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Vinhos Rosés

Prof.ª.: Isabelle Andrade Brito


ORIGEM

• Há milênios atrás, quando os primeiros povos deram início a produção de


vinho, diferentes uvas eram colocadas juntas para fermentar.

• Os vinhos não tinham uma separação clara sobre brancos e tintos e, muitas
vezes, os tintos eram diluídos para o consumo; não tinham a cor intensa que
conhecemos hoje.
• A França é considerada o “berço” do vinho Rosé, isso porque na década de 50 a
bebida se tornou muito popular, como resultado dessa popularização, o país se
tornou uma referência na produção do Rosé.

• O sul da França é responsável por produzir os melhores vinhos rosé, com


muitas marcas altamente elogiadas.

• O clima do país contribui para essa fama positiva, favorecendo a vegetação e


consequentemente na qualidade das matérias primas principais, como as uvas.
Capital Mundial
do Rosé
PROVENCE - FRANÇA

• Você sabia que Provence, na França, é considerada a capital mundial do vinho


rosé?

• Dos cerca de 160 milhões de garrafas de vinhos produzidos na região, 88% são
rosés e, destes, 75% são classificados como Appelation D'Origine Contrôleé
(AOC) – o mais alto grau de classificação dos vinhos franceses.
CARACTERÍSTICAS

• Ao contrário do que pensam, esse vinho vai muito além da sua coloração
rosada. Ele possui três principais características marcantes que dão o toque
especial de vinho rosé.

• A primeira delas é a acidez, taninos e os aromas definidos sendo uma das


principais e mais marcantes características da bebida. Esse tipo de presença se
dá devido às condições climáticas, de solo, tipo da uva e maceração na hora da
produção da bebida.
• A segunda principal característica é a leveza, sendo ótimos para harmonizações
com vários tipos de alimentos diferentes.

• Por último é o toque frutado. Como falamos anteriormente ele lembra muito os
vinhos brancos por contar com esse toque de frutas, mas trazem ótima
refrescância e, por isso, são bem aromáticos também.
MÉTODO DE MACERAÇÃO CURTA

• A Maceração Curta é o método mais comum para se produzir vinho rosé.

• O processo é o mesmo do vinho tinto, a diferença é que a casca da uva fica em


contato com o mosto por apenas algumas horas, variando de 12 a 36 horas ou
até que a coloração desejada seja alcançada. A partir daí, o sumo segue para os
tanques de decantação e, posteriormente, para os de fermentação.

• A fermentação acontece em cubas de aço inox com temperatura igual ao do


vinho branco, de 12ºC a 22º C.
Maceração Curta
• A duração da maceração irá influenciar a intensidade de cor e
taninos no vinho final.
• O mosto é fermentado a baixas temperaturas para preservar os
aromas de frutas como cereja, ameixa e amora e pode ter um
toque de especiarias, como pimenta branca;
• O vinho resultante tem cor mais intensa, mais corpo e taninos.
Método de maceração curta
MÉTODO DE PRENSAGEM DIRETA

• Na Prensagem Direta as uvas tintas são prensadas delicadamente ainda com a


casca, permitindo que o suco tenha alguma coloração proveniente da pele.
• Suco entra em contato com a casca de 01 a 04 horas.
• O vinho é fermentado sem as cascas.
• Resulta em vinhos rosés delicados e com uma tonalidade muito clara.
MÉTODO DE SANGRIA

• No Método de Sangria o processo é o mesmo do vinho tinto. Porém, em um


determinado ponto da maceração, quando o líquido atingiu a cor desejada,
cerca de 10% do mosto é filtrado e drenado. Essa fração é encaminhada para a
sequência da fermentação como vinho rosé.

• O restante continua no tanque para virar vinho tinto, originando vinhos mais
escuros e alcoólicos e tânicos. Nesse processo o vinho rosé é produzido como
um subproduto do tinto.
• Os vinhos rosés produzidos dessa forma
possuem aromas e sabores mais
concentrados, alto teor alcoólico e qualidade
inferior quando comparado ao vinho
produzido pelo método tradicional
(maceração curta).
MÉTODO DE CORTE
• O Método de Corte consiste em uma mescla de vinhos brancos e tintos já
vinificados para chegar ao vinho rosé como produto final.

• Na Europa essa técnica é proibida, mas países como Estados Unidos e África do
Sul, por exemplo, permitem tal prática.
MÉTODO DE CO-FERMENTAÇÃO

• O Método de Co-fermentação permite que uvas tintas e brancas sejam


fermentadas juntas, originando um vinho rosé. É raro encontrar lugares que
utilizam essa forma de preparo, pois é difícil controlar o resultado final do
produto. Em Cigales, na Espanha, essa técnica ainda é muito usada e os vinhos
tranquilos produzidos assim são chamados de Clarete.
AS UVAS MAIS UTILIZADAS
• As uvas utilizadas podem variar de acordo com a casta e a região que é
produzida. Locais que são conhecidos por fabricar rosés: França, Espanha e
Itália que possuem certa vantagem como solo, clima e outras situações
favoráveis.
SYRAH

• Uva de origem francesa,


• de acidez média e
• de altos taninos.
• Possui aromas de frutas escuras, como ameixa e groselha e, também, de
especiarias como pimenta branca.
PINOT NOIR

• Outra uva originária da França, mais especificamente da região da Borgonha. Es


• tem alto teor de acidez e
• os taninos mais baixos,
• produzindo vinhos com aromas de frutas vermelhas e com toques terrosos.
GRENACHE

• Essa uva, por sua vez, é de origem espanhola e


• possui níveis altos de açúcar e
• acidez mediana.
• Os vinhos rosés produzidos por elas normalmente tem toque de frutas
vermelhas e
• são mais encorpados e geralmente secos.
• Outras uvas que produzem bons rosés são: Cabernet Sauvignon, Carignan,
Cinsault, Grenache, Malbec, Merlot, Mourvedre, Pinot Noir, Sangiovese, Syrah,
Tempranillo
50 Tons de….
Rosé!
• A paleta de cores dos rosés é muito ampla: estima-se que haveriam mais de 140
tons diferentes.

• Além das cores relacionadas às frutas (cereja, framboesa, lichia, laranja,


damasco), árvores (prunus), flores (peônia) e animais (salmão), há nomes
bastante originais como casca de cebola ou até olho de perdiz.

• Pêssego rosé, blush, salmão claro, salmão profundo, areia, lichia, pomelo,
framboesa, manga, coral, groselha, pétala de rosa, cereja, granada… qualquer
seja a cor do vinho rosé, sua alma fica cantando em qualquer garrafa.
Rosado Cereja Clarete Pele de Cebola
5 RAZÕES PARA
DESFRUTAR DE UM ROSÉ
1. Aromáticos e refrescantes

Ricos em paladar, têm o dom de nos refrescar à primeira gota, razão pela qual
são mais apreciados no verão. De facto, o seu consumo no verão é quase o dobro
do que se verifica no inverno.

2. Harmonizações Diversas

Versátil e suave, combina bem com vários tipos de prato, especialmente peixes,
saladas e refeições leves.
3. Baixo Teor Alcoólico:

Em geral, o vinho rosé é mais leve em álcool do que o vinho tinto – o que é
perfeito para quem não aprecia bebidas fortes em teor alcoólico.

4. Alternativa frutada:

São uma ótima alternativa para quem não aprecia vinho branco, por exemplo.

5: Perfeito como cocktail:

À beira mar ou na esplanada, na companhia da cara metade ou com amigos, é um


ótimo aperitivo antes de jantar ou apenas como cocktail durante um sunset.
HARMONIZAÇÃO
• Os vinhos rosés possuem algumas características peculiares: eles emanam a
leveza, o frescor e o toque frutado dos vinhos brancos ao mesmo tempo que
propagam a estrutura e a delicada adstringência dos tintos.

• Para entradas, ele vai muito bem com saladas e frutos do mar diversos.
Passando para pratos principais, tanto aves, peixes como carne vermelha e
massas ele vai muito bem e acompanha com excelência.
ATIVIDADE - QUADRO SINÓPTICO

MÉTODO PROCESSO CARACTERÍSTICAS DO


VINHO

TIPO DE ACIDEZ TEOR AROMA COR TANINO REGIÃO


UVA ALCOO

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