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As Dificuldades de Aprendizagem na
Linguagem, Leitura e Escrita
Professora: Gisley Saris Hernandes
ESPECIALIDADES: Psicomotricista,
Psicopedagoga,
Neuropedagoga, Educação Infantil Alfabetização e
Letramento, Transtorno do Espectro Autista.
Qual a grande preocupação dos
professores e pais de crianças e
adolescentes com TDAH e DISLEXIA?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
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DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
O transtorno específico da
aprendizagem é uma condição neurológica
(interna) que afeta a aprendizagem e o
processamento de informações. Ao contrário
da dificuldade de aprendizagem, o transtorno
específico da aprendizagem é persistente.
TRANSTORNOS ESPECÍFICOSDE
APRENDIZAGEM (DSM V)
DISORTOGRAFIA
DISLEXIA
DISCALCULIA
Transtorno Específico da Aprendizagem é um
termo guarda-chuva que abrange diferentes
condições neurológicas que afetam a
aprendizagem e o processamento de
informações, como a dislexia. O termo é usado
para descrever dificuldades específicas para
adquirir habilidades acadêmicas básicas.
Quais as dificuldades na área da linguagem
que os alunos com TDAH e/ou DISLEXIA
podem apresentar na sala de aula?
As dificuldades na linguagem
ocorrem com certa frequência
na criança ou adolescente
com TDAH.
As dificuldades de
linguagem oral
compreendem a disartria,
a disfasia e as
relacionadas à consciência
fonológica
A disartria se manifesta por dificuldades na articulação das
palavras e geralmente é provocada por problemas
orgânicos podendo compreender a boca ou a faringe.
A disfasia, por sua vez, é uma alteração na origem da
linguagem em áreas específicas do sistema nervoso.
Pode se manifestar por dificuldades na compreensão ou
na expressão da linguagem.
Não é provocada por incapacidade intelectual, deficiência
auditiva ou falta de estímulo.
Há no Brasil especialistas suficientes para o
atendimento de uma demanda estimada em três milhões
de portadores, daí a importância do pediatra assumir o
desafio do diagnóstico e tratamento do TDAH e os
órgãos competentes investirem em educação médica
continuada.
Um dos pontos que não devem ser dispensados por vocês é
o olhar atento, responsável também por fazer-lhes mais
compreensíveis ao contexto da vida do pequeno. O
conhecimento adquirido ao longo de anos de profissão (e
lidando com diferentes perfis) tende a ser um facilitador.
No entanto, sabe-se que a situação não é simples e
depende de comunicação e cooperação com a família e a
instituição de ensino.
Algumas estratégias de ação para TDAH:
– Colocar a criança nas primeiras carteiras para que ela não seja
tomada por nenhuma distração proveniente de ruídos internos ou
externos à sala;
– A escola deve organizar e oferecer palestras, oficinas
e encontros com especialistas a fim de informar e capacitar os
professores acerca do ensino e aprendizagem aos alunos com
TDAH. Conhecer o conjunto de sintomas pertencentes a esse
transtorno;
– Tornar a exposição de conteúdos mais ativa (contando sempre
com a atuação do pequeno para questionamentos);
– Chamar a criança para participar das dinâmicas, sobretudo
como sua assistente, é uma atitude que dará a ela mais confiança
e, consequentemente, aumentará a autoestima.
Dicas para lidar com o TDAH em sala de aula