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Padronizacao dos testes psicoldgicos: as normas Inrropucio Padronizagéo ou normatizacdo, em sou sentido mais geral,referv-se ‘anocessidade de existir uniformidade em todos os procedimentos no uso de um teste vilido © preciso: desde as precaugées a sererm tomadas na aplicaglo do teste (uniformidade das condigées de testagem, controle do grupo, instrugies padronizadas e motivagio das examinandos pela redu- ‘cio da ansiedade) até o desenvolvimento de parimetros ou eritérios para 2 interpretagio dos resultados obtides. Em seu sentido mais técnico de pardmetro psicométrico, a padronizagio so refare a esse tiltimo aspecto, isto 6, como interpretar os resultados obtidos em um teste. Alguns auto: res incluindo Cronbach, 1996) querem fazer uma distingao elara entre: + padronizagdo, como sendo a uniformidade na aplicagio dos testes; + normatizacéo, como a uniformidade na interpretagio dos escores dos testes, Adistingao 6importante, porque fala de duas quostbos muito distintas. Entretanto,alliteratura nesse particular nio ¢ consistente com a nomen- clatura; pelo contrario, as duns express6es sto utilizadasindistintamente. Contudo, como se trata de questies distintas, vamos tratar o tema em uas secbes soparadas neste capitulo, 4.1 PADRONIZACAO DAS CONDIGOES DE APLICACAO bos TESTES PSICOLOGICOS: A padtonizagio das eondigies de aplicagito dos testes psicoligi tem como preoeupacio garantir que a eolota dos dados sobre os si ssa de bos qualidade. De fito, uma ma aplicago torna os dado tik {nvélidos, mesmo quando obtdes mediante um teste de boa quad A mé aplicagio nao invala a qualidade, digamos psicométrea, do tt (Go ce 6 um test vilido e precio, ele continia senido assim, mas torn ‘© protocolo do sujeitoinvlido, ito 6, 03 dados obtidos sobre eae sje lo so confiveis. Assim, uma ma aplicagsio do teste estraga a utilis dde do mesmo, polo mau uso que dele ee faz. EntSo, a padronizagio da ‘condligbos de testagum protende garantir 0 so adeqtado e lezitimo de testes psicoligiens. Caro que tal preocupacdo é relevante e importa -somente seo proprio taste for de boa qualidade; uma boa aplinci i ‘um teste invlido néo salva nada, os resultados continuam invlidos. Para se garantir uma boa administracio dos testes psicolégiens & pe iso atonder a roquisits referents nas seguintes temas: +o material da testagem; + a.aplieagio dos textes (o ambiente da tostagem eo wplicador) 4.1.1 0 material de testagem Quanto ao material da testagem, duas condigées devem ser tenis: 4) Qualidade do teste: o teste tom de ser vilido e preciso, como fi de {inido no Capitulo 3; o uso de testes sem estes parimetros & init ticamentecondensivol ojudicialmente procassivel. Na verdade, ou de testes sem tais parimetros qualifica seu ususrio como charlata, ‘erminologia que define o usuario como criminoso diante dalei econ ‘ticamente irresponsivel diante do conhecimenta cientifie. Par assegurar essa exigéncia, 6 prociso consultar 0 Satepei do Consellin Federal de Psicologia (CEP), em que comstam os testes pricoldgicos ‘aprovndos para uso profissional no Brasil (para uso em peequst, es) ‘exgncia nfo 6 requerida). 6) Pertinéneia do teste: além de ser valido e preciso, 0 teste deve: 1) tor relevancia ao problema apresentado polo sujeito tastando, Nenfam ss ame. mim teste serve para toda e qualquer avaliago. O aplicadr deve saber para que serve um dado teste eeacoler aquele que se aplica ao problema do testando!. ste é um problema bastante grave para o psieilogo, ‘uma ver que, aposar de havertantos testes no mercado, no existem testes para todas as necessidades que os sujitos podem apresentar. Veja, por exemplo,o caso da selegio; pratieamente quate nio existem tastes construidos para eate fim; asim, na hora de eather os tester para tal intenta, o sicslogo tem que se var para utilizar testes que, pelo menos, possum dar alguma informaeio portinente para tal otal cargo. Aasim, por examplo, um teste de racioeinio dedutivo difiimente se justfica am um psicotéenico para motorstas amadores 2) aldm de ‘or pertinento ao cas, 0 testo escolhido dove so adaptar ao nivel do candidato, isto é adaptado ao nivel intelectual, profssional ete. do candldato. Por exemplo, testes de tipo verbal, onde ve exige leitura & ‘compreensio, no sio partinentos no caso de tastagom de analfabetos fou de erianeas. 4.12 Aplicago dos testes psicolégicos (2 tcates ao inatrumentas téenicos osx manejo goralmente necceit de pessoal treinado e conheeeor, como qualquer spareiho de teenologia ‘stead como ao os tates. stim, nem tco a mundo &enpas ou pods aplicar testes psicol6gies, além do serom também de uso exclusivo da profiseio dos psiblogos. Sendo instrumentos soisticados, os testes re- ‘quorem uma aérie de regras para sua aplicago, eegras que so express 0b 0 quo 6 chama de padronizaedo da aplicagio destes. O que & que implica tal pudronizagio? Ela implies prticularmente, aobservincia de: + procodimentos de apliongio; + controle dos vives do aplicador. 1) Administragio dos testes Osprocedimentos naaplicgio dos testes tém como objetivo garant a validade da testagom, porque um testo téenicaocintiicamentevélidoe pertinante ao caso pode preduirresultadesinvido se for mal apical. (Oques tormaria uma testagem inva pela ma aplencia? Una resposta sencriea seria a eguinte: os rsultedos do testo sto vidas obviamonto supondo que o préprio teste sgja vido) sea sua apliento sogui &risea ‘as instrugbeserecomendagées dada polo seu ata, isto é, se oaplcador ‘soguiu exatamente 0 manual de apicacio do teste. Normalmente, tis ‘orientagées exigire pelo menos duas condities de aplieago para que os resultado seam vidos ¢ confiéveis, a saber: + a qualidade do ambiontefsico da aplicago; ‘+ Aqualidade do ambiente psicolégico, que tipcamente significa uns, ‘atmosfera em que a ansiedade do testando sqja redid ao minimo. Quanto ao ambiest flsico: todas as condigies do ambiente isco devem sor tais que ponhama o testando em condigdes stimas de acio. Como se ‘quer saber, com o tata, o nivel de aptidso ou as profaréncias do testando, teste deve se sentir em ua melhor forma para poder agir exatamente de fcordo com suas habilidades, iteressos © pendores nto influenciado por fatores estranhos oriundos do meio ambiente. Assim, se necesita ‘que o meio ambiente néo produza distratores em tormos fisoligicos « psicolgicos para o tstando, Desea forma, 6 preciso tomar cuidados om: + posto de trabalho: cadeira, mesa, espacofsico; + condigies atmoeférieas: iluminaedo, temperatura, ventlagio, higie + condi de séncio: solamento actstico, ausnein de interrupgbes ‘+ aprosentagio do aplicador: roupas limpas eadequadas, voeabulirio ‘apropriado, wo de perfumes; + evitarinterrupgées durante a testagem, ‘Eases problemas podem ser particularmento graves om aplicagdes ccoetivas, tis como concursos pblieos que enstumam provocar sistema- ‘ieamente procossosjudiciais de anulagso de concurs Quanto is condiciespsicoligicas,& preciso: + 0 testando deve estar em condicbos normais de satide Misia c picolégiea; no easo de diagnéeti psiquldtrico, o sujeito deve ‘querer se submetor a testagem on eta tens sido encomendada pelo responsével do paciente. + Otestando deve compreender exatamente a tarefi a executar iss pode implicar quo aa instrugics do taste devem ou nso ser dada em vor alta. O aplicador dove responder a todas as questoes re- {erentes i compreensio da tarefa, som dar dicas de solucio para as préprias questoes do teste. asa tarefa evidentamonte 6 mais delicada na tostagem decriancase pesoas com outras dificuldades (Geficientos,eurdos-maudoa, te). De qualquer forma, aqui é preciso tender a dias coins: primeiro, 0 sujeito deve entender perfsita- mente a tarefa que é dele peda (asim, ds veres, so necessérins cexplicagtesulteriores) o, segundo, mudar as instrughes do manual {implica ou pode implicar mudar 6 préprio teste (sto é, invalida © teste). De sorte que, no ideal, as inatrugies devem sor dadas uma ‘nica vere iguais para todos. Tudo itso importaem que apliendor ‘stja profundamente familiarizado com o teste. “+ Onivel de ansiedade do testando deve ser reduzido: isto implica 0 cestabelocimento do rapport. Esto 6 mais importante na testagem individual. Ema que ele consists? Existeo rapport quando otestando + no aplicador um amigo ¢ nfo um estranho e menos ainda wm carrasco, Sigifica, no fundo, que otestando se snta bem a vontade ‘0 fazer o teste, 0 que implica que o examinador seja motivador € ‘encorajador, no oo irite, nfo grite ou faca cara fea, ete. Agora, como proceder em situagées adversos? Situagées adversas de ‘testagom alo, por exemplo, a apliacio de testes para fin periciais © testagom para selog, Nesees cas, 0 sujelto se encontra necessaria- mente em condigées psicoligiease, as vezes até fsica,néo satisfatdris, ‘obrotudo porque ele esta ali como vitima ou em uma situagio de alta ‘competico. Onde ficou, ento,o estado ideal psiolgic da pessoa para poder tomar 0 teste de uma maneira adequada? No caso da testagem ‘de selego, especialmente em eoncursos piblices, parece até haver uma ‘contradicio entre a stuagio ideal de aplicacéo dos testes o a exigéncin ‘constitucional da isonomia, segundo a qual todo 0 mundo deve ser tra- fado identicamente. Quando voo! tem milhares de candidatos coneor~ ‘endo para un eargo, uma testagem individual 6 probitivamente diffi de ser realizada; entdo,tipleamonto so faz testagem em grupo. Nesse e180, todos deve ser tratados do mesmo modo, 0 que implica mesmo hhordrio, mesmas condigées, mesmo tudo, Mas so'um sujeito esta doente fo de qualquer forma impessbiitado de tomar adequadamente o teste ‘naquele dia, que fizer? Remarear para outro dia pode estar ofendendo © principio legal da isonomia, ao dar a ele tratamento diferenciado; toma 6 teste naquelas condigoes adversas pode produsir resultados invalids werent [Na pritica, o que tem provalecido om tais situagies sio 0 ditames da ‘sonoma. No presont, tai situagées de testagem so uma dor de eabega ‘cangiistia para o psiatlogo responsével e consciente de sua profissdo. 2) Comportamento e viceos do examinador Na situagto de testagem, em especial a testagem individual, o apli- ‘eador do teste 6 uin elemento importante da situagio. Seu modo de sor fede atuar podem afetar bastante os resultados do teste. As posquisas ‘que existom sobre exte azeunto geralmente nio permitem conclusios Aecisivas sobre o rau de influéneia que as variveis do examinador tém sobre 08 resultados dos testes. De qualquer forma, seriam importantes as soquintes situa: + Oexaminador dove sor familiar ao tastando? + Bncorajar frequontemente o tostando ajuda ou atrapalla? + Osexo do exaninador 6 relevante? + Aidade do examinador érelevante? + Oeestado emocional do examinador 6 relevante? + As atitudos ¢ opiniées pessoais do examinador sto relevantes? -Enfim so muitas porguntas para se poder dar uma resposia sensata Aspesquisas, como disse, nem sempre dio respostas undnimes sobre tas ‘quostbes, mas simplesmente ignorar tais questoes seria supor que elas no tim relevéncia nas relagGes sociais, oa situacio de testagem 6 uma relagéo social. Polo menos, o psicélogo deve estar conscionte da possivel infuéneia de taisfatares @ procurar minimizé-la. Ademals, dizem a ims Kinguas que tum dos motivos mais fortes de porque alguém se tor- na psiesloge ¢ porque le ou ela quer resolver seus prprios problemas psicoligioos pessoais e, a0 exercer sta profiasto 0 psicélogo entra com todos esses problemas, deixando eseapar dieas cutis, mas efleazos, que influeneiam negativa cu positivamonto o comportamento dos outros, dx tastandos no caso, Por exemplo, seo examinador instintivamente gosta ‘undo gosta do testando, ele nfo sinalizari, de alguma forma, por meio do seu comportamento tal sentimento? F se o fzer, 0 testando nfo seri prejudicado em seu desempenho no teste? Seo tostando sai do li com « {mpresedo de que o psisélogo fol antipatico, rade, ete, entdo cortamente foi nogntivamente infhionciado polo examinador. O psicélogo 6 um ser humane como todos os outros, com seus problemas, mas le é também um tdcnico ou perito que deve ter desenvolvido algumas babilidades proprias ‘da profissi, das quais obviamente ele deve fazer uso em situagées como ‘atestagom psicoldgien. A primeira dolas, qugé, seria ade um autoconhe- ‘cimento mais elaborado que Ihe permita conhecer melhor seus pontos fortes ¢fracose, assim, poder lidar eom eles na sua profisio. ‘De qualquer forma, 0 aplicador dos testes psicoligicos, o qual tpi camente deve ser um peicélogo, dove atender aos seuintes requisitos + Conhecimento: 0 aplieador dove conhocer profundamente 0 ma- terial utilizado, para que posea oferecer respostas as quest6es lovantadas pelos eandidatose transmitir-Ihes seguranca. + Aparéncia: trata-se de usar roupas adequadas © limpas, pois © ‘aplicador deve eausar boa impreseio; enfim, cle deve se apresentar ‘como um perito, evitando extravagineias na sua apresentagio; ‘utilizar perfumes no extravagantes, et. + Comportamento durante a testagem: 0 aplicador esta af pare ‘conduzir a testagem, assim, ele deve manter ordem, respeito, ‘orientagéo, sem fazer interferéncias c intorrupgbes desnecessirias essa forma, éimportante atendor ao uso dalinguagem,utilizando ‘vocabulério adequado e compreonsivel a grupo ou sujeito. Como lo deve transmitirsoriedade, seuranaeconfianca aos testandos, ‘suas atitudes devem ser correspondentes: ser atencioso, nfo se irritar oa gritar, movimentar-ae diserotamente na sala (utilizar sapatos que néo fagam barulho). + Gravagdo da sesado: yravar uma sessio de testagem apresenta ‘grande utiidade para rever, com calma e preciso, os eventos que ‘corroram durante a sessio e, assim, ajudar a interpretagio dos resultados da testagem. Entretanto, gravar a sossio somente 6 ‘permitido com o consentimento expresso do paciente. 4,2, NORMATIZAGAO DOS TESTES PSICOLOGICOS ‘A normatizngio diz respeito « padrées de como se deve interpretar tum escore que o sujito recebeu num test, Isso porque tum escore bruto produzido por um teste necessita ter contextualizado para poder ser Interpretado, Obter, por exemplo, 50 pontos em um teste de raciocinio verbal e 40 ein umn de personalidad no oferece nenkuma informagio. ‘Memo se dissermos que ele acertou 80% das questées, sso nn diz muito, visto que teste pode ser fil (80%, entdo, seriam pouco) ou dif] (80% seriam muita). Na verdade, qualquer escore deve ser referido a algum pedro ou norma para ndquiriraontido, Tal norma pormitesituar oescore {deur sujeito, permitinde 1) detorminar a posigdo que osujeito ocupa no trago modide pelo teste que produzi otal excore e 2) comparar 0 score ease aujeita com o eszare de qualquer outro suit. (O criterio de referéncin de que estamos falando ou a norma do intor- pretagio 6 constituida tipicamente por trés padres: 1) o nivel de deven- volvimento do individuo humano (normas de desenvelvimento), 2) wm srupo padrao constituido pela populagio tipica para.a qual o teste éons- fruido (normasintragrupo) ¢3) um crtério extorno (norms referents 1 eritéri ~ erterion-referenced norms), este utilizado particularmente no envo de testes de aprendizagem, 4.2.1 Normas de desenvolvimento ‘Aa normas de intorpretagio dos cstores de um teste baseadas no de- senvolvimento se fundamentam no fato do desenvolvimento progressivo (nos vir aspectos dle maturagéo psicomotora, psiquica, ete.) pelo qual ‘ individuo humano passa ao longo de sua vida. Nesse sentido, so wil- ‘dos, como ertério da norma, trés fatores, a saber: idade mental, séric cexeolar © estigio do deconvolvimento, 42.1.1 A idade mental -Aidademental como erro fo eriao por Binet Simon 1905). Bases acicrsfilapen dnl rl dpe poalrinr como ide oe Taiues Skat pears captacscs ecsnSleiras Gm i nivtsde a ermal 9 10 ane tone, 1,18 aos nde nda, Anquatss qu erm epondiascoreamest pa mts di riengufele de ri ade robin dian 0 ada tonal correyondeato cen Made crenata, Aas, eu eel gir oopondiaa Vlas on quetes qv a cranya de 10 anne ea apa Ae Foopnder or tibulda 2 ade montl do 10 anon Ne nleptagio nore emerieana da eal de Bint Sion, a Sian Bint (Terman & Merril, 1960), dade mental (MD fl exprsea cm termes da dae eondica 10, eultando no qoeieteitaetn Gt utizand ome r= 100. eens nin, que sini tes careepndne un cxnolgatan um e100 gor ex paren ee Gr~ 100» Cid) = 100. Arye dn relent de Gt etna por i da coors arenes eee ‘Tabela 4.1 Intarprotagse don eaores de Ql a or Tras 1-180 Dalnvamente Sapodar 120-139 Soper 0-19 Mio spare 20-100 Normal ou msio 0-80 Métnferior 0-79 Dacia ita 50-69 Cetin 20-49 Ibo 0.29 iota ee yes tute Gl dagpers hs tjees ae al ae Gt teenternngio tan nrmen taeda ef cena ths a 4.2.1.2 Série escolar Esso critroéutzado para testes de desomponho acadimic omen: tof enntido quandose rata de disciplinas qu ie career on seuincia de varias rian ecole Aa norms sh ated cteboesnn cpt oer rato mi oti pne ao on eas rosulando nim escore pio para cada sie Dens formes resin htém oecorebrata pio da totic osama ee 42.1.3 Bstigio de desenvolvimento ennai a ele stn et int ot Steen glee ine nlc ele ee « Pasamanick 1974) dosonvolveram norms para oto ade pica le _Pamintl oder marin ip ae Piaget e sous colaboradores estudaram o desenvolvimento cognitive ‘estabeleceram uma soquéncia de estigios sucossivns desse desenvolvi- ‘mento (senstrio-motor, ré-operacional, operacional conereto, operacional formal), Seguidares da escola piagotiana dosenvolvem testes uilizando ‘eees estégios come critéro de intorpretagio dos oseores(Laurendea & Pinard, 1962, 1970; Pinard & Laurendeau, 1964) “4.2.2 Normas intragrupo "Nas normas intragrupo 0 eitério do referencia dos escorcs é 0 grupo ova poptlagio paraa qual o teste foi eonstruida, Aquio escore do sujeito toma sentido em relagio ans escores de todos os sujeites da popuilagio, De fato, ele 6 reforenciado om termos do: 1) posto percentitico ou 2) do eavio padrio (2), Como tipicamente néo so conhecidas os escores da populogio,é sobre uma smostra representativa dela que si estabeleci as a normas. 42.2.1 Posto percentilico © cecore do sujito 6 expresso em termosde percent. Esse posto indies ‘qual a porcentagem de todos os sujeitos da popula (amostra) que este abaixo do eeoore do sujeito. Assim, so 40% dos sujeitos obtiveram un: ‘eseore brute menor do que 20, esse escore ser expresso como percent 40, o que indica que 40% dos sueitostém score menor que 20 6% tens ‘score maior. Um perventil de 60 indiea que osujito se sta na median ‘dos escores da amostra, Usa intervalo semi-interquartilico(Q)em torn desta mediana para definiro significado rolaivo dos postos dos seit Q= (Q3- QU2, em que Ql 60 percentil 25 ¢0Q3.0 percentl 75. (Os escores perventiies so ficois de calcular eso de eompreens simples. A grande difieuldade da eseala porcentilica ennsiste no fato dels ser tna eeeala ordinal, isto 6, as distincias entre estores sucessivos ni ‘Mo constantas, mas variam segundo a posi do escore estar no inci fim da escala ou no mci dela. De fato, os intervalos entre os perecn' (PR) medianos so menores do que os dos extremas da eseaa, com» parecer ilustrados na Figura 4.1. Isso implica que diferengas ig tntre percentia nio signifcam diferengasiguais om termos ds ese0 ‘brutos, De fato, os pereentisconstituem uma transformagio ni lin dos eseares brutos. Figura 41 Ditrbaigo normale de patos percentcas (PR »persentisQ = gust Ma = mean), 0 esleulo dos percentis 6 simples ¢ ve enconteaitustrado politi ples © G0 encontra ihustado a seguir na | Tabola 4.3 Calta dos percents TeoreBiato— Fequénda— Peceagem Percentage , © ) ‘Acmd Sr a ® 8 ‘ 38 8 2 6 * 7 2 16 88 6 “4 2 2 5 o 2% 50 4 20 16 2% 8 2 6 10 2 4 2 4 1 2 1 2 o 2 1 1 Para ohtengio dos porcini, basta clara relia ue cata requenia clans 2 tm no tl de mn gu no ose 4200, © acumular, de baixo para eima, eseas percentayens para dar of Percents Assim, o escare brated (stun, que re wer 20 ejeito Cnn 2 Lom prong tv de 2 eluna ye ‘erespnde ao percent 72 (clan). ur dae que 72 dos tos fond receberam escore menor do que 6. Fice, assim, mais intligivel dizer que ‘aujelto ganhou escere 72er verde 6, porque 0 726 referenciadoa uma fezala que sempre vai de 0.2 100, enquanto 0 6 depende do némero de tons do tote ‘ : (Os porcentis podem ser ilustrados em uma ogiva que representa as poreentagens acumuladas, na qual seléna abscissa os escores brutos dos ‘ena ordenad os seus respectivas escores porcontilics, como na Figura 42 pv ds pert 4.2.2.2 Escore-padrio As normas baseades no excore-padrio (eseore 2) se fundamentam 1 ‘chlculo desse escore 2 eorrespondente ao escore bruto do sujeito, Eat ‘éloulo 6 feito de das formas bastante distintas, que resultardo ou nu ‘escore-padro ou em um escore-padrio normalizado. O primeiro é fit por meio de uma transformagio linear e owegundo mediante uma trans formagio nfo linear, Bscore-padrdo linear é ealeulado pela formula: “en aa ir choi em que, X= score bruto do syjeito (0 escore T) X = média do grupono teste ‘5, = dasvio-padrao do teste. Exemplo. Veja na Tabela 43 como podemos ealeular esse escore ‘Tabela 4.8 Cielo do esore x score Bruto— Frequtacia, o core paro @ 2 2.55 ‘ 1.96 6 1.38 16 079 2 2 020 % ws 039 16 6 2 1 SeElR © 098 56 fle ves eoseesls ze i 2 | ‘Assim, o esore bruto de 6 ter um eacore-padro (2) de 0,20, isto 6, ‘le ext 0,20 desvios-padrao acima da média: 6-566, $86 020 score padréo normaliszado Este 6 caleulado por meio das tabelas da curva normal ¢ consiste, ‘essencialmento, em transformar as poreentagens em escores 2, com’ ilustrado na Figura 4.1 ¢ efetuado na Tabela 44, novamente éom os dodos da Tabela 42. ‘Tabela 4.4 Cilenlo dosseore pedro normalizaln TeeoreBrutaFregiénca— Poremiagum Hampi Easweplrio a ‘Reuse norma 256 196 138 130 an 30 Reaeee sl J - ee nee eee 0 ealeulo do escor-padrto normalizado se faz diretamente a partir das tabelas da curva normal, em quo, por exomplo, a poresntagem acu rulada de 98 term um z de 2,05 positivo ea pereentagem acumalada de 10 um de-1,28. A uilizagio dessa transformagdo dos oseores brutos 6 somentojustifcavel estes e dstributrem normalmente, oe deve ser previamente demonstrado mediante algum teste estatistico, por exemplo, ‘sands da curtogo oda assimotria na distribuigio doe eeeoree brutes. Na verde, sea distribuigso dos escores brutos for perfeitamente normal, ‘entio o¢eseores padres normalizadoa devem ser idéntios aos esenres. -padro, algo que, am noseo caeo,ndo é totalmente satisfatdro, quando ‘ocd compara a coluna 4e 5 da Tabela 44. Consequentemente, quanto mais as distribuigios co afastam da normalidade, monos recomendével é ‘a.utllzagdo da transformacéo ndo linear dos escores brutos, sto 6, no 6 recomendado transformé-los em eseores-padrio normalizadoe. ‘De qualquer forms que o 2 sea obtido, as normas hasondas nele nor- malmente utilieam algumas transformacoes lineares ulteriores para cevitar duas difleuddades de uma eeoala do 2, a saber: 1) a presenga de ‘scores negatives, pois = vai de menos infin a mais ininito (mais praticamenta, de-B +3);2) a prosonga de decimeis. Para climinar estas duas doselegincis,tipiesmento o 6 multipliada par um eocfiiente © to produto 6 agrogada uma constente, por meio da férmul seguinte: athe ‘Ween me cae em que, T= escore transformado Sy nese ats 4b = constantos quaisquer ‘Tanto ocoefciente de multiplicago do (b) quanto aconstante somada (@) sio arbitrarios, resultando em tantas formas de normas dervadas ‘quanto imaginaveis.Contudo, alguns dos valores dados a czas constants so rotineiramente mais utilizados, produzindo norms derivadas que ‘to jd tradicionalmente eonhcidas, tai como: o ecore’T os estaninos, © {esvio QI, oescore CER (College Entrance Examination Board ilizado para entrada no ensino superior nos EUA) e vrios outros, As frmulas ‘de transformagio para algumas dessas normas so: 50 + 102 Desvio QI = 100 + 15x (scales da Wechsler) ou Desvio QI = 100 + 162 (Stanford-Binet) CEB = 500 + 1002. ‘Assim, os scores brutos da Tabola 43 podern sor expressos em virios tipos de normas derivadas e que sio equivalentes como mostrado na Tabela 45. ‘Tabela 4.5 Virios tipos do normas para os mesmos escoresbritos sorebruto. Bieorepadeio Bicor= Beco? Dowie Qh CHED (hy ormesad prio) 0 a a) Of cage * 2 188 6 ‘ wm, ar) 7 1s a 6 a mm 5 om ag o “o 4 ost 498 86 a 18 a 2 eae ae « 1 205 a4 é o as 3a) oo Po ‘Todas essas normas so eonvorsveis umas nas outras, como mostra 1 Figura 4.3. As vantagens de umas sobre ax outris 6 basicamente uma, ‘questo de gosto do pesquisador. Apenas, 6 precito alender ao fato de ‘que aa normas percentiions produzem uma escala ordinal, enquanto 08 cescores-padrio e seu derivatas dio escalasmtricas, Plgra 4.3 Compras de sie do norma Popularmente se confundom aa escalas percentilicas(P) ¢ as daz na hhora dese interpretar 0 eszore do sujet; entrotanto, as duns eaalns 80 Dastante diferentes Veja a Figura 4.4 para vr quoa oseala percentile é ‘uma transformacio nio linear, enquanto a eseala? (uma transformagio ‘da escala 2) 6 uma transformagéo linear ‘Se voot compara as duas esealas de normas pars o teste de 10 itens dda Figura 44 com uma eseala que vai do 0 a 100, voot v8 que a ezeala P Torma uma ogiva, enquanto a eseala'T forma uma rete, ceueeeszee’ ‘gua 4.4 Ogi de prconts P) en ta doesent, "eke ar Pt tee ‘Mesmo sondo diferentes, os dois tipos de escalas normativas (posto Percontilio ¢ escorespadro) produzom a mesma informagio. so can. Versiveis uma na outra, © problema realmente grave na normatizacao de um testo nfo ¢0 tipo de normas utilizadoe, sim, a amostrautilizada ‘para fornecer os dados empirieos sobre os quais serio efetuadas oF cdl. culos para a produgio das normas. Essa amostre, dita grupo normalivo, ‘dove sor estatisticamente representativa da pepulacéo; o que implica, Draticamente, ques grupos normativessio geralmente conatitutdos do ‘aimoroe grandes de suits, implicando custos pribitivos que tipiea- ‘monte assustam os pesquisadores ao quererem enveredar cin projetos o paudronizagao de testes. Uma répidainspegio dos testes paicoligicos isponiveis no mereado brasileiro dé conta imedinta dessa procéria ti ‘tung, em que se podem detectar normas bazeadas em amontras munca ropresentativas e de datas quate prié-historeas! (Classes normalisadas (estaninos) (Os estanines ou classes normalizadas so otra transforma cosmé- tice dos escore z. Els tim a grande vantagern de serom intuitivamento informativos para oescore do sujeito, mas so aboriosns no seu compute, Ente consiste em divdir as z, que vio de -3.a +3, em certo nimero de lasses, sendo as mais utilizadas as de 5,7, 9 clases (a de 96 chamada do estaninos).Se voc’, por exemplo, deagardividiro era 5 clases, tora ‘uma divisio muito compreensvel ¢prética dos eseorus dos jets em ‘termos da soguinte eacala: Tnferior Milivinferioe Matin Médin-uperior —Suptior Para conseguir classes normalizadas (por exemplo, 9 classes), voot precisa completar os seguintes pascos 1. Quantas classes? 9, 2 Qual a amplitude da curva normal em termos de 2? 6 porque a curva ‘normal praticamente vai de 3a +3, ou soja, uma amplitude do 6. ‘8. Amplitude da escalade estaninoe:divdir a amplitude a eurva normal ‘pelo mimero de classes: 619 = 0,67. Assim, 0,67 sori amplitude das classe "Op a al oranda afr ott pn prin tes por lt 4, Intervalo das classes: para descobrir 0 intervalo entre as classes & preciso conhseer 0 dasvio-padrao (DP) dos csenres do teste psioldgco utiliza. Por exemplo: so usar test da Tubela #2, entéo temos Média =582¢DP = 2,04. Assim, para descobrirointervalo da elasee, basta ‘multipliear este DP de 2,04 com a amplitude das classes que 6 0,67. nto, temos 0 soguinte: 0,67 x 2,04 = 1,87, que sor o intervalo da ‘scala de classes que procuramos. 5, A primeira clase a ser dofinida 6 aquelasituada no centro da eseala, (on seja, a classe 5 no easo de estaninos (com 9 lasses), porque para ‘esta classe ointervalo de classe do 1,87 preeita fear metade del act ‘na e metade absixe da contro do intervalo da clase 5. Como ao faz ‘so? Bem, tomo a média do teste ea ela somo ametade do 1,31, 0 que vai me dar o limite superior da classe, ¢ subtraio da mesma média a retade do 1,37 para obter o limite inferior dessa classe intermédin. ‘Assim, tenho o soguinte: 5,82 + 1,87/2 65,82 - 1,372, © quo val me dar 6 505 65,135.00, arredondando, os limites desta lasso intermédia serio 5,14 06,1. 6, Completar a eacala: para as clascos acima da classe média, acrescenta- -se ointorvalo de 1,87 ao limite superior da clase imediatamente infe- or, para as classes abuixo da classe intermédia, subtrai-se omesmo intervalo de 1,87 do limite inferior da classe imediatamente supericr. esas manobras tedas, vai resultar nos dados da Tebela 4.6. “Tabela 4.6 Hstanines om tormos do esores 26 core bruto (1) Extanino ——_Limitesem 2 Limites em T 9 >a > 10.62 8 Lerazst — 9.281082 7 Lova1e7 7808925 5 0338100 6528788 5 9330083 5.140651 4 000089 377859 3 1670-400 24043,78 2 Boat? — 1030239 1 <284 100 "Ws a a Picea (Com os dados da Tubela 4.6, ara re na posso completar a Tabela 4.5, resultando ‘Tabela 4.7 Comparaeio entre viras normas de interpretagi dos testes ‘esore‘Eeore-pairéo Risers ese Dew CEES Eataninar Blo commas pedete Tg © 7 ernie gas Mite 0 aa es ° 206 196 7” 129 098 7 . eee ey 1 1 om imam a en ee ies ee Eee ame asta at an a ee « a8 156 “ 7 4 3 ee a aes 2 a ta 4.2.3 Normas referentes a eritério ‘non dents no pont nto so cham de noes r- ferent gro, pis com as hrf ompara acre dows com slo sun gropo nora, to odsemperhe fo apo ‘onpaao co dxompen do grap doles pute a ee, iment ti quando so denn enna viene abide ude ago ontos nun poping © intron se dee ae singe da vriabdade ode gna de ne de basa is interspace dren dois ata sone sn abade os quater ua totes "6 cn ough mag io ers edo en tio > & a darimine ls gu aes ou deposaons ee Ise ns dso cnn cer melden to spre 8d gy So msn Uicnent soa asd omni d conte om tn, em upnns oe eed haga paige fas pect ee oe SO twinge isinament, no ntren saber ees nebo e Laer todas os candids padessem obter, mas interes saber se as eandidatos tingirem um critéro presstabelecido de desempenko. Bxemplifcando: fem um teste de conhecimento ou do inteligénca, interossa somonte saber quem obteve eacore X, que corresponds, vamos dizer, ao escore ‘que somente 20% da populagio seria espa de abter ou wm escore que corrosponde ao desempenko de quem foi capaz de dominar 80% do eon- {teiido de um treinamento. Assim, a norma nesses caso seria aobtencio {de 80% do epatetido de um treinamento, porque somente tl percent representaria dominio do contoido, nio interossundo o porcontual de dominio de canta que cai abtixo dos 80%. De modo semelhante, em testes psiquiétrices, normalmente o que Ineressa 6 aabor so um dado eujito atingiu o oseore que o pio na fais {e sujeitos psiquidtricas us-d-vis os normais. Noramente, no interessa saber o perfil de personalidade do sueito, mas im se ele angi ou no ‘panto mitre de normalidade-anormalidado. Eo caso de tastos como [MMPI que tem para cada escala um pontoeritico que indica linha di visGria de passagem para a anormalidade, "Nest contexto 80 muito uilizadas normas do tipo supraexposto. Doi esses tipos so particularmente Gteise utilizades, a saber, no caso dos ‘ests rferentes.acritério (especficamente em educagio) eas normas via tabelas de expectdnein.O primero tipo dofine as normas teorieamentev ‘0 segundo por meio de dads empiricamente verficades, 4.2.5.1 Testes referentes a eritério sea tendincia eurgia com Glaser (1963), quem pela primeita ver _utilizou a expressio rterion-referenced testing para designar 0 tipo tl textes, particularmente nocampo daedueagéo, que vinham sendo utili dos sob outras expresbes, tas como testes roforontos a contaido, tte ‘eferentes a dominion testes rferentes a objetivo, Todas estas expr ‘ies sinalizam o crtéxio que era utilizado na interpretagio dos escor 4e uma prova edueacional, isto 6, as provas ou testes eram eriados par medi certo contetida, ou certo conjuntn de objetivo educacionais processos cognitivas, do tipo estabolacdes polastaxonomins, como as ‘Bloom - Bloom, 1956; Bloom, Hastings & Madaus, 1971, et.) ou, mes, ‘para verificar se um contenido instrucional espectic fra dominade aluno, a saber, ge ele adquirira 0 dominio completo do dado contetil« rogramitico. Nesso easo, domfnio completo signifiea um dominio ‘orca de 80% on mais do eontetido especficado pelo programa, [Nesses casos, o que esd em jogo 6, primeiramente, a explietagio de- tallhada do eonteddo programatico em tépicosesubtépieos, bem como da Dercentagem em que cada um deles dove estar representado, em termos de importdneia, no toste (tastes referents a contetdo) ou a expliitagio «os objtives ou processos cognitivos envolvidos na aprendizagem de tl ‘conteido (testes referentes a objetivo, ita 6 elaboraras tabla de ex pecifcagioe, em seguida, construir os itens para eobrir adequadamente ‘9s tépicos ou objetivos assim explicitados (veja Capitulo 3 sobre vaidade do conteido) (© fundamento que alicerga o conceita de daminio de aprendizagem 6 deque os investimentos em educagio, por exomplo, dave resulkar nam aprendizado que vai além do eneaio e erro. Espera-se, na verdade, que com a intervengto da educagéo, no final os alunos dominem o cotetido ‘endo apenas que o resultado final mostre que o nivel de aprendizado se distribua dentro du eurva normal, ondojoga ali da alestoriedade, isto 6, ‘maior parte dos alunos aprende medianamente, alguns nfo aprenden ‘ada ¢ outros aprendem tudo. O objetivo da edueagio éde que, no final, todos os alunos aprendam tudo, ita 6, dominem o contetdo, entao, ob Viamonte os resultados finais so todos enviesados para eauda dircita 4a curva normal, isto é a distribuigto nfo pode see normal; ais se cla ‘ai normal éindicagio sufleionto de que nto houve aprendizagom Como diz Carrol (1963), se os alunos se distribuem normalmente no que res peita a distribuigdo das aptiddes, os resultados do ensino que se adapta ‘As habilidades individuais de cada aluno devem apresentar-e igus para todos os alunos de todas o niveis de habildadas, isto 6, todos os alunos 20 final ter dominadoo eanteidoe, por consequéncia, os escores ser ‘todos os mesmos, resultando numa distribuigio de escoras de tipo J ¢ ‘no da curva normal (veja figura 4.5) = Dasats4aso oss is2 as Pigura 8 Comparass cara orl sr ear

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