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A Historia Das Instituicoes Politicas
A Historia Das Instituicoes Politicas
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Introdução
O presente trabalho, pretende abordar sobre os reinos africanos, tem como objectivo,
descrever suas diferenças e semelhanças, classes sociais, o poder político e militar e ainda a
penetração e implantação da administração colonial
O trabalho obedece uma estrutura que comporta sete unidades e respectivas subunidades:
características comuns dos reinos africanos, reino Zulu,
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Reino Zulu
Para falar do reino Zulu, é necessário que se saiba que o reino Zulu faz parte das instituições
políticas africanas.
Uma instituição é uma entidade que regula aspectos fundamentais da vida colectiva. A
instituição sobrevive aos homens que a habitam a qualquer momento. É uma entidade
autónoma, através da qual o agregado humano é transformado em uma comunidade de
actuação. O reino zulu constitui exemplo das demais instituições políticas africanas
Comunidades que se regem por direito criminal a nível interno e preparados para usar
força armada contra outros estados.
Os estados africanos identificam-se pelas suas guerras de conquistas ou anexação e
ampliação do reino.
Reino socialmente organizado em súbditos, chefe da família, chefe de classes, chefe
de tribos, chefe de distritos, rei que acumula funções de rei, sacerdote, juiz,
comandante militar, mais que na realidade ele vive em comum com estes como seus
conselheiros.
Há uma autoridade quase que natural relacionada com a idade, sexo, grau de
parentesco à família real.
A ordem social e a justiça são um dos objectivos perseguidos por essas instituições em todas
as sociedades. Todo regime político, seja democrático ou ditatorial, procura preservar a
ordem por meio de suas instituições políticas, coercitivas e legais. No entanto, seu
mecanismo operacional é modificado em cada empresa
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Segundo a Unesco em 1948, “as instituições políticas estão relacionadas aos aspectos de
orientação e busca da estabilidade social da sociedade, a fim de preservar sua evolução”.
Estados estatais – o grau de parentesco ou laços genealógicos reais ou fictícias dita e regulam
as relações políticasda sociedade estatal onde o principio de linhagem.
2.Reino Zulu
A nação Zulu pode ser definido como um grupo de pessoas devendo obediência a um chefe
comum (o rei) e ocupando um determinado território, unidos ao rei para se defender ou para
atacar outros clãs.
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Deferes do rei para com os seus súbditos resumiram-se, obrigação de apoiar o seu povo em
tempo de fome, a qualquer altura apoiar no que estivesse em dificuldades e proporcionar-lhes
um clima de justiça.
Devido as várias vitórias dos príncipes Jhaca e Dingane qualquer filho da linhagem destes
Jozava de Hatus de abantwana (equivalente a príncipe e princesa) ficavam em status acima de
príncipe e podem servir como chefes de tribos e não ausência do rei podia receber alguns
títulos honorários do mesmo, os irmaos do Tsonga tornaram-se reis na áreas onde se fixaram.
Os chefes das tribos garantiam lealdade ao rei zulu pela linhagem por meio de laços com
casamento do rei com qualquer mulher da linhagem dos chefes das tribos e o filho do rei com
a mulher da linhagem do chefe da tribo e herdeiro do chefe da tribo contudo, os príncipes
constituíam uma ameaca para o rei quando esta era mal governada assim se por um lado
governa com apoio do s seus irmaos e tios por outros, odeia os que tem aspiração ao trono e
assim o risco de conspiração e matança entre a família real.
A chefia de tribos era hereditária. Nota que: os príncipes afixarem-se na zona eram chefes clã
e assim até na tribo.
A chefia de distrito era hereditária. Nota que: esta carga era recompensada do rei a soldados
valentes e conselheiros eminentes.
Os chefes das tribos eram familiares (da linhagem do rei) ou alguém fora dos familiares do
rei podia ascender a chefia de uma tribo como recompensa pelo bom serviço prestado ao rei.
O exercício do poder do rei na tribo é delegado aos chefes numa sucessão descendente do rei
até a grupos cada vez menores havia chefes. Com cada vez menos autoridade dando lugar a
matéria. O rei fazia circular suas mensagens pelo reino através de mensageiros.
Os chefes de tribos não tinham direito a tributo, mas recebiam presentes de gado e cereais,
podiam chamar seus súbditos para trabalhar seus campos, prender malfeitores ou caçar, e
recompensando-os com alimentos. Os chefes deviam ajudar o popular que estivesse em más
condições de vida.
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2.6 Deveres dos chefes e reis
Aceitar o conselho dado pelos seus homens importantes. O rei era obrigado a seguir os
costumes.
O chefe tinha que ser rico para sustentar seus dependentes. A riqueza era constituída pelo
gado, cereais, mulheres e casais maiores.
O governo britânico ocupa totalmente o reino zulu no período entre 1887 e 1888, implantou
missões, escolas, armazéns e administração europeia, o trabalho assalariado atrai os nativos a
ponto de deixarem as suas terras e preferirem trabalhar para o bóer nas farmas onde já se
usava charrua.
Os chefes passam a ser a esperança dos britânicos para a implementação da lei europeia,
costumes, cerimónias missionárias, enquanto isto o povo espera dos chefes que estes
desleixassem as ordens britânicas e obedeçam os usos e costumes zulus, o que em muitos
casos aconteciam.
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Conclusão
Os reinos africanos eram compostos por comunidades que se regem por direito criminal a
nível interno e preparados para usar força armada contra outros estados.
Há uma autoridade quase que natural relacionada com a idade, sexo, grau de parentesco à
família real
Pode se concluir neste trabalho que os africanos estavam organizados, tinham uma estrutura
social e económica.
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Referências bibliográficas
Montesquieu. Charles Louis:o espirito das leis, tradução de pedro Viera Mota, Editora
Saraiva 8ª edição 2004.