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718 Arb, 83.° A Junta poderd requisitar das instincias com. Petentes elementos indispensiveis aa estudo dos asstmtos Sobre que houver de pronunciar-se, bem como delegar em algum ov alguns dos seus membros a realizagio de diligén. ins junto de quaisquer servigos em ordem a obtengio daqueles elementos Art, 84° A 2.* seceao poder ter delogados permanentes ns concelhos, eseolhidos de entre pessoas de reconhevida competéncia que se prestem a anxiliéela uo desempenho ddas suas atribuigoes. § 1 Aos delegados concelhios, que serio nomeados pelo Ministro ouvida a secgao, eabe: 1 Comunicur 0 achado de elementos ow eonjuntos a ane possa atribuir-se valor artistien, histérieo ou arqueo. igivo; 2." Sugerir a conveniéneia de ser proposta 4 classifieagio dle iméveis e a inventariagto de méveis; 3° Taformar sobre qutisquer riscos que ameacemn os iméveis clussfiendos © os méveis inventariados: 4" Dar imediato conhecimento de terem sido inieiadas sem prévia autorizagao, obras em inndveis elussiicados ou aveis inventariados ¢’explor veis clasificados ow 52 Alvitrar quaisquer medidas. que possam conte para @ defess, conservagio e valorizacio do patrimdnio autistico, histdrieo © arqueolgico do. conc. § 20 Os divectores dos amuseus de arte, historia ou ar queslogia pertencentes ao Ministério da Eiueugio Naei nnal sio delegados natos da seegio. Art. 85. O servigo presindo pelos membros, pelos agee- gados © pelos delegados da Junta que forem funcionérios Diiblicos considera-se, para todos os efeitos legals, como exereicio do eargo de que silo titulutes Art. 36 Aos membros, aos agtogados © aos delegados dy Junta que em servieo dela se ausentarem do lugar da sua residéncia serdo abonadas despesus de transporte, hem como judas de custo, cuja importineia xerd fixada’ pelos Ministros das Finaneas ¢ da Edueagio Nacional. Att. 87. O presente regimento enérard em vigor 90 dias depois de publicado no Diario do Governo Publique-se e cumpra-se eomo nele se vontém. Pagos do Governo da Repiibliea, 22 de Maio de 1965. Anuinico Devs Ropmicves Tuowaz — Anténio de Oliveira Salazar — Inveéneio Galeay Peles, Direcedo-Geral do Ensino Superior ¢ das Belas-Artes Decreto-Lei n.” 46.350 ‘Lomnam-se pelo presente decreto-lei algumas disposigdes que sio pressupostos essenciais da vasta © profinda obra que urge empreender no sector das bibliotecas ¢ arquivos. Seria injusto esquecer os progressos que neste sector se conseguiram’ nas iiltimas trés décadas. O sistema de formagio e recrutamento dos funcionérios tWenieos, organizado pelo Decreto n.* 19952, de 30 de Julho de 1981, e diplomas complementares, entre os quais 0 Decreto-Lei n.* 26.028, de 7 de Novembro de 1985, que instituiu na Faculdade de Tetras da Universi- dade de Coimbra o curso de bibliotecirio-arquivista, per- mitia elevar consideriwvelmente o nivel cultural e profis- sional daqueles funcionfrios. Ea substancial melhoria de vencimentos operada pelo Decreto-Lei n.° 42 046, de 23 de Dezembro de 1958, evitaré que continue a perder-se I SERIE — NUMERO 114 Para a carreira valores que sii por motivos de ordem eco: némica nfo obedeciam a ida inclinagio de esplrito Criavam-se e entraram em Zuncionamento novos esta belevimentos, como os Arquivos Distritais do Porto, Coim- bra (este uuexo ao Arquivo da Universidade), Funchal, Ponta Delgada, Viseu e Portalegre, a Biblioteca Publica, © Arquivo Distrital de Augra do Herofsmo, 0 Arquivo Mu- nicipal de Guimaraes, Ao Arquivo da Universidade de Coimbra ¢ & Biblio teca Geral da mesma Universidade deram-se novos e vas- tos edificios que, pela forma por que foram estudados apetrechados, satisfazem todos os requisitos de estabe- lecimentos verdadeiramente modelares, @ deram-se-Thes também amplos quadros de pessoal que perfeitamente se ajustam A sun importincia ¢ ay suas necessidades. A Bi- blioteca Dibliea © Arquivo Disteital de Braga, depois de voncinidos os grandes trabalkos de adaptagdo e restauro do antigo Palicio de D. José de Braganga e do antigo Pago Arquiepiscopal, ficow com uma bela e completa ins- talagio. Ha Biblioteca Navional de Lisboa, que neste aspect constituiu durante largos anos problema gravis- simo, vai transferir-se dentro de algum tempo para o grandioso edificio em via de conelusiio no Campo Grande, Mutilar-se-ia, porémn, a verdade mio acresventando que, ‘a despeito da melhoria registada, os nossos servigos bi- hlioteedrios © arquivisticos estfio muito longe de cumprir a sus missdo, Niicleos importantes do nosso patriménio documental se encontram espalhados por todo o Pais sem que se lhes dispensem ot mais elementares euidados de guarda ¢ con: servagiio. Por outro Indo, os nossos estabeleciinentos eon- tinuain a ter os seus fundos incompleta e defeituosamente inventarindos catalogados, quando no estio converti dos em simples armazém de papéis a livros sobre que nko se exerceu ainda o mais Jeve trabalho de reconhe: mento. Com apresentar nestes termos rudes uma situagio que vem de longe, nfo hi a menor iutengdo de ferir aque les que tém tido, em qualquer medida, a sua responsa. bilidade Tigads aos servigos, pois, vitimas de cireunstin- eins que thes ndo era possivel remover, no. merecem agtavo. Hé apenas o propésito de enenrar as realidades e-de partir do seu exame para as medidas capazes de as melhovarern, A primeira ¢ impresciniivel medida a tomar no sentido de por termo a um estado de coisas tho prejudicial aos interesses da nossa cultura © a0 proprio prestigio navional ‘onsiste em dotar o Ministério da Edueagio Nacional de organismos realizadores da unidade de pensamento e de acgio que deve ser a caracteristiea dominante da sua Politica neste sector, A este pensamento obedeceu a eriagio da nova 8.° & a0 da Junta Nacional da Edueagio, com a ineumbéneia de definir as direetrizes para a defosa, protecgto ¢ enti. imento do patriménio bibliogréfies & documental da Nagin, bem como a remodelagio, a que no presente di- ploma se procede, dos sorvigos de inspecoio das biblio. teens @ arquivos, Constitufda por pessoas altamente qualificadas, umas pelos seus titulos © posigses oficinis, outras pela sa cul- tura e predilecgoes de espitito; eongregando representa. tes dos servigos biblivtecivios ¢ arquivisticos pertencentes mio s6 ao Ministério da Edueagtio Nacional, mas também, ‘aos outros departamentos estatais e aos eorpos. adminis. trativos; proporeionando 0 contacto de especialistas nas cigneias que interessam ao livra ¢ ao documento; dotada da mais ampla competéncia legal, a nova secgio da Junta Nacional da Hdueagdo fica @ dispor de todas as condigaes necessérias a uin labor que, pela sua indole, nao eabia & 22 DE MAIO DE 1965 19 Inspecgio Superior © que a Junta Consultiva das Bi- bliotecas © Arquivos, reorganizada em 1981 ¢ logo extinta em 1936, nio chegou a empreender. “Mas no basta estabelecer orientagdes ¢ fixar directri- zes. E preciso garantir, através de uma acgio constante dle conselho e de fiscalizagio téonica, g sua execuglo 0 seu respeito. Importa assegurar, em termos de plena eficiéncia, a inspeegio dos servigos. ‘A actual Inspeeyio Superior das Bibliotecas © Arquivos, subordinada & Direegio-Geral do Ensino Superior ¢ das Belas-Artes, constitui, sob o ponto de vista legal, um or- ganisino simulténeamente burocrdtico © técnica. "Tean de modificar-se este regime, que oferece os mais sérios inconvenientes. Por um lado, absorvendo com exi- géncias puramente administrativas grande parte do es- forgo do pessoal, leva a sacrificar as mais importantes formas de actividade técnica. Por outro, reduzindo fre- quentemente a Inspeegio no dominio buroeritico a0 papel de mera estincia de transmissio, de simples ponte de Pascagem entre os estabelecimentos @ a Direcelo-Geral, conduz a initil duplieagio de formalidades © a cose- quente demora na resoluglo dos assuntos. Colocam-se agora os estabelecimentos biblioteciirios arquivisticos ua imediata dependénein da Direegto-Geral, fo que permitird sensivel economia de tempo e de trabalho no abdamento dos processos. E libertam-se os inspectores de quaisquer preocupagses burocrétieas, integrando-os na ‘sua verdadeira fungio de fiscais da actividade técnica dos servigos. ‘Uma nota cabe ainda fazer a Tanto a 8 Secqio da Junta Nacional de Educagio como @ Direcgdo-Geral no devem limitar as suas preo- pagses @ a sua actividade aos micleos documentais € J» abliogeificos em poder dos servigos do Estado, dos cor pn niministatives, dos organismos pareestaais © das Entidades subsidindas pelo estado Na poste de_partculaces encontram-se, ma verdade, rutos documentos que se revestem da mais alta impor tincie para 0 conhecimento.e estuio do passado. ‘Ora @ situagio da. maioria dos arquivos.particulares portugueses, no que respelta & sua conservagao inte Frdade, pole. consilerarse. francamente precéria, De Fieto. ama séée de eircunstinetas geralmente conect {las nfo permite em anuitos casos aos seas actuals pro Iietirios ou detentores conservaos integralmente como Prams familiar 1 no permite porgue, ainda que se eipaire esse patriménio cama vincblo expritualy 0 certo que verindes soliitagtes de cardoter venal mauilas © tmitas vezes eomdvzem i sua alienagéo. (Quem sabe slgume coisa do Techeio de certos axquivos cstrangeites, desigondamente Jo Museo Britinico © da Spintescea do Congresso de Washington, lamenta 0 con- Fubto de eireunstincias que favoreceram a compra ¢ con- Mfauentemente a sada do nosto pals de tantos documes tos da mals extrema racidade (Os estuliosos eos investigadores portugueses slo fre quentemente slarmados por noticias de que tal ou tal ar dhivo sr eneonien a ven, total ob pareialmente, Eno faras vyetes cosas noticias tm tio, inflizmente, reat Sto multos ¢ variados ot arquivos perticulares porta sueses que ainda restam, © que de um momento a ootso Fotem eorrer 0 riseo de dispersto por venda e de expor- fact. Eo que se diz dos amquivos tem inteira aplicagéo @ biblioteshe partularesem ue se redsemn verdndiens re: iosidades ‘ho Ministerio da Educasio Nacional, pelos cus drgioe qualifendos, perience tomar ou promover as disposiqies necessiitias para se impedir que a Nagio seja privads da- quilo que espiritualmente lhe pertence. Apesar do que sobre o assunto se encontra hé muito legislado, apesar dos constantes apelos e renovadas tenta- tivas da Inspeegtio Superior ¢ da Direcgdo-Geral junto dos corpos administrativos, apesar das veementes reclamagbes da opinigo pablica esclarecida, esto ainda por eriar nume- 10808 arquivos distritais. Ea sua falta é directamente res- ponsivel pela raina e desaparecimento de parcelas valiosas do nosso patriménio documental e iminentemente amea- tgadora para outras que, tendo resistido até agora, se im- poe reeolher © conservar. ‘Tenta-se de um problems sobre cuja acuidade é desne- cossirio insistir e euja soluglo se nfo mostra, sob pena de novas e irrepardveis prejulzos, compatfvel com quaisquer delongas. ( presente decreto-lei completa por isso s rede dos ar quivos distritais, eriando, de harmonia com o disposto nos artigos 27.9 @ seus §§ 1.° ¢ 2.° e 98." do Decreto n." 19 962, no n.° 1.° do artigo 813.° do Cédigo Administrative (redac- gio do Decreto-Lei n.* 42 536) ¢ no n.° 6 do artigo 24.” do Estatuto dos Distritos Autnomos, os Arquivos de Aveiro, Beja, Castelo Branco, Faro, Guarda, Horta, Santarém, Sebibal, Viana do Castelo e Vila Real, ao mesmo tempo que promove reabertura do de Braganga. E procura assegurar a estes estabelecimesitos as condi goes necessiirias @ um trabalho intenso e profleuo. Em vez de confiar a respectiva direcgho a pessoas obrigadas a exer- cé-la cumulativamente com outras fungaes publieas, centro das suas preseupacdes dominantes, entrega-a a auténticos profissionais, que hiio-de desempenhar o cargo em regime dg tempo integral e que para isso sio devidamente remu- nerados, magnitude da tarefa imposta aos arquivos distritais exige, na verdade, que a sua direccao seja offcio absorvento © ineompativel com dispersies cujos males a mais compro: vada devogdo nfo pode anular Propicia ainda este diploma a criagio de bibliotecas pui- blieas junto dos arquivos distritais. ‘Desta forma se procura converter em realidaide uma as- pitagio que tem mais de um séoulo, pois ji em 25 de Agosto de 1886 0 Ministério do Reino determinava a todos bs governadares civis do continente e das ilhas adjacentes que promovessem com @ maior prontidio nas sedes dos seus distritos a fundagdo de uma biblioteca piblica. ‘Espera-se que as facilidades agora concedidas para o efeito, a menos importante das quais nao é por certo a ga- rantia, Sem novos eucargos, de direceto competente e es- tiivel, levem a generalizar um vigor em. alguns distritos, como Braga, Evora, Angra do Herofsmo e Ponta Delgada, e que desde jd se impoe para fos de Braganga e de Vila Real, ao determinar-se que a biblioteca © o arquivo da primeira destas cidades, hd muito encerrados, sejam dundidos num tinico estabelecimento © gue a biblioteon da segunda seja reunida ao novo arquivo. ‘Em relagio a estas duas bibliotecas, o Estado, ao ceder, embora sem alienagdo da propriedade, as coleegbes que as formam, dé uta exemplo que espera ver seguido, em outros distritos, pelas entidades locais, e confia especialmente em que os municipios com bibliotecas @ funeionar em condi- goes deficientes e por vezes deplordveis depositem os seus nmiicleos bibliogréficos no respectivo arquivo distrital. (Os quadros de pessoal dos trés principals estabelecimen- tos —as duas bibliotecas nacionais contrais (a Nacional e Lisboa e a Geral da Universidade de Coimbra) @ 0 ar- 720 uivo contral da Nagio (Torre do Tombo) — encontre- vaun-se até hé pouco em flagrante deeproporgio com categoria e as especiais rosponsabilidades desses estabelo- eimentos. © problema da biblioteca de Coimbra teve jf solugio jntelramente satisfatdria. Mas, quanto & biblioteca de Lis boa @ so arquivo, a insuficiéncia dos quadzos nilo pide na turalmente achar reméiio adequado em certas solugoos de emergéncia a que se tem recorrido, como o assalariamento © contrato de pessoal, que, pela forma de recrutamento, Pequens remuneragdo e instabilidade de situagao, oferece ondigies de rendimento bastante precisias, Ha que am. pliar os quaitos. Para a biblioteca, w oportunidade da medida vat surgie com a préxima arrumagio dos servigos no elificio do Campo Grande. No que toca Torre do Tombo, varios problemas om adiantado estudo, desde aqueles que se ligam & sua insta- lagio até ao de saber se deve continuar a ineumbir-lhe, com 08 eneargos de arquivo central da Nagio, os de arquivo distritel de Lisboa, aconselham a nfo considerar desde ji © assunto, Note-se, de resto, que nom por isso o presente diploma deixaré de provoear sensivel melhoria nas condigdes de trabalho deste estabelocimonto. Ele sera larga e benefica- mente descongestionado pela eriagio de dez novos arqui- ¥0s aos quais hio-de recolher muitos micleos que se trou xeram para Lisboa sem qualquer justificagio que nio fosse 8 impossbilidado do, na altura, os salvar por outra forma. B 0 seu pessoal, aliviado de trabalho respeitante a esses uieleos, flearé também priticamente liberto de outta ta- ela que sobre ele pesa duramente: o servigo de certidees. Na verdaie, este servigo, mereé de cizcunstineias vérias, svolumou-se por forma a absorver uma parte enorme da actividade dos funciondrios. Atribuido agom as fotocépias valor igual ao das certidées, o mimero destas passard de certo a ser extremamente redusido. Persistindo no decidido empenho de assegurar a com- eténcia técnica do pessoal das bibliotecas e arquivos, adop- tam-se as providéncias necessinias para que de futuro ninguém possa aleangar provimento definitive em lugares de categoria igual ou superior a terceizo-bibliotecério, quer dos sorvigos do Estado, quer dos corpas adininistrativos, organismos paraestatais © entidades subsidiadas pelo Es. tado, sem se mostrar habilitado com o curso de bibliote: cévio-arquivista, Ainda com o propésito de estimular 0 sperfeigoamento dos funcionirios, preceitua-se que os bibliotecérios e con- sorvadores dos servicos do Ministério da Edueagio Nacio- nal o restantes arquivos distritais, com algumas excepqies impostas por motivos atendiveis, constituam um quadro inieo para efeito de ingresso, transferéncia e promogio ¢ que todos estes actos sejam’ precedidos de concurss do- cumental. Suprimindo os quadros privativos de certos estabeleci- mentos e abolindo inteiramente a promogio por antigui- dade, eriam-se novos incentivos ao estudo e ao trabalho ¢ realiza-se obra de justiga: aos bons funciondrios, que em quadros pequenos no podiam aspirar & promogéo ou 6 Podiam sspirar A promocio tardia, abrom-se perspectivas de acesso ou de acesso mais répido. Nem todos os problemas referentes aos servigos biblio- tecdrios ¢ arquivisticos puderam ser agora considerados, © nem para todos os que se consideraram farm adop. tadas as solugdes mais desojéveis, I SERIE — NUMERO 114 As cireunstineias do momento particularmente diffeil que se atravessa nfo o permitiram, Mas nio se tem por legitima qualquer diivida de que este decreto-lei constitui um passo indispensdvel o deci- sivo no sentido da ordenagio de um relevante sector eul- tural, Estabelecem-se as condigdes indispenséveis para a de- finigfo clara e precisa’de unr pensamento orientador, no ‘mesino tempo que se propicia a geral e perfoita obser- vincia deste pensamento, Torna-se possivel a elaboragao de planos © programas gernis em que se hierarquizem pela sua real necessidade ® urgénein os trabalhos, se garantam a coordenagio ¢ a continuidade de esforeos @ se assegure a uniformidade de sistemas e processos. E torna-se também possivel uma acgio esclarecedora e fisealizadora que acompanhe a exe- ‘eugio dos planos e programas sem consentit desvios Desta forma, o que deve constituir objectivo fundamen- tal © prescupagio dominante dos servigos — ineorporar, conservar, reconheeer, inventariar e catalogar— no serd mais sacrificado a outras predilecgses, Eo labor que nessa tarefa se empenhar decorreri com a disciplina e a ef ciéucia requeridas. Usando da faculdade conferida pela 1.* parte don. 2 do artigo 109.° da Constituieao, 0 Governo decreta e eu Promulgo, para valer como lei, o seguinte: Artigo 1." A Ditecgio-Geral do Ensino Superior ¢ das Belas-Artes compete pelos seus servigos de inspecedo dus bibliotecas © arquivos: Le Informar os processos que devam subir dicectamente apreciagio do Ministro e encaminhar para a Junta Na. cional da Educagio aqueles em que haja lugar & inter- ‘vengio deste organismo, bem como promover a execgao dns decisdes que vierem a ser proferidas 2.¢ Propor a inyentariagio dos manuscritos iluminados, incundbulos e espécies xilogrificns e paleotipicas, cartu. Mrios © quaisquer outros eddices, pergaminhos © papéis avulsos de interesse diplomético, paleografico ou histé- rico, livros e folhetos raros ou preciosos e uiicleos biblio. grificos de valor-pelos seus cimélios ou como colecedo. 3.° Submeter periddicamente a exame as espécies in- ventariadas © promover em relagéo a elas: 4) A suspensio de quaisquer trabalhos de conserva- gio ou tratamento que nao tenham sido auto. Fizados: b) As providéncias cautelares ou as medidas conser vatérias, incluindo a transferéneia das espécies Para a guarda de bibliotecas © arquivos ou o seu tratamento, em caso de perigo de extravio, perda ou deteriorngtio; ¢) A amulagio das alienagées nfo autorizadas. 4 Impedir & exportagio 1120 autorizada de espécies com valor, ainda que nfo inventarindas, podendo recorrer Para esse efeito a quaisquer autoridades e servigos pibli- 03, que sio, umas e outros, obrigados a dispensar-lhe pronta coadjuvagio. 5.° Exereer, em nome do Hstado, 0 diteito de prefe- réneia nos casos de alienaglio de espécies valiosas ou de interesse, ainda que nfo inventariadas, 6. Preparar e publicar 0 eatélogo colectivo das biblio- teeas portugueeas e organizar e manter actualizado 0 catélogo das espécies inventarindas e das espécies consi deradas raras ou de clevado interesse existentes nas bi bliotecas ¢ arquivas portugueses, 7.2 Promover a incorporagio nas bibliotecas e arquivos do Estado dos livros e documentos que ao Estado per- tengam ou devam pertencer 22 DE MAIO DE 1965 8° Promover a entrada nas biblistecas ¢ arquivos pil- Dlicos de cdpias de livros raros e manuseritos portugueses fou respeitantes @ Portugal, existentes nos arquivos € Dibliotecas particulares ou no estrangeiro, quando nfo seja possivel adquirir os originais ‘9 Publicar o boletim Bibliotecas ¢ Arquivos de Por- tugal: 10° Exercer a inspecgto téenica de todas as bibliote: cas e arquivos pertencentes ao Estado, corpos adminis- trativos, organismes paraestatais e entidades subsidiadas pelo Estado, eabendo-Ihe no exercicio dessa competénci a) Flaborar para cada estabelecimento, de acordo com 0 respectivo director, o plano dos trabalhos de inventariaglo e eatalogagio das espécies, promover que a esses trabalhos seja dada pre- feréneia sobre quaisquer outros e que eles se- jam realizados com perfeita observéncia das direetrizes téenicas © uniformes que tiverem sido aprovadas; b) Promover @ publicagdo dos catalogos, inventirios, indices e roteiros dos estabelecimentos; ¢) Promover a elaboragio dos regulamentos internos das bibliatecas e arquivos e a actualizagio dos existentes; ‘d) Fornecer aos ditectores dos estabelecimentos, de hharmonia com as disposicdes sugeridas pela Junta Nacional da Educagio e homologadas pelo Ministro, instrugdes sobre a organizagio dos servigos @ a conservagtio e seguranca das espdeies; ¢) Promover o estudo pela Junta Nacional da Edu- cago de questées respeitantes a bibliotecas e arquivos, no sé daquelas em que a lei espe- cialmente exija a intervenglio desse organism, ‘mas de quaisquer outras que pela sua delics- doza ou importincia a justifiquer: f) Facultar todas os esclarecimentos e informagoes ‘que The sejam pedidos pelos directores das bi- Lliotecas e arguivos; 9) Fazer visitar as bibliotecas e arquivos pata veri- ficar 0 cumprimento das instrugbes fornecidas fou guiar a execugho destas; 1h) Propor quaisquer providéncias destinadas & defesa da parte do pairiménio nacional guardada nas Diblintecas ow arquivos; i) Propor 0 encerramenta temporirio das biblioteeas @ arquivos cujas espécies nilo estejam devide- mente acauteladas contra os riscos de destrui- go ou descaminho e 0 das bibliotecas e ar- quivos eujas condigies de instalagdo, organizagio @ funcionamento se mostrem, por qualquer mo- tivo, inconvenientes; j) Organizar, hiertrquieamente, equipas méveis de ‘téenicos para a catalogagdo de bibliotecas arquivos que, por falta de pessoal devidamente abilitado, nfo possam integrar e valorizar as espécies nelas existentes; F) Promover a elaboragio de’ regulamentos para 08 ‘empréstimos Nacional e Internacional das es- pécies passiveis de saide dos fundos préprios de cada biblioteca ou arquivo, sempre a titulo transitério ou precério; 1) Estudar as possibilidades de distribuigso pelas bi- ‘bliotecas do Estado das espécies existentes em uplicado (triplicado e quadruplicado) nalgumas bibliotecas e inexistentes noutras; 1m) Organizar cursos de aperfeigoamento e actualiza- gio para o pessoal téenico; ea n) Blaborar apualmente um relatério em que se ‘presente o estado das bibliotecas e arquivos, se apontem as respectivas necessidades © s¢ proponham as solugies a adoptar. 112 Bxereer, em relagio is bibliotecas e arquivos do ‘Ministério da Edueagdo Nacional e restantes arquivos dis- tritais, as seguintes atribuigdes: a) Classiflear 0 servigo do pessoal téenico, de acordo com os coeficiontes seguintes: ‘Trabalhos téenicos efectuados no estabelect ‘mento & que o funeionério pertence: ‘Trabalhos de cardcter téenico publi Tnformagio do director do estabelecimento 9 que o funcionério pertence; Informagio das inspecgoes; b) Pronunciar-se sobre a aquisigio de obras de custo muito elevado, por forma a evitarem-se dupli- cagdes injustificadas ou dispenséveis; ¢) Propor a transferéncia por tempo determinado de espécies de uma biblioteca ou arquivo para ou: tro ou para qualquer servigo publico e a ce- déneia para exposigdes no Pals 12.° Promover @ permanente actualizagio da orginica fe das condigses de funcionamento do curso de bibliotecs- rio-arquivista. Le Além da competincia fixeda neste artigo, a Di- reogio-Geral exerceri todas as atribuigdes, faculdades © poderes conferidos pela legislnglo anterior & Inspeegio ‘Superior das Bibliotecas e Arquivos que ndo tenham pas- sado para outro érgio ou servico. § 2° Aos representantes da Direcqfo-Geral seré em qualquer altura obrigatdriamente facultado pelos respec- tivos proprietirios ou possuidores 0 exame das espécies fe micleos inventariados ¢ dos que se presuma terem valor para inventariagéo. ‘Art. 2.° Os direetores dos arquivos distritais so dele~ gados da Direegio-Geral no respectivo distrito, cabendo- “lhes nessa qualidade: ‘a) Vigiar pela guarda, seguranga e conservagtio dos ‘arquivos e bibliotecas dos servigos do Estado, ‘eorpos administrativos, organismos paraesta- tais e entidades subsidiadas pelo Estado, for- necendo aos respectivos directores as conve- nientes instrugdes téenicas e comunicando su periormente o que se Ihes oferecer; ) Suscitar a rigorosa observiincia do preceituado no artigo 54.° do Decreto n." 19.952, de 80 de Ju- Tho de 1981; ©) Informar sobre a existincia de espécies que pelo ‘seu valor meregam ser inventariadas ou objecto de outras medidas, bem como sobre quaisquer perigos que as ameacem; @) Chamar a atengio para a necessidade de em qual- quer caso se adoptarem as medidas previstas nos n,**8.° e 4.2 do artigo 1.° Art. 8." Nos arquivos distritais sero obrigatdriamento jimcorporados, além dos documentos referidos no § 1.° do artigo 26.° do Decreto n.° 19 952, os das cimaras muni- tipais, salvo quanto aos concelhos em que existirem ar- quivos municipais com instalagdo e organizagio que pela Direceiio-Geral forem consideradas satisfatérias. ‘Art. 4.° Junto dos arquivos distritais poderio ser criadas ibliotceas piiblieas, passando neste caso os estabeleci- mentos ter a desigagio de «Biblioteca Publica e Arquivo Distritals 722 § linico. A medida a que so refere 0 presente artigo seri tomada mediante portaria dos Ministros das Finangas ¢ da Edueagio Nacional, se 0 arquivo pertencer ao Minis tério da Educagio Nacional, ou, caso eontrério, mediante portaria dos Ministros do Interior © da Kducagto Nacio- nal. Art. 5.° 0 Estado, as cimaras munivipais das sedes dos distritos quaisquer outras entidades poderio, nas con- digées que em eada caso vierem a ser acordadas, depos- tar na respectiva biblioteca puiblien 03 micleos biblioge- ficos que thes pertencerem, Art. 6.° A cada uma das bibliotecas piblicas distriteis que nto beneficiarem do Depésito Leyal serio obrigati riamente enviados 4) Por todas as tipografias estabelecidas em territs- vio nacional, um exemplar das publicagses que imprimirem para os servigos do Estado, eorpos administrativos, organismos paraestatais ¢ en- tidades subsidiadas pelo Estado: b) Pelas tipografias estabelecidas na drea do respec tivo distrito, um exemplar das publicagées que imprimirem e nao estejam abrangidas pela ali. pea anterior; ¢) Pelos editores, um exemplar das publicagdes que nfo estejam abrangidas pela alinea a) © que, tendo sido impressas fora do respectivo distrito, nele sojam editadas § 1. A falta de cumprimento das obrigagdes impostas neste artigo determinara » aplicagio das sangies estabe- lecidas para a inobservimeia dos preceitos relutivos. ao Depésito Legal. § 2° Compete & Biblioteca Nacional de Lisboa, pelo servigo do Depésito Legal, fiseslizar 0 cumprimento do Preceituado neste artigo e promover a aplicagio das san. ges a que houver Ingar. Art, 7.° Sio criados, de harmonia com o disposto nos artigos 27° ¢ seus §§ 1° e 2° © 28° do Decreto nt 19 952, no n.* 1.° do artigo 813.° do Cédigo Adminis- trative (redavgao do Decroto-Lei n.* 42 536) ¢ no n 6. o artigo 24.° do Estatuto dos Distsitos Autdnomos, os Arquivos Distritais de Aveiro, Beja, Castelo Braneo, Paro, Guarda, Horta, Santarém, Setibsl, Viana do Castelo ¢ Vila Real § tinieo. Os Arquivos Distritais de Braganga e de Leiria ficam submetidos ao regime legal dos arquivos a que se refere o corpo do presente artigo Art. 8° A Biblioteca Erudita de Braganga eo Arquivo Distrital de Braganea passam a constituir um tinieo esta. belecimento, sob a designaczo de Biblioteca Publica ¢ Ar- quivo Distrital de Braganea. A Biblioteea Erudita e Ar quivo Distrital de Leiria passa a ter a designagio de Biblioteca Piibliea e Arquivo Distrital de Leiria. 4 Biblio. teca Piibliea de Vila Real e o arquivo distrital agora eriado ha mesma cidade eonstitue a Biblioteca Diblien e Ar. guivo Distrital de Vila Real § dinieo. As eoleceors quo actualmente formam as trés biblioteeas mencionadas no eorpa deste artigo cot a ser propriedade do Bstado, Art. 9° 0 Arquivo da Universidade de Coimbra des- igndo da Faculdade de Letras, passando a eonstituir, nas mesmas condigdes da Biblioteca Geral, um estabeleci mento anexo i reitoria, Art. 10.° © quadro de pessoal de cada umn dos Arquivos Distritais de Aveiro, Beja, Castelo Braneo, Faro, Guarda, Horta, Suntarém, Settibal e Viana do Castelo das Bi blioteeas Publicas e Arquivos Distritais de Braganca, Lei ria e Vila Real é o que eonsta do mapa anexo ao presente deereto-lei 1 SERIE — NUMERO 114 5 1 Em relagio aos estabelecimentos que tém ou que, nos termos do artigo 4.°, vierem a ter a designagdo de «Biblioteca Piiblica e Arquivo Distritala, o quadro, sempre Que isso se mostre necessitrio, poder ser ampliado de um lugar de eseriturévio ou aspirante, de um lugar de servente ‘cu dos dois Iugares, mediante portaria dos Ministros das Hinaneas e da Edueagto Nacional, se o estabelecimento perteuicer no Ministério da Edueagio Nacional, ou, em easo contrivio, mediante portarin dos Ministros do Interiot © da Fduengio Nacional § 2.° No quadto da Biblicteea Publica © Arquivo Dis- trital de Leiria mantém-se o lugar de aspirante pago pela Ciunara ‘Munieipal de Teiria § 8.° 0 pessoal da Biblioteca Exudita e Arquivo Distrital de Leiria int ocupar, sem dependéncia de quaisquer for- malidades, lugares da sua entegarin no novo quadro da Biblioteca Pabliea e Arquivo Distrital de Leiria, mas o @irector nao ndquire por esse facta'a categoria de conser. vador, Art. 11° 0 Ministro da Edueagio Nacional promoverd, através de decreto também referendado pelo Ministro das Finangas, a veorganizagio do curso de bibliotecdrio-arqui vista § tinieo. Até & publicagio desse deereto 0 curso conti nunc a funcionar segundo 0 preceituado no Decreto-Lei n 26026, de 7 de Novembro de 1985, com as alteragdes seguintes; 4) Salvo nos casos previstos no presente docreto-lei, ‘ renlizagéo com aproveitamento do estagio men. cionado ‘nos artigos 9.° e 10," do Decreto-Lei 2." 26 026 continua a ser requisito indispensivel Paraa passage do diploma de bibliotecdrio- -arquivista. O resultado do estigio sera, porém, expresso sdmente pela aprovagio ot exelusio ¢ do diploma eonstaré apenas a média das classi- fieagdes obtidas nos exames finais das discipli- ras do eurso: b) © Ministro da Educagto Nacional, sob parecer da Junta Nacional da Edueagio, poderd dispensar » estigio se 0 interessado tiver realizado traba Thos que, pela sun indole, volume e condi¢des em que decorreram, sejam equipariiveis aos nor. malmente exigidos’ para a aprovagio dos esta slitios. Arb, 12° © diploma de biblioteeivio-arquivista & titulo indispensdvel para o provimento nos lugares téenicos de categoria igual ou superior a tereeiro-bibliotecdrio ou ter- eciro-conservador das biblioteeas e arquivos do Estado, corpos administrativos, organismes paruestatals e entida, des cubsidindas pelo Estado. § iimioo. O disposto no presente artigo nfo é aplicév 4) Aos Iugares de director das bibliotecas nacionais centrais (Biblioteca, Nacional de Lisboa e Bi- blioteea Geral da Universidade de Coimbra), do Arquivo Nacional da Torre do Tombo ¢ do Arquivo da Universidade de Coimbra; ) Aos lugares das biblicteeas escolares que por dis- posigio expressu de lei tenham de ser ocupados por professares; ©) Avs funciondrios que & data da publicagio deste eereto-lei ocuparem lugares tdenieos de cate. goria igual ou superior a terceiro-bibliotecdrio ou tereeiro-conservador, relativamente ao prvie mento cm outros lugares do set quadeo. Arb. 18.° Fora dos casos previstos no artigo anterior seu parigrafo, o diploma de bibliotecério-arquivista cons. titut titulo de preferéncia para provimento nos restantes 22 DE MAIO DE 1965 723 gives téenicos das bibliotecas ¢ arquivos do Estado, corpos administrativos, organismos parnestatais e enti dades subsididadas pelo Estado. "Art, 14 Na falta de diplomados com 0 eurso de biblio- tecirio-arquivista poderd abrir-se, para provimento dos lu- gnres a gute se refete o corpo do artigo 12, eoneurso do- Eumental entre habilitedos com aptovagio os exames finais de todas as diseiplinas daquele eurso. Mas o provi 0 teri cardecter provissrio durante seis meses de exer ticio da fungi e x6 sera convertido em definitive se 0 Interessado obtiver bons informagdes de servigo. {1 Se este concurso no der resultado stil, poderé abrirce coneurso documental entre habilitados com um ‘curso superior. Mas o provimento tord eardeter provisério, fsb serd couvertido em definitivo se o interessado obtiver aprovagio nos exames finals de todas as diseiplinas do ‘curso de Dibliotecirio-arquivista e, além disso, boas in- formagies de servigo. Em hipétese alguma o interessado polerd ser provido definitivamente antes de decorridos eis meses de exereicio da fungio ou nela permanecer faldm de trés anos com provimento proviséro, $2 Os que obtiverem provimento definitivo, nos ter- mos do corpo deste artigo ou do pardgeafo anterior, eam dispensados do estigio exigido para a passagem do di ploma de bibliotecario-arquivista ‘Art. 18.2 Os bibligtecdrios © conservadores das bibliote- eas o arquivos do Ministério da Edueagio Nacional e dos restantes arquivos distritais constituem um nico quadro para efeito de ingresso, transferéneia e promogio, sendo Inteiramente livre a passagem de uma para outra daque- las entegorias. § tinieo, Exceptuam-se do disposto neste artigo os pro essores providos nos lugares a que se refere a alinen b) |. do artigo 12.° e os funcionérios das bibliotecas privativas das Faculdades e escolas ¢ institutos universitéios. "Art. 16°. ingresso no quadro far-se- por coneurso documental entre diplomados eom o curso de biblioteodrio- arquivista, salvo nos casos previstos no attigo 14.*, © & teonsferincia ¢ a promogio também por coneurso do- cumental. “{rt. 17.9 © provimento inieisl no quadro seré por con- rato anual, que se considerard renovado por iguais perfo dos de tempo até cinco anos, se nilo houver dentincin, ‘Decorrdo este prazo, a Direcgio-Geral, tendo em conta a qualidade do servigo do contratado, poderé propor a re conilugio defnitiva Art. 18° Os ditectores das bibliotecas © arquivos do Ministério da Edueagio Nacional, com excepeiio das bi- bliotecas escolares, © dos restantes arquivos distritais se- rio escolhidos pela forma seguinte: 4) Os divectores da Biblioteca Nacional de Lisboa ‘2 do Arquivo Nacional da ‘Torre do Tombo, li- vremente pelo Ministro, de entre pessoas de reconhecida competéncia; by Os ditoctores da Biblioteca Geral e do Arquivo da Universidade de Coimbra, pelo Ministro, de en- tre this professores da Universidade indicados pelo senado; ¢) Os directores “das outras bibliotecas © arquivos, pele forma estabeleeida para o recrutamento fos bibliotecdtios ¢ conservadores da respec: tiva classe. § 12 Os direotores a que se refere a alinea b) serdo nomeados por periodos renoviveis de cineo anos. Os ac- ‘uals directores exercerlio 0 cargo, sem dependéncia de nova nomeagio, até se perfazerem cinco anos sobre a data de entrada em vigor do presente diploma. § 22 Vratando-se de Ingares vagos & data da publica- glo do presente decreto-lei, os directores mencionados ma ‘linea ¢) poderio ser escolhidos pelo Ministro da Bdue: {gio Nacional entre diplomados com o eurso de biblioteed. tioarquivists que em servigo do Estado tenham eategoria igual ou imedintamente inferior & do Iugar @ prover, § Be A direcgao dos Arquivos Distritais do Porto e de YViseu seré exercida, até se reorganizarem os quadros des- ses arquivos, por pessoas designadas nos termos do at- tigo seguinte. ‘Art. 19.° Os directores das demais bibliotecas © arqui- vos do Estado, corpos administrativos, organismos Pat estatais © entidndes subsidiadas pelo Estado, quando 0 lugar nfo tiver a categoria prevista no artigo 12.* ¢ niio houver candidatos diplomados com 0 eurso de biblioteci- rio-arquivista, serio eseolhidos entre pessons a quem a Junta Nacional da Educagio reconhecer a necessitia ido- neidade. § tinico. Na hipétese prevista na parte final deste ar- tigo a Junta poderd exigir que # pessoa designada realize, antes de entrar em exereicio, um estagio em estabeleci- mentos do Ministério da Edueagao Nacional e ainda que Hrequente cursos previstos na alinea m) do n.° 10.° do ar~ tigo 1." ‘Art, 20.° Os emolumentos @ cobrar nas bibliotecas arquivos do Estado © nos restantes arquivos distritais por certidées, edpins, fotocdpias @ buscas so os constan- tes da tabela anexa ao presente diploma. Sinica. As fotocdpias com os requisitos estabelecidos no artigo 117° do Cédigo do Notariado aprovado pelo Doereto-Lei n.° 42.983, de 20 de Abril de 1960, valem ‘para todos os efeitos legais como certidoes de teor. “Art, 21.° Compete & Direegdo-Geral do Ensino Superior fe das Belas-Artes assegurar pela forma estabelecida no artigo 2° do Decreto-Lei n.° 87 461, de 80 de Junho de 1049, o registo da propriedade cientifiea, Titevdria @ artis: tica. Publique-se © cumpra-se como nele se contém. Pagos do Governo da Repiiblica, 22 de Maio de 1965. — Anuintco Devs Ropmicces Tuowaz — Antonio de Oliveira Salazar — Antinio Jorge Martins da Mota Veiga — Ma- quel Gomes de Araiijo — Alfredo Rodrigues dos Santos Hinior — Joao de Matos Antunes Varcla— Antonio Ma- fuel Pinto Barbosa — Joaquim da Luz Cunha — Fer nando Quintanitha Mendonca Dias — Alberto Marciano Gorjde Franco Nogueira — Eduardo de Arantes ¢ Oli- veira— Joaquim Moreira da Silea Cunha — Inocéncio Galvto Teles — José Goncalo da Cunka Sottomayor Correia de Oliveira — Carlos Gomes da Silva Ribeiro — Tose Joao Gongalucs de Proenga — Francisco Pereira Neto de Carvalho. Mapa a que se refere 0 artigo It do Decreto-Lei n:° 48350, de 22 de Maio de 1965 a ipero| Renmeerneto 1 Direotor (terceivo-conservador) (#) 1 | Aspirante 1 | Servente (2) 0 eel ens Bits Pain « sain De Se’ ener yo 8 ects dow Alguios Ditie do Porte “Ministério da Edueagio Nacional, 22 de Maio do 1965. — (© Ministeo da Educagio Nacional, Inocéneio Galvao Teles, 124 Tabela a quo se refere o artigo do Decreto-Lei n.° 46.350, de 22 de Maio de 1965 1) Cortiddes 1, Certiddes de mannseritos 4) Documentos anteriores a 1 de Janeiro te 1600 Por onda oertifio de teor 80300 Por eada vertsio aasrativa 85800 Por eada laude ou feaegio 7850 ) Documentos postariores # 81 de Dezembro de 1500: Por cada corto de teor 2080) Por cada gertidio matrativa | 25800 Por eada Tsuda ou feaeqao.» 5800 2, Cortiddee de impressos: 2) Documentos escritos em lingua poe Por cada cextidao de teor . 20800 Bor oada certsiio arrativa 25300 Por cada lasda ou frvegia 5800 4) Documentos eseritos em lingua esteangeira Bor esis certidio do tear « 25800 Por ends cestidio narrativa. |] aog00 Por cada fauda ou fracgiia 7850 TH) Copias 1. Cépias de minuseritos 4) Documentos anteriores a 1 de Tancito de 1000: Pola primelra lauda ou fraegio 0809 Por enda lauds ou Zraegio « mais 7350 ) Documentos posteriores a 81 de Dezembro de 1509: Pela primeira landa ou fraesdo . 20800 Por eada lauds ou feaegio @ ma 5800 1 SERIE — NUMERO 114 2. Cépiae de iinpressos: 4) Fim lingua portuguesa ira lauds ow fravyio 20800 fama ou fraeyio a mais | 5800 1b) Von lingua estrangetea Pela primsiza Landa ou deacyto 25800 Por eda laude au deaeyio a tania 7350 I) Fotoospins ©) Por ends fotocdpia de um documento e aespectiva eon- ottneta Pela primoina pizina ou dracgio 15800 Por onda pagina ou fraoqio a mais 2500 0) Pela eonferéneia de fotoedpia de um documento apee- seniada pelo inveressado:, Pela primeira pigine ou fruegto 10800 Por cada pigina ou fenogio a tals 2800 TY) Buseas 8) De cada ano indivado pelo interessado . 2850 8) Indicando 0 intereseado a die, més e and 2300 Bm hipétese alguma emolumento da busca poder sar supericr a 509, A. lauds comresponde a 25 linhas ow linha, em imédia, 25 lotrs manuseritas ou ‘qualquer proeessd meciiies. so, letzes exoritas por Aos cmolumentos das folocégine que ce destin « sar utili: ass coo eortiddasaorveerd impitncia de alo B oon Gee Iumeatos de todos as flocopios que forem exvaliea pose a, Uslesimentos erescerdy para ommbnso” das enrncan lca, espesee, © impostacig que vier @ ser fivada Dor deopacho do Minietro da Edueagiio Nacional. . Ministério da Edueagio Nacional, 22 de Maio de 1965. — © Ministro da Educagio Nacional, Inoecneio Galvto Teles rmawsa Nacrosat, be Liswoa,

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