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Adultos; mónias de Estado, desde que se observe o limite máximo

c) 3.ª fase: 1.ª a 6.ª classe, 8.ª, 9.ª e 11.ª classes, Alfabe- de 20 (vinte) participantes.
tização e Educação de Adultos e Formação de Professores 3. É interdita a frequência a praias para motivos de lazer.
na modalidade 12.ª+3. 4. A interdição referida no n.º 1 do presente artigo, não
3. A retoma das aulas nos subsistemas de Educação Supe- se aplica aos atletas de alto rendimento e respectivos
rior, Técnico-Profissional e Formação Profissional compre- treinadores, em treinamento para os jogos olímpicos de
enderá duas fases: Tokyo nas seguintes modalidades:
a) A primeira, que incide sobre os dois últimos anos de a) Vela e canoagem;
cada curso, quando aplicável; b) Voleibol de praia;
b) A segunda, que abrange todos os outros anos. c) Taekwondo;
4. As instituições de tutela emitem instruções que assegu- d) Boxe;
rem o cumprimento dos programas de ensino e o ajusta- e) Judo;
mento dos calendários escolares. f) Atletismo;
5. A autorização da retoma das aulas presenciais, nas suas g) Natação.
diferentes fases, é condicionada à existência de um plano 5. O treinamento referido no número anterior deve ser
de contingência e verificação das condições adequadas individual, em ambientes com circulação de ar e obede-
pelo sector que superintende a área da saúde. cendo o distanciamento social.
6. Dependendo da situação epidemiológica ou da capaci- 6. É autorizada a prática da actividade física e desportiva
dade de cumprir com as medidas de prevenção recomen- abrangendo as modalidades individuais ao ar livre, respei-
dadas, algumas escolas ou regiões do país podem iniciar tando o distanciamento físico.
as suas actividades presenciais a posterior. 7. É autorizado ainda, sob condições de observância de
todas as medidas de prevenção e combate à pandemia da
Artigo 16 COVID-19, o regresso aos treinos das selecções e equipas
(Educação pré-escolar)
nacionais que tenham competições internacionais para os
Em função da situação epidemiológica do país e das reco- campeonatos africanos ou mundiais.
mendações do sector que superintende a área da saúde, o 8. São reabertos sob condição de observância de todas as
sector que superintende a área da criança emite instru- medidas de prevenção e combate à pandemia da Covid-
ções para o reinício das actividades. 19, os museus, galerias e bibliotecas públicas.
9. Os serviços de restauração que contém bar, podem
Artigo 17 abrir a componente de restaurante, devendo manter en-
(Eventos públicos e privados e estabelecimentos comer-
ciais de diversão e equiparados) cerrado o bar.
10. Os estabelecimentos de restauração encerram as suas
1. São interditas as actividades culturais, recreativas e
actividades às 22 horas, devendo o número de clientes ser
desportivas realizadas em espaços públicos.
limitado de acordo com a capacidade de lotação de cada
2. Decorrente da interdição prevista no número anterior,
estabelecimento e mediante a observância de todas as
são encerrados:
medidas de prevenção e combate à pandemia da Covid-19
a) Discotecas;
previstas no presente Decreto.
b) Salas de jogos;
c) Bares e barracas destinadas à venda de bebidas alcoóli-
Artigo 18
cas; (Cultos e celebrações religiosas)
d) Ginásios desportivos, com excepção das actividades 1. Estão suspensos os cultos e celebrações religiosas em
terapêuticas; colectivo, em todos os lugares de culto.
e) Piscinas públicas; 2. O disposto no número anterior não impede o exercício
f) Pavilhões gimno-desportivos; do direito à liberdade de culto, individual ou domiciliária,
g) Campos de jogos; em estrita obediência às medidas de prevenção e comba-
h) Teatros; te à pandemia da COVID-19.
i) Monumentos e similares, salvo quando se trate de ceri- 3. Decorrente da articulação entre a entidade que supe-
rintende a área religiosa e as instituições religiosas, avali- 6. Na impossibilidade de poder garantir-se o distancia-
ar-se-á, progressivamente, as condições adequadas para a mento interpessoal recomendado, pode adoptar-se o regi-
reabertura dos locais de culto e celebrações religiosa em me de rotatividade das equipas de serviço.
rigorosa observância da segurança sanitária. 7. A redução de pessoal, para efeitos do cumprimento do
n.º 6, não se confunde com dispensa do trabalho, devendo
Artigo 19 ser adoptados mecanismos que assegurem a continuação
(Cerimónias fúnebres)
do trabalho em casa, havendo condições.
1. O número de participantes na realização de cerimónias
8. Compete a cada entidade, pública ou privada, definir
fúnebres não deve exceder 20 (vinte) pessoas e devendo-
as modalidades do trabalho em domicílio.
se assegurar o cumprimento do distanciamento interpes-
9. A medida prevista no n.º 6 do presente artigo não
soal.
abrange os funcionários e agentes do Estado que ocupam
2. O número de participantes em cerimónias fúnebres de
cargos de direcção, chefia e confiança, os quais mantêm o
pessoas que padeciam de COVID-19 não deve exceder 10
pleno exercício das suas funções.
(dez) pessoas.
3. Independentemente da causa da morte, os participan- Artigo 21
tes de cerimónias fúnebres, são obrigados ao uso de más- (Inspecções sectoriais)
caras e/ou viseiras. As inspecções sectoriais devem zelar pelo cumprimento
4. Os gestores dos cemitérios devem adoptar medidas ne- das medidas de prevenção e combate à pandemia da CO-
cessárias ao cumprimento do disposto no presente artigo. VID-19, recomendadas pelas autoridades sanitárias.

Artigo 20 Artigo 22
(Funcionamento das instituições públicas e privadas) (Cadastro e prova de vida presencial)
1. Mantêm-se em funcionamento as instituições públicas e 1. Durante a vigência do Estado de Emergência são tem-
privadas, devendo ser observadas as medidas de preven- porariamente suspensos os seguintes actos relativos aos
ção e combate da pandemia da COVID-19. Funcionários e Agentes do Estado:
2. No atendimento ao público, as instituições públicas a) O cadastro electrónico;
devem privilegiar o uso de meios electrónicos de voz e b) A prova de vida presencial (biométrica).
dados. 2. Mantêm-se em vigor a realização do cadastro excepcio-
3. São medidas adicionais de prevenção e combate à pan- nal e da prova de vida não presencial.
demia da COVID-19, para além das previstas no artigo 3
do presente Decreto, as seguintes: Artigo 23
a) Medição da temperatura corporal antes do início da (Serviços mínimos das instituições de crédito e socieda-
jornada laboral; des financeiras)

b) Desinfecção das instalações e equipamentos com solu- 1. As instituições de crédito e sociedades financeiras de-
ções recomendadas; vem prover os seguintes serviços mínimos:
c) Arejamento das instalações; a) Depósitos, levantamentos em numerário;
d) Redução do número de pessoas em reuniões ou locais b) Transferências de fundos;
de aglomeração, para o máximo de 20 (vinte), quando c) Todas as operações necessárias realizadas através
aplicável, exceptuando, situações inadiáveis do funciona- dos canais digitais.
mento do Estado. 2. O Banco de Moçambique pode estabelecer outros servi-
4. As pessoas que se apresentarem com febres ou sinto- ços mínimos, podendo ainda estabelecer medidas neces-
mas gripais, não devem fazer-se presente nas instalações sárias para o funcionamento dos subsistemas de pagamen-
de trabalho. tos, definir os termos e condições de utilização dos instru-
5. O efectivo laboral presencial pode ser reduzido em fun- mentos de pagamentos e demais áreas.
ção da capacidade e dimensões do local do trabalho, de
modo a permitir o cumprimento do distanciamento inter- Artigo 24
(Tratamento especial)
pessoal recomendado.
Os profissionais e agentes de saúde e todos os trabalhado-

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