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ArcelorMittal

Health & Instruções de


Safety
Trabalho em
AM Safety ST 003 v5 Altura
– Trabalho em Altura

Informações do Documento
Descrição sucinta: instrução para todas as atividades em altura onde há risco de queda.

Escopo: Essas instruções são aplicáveis a todos os empregados da ArcelorMittal envolvidos em atividades
em altura onde a risco de queda.

Business Owners: Frank HAERS Data de Criação (primeira versão) 10/12/2007


Autor (elaborado por): Frank HAERS Data de revisão (versão atual): 01/07/2019

Revisado por: Frank HAERS Data de Implementação 01/12/2007

Histórico de Versão
Versão Data Pessoa Descrição
1 10/12/2007 David SADLER Criação
2 02/11/2010 Frank HAERS Revisão
3 08/05/2012 Frank HAERS Revisão
4 08/05/2017 Robin PAULMIER Revisão
5 01/07/2019 Robin PAULMIER Fortalecer requisitos para atividades em telhado para nivelar
alguns conhecimentos sobre 3 fatalidades em 2018.

Reference Documents
Referência ou data Título
/ /

Validação
Validado por Position Data de Validação

GM, Head Corporate Health


Robin PAULMIER 20/06/2019
and Safety

Aprovação
Aprovado por Position Data de Aprovação Assinatura

Conselho de Saúde e Segurança da AM I 20/06/2019 I

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Health & Instruções de
Safety
Trabalho em
AM Safety ST 003 v5 Altura
– Trabalho em Altura

1. Escopo

1.1. As empresas do Grupo seguirão, no mínimo, as regulamentações locais prevalecentes


onde há risco de queda. Onde o padrão ArcelorMittal for mais exigente que a legislação local,
então o mesmo deve ser aplicado.

1.2. Em qualquer caso, a prevenção ou proteção contra queda deve ser usada para alturas
superiores a 1,8 metros (6 pés). Entretanto, para qualquer tarefa onde a avaliação de risco
aponte perigo de queda, devem ser tomadas ações adequadas, mesmo se a distância que
alguém pode cair for inferior a 1.8m.

2. Definições

2.1. Prevenção de queda. Onde possível, deve haver área de trabalho segura através do uso
de plataformas de trabalho em altura ou andaimes. Os padrões de Prevenção de queda estão
estabelecidos abaixo.

2.2. Proteção contra queda. Em todos os outros casos, a Proteção contra queda deve ser usada.
Isso inclui situações nas quais um trabalho é executado em plataforma de trabalho em altura ou
plataforma de lança (caçamba), exceto atividades de menor complexidade realizados em escadas
moveis. Os padrões contra queda estão estabelecidos abaixo.

2.3. Escadas. Verificar o A1 (anexo 1) deste padrão.

2.4. Acesso restrito: Quando uma atividade com trabalho em altura estiver sendo realizada, deve
haver um isolamento da área para restringir o acesso em torno do local para evitar que, em caso
de queda de objeto, alguém possa ser atingido, além de proteger as plataformas/andaimes ou
qualquer outro equipamento para trabalho em altura de ser atingido por qualquer forma de
tráfego.

3. Prevenção de queda

3.1. As plataformas de trabalho e andaimes devem ter pisos completos, guarda corpo, rodapés
(toe-boards). acesso e saída seguros devem ser fornecidos.

3.2. Uma pessoa deve ser designada para controlar a plataforma de trabalho, plataforma tesoura
ou de lança (cesto). Para tal, a mesma deve ser treinada e habilitada, além de ser qualificada
conforme legislação local.

3.3. Todas as pessoas dentro dos “cestos” devem estar protegidas todo o tempo com EPIs
adequados contra queda. Ao sair do cesto, a proteção contra queda deve ser usada durante a
transição, a não ser que esteja protegida de outra forma. Deve haver sistemas instalados para
prevenir a queda de ferramentas e objetos.

3.4. Deve haver um sistema para assegurar projeto, construção, certificação, manutenção e
inspeção de plataformas de trabalho em altura (incluindo andaimes) e plataformas de lança.

4. Proteção contra queda

4.1. Qualquer pessoa requerida a utilizar proteção contra queda deve ser treinada e habilitada.

4.2. Uma pessoa estará sujeita a proteção contra queda se estiver protegida com cinto de
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segurança completo (tipo paraquedista), talabarte com absorvedor de energia (onde o potencial
de queda é maior que 4 metros) ou talabartes retrátil (onde o potencial de queda é menor que 4
metros), ganchos de auto-travamento (ou anéis tipo carabineer) e pontos de ancoragem seguros.
Cintos abdominal não são mecanismos adequados de proteção contra queda e não estão em
conformidade com este padrão.

4.3. Onde é necessário movimento além do alcance de um único talabarte, deve-se fazer uma
avaliação de risco para determinar a necessidade de linhas de vida e talabartes duplos. Onde
for requerido talabartes duplos, a pessoa deve assegurar-se que pelo menos um esteja afixado
todo o tempo.

4.4. Os pontos de ancoragem devem, onde possível, estar acima da cabeça do empregado e
devem assegurar que, no evento de uma queda, o empregado não irá balançar de encontro a
um perigo, nem tocar o chão.

4.4.1. Deve haver um sistema para garantir que os pontos de ancoragem sejam projetados
e aprovados por pessoa habilitada, para que haja a garantia que sejam seguros e possam
suportar a carga requerida. Uma pessoa habilitada é aquela que recebeu treinamento
adequado e é certificada/qualificada adequadamente pelas regulamentações locais.

4.5. Deve haver um sistema para garantir que o equipamento de Proteção contra queda seja:

4.5.1. Testado e certificado para uso;

4.5.2. Inspecionado antes do uso pelo usuário;

4.5.3. Destruído após queda ou onde a inspeção mostrou evidências de desgaste


excessivo ou mau funcionamento mecânico.

4.6. Deve haver procedimentos de resgate de emergência para vítimas de quedas para cada
trabalho. Planos de resposta a emergências devem ser praticados regularmente

4.7. Atividades em Telhados


Todas as atividades em telhados (reparos, substituição, construção, limpeza, etc) incluindo
todos os movimentos associados a essas atividades do momento em que o telhado foi
acessado e o local da atividade (incluindo o ponto de carregamento e retirada de
ferramentas e materiais) deve, primeiramente, possuir equipamentos de proteção coletiva
contra queda em altura (exemplo: plataformas de segurança e passarelas delimitadas com
guarda corpo)

Adicionalmente, equipamentos de proteção coletiva contra queda podem incluir redes de


proteção capazes de proteger pessoas/equipamentos contra queda durante a execução da
atividade. Em caso de uso desse dispositivo, equipamentos de proteção individual (cinto de
segurança contra queda com pontos de ancoragem adaptados) devem ser usados
adicionalmente.

Para instalação de telhas/painéis no telhado em novos edifícios (construção recente): o uso


de redes de segurança contra queda é obrigatório.

Quando a atividade em telhado envolve abertura e/ou substituição/reparo de painéis/telhas,


incluindo claraboias, ou quando as proteções coletivas não cobre a atividade totalmente, ela
deverá ser continuamente supervisionada e controlada por uma pessoa competente
(normalmente chamada de Supervisor de Trabalho em Altura, pode ser interna ou terceiro)
que não está envolvida diretamente na execução da atividade e tem autoridade para intervir,
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caso qualquer desvio seja observado. Esse monitoramento permanente pode ser realizado
através de câmeras ou presença física no telhado. No primeiro caso, o responsável pelo
monitoramento da atividade deve manter contato verbal contínuo com quem está realizando
atividade, para que, caso perceba algum ato ou condição insegura, possa intervir.
Similarmente a outros trabalhos de supervisão, a missão da pessoa não é intervir na
atividade, mas sim realizar, continuamente, auditorias de segurança em relação aos
controles apresentados na IPAR da atividade. Ele deve realizar relatórios diários por escrito
da atividade. Isso deve estar explícito e claro em suas atribuições no seu contrato de
trabalho.

Mapa detalhando todos os movimentos no telhado: Para todas as atividades em telhado,


durante o planejamento da tarefa, deve ser desenhado um mapa detalhado do telhado com
cada etapa da atividade
• Esse mapa deve mostrar com exatidão as passarelas de circulação, ao redor
da área onde a atividade será executada, o ponto de acesso e saída do
telhado, e o ponto de carregamento e descarregamento de materiais e
ferramentas.
• Um padrão de cores deve ser utilizado para mostrar em quais pontos o
atracamento à linha de vida deve ser obrigatório (e em qual linha) ou não
obrigatório (áreas classificadas como seguras devido ao piso robusto +
guarda corpo).
• O mapa deve mostrar o alcance do acesso de cada linha de vida, levando em
consideração o comprimento do talabarte.
• Deve haver uma verificação de todos os movimentos necessários para realizar a
atividades, carga e descarga de materiais e ferramentas avaliando o local mais
seguro para sua realização.
• Pontos onde pessoas deve trocar de uma linha de vida para outra devem estar
destacados.
• Esse mapa deve fazer parte do HIRA e deverá ser assinado, por todas as
pessoas, todas as vezes que houver alterações no telhado ou todas as vezes
antes de acessar o telhado, pelo menos uma vez ao dia.

Anexos: A 1: Escadas Portáteis

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