas ; . 8.° Um livro de receita © despesa do expediente da secretaria ; 9° Quaisquer outros livros que forem necessérios para a boa organizagio © ordem dos servigos. Art. 67.° A administragho da Caixa poderd, mediante proposta da direecto, aprovada pelo conselho fiscal, con- tratar om contabilista @ quaisquer empregados quando © julgar necessério. Art. 68.° As retribuigdes ao secretirio, contabilista empregados a quo so refero o artigo anterior sero fixa- das por contrato, aprovado pelo Ministro da Justica, mediante proposta da direcglo © procedendo parecer favordvel do conselho fiscal. son-seogio 1 bo direito & aposentagto Art. 69.° Seré dada a aposentagto aos conservadores do registo civil, nos termos da lei geral. B Art. 70.° Emquanto nilo houver na Caixa fundos suf cientes para s0 fazer face As aposentacdes, seriio 08 con- servadores que estiverom nas condigdos de ser aposen- tados substitufdos provisdriamento. Art. 71° A aposentacgio pode ser ordinéria ou ex- traordinéria, Art. 72.° Para a aposentagio ordindria 6 prociso: 1.° Ter exercido: durante trinta e seis anos o cargo de conservador do registo civil; 2.° Ter completado sessenta anos de idade; 8.° Achar-so impossibilitado por doonga quo o iniba do bom exercer 0 sou cargo. § 1° Na contagem do tempo de servigo nfo silo aten- didos os dias de suspensio, de faltas nto justificadas, nem as licengas por mais de trinta dias em cada ano, nem o tempo de licenga ilimitada, e descontar-so-4o 03 que 0 deverom ser em virtude de ponas disciplinares. Porém, contar-se-4 todo o tempo de sorvigo prestado noutros cargos péblicos, eivis ou militares, entrando 0 conservador para a Caixa de Aposentagdes dos conser-2602, vadores do registo civil com as cotas que forem dévidas em relagio 20 tempo em que servia Gases cargos: §2.° A impossibilidade fisica serd verificada pelo exame de trés facultativos, nomeatios pelo Procarador da Repé- blica. ‘Art. 78.2 A aposehtagdo extraordinaria 6 concodida aos funciondrios que, contandd quaranta anos de idade e, pelo monos, quinze do sorvico, se impossibilitem do eontiauar no exerel¢io do eargo por motive de doeaca, ou imposta pela juriadigdo disciplinar competente, § 1.” Sora tainbém concodida a aposentaco extraor- dindria a0 conservador que, independentemente de qual- quer outra circunstancia, se impossibilite para o desem- penho do cargo por desastre resultante do exercicio das suas fungdos. nflo podendo neste caso a pensito ser infe- rior & eorrespondeate a quinzo anos de servigo. § 2.° 0 disposto-nos §§ 1.° @ 2.° do artigo antorior & aphicdvel aos easos previstos no presente artigo e seu § 1.” Art. 74.° Da aposentagio disciplinar imposta pelo Con- seibo Superior Judicidrio haverd recurso para 0 proprio Conselho, quo decidira em segsdo conjunta dos seus mem- bros efectivos 0 substitutos. O recurso tem sempre efeito suspensivo. § Gnico. As aposentagdes disciplinares no poderto excodor '/s das aposeatagdvs concedidas em cada ano, e, quando soja aposentado um maior némero, ficarto os ue 0 excaderem pa sitnagto de sobattudos até que lhe chegue a sua vez nos termos do § tinico do artigo se- gainte. Art. 75.° A aposentacto dos couservadores do registo ivil, quor em efectivo sorvigo, quer substituidos, deverd ser concedida pela seguinte ordom de preferéneia: 1.° Mais tempo de servigo; 2° Mais idade quando tonham 0 mesmo tempo de er- vigos 3.° Prioridade da entrada na secretaria da Caixa de Aposeutagdes do pedido de aposentagio. '§ Gnico. As aposeatacocs disciplinares serto efectiva- das por ordem cronolégica da decisio definitiva do Con- solho Superior Jndiciério, cada uma em soguida a qua- tro das concodidas postoriormento & altima disciplinar efectivada. , Art. 76° Perde 0 dircito & aposentagto o conser dor que for demitido ou exonerado; mas, sendo read: tido, contar-se-Ihe-i para ess0.cfeito o tempo anterior. Art. 77.2 Os despachos de aposentagdo sero expo- didos directamente pela direegho da Caixa ao Ditrio do Govérno para serem publicados, assiin como quaisquer avisos @ as contas anuais e conclusdes do parecer do conselho fiscal. Art. 78." No caso de aposentaglo ordinéria a so sord igual a 1.2008 se 0 funciondrio for do 1.* classe, 8 1.0005 80 for do 2.* © a 8008 se for de 8.4; © no caso de aposentacio extraordindria soré igoal a metado da pensio ordinaria, sp 0 funciondrio tiver quinze auos de servigo, acroscida de 5 por cento om relacio a metade dessa pensdo por cada ano do servigo a mais’ § 1.° Quando a aposeatagto for decretada pelo Con- selho Superior Judiciério, a decisdo indicard 0 quanti- tativo da pensto, que nio podord sor inferior a metade da ponsto s2 o funcionério ja tiver, pelo menos, quinze anos de servigi §2.° As ponsdes do aposontacto dos conservadores do registo civil reintegrados apenas para o ofeito de terem aposentados serio reduzidan de 20 por éento. Art. 79.° A ponsto de aposentugto poderd ser acumu- lada com quaisquer outros vencimentos, quer consistam em ordenados, quer em emolumentos, on sojam pagos polo Estado ou polos corpos administrativos; mas 0 fun- ciondrio que a recober é obrigado a comunicar o quan- titativo aq presidente da direccko da Caixa do Aposen- tagdes dos conservadores do registo civil até 0 dia 5 do yen- 1 SERIE — NUMERO 299 més imediato para‘o efeito do disposto-no artigo se- guinte. Art. 80.° So os vencimentos que o contervador apo- sentado acamular com a pensto de aposentago ndo ex- coderem metade do quantitative dosta, recobd-la-4 sem qualquer desconto; 80 excederem aquele quantitative, descontar-se-4 na pensio a metade deste exeesso on 0 needssirio para que o conservador recaba liquido, no total, sdmento o dobro do quantitativo da ponsio; se igualarom ou excoderem o dobro do quantitative da pensio, nada receberd desta. Art. 81." As pensdes serio pagas mensahaente © a comegar no més seguinte & publicaglo no Diério do Go- vérno do despacho de aposentacio, sendo pordm as do Setembro @ Outubro pagas em Novembro. § 1." Os substitaidos que forem aposcntados terto di- reito & participagto dos emolamentos contados até o fim do més em que for publicado no Didrio do Governo 0 despacho do aposentagio. § 2.° Os aposontados ficam obrigados a participar ao secretirio da Caixa a sua resideneia para o efaito do Pagamento das pensdes. Art. 82.° O pagamento das penstes do aposontagio seré foito na Caixa Geral de Depositos, Crédito e Previ dencia, ou suas dolegagdes, em termos idénticos aos dos subeidios do Cofro dos Ofeinis de Justica, medianto cho- ques passados favor dos funcionarios aposentados, assinados pelo presidente da direecio. Art. 83.° As pensCes que ficarom em divida pelo falecimonto de quelqoer ponsionista serio pagas & vidva ou 209 hordoiros quo peraute a direegao. da Caixa apre- sentem certidio de dbito, documentos provando a sua qualidade © declaragio, assinada por dois funcionérios piblicos, em quo afirmem o direito dos requorentes e se Tesponsabilizom solidariamente pela importaacia paga, quando o seja indevidamente. ‘Art. 84° Os conservadores quo, tendo requerilo a aposentaco, obtiverom decisto da direcgto julgaudo-os nas condigdes de ser aposentados © 08 que, por decistio do Conselho Superior Jadiciério, forem mandados apo- sentar ficardo no rogime de substitulglo at8 que haja na Caixa verba suficiente para so efectivar a aposentagio. § L* As substituicdes futuras a que se Tefero Osto artigo sorfo consideradas provisorias, mas 0 lugar seré provido.como se a vaga fosse dofinitiva, cessando 0 on- cargo do substitato para com o substituido logo que 8 aposontagio désto seja efectivad: § 2.° Os processos de aposentagto em quo se derem as bipdteses provistas neste artigo sero pela direcgo submetidos a despacho do Ministro da Justica para os dovidos efeitos. ‘Art. 85.° Os requerimentos pedindo a sposontaglo serflo dirigidos a0 Mivistro da Justiga © enviados di- reetamento ao socretério da Caixa, devendo ser instrui- dos com 0s documentos soguintes: 1.° Certidto do nascimento; . 2° Certidto de tempo de servigo, passada pola Direc- clo Geral da Justiga, com a indicagio da classe @ né- mero que ocupava na iltima lista do antiguidades publi- eada no Diario do Gorérno ou no Boletim Oficial do Ministério da Justiga; 8.° Decleragtio, sob o compromisso de honra, de o re- guerente exereer, ou nfo, qualquer outra funcao pabliea © dos ordeaados ou emolumentos que Iho sejam pagos polo Estado on polos corpos administrativos; 42 Cortidio do anto do exame foito por tres faculta- tivos nomeados pelo Procurador da Repablica junto da Relagio a cujo distrito pertoncer a conservatéria om que servir o consorvador, a aposentar. . § 1° Quando o conservador nifio figure na lista de antiguidades doverd a certidio do tempo de sorvigo eon ter, além da liquidagto do tempo, a indicagto do tod: