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O projeto que levou a Inbra a zerar suas emissões de carbono começou ainda na concepção da
planta, que conta com um sistema de coleta, tratamento e reaproveitamento de 700 mil litros de
águas pluviais e a instalação de um moderno sistema de filtros manga, para garantir a captação
dos gases e particulados gerados nos fornos de fusão. Com equipamentos e um sistema de
gestão ambiental estabelecido, a unidade II recebeu em 2009 a certificação ISO 14.001:2004 e
acaba ser certificada com a OHSAS 18.001 - Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no
Trabalho.
Os créditos de carbono foram comprados da Usina Hidrelétrica Barra Grande (BAESA), que tem
em seu consórcio duas grandes empresas de alumínio - Alcoa e a Votorantim Metais-CBA. Toda
a operação de compra de créditos foi realizada e validada pela ATA e seguiu o padrão Verified
Carbon Standard (VCS), referência internacional de qualidade e com chancela da ONU (UNFCCC),
e registrada na plataforma NYSE Blue VCS Registry. A metodologia para verificação dos créditos
coube ao Bureau Veritas Certification Holding (BVQ).
Como a principal fonte de emissões está no consumo de energia [térmica a gás e elétrica], se a
Inbra utilizasse energia renovável, suas emissões seriam quase que zeradas; dessa forma, ao
oferecermos créditos provenientes de uma usina hidrelétrica a empresa está, mesmo que
hipoteticamente, investindo em energia renovável.
Ao compensar as suas emissões de gás de efeito estufa, a Inbra contribui para a redução do
impacto ambiental dos produtos de seus clientes em que participa da cadeia de valor. A
sustentabilidade da Inbra é um exemplo explorado até pelos clientes; eles vêm nos visitar e
trazem seus clientes para mostrar o destino de sua sucata ou a procedência da matéria prima.
Reciclagem
A reciclagem do alumínio segue fluxos diferentes, de acordo com o tipo de sucata. As fases se
modificam na coleta e no retorno da sucata ao mercado, dependendo do produto a ser reciclado.
Como exemplo, veja abaixo uma ilustração com o fluxo de reciclagem da lata de alumínio, que
serve como referência para os demais produtos.
No mundo, dos 27% dos produtores de alumínio que dispõe de energia própria, 55% utilizam
recursos hídricos, 30% carvão e 15% gás. No Brasil, 100% da energia elétrica consumida na
produção de alumínio primário é proveniente de hidrelétricas, uma fonte energética
considerada limpa e renovável.
A indústria do alumínio tem investido na autogeração de energia elétrica para manter suas
fábricas competitivas, investimentos da ordem de US$ 2,4 bilhões estão sendo destinados à
participação na construção de novas usinas em todo o Brasil.
As técnicas de mineração, essenciais para que o solo seja recuperado após a mineração, são
aprimoradas constantemente. A camada orgânica de solo retirada durante a lavra é utilizada na
reabilitação posterior, respeitando os contornos da topografia local. Para recompor a vegetação, as
companhias desenvolvem programas próprios de plantio, com viveiros de produção de mudas, em
grande parte, com espécies nativas da região. O objetivo é restaurar o máximo possível da
biodiversidade local. É importante ressaltar que a indústria do alumínio não exerce atividade em
áreas indígenas.