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e Pneumáticos
https://drive.google.com/file/d/1ONuFH1SfQ-VcfCbjDIocoiBCDRgLFcxV/view?usp=share_link
Prof. Benjamin Batista de Oliveira Neto, Me.
▪ Conceitos
▪ Princípios Físicos
▪ Produção, Tratamento e Distribuição do Ar Comprimido
▪ Válvulas e Atuadores Pneumáticos
▪ Dimensionamento de Atuadores
▪ FluidSim
▪ Técnicas de Construção de Circuitos Pneumáticos
▪ Eletropneumática
▪ Componentes Elétricos e Especificidades
▪ Sensores
▪ Técnicas de Construção de Circuitos Eletropneumáticos
▪ Dispositivos Acessórios
1
Sistemas Hidráulicos
Hidráulica e Suas Tecnologias
▪ Princípios Básicos
Lei de Pascal
▪ Princípio de Bernoulli
▪ Número de Reynolds
▪ Hidráulica Industrial x Mobil
▪ Critérios Básicos de Seleção de Sistema
▪ Circuito Fundamental Hidráulico
▪ Fluido Hidráulico
▪ Viscosidade
▪ Componentes do Sistema Hidráulico
▪ Cavitação e Aeração
▪ Dimensionamento de Tubulações
▪ Circuito Hidráulico Regenerativo
▪ Vazão Induzida
▪ Pressão Induzida
▪ Válvula de Controle de Pressão
2
Literatura de Apoio
proposto.
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Princípios Físicos do Ar
COMPRESSIBILIDADE
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Princípios Físicos do Ar
ELASTICIDADE
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Princípios Físicos do Ar
DIFUSIBILIDADE
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Princípios Físicos do Ar
EXPANSIBILIDADE
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Princípios Físicos do Ar
PESO DO AR
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Efeitos Combinados entre as três variáveis físicas do AR
LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS
De acordo com esta relação são conhecidas as três variáveis do gás. Por isso, se qualquer
uma delas sofrer alteração, o efeito nas outras poderá ser previsto.
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Efeitos Combinados entre as três variáveis físicas do AR
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Efeitos Combinados entre as três variáveis físicas do AR
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Conceitos de Pressão
Pressão é uma medida da força exercida por unidade de área nos limites de uma substância. A
unidade padrão de pressão no sistema SI é o Newton por metro quadrado ou pascal
(Pa) . Matematicamente:
No S.I.
F - Newton (Força)
A - m2 (Área)
P - Newton / m2 (Pressão)
PRESSÃO ABSOLUTA ▪ 1 Pascal = 1 N / m2
É a pressão medida em relação à pressão zero absoluto.
PRESSÃO MANOMÉTRICA
A pressão medida em relação à pressão atmosférica.
VÁCUO
Uma pressão manométrica negativa.
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Sistemas Hidráulicos e
Pneumáticos
Qualidade do Ar Comprimido
▪ Os equipamentos pneumáticos são mecanismos muito delicados e sensíveis. Para
funcionamento confiável, com bom rendimento, é necessário assegurar a qualidade do ar
comprimido: Pressão, Vazão, Teor de Água, Teor de Partículas Sólidas, Teor de Óleo.
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Central de Compressão
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Classificação e Definição
▪ São duas as classificações fundamentais para os princípios de trabalho.
DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO
▪ Baseia-se no princípio da redução do volume, ou seja, consegue-se a compressão
enviando o ar para dentro de um recipiente fechado e diminuindo posteriormente este
recipiente, pressurizando o ar.
▪ Também conhecido como compressor de deslocamento positivo e é compreendido
como compressor de êmbolo ou de pistão.
DESLOCAMENTO DINÂMICO
▪ Baseia-se no princípio de fluxo, succionando o ar de um lado e comprimindo de outro,
por aceleração de massa, ou seja, a elevação de pressão é obtida por meio de
convecção de energia cinética em pressão durante a passagem do ar através do
compressor (turbina).
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Classificação e Definição
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Classificação e Definição
COMPRESSOR DE PISTÃO OU ÊMBOLO
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Classificação e Definição
COMPRESSOR DE DUPLO PISTÃO
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Classificação e Definição
COMPRESSOR DE PISTÃO COM MEMBRANA
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Classificação e Definição
COMPRESSOR DE PALHETAS
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Classificação e Definição
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Itens para Seleção de Compressor
VAZÃO
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Itens para Seleção de Compressor
ACIONAMENTO
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Itens para Seleção de Compressor
REFRIGERAÇÃO
▪ Provocado pela compressão do ar e pelo atrito, cria-se calor no compressor, o qual deve
ser dissipado. Conforme o grau de temperatura no compressor é necessário escolher a
refrigeração mais adequada.
▪ Em compressores pequenos, aletas (palhetas de aeração) são suficientes para o calor
ser dissipado.
▪ Compressores maiores possuem um ventilador para dissipar o calor.
▪ Sistemas maiores utilizam água circulante com torre de refrigeração ou água corrente.
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Preparação do Ar Comprimido
UMIDADE
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Preparação do Ar Comprimido
UMIDADE
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Preparação do Ar Comprimido
UMIDADE
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Preparação do Ar Comprimido
Portanto, é da maior importância que grande parte da água, bem como dos resíduos de
óleo, sejam removidos do ar para evitar redução da vida útil de todos os dispositivos e
máquinas pneumáticas.
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1. Compressor
Rede de Ar Comprimido
2. Resfriador posterior ar/ar
3. Separador de condensados
4. Reservatório
5. Purgador automático
6. Pré-filtro coalescente
7. Secador
8. Purgador automático eletrônico
9. Pré-filtro coalescente grau x
10. Pré-filtro coalescente grau y
11. Pré-filtro coalescente grau z
12. Separador de água e óleo
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Secadores
Ar Úmido
Pré-Resfriador
Simbologia
Ar Seco
Resfriador Principal
Separador
SECAGEM POR RESFRIAMENTO Compressor
Refrigeração
▪ Resfria o ar By-Pass
▪ Necessita de energia externa Dreno
▪ Reduz a umidade pela condensação do ar
Condensado
▪ Muito utilizado na indústria metalúrgica
Freon
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Secadores
Ar Seco
Simbologia
▪ Processo químico
▪ Não necessita de energia externa
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Secadores
Simbologia
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Reservatório
Um sistema de ar comprimido é dotado, geralmente, de um ou
mais reservatórios, desempenhando grandes funções junto a
todo o processo de produção.
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Sistemas Hidráulicos e
Pneumáticos
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Válvulas
▪ A Válvula é um componente do circuito pneumático que se destina a controlar a direção, pressão e/ou
vazão do ar comprimido. Elas podem ser de controle direcional de 2, 3, 4 ou 5 vias, reguladoras de vazão
ou pressão e de bloqueio, com diversos tipos de atuadores.
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Válvulas de Controle Direcional
▪ Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir, a fim de realizar um trabalho proposto.
Para um conhecimento perfeito de uma válvula direcional, deve-se levar em conta os seguintes dados:
Posição Inicial; Número de Posições; Número de Vias; Tipos de Acionamentos (Comando); Tipos de
Retorno; Vazão.
Representação
▪ Segundo as normas ISO/CETOP* as Válvulas de Controle Direcional são representadas por um
retângulo.
▪ Estes divididos em quadrados: o número de quadrados corresponde ao Número de Posições da
Válvula.
▪ As setas indicam a interligação interna das conexões, mas não necessariamente o sentido de fluxo.
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Leitura e Como fazer
▪ A finalidade do código é fazer com que o usuário tenha uma fácil instalação dos componentes,
relacionando as marcas dos orifícios no circuito com as marcas contidas nas válvulas,
identificando claramente a função de cada orifício.
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Leitura e Como fazer
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Identificação dos Orifícios
▪ Em muitas válvulas, a função dos orifícios é identificada literalmente. Isso se deve principalmente às
normas DIN (DEUTSCHE NORMEN), que desde março de 1996 vigoram na Bélgica, Alemanha, França,
Suécia, Dinamarca, Noruega e outros países.
▪ Segundo a Norma DIN 24.300 a identificação dos orifícios é a seguinte:
Resumidamente:
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Acionamentos das Válvulas Direcionais
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Leitura e Como fazer
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Leitura e Como fazer
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Válvulas de Bloqueio, Fluxo e Pressão
▪ Impedem o fluxo de ar comprimido em um sentido determinado, possibilitando livre fluxo no sentido
oposto.
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Válvulas de Escape Rápido
Estas válvulas foram projetadas para aumentar a velocidade normal dos cilindros
pneumáticos em até 3 ou 4 vezes.
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Válvula Alternadora ou (Elemento OU)
▪ Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de pressão e um ponto de
utilização.
▪ Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada oposta é automaticamente
vedada e o sinal emitido flui até a saída de utilização.
▪ Havendo coincidência de sinais em ambas as entradas, prevalecerá o sinal que
primeiro atingir a válvula, no caso de pressões iguais.
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Válvula de Simultaneidade ou (Elemento E)
▪ Assim como na válvula de isolamento, esta também possui três orifícios no corpo.
▪ A diferença se dá em função de que o ponto de utilização será atingido pelo ar,
quando duas pressões, simultaneamente ou não, chegarem nas entradas.
▪ A que primeiro chegar, ou ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando
passagem para o outro sinal.
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Válvula de Controle de Fluxo
▪ Em alguns casos, é necessária a diminuição da quantidade de ar que passa através de uma tubulação,
o que é muito utilizado quando se necessita regular a velocidade de um cilindro ou formar condições
de temporização pneumática.
▪ Quando se necessita influenciar o fluxo de ar comprimido, este tipo de válvula é a solução ideal,
podendo ser fixa ou variável, unidirecional ou bidirecional.
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Válvula de Controle de Fluxo Variável
Bidirecional
▪ Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula controladora de fluxo tem que
ser variável conforme as necessidades.
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Válvula de Controle de Fluxo Variável
Unidirecional
▪ Fluxo Controlado - em um sentido pré-fixado, o ar comprimido é bloqueado pela válvula de retenção,
sendo obrigado a passar restringido pelo ajuste fixado no dispositivo de controle.
▪ Fluxo Livre - no sentido oposto ao mencionado anteriormente, o ar possui livre vazão pela válvula de
retenção, embora uma pequena quantidade passe através do dispositivo, favorecendo o fluxo.
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Válvula de Controle de Pressão
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Atuadores Pneumáticos
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Classificação dos Atuadores
Estão divididos em três grupos:
▪ Os que produzem movimentos lineares.
▪ Os que produzem movimentos rotativos.
▪ Os que produzem movimentos oscilantes.
Lineares: São constituídos de componentes que convertem a energia pneumática em movimento linear.
Rotativos: Convertem energia pneumática em energia mecânica, através de momento torsor contínuo.
Oscilantes: Convertem energia pneumática em energia mecânica, através de momento torsor limitado
por um determinado número de graus.
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Tipos de Atuadores
Os cilindros se diferenciam entre si por detalhes construtivos, em função de suas características de
funcionamento e utilização. Basicamente, existem dois tipo de cilindros:
▪ Simples Efeito ou Simples Ação.
▪ Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amortecimento.
Além de outros tipos de construção derivados como:
▪ Cilindro de D.A. com haste dupla.
▪ Cilindro duplex contínuo (Tandem).
▪ Cilindro duplex geminado (múltiplas posições).
▪ Cilindro de impacto.
▪ Cilindro de tração por cabos.
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Cilindro Pneumático de Simples Ação
▪ Conduzem o trabalho em um único sentido de movimento, seja para avanço ou retorno.
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Cilindro Pneumático de Dupla Ação
▪ Utilizam ar comprimido para produzir trabalho em ambos os sentidos de movimento (avanço e
retorno).
▪ Sua característica principal, pela definição, é o fato de se poder utilizar tanto o avanço quanto o
retorno para desenvolvimento de trabalho.
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Cilindro Pneumático com Amortecimento
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Cilindro Pneumático com Haste Passante
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Cilindro Duplex Contínuo
Cilindro Tandem
▪ Dotado de dois êmbolos unidos por uma haste comum, separados entre si por meio de um cabeçote
intermediário, possui entradas de ar independentes.
▪ Aplicado em casos onde se necessitam maiores forças, porém não dispondo de espaço para comportar
um cilindro de diâmetro maior, e não pode elevar muito a pressão de trabalho - a sua aplicação
podendo superar o problema.
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Dimensionamento de um cilindro pneumático
▪ A força F desenvolvida por um cilindro pneumático é geralmente:
F = pressão x área
FA, vA
AE
FR, vR
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Dimensionamento de um cilindro pneumático
FA, vA
Cálculo da força de avanço e retorno de um cilindro de dupla ação
Este cálculo é efetuado em função: AE
- Da pressão a regime p;
- Dos diâmetros do pistão D e da haste d; FR, vR
- Da resistência de atrito do ar e da vedação.
Vale ressaltar que o cilindro trabalha em avanço ou retorno, logo as respectivas áreas úteis serão:
- Em avanço, AE = 0,785 x D2;
- Em retorno, AC = 0,785 x (D2 – d2).
O equacionamento da força de avanço, Fa, é,
Fa = 0,785 x D2 x p – Fra
O equacionamento da força de retorno, Fr, é,
Fr = 0,785 x (D2 – d2) x p – Fra
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Dimensionamento de um cilindro pneumático
Cálculo da força de avanço e retorno de um cilindro de simples ação
No caso de cilindros de duplo ação, os parâmetros são os mesmos, mas dessa vez podemos calcular
somente a força de avanço, enquanto a força de retorno é a força elástica da mola.
A força de avanço, Fa, se calcula com a mesma equação anterior, mas considerando também a
resistência elástica da mola, Frm:
O equacionamento da força de avanço, Fa, é,
Fa = 0,785 x D2 x p – (Fra + Frm)
Na falta de dados fornecidos pelo fabricante, podemos, razoavelmente, supor uma resistência de atrito
e vedação igual a 10-20% do esforço ideal, ou seja, aquele que teríamos na ausência de atrito no ar.
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Dimensionamento de um cilindro pneumático
Exercício 1
Calcule a força de avanço, Fa, e de retorno, Fr, de um cilindro de dupla ação, com os seguintes
parâmetros:
D = 50 mm.
d = 10 mm.
p = 6 bar.
Suponha uma resistência de atrito e vedação igual a 10% do esforço ideal.
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Dimensionamento de um cilindro pneumático
Exercício 2
Calcule o diâmetro D de um cilindro de duplo efeito com os seguintes parâmetros:
Fa = 2000 newton
p = 8 bar.
Suponha uma resistência de atrito e vedação igual a 10% do esforço ideal.
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Consumo de Ar dos Cilindros Pneumáticos
▪ Para projetar corretamente uma instalação pneumática, é preciso saber qual é o consumo de ar
comprimido do equipamento, porque produzir ar comprimido tem um certo custo.
▪ A maioria do consumo se deve principalmente aos cilindros atuadores pneumáticos em geral.
▪ O consumo de ar depende da quantidade de ar necessária para encher as câmaras dos cilindros e da
frequência de trabalho.
▪ Dessa forma, podemos considerar os cilindros pequenos reservatórios em que ocorre o processo de
enchimento e esvaziamento um certo número de vezes por minuto.
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Consumo de Ar dos Cilindros Pneumáticos
Consumo de ar dos cilindros de simples ação
Q = D2 x c x pa x n / 127000
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Consumo de Ar dos Cilindros Pneumáticos
Consumo de ar dos cilindros de dupla ação
Quando o cilindro é de dupla ação, deve-se adicionar ao consumo da câmara positiva o da câmara
negativa, em que o volume total deve ser diminuído do volume ocupado pela haste.
- Com as duas câmaras a pressões diferentes:
Q = c x n x (D2 x pa + (D2 – d2) x pa x n) / 127000
- Com as duas câmaras a pressão igual:
Q = (2D2 - d2) x c x pa x n / 127000
Na equação anterior levamos em consideração o espaço de ambas as câmaras do cilindro que fica
inutilizado.
Porém, caso queira considerar o espaço inutilizado, pode-se aplicar a equação simplificada.
Q = D2 x c x pa x n / 63500
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Consumo de Ar dos Cilindros Pneumáticos
Exercício 3
Calcule o consumo de ar Q no curso de avanço e recuo (1 ciclo) de um cilindro de dupla ação com os
seguintes parâmetros:
- D = 80 mm
- d = 25 mm
- c = 400 mm
- pa = 7 bar (pressão relativa – 6 bar)
- n = 1 ciclo.
A pressão em ambas as câmaras é igual.
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Dimensionamento da Haste
▪ O diâmetro da haste depende da carga mecânica, que deve suportar o cilindro, o comprimento da
haste e da carga que é atuada em particular na ponta da haste.
▪ Temos assim um comprimento crítico de uma haste carregada na ponta. Chamamos então de
comprimento crítico o máximo comprimento admissível antes que a haste se flexione.
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Dimensionamento da Haste
▪ Este comprimento crítico depende do vínculo mecânico entre a carga mecânica e a haste.
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Dimensionamento da Haste
Exercício 4
Supondo uma carga aplicada de 800 newton e uma curso de 800 mm com um diâmetro do pistão de 50
mm, determinar o diâmetro mínimo da haste.
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Cálculo e Verificação da Haste
▪ Nos casos mais complexos, em que não há certeza do cálculo de projeto utilizando simples
diagramas para determinar o diâmetro mínimo do pistão é preciso conhecer o diâmetro mínimo da
haste, bem como a configuração da fixação do cilindro pneumático no projeto.
▪ Sabe-se que, normalmente, a haste de um pistão é empregada para empurrar, pressionar objetos
em uma trajetória horizontal, em termos técnicos se diz compressão simples.
▪ A haste de um cilindro é normalmente sujeita a uma carga de ponta. Além desse valor, temos a
deformação por flambagem; estatisticamente isso acontece se o comprimento livre L da haste é 10x
maior que o diâmetro da mesma haste.
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Cálculo e Verificação da Haste
Solicitação por Compressão
▪ A relação entre a força máxima, Fmax, que provoca a flambagem da haste na compressão e a área A
da mesma haste é chamada, em mecânica dos sólidos, de carga de ruptura, σr, conforme a seguinte
equação:
σr = Fmax/A
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Cálculo e Verificação da Haste
▪ Outro ponto importante, quanto a resistência à flambagem, é o coeficiente de segurança K e
determinar a carga unitária de ruptura σr que podemos aplicar com segurança.
▪ Essa carga chama-se carga unitária admitida, e normalmente é indicada por σam, conforme a
seguinte equação:
σam = σr / K
▪ O valor do coeficiente de segurança K para empregos normais fica entre 4 e 6. A partir dessa
equação da carga unitária de ruptura, se no lugar de σr aplicarmos o novo valor de σam, obtemos:
σam = Fmax / A
▪ Dessa equação, podemos calcular o diâmetro da haste d, que deverá ser 10x menor que o
comprimento virtual livre, L.
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Cálculo e Verificação da Haste
Comprimento Virtual L
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Cálculo e Verificação da Haste
▪ A carga de ponta que tende a flexionar a haste é chamada de carga crítica, ou carga de flambagem
Fcr, e ocorre estatisticamente quando o comprimento livre L da haste é 10x maior do que o
diâmetro d da haste.
▪ Quanto mais elevando é o comprimento da haste, tanto mais baixa é a carga de flambagem, Fcr,
portanto, menor é a força de avanço que a haste pode exercer.
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Cálculo e Verificação da Haste
Exercício 5
Dado um cilindro pneumático com força máxima de avanço Fmax = 52.000N, comprimento virtual livre
L = 250 mm, extremidade livre, carga unitária de ruptura σr = 600 N/mm2 e coeficiente de segurança K =
5. Pede-se para determinar o diâmetro da haste d.
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Cálculo e Verificação da Haste
Critério de Euler
▪ É possível resolver a pesquisar do diâmetro da haste d (dados do projeto), a pesquisa da carga
aplicada (verificação) ou a pesquisa do valor da carga unitária de ruptura σ (teste).
▪ F é a carga de flambagem (em newton).
▪ Fcr é a carga de flambagem. Esse valor não pode ser superado, do contrário ocorre a flambagem da
haste. Esse valor vai depender da configuração da fixação do cilindro pneumático no projeto.
▪ K representa o coeficiente de segurança, ou seja, a relação entre a carga de flambagem Fcr é a carga F
que a haste deve efetivamente suportar. Logo:
Fcr = K x F
▪ Lembrando que o coeficiente de segurança K vale entre 4 e 6. temos então: Fcr = 4 x F até Fcr = 6 x F.
▪ A haste é dimensionada corretamente somente se a carga de flambagem Fcr é maior ou igual à carga
axial que ela deve suportar.
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Cálculo e Verificação da Haste
Exercício 6
Um cilindro pneumático em aço ( módulo de elasticidade E = 220000 N/mm2), com força máxima de
avanço Fmax = 52000 N, comprimento virtual livre L = 250 mm, com extremidade livre, carga unitária de
ruptura σr = 600 N/mm2 e coeficiente de segurança K = 5.
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Cálculo e Verificação da Haste
Exercício 7
Um cilindro pneumático em aço ( módulo de elasticidade E = 220000 N/mm2), com força máxima de
avanço Fmax = 15000 N, comprimento virtual livre L = 2120 mm, com as duas extremidade articuladas,
diâmetro da haste d = 34 mm e coeficiente de segurança K = 4.
Verificar se com a fixação prevista ele pode ser empregado sem problema de flambagem. Em caso
contrário, substituir o cilindro, sabendo que a pressão de trabalho é de 50 bar.
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Sistemas Hidráulicos e
Pneumáticos
Conhecendo o FluidSim®
Generalidades
▪ O FluidSim é uma ferramenta didática que simula conhecimentos básicos de pneumática/hidráulica
usando o sistema operacional Microsoft Windows. Pode ser usada tanto em combinação com hardware
de treinamento como de forma independente em projetos, por exemplos.
▪ Permite a criação de desenhos segundo a norma DIN de diagramas de circuitos eletropneumáticos e
eletro-hidráulicos e é capaz de realizar simulações realistas do desenho baseadas em modelos físicos
dos componentes.
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
▪ No Método Intuitivo, tanto as válvulas do comando principal como os elementos de sinais (válvulas
piloto) devem receber a alimentação de ar comprimido diretamente da rede de distribuição, após a
unidade de conservação.
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Circuitos Pneumáticos Básicos
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Formas de Representação - Diagrama Trajeto-Passo
▪ A movimentação de um ciclo de trabalho é representada através do diagrama trajeto-passo, com o qual é possível
executar o desenvolvimento inteiro das várias fases.
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Formas de Representação - Diagrama Trajeto-Passo
▪ Se existem diversos elementos de trabalho para um comando, estes serão representados da mesma forma e
desenhados uns sob os outros. A ocorrência através de passos.
Indicação Algébrica
A+B+A-B-
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Formas de Representação - Sequência Cronológica
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Método Cascata
▪ O Método Cascata consiste em cortar a alimentação do ar comprimido dos elementos de sinal que
estiverem provocando contrapressão na pilotagem de válvulas de comando, interferindo, dessa
forma, na sequência de movimentos dos elementos de trabalho.
▪ No Método Cascata, todos os elementos de sinal devem receber alimentação de ar comprimido de
linhas secundárias, chamadas de alimentação de ar.
▪ Esses grupos são controlados por válvulas distribuidoras de 5/2 vias, montadas de tal forma que seja
alimentado apenas um grupo de cada vez, enquanto os demais permanecem descarregados para a
atmosfera.
▪ O número de grupos ou linhas de alimentação utilizado em um circuito é determinado dividindo-se
criteriosamente a sequência complexa em sequências mais simples, nas quais cada elemento deve
aparecer apenas uma vez.
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Procedimento
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Procedimento
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Procedimento
3ª PASSO - dividir a sequência em grupos, efetuando a leitura da esquerda para a direita. Cada letra poderá
aparecer uma única vez em cada segmento, considerando-se que cada cilindro poderá movimentar-se
apenas uma vez em cada um dos grupos/setores.
A+ B+ | B- A-
grupo I grupo II
A+ | A- B+ | B-
grupo I grupo II grupo III
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Procedimento
I M II
II >> I
s
1v1
1s1 1s0
2s1 2s0
M
I >> II
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Procedimento
5ª PASSO - desenhar todos os elementos de trabalho do circuito ligado às suas respectivas válvulas de
comando de duplo piloto.
A B
4 2 4 2
5 3 5 3
1 1
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Procedimento
6ª PASSO - desenhar a cascata com os grupos de alimentação de ar quantos foram encontrados na divisão
de sequência (3ª PASSO). O número de válvulas necessárias para controlar as linhas de alimentação de ar é
igual ao número de grupos menos um.
II
4 2
5 3
1
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1. Elaborar um circuito puramente pneumático utilizando o Método Cascata para a sequência: A+A-B+B- (2,0) Exercícios
2. Elaborar um circuito puramente pneumático utilizando o Método Cascata para a sequência: A+B+A-C+B-C- (3,0)
Elaborar:
▪ Diagrama trajeto-passo.
▪ Sequencia em forma de tabela
Sequência Algébrica
A+ B+ B- A- C+ C-
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Bibliografia
MOREIRA, Ilo da Silva; Comandos elétricos de sistemas pneumáticos e hidráulicos; 2ed., São Paulo, SENAI-SP
editora, 2012.
PARKER TRAINING. Tecnologia Pneumática Industrial. Apostila M1001-4 BR, agosto 2000.
PRUDENTE, Francesco. Automação Industrial Pneumática: Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
Rexroth Bosch Group. Treinamento Hidráulico - Volume 1. Princípios Básicos e Componentes da Tecnologia
dos Fluidos. São Paulo: Bosch Rexroth AG, 2014.
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Prof. Me. Benjamin Batista de Oliveira Neto
Coordenador do Curso de Engenharia Mecânica
benjamin.batista@ifam.edu.br
92 98622-0391
Portal das Potencialidades