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DINAMICA DE UM Oxyetivos Do CapiTuLo * Enunciar as leis de Newton para o movimento e para a atracdo gravitacional. Definir massa e peso. * Analisar 0 movimento acelerado de um ponto material usando a equagdo de movimento com diferentes sistemas de coordenadas. * Investigar o movimento sob forga central e apli- cé-lo em problemas de mecanica espacial 13.1 Leis DE NEWTON PARA O MOvIMENTO Muitas das nogdes primitivas sobre a dindmica foram afastadas apés 1590, quando Galileu realizou 0 projeo de manspontadores para una unidade de engarafamento estudos experimentais dos movimentos de péndulos e _exige o conhecimento das forgas que agem nas garraas ¢ 0 capac: corpos em queda. As conclusdes obtidas de seus expe- dade de prever seus movimentos rimentos forneceram alguma compreensio dos efeitos das forcas agentes nos corpos em movimento. Entretanto, somente com Isaac Newton, em 1687, passou-se a conhecer as leis gerais do movimento de um corpo submetido a forcas. Nesse ano, pela primeira vez, Newton formulou as trés leis fundamentais da dindmica. Ligeiramente reformuladas, as trés leis de Newton podem ser assim expressas: Primeira Lei: Um ponto material permanecerd em repouso ou em movimento retilineo com velocidade constante, se nenhuma forga agir sobre ele. Segunda Lei: Um ponto material submetido a uma forga F experimenta uma aceleracao ade mesma direcao e sentido de F, com modulo proporcional 4 inten- sidade F da forca.' Terceira Lei: As forcas miituas de acao e reagdo entre dois pontos materiais tém a mesma intensidade, a mesma reta de agao e sentidos opostos. A primeira e a terceira lei foram extensivamente usadas no desenvolvi mento do conceitos da estética. Embora essas duas leis também sejam "Posto de outra forma, a intensidade da forga € proporcional 8 taxa temporal de variagio da ‘uantidade de movimento, Veja a nota de rodapé 3, na pagina seguinte 82 Dinamica consideradas na dinamica, a segunda lei de Newton € a base de quase todo esse estudo, uma vez que ela relaciona 0 movimento acelerado de um ponto mate- rial as forgas nele agentes. Medidas de forga ¢ aceleragao podem ser efetuadas no laboratério, de modo que, de acordo com a segunda lei, se uma forga F conhecida ¢ aplicada a um ponto material, a aceleracao a do ponto pode ser medida. Uma vez que forca e aceleragao sao diretamente proporcionais, a constante de proporciona- lidade, m, pode ser determinada, considerando-se a razio m = Fla O escalat positivo m é denominado massa do ponto material. Sendo constante durante qualquer aceleragao, m fornece uma medida quantitativa da resisténcia do Ponto material a mudangas em sua velocidade. Se a massa do ponto material € m, a segunda lei de Newton pode ser escri- ta na seguinte forma matemitica: F=ma Essa equagao,conhecida como equagao de movimento, é uma das mais impor- tantes formulagées da mecénica.’ Como foi dito anteriormente, sua validade baseia-se somente em evidéncia experimental. Em 1908, todavia, Albert Einstein desenvolveu a teoria da relatividade impés limitagbes ao uso da segunda lei de Newton para a descricdo do movimento geral de um ponto material. Por meio de experimentos, provou-se que 0 fempo nao é uma quantidade absoluta, como sup6s Newton; como resultado, a equagdo de movimento falha ao predizer 0 compor- tamento exato de um ponto material, especialmente quando sua velocidade aproxima-se da velocidade da luz (0,3 Gms). Desenvolvimentos da teoria quan- tica feitos por Erwin Schrédinger e outros indicam ainda que conclusdes obtidas pelo uso da segunda lei de Newton nao sao vélidas quando 0s corpos tém as dimensdes de dtomos ¢ se mover préximos uns dos outros. Para a maioria dos casos em engenharia, entretanto, esses limites de velocidade ¢ tamanho néo séo relevantes, de modo que seus efeitos nao sero considerados neste livro. Lei de Newton para a Atracéo Gravitacional. Pouco tempo depois de formular suas trés leis do movimento, Newton formulou a lei que governa a atragao mtitua entre dois pontos materiais. Essa lei pode ser expressa matema- ticamente como ;mm F=G Pr (13.1) intensidade da forga de atragio entre os pontos materiais constante da gravitagio universal; de acordo com evidéncias experi- mentais, G = 66,73 (107) m°i(kg : s*) massa de cada um dos pontos materiais distancia entre os pontos materiais Quaisquer dois pontos materiais ou corpos (quando se leva em conta suas diménsdes) exercem mutuamente forcas gravitacionais. No caso de um corpo ocalizado na superficie terrestre (ou em suas proximidades), todavia, a tinica forca gravitacional de intensidade considerdvel é a que existe entre a Terra € ‘F Observemos que as unidades de forga no Sistema Internacional (SI) e massa no sistema FPS sio , Podemos representar graficamente as duas forgas tragando 0 dia- grama de corpo livre para 0 ponto material (Figura 13.2b). Uma vez que a resultante dessas duas forcas produz 0 vetor ma, seu médulo, dire¢do ¢ sentido podem ser representados graficamente no diagrama dindmico (Figura 13.2c).* O sinal de igualdade entre os diagramas simboliza a equivaléncia grdfica entre © diagrama de corpo livre e o diagrama dinamico, isto é, 3F = ma. Em parti- cular, observemos que, se Fr = 3F = 0, entdo a aceleracdo também é zero, de modo que 0 ponto P permaneceré em repouso ou movendo-se numa trajet6ria retilinea com velocidade constante, Essas so as condigoes de equilibrio. Diagram |e corpo tive | © Figura 13.2 Referencial Inercial.. Sempre que-se-aplicar a equagéo de movimento, seré necessario que as medidas de aceleragao sejam realizadas num referencial new- toniano ow referencial inercial (também denominado sistema de referéncia inercial), Esse tipo de teferencial ndo gira; ele & fixo ou se translada com velo- ‘TLembremos que 6 diagrama de corpo livre considera o ponto material livre’ de sua vizinhanga «mostra todas as forgas que agem nele. O diagrama dinamico refere-se ao movimento do ponto ‘causado pelas forcas. A equasio de movimento também pode ser escrita como ZF ~ ma = 0,0 vetor ~ma é deno- minado vetorforga inercial. Se for tratado como um ‘vetor forga’,entio o equilbri criado ser denominado equilibrio dindmico. Esse método de aplicacio 6 conhecido como principio de D’Alembert, em homenagem ao matemitico francés Jean le Rond D’Alembert Cap.13 DINAMICA DE UM PONTO MATERIAL: FORCA E ACELERAGAO 85 cidade constante (aceleragdo nula). Essa definigdo assegura que a aceleragao do ponto material medida por observadores em dois referenciais inerciais dife- rentes sera sempre a mesma. Pot exemplo, consideremos 0 ponto material P que se move com uma aceleracao absoluta ap numa trajet6ria retilinea, como mostrado na Figura 13.3. Se o observador estiver fixo no referencial inercial x, y,a aceleragio ap seré medida por ele independentemente do médulo, direcao € sentido da velocidade vo do referencia. Por outro lado, se 0 observador esti- ver fixo no referencial nao inercial x, y' (Figura 13.3), ele néo mediré a aceleracdo ap do ponto material. Se, em vez disso, o referencial tiver uma ace- leracao ag, 0 ponto parecer ter aceleragio apo: = ap — Ag:. Além disso, se © referencial estiver girando, como indicado na figura, 0 ponto parecer se mover ao longo de uma trajetéria curva e parecerd ter outros componentes de aceleragao (veja a Segao 16.8). Nessas circunstdncias, a aceleragao medida nao, poderd ser usada na segunda lei de Newton para se determinarem as forcas que agem no ponto material. Quando se esta estudando movimentos de foguetes e satélites, é justificd- vel considerar os referenciais em relacao as estrelas, enquanto problemas de dinamica de movimentos na superficie terrestre ou proximos a ela podem ser resolvidos usando-se um referencial inercial suposto fixo na Terra. Embora a Terra gire em torno de seu eixo e se desloque ao redor do Sol, as aceleragoes ctiadas por esses movimentos sao relativamente pequenas e podem ser despre- zadas na maioria dos cAlculos. Referencil no inercial oo Referncial nei P Trajetéria do ponte iaterial Figura 13.3 Todos n6sconhecemos as senses expe rimentadas quando estamos sentados nirm aro sujeto a wna aeleragda Frequene- rmenteas pessoas intepretam ssa sensagto como causada por uma fore’ que ata so- bre elas etende a empurrélas contra seus astentosenretant, esa sensagdo pode ser interretda como devida a sua inrcia Ou resistencia de sua massaa uma variagdo de velocidade CConsideremos o passagero mostrado tna Figura 1, que esd peso a0 asento de tum dispositive de este de ata aceeragbes Extando 0 dspositivo em repouso ou com velocidade constante, enhurna frgaatua Em repouso ou com velocidae constnte 4 sobre as casas do passagelre, come pow ‘mostrado no diagrama de corpo livre. Figura 1 86 Dinamica Quando a propulsdo do foguetecouta uma aceleragio no dispastivo, o assento exerce uma forca F sobre o passageiro, que é empurrado para a frente (Figura 2). Ob- servemos pela foto que a inércia de sua cabega resiste @ essa mudanca de movi ‘mento (aceleragio), asim ela se move para ts contra o encosio sua face, que nao é rigida, se deforma, Sob desaceleracto (Figura 3) a forca F’ do into de seguranca tende a parar 0 pas sageiro pucando-o, @, assim, sua cabeca pperde contato com o encosto e sua face se deforma para a frente, devido a sua inércia ‘ou tendéncia a continuar seu movimento ‘para a frente, Nenhuma forgao estépuxan- do paraa frente embora essa sejaasensapdo experimentada, fh, ‘Aceleragio Figura 2 my (A\ r |} = BF Desacelerasdo ura 3 13.3 Equacéo DE MovIMENTO PARA UM SISTEMA DE Pontos MATERIAIS A equagéo de movimento seré agora estendida para um sistema de n pon- tos materiais que ocupam uma dada regido do espaco, como indicado na Figura 13.4a. Em particular, nao hé restrigGes quanto forma de ligacdo dos pontos materiais, Como resultado, a anélise a seguir ser4 igualmente aplicada ao movi- mento de um sistema sdlido, Ifquido ou gasoso. Num dado instante, 0 i-ésimo ponto material, de massa m,, esté submetido a um sistema de forgas internas a uma forga externa resultante. A forca interna resultante, representada simbo- licamente por f,,é determinada pelas forgas que os outros pontos materiais do sistema exercem sobre o i-ésimo ponto. Normalmente, essas forgas se desen- volvem por contato direto, embora a soma se estenda por todos os n ~ 1 pontos do sistema. A forca externa resultante F, representa, por exemplo, 0 efeito de forcas gravitacionais, elétricas, magnéticas ou de contato entre 0 i-ésimo ponto material e 0s corpos ou pontos materiais adjacentes ndo incluidos no sistema. Os diagramas de corpo livre e dinamico para o i-ésimo ponto podem ser vistos na Figura 13.14b. Aplicando a equacao de movimento para 0 ponto mate- rial temos SF nai B+ f= may Quando aplicamos a equago de movimento a cada um dos outros pon- tos do sistema, obtemos equagdes semelhantes. Somando verorialmente todas essas equagdes, obtemos ER + Bf = Zima, Cap.13, DINAMICA DE UM PONTO MATERIAL: FORGA E ACELERAGAO 87 F, ys Z Diagrama de ——Diagrama Referencialinercial compo livre Resposta 4905 © Figura 13.6 EXEMPLO 13.2 Dispara-se um projétil de 10 kg verticalmente para cima, a partir do solo, com uma velocidade de 50 m/s (Figura 13.7a). Determine a altura méxima alcangada pelo projétil se (a) a resisténcia do ar é desprezivel e (b) a resistén- cia oferecida pelo ar é dada por Fp = (0,010") N, onde v € a velocidade do z projétil, medida em m/s. SOLUGAO Em ambos os casos a forga sobre 0 projétil pode ser relacionada com sua aceleracio usando-se a equacdo de movimento. A seguir, usamos a cinematica para relacionar a aceleragdo com sua posicdo. 5 Parte (a) Diagrama de Corpo Livre. Como mostrado na Figura 13.7b, 0 . peso do projétil € W = mg = 10 (9,81) = 98,1 N. Cosideramos que a acelera- Figura 13.7 ¢40 do projétil, que é desconhecida, tem o sentido positivo de z. Cap.13. DINAMICA DE UM PONTO MATERIAL: FORCA E ACELERACAO 91. Equacao de Movimento. +7 IF, = maz —98,1 = 10a; a= ~981 m/s? resultado indica que o projétil, como todo objeto em queda livre pré- ximo a superficie terrestre, tem acelerago constante para baixo de 9,81 m/s?. Cinematica. No instante inicial, zo = 0 € vp = 50 m/s e, na méxima altura alcangada, z = he v = 0. Como a aceleracdo é constante, Gn v= vf + 2a(z ~ 20) 0 = (50)? + 2(-9,81)(h — 0) A= 127m Resposta Parte (b) Diagrama de Corpo Livre. A forga Fo = (0,010) N tende a retardar 0 movimento ascendente do projétil, logo o seu sentido € para baixo, como mostrado no diagrama de corpo livre (Figura 13.7e), Equacao de Movimento.” +P EF, = ma, 0,010? - 98,1 = 10a; a= -0010? ~ 9,81 Cinematica. Agora a aceleragao ndo é constante, pois Fp depende da velo- cidade. Como a = f(v), podemos relacionar a aceleragao com a posigao usando (+ Tadz=vdv; — (-0,001v - 981) dz = vdv Separando as variéveis, considerando que zo = 0, v» = 50 mis (positivo para cima) e que, para z = h, v = 0 ¢ integrando, obtemos Bl ip vdv d: =| ————— = -500 In(v? + 9.810) [ee Lome com a leo h= 114m Resposta A resposta indica, como era de esperar, uma altura menor do que na parte (a), em virtude da resisténcia do ar. 981N © Figura 13.7 EXEMPLO 13.3 O carrinho de bagagem A mostrado na foto pesa 900 Ib ¢ reboca um vago- nete B de 550 Ib e um C de 325 Ib. Por um breve intervalo de tempo, a forca de atrito desenvolvida nas rodas do carrinho & F4 = (401) Ib, onde f é dado em segundos. Se 0 carrinho parte do repouso, determine sua velocidade apés 2 segundos. Qual é a forga horizontal agindo no acoplamento do carrinho & no vagonete B? Despreze as dimensdes do carrinho e dos vagonetes SOLUCAO Diagrama de Corpo Livre. Como mostrado na Figura 13.8a, € a forga de atrito que comunica uma aceleracdo ao carrinho e aos vagonetes. Aqui esta- mos considerando os trés veiculos. TObservemos que & 0 projet fosse dsparado para baito, com z positiv para baixo, a cquagdo de movimento seria ~0010* + 981 = 10 92 DinAmica Figura 13.8 Equacdo de Movimento. Somente o movimento na direcao horizontal tem de ser considerado, SF, = may doy = (2004850 + 335) 32,2 a = 0,7256¢ Cinemdtica. Uma vez que a aceleragao € fungao do tempo, a velocidade do carrinho pode ser obtida usando-se a = duldt com a condigdo inicial vp = 0 em 1 = 0.Tem-se . 2 [a a [ors dt, v = 0,3628"| = 1,45 pé/s Resposta h Diagrama de Corpo Livre. Para obtermos a forga entre 0 carrinho € 0 vago- nete B, consideramos um diagrama de corpo livre para 0 carrinho, de modo que podemos ‘expor’ a forca de acoplamento T como forga externa (Figura 13.80). Equacao de Movimento. Quando t = 2, SR = mays 40(2) - T (B)oxseen T = 39,4 Ib Resposta Tente obter esse mesmo resultado considerando um diagrama de corpo livre para os vagonetes B e C. EXEMPLO 13.4 Um colar liso C de 2 kg (Figura 13.9a) est4 preso numa mola nfo deformada de rigidez k = 3 Nim e de comprimento 0,75 m. Se o colar inicialmente em repouso é solto em A, determine sua aceleracao e a forga normal da barra sobre © colar no instante em que y = 1 m. SOLUCAO Diagrama de Corpo Livre. A Figura 13.9 mostra o diagrama de corpo livre do colar, quando localizado numa posigao arbitréria y. Observemos que 0 seu peso € W = 2(9.81) = 19,62.N. Alem disso, consideremos que o colar tenha uma acele- ragdo a para baixo, no sentido positivo de y. Ha quatro incdgnitas, No, F,,a ¢ 6. Equacao de Movimento. HLF, = may =Ne + F,cos = 0 a Cap.13 DINAMICA DE UM PONTO MATERIAL: FORCA E ACELERACAOQ 93 +135 = ma, 19,62 - F,sen0 = 2a @ [Fo BAN gp Da Equagdo 2, vemos que a aceleragdo depende da intensidade e da dire- , hee” » «40 da forga da mola. A solugdo para Nc easeré obtida assim que se determinarem Fee. A intensidade da forga da mola é fungio da deformagio s, isto 6, F, = ks. Figura 13.9 Aqui o comprimento da mola nao deformada é AB = 0,75 m (Figura 13.92); portanto 5 = CB ~ AB = \/¥ + (0,75)? ~ 0,75. Como k = 3 Nim, entéo B= ks = 3\/9? + (0.15) — 0,75) 8) Da Figura 13.9a, 0 angulo @ € relacionado com y por trigonometria. y 80° O75 @ A substituigiio de y = 1 m nas equagdes 3 4 nos dé F, = 1,50Ne 0= 53,1°. Substituindo esses resultados nas equagdes 1 e 2, obtemos Ne = 0,900N Resposta a= 921 m/s*| Resposta EXEMPLO 13.5 Abandona-se, a partir do repouso, 0 bloco A de 100 kg mostrado na Figura 13.10a, Desprezando o peso das polias e dos cabos, determine a velocidade do bloco B apés 2's SOLUCAO Diagramas de Corpo Livre. Como as massas das polias so desprez(veis, entao, para a polia C, ma = 0 € podemos aplicar ZF, = 0, como indicado na Figura 13.10b. Os diagramas de corpo livre para 0s blocos A e B so mostrados nas figuras 13.10c e d, respectivamente. Observemos que para A permanecer estético & necessirio que T = 490,5 N, enquanto, para B, T = 196,2 N. Logo, A seré deslocado para baixo ¢ B, para cima, Aqui consideramos que para ambos 08 blocos a aceleracdo & para baixo, no sentido de +s, € +s. As trés incégni- tas sio T,a4 ¢ ap. Equagdes de Movimento. Bloco A (Figura 13.10c): air + | ZF, = ma, 981 — 2T = 10a, a) Bloco B (Figura 13.104): +) 25 = may 196,2 - T = 20a, @ o Cinemdtica. A terceira equacdo necesséria para a solugio é obtida relacio- nando-se a4 com dy pelo uso da anélise de movimento dependente. Usando-se a técnica desenvolvida na Secdo 12.9, as coordenadas 54 ¢ Sp definem as posi- Ges de A e Ba partir de uma referéncia fixa (Figura 13.10a). Vemos que Figura 13.10 284+ 55 = 94 Dinamica or onde /é constante e representa o comprimento vertical total do cabo. Derivando duas vezes essa expresso, em relagdo ao tempo, obtemos ; 2a, = ~ap @) q Observemos que, para as equacdes 1 a 3, 0 sentido positive foi sempre considerado para baixo. E muito importante que essa hipétese seja consistente, 4 RIN pois estamos procurando obter uma solugdo simultanea das equagées. A solu- © gdo é T = 3270N r ay = 3,27 m/s? t an = ~654 mt J "4 } Logo, quando o bloco A se acelera para baixo, 0 bloco B se acelera para ory cima. Como ay € constante, a velocidade de Bem 2s é ® Gb De ty + apt 0 + (-6,54)(2) Figura 13.10 = -13,1 m/s Resposta O sinal negativo indica que 0 bloco B esta subindo. I PROBLEMA‘ 13.1. A Lua tem massa de 73,5(10") kg e a ‘Terra, de 5,98(10%) kg, Se seus centros distam 384(10*) m, determine a intensidade da forga gravitacional com que esses dois cor- pos se atraem. 132. 0 bloco de 10 Ib tem uma velocidade inicial de 10 pésis sobre um plano liso, Uma forga F = (2,51) Ib, onde ¢ 6 dado em segundos, age sobre o bloco durante 3, Determine a velocida- de final do bloco ea distancia que ele percorre nesse tempo. v= 10pésle F= 591 Problema 13.2 133, Usando um plano inclinado para retardar 0 movimen- to de um objeto em queda e assim fazer observagbes mais cexatas,Galileu conseguiu determinar experimentalmente que 8 distancia percorrida por um objeto em queda livre pro- porcional a0 quadrado do tempo gosto no percurso, Mostre esse resultado, isto 6, s «cf, determinando 0 tempo necessé- Tio fp, fc © fp para um bloco de massa m escorregar do repouso em A até os pontos B, C ¢ D, respectivamente. Despreze os atritos Problema 13.3, #134, A van esté trafegando a 20 km/h quando 0 acopla- ‘mento A do trailer falha. Se o trailer tem massa de 250 kg se desloca por 45 m antes de parar, determine a forga hori- zontal F criada pelo atrito de rolamento que o leva a parar. Problema 13.4 ap.13. DINAMICA DE UM PONTO MATERIAL: FORCA E ACELERACAO 95 13.5. Um bloco de massa igual a 2 kg esté suspenso por um dinamémetro no teto de um elevador que est descendo. Se a leitura no dinamémetro, que mede a forga da sua mola, € de 20 N, determine a aceleracao do elevador. Despreze a massa do dinamémetro. Problema 13.5 136. O carrinho de bagagem A tem massa de 800 kg e & usado para tracionar dois vagonetes, cada um deles com ‘massa de 300 kg. Se a forga de tracdo sobre o carrinho € F 480 N, determine a sua acelerago inicial, Qual € a acelera- gio do veiculo se o acoplamento em C falha repentinamente? As rodas do veiculo podem rolar livremente, Despreze a mas- sa das rodas. Problema 13.6 137. 0 cilindro de combustivel com 500 kg de um reator nuclear esté sendo elevado por meio de um sistema de polias como mostrado na figura. O cilindro é elevado com uma aceleragdo constante tal que emf = 0,s = 0¢ v = 0. Quando i= 15s,5=2,5m. Determine a tensao no cabo em A duran- te o movimento. Problema 13.7 *13.8._Um homem pesa 180 Ibe suporta o haltere com peso de 100 Ib. Partindo do repouso, ele 0 eleva 2 pés no ar em 1,5 s Determine a reagio de ambos 0s pés sobre o solo duran- te 0 levantamento do haltere. Suponha que o movimento se 8 com aceleracdo constante. Problema 13.8 139. 0 engradado tem massa de 80 kg e est4 sendo pusa- do pela corrente que esta sempre formando um angulo de 20° com a horizontal, como mostrado na figura. Se a intensi- dade de T aumenta até 0 engradado comegar a escortegar, determine a sua aceleragio inicial se 0 coeficiente de atrito estitico é pu, = 0,5 € 0 cinético, p. = 0,3. 13.10. 0 engradado tem massa de 80 kg ¢ esté sendo puxa- do pela corrente que esta sempre formando um Angulo de 20° com a horizontal, como mostrado na figura. Determine a aceleragao do engradado para ¢ = 2 s,supondo que 0 coe! ciente de attto cinético € , = 0,3 e a forga de tragio € T = (002) N, onde ¢ & dado em segundos Problemas 13.9/10 BLO bote de 800 Ib parte do repouso e escorrega pela calha inclinada entrando na piscina, Se a forga de atrito na calha ¢ F, = 30 Ib e na piscina, F, = 80 Ib, determine a velo- cidade do bote quando s = 5 pés. 100 pés Tis Problema 13.11 96 Dinamica *13.12. A bola de 6 Ib esté submetida & agio de seu peso das forgas Fy = (21 + 6j — 2k} Ib, Fp = (Pi — 4ej — 1K] Ib © F; = (24) Ib, onde 1 dado em segundos. Determine a distancia da bola a origem 2 s apés ela ter sido solta a partir do repouso. % — x, Problema 13.12 13.13. A bola A de 2 Ib esté submetida a acdo de seu peso e do sistema de forgas F, = (2i + 6j ~ 2rk} Ib, Ep = (34 — 1k} Ib e Fy = {li — Pj — 2k) Ib, onde r € dado em segundos Determine a distancia da bola a origem 3 s apés ela ter sido solta a partir do repouso, Problema 13.13 13.14, Cada um dos dois blocos tem massa m. O coeficien- te de atrito cinético para todas as superficies em contato € u. Se a forca horizontal P move o bloco inferior, determine a aceleragdo desse bloco em (a) e (b). p< a © Problema 13.14 13.415. O motorista tenta rebocar 0 engradado de 500 Ib usan- do uma corda que suporta uma tensio de 200 Ib. Se 0 cengradado esta inicialmente em repouso, determine sua ace- leragdo maxima se 0 coeficiente de atrito estético entre o engradado e 0 solo € 4, = 0,4 € 0 de atrito cinético é pe = 03. Problema 13.15 13.16. 0 duplo plano inclinado suporta os blocos A ¢ B, cada um com peso de 10 Ib. Se o coeficiente de atrito cinéti- co entre os blacos eo plano é j4, = 0,1,determine a aceleragao de cada bloco. Problema 13.16 13.17. A figura mostra o grafico da velocidade de um carro de 3.500 Ib em um intervalo de 30 s. Construa um grafico da variagdo da forga de tragdo sobre o carro. 10 7» Problema 13.17 1318, © homem empurra o engradado de 60 Ib com uma forga F.A forga se mantém dirigida para baixo a 30° em rela- gio & horizontal, como mostrado na figura, e sua intensidade aumenta até que o engradado comega a escorregar. Deter- mine a aceleragio inicial do engradado se 0 coeficiente de atrito estatico € yu, = 0,6 € 0 de atrito cinético € w, = 053 Problema 13.18 556 DiNAmica maw. 12.126. 12.27. 12.29. 1233. 134. 12138. was. 2139. raat. wae, nas. 1244s, 26, ag. 14, 12.150. a2asi. 32.153, ws, 12ass. wast. 1ass. 12159. 12461. 12102. 12163. 16s. 12.166. a6. soem? vo SLL ples, a= 103 ps/st 368 m/s, ay = 498 m/s 61 myst 07652, v = 837 m/s, 9.38, «, = 2880/5? 20, 22721 0/5, 0355 m/s, TT = 2) 24 140m, sp = 3m, b) ca = (1384+ 03955) a, y= (-2824 + 0873)} 0, ar = 425m r= 143s, reizts 04s nf = Y= (0899 ~ 0.312) m, 2, = 394 m/e, a, = 898m/2 d= 120m, a4 190m/, 28 m/s VE ASBm/s, a= 0653 m/s? 35,0m/, «= 67, pes war, y= 854° 319%, y = 949" = “166m, ty = 207 m/s, a, = ~420 m/s ay = 297 m/s? a= 143 pol? = 120 plas, 0 = 768 pes)? v= -233.m/s, ty = 7.91 m/s, 9,2 “158m/?, ay = 186m) a= 232m/t y= 16.0 pés/s, my = 194 psf, a, = 16 pls, ay = 194 pes 4 = 651 m2, a = 483 pols = 120my/5, % = 126m/s, 7200/8 SOs, 2, = 450m /8, a4 = 120 m/s ROm/s, a= B2m/t (1160, ~ 1630,) m/s, a= (-58Ie, — 8140,) mm/s? 2= 0217 mt “0212 m/s, ty = O12 m/s, 0,703 m/s, ay = 00838 ys? y= -280m/5, vy = 198m/s w= S95 pes, «= 34 pes/e? = 2A pls, 6 = B17 psf? v= 164 mm/s, « = 659mm 8 = 09178 ays m/e = 000406 aye? 20 "Vee Vive Quando = trad,» = IA pes/s 2, = O22 ays, w= 0963.m/5, a= “232m, a = 174e/e = 65hm/s? = 075 aa/s ~14 pes, wan ama, a7, 1475. war. 178, 217, a8. 12.182. 12.183, 1a.ss. 12.186. 12187, 12.190. an. 12.193, 12208, 12206. 12207. Capitulo 13, Ba 132. Ba. BS. BS. 137, 2B 13.10. Bu. BAB. Baa, 1345, 137. B18, B19. Ba. 1322 1323. 9 783.a/s, «= 227 aye v= 20 pes, 022m, = 0162 m/s, v, O5m/st apse 11s = 2pts/s os pet 169 0/2, A= 1pes/s 1, a4 = OS pes] Aptis tye = 306/51 te te 0280./8 = 150 pss 1 = 065 ast 120 és |, Hy = LAL psf te 12m/sf, ac = OSI mt ye = 2400/5, @= 503° Paya * 265 if, aga = 1790109) mit, ‘os, aia * 1955 mi/¥2, 8 = OE" yo = 27 peas 13698 69 mys, 8 1Stm/s, @ ya = 285 mio, 8 aya ~ 3418 if, Bo, +337, ase asa, = m6 2 Ams, 8 ajo ™ 981 m/2 | F = 193(10°)N v= 462 pes, 5 ta 1095, tc = 1505, tp = 2328 a> 019msFt 036m/¢, « T= 301 kN = 166 myst Aas mys? = 719 pes 5 1S pis =f -2n6 22 33 pf Para 0-51 108: F = 65216, para 10 <1 = 308: F = 10910 a= Msp R = 53076, T= 490kN 11S pes Gaps: = 162°, 52 p65 1436 ys? 2s Resrostas 557 1228 m= 137g BOL N= 50K, P= LN 1326 op = 07S mf, T= Lane BOL N= S9aN, P= TIEN a eed B94 Fonte Rete 195. F-00108 1330. a4 = 151 m/s" 1, Ta = 908N, Be. Fo 767 ag = 604 m/s? |, Ty = 26N 13.98. F=7QN roe 198, £,=-200N, Fy 20, Fe= 245 8N tea Walden mee TUL, d= doors, T= 8 27-00, 7 = 99% rio, Ne 2a, F = 208N ‘= 860 4, = 260, Bion WHAM, Fo SAN fia bole mus, T= s01 a rdots T1064. m/e 571% BR v= 146s ra, = 00/0, 571% BR. ayn Anas 13100, P= nm, 4m BAL oy = 7396/8 10, Ba Po nege wan. Sen0 + nous BUM, y= 771 kal me * AAs Barn tm Se ne ius aasttme rus, = Men ait en), nu. 19400 a, mt 202010), yet ©) 194(10°) mi 2700) mi etree BAI, vy, = 1,8 km/s E BUD, wn 7Astaye 1346, oun BBL oa ta7im/ wan = s08N 12,6 290m, = 46min mm by 227 ts 13.49. 13.125. vs 2,37 km/s 1350. BS 4) = 120en/a eg = 217 eae HUT =2908s, v= 4am, ns. ao = smis BS ‘Capitulo 14 ase MeL Uy = 420% De, = 2th Pee are ‘ares 6 tl por aa ma eg HBS, a= 16 pes T= 46916 ua Soe Be bom Ma bo néme 1362, 9 = 756" WAS. v= O36Spés/s 146. vy = 2.12 ka/s (aprox) BE b= maple M7. b= 150xaNa? 6s Noam Fn Mo, d= am ns pas 1410, S=19.0m BOL 9 = 6300/5, F, = 20H, = ML 3am f= oon MS, ty = Gosm/sno teen de A, 13.69, a = 3,36 m/s, T = 361N. ; ~ 4,08 m/s no referencial de B TAM, ve= 199pE Ne™ 7910, Mik y= 2610/5, T= SN Us = 21,0pes/5 1415, 718 pésis WT p= 932m 1417, me = 137m/s wm Feast, v=670N aia Bm v= 210m rt BIS N= 588i, «= 056 1a Bm pa tateys na sree 1423, zat, Bp Nelo aie BEL a= BA pale N= 80% 13th vp = 182 Ba oo 73m N=592N 1425, ip = LAN BE Fn “208 = ON, 1426s Saas, T= 36018 Fa -328N 1427. yaw 3p nas Fe = 2060 tan BES (Fade = 2060, noe Endon = 033516 wat BBS. (Fam = 156N, (F, B89. -N=277b 9, F= 018m 1434, = BEN 1433,

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