You are on page 1of 84
NORMA EUROPEIA EUROPAISCHE NORM EN 81-3 NORME EUROPEENNE EUROPEAN STANDARD Novembro 2000 ICS 91,040.90 Versao Portuguesa Regras de seguranca para o fabrico e instalagao de elevadores Parte 3: - Monta-cargas eléctricos e hidraulicos Sicherheitsregeln fur die gles de sécurité pour la Safety rules for the construction Konstruktion und den Einbau construction et ‘installation des and installation of lifts — Part 8: von Aufatigen - Teil 3: ascenseurs ~ Partie 3: Monte- Electric and hydraulic service Elekirisch und hydraulisch charge électriques et hidrauliques _ lifts betriebene Kieingiterautzige Esta Norma europeia foi ratificada pelo CEN em 13 Outubro 2000. (Qs membros do CEN s&o obrigados a submeter-se ao Regulamento interno do CEN/CENELEC, que define as condig6es de adopcao desta Norma europela, como norma nacional, sem qualquer modificacao. Podem ser obtidas listas actualizadas e referéncias bibliograficas relatives &s normas nacionais correspondentes junto do Gentro de Gestéo ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma europeia existe em trés versdes oficiais (alemao, francés, inglés). Uma verso noutra lingua, obtida por tradugao, sob a responsabilidade de um membro do CEN, para a sua lingua nacional e notiticada ao Gentro de Gestéo, tem o mesmo estatuto que as versdes oficiais. Qs membros do CEN s&io 0s organismos nacionais de normalizagao dos seguintes paises: Alemanha, Austria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlandia, Franca, Grécia, Holanda, Inlanda, Islandia, Italia, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Repiiblica Checa, Suécia, Suiga. aa Comité Europeu de Normalizagao Europiiisches Komitee fir Normung Comité Européan de Normalisation European Committe for Standardization Central Secretariat: rue de Stassart 36, B-1050 Brussels Page 2 EN 81-3: Novembro2000 invice Pagina Page 4 EN 81-3: Novembro2000 Preambulo A presente Norma europeia foi elaborada pela Comissao Técnica CEN/TC 10 ‘Ascensores e monta-cargas” Cujo secretariado é assegurado pela AFNOR. Esta Norma europeia deverd receber o mais tardar em Maio de 2001, o estatuto de Norma nacional, seja pela publicagao de texto idéntico, seja por adopgao e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas ‘0 mais tardar em Maio de 2001 A presente Norma europeia foi elaborada no quadro de um mandato concedido a0 CEN pela Comisséo Eutopeia e pela Associagao Europeia de Comércio Livre, como suporte dos requisitos essenciais da(s) Directiva(s) UE. Para a relagdo com a(s) Directiva(s) UE, veja-se 0 anexo ZA, informative, que faz parte integrante da presente Norma. De acordo com 0 Regulamento Interne do CEN/CENELEC, so obrigados a implementar a presente Norma Europela os organismos nacionais de normalizacao dos seguintes paises: Alemanha, Austria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlandia, Franca, Grécia, Holanda, Irlanda, Islandia, Itélia, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Republica Checa, Reino Unido, Suécia, Suiga. : Trata-se da primeira edicéo desta Norma. Esta Norma faz parte da série de normas EN81- ‘Regras de sequranga para o fabrico e instalacdo de slevadores”, 0 Introdugao 0.4 Gonoralidades 0.4.1. O objectivo da presente Norma é definir as regras de seguranga relativas aos monta-cargas com a finalidade de proteger as pessoas e bens contra os diferentes riscos de acidentes que podem produzir-se ‘quando da utlizago, da manutengao @ das operagées de socorro dos monta-cargas "). 0.1.2 Foi elaborado 0 estudo dos diversos tipos de acidentes que podem produzir-se no dominio dos monta-cargas, examinando: 0.1.21 Os riscos possiveis devidos: a) ao entalamento; b) ao esmagamento; ©) Aqueda; d) ao choque; e) ao encarceramento; f) a0 incéndio; g) A electrocussao; h) Aavaria de material por 1) falha mecanica; 2) uso; 3) corrosao. 0.1.2.2 As pessoas a proteger: a) os .utlizadores; b)_ o pessoal de manutengao e de inspeceso; ©) as pessoas que se encontram fora da caixa e do local de maquinas, se existi. 0.1.2.3 Os bens a proteger: a) cargas na cabina; b)_ material que constitui o monta-cargas; ©) edificio onde se encontra o monta-cargas. 0.2 Principios A presente Norma foi estabelecida utilizando os seguintes principios: *) Constituiu-se uma comisséo de interpretagao no seio do CEN/TC 10 para responder as questées relativas, 20 espirito dos paritos na redacoao das diferentes capitulos desta Norma. As inlerpretagdes ja publicadas ‘estio disponiveis nos organismos de normalizacéo nacionais. Page 6 EN 81-3: Novembro2000 0.2.1 A presente norma no retoma o conjunto das regras técnicas gerais aplicdveis & construgo eléctrica, mecnica, de edilicios, incluindo a protecgao contra incéndio dos elementos do edificio. Pareceu contudo necessario estabelecer certas regras de boa arte, quer por serem préprias ao fabrico de monta-cargas, quer porque, em razéo da utiizagao dos monta-cargas, 6 necessario ser mais exigente do ‘que para outros equipamentos. 0.2.2 A presente Norma nao trata unicamente dos requisites essenciais de seguranga da Directiva Maquinas, mas estabelece igualmente as regras minimas em matéria de instalagdo de monta-cargas nos edificios & construges. Naio podem ignorar-se os regulamentos em vigor nalguns paises para a construgao de edificios, etc... Os artigos envolvidos por estas regras sfo os que definem os valores minimos para a altura dos locals de méquinas e para as dimensoes das suas portas de acesso. 0.2.3 Quando peso, as dimensées e/ou a forma dos componentes impedem o seu manuseamento, devem ser: a) ou munides de um ponto de fixacao para utilizagao de um guincho de elevacao; b) ou concebidos de maneira que tais pontos de fixagéo possam ser obtides (por exemplo por furos roseados): ©), ou de uma forma que permita a féci ixago de um guincho de elevagéo. 0.2.4 Em toda a medida do possivel, a Norma precisa apenas as prescrigdes &s quais devem satisfazer os materiais e equipamentos para garantirem a seguranca de funcionamento dos monta-cargas. 0.2.5 Realizaram-se negociagdes entre o cliente @ o fabricante, ou seu mandatério relativas a )_utilizagao prevista para 0 monta-cargas; b) condigdes de ambiente; ©) problemas de engenharia cui d) outros aspecios relativos ao local de instalagao, por exemplo a presenga de criangas sem vigilancia. Ver igualmente 0 anexo J (informagées sobre os acessos e manuteng4o com ajuda de escada). 0.2.6 A presente Norma nao considera a seguranga e a satide dos animais domésticos. 0.3. Hipoteses Foram considerados os riscos possiveis de cada um dos componentes, cujo conjunto constitui a instalagao de um monta-cargas. As regras foram estabelecidas em conformidade. 0.3.4. Os componentes so: a) concebides segundo a pritica técnica @ as regras de céloulo habituais, incluindo todos os casos de falha; b)_ bem fabricados do ponto de vista mecanico € eléctrico; ©) _executados com materiais possuindo uma resisténcia sufitiente e qualidades apropriadas; d) isentos de defeitos. Os materiais perigosos, como 0 amianto, néo se utilizar, 0.3.2 Os componentes € sempre que requerido a caixa @ 0 local de maquinas, so mantidos em condigées de {uncionamento @ em bom estado, de modo que as dimensdes requetidas sejam respeitadas apesar do uso. 0.3.3 Os componentes sao seleccionados ¢ instalados de modo que as previsiveis influéncias do ambiente as condigdes particulares de trabalho nao alteram a seguranca de funcionamento do monta-cargas. 0.3.4 A concepeao dos elementos resistentos permite um funcionamento em seguranga do monta-cargas para cargas compreendidas entre 0% e 100% da carga nominal 0.3.5 As prescrigdes desta Norma, no que diz respeito aos dispositivos eléctricos de seguranca, sao tais que a eventualidade de uma falha de um dispositive eléctrico de seguranga de acordo com todas as prescrigdes da Norma nao é tomada em consideragao. 0.3.6 Os utentes devem ser protegidos contra as suas faltas de atencéio e as suas inconscientes imprudéncias quando utilizam o ascensor de acordo com a utilizagao prevista, 0.3.7 As pessoas nao so transportadas no interior da caixa. 0.3.8 O funcionamento em compieta seguranca do monta-cargas nao é garantido se, durante os trabalhos de manutengo, ¢ deliberadamente neutralizado um dispositivo de seguranga, normalmente inacessivel aos utentes, sendo tomadas medidas compensatérias para garantir a seguranga dos utentes conforme instrugdes de manutengao. Assume-se que © pessoal de manutengao esté informado disso e que trabalha de acordo com as insirugdes. 0.3.9 Utlizaram-se as seguintes forgas horizontals: 1a) forga estatica: S00N; b) forga resultante de impacto: 1000N; representando os valores das forgas que uma pessoa pode exercer. 0.3.10A excepgao dos pontos enumerados abaixo, um dispositive mecénico, fabricado segundo as regras, da arte e cumprindo as prescrigées da Norma, nao se deteriora ao ponto de’criar uma situagao perigosa sem possibilidade de ser detectada. Esto tomadas em consideracao as seguintes falhas mecanicas: a) rotura dos érgaos de suspensao; b) — deslizamento incontrolado dos cabos na roda de aderéncia; ©) rotura @ afrouxamento de todas as ligagbes por cabos auxiiares, correntes ¢ correias; 4d) falha de um componente associado aos elementos de accionamento principal e a roda de aderéncia; €) _rotura no sistema hidrdulice (cilindro excluido); f) fuga pequena no sistema hidraulico (cilindro incluido), 0.3.11 possibilidade de nao actuacao do dispositive contra queda livre ou descida em excesso de velocidade, se a cabina cair em queda livre a partir do patamar mais baixo, antes de embater no(s) amortecedor(es), 6 considerada como aceitével. 0.3.12Quando a velocidade da cabina esta ligada a frequéncia eléctrica da rede no momento da aplicacao do travao mecénico, admitido que a velocidade ndo exceda 115% da velocidade nominal ou uma fracgao de velocidade correspondente. Page 8 EN 81-3: Novembro2000 0.3.13Por definigéio (ver 3 Termos e dofinigdes}, os monta-cargas sao considerados como inacessiveis aos utilizadores. 0.3.13.1 A caixa 6 considerada como inacessivel ao pessoal de manutengao se todas as aberturas que Ihe dao acesso, forem dimensionadas considerando que, ou uma das dimensbes ndo excede 0,30 7m , ou No caso de outras dimensées: a) a profundidade da caixa no excede 1m, b) a superficie da caixa nao excede 1m”, & ©) _ so tomadas providéncias para facilitar a manutengao a partir do exterior da caixa 0.3.13.2 © local méquinas é considerada como acess{vel ao pessoal de manutengo se: a) as aberturas que the dao acesso tiverem uma dimensao minima de 0,60 m x 0,60.!m , € b) altura do local de maquinas for pelo menos de 1,80 m 0.3.14Estao previstos meios de acesso para a elevago de equipamentos pesados (ver 0.2.6 e 6.3 1 Campo de aplicagao 1.1 A presente Norma especifica as regras de seguranga para 0 fabrico @ instalagdo com cardcter permanente de monta-cargas eléctricos novos de accionamento por aderéncia ou de tambor de enrolamento, ou de monta-cargas hidréulicos novos, definidos como equipamento de elevacao, servindo niveis definidos, tendo uma cabina cujo interior nao é acessivel a pessoas devido as suas dimensdes ¢ A sua constituiodo, suspensa por cabos ou correntes ou suportada por um cilindro deslocando-se ao longo de guias rigidas verticais ou cuja inolinagao com a vertical nao excede 15°. A presente Norma considera os monta-cargas de carga nominal inferior a 300 Kg nao previstos para deslocar pessoas. 1.2 Além das prescrigSes da presente Norma, dever tomarse em consideragao_prescrigdes suplementares em casos patticulares (atmostera explosiva, condigdes climaticas extremas, condigbes sismicas, transporte de produtos perigosos, etc.) 4.3. Apresente Norma nao se aplic a) aos monta-cargas com sistema de tracgé diferente do mencionado em 1.4; b) a transformagdes importantes de um monta-cargas (ver anexo E) instalados antes da entrada em vigor da presente Norma; ©) _a08 aparelhos de elevagdo, tais como pater-noster, ascensores de minas, elevadores de maquinaria teatral, aparelhos de carga e descarga automatica, ‘skips", monta-cargas monta-materiais de estaleiros de edificios e de obras piblicas, apareihos de elevacao destinados a equipamento de navios, plataformas de busca ou de perfuragao no mar, aparelhos de elevagao para construgao e conservacao; d) _&s instalages cuja inclinagao das guias com a vertical é superior a 15°; ©) _ as condigdes de seguranga quando do transporte, instalacao, reparacdes © desmontagem dos monta- cargas; 1) a.utiizagao de vidro nas paredes da caixa, na cabina, nas portas de patamar incluindo os visores transparentes. Todavia, esta Norma pode ser usada como base de orientacéo. A presente Norma nao trata do ruido e vibragdes na medida em que nao sao relevantes na seguranga de utilizagao do monta-cargas. Esta Norma nao trata da propagacao do fogo. 1.4 Pata satisfazer a condigo de inacessibilidade da cabina, as suas dimensdes nao devern excéder: a) 1m’ na drea do pavimento; b) 1 mna profundidade; ©) 1,20mne altura, A altura da cabina nao deve ser limitada a 1,207 se aquela for composta por varios compartimentos fixos respeitando cada uma das exigéncias acima. Em particular, um aparetho de elevagao destinado exclusivamente ao transporte de objectos, mas cujas dimensdes da cabina excedem qualquer um dos valores acima nao deve ser classificado na categoria “monta-cargas" 4.8 Esta Norma trata dos requistos de seguranga para 0s monta-cargas de velocidade nominal até 1 m/s NOTA: Para os monta-cargas de velocidade nominal superior, devem ser aplicados requisitos suplementares para manter 0 mesmo nivel se seguranga. Page 10 EN 81-3: Novembro2000 2 Referéncias normativas Esta Noma contém por referénoia datada ou nao datada disposigies de outras publicagées. Estas referencias normativas séo citadas nos locais apropriados no texto © as publicagdes so enumeradas abaixo. Para as referéncias datadas, as emendas ou revises posteriores a uma qualquer destas publicagdes néo se aplicam a esta Norma, a ndo ser que tenham sido incorporadas por emenda ou revisdo. Para as referéncias nao datadas, aplica-se a tiltima edi¢ao da publicagao para a qual se faz referéncia (incluindo as emendas). : Normas CEN/CENELEC EN 81-1: 1998 Safety rules for the construction and installation of lifts and service lifts — Part 1: Electric lifts. EN 81-2: 1998 Safely rules for the construction and installation of lifts and service lifts — Part 2: Hydraulic prEN 81-8: 1997 Safety rules for the construction and installation of lifts - Part @: Lift landing doors = Fire resistance testing EN 294: 1992 Safely of machinery - Safety distances to prevent danger zones being reached by the upper limbs. EN 50214 Flexible cables for its. EN 60068-2-6 Environmental tésting - Part 2: Tests ~ Test Fe : Vibration (sinusoidal) EN 60068-2-27 Basic environmental testing procedures - Part 2: Tests - Test Ea and guidance : Shock. EN 60249-2-2 Base materials for printed circuits - Part 2: Specifications ~ Specifications N° 2 : Phenolic cellulose paper copper-clad laminated sheet, economic quality. EN 60249-2-3 Base materials for printed circuits - Part 2: Specifications ~ Specifications N° 3 : Epoxide cellulose paper copper-clad laminated sheet of defined flammablity (vertical burning test). EN 60742: 1995 Isolating transformers and safety isolating transformers ~ Requirements. EN 60947-4-1 Low-voltage switchgear and controlgear - Part 4: Contactors and motor-starters ~ Section 1 : Electromechanical contactors and motor-starters. EN 60947-5-1 Low-voltage switchgear and controlgear - Part 5: Control circuit devices and switching elements ~ Section 1 : Electromechanical control circuit devices. EN 62326-1 Printed boards - Part 1: Generic specttication. Normas IEC CEI 60664-1:2000 Insulation co-ordination for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements and tests. CEI 60747-8Semiconductor devices — Discrete devices and integrated circuits - Part 5: Optoelectronic devices. Documentos de Harmonizacao CEN/ICENELEC HD 21.3 $3:1995 Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V — Part 3; Non-sheathed cables for fixed wiring. HD 21.4 §2:1990 Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V ~ Part 4; Sheathed cables for fixed wiring. HD 21.5 $3:1994 Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V ~ Part 5: Flexible cables (cords). HD 22.4 $3:1995 Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V ~ Part 4: Cords and flexible cables. HD 360 $2. Circular rubber insulated lift cables for normal use. HD 384.4.41 $2:1996 Electrical installations of buildings — Part 4: Protection for safety ~ Chapter 41 : Protection against electric shock. HD 384.5.54 S1 Electrical installations of buildings ~ Part 5: Selection and erection of electrical equipment = Chapter 54 : Earthing arrangements and protective conductors. HD 384.6.61S1 Electrical installations of buildings ~ Part 6: Verification - Chapter 61 : Initial verification, Normes ISO ISO 1219-1: 1991 Fluid power systems and components ~ Graphic symbols and circuit diagrams ~ Part 1 Graphic symbols. 3 Termos e definig6es Para o ambito da presente Norma, utlizam-se os termos © definig6es seguintes: Amortecedor (amortisseur) (Puffer) (buffer): Orgao constituindo batente deformavel no fim de curso & incluindo um sistema de travagem por fluido ou mola (ou outro dispositive andlogo). Areada (étrier) (Rahmen) (sling): Estrutura metélica suportando a cabina, 0 contrapeso ou a massa de equilibrio, igada aos érgaos de suspensao. Esta estrutura pode fazer parte integrante da propria cabina. Area itil da cabina (surface utile de fa cabine) (Nuteflache des Fahrkorbe) (available car area): Area da cabina, medida ao nivel do pavimento, que pode ser ocupada pelas cargas durante o funcionamento do monta-cargas. Avental (garde-pieds) (Schdrze) (apron): Parte vertical lisa na prumada do bordo de uma soleira de patamar ‘ou de cabina e abaixo desta. Cabina (cabine) (Fahrkorb) (car): Orgao do monta-cargas, destinado a receber as cargas a transportar. Cabo flexivel (cable pendentif) (Hangekabel) (travelling cable): Cabo eléctrico pendente entre a cabina um ponto fixo, Cabo de seguranca (cable de sécurité) (Sicherheitsseil (safety rope): Cabo auxiliar ligado a cabina ou ao contrapeso ou & massa de equilibrio, destinado a actuar um para-quedas no caso de rotura da suspensao. Cadeia eléctrica de seguranca (chatne électrique des sécurités) (Elektrische Sicherheitskette) (olectric Safety chain): Conjunto dos dispositivos eléctricos de seguranca ligados em série. Caixa (gaine) (Schacht) (well: Volume no qual se desioca a cabina, a contrapeso ou a massa de equilibrio, se esta existir. Este volume materialmente limitado pelo fundo do pogo, as paredes ou as eventuais divisorias da caixa e o tecto da caixa. Carga nominal (charge norinale) (Nennlast) (rated load): Carga para a qual 0 aparelho foi construido, Carga de rotura minima de um cabo (charge de rupture minimale d'un cable) (Mindestbruchraft einos Seiles) (minimum breaking load of a rope): Produto do quadrado do diametro nominal do cabo (em mm”) pela resisténcia nominal & tracgao dos fios (em N/mm?) e por um coeficiente proprio do tipo de fabrico do cabo. Page 12 EN 81-3: Novembro2000 Local de maquinas (local de machines) (Triebwerksraum) (machine room): Local onde se encontra(m) a(s) maquina(s) e/ou sua(s) aparelhagem(ns). Cilindro (vérin) (Heber) (jack): Conjunto hidréulico motor, formado pelo corpo e pela haste Cilindro de simples efeito (vérin a simple effet) (Einfachwirkender Heber) (single acting jack): Cilindro em que 0 deslocamento se efectua num sentido por accéio de um fluido e no outro por acgao da forga de gravidade. Contrapeso (contrepoids) (Gegengewicht) (counterweight): Massa que assegura a aderéncia. Gulas (guides) (Fahrungsschionen) (guide rails): Orgdos rgidos que asseguram o guiamento da eabina, do contrapeso ou da massa de equilibrio. Fornecedor (vendeur) (Verkéufer) (vendor): Pessoa ou organizagéo que coloca 0 monta-cargas & disposi¢ao para a primeira utilizagao *) Limitador de velocidade (limiteur de vitesse) (Geschwindigkeitsbegrenzer) (overspeed governor): Orgao que, quando 0 monta-cargas alcanca uma velocidade pré-determinada, comanda a paragem do monta- ‘cargas @ se necessério, provoca a actuagao do para-quedas. Maquina (machine) (Triebwerk) (lit machine): Conjunto de érgos que asseguram 0 movimento © a paragem do monta-cargas, compreendendo para os monta-cargas eléctricos 0 motor e para os monta- Cargas hidréulicos a bomba, o seu motor e as valvulas de comando Massa de equilibrio (masse déquilibrage) (Ausgleichsgewicht) (balancing weight): Massa que reduz a energia consumida, pelo equilibrio de toda ou parte da massa da cabina, Monta-cargas (monte-charge) (Kleingateraufzug) (service lift}: Equipamento de elevagao servindo niveis definidos, comportando uma cabina cujo interior & considerado inacessivel a pessoas devido as suas dimensdes e & sua constituigao, deslocando-se ao longo de guias rigidas verticais ou cujo angulo com a vertical nao excede 15°. Para satisfazer a condig&io de inacessibilidade da cabina, as suas dimensdes nao podem exceder: a) 1,0" para a érea do pavimento; b) 1,0m para a profundidade; ©) 1,20 para altura Uma altura superior a 1,20m, pode todavia ser admitida se a cabina for composta por varios compartimentos fixos respeitando cada um as exigéncias acima. Monta-cargas de acgao directa (monte-charge 4 action directo) (Direkt angetriebener Kleingiteraufzug) (direct acting service lit): Monta-cargas hidréulico em que a haste ou o corpo é fixado directamente & cabina ou a arcada, Monta-cargas de acco indirecta (monte-charge a action indirecte) (Indirekt angetriebenor Kisinguteraufzug) (indirect acting service tiff: Monta-cargas hidraulico em que a haste ou o corpo é ligado & cabina ou & arcada por érgaos de suspensao (cabos, correntes). Monta-cargas de aderéncia (monte-charge a adhérence) (Treibscheiben - Kleingiiterautzug) (traction drive service lift): Monta-cargas cujos cabos de tracgao sao accionados por aderéncia nos gornes da roda da maquina traceao. 2) Nos paises da Unido Europeia (UE), para a aplicagao da Directiva Maquinas 0 fomecedor actua como fabricante. Monta-cargas de tambor de enrolamento ou de corrente de suspensao (monte-charge 4 treuil attelé) (Trommetaufzug, Kettenaufzug) (positive drive service lift, includes drum drive): Monta-cargas com Suspensio por correntes ou em que os cabos sao accionados sem ser por aderéncia. Monta-cargas eléctrico (monte-charge électrique) (Elektrischer Kleingiterautzug) (electric service it) Monta-cargas em que a energia necesséria a elevagao da carga é transmitida & cabina por cabos ou cortentes a partir de ura maquina accionada electricamente. Monta-cargas hidraulico (monte-charge hydraulique) (Hydraulischer Kleingateraufzug) (hydraulic service iffy; Monta-cargas em que a energia necesséria a elevagéo da carga é transmitida por uma bomba accionada electricamente, que introduz um fluido hidraulico num cilindro que actua directamente ou indirectamente na cabina (varios motores, bombas efou cilindros podem ser utiizados). Nivelamento (nivalage) (Einfahren) (levelling): Operagao que permite melhorar a precistio de paragem da cabina ao nivel dos patamares. Para-quedas (parachute) (Fangvorrichtung) (safety gear): Orgo mecénico destinado a parar e manter parada a cabina, o contrapeso ou a massa de equillbrio nas suas guias em caso de aumento de velocidade nna descida ou de rotura dos drgaos de suspensdio. Para-quedas de ac¢ao instantanea (parachute 4 prise instantanée) (Sperrfangvorrichtung) (instantaneous safety gear): Para-quedas cuja acgao sobre as guias se efectua por bloquelo quase imediato. Parte superior da caixa (partie supérieure de la gaine) (Schachtkopf (headroom): Parte da caixa ‘compreendida entre 0 nivel do piso extremo superior servido pela cabina e o tecto da caixa. Pogo (cuvette) (Schachtgrube) (pit): Parte da caixa situada abaixo do nivel do piso extremo inferior servido pela cabina. Presséo @ carga nominal (pression a pleine charge) (Oruck bei Vollast) {full load pressure): Pressio ‘estatica exercida na canalizagao ligada directamente ao cilindro, estando a cabina carregada com a carga nominal ¢ estacionada no patamar extremo superior. Renivelamento (isonivelage) (Nachstellung) (re-levelling): Operacao que permite, apés a paragem do monta-cargas, renivelar a cabina no decurso de operagdes de carga ou de descarga, se necessario por correcgdes sucessivas. Sistema eléctrico antideslize (systéme électrique anti-dérive) (Elektrisches Absinkkorrektursystem), (electrical anti-creep system): Combinagao de precaugdes contra os perigos do deslize. Utente (usager) (Benutzer) (user): Pessoa que utiliza 0s servigos de uma instalagdo de monta-cargas, excepto para o objective de manutengao, Valvula de comando de descida (soupape descente) (Abwartsventil) (down direction valve): Valvula comandada electricamente, colocada no circuito hidrdulico que controla a descida da cabina. Valvula de estrangulamento bidireccional (réducteur de débit) (Drossel) (restrictor): Valvula na qual as duas vias so ligadas por uma passagem estrangulada. Valvula de estrangulamento unidireccional (clapet freineur) (Drossel-Raokschlagventi (one way restricton: Valvula de seguranga que permite a livie passagem do fluido num sentido e o estrangula no sentido inverso. Valvula de isolamento (robinet d'isolement) (Absperrventil) ("shut-off” valve): Valvula de duas vias de comande manual que permite ou impede o fluxo do fluido nos dois sentidos. Valvula limitadora de pressao (limiteur de pression) (Druckbegrenzungsventil) (pressure relief valve): Valvula que limita a pressao, a um valor pré-determinado, por escape do fluid. Valvula de retencao (clapet de non-retour) (Rackschlagventi) (non return valve): Vélvula que permite a passagem do fluid num s6 sentido. Page 14 EN 81-3: Novembro2000 Valvula de rotura (soupape de rupture) (Leitungsbruchventi) (rupture valve): Valvula que se fecha automaticamente logo que a queda de pressao na vaivula, causada por um aumento de débito num sentido pré-determinado do fluxo do fluido, excede um valor pré-determinado. Velocidade nominal (vitesse nominale) (Nenngeschwindigkeit) (rated speed): Velocidade da cabina v em m/s para a qual 0 equipamento foi construido. Para os monta-cargas hidraulicos podem ser estabelecidas diferentes velocidades nominais subida e & descida: ¥,, = Velocidade nominal de subida em m/s. /elocidade nominal de descida em mis. mais alto dos dois valores de velocidade nominal v,,¢ vy em mis. Zona de desencravamento (zone de déverrouillage) (Entriegelungszone) (unlocking zone): Zona acima e abaixo do nivel do patamar de paragem, na qual se deve encontrar 0 pavimento da cabina para que a porta desse patamar possa ser desencravadia. 4.Unidades e 4.1 Unidades AAs unidades utilizadas foram escolhidas no Sistema Internacional de Unidades (SI). 4.2 Simbolos Os simbolos s4o definidos quando da sua utilizagao nas férmulas. 5 Caixa 5.1 Disposi¢ées gerai 5.14 As prescri monta-cargas. es do presente capitulo aplicam-se as caixas que contém uma ou varias cabinas de 5.1.2 O contrapeso ou a massa de equilibrio de um monta-cargas deve localizar-se na mesma caixa da ceabina. 5.1.3 O[s) cilindro(s) do monta-cargas deve(m) localizar-se na mesma caixa da cabina. Pode(m) prolongar- 5 para 0 cho ou outros espagos. 5.2 Vedacao da caixa 5.2.1 Um monta-cargas deve estar isolado dos locais contiguos por paredes, pavimento e tectos cheios. ‘Apenas so permitidas as seguintes aberturas: a) vaos das portas de patamar, b) vos das portas de visita da caixa ou dos postigos de visita; ©) orilicios de evacuagao de gases e fumos em caso de incéndio; d) orificios de ventilacao; €) aberturas necessarias ao funcionamento do monta-cargas, entre a caixa e © local de maquinas; #) abertura nas separagdes entre monta-cargas ou entre monta-cargas @ ascensores, conforme 5.8; 13.2), as perturagdes no tecto que separam a caixa de um g) para os locals de méquinas acessiveis (0 local de maquinas. 5.2.2 Portas de visita~ Postigos de visita 5.2.2.4 As portas de visita @ os postigos de visita da caixa s6 so utiizados se existir necessidade de se realizarem trabalhos de manutengao. AAs dimensdes das portas de visita e postigos de visita devem estar adaptadas a sua localizagao na caixa, © fim a que se destinam e a visibilidade sobre o trabalho a efectuar. 5.2.2.2 As portas de visita e os postigos de visita nao devem abrir-se para o interior da caixa, 5.2.2.2.1 As portas e os postigos devem ter uma fechadura com chave permitindo 0 fecho e o encravamento sem chave. As portas de visita e os postigos de visita devern poder abrir-se do interior da caixa sem chave, mesmo quando encravadas, se existir 0 perigo de pessoas ficarem encarceradas. 5.2.2.2.2 O funcionamento do monta-cargas deve estar automaticamente subordinado a situagao das portas © postigos estarem fechados. Devem utilizar-se para este efeito dispositivos eléctricos de seguranga satisfazendo as prescrigoes de 14.1.2 Esta prescrigéo nao se aplica as portas e postigos que dao acesso exclusivamente @ maquina e suas aparelhagens, mas sim as portas e postigos que dao acesso, ao limitador de velocidade (se existir) instalado dentro da caixa (9.9.2.6.2) 5.2.2.3 As portas de visita € os postigos de visita deve ser cheios, satistazer 45 mesmas condigdes de resisténcia mecanica das portas de patamar. Nota: Devem ser considerados os regulamentos de proteccao contra incéndio aplicaveis ao edifcio em questao (ver 0.2.8). 5.2.2.4 Deverd estar assegurado ui acesso em seguranga a estas portas e postigos de visita conforme 6,2 6.2.3 Ventilagao da calxa : A caixa pode ser convenientemente ventiiada. O ar viciado proveniente de outras partes do euificio nao deve ser extraido pela caixa 5.2.4 Equipamentos na caixa 5.2.4.1 A distancia entre a soleira de uma porta de patamar e todos os componentes com necessidade de manutengdo, afinagao au inspeceao, nao deve exceder 600 mm. Sempre que esta condigao for impossivel, dever-se-4 prever a instalago de uma ou mais portas e/ou postigos de visita para satistazer a mesma prescrigao. NOTA: Deverd atender-se & distancia entre patamares, 5.2.4.2 Quando os componentes nao possam ser instalados conforme 5.2.4.1, a caixa deve sor acessivel @ a cabina deve estar provida de dispositivos que a permita imobilzar-se préximo de um patamar. Os dispositivos devern satisfazer as prescrigdes de 9.7.4 (@ 0 tecto da cabina deve satistazer 8.3.2.2). NOTA: Deverd atender-se a distéincia entre patamar 5.3 Paredes, pavimento ¢ tecto da caixa ‘A estrutura da caixa deve poder suportar, pelo menos, as reacedes que Ihe podem ser transmitidas pela maquina, pelos cilindros, pelas guias durante uma actuagao do para-quedas, ou por cargas descentradas na cabina, por acco des amortecedores, pela carga e descarga da cabina, etc. NOTA: Dever ser considerados os regulamentos nacionais de construgao aplicaveis ao edificio em questao (ver 0.2.8). Page 16 EN 81-3: Novembro2000 5.4 Proteccao dos espagos situados sob a trajectéria da cabina, do contrapeso ou da massa de equi Quando existem espacos acessives, situados sob a caixa do monta-cargas na trajectoria da cabina, do contrapeso ou da massa de equilibrio, devem ter-se em consideragao as precaugdes conforme 9.7 e 10.3.2. 5.5 Proteceao na caixa 8.5.1 No local mais baixo da caixa que seja acessivel ao pessoal de manutenglio, o volume de deslocagao do contrapeso ou da massa de equilibrio deve estar protegido por meio de: a) uma diviséria rigida elevando-se desde no maximo de 0,30 m acima do fundo do pogo até uma altura de 2,50 m; A largura da diviséria deve ser, igual & do contrapeso ou da massa de equilfbrio, aumentada de 0,10 m de cada lado; Se a divisoria ¢ perfurada, deve respeitar 0 ponto 4.5.1 da EN 294:1992, 'b) um dispositivo de acordo com §.6.4.2 limitando o curso do contrapeso ou da massa de equilfbrio a 1,80 m pelo menos do fundo do pogo. 5.5.2 Quando a caixa é comum a varios monta-cargas e/ou ascensores, deverd prever-se uma separagao entre os érgaos méveis dos diferentes monta-cargas ou dos monta-cargas @ ascensores. Se a diviséria 6 perfurada, deve respettar-se 0 ponto 4.5.1 da EN 294:1992. 8.5.2.1 Esta separacao deve elevar-se, pelo menos, desde a extremidade inferior do curso da cabina, do contrapeso, ou da massa de equilbrio até uma altura de 2,50 m acima do pavimento do patamar mais baixo. A largura deve ser tal que impega a passagem de um poco ao outro. 5.8.2.2 Esta separagdio devo prolongar-se por toda a altura da caixa se a distancia horizontal entre 0 bordo do tecto da cabina © um érgao em movimento (cabina, contrapeso ou massa de equilibrio) de um monta- cargas / de um ascensor contiguo ¢ inferior a 0,50 m. ‘A largura desta separagao deve ser, pelo menos, igual & do érgao em movimento ou da parte deste que se ‘quer proteger, aumentada de 0,10 m de cada lado. 5.6 Reserva superior - Poco Um dispositivo conforme exigido em 5.2.4.2 deve permitir assegurar na parte superior da caixa uma distancia livre vertical de 1,80 m sobre o tecto da cabina. 5.6.1 Reserva superior para monta-cargas de aderéncia 5.6.1.1 Com o contrapeso em repouso sobre o(s) seu(s) amortecedor(es) totalmente corhprimido(s), ov sobre o(s) batente(s), 0 comprimento das guias de cabina deve ser tal que possibilite ainda um curso guiado de pelo menos 0,10 m. 5.6.1.2 Com a cabina em repouso sobre o(s) seu(s) amortecedor(es) totalmente comprimido(s), ou sobré 0(s) batente(s), 0 comprimento das guias de contrapeso deve ser tal que possibilite ainda um curso gulado de pelo menos 0,10 m. 8.6.2 Reserva superior para monta-cargas de tambor de enrolamento 8.6.2.1 O curso guiado da cabina na subida, desde o nivel do ultimo piso até esta atingir 0 tecto da caixa, deve ser pelo menos de 0,20 m. 5.6.2.2 Com a cabina em repouso sobre o(s) seu(s) amortecedor(es) totalmente comprimidos, ou sobre o(s) sou(s)batente(s), 0 comprimento das guias da massa de equilibrio deve ser tal que possibilite ainda um curso guiado de pelo menos 0,10 m. 5.6.3 Reserva superior para monta-cargas hidraulicos 5.6.3.1 Quando a haste estd na sua posigao extrema, conforme é assegurado pelos seus dispositivos de fim de curso, segundo 12.3.2.3, 0 comprimento das guias de cabina deve ser tal que possibilite ainda um curso uiado de pelo menos 0,10 m. 5.6.3.2 Com a cabina em repouso sobre 0(s) s2u(s) amortecedor(es) totalmente comprimidos, ou sobre o(s) seu(s) batente(s), 0 comprimento das guias da massa de equilibrio, se existir, deve ser tal que possibilite ainda um curso guiado de pelo menos 0,10 m. 5.6.4 Poco 8.6.4.1 A parte inferior da caixa deve ser constitufda por um pogo com fundo uniforme e sensivelmente nivelado, & excepgdo dos eventuais macigo(s) do(s) amortecedor(es), do(s) batente(s) fixos, do eilindro, das guias e dos dispositivos de evacuacao de aguas. Depois da execugao das diferentes fixag5es de guias, amortecedores, eventuais grelhas, etc.,.0 pogo nao deve permit infitragdes de dgua. 5.6.4.2 Quando a caixa & acessivel (0.3.13), deverd ser possivel por intermédio de dispositivos amoviveis, assegurar, sobre uma superficie de 0,20 m x 0,20 m, uma disténcia livre vertical de 1,80 m entre o fundo do ogo e a parte mais baixa da cabina, com esta em repouso sobre estes dispositivos. 5.6.4.3 Quando a caixa 6 acessivel (0.3.13) deve instalar-se no pogo: a) um dispositive de paragem, satisfazendo as prescrigdes de 14.2.2 © 16. de acesso ao pogo, quando abertas; , avessivel a partir da(s) porta(s) b) uma tomada de corrente eléctrica (13.6.2) 5.6.4.4 Quando a caixa nao 6 acessivel (0.3.13) 0 fundo do pogo deve poder ser limpo pelo exterior. 5.7 Utilizacao exclusiva da caixa do monta-cargas A caixa deve estar exclusivamente afecta ao servigo do monta-cargas. Nao deve conter canalizagées ou 6raaos, quaisquer que sejam, estranhos ao servigo do monta-cargas. Pode admitir-se que a caixa contenha equipamento destinado ao seu aquecimento, com exclusao de vapor de dgua quente sob pressao. Todavia, 08 dispositivos de comando e de regulagao do aparelho de aquecimento devem localizar-se no exterior da caixa. 7 6 Casa de maquinas 6.1 Disposicbes gorais 6.4.1 As casas de maquinas deve estar exclusivamente afectos & utlizago do(s) monta-cargas. Nao devern existir no seu interior canalizagdes, cabos ou érgaos, quaisquer que sejam, estranhos a0 servigo dos) monta-cargas. 6.1.2 Se a casa de mquinas nao é adjacente & caixa, as canalizag6es hidrdulicas @ os cabos eléctricos que fazem a ligacao deasa de maquinas & caixa respectiva, devem estar instaladas numa conduta ou caleira, ou dentro de uma parte de uma conduta ou caleira, que lhe esteja especialmente reservada (ver 12.3.3). 6.1.3 O pavimento apenas é obrigatério em casa de maquinas acessiveis (0.3.13.2) 6.2 Acessos 6.2.1 Generalidades Page 18 EN 81-3: Novembro2000 Oacesso & maquina e & sua aparelhagem 6 deve ser possivel a pessoas autorizadas. A(s) porta(s) e algapao(Ses) de acesso 4 maquina do monta-cargas ¢ & sua aparelhagem deve(m) ser seguro(s) e livre(s). ‘As passagens livres, das aberturas que do acesso a maquina do monta-cargas @ & sua aparelhagem dever permitir a eventual substituigao dos érgéos do monta-cargas. Na posigao de aberto, as portas e os algapdes nao devem ocupar as Areas definidas em 6.3.2. 6.2.2 Casa de maquinas inaces: © acesso & maquina do monta-cargas e a sua aparelhagem deve pelo menos ser assegurado por portas ou postigos de visita. As suas dimensdes devem ser, no minimo, de 0,80 m x 0,60 m ou, quando a configuragéo da casa de maquinas nao o permitit, as aberturas deverdo ser adapladas de mansira a permitir a substituigao de éraaos. A distancia entre a soleira da porta ou do postigo de visita ¢ todos os componentes que necessitem de uina manutengdo, uma afinagao ou um controlo, nao deverd exceder 600 mm, 6.2.3 Casa de maquinas acessiveis 6.2.3.1 Os algapdes de acesso devem ser contrabalangados devendo deixar uma passagem livre de pelo menos 0,64 m’, sendo que a menor dimensao desta superficie nao pode ser inferior a 0,65 m. Todos os algapdes, quando esto fechados, devem poder suportar sem deformagtio permanente, em qualquer local duas pessoas, cada uma equivalente a 1000 N sobre uma superficie de 0,20 m x 0,20 m. Os algapées nao devem abrir-se para baixo, salvo se estado ligadas a escadas escamotedveis, Se estio mantados com charneiras, estas devem ser do tipo fixo. Quando um algapao esté aberto, devern tomar-se precaugées para evitar a queda de pessoas (por exemplo, balaustradas de 1,10 m de altura). 6.2.3.2 As portas de acesso devem ter as dimensdes minimas de 0,60 m x 0,60 m. A soleira nao deve situar-se a mais de 0,40 m do nivel de acesso. 6.2.3.3 As portas e os algepdes de acesso devem ter uma fechadura com chave permitindo o fecho @ o encravamento sem chave. As portas e os algapées de acess devem poder abrir-se do interior da caixa sem chave, mesmo quando encravadas. 6.3 Construgao e equipamento das casas de maquinas 6.3.1 O pavimento das casas de méquinas onde 6 necessatio estar para proceder 4 manutengao deve ser ‘de material antiderrapante (por exemplo, grelhas ou chapa estriada). 6.3.2 Dimensoes, 6.3.2.1 Em frente dos quadros de manobra e dos arméirios deve existir uma superficie livre horizontal. Esta superficie é definida do seguinte modo: a) profundidade de pelo menos 0,70 m medida a partir da superficie exterior das tampas do quadro ou atmarios; ») largura, a maior das duas dimensdes seguintes: 0,50 m ou a largura total do quadro ou do armario 6.3.2.2 Em frente das partes mecdnicas com necessidade de inspecc&o ou manutencao, ou para operagées de socorro manual (12.2.4), deve existir um espaco livre, com pelo menos a altura da porta, © cuja a projecgo horizontal seja no minimo 0,50 m x 0,60 m, permitindo em qualquer caso a aberlura total dessa porta’ a) em frente do equipamento, ou; b) em frente da soleira da porta de visita (0,70 m x 0,60 m). 6.3.2.3 Em qualquer caso, a altura livre de circulagao ou de trabalho ndo deve ser inferior a 1,80 m. Por altura livre de circulagao ou de trabalho, entende-se a altura, abaixo da viga, medida: a) acima do nivel de circulagéio; b) _acima do nivel onde é preciso estar para executar trabalho, NOTA: Ver também 0.2.2, para as regulamentagdes nacionais, e 0.2.8 para as negociagSes. 6.3.3 Tomada de corrente Deve prever-se pelo menos uma tomada de corrente (13.6.2). NOTA : No que se refere & iluminagao, ver 13.6.1. 6.3.4 Manuseamento do equipamento Para permitir a elevagdo de material pesado, devem instalar-se, no tecto ou em vigas da casa de maquinas @ convenientemente localizados, um ou vétios suportes metalicos ou ganchos, com indicacao da carga adimissivel (18.4.4) (vor 0.2.8 0 0.3.14). 7 Portas de patamar As aberturas da caixa que servem de acesso a cabina devem possuir portas de patamar cheias. As folgas entre painéis ou entre estes e montantes, verga e soleira devem ser o mais reduzidas possivel quando as portas esto fechadas. Esta condigao cdnsidera-se satisfeita quando aquelas folgas ndo ultrapassam 6 mm. Este valor pode atingir 10 mm em caso de desgaste devido ao uso. Estas folgas medem-se até ao fundo das cavidades se existirem, 7.2 Resisténcia das portas e seus aros 7.2.1 As porlas ¢ os seus aros devem ser fabricadas de forma que a sua indeformabilidade seja assegutada ao longo do tempo. NOTA: E aconselhavel a utilizagao de portas metélicas. 7.2.2 Comportamento ao fogo NOTA: As portas de patamar deve cumprir a regulamentacao relativa & protecgéio contra incéndio aplicdvel ao ecificio considerado. O projecto de norma prEN 81-8 descreve um método de ensaio ao fogo. 7.2.3 Resisténcia mecanica Page 20 EN 81-3: Novembro2000 7.2.3.1 As portas, com 0s seus dispositivos de encravamento, devem possuir uma resisténcia mecanica tal que, em posigao de encravadas e quando se aplica uma forga de 300 N, perpendicularmente ‘a0 painéis, em qualquer local de uma ou outra face, repartida uniformemente sobre uma superficie circular ou quadrada com 5 em? a) resistem sem deformagéo permanente ; b) resistem sem deformagao elastica superior a 15 mm ©) nao ficam afectadas as fungées de seguranga da porta durante e apés um tal ensaio. 7.2.3.2 Sob aplicago, no local mais destavordvel, dum esforgo manual (sem ferramentas) de 150 N no sentido da abertura do(s) painel(eis) da frente das portas de correr horizontalmente, as folgas definidas em 74 podem ser superiores a 6 mm. De qualquer modo, os requisites da norma EN 294 so aplicaveis no que concerne a distancia minima a ‘componentes em movimento, 7.3. Altura e largura das portas ‘As dimens6es da abertura ttl na cabina nao deverdo ser inferiores &s da porta de patamar, em qualquer dos lados, 7.4 Soleiras, guias, suspensao das portas T.4A Soleiras Cada acesso de patamar deve possuir uma soleira de resisténcia suficiente para suportar a passagem das cargas que possam ser introduzidas na cabina (ver 0.2.5). NOTA: Recomenda-se que se faga um ligairo ressalto em cada soleira de patamar a fim de evitar 0 derramamento na caixa de agua de lavagem, rega, etc. 7.4.2 Guias 7.4.24 As portas de patamar devem ser concebidas para evitar, no seu funcionamento normal, entalamentos mecanicos, descarrilamentos ou ultrapassagem do seu curso. 7 2 As portas de patamar de correr horizontalmente devem ser guiadas superior ¢ inferiormente. 7 3 As portas de patamar de correr verticalmente devem ser guiadas dos dois lados. As portas deverdo permanecer nas respectivas guias mesmo na situagao de rotura dos elementos de suspensao. 7.4.3 Suspensao das portas de correr verticalmento 7.4.3.1 Os painéis das portas de correr verticalmente devem estar fixados a dois érgaos de suspenséo independentes. 7.4.3.2 Os cabos, correntes ou correias de suspensao dever ser calculados com um coeficiente de seguranga de, pelo menos, 8. 7.4.3.3 O didmetro das todas para os cabos de suspensao deve ser, pelo menos, igual a 20 vezes 0 di&metro dos cabos, 7.4.3.4 Os cabos ou correntes de suspenséio devem estar protegidos contra a safda dos gornes ou dos carretos. 7.43.5 Ospaingis dever estar equilibrados. 7.5 Protec¢ao em relagdo ao funcionamento das portas 7.5. Generalidades ‘As portas devem ser concebidas de forma que sejam reduzidos ao minimo os danos resultantes do entalamento de uma parte do corpo, de roupas au de objectos. Para portas de accionamento manual munidas de puxadores, a distancia minima na direc¢ao do movimento das portas entre 0 puxador e outra qualquer parte do monta-cargas nao deve ser inferior a 50mm. Esta distancia poderd ser reduzida para 30mm para os casos de puxadores que nao possam ser agarrados. 7.8.2 Portas de accionamento mecanico ‘As portas de accionamento mecanico devem ser concebidas para reduzir ao minimo os danos resultantes do choque de um painel com uma pessoa. Para este efeito, deve cumprir-se as seguintes prescrigdes : 7.5.24 Portas de correr horizontalmente 7.5.24.1 — O estorgo necessério para impedir 0 fecho das portas nao deve ultrapassar 150 N. 7.5.2.2 Um dispositive de proteceao deve comandar automaticamente a reabertura da porta no caso desta colidir com uma pessoa ou carga, ou estar na iminéncia de o fazer, durante o movimento de fecho. Esse dispositivo pode ser neuttalizado quando 0 fecho da porta for accionado manualmente no patamar com a porta aberta. O efeito do dispositive pode ser neutralizado durante os tiltimos 50 mm do percurso de cada painel da frente da porta. 7.8.2.1.3 Para evitar o risco de entalamento durante a operagao a face exterior das portas de correr horizontalmente nao devem possuir cavidades ou saliéncias de dimensdes superiores a 3mm. As arestas devem ser chanfradas no sentido do mavimento de abertura, Exceptua-se estas prescrigGes no acesso ao triangulo de desencravamento definido no anexo B. 7.5.2.2 Outros tipos de portas Quando da utilizagao de outros tipos de portas, por exemplo: de batente, de accionamento mecéinico, que ponham em perigo as pessoas, por coliséo quando da abertura ou fecho, devem tomar-se precaugoes. andlogas as prescritas para portas de correr de accionamento mecanico. 7.6 Mluminagao dos acessos e sinalizacdo de presenca de cabina 7.6.1 Iluminagao dos acessos A iluminagao natural ou artificial na soleira da porta deverd ser no minimo de 50 lux, de modo a que 0 monta-cargas seja usado com seguranga (ver 0.2.8). Page 22 EN 81-3: Novembro2000 7.6.2 Indicacao da presenga da cabina No caso de portas de patamar de abertura manual, o utente deve saber, antes de abrir a porta, se a cabina se encontra ou no no local. Este sinal deve permanecer durante todo o periodo de presenga da cabina nesse patamar. 7.7 Encravamento e controlo do fecho das portas de patamar 7.7.4 Proteccao contra os riscos de queda Nao deve ser possivel, em funcionamento normal, abrir uma porta de patamar (ou qualquer dos seus painéis, se a porta incluir varios) a néo ser que a cabina esleja parada ou quase a parar na zona de desencravamento dessa porta. Nao se aplica no caso de 7.7.3.4. ‘A zona de desencravamento deve ter, no maximo, 0,10 m para cima e para baixo do nivel do patamar considerado. 7.7.2 Protecgao contra entalamento 7.7.21 N&o deve ser possivel, em servigo normal, fazer funcionar o monta-cargas ou manté-Io em funcionamento, se uma porta de patamar ou qualquer dos seus paingis, se a porta incluir varios, estiver aborta(s). 7.7.2.2 E permitido o deslocamiento da cabina com porta de patamar aberla na zona de desencravamento (7.7.1), para permitir 0 nivelamento, renivelamento ou sistema eléctrico antideslize, ao nivel do respectivo patamar, com a condigao de respeitar as prescrigbes de 14,2.1.2 ¢ 14.2.1.3. 7.7.3. Encravamento e desencravamento de socorro As portas de patamar devem possuir dispositivos de encravamento que satisfagam as prescrigdes definidas em 7.7.1. Estes dispositivos devem estar protegidos contra manipulagdes abusivas. 7.7.3.1 Encravamento 7.1.3.4. Para monta-cargas com: a) _velocidade nominal < a 0,63 mis, € b) altura da porta a 0,70 m acima do nivel do pavimento, © encravamento nao necesita de controlo eléctrico, Nao é necessdrio que © encravamento da porta de patamar se proceda ao movimento da cabina, Contudo, quando a cabina sai da zona de deseneravamento, o elemento de eneravamento deve fechar automaticamente e, para_além da posigao normal de encravamento, deve existr pelo menos uma segunda posigio de encravamento na qual o dispositive de controlo el6etrico do fecho da porta (7.7.4) fica inactvo. ‘Se alguma das condigdes acima enunciadas ndo for cumprida o dispositive de eneravamento deveré Ccumprir com os requisitos da ENB1-1 ov ENB1-2. A aplicagao dos requisitos da EN81-1:1998 ou EN81-2:1998, 7.7.5 no 6 necesséiria quando da instalagdo de monta-cargas em areas onde 0 acesso ao publico nao é peimitide, 7.7.3.1.2 © encravamento das portas de batente deve efectuar-se 0 mais préximo possivel do bordo vertical do fecho das portas e manter-se mesmo em caso de desoaimento dos painéis. O elemento de fecho deve ser introduzido pelo menos 10 mm. 7.7.3.1.3 Para portas de correr horizontalmente o dispositivo de encravamento deve ser efectuado 0 mais préximo possivel do bordo do painel da frente. Para portas de correr verticalmente (guilhatina) 0 encravamento deve estar localizado no painel superior. 7.7.3.1.4 _O engate dos elementos do encravamento deve efectuar-se de modo que uma forca de 300 N no sentido da abertura da porta no diminua a eficdcia do encravamento. 7.7.3.1.8 _ O encravamento deve ser feito e manter-se pela acgao da gravidade, por iman permanente ou por molas. As molas devem actuar por compressao, ser quiadas e de tais dimensdes que, no momento do desencravamento, as espiras nao estejam juntas. Nos casos em que o iman permanente (ou a mola) deixern de cumiprir a sua fungaio, nao deve ser possivel © desencravamento pela acgao da gravidade. Se o encravamento é mantido pela acgéo de um iman permanente, nao deve ser possivel neutralizar o seu feito por meios simples (por exemplo: choques ou aquecimento), 7.7.3.1.6 _ O dispositivo de encravamento deve ser protegido contra a acumulagao de posiras que possam prejudicar o seu born funcionamento. 7.7.3.4.7 Deve ser facil a inspecodo das pegas activas, se necessério através dum visor transparent. 7.73.2 Desencravamento de socorro Cada porta de patamar deve permitir 0 desencravamento pelo exterior com uma chave que se adapte ao tridnguio de desencravamento definido no anexo B. Um exemplar desta chave deve ser entregue apenas a pessoas autorizadas, acompanhada de instrugées. escritas, assinalando as precaugdes especiais a tomar para evitar acidentes que possam resultar de um desencravamento que nao seja seguido de um encravamento efectivo. ‘Apés um desencravamento desocorro o dispositive de encravamento nao deve manter-se na posigéio de desencravado, com a porta fechada. No caso de portas de patamar accionadas pela porta da cabina, um dispositive (peso ou mola) deve assegurar 0 fecho automaco da porta de patamar se, por qualquer razéio, esta se mantiver aberta, tendo a cabina deixado @ zona de deseneravamento. 1.7.4 Dispositivos eléctricos de controlo do fecho das portas de patamar 7.7.4.1 As portas de patamar devem possuir um dispositivo eléctrico de seguranga, satistazendo as prescrigdes de 14.1.2, controlando 0 fecho, permitindo cumprir as condigSes impostas em 7.7.2. 7.14.2 Nocaso de portas de patamar de correr horizontalmente e de movimento simultaneo com a porta da cabina, aquele dispositive pode ser comum com 0 de controlo de encravamento, na condigao da Sua acgao ser subordinada ao fecho efectivo da porta de patamar. 7.7.4.3 Nocaso de portas de patamar de batente, aquele dispositive deve ficar colocado do lado do fecho ou sobre o dispositive mecénico que controla 0 fecho da porta. 7.1.5 Portas de correr com varios paingis ligados mecanicamente 7.1.5.1 Quarido uma porta de corter & constitulda por varios painéis ligados entre si por uma ligagao mecdnica directa, admite-se em simultaneo a) colocar 0 dispositive previsto em 7.7.4.1 ou em 7.7.4.2 num sé painel; b) encravar um s6 painel, na condigao deste Gnico encravamento impedir a abertura dos outros painéis por engate entre painéis em posigao de fecho no caso de portas telescépicas. 7.7.5.2 Quando uma porta de corter & constituida por varios painéis ligados entre si por uma ligagéo mecénica indirecta (por exemplo: por cabo, correia ou corrente) admite-se encravar um s6 painel na condigao deste encravamento Gnico impedir a abertura dos outros painéis © destes nao terem puxadores. A posigao de fecho do(s) painel(eis) nao encravados pelo dispositivo de encravamento deve ser controlada por um dispositivo eléctrico de seguranca satisfazendo as prescricoes de 14.1.2. 8 — Cabina, contrapeso e massa de equilirrio 8.1 Altura da cabina Ver 1.4 8.2 Area dtil da cabina e carga nominal Ver 1.4.0 1.4. 8.3. Paredes, pavimento e tecto da cabina 8.3.1 Acabina deve ser completamente por paredes, pavimento e tecto, sendo as Unicas aberturas permitidas as destinadas a carga e descarga. 8.3.2 As paredes, o pavimento (ver 0.2.5) e 0 tecto devem ter uma resisténcia mecénica suficiente. O conjunto constituido pela arcada, rogadeiras, paredes, chao e tecto da cabina deve resistir com seguranga aos esforcos que Ihe sao aplicados em funcionamento normal do monta-cargas, por actuagao do para- ‘quedas se existir, pela vaivula de rotura se existir, ou por impacto com os amortecedor(es) ou o(s) batentes fixo(s) 8.3.2.1 __As paredes da cabina devem ter uma resisténcia mecanica tal que, pela aplicagao de uma {orca de 300 N perpendicularmente & parede, em qualquer local, do interior para o exterior da cabina, repartida uniformemente sobre uma superficie circular ou quadrada com § cm? a) resister sem deformagao permanente ; b) resister sem deformagao elastica superior a 15 mr. 8.3.2.2. O tecto da cabina de um monta-cargas numa caixa considerada acessivel ao pessoal de manutengao (0.3.13) deve poder suportar sem deformagao permanente, em qualquer local duas pessoas, cada uma equivalente a 1000 N sobre uma superticie de 0,20 m x 0,20 m. 8.3.2.3 Rodas e/ou carretos fixados @ arcada de cabina deve estar providas de proteccao de acordo com 8.6 se forem alcangavels pelo exterior da calxa, 83.3 ‘As paredes, 0 pavimento e 0 tecto nao devem ser constituldos por materials susceptivels de vvirem a ser perigosos pela sua elevada inflamabilidade ou pela natureza e volume de gases e fumos libertados. 8.4 Avental e soleiras rebativeis automaticas 8.4.1 Avental 8.4.1.1 As soleiras da cabina devem possuir um avental que se estende por toda a largura das portas de patamar que thes fazem face. A parte vertical deve ser prolongada para baixo por meio de uma rampa cujo Angulo com o plano horizontal deve ser de 60°, no minimo. A projeccao desta rampa sobre o plano horizontal ndo deve ser inferior a 20 mm. 8.4.1.2 Aaltura da parte vertical deve ser no minimo igual da etectiva zona de desencravamento. 8.4.2 Soleiras rebativeis automaticas No caso de um monta-cargas com portas de correr verticalmente e com paragem ao nivel do pavimento, 0 avental definido em 8.4.1 pode ser substituido por soleiras rebativeis automaticas fixadas ao nivel do patamar, e que devem: a) suportar as cargas normalmente esperadas (ver 0.2.5) durante as operagées de carga e descarga; b) __ deslocar-se automaticamente (por gravidade ou auxiliada) em todos os casos para a posicao de servigo quando da abertura das portas de patamar; ©) ‘ter largura, no minimo igual largura do acesso da cabina; d) ter comprimento maior ou igual ao maior dos sequintes dois valores: 1. metade da zona de desencravamento mais 50 mm, 2. adistncia entte o pavimento da cabina @ a soleira de patamar mais 20 mm; ©) _sobrepor o pavimento da cabina pelo menos 20mm em qualquer posigao da mesma; 1) recolher pelo efeito do fecho da porta de patamar. 8.5 Acesso de cabina Nos casos em que a carga a transportar (ver 0.2.8) possa entrar em contacto com a(s) parede(s) da caixa durante 0 curso, dever devem ser instalados dispositivos adequados (por exemplo barreiras, porta de cabina, cancelas, persianas etc.) na entrada da cabina. As partes méveis devem ser munidas de dispositivos eléctricos de seguranga em conformidade com 14.1.2 controlando @ posig&o de fecho. Deve ser dada atengao especial 8s cabinas construfdas com aberturas em lados opostos ou adjacentes para evitar a projecgao de objectos para fora da cabina (ver exemplos no anexo F).. 8.6 Portas de cabina 8.6.1 As portas de cabina, quando existentes, devem ser: a) chélas, ou b) de paingis de rede, ou ©) de painéis perturados, As dimensdes da matha ou das perfuragdes devem ser seleccionadas tendo em consideragao as cargas a ser transportadas. 8.6.2 Quando as portas de cabina estdo fechadas, devem preencher totalmente os acessos da cabina, com excepgdo das folgas de funcionamento. 8.6.3 Soleiras, guias, suspensdo das portas Devem aplicar-se as portas de cabina as prescrigdes de 7.4 8.7 Protec¢do durante o funcionamento das portas As portas devem ser concabidas de forma que sejam reduzidos ao minimo os riscos de danos au ferimentos devidos ao entalamento de uma parte do corpo, de roupas ou de objectos. 8.7.1 Portas de correr de accionamento mecanico 8.7.1.4 Oesforgo necessério para impedir o fecho da porta niio deve ultrapassar 150 N. Page 26 EN 81-3: Novembro2000 87.1.2 Se a porta de cabina for fechada antes da porta de patamar, devem ser providenciados os meios prescritos em 7.5.2.1 88 —Contrapeso e massa de equilibrio A.utilizagéo de uma massa de equilibrio esté detinida em 12.2.4.1 para monta-cargas eléctricos, 8.8.1 Se 0 contrapeso ou a massa de equilibrio for constitu(d6 por varios elementos, devem tomar-se disposigoes adequadas para evilar o seu deslocamento. Para este efeito, deve utllzar-se: a) uma arcada que mantenha os elementos ; ou b) dois varées, pelo menos, para manter os elementos se esies 30 metélicos. 8.8.2 As rodas e/ou os carretos fixados no contrapeso ou na massa de equilibrio devem ter protecgdes satistazendo as prescrigdes de 9.6, se alcancdveis pelo exterior da caixa, 9 Grgaos de suspensao, proteccao contra a quedia livre, descida em velocidade excessiva e deslize da cabina 9.1 Suspensao 9.4.1 As cabinas @ os contrapesos ou massas de equilibrio devern estar suspensos por cabos de ago ou correntes de ago de maiha paralela (tipo Galle) ou de rolos. 9.1.2 Os cabos devem setisfazer as seguintes prescricdes a) a relagdo entre a carga de rotura minima, em newions, de um cabo ou de uma cadeia de suspensao e a forga maxima, em newtons, nese cabo ou cadeia com a cabina carregada com a carga nominal situada no piso inferior, deve ser no minimo de 8, b) a classe de resisténcia dos fios deve ser: 1) 1570 Nimm? ou 1 770 Nimm? para cabos constituidos por fios com igual resisténcia; ou 2) 1370 N/mm? para os fios exteriores @ 1770 N/ mm2para 0s fios interiores dos cabos constituidos por fios de diferente resisténcia ; ©) as outras caracteristicas (composigdo, alongamento, ovalizacao, tlexibilidade, ensaios, etc.) devem, pelo menos, corresponder as definidas nas normas europeias que hes dizem respeito. 9.4.3 O ntimero minimo de cabos (ou correntes) deve ser dois. Os eabos ou correntes devem ser independentes. Nos monta-cargas eléctricos de tambor de enrolamento, o emprego de um s6 cabo - ou cadeia - 6 admitido quando 0 monta-cargas tenha: : a) um para-quedas conforme 9.7 © 9.8; b) uma dimensdo reduzida de abertura de porta de patamar inferior ou igual a 0,40m de largura e 0,60m de altura; ©) uma carga nominal menor ou igual a 50 kg; d) uma superficie de cabina reduzida menor ou igual a 0,252; 2) uma profundidade de cabinia reduzida menor ou igual a 0,40m; f)_umnivel de soleira de porta de patamar maior ou igual a 0,70m acima do pavimento. 9.4.4 No caso de suspensao diferencial, o nimero (9.1.3) a tomar em consideragao 6 o de cabos ou correntes e nao o de ramos. 9.2 Relagdes entre diametro de roda de aderén\ cabo ou da corrente , fodas, tambor e didmetro do cabo, fixacées do 9.2.1 A relagao entre 0 diametro primitive das rodas de aderéncia, das rodas de desvio ou suspensao e dos tambores e 0 diémetro nominal dos cabos de suspensdo deve ser 80, no minimo, qualquer que seja 0 niimero de cordées. 9.2.2 A unido entre o cabo e a fixagao de cabo definida em 9.2.2.1 deve ser capaz de resistir a, pelo menos, 80% da carga de rotura minima do cabo. 9.2.2.1 As extremidades dos cabos devem ser fixadas & cabina, ao contrapeso ou & massa de eequillbrio & aos pontos de suspensao das partes inactivas dos cabos em diferencial por brassagem, auto- aperto, sapatilhos com, pelo menos, 3 serra-cabos apropriados, costuras, cravagao metélica com tubo apropriado ou outro sistema que apresente seguranca equivalente. 9.22.2 A fixagao dos cabos nos tambores deve ser feita com auxilio de um sistema de bloqueamento por cunhas, por dois grampos, pelo menos, ou por um outro sistema que apresente seguranga equivalente. 9.2.2.3 As extremidades de cada corrente devem ser fixadas & cabina, ao contrapeso ou & massa de ‘equilfbrio @ aos pontos de suspensdo dos lados inactivos das correntes em diferencial por amarragoes apropriadas. A unio deve ser garantida por construgaio ou por ur meio suplementar contra 0 desprendimento involuntatio. 9.2.2.4 A unido entre a corrente e a fixagdo da corrente deve ser capaz de resistir a, pelo menos, 80% da carga de rotura. minimada corrente. 9.3 Aderéncia dos cabos 9.3.1 A aderéncia dos cabos deve ser tal que sejam cumpridas as duas seguintes condigoes a) a cabina vazia nao deve poder deslocar-se no sentido de subida com o contrapeso nos seus batentesou amortecedores, quando se imprime a maquina um movimento de rotac&o no sentido da subida, b) acabina vazia ou carregada com 125% da carga nominal deve poder deslocar-se e parar (ver anexo D.2h)). 9.3.2 As caracteristicas individuais e as condigdes de utilizacao previstas devem ser consideradas na selecgao da pressao especitica entre os cabos e as rodas de traceao. 9.4 Enrolamento dos cabos nos monta-cargas de tambor de enrolamento 9.4.1 © tambor, que pode ser utilizado nas condigées previstas em 12.2.1.1 b), deve ser em hélice com gornes apropriados aos cabos utilizados. 9.4.2 Quando a cabina assenta nos seus amortecedores totalmente comprimidos, deve haver, pelo menos, uma volta e meia de cabo nos gomes do tambor. Page 28 EN 81-3: Novembro2000 9.4.3 Sé deve existir uma camada de cabos enrolados no tambor. 9.4.4 A inclinagao dos cabos em relagao aos gornes nao deve ultrapassar 4°. 9.5. Reparticao da carga entre os cabos ou correntes 9.5.1 Deve prever-se um dispositive automético de igualizagao da tensao dos cabos ou correntes de suspenséo polo menos numa das suas extremidades , quando existe mais de um cabo ou corrente (9.1.3). 9.5.1.1 Nocaso de correntes accionados por carrotos, as extremidades fixadas & cabina e A massa de equilibrio devern possuir dispositivos de igualizacao. 9.5.1.2 Nocaso de varios carretos de desvio de correntes, sobre 0 mesmo velo, os carretos devem poder rodar de mado independente, 9.8.2 Quando se utiizam molas para igualizar a tens&o, as molas dever trabalhar & compresséo. 8.5.3 Os dispositivos de regulagao do comprimento dos cabos ou correntes devem ser concebidos e realizados de modo que nao possam desapertar-se por si préprios, apés regulagao. 9.6 Protecgdes de rodas de aderéncia, carretos e outras rodas 9.6.1 Devem prever-se disposigées, segundo 0 Quadro 1, para as rodas de aderéncia, carretos e rodas, para evitar : a) acidentes corporais quando os componentes sao alcangaveis(6.2.4.1); b) em caso de afrouxamento, que os cabos saiam dos gornes ou as correntes salam dos seus carretos; ©) a introdugao de corpes estranhos entre os cabos @ os gomes, ou entre as correntes @ os carretos. Quadro 1 Posigao das rodas de aderéncia, Risco considerado carretos e rodas em 96.1) | 9.6.16) | 9.6.4 e) ‘Ao nivel da Sobre q tecto x x x cabina Sob 0 pavimento x x Sobre 0 contrapeso /massa de equilforio x x Na casa de maquinas x2) x a) Parte superior ]Acimada cabina x x da caixa Ao lado da cabina x Na caixa Entre 0 pogo € @ parte superior da caixa x x?

You might also like