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Referéncias CConscho Fedoral de Piclogia (2008), Resoucio CFP Nr 00772009. Manual de ‘laboragto de documentos decorrente de avaliagbex psiolgicas. Princfpios éticos dos testes psicolégicos 6.1 FUNDAMENTOS: 0S DIRETOS DAS PESSOAS [Na sociedade democritiea moderna, o tema dos direitos individuais| 0 tornow algo de importincia fundamental, isto 6, os direitos das posso- ‘as, garantidos até nas normas de Constituigto dos paices ¢ das Nagbes ‘Unidas. No Brasil, a atuacio do psieslogo na testagom éconsidereda uma atividade perical, use, atividade de perio, Por le, os peritos devem prestar servigos de qualidade & sociedad e essa qualidade pode ser ju- dicialmente procurada mediante as leis petinentas, como as do Procon, por exemplo. Isso significa que o psiedlogo responde até criminalmente por sua condduta nesta drea dos testes. A lei considera o psicélogo niio ‘ais como a babi da sociedad, mas como perito¢, portanto, egalmente responadvel om sua atuagio de profissional (0s profestores Ernesto Santos e Norberto Abreu e Silva Neto (2000) dio a8 seguintesinformagios sobre osca questi: 6.1.1 0 principio do consentimento livre ¢ cesclarecido Bm 1947, apés o Tribunal Internacional de Nuremberg ter definido ‘08 crimes contra a humanidado, um tribunal amoricano enearrogado de Julgar os atos de “barbérie cientifiea” cometides polos médicos nazistas ‘acabou por eatabelecer o Céigo de Nuromborg, tendo om vista garantir ‘que fossem respeitados os direitos das pessoas humanas que viessem 2 participar de experimentos médicas ou cientfico. O principio osconcial ‘stabelecido por esse Cédigo ¢ de que toda experimentagio com sores Jhumanos requer © prévio consentimento livre e eselarecido do sujito participante. Assim, com base nesse principio so feitas recomendagdes pritieas que o complementam e que servers como normas éticas para a realizagio de experimentos cientficos. ‘No ano seguinte, surge um documento Fundamental ao movimento Gtico, Por considorar que as democracias anteriores Sogunda Grande ‘Guerra haviam sido cemplacentos com as ditaduras e que estas, por su ‘yer, aeabavarn por coloear em perigo a paz internacional, a Comunidade Internacional dea Jurstas proclama a Deelaragéo Universal dos Dieitas do Homem, destinada a promover sua protegdo contra os regimes dita- toriais © que fo adotada pela Asembloia Geral das Nagées Unidas em 10 de dezembro de 1948, Outro documento importante desse period inicial do movimento ‘tico 6 0 Manifesto Euseell Einstein, langado em 1955, em resposta fas monstruosidades das duas guerras e também em fungio das novas ‘ameagastrazidas pela "Guerra Fria”. Esse Manifesto nos é apresentado por Toulouse (1998, p. 43) como 0 primeiro reconhecimento solene pelos Gientstas de wma reqpeneabilidade coletiva pelo impacto social daciéncia. ‘Ao Manifesto seguo-seo estabclocimento da Conferéncia Pugwash para ‘es Ciéncias © Questes Mundiais, forum da comunidade cientifica inter- ‘nacional para a promegio ativa dos valores universas de racionalidade Ce objctividade e que se propée, diz Toulouse, estar ao lado e acima dass vidos politcas¢ idool6gicns (p. 24). “Todavia, apesar dese esforgoético, sebomos por experiéneia proprin ‘que as ditaduras e aa guerras néo deicaram de existr nos iltimos 40 ‘anos. De modo semelkante, 0 Cédigo do Nuremberg mostrou-se logo insuficiente para garaatir 0 bem-estar dos sueitos de pesquisas contra ‘os cientstas desejosos de urna eiéneia som fronteiras ou limites. Assn ‘surge, em 1964, a Decleragio de Helsingue, adotada pela 188 Assembleia ‘Médica Mundial e depois emendada nas Ascombleias de 1975 (Téquio) fede 1988 (Veneza) © que eontém recomendagies destinadas uiar ox ‘médicos nas peaquisas biomédicas, 6.1.2 0 bem-estar dos sujeitos da pesquisa como prioridade os comités de ética [Aeclaragio de Helsinque reairms 0 prinepio do consentimento livre cosciarecido ecoloca o bemt-

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