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2023 Aula 10 Teoria Do Urbanismo
2023 Aula 10 Teoria Do Urbanismo
aula 10
O URBANISMO
RENASCENTIST
A
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A UTOPIA E A CIDADE IDEAL
Seria lógico pensar que,
durante o Renascimento se
produzisse uma profunda
transformação nas cidades.
No entanto, nada disto, ou
quase nada acontece
As realizações e até as
ideias urbanistas
quinhentistas representam
pouco se as compararmos
com o caminho percorrido
pela arquitetura durante o
mesmo período.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
POR QUE , NO RENASCIMENTO, HOUVE UM DESENVOLVIMENTO
MAIOR DA ARQUITETURA EM RELAÇÃO AO URBANISMO?
Para os urbanistas
restavam algumas
passagens obscuras do
texto de Vitrúvio,
além que, disso,
apresentavam não
ilustrações.
No livro I, aparece a
descrição de como deve
ser a cidade para
cumprir os requisitos
básicos da doutrina de
Vitrúvio: firmitas, utilitas,
e venustas.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A cidade ideal
renascentista corolário
é o
arquitetônico da utopia e como
tal é uma cidade mental: uma
referência platônica.
Igreja S. Andrea em
Mântua, Alberti
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Leonardo Da Vinci (1452-1519)
Homo ad circulum
vitruviano
No plano ideal, o
CÍRCULO passou a ser o
preferido dos da
Renascençaprojetistas
por significar
Francesco di redenção da sociedade; a
Giorgio
Martini
emblema da perfeição, do um
(1439-1501) equilíbrio e da eternidade.
A CIDADE PERFEITA
deveria ser circular; forma de
bases cósmica e metafísica que
simbolizava, por analogia, a
esfera da criação divina, sem
começo nem fim.
Cesare Cesariano
(1475-1543)
É, geralmente, de forma
CIRCULAR OU OCTÓGONO
murado, diferindo-se das formas
retangulares dos bastiões
medievais.
Sendo de forma circular
possui um centro (geralmente
cívico/religioso) com ruas no
interior do perímetro em
diferentes soluções, podendo ser
radiocêntricas.
Outro formato de cidade
ideal seria a interpretação da
mesma em um tabuleiro de
damas com uma planta
poligonal.
Assim nascerá a
cidade ideal do
Renascimento, criação
mais intelectual que
real, que virá a ser
uma consequência do
pensamento utópico
renascentista.
Piazza
Annunziata,
Florença
-Quarteirões idênticos,
geralmente, com forma quadrada,
definidos por ruas ortogonais e
retilíneas.
Planta de Havana, Juan Síscara
-O centro da cidade é ocupado
por grandes edifícios públicos.
Planta de 1581,
com a a parte
central da cidade
de Cholula, no
México.
3. O traçado das vias é
uniforme não se
importando com as
especificidades de cada
local. Os traçados
americanos não
acompanharam a
evolução da Europa.
Planta da cidade de
Guadalajara, no
México.
Cidade de Quito,
no Equador, as 4
praças eliminam
quarteirões.
Segundo Benevolo, “as cidades coloniais americanas “são
as realizações mais importantes do século XVI.
Vista aérea da
Cidade de
Guadalajara, com a
praça principal.
O ambiente dascidades
coloniais na América
espanhola, uma rua
típica,
Salvador (Bahia)
Em 1549 para dar novo impulso à colonização, o governo
português promoveu a criação de um governo geral e a
fundação da cidade de Salvador na capitania da Bahia
como sede da nova administração (Cidade Real).
Place Stanilas
ant. Place Royale
(Séc. XVII,
Nancy, França)
A CIDADE BARROCA
A cidade tornou-se um
espetáculo para os olhos,
emocionante e dinâmico
que utilizava um
repertório
mais rico que o
renascentista, composto
por obeliscos, chafarizes,
estátuas, colunatas e
arcadas, além de grandes
planimetrias, traçados
Place de la Liberátion, Séc. XVII, Dijon radiocêntricos e
ajardinamentos.
França. François Mansart.
A CIDADE BARROCA
A partir do BARROCO, os
jardins expandiram-se em
amplas praças com desenhos
Palácio Piccolomini, Pienza.
geométricos e escalonados
em diversos planos.
A CIDADE BARROCA
Principais elementos do URBANISMO BARROCO,
característico da Europa dos séculos XVII e XVIII:
Marquês
de Pombal
(1699-1782)
Lisboa
REFERÊNCIAS
SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura.
São Paulo: Martins Fontes, 2006