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Latifo Ernesto Zingalume

Matilde Zacarias Muriano

Raida José Mergulhão

Desempenho e estrutura do grupo

Licenciatura em Psicologia Social das Organizações

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2021
Latifo Ernesto Zingalume

Matilde Zacarias Muriano

Raida José Mergulhão

Desempenho e estrutura do grupo

Trabalho apresentado no departamento de


Educação, no curso de Licenciatura em
Psicologia Social das Organizações, na cadeira de
Psicologia Social Das Organizações II, delegação
de Tete, para fins de avaliação parcial.

Docente: Luísa Raice Vicente

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2021
Índice
1.Introdução...........................................................................................................................4

1.1. Objectivos.......................................................................................................................4

1.1.1. Geral.............................................................................................................................4

1.1.2. Específicos...................................................................................................................4

1.2. Metodologias...................................................................................................................4

2.Desempenho e estrutura do grupo.......................................................................................4

2.1. Grupos.............................................................................................................................5

2.2. Tipos de Grupos..............................................................................................................6

2.2.1. Grupos primários..........................................................................................................6

2.2.2. Grupos Secundários.....................................................................................................8

2.3. Liderança nos Grupos.....................................................................................................8

2.4. Produtividade e Desempenho........................................................................................10

2.5. Estrutura do grupo.........................................................................................................11

2.6. Equidade e distribuição de recompensas.......................................................................13

2.7. Tomada de decisão em grupo........................................................................................13

3.Conclusão..........................................................................................................................15

4.Bibliografia.......................................................................................................................16
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1.Introdução

O presente trabalho tem como tema Desempenho e Estrutura do grupo, onde iremos ver o
conceito de grupo, tipos de grupos, liderança nos grupos, produtividade e desempenho nos
grupos, e entre outros aspectos relacionados ao tema. Desde já dizer que um grupo é um
conjunto de pessoas unidas entre si porque se colocam objectivos ou ideias em comum e se
reconhecem por estes objectivos ou ideias.

Entretento, mrsmo tendo objectivos em comum, os participantes do grupo continuam tendo


a sua individualidade, isso significa que o consenso no grupo é sempre fruto de acordos
que vão mudando ao longo de tempo, e também que conflitos e divergências fazem parte
da vida do grupo.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Conhecer o Desempenho e estrutura do grupo

1.1.2. Específicos

 Compreender o conceito do grupo


 Descrever os tipos de grupos
 Saber como é feita a Liderança nos grupos
 Identificar a produtividade e desempenho dos grupos
 Ser capaz de tomar decisões em grupo

1.2. Metodologias

Para o efeito, quanto aos procedimentos técnicos, para a materialização do presente


trabalho, recorreu-se ao tipo de pesquisa estudo bibliográfico, este tipo de pesquisa é
desenvolvido a partir de material já elaborado por outros pesquisadores. Neste caso o
pesquisador colecta informações sobre pesquisas anteriores em fontes bibliográficas, tais
como: livros, publicações periódicas (internet) e obras académicas, sendo Artigos
científicos, teses e dissertações.
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2.Desempenho e estrutura do grupo

2.1. Grupos

O termo Grupo é de origem alemã e significava cacho, molho, pilha, saco… palavras que
sugerem um conjunto de coisas ou de pessoas, nada mais do que isso (Adair, 1988). Neste
sentido, por exemplo, os passageiros de um avião seriam considerados um grupo. Contudo,
até a pesquisa mais superficial depressa revela que um grupo é algo muito mais complexo
do que um simples agrupamento de pessoas. Como refere Lewin (1951/1988), um grupo
não se define pela simples proximidade ou soma dos seus membros, mas como um
conjunto de pessoas interdependentes. É neste sentido que o grupo constitui um organismo
e não um agregado ou uma coleção de indivíduos.

Os seres humanos vivem em sociedade, integrados em grupos. Este fato, pode ser
facilmente confirmado pela nossa experiência todos os dias. Pertencemos a uma família,
assistimos a uma aula integrados num grupo, a turma; participamos em atividades com
outras pessoas (grupo de amigos); pertencemos a um grupo religioso, partido político ou a
uma associação. A nossa participação social manifesta-se, deste modo, em vários níveis e
com várias finalidades e objetivos.

Pode-se afirmar que o grupo é uma unidade social, é um conjunto de indivíduos, mais ou
menos estruturado, com objetivos e interesses comuns cujos elementos estabelecem entre
si relações, isto é, interagem. Assim, um conjunto de pessoas constitui um grupo quando:

 Interagem com frequência


 Partilham de normas e valores comuns
 Participam de um sistema de papéis
 Cooperam para atingir determinado objetivo
 Reconhecem e são reconhecidos pelos outros como pertencentes ao grupo

A psicologia social vai procurar conhecer e caraterizar o comportamento das pessoas


enquanto membros de um grupo. A complexidade da questão reside no fato de, no interior
dos grupos, se desenvolverem múltiplas interações. Além disso, uma mesma pessoa pode
pertencer a vários grupos.
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Partindo desta enorme quantidade de definições que se encontram na literatura, facilmente


se conclui que não existe uma única forma de ver os grupos, aceite por todos os teóricos e
investigadores, uma vez que cada um deles considera como fundamentais à existência do
grupo, diferentes características, o que se reflete nos significados atribuídos ao termo
grupo, significados esses que, a nosso ver, se relacionam essencialmente (porque em maior
número) com duas características: a interdependência/interação e a pertença/identidade.

A definição proposta por Cartwright e Zander (1968, p. 46), por exemplo, “Um grupo é
uma coleção de indivíduos que têm relações uns com os outros que os tornam
interdependentes em algum grau significativo “enfatiza, sem dúvida, tal como referem
Levine e Moreland (2006), a propriedade da interdependência entre os membros
constituintes e, de alguma forma, a partilha do destino ou sorte comuns.

2.2. Tipos de Grupos

Podemos distinguir os grupos segundo múltiplas variáveis. A dimensão do grupo, os seus


objetivos e tarefas, a sua função social e o tipo de interações e comunicação que os seus
elementos estabelecem. Assim distinguem-se, geralmente, dois tipos de grupo: os grupos
primários e os grupos secundários, que se diferenciam fundamentalmente pelo tipo de
relacionamento

2.2.1. Grupos primários

Os grupos primários são pequenos e caracterizados por relacionamentos próximos,


pessoais e íntimos que duram muito tempo, talvez uma vida inteira. Esses relacionamentos
são profundamente pessoais e carregados de emoção. Os membros normalmente incluem
família, amigos de infância, parceiros românticos e membros de grupos religiosos que têm
interação regular face a face ou verbal e uma cultura compartilhada e frequentemente se
envolvem em atividades juntos.

Os laços que unem os relacionamentos nos grupos primários são feitos de amor, carinho,
preocupação, lealdade e apoio. Essas relações desempenham papéis importantes na
formação do senso de identidade e identidade dos indivíduos porque essas pessoas são
influentes no desenvolvimento de valores, normas, morais, crenças, visão de mundo e
comportamentos e práticas cotidianas de todos os membros do grupo. Os relacionamentos
desempenham papéis importantes no processo de socialização que as pessoas vivenciam à
medida que envelhecem.
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São grupos de pequenas dimensões, caracterizados por motivações afetivas. A


comunicação é direta, face a face. As relações são muito frequentes. Exemplo: família,
grupo de amigos, turma.

O grupo primário, pequeno e íntimo, é um grupo restrito, em que cada membro pode
estabelecer contactos diretos com os outros membros, através de relações fortes e
solidárias, o que justifica a sua importância na vida dos indivíduos. O exemplo mais típico
deste grupo é a família.

Cooley e a sociologia americana, no início do século XX, apresentam-nos o conceito de


grupo primário como entidade de pequena dimensão, caracterizada por fortes relações de
"face a face" entre os seus membros e um forte sentimento dos “nós”.

As principais características do grupo primário são:

i. laços de associação íntimos e face a face;


ii. carácter não especializado da associação;
iii. identidade de fins;
iv. permanência relativa e contactos duradouros;
v. número pequeno de pessoas envolvidas (de 2 a 15-20 pessoas);
vi. relativa intimidade ou proximidade física entre os participantes.

O grupo primário é o foco principal das investigações de dinâmica de grupos, constituindo-


se como a base fundamental de toda a organização social (Serruys, 1976), pois fornece as
normas sociais mais elementares, como o sentido de justiça, o não matar, o não roubar e o
não mentir (Marín, 1979).

Existem grupos primários permanentes, como a família, e outros efémeros, como os que se
constituem a partir de encontros mais ou menos prolongados, de que se salientam os
grupos de encontro. São de distinguir ainda, entre os grupos primários, o grupo de pares,
muito importante durante a adolescência, e os grupos de vizinhança, de jogo e de amigos,
que se podem constituir como importantes redes de apoio e suporte social dos indivíduos.
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2.2.2. Grupos Secundários

Os grupos secundários compreendem relacionamentos relativamente impessoais e


temporários que são orientados por objetivos ou tarefas e são frequentemente encontrados
em ambientes de trabalho ou educacionais. Embora os relacionamentos dentro dos grupos
primários sejam íntimos, pessoais e duradouros, os relacionamentos dentro dos grupos
secundários são organizados em torno de faixas estreitas de interesses práticos ou objetivos
sem os quais esses grupos não existiriam. Grupos secundários são grupos funcionais
criados para realizar uma tarefa ou atingir uma meta.

Normalmente, uma pessoa se torna membro de um grupo secundário voluntariamente, por


interesse compartilhado com os outros envolvidos. Os exemplos comuns incluem colegas
de trabalho em um ambiente de trabalho ou alunos, professores e administradores em um
ambiente educacional. Esses grupos podem ser grandes ou pequenos, variando de todos os
funcionários ou alunos de uma organização até os poucos selecionados que trabalham
juntos em um projeto. Pequenos grupos secundários como esses geralmente se dissolvem
após a conclusão da tarefa ou projeto.

Um grupo secundário não exerce uma influência primária sobre seus membros porque eles
não vivem na presença e pensamentos uns dos outros. O membro médio desempenha um
papel passivo, e o calor das relações nos grupos primários está ausente.

2.3. Liderança nos Grupos

Em 1939 Kurt Lewin, conjuntamente com Ronald Lippett e outros colegas, conduziram
experimentos que analisava o processo de decisão na liderança, em particular na sua
componente de tomada de decisão. As conclusões a que chegaram fizeram escola,
continuam válidas até hoje e constituem a referência quando se aborda o tema das
dinâmicas relacionais que surgem nos grupos e do fenómeno social da liderança.

Liderança autoritária (Autocrática)

 É o "chefe". O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;


 É ele que define o que deve ser feito e como deve ser feito;
 Determina quais as providências e as técnicas a utilizar para a execução das tarefas,
cada uma por vez, à medida que se tornam necessárias e de modo imprevisível para
o grupo;
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 Acredita que as opções que toma são as mais corretas, e o grupo merece-lhe pouca
confiança;
 A sua atenção está focalizada para a realização das tarefas, e não para as relações
humanas;
 Exerce a liderança sustentando o seu poder no cargo, posição hierárquica ou
estatuto que ocupa no grupo;

Liderança participativa (Democrática)

 O líder convida á participação dos outros, tendo em conta as suas qualidades e


competências para a tomada de decisão;
 Partilha as suas decisões e actividades com os outros membros do grupo. Podemos
dizer que ele possui uma visão do ser humano e de si, como agentes de mudança.
Caso acredite que o melhor é que todos devam participar no planeamento e
execução de uma determinada tarefa, as suas orientações serão neste sentido;
 Acredita que a união faz a força e que não é perfeito nem tem de ser;
 Crê que todos possuem condições de agir com autonomia e responsabilidade;
 A sua atenção está voltada principalmente para as relações interpessoais e vê o seu
poder baseado na credibilidade que o grupo lhe atribui;

Liderança delegativa (laissez-faire)

 Fornece pouca orientação aos restantes membros do grupo;


 Deixa o processo de decisão nas mãos do grupo;
 Exerce pouco controlo sobre o grupo, deixando a cada um a tarefa de definir os
seus papeis e de descobrir o que cada um tem de fazer, sem se envolver neste
processo de organização do grupo;
 A equipa trabalha com pouca orientação e geralmente, pouca motivação;
 A principal problemática da liderança é saber quando aplicar cada estilo, com
quem, e em que circunstâncias e atividades a ser desenvolvidas;

A principal problemática da liderança é saber quando aplicar cada estilo, com quem, e em
que circunstâncias e atividades a ser desenvolvidas.
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2.4. Produtividade e Desempenho

Produtividade do grupo não é igual à produtividade individual, pois os grupos não são uma
coleção de indivíduos, mas dependem de vários fatores.

DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE

Ao estudar a produtividade de indivíduos e grupos, é necessário saber quais fatores


determinam a produtividade real dos indivíduos. Segundo a I. D. Steiner (1972) a
produtividade do grupo depende das demandas da tarefa e dos recursos humanos.

DEMANDAS DA TAREFA

As demandas da tarefa são os recursos necessários para executar essa tarefa.

RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos são todo o conjunto de habilidades cognitivas, afetivas e


comportamentais de um indivíduo, ou conjunto deles, necessários para tentar resolver o
problema. Por exemplo: para executar a tarefa de dizer as relações possíveis entre a
inteligência e o sucesso profissional os recursos que são exigidos são o conhecimento de
determinadas noções de Statistics. Os recursos humanos de um indivíduo particular são um
diploma em psicologia. Esses recursos são suficientes para ser capaz de executar a tarefa.
A partir destes dois conceitos podemos deduzir a produtividade de um grupo, no entanto,
existem dois tipos de produtividade: potencial e produtividade real.

PRODUTIVIDADE POTENCIAL

A produtividade real de um indivíduo ou grupo é o resultado da aplicação do total de


recursos disponíveis às demandas da tarefa. A produtividade potencial é um conceito ideal
porque, como veremos, não leva em conta qualquer perda.

PRODUTIVIDADE REAL

A produtividade real é o resultado da produtividade potencial menos perdas devido ao


processo de produção. Essas perdas, segundo Steiner, são devidas a duas causas:

a) perdas por motivação; e b) perdas de coordenação.

Perdas de motivação: este tipo de perda é causado por fatores intrapessoal e individuais.
Estas são as perdas que acontecem como resultado do indivíduo não colocar todos os seus
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recursos em jogo. Perdas de coordenação: estas são devidas a fatores interpessoais. Pode
acontecer que certos fenômenos grupais, como a tendência para o consenso, prejudiquem o
resultado ignorando as opiniões minoritárias em favor da maioria, que, no entanto, pode ser
errônea. Em geral, essas perdas podem ser reduzidas, incentivando a participação uniforme
de todos os membros de um grupo.

DESEMPENHO NA TAREFA NA PRESENÇA DE OUTROS

Antes de estudar o desempenho dos grupos é importante conhecer o desempenho dos


indivíduos. No que diz respeito a este assunto, o que mais nos interessa é como uma pessoa
se rende à presença de outros indivíduos.

2.5. Estrutura do grupo

Os grupos de trabalho não são multidões desorganizadas

Variáveis Estruturais

Papéis

É um conjunto de padrões comportamentais esperados,atribuido a alguem que ocupa


determinada posicão em uma unidade social

“O mundo é um palco e todos os homens e mulheres são apenas


atores .’’(SHAKEASPEARE).

-Identidade do papel

-Percepção do papel

-Expectativas do papel

-Conflito de papéis

Normas

Normas são padroes aceitaveis de comportamento compartilhado pelos membros do


grupo.Os estudos em Hawthorne.

Comportamento e sentimentos estão intimamente relacionados, que as influências do


grupo afetam significativamente o comportamento individual.
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Classes comuns de normas

-Normas de desempenho: oferece aos seus membros dicas explicitas no qual arduoamente
deve trabalhar, como concluir um trabralho, que nivel de rendimento devem ter, até que
ponto a impontualidade é apropriada,etc

-Normas de aparência

-Normas de organização social

-Normas de alocação de recursos

-Conformidade

-Desvios de comportamentos no ambiente de trabalho

Status

Status é o poder que uma pessoa exerce sobre as outras , ou seja, a capacidade de
contribuição para as metas do grupo.

-Status e normas: Os individuos de maior satatus costumam ter mais liberdade para se
desviar das normas doque os demais

-Status e interação grupal: As pessoas com alto status tendem a ser membros mais
assertivos do grupo.

-inequidade do status: É importante que os membros do grupo percebam a hierarquia de


status como justa

-Status e cultura

Tamanho do grupo

-O tamanho do grupo afeta o seu desempenho.

Grau de coesão do grupo

Grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como grupo”.

Coesao- grau em que os membros são atraidos entre si e motivados a permanecer num
grupo.
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2.6. Equidade e distribuição de recompensas

A Equidade também pode ser chamada de Teoria do Equilíbrio, tem por base a crença de
que as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas
pessoas realizam o mesmo esforço, a recompensa deve ser igual à da outra. A contribuição
desta teoria no ambiente organizacional reside na possibilidade de se aferir o clima no
trabalho, por permitir a compreensão quando à reação das pessoas diante de recompensas
oferecidas ao grupo. A percepção individual de equidade na distribuição destas
recompensas se processa de forma comparativa entre as pessoas com base em quatros tipos
principais de referências: - A própria pessoa, numa posição ou situação diferente na mesma
organização, que pode ser percebida como igual, melhor ou pior que a situação atual. - A
própria pessoa, numa situação diferente outra organização, que pode ser percebida como
igual, melhor ou pior que a situação atual. - Outra pessoa ou grupo de pessoas, na mesma
organização. - Outra pessoa ou grupo de pessoa, em organizações diferentes.

2.7. Tomada de decisão em grupo

Confrontando o grupo versus individuo não há dúvida que a decisão em grupo tem
vantagens sobre a decisão individual. Com o intuito de melhorar a qualidade e a eficácia
dos processos decisórios, cada vez mais as decisões são tomadas por grupos de indivíduos,
as vantagens da tomada de decisão em grupo são várias: um grupo reúne mais
conhecimento que qualquer dos seus membros isoladamente, a deteção de erros nas
alternativas é melhorada, a propensão ao risco é ponderada, os elementos do grupo são
mais solidários com decisões nas quais tomaram parte.

No entanto, esta atitude não está livre de problemas: os processos em grupo consomem
tempo, são complexos e sujeitos a muitos impedimentos que provocam uma diminuição da
produtividade, morosidade, dificuldades na argumentação, pressões no sentido da
conformidade e principalmente na qualidade final das decisões.

 os grupos oferecem excelente veículo para a realização de diferentes etapas do


processo de tomada de decisões.
 São uma fonte de coleta mais ampla e profunda de informações.
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Vantagens

 Melhor desempenho, a partir de uma base mais ampla de conhecimentos e


experiências.
 Maior criatividade, perspectiva mais aberta e maior eficiência na abordagem dos
problemas.
 Disposição para reagir às mudanças e correr riscos.
 Responsabilidade nas decisões, compromisso em comum.
 Geram Decisões de qualidade mais elevadas.
 Grupos compostos por pessoas com históricos diferentes, a análise será mais crítica
e as alternativas mais extensivas.
 Quando a solução final for escolhida, haverá mais gente para apoiá-la e
implementá-la.

Quando os objetivos são mal definidos ou conflituantes;

 Os grupos são menos eficientes que os indivíduos em termos de rapidez;


 Decisões em grupo, consome tempo;
 Conflitos entre os membros, causados pelas várias emoções e reações humanas;
 Demora no processo de decisão;
 Predomínio de um grupo ou facção dentro da equipe.
 Pressões geradas em relação à conformidade na tomada de decisões.

Ao decidirmos pelo uso dos grupos no processo decisório, devemos questionar se os


ganhos em eficácia serão suficientes para suplantar as perdas em eficiência.
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3.Conclusão

De modo bem simples, concluímos que o grupo pode ser compreendido como uma reunião
de pessoas, mas o simples conjunto de pessoas isoladas na fila do restaurante universitário,
por exemplo, forma uma serialidade ou um agregado social. Para os psicólogos, um grupo
é formado por duas ou mais pessoas com diferenças individuais em relação e que
interagem com o objetivo de atingir determinado fim. O entendimento das diferenças
individuais permite verificar as possibilidades de papéis a serem desempenhados e vamos
encontrar em qualquer grupo pessoas mais extrovertidas: umas que escutam mais; outras
que falam mais; as que raramente falam e aquelas que são muito ouvidas, isso apenas para
citar alguns exemplos.

Em contrapartida também vimos a classificação dos grupos e que podem ser classificados
como primários ou secundários. Os grupos primários são aqueles constituídos para a
satisfação das necessidades básicas da pessoa e a formação de sua identidade. Os grupos
secundários são aqueles constituídos para a satisfação das necessidades sistêmicas ou de
interesses de grandes grupos e classes.
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4.Bibliografia

GONTIJO, A. C. MAIA, C. S. C. Tomada de decisão, do modelo racional ao


comportamental: uma síntese teórica. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo,
v. 11, n. 4, out./dez., p. 13-30, 2004.

MAXWELL, JOHN C. O livro de ouro da liderança. Rio de Janeiro: Thomas Nelson


Brasil, 2008.

Shaw, M.E. (1981). Group Dynamics: The psychology of small group behaviour (3ª ed.).
McGraw-Hill.

Shea, G.P., & Guzzo, R. A. (1987). Groups as human resources. In G.R. Ferris & K.M.
Row Lands (Eds.), Research in personnel and human resources management (Vol. 5, pp.
323-356). Greenwich, CT: JAI.

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