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Desempenho e Estrutura Do Grupo
Desempenho e Estrutura Do Grupo
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
Latifo Ernesto Zingalume
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
Índice
1.Introdução...........................................................................................................................4
1.1. Objectivos.......................................................................................................................4
1.1.1. Geral.............................................................................................................................4
1.1.2. Específicos...................................................................................................................4
1.2. Metodologias...................................................................................................................4
2.1. Grupos.............................................................................................................................5
3.Conclusão..........................................................................................................................15
4.Bibliografia.......................................................................................................................16
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1.Introdução
O presente trabalho tem como tema Desempenho e Estrutura do grupo, onde iremos ver o
conceito de grupo, tipos de grupos, liderança nos grupos, produtividade e desempenho nos
grupos, e entre outros aspectos relacionados ao tema. Desde já dizer que um grupo é um
conjunto de pessoas unidas entre si porque se colocam objectivos ou ideias em comum e se
reconhecem por estes objectivos ou ideias.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologias
2.1. Grupos
O termo Grupo é de origem alemã e significava cacho, molho, pilha, saco… palavras que
sugerem um conjunto de coisas ou de pessoas, nada mais do que isso (Adair, 1988). Neste
sentido, por exemplo, os passageiros de um avião seriam considerados um grupo. Contudo,
até a pesquisa mais superficial depressa revela que um grupo é algo muito mais complexo
do que um simples agrupamento de pessoas. Como refere Lewin (1951/1988), um grupo
não se define pela simples proximidade ou soma dos seus membros, mas como um
conjunto de pessoas interdependentes. É neste sentido que o grupo constitui um organismo
e não um agregado ou uma coleção de indivíduos.
Os seres humanos vivem em sociedade, integrados em grupos. Este fato, pode ser
facilmente confirmado pela nossa experiência todos os dias. Pertencemos a uma família,
assistimos a uma aula integrados num grupo, a turma; participamos em atividades com
outras pessoas (grupo de amigos); pertencemos a um grupo religioso, partido político ou a
uma associação. A nossa participação social manifesta-se, deste modo, em vários níveis e
com várias finalidades e objetivos.
Pode-se afirmar que o grupo é uma unidade social, é um conjunto de indivíduos, mais ou
menos estruturado, com objetivos e interesses comuns cujos elementos estabelecem entre
si relações, isto é, interagem. Assim, um conjunto de pessoas constitui um grupo quando:
A definição proposta por Cartwright e Zander (1968, p. 46), por exemplo, “Um grupo é
uma coleção de indivíduos que têm relações uns com os outros que os tornam
interdependentes em algum grau significativo “enfatiza, sem dúvida, tal como referem
Levine e Moreland (2006), a propriedade da interdependência entre os membros
constituintes e, de alguma forma, a partilha do destino ou sorte comuns.
Os laços que unem os relacionamentos nos grupos primários são feitos de amor, carinho,
preocupação, lealdade e apoio. Essas relações desempenham papéis importantes na
formação do senso de identidade e identidade dos indivíduos porque essas pessoas são
influentes no desenvolvimento de valores, normas, morais, crenças, visão de mundo e
comportamentos e práticas cotidianas de todos os membros do grupo. Os relacionamentos
desempenham papéis importantes no processo de socialização que as pessoas vivenciam à
medida que envelhecem.
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O grupo primário, pequeno e íntimo, é um grupo restrito, em que cada membro pode
estabelecer contactos diretos com os outros membros, através de relações fortes e
solidárias, o que justifica a sua importância na vida dos indivíduos. O exemplo mais típico
deste grupo é a família.
Existem grupos primários permanentes, como a família, e outros efémeros, como os que se
constituem a partir de encontros mais ou menos prolongados, de que se salientam os
grupos de encontro. São de distinguir ainda, entre os grupos primários, o grupo de pares,
muito importante durante a adolescência, e os grupos de vizinhança, de jogo e de amigos,
que se podem constituir como importantes redes de apoio e suporte social dos indivíduos.
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Um grupo secundário não exerce uma influência primária sobre seus membros porque eles
não vivem na presença e pensamentos uns dos outros. O membro médio desempenha um
papel passivo, e o calor das relações nos grupos primários está ausente.
Em 1939 Kurt Lewin, conjuntamente com Ronald Lippett e outros colegas, conduziram
experimentos que analisava o processo de decisão na liderança, em particular na sua
componente de tomada de decisão. As conclusões a que chegaram fizeram escola,
continuam válidas até hoje e constituem a referência quando se aborda o tema das
dinâmicas relacionais que surgem nos grupos e do fenómeno social da liderança.
Acredita que as opções que toma são as mais corretas, e o grupo merece-lhe pouca
confiança;
A sua atenção está focalizada para a realização das tarefas, e não para as relações
humanas;
Exerce a liderança sustentando o seu poder no cargo, posição hierárquica ou
estatuto que ocupa no grupo;
A principal problemática da liderança é saber quando aplicar cada estilo, com quem, e em
que circunstâncias e atividades a ser desenvolvidas.
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Produtividade do grupo não é igual à produtividade individual, pois os grupos não são uma
coleção de indivíduos, mas dependem de vários fatores.
DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE
DEMANDAS DA TAREFA
RECURSOS HUMANOS
PRODUTIVIDADE POTENCIAL
PRODUTIVIDADE REAL
Perdas de motivação: este tipo de perda é causado por fatores intrapessoal e individuais.
Estas são as perdas que acontecem como resultado do indivíduo não colocar todos os seus
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recursos em jogo. Perdas de coordenação: estas são devidas a fatores interpessoais. Pode
acontecer que certos fenômenos grupais, como a tendência para o consenso, prejudiquem o
resultado ignorando as opiniões minoritárias em favor da maioria, que, no entanto, pode ser
errônea. Em geral, essas perdas podem ser reduzidas, incentivando a participação uniforme
de todos os membros de um grupo.
Variáveis Estruturais
Papéis
-Identidade do papel
-Percepção do papel
-Expectativas do papel
-Conflito de papéis
Normas
-Normas de desempenho: oferece aos seus membros dicas explicitas no qual arduoamente
deve trabalhar, como concluir um trabralho, que nivel de rendimento devem ter, até que
ponto a impontualidade é apropriada,etc
-Normas de aparência
-Conformidade
Status
Status é o poder que uma pessoa exerce sobre as outras , ou seja, a capacidade de
contribuição para as metas do grupo.
-Status e normas: Os individuos de maior satatus costumam ter mais liberdade para se
desviar das normas doque os demais
-Status e interação grupal: As pessoas com alto status tendem a ser membros mais
assertivos do grupo.
-Status e cultura
Tamanho do grupo
Grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como grupo”.
Coesao- grau em que os membros são atraidos entre si e motivados a permanecer num
grupo.
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A Equidade também pode ser chamada de Teoria do Equilíbrio, tem por base a crença de
que as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas
pessoas realizam o mesmo esforço, a recompensa deve ser igual à da outra. A contribuição
desta teoria no ambiente organizacional reside na possibilidade de se aferir o clima no
trabalho, por permitir a compreensão quando à reação das pessoas diante de recompensas
oferecidas ao grupo. A percepção individual de equidade na distribuição destas
recompensas se processa de forma comparativa entre as pessoas com base em quatros tipos
principais de referências: - A própria pessoa, numa posição ou situação diferente na mesma
organização, que pode ser percebida como igual, melhor ou pior que a situação atual. - A
própria pessoa, numa situação diferente outra organização, que pode ser percebida como
igual, melhor ou pior que a situação atual. - Outra pessoa ou grupo de pessoas, na mesma
organização. - Outra pessoa ou grupo de pessoa, em organizações diferentes.
Confrontando o grupo versus individuo não há dúvida que a decisão em grupo tem
vantagens sobre a decisão individual. Com o intuito de melhorar a qualidade e a eficácia
dos processos decisórios, cada vez mais as decisões são tomadas por grupos de indivíduos,
as vantagens da tomada de decisão em grupo são várias: um grupo reúne mais
conhecimento que qualquer dos seus membros isoladamente, a deteção de erros nas
alternativas é melhorada, a propensão ao risco é ponderada, os elementos do grupo são
mais solidários com decisões nas quais tomaram parte.
No entanto, esta atitude não está livre de problemas: os processos em grupo consomem
tempo, são complexos e sujeitos a muitos impedimentos que provocam uma diminuição da
produtividade, morosidade, dificuldades na argumentação, pressões no sentido da
conformidade e principalmente na qualidade final das decisões.
Vantagens
3.Conclusão
De modo bem simples, concluímos que o grupo pode ser compreendido como uma reunião
de pessoas, mas o simples conjunto de pessoas isoladas na fila do restaurante universitário,
por exemplo, forma uma serialidade ou um agregado social. Para os psicólogos, um grupo
é formado por duas ou mais pessoas com diferenças individuais em relação e que
interagem com o objetivo de atingir determinado fim. O entendimento das diferenças
individuais permite verificar as possibilidades de papéis a serem desempenhados e vamos
encontrar em qualquer grupo pessoas mais extrovertidas: umas que escutam mais; outras
que falam mais; as que raramente falam e aquelas que são muito ouvidas, isso apenas para
citar alguns exemplos.
Em contrapartida também vimos a classificação dos grupos e que podem ser classificados
como primários ou secundários. Os grupos primários são aqueles constituídos para a
satisfação das necessidades básicas da pessoa e a formação de sua identidade. Os grupos
secundários são aqueles constituídos para a satisfação das necessidades sistêmicas ou de
interesses de grandes grupos e classes.
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4.Bibliografia
Shaw, M.E. (1981). Group Dynamics: The psychology of small group behaviour (3ª ed.).
McGraw-Hill.
Shea, G.P., & Guzzo, R. A. (1987). Groups as human resources. In G.R. Ferris & K.M.
Row Lands (Eds.), Research in personnel and human resources management (Vol. 5, pp.
323-356). Greenwich, CT: JAI.