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Sistemas Hidráulicos

e Pneumáticos
https://drive.google.com/file/d/1ONuFH1SfQ-VcfCbjDIocoiBCDRgLFcxV/view?usp=share_link
Prof. Benjamin Batista de Oliveira Neto, Me.

Graduação em Tecnologia em Mecatrônica Industrial


IFAM/CMDI (2012)
Experiência no PIM - Flex Industries
2012-2014
Concurso Público dez/2014
Professor de Mecânica
Especialização em Gestão de Projetos
UCDB (2017)
Coordenação de Curso Técnico
IFAM/CPRF (2017)
Mestrado em Ciências e Engenharia de Materiais
UFAM (2020)
Remoção IFAM/CMC
dez/2021
Coordenação de Curso de Engenharia Mecânica
2022
Sistemas Pneumáticos
Pneumática e Suas Tecnologias

▪ Conceitos
▪ Princípios Físicos
▪ Produção, Tratamento e Distribuição do Ar Comprimido
▪ Válvulas e Atuadores Pneumáticos
▪ Dimensionamento de Atuadores
▪ FluidSim
▪ Técnicas de Construção de Circuitos Pneumáticos
▪ Eletropneumática
▪ Componentes Elétricos e Especificidades
▪ Sensores
▪ Técnicas de Construção de Circuitos Eletropneumáticos
▪ Dispositivos Acessórios

1
Sistemas Hidráulicos
Hidráulica e Suas Tecnologias
▪ Princípios Básicos
Lei de Pascal
▪ Princípio de Bernoulli
▪ Número de Reynolds
▪ Hidráulica Industrial x Mobil
▪ Critérios Básicos de Seleção de Sistema
▪ Circuito Fundamental Hidráulico
▪ Fluido Hidráulico
▪ Viscosidade
▪ Componentes do Sistema Hidráulico
▪ Cavitação e Aeração
▪ Dimensionamento de Tubulações
▪ Circuito Hidráulico Regenerativo
▪ Vazão Induzida
▪ Pressão Induzida
▪ Válvula de Controle de Pressão
2
Literatura de Apoio

CAMPANHOLI, Flávio. Pílula do Conhecimento, Fluidos Hidráulicos. Bosch Rexroth, 2020.


FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação Hidráulica: Projetos, Dimensiomento e Análise de Circuitos. 7ª ed. São
Paulo: Érica, 2019. [Disponível na Minha Biblioteca]
MOREIRA, Ildo da Silva. Sistemas Pneumáticos. São Paulo: SENAI-SP, 2012.
MOREIRA, Ilo da Silva; Comandos elétricos de sistemas pneumáticos e hidráulicos; 2ed., São Paulo, SENAI-SP editora,
2012.
PARKER TRAINING. Tecnologia Pneumática Industrial. Apostila M1001-4 BR, agosto 2000.
PARKER HANNIFIN. Apostila de Tecnologia Hidráulica Industrial. São Paulo: Parker Training, 2014.
PRUDENTE, Francesco. Automação Industrial Pneumática: Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
REXROTH BOSCH GROUP. Treinamento Hidráulico - Volume 1. Princípios Básicos e Componentes da Tecnologia dos
Fluidos. São Paulo: Bosch Rexroth AG, 2014.
Estrutura do IFAM/CMC: Laboratório SHP e CAD
Sistemas Pneumáticos
VANTAGENS

I. Incremento da produção com investimento relativamente


pequeno.
II. Redução dos custos operacionais.
III. Robustez dos componentes pneumáticos.
IV. Facilidade de implantação.
V. Resistência a ambientes hostis.
VI. Simplicidade de implantação.
VII. Segurança.
VIII.Redução do número de acidentes.
LIMITAÇÕES

I. O ar comprimido necessita de uma boa

preparação para realizar o trabalho

proposto.

II. Os componentes pneumáticos.

III. Velocidades muito altas.

IV. O ar é um fluido altamente compreensível.


Princípios Físicos do Ar

Apesar de insípido, inodoro e incolor, percebemos o


ar através dos ventos, aviões e pássaros que nele
flutuam e se movimentam; sentimos também o seu
impacto sobre o nosso corpo.

O ar tem existência real e concreta, ocupando lugar


no espaço.

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Princípios Físicos do Ar

COMPRESSIBILIDADE

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Princípios Físicos do Ar

ELASTICIDADE

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Princípios Físicos do Ar

DIFUSIBILIDADE

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Princípios Físicos do Ar

EXPANSIBILIDADE

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Princípios Físicos do Ar
PESO DO AR

Um litro de ar, a 0C e ao nível


do mar, pesa 1,293 x 10-3 kgf

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Efeitos Combinados entre as três variáveis físicas do AR
LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS

As leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay Lussac referem-se a transformações de estado,


nas quais uma das variáveis físicas permanece constante.
Geralmente, a transformação de um estado para outro envolve um relacionamento entre
todas, sendo assim, a relação generalizada é expressa pela equação:

De acordo com esta relação são conhecidas as três variáveis do gás. Por isso, se qualquer
uma delas sofrer alteração, o efeito nas outras poderá ser previsto.

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Efeitos Combinados entre as três variáveis físicas do AR

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Efeitos Combinados entre as três variáveis físicas do AR

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Conceitos de Pressão

Pressão é uma medida da força exercida por unidade de área nos limites de uma substância. A
unidade padrão de pressão no sistema SI é o Newton por metro quadrado ou pascal
(Pa) . Matematicamente:

No S.I.
F - Newton (Força)
A - m2 (Área)
P - Newton / m2 (Pressão)
PRESSÃO ABSOLUTA ▪ 1 Pascal = 1 N / m2
É a pressão medida em relação à pressão zero absoluto.

PRESSÃO MANOMÉTRICA
A pressão medida em relação à pressão atmosférica.
VÁCUO
Uma pressão manométrica negativa.

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Sistemas Hidráulicos e
Pneumáticos

Produção, Tratamento e Distribuição


do Ar Comprimido
Generalidades

▪ Dada a ampla difusão do ar comprimido na automação, precisamos, nas instalações


industriais de uma rede de distribuição do ar, exatamente como no setor elétrico existe um
cabeamento de fios elétricos.
▪ Um sistema pneumático é normalmente constituído de uma central de compressão, uma
rede de distribuição e uma carga pneumática.

Qualidade do Ar Comprimido
▪ Os equipamentos pneumáticos são mecanismos muito delicados e sensíveis. Para
funcionamento confiável, com bom rendimento, é necessário assegurar a qualidade do ar
comprimido: Pressão, Vazão, Teor de Água, Teor de Partículas Sólidas, Teor de Óleo.

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Central de Compressão

▪ A Central de Compressão se encarrega de comprimir o ar que vem aspirado do ambiente e,


depois de ser processado, é armazenado em reservatórios de vários tamanhos para ser
distribuído.
▪ Os Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar,
admitido nas condições atmosféricas, até uma determinada pressão, exigida na execução
dos trabalhos realizados pelo ar comprimido.

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Classificação e Definição
▪ São duas as classificações fundamentais para os princípios de trabalho.

DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO
▪ Baseia-se no princípio da redução do volume, ou seja, consegue-se a compressão
enviando o ar para dentro de um recipiente fechado e diminuindo posteriormente este
recipiente, pressurizando o ar.
▪ Também conhecido como compressor de deslocamento positivo e é compreendido
como compressor de êmbolo ou de pistão.
DESLOCAMENTO DINÂMICO
▪ Baseia-se no princípio de fluxo, succionando o ar de um lado e comprimindo de outro,
por aceleração de massa, ou seja, a elevação de pressão é obtida por meio de
convecção de energia cinética em pressão durante a passagem do ar através do
compressor (turbina).

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Classificação e Definição

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Classificação e Definição
COMPRESSOR DE PISTÃO OU ÊMBOLO

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Classificação e Definição
COMPRESSOR DE DUPLO PISTÃO

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Classificação e Definição
COMPRESSOR DE PISTÃO COM MEMBRANA

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Classificação e Definição
COMPRESSOR DE PALHETAS

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Classificação e Definição

COMPRESSOR DUPLO PARAFUSO

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Itens para Seleção de Compressor

VAZÃO

▪ Vazão ou Volume de Ar Fornecido é a quantidade de ar que está sendo fornecido pelo


compressor.
▪ Podemos obter o volume de ar fornecido teórico, aquele obtido por cálculos, porém,
apenas o volume de ar fornecido efetivo pelo compressor é que interessa, pois com este
é que são acionados e comandados os aparelhos pneumáticos.

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Itens para Seleção de Compressor

ACIONAMENTO

▪ Geralmente os compressores são acionados por motores elétricos


monofásicos/trifásicos ou por motores a explosão (gasolina/diesel) - geralmente para
estações móveis.

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Itens para Seleção de Compressor

REFRIGERAÇÃO

▪ Provocado pela compressão do ar e pelo atrito, cria-se calor no compressor, o qual deve
ser dissipado. Conforme o grau de temperatura no compressor é necessário escolher a
refrigeração mais adequada.
▪ Em compressores pequenos, aletas (palhetas de aeração) são suficientes para o calor
ser dissipado.
▪ Compressores maiores possuem um ventilador para dissipar o calor.
▪ Sistemas maiores utilizam água circulante com torre de refrigeração ou água corrente.

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Preparação do Ar Comprimido

UMIDADE

▪ O ar atmosférico é uma mistura de gases, principalmente de oxigênio e nitrogênio, e


contém contaminantes de três tipos básicos: água, óleo e poeira.
▪ As partículas de poeira, em geral abrasivas, e o óleo queimado no ambiente de
lubrificação do compressor, são responsáveis por manchas nos produtos.
▪ A água é responsável por outra série de inconvenientes.
▪ O compressor, ao admitir ar, aspira também os seus compostos e, ao comprimir,
adiciona a esta mistura o calor, além de óleo lubrificante.
▪ A quantidade de água absorvida pelo ar está relacionada com a sua temperatura e
volume.

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Preparação do Ar Comprimido

UMIDADE

▪ Durante a compressão verifica-se uma elevação considerável na temperatura. A


capacidade de retenção da água pelo ar está relacionada com a temperatura, sendo
assim, não haverá precipitação no interior das câmaras de compressão.
▪ A precipitação de água ocorrerá quando o ar sofrer um resfriamento, seja no resfriador
ou na linha de distribuição.
▪ A presença da água condensada nas linhas de ar, causada pela diminuição da
temperatura, terá como consequências:

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Preparação do Ar Comprimido

UMIDADE

▪ Oxida a tubulação e componentes pneumáticos.


▪ Destrói a película lubrificante existente entre as duas superfícies que estão em contato,
acarretando desgaste prematuro e reduzindo a vida útil das peças, válvulas, cilindros,
etc.
▪ Prejudica a produção de peças.
▪ Arrasta partículas sólidas que prejudicarão o funcionamento dos componentes
pneumáticos.
▪ Aumenta o índice de manutenção.
▪ Impossibilita a aplicação em equipamentos de pulverização.
▪ Provoca golpes de aríete nas superfícies adjacentes, etc

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Preparação do Ar Comprimido

Portanto, é da maior importância que grande parte da água, bem como dos resíduos de
óleo, sejam removidos do ar para evitar redução da vida útil de todos os dispositivos e
máquinas pneumáticas.

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1. Compressor
Rede de Ar Comprimido
2. Resfriador posterior ar/ar
3. Separador de condensados
4. Reservatório
5. Purgador automático
6. Pré-filtro coalescente
7. Secador
8. Purgador automático eletrônico
9. Pré-filtro coalescente grau x
10. Pré-filtro coalescente grau y
11. Pré-filtro coalescente grau z
12. Separador de água e óleo

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Secadores
Ar Úmido
Pré-Resfriador
Simbologia
Ar Seco

Resfriador Principal

Separador
SECAGEM POR RESFRIAMENTO Compressor
Refrigeração

▪ Resfria o ar By-Pass
▪ Necessita de energia externa Dreno
▪ Reduz a umidade pela condensação do ar
Condensado
▪ Muito utilizado na indústria metalúrgica
Freon

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Secadores
Ar Seco
Simbologia

SECAGEM POR ABSORÇÃO

▪ Processo químico
▪ Não necessita de energia externa

▪ Instalação e manutenção simples


Ar Úmido
▪ Utiliza-se geralmente Cloreto de Cálcio
Purgador

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Secadores

Simbologia

SECAGEM POR ADSORÇÃO

▪ Elemento secante regenerável


▪ Manutenção simples
▪ Não é preciso parar o fornecimento para
regenerar o elemento secante
▪ Utiliza-se geralmente Sílica-Gel

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Reservatório
Um sistema de ar comprimido é dotado, geralmente, de um ou
mais reservatórios, desempenhando grandes funções junto a
todo o processo de produção.

Em geral, o reservatório possui as seguintes


funções:
▪ Armazenar o ar comprimido.
1 - Manômetro
2 - Válvula registro ▪ Resfriar o ar auxiliando a eliminação do
3 - Saída
4 - Entrada condensado.
5 - Placa de identificação
6 - Válvula de segurança e alívio ▪ Compensar as flutuações de pressão em todo o
7 - Escotilha para inspeção
8 - Dreno
sistema de distribuição.
▪ Estabilizar o fluxo de ar.
▪ Controlar as marchas dos compressores, etc.

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Sistemas Hidráulicos e
Pneumáticos

Válvulas e Atuadores Pneumáticos


Generalidades
▪ Os componentes que controlam o fluxo de ar são geralmente chamados de válvulas pneumáticas.
Normalmente as válvulas operam com uma pressão entre 3 a 10 bar, com um valor nominal de 6 bar. As
válvulas são utilizadas tanto nos circuitos de comando quanto nos circuitos de potência.
▪ As válvulas dos circuitos de comando agem sobre o ar comprimido para controlar outras válvulas.
▪ As válvulas dos circuitos de potência, chamadas às vezes de válvulas distribuidoras, distribuem o ar
comprimido necessário para acionar os atuadores.

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Válvulas
▪ A Válvula é um componente do circuito pneumático que se destina a controlar a direção, pressão e/ou
vazão do ar comprimido. Elas podem ser de controle direcional de 2, 3, 4 ou 5 vias, reguladoras de vazão
ou pressão e de bloqueio, com diversos tipos de atuadores.

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Válvulas de Controle Direcional
▪ Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir, a fim de realizar um trabalho proposto.
Para um conhecimento perfeito de uma válvula direcional, deve-se levar em conta os seguintes dados:
Posição Inicial; Número de Posições; Número de Vias; Tipos de Acionamentos (Comando); Tipos de
Retorno; Vazão.

Representação
▪ Segundo as normas ISO/CETOP* as Válvulas de Controle Direcional são representadas por um
retângulo.
▪ Estes divididos em quadrados: o número de quadrados corresponde ao Número de Posições da
Válvula.
▪ As setas indicam a interligação interna das conexões, mas não necessariamente o sentido de fluxo.

CETOP - Comitê Europeu de Transmissão Óleo - Hidráulica e Pneumática.


ISO - Organização Internacional de Normalização

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Leitura e Como fazer

▪ A finalidade do código é fazer com que o usuário tenha uma fácil instalação dos componentes,
relacionando as marcas dos orifícios no circuito com as marcas contidas nas válvulas,
identificando claramente a função de cada orifício.

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Leitura e Como fazer

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Identificação dos Orifícios
▪ Em muitas válvulas, a função dos orifícios é identificada literalmente. Isso se deve principalmente às
normas DIN (DEUTSCHE NORMEN), que desde março de 1996 vigoram na Bélgica, Alemanha, França,
Suécia, Dinamarca, Noruega e outros países.
▪ Segundo a Norma DIN 24.300 a identificação dos orifícios é a seguinte:

Resumidamente:

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Acionamentos das Válvulas Direcionais

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Leitura e Como fazer

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Leitura e Como fazer

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Válvulas de Bloqueio, Fluxo e Pressão
▪ Impedem o fluxo de ar comprimido em um sentido determinado, possibilitando livre fluxo no sentido
oposto.

Válvula de Retenção com Mola


Um cone é mantido inicialmente contra seu assento pela força de uma mola.
Orientando-se o fluxo no sentido favorável de passagem, o cone é deslocado
do assento, causando a compressão da mola e possibilitando a passagem do
ar. A existência da mola no interior da válvula requer um maior esforço na
abertura para vencer a contra pressão imposta.

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Válvulas de Escape Rápido
Estas válvulas foram projetadas para aumentar a velocidade normal dos cilindros
pneumáticos em até 3 ou 4 vezes.

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Válvula Alternadora ou (Elemento OU)
▪ Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de pressão e um ponto de
utilização.
▪ Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada oposta é automaticamente
vedada e o sinal emitido flui até a saída de utilização.
▪ Havendo coincidência de sinais em ambas as entradas, prevalecerá o sinal que
primeiro atingir a válvula, no caso de pressões iguais.

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Válvula de Simultaneidade ou (Elemento E)
▪ Assim como na válvula de isolamento, esta também possui três orifícios no corpo.
▪ A diferença se dá em função de que o ponto de utilização será atingido pelo ar,
quando duas pressões, simultaneamente ou não, chegarem nas entradas.
▪ A que primeiro chegar, ou ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando
passagem para o outro sinal.

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Válvula de Controle de Fluxo
▪ Em alguns casos, é necessária a diminuição da quantidade de ar que passa através de uma tubulação,
o que é muito utilizado quando se necessita regular a velocidade de um cilindro ou formar condições
de temporização pneumática.
▪ Quando se necessita influenciar o fluxo de ar comprimido, este tipo de válvula é a solução ideal,
podendo ser fixa ou variável, unidirecional ou bidirecional.

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Válvula de Controle de Fluxo Variável
Bidirecional
▪ Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula controladora de fluxo tem que
ser variável conforme as necessidades.

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Válvula de Controle de Fluxo Variável
Unidirecional
▪ Fluxo Controlado - em um sentido pré-fixado, o ar comprimido é bloqueado pela válvula de retenção,
sendo obrigado a passar restringido pelo ajuste fixado no dispositivo de controle.
▪ Fluxo Livre - no sentido oposto ao mencionado anteriormente, o ar possui livre vazão pela válvula de
retenção, embora uma pequena quantidade passe através do dispositivo, favorecendo o fluxo.

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Válvula de Controle de Pressão

▪ Têm por função influenciar ou serem influenciadas pela intensidade de pressão de


um sistema.
▪ Limita a pressão de um reservatório, compressor, linha de pressão, etc., evitando a
sua elevação, além de um ponto ideal admissível.
▪ Ocorrendo um aumento de pressão no sistema, o êmbolo é deslocado de sua sede,
comprimindo a mola e permitindo contato da parte pressurizada com a atmosfera
através de uma série de orifícios por onde é expulsa a pressão excedente.
▪ Alcançando o valor de regulagem, a mola recoloca automaticamente o êmbolo na
posição inicial, vedando os orifícios de escape.

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Atuadores Pneumáticos

▪ Os atuadores são na verdade os elementos de trabalho que constituem as partes


terminais de um comando automático.
▪ Utilizam a energia potencial do ar comprimido para executar um trabalho e obter
movimentos lineares ou movimentos rotativos.
▪ São geralmente chamados de cilindros pneumáticos os dispositivos que,
alimentados a ar comprimido, fornecem energia mecânica por meio da expansão
do fluido.

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Classificação dos Atuadores
Estão divididos em três grupos:
▪ Os que produzem movimentos lineares.
▪ Os que produzem movimentos rotativos.
▪ Os que produzem movimentos oscilantes.
Lineares: São constituídos de componentes que convertem a energia pneumática em movimento linear.
Rotativos: Convertem energia pneumática em energia mecânica, através de momento torsor contínuo.
Oscilantes: Convertem energia pneumática em energia mecânica, através de momento torsor limitado
por um determinado número de graus.

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Tipos de Atuadores
Os cilindros se diferenciam entre si por detalhes construtivos, em função de suas características de
funcionamento e utilização. Basicamente, existem dois tipo de cilindros:
▪ Simples Efeito ou Simples Ação.
▪ Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amortecimento.
Além de outros tipos de construção derivados como:
▪ Cilindro de D.A. com haste dupla.
▪ Cilindro duplex contínuo (Tandem).
▪ Cilindro duplex geminado (múltiplas posições).
▪ Cilindro de impacto.
▪ Cilindro de tração por cabos.

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Cilindro Pneumático de Simples Ação
▪ Conduzem o trabalho em um único sentido de movimento, seja para avanço ou retorno.

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Cilindro Pneumático de Dupla Ação
▪ Utilizam ar comprimido para produzir trabalho em ambos os sentidos de movimento (avanço e
retorno).
▪ Sua característica principal, pela definição, é o fato de se poder utilizar tanto o avanço quanto o
retorno para desenvolvimento de trabalho.

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Cilindro Pneumático com Amortecimento

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Cilindro Pneumático com Haste Passante

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Cilindro Duplex Contínuo
Cilindro Tandem
▪ Dotado de dois êmbolos unidos por uma haste comum, separados entre si por meio de um cabeçote
intermediário, possui entradas de ar independentes.
▪ Aplicado em casos onde se necessitam maiores forças, porém não dispondo de espaço para comportar
um cilindro de diâmetro maior, e não pode elevar muito a pressão de trabalho - a sua aplicação
podendo superar o problema.

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Dimensionamento de um cilindro pneumático
▪ A força F desenvolvida por um cilindro pneumático é geralmente:
F = pressão x área

FA, vA

AE

FR, vR

▪ Claramente, a escolha de um atuador pneumático depende da força de avanço e retorno e do valor


do curso efetivo.

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Dimensionamento de um cilindro pneumático
FA, vA
Cálculo da força de avanço e retorno de um cilindro de dupla ação
Este cálculo é efetuado em função: AE
- Da pressão a regime p;
- Dos diâmetros do pistão D e da haste d; FR, vR
- Da resistência de atrito do ar e da vedação.
Vale ressaltar que o cilindro trabalha em avanço ou retorno, logo as respectivas áreas úteis serão:
- Em avanço, AE = 0,785 x D2;
- Em retorno, AC = 0,785 x (D2 – d2).
O equacionamento da força de avanço, Fa, é,
Fa = 0,785 x D2 x p – Fra
O equacionamento da força de retorno, Fr, é,
Fr = 0,785 x (D2 – d2) x p – Fra

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Dimensionamento de um cilindro pneumático
Cálculo da força de avanço e retorno de um cilindro de simples ação
No caso de cilindros de duplo ação, os parâmetros são os mesmos, mas dessa vez podemos calcular
somente a força de avanço, enquanto a força de retorno é a força elástica da mola.
A força de avanço, Fa, se calcula com a mesma equação anterior, mas considerando também a
resistência elástica da mola, Frm:
O equacionamento da força de avanço, Fa, é,
Fa = 0,785 x D2 x p – (Fra + Frm)
Na falta de dados fornecidos pelo fabricante, podemos, razoavelmente, supor uma resistência de atrito
e vedação igual a 10-20% do esforço ideal, ou seja, aquele que teríamos na ausência de atrito no ar.

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Dimensionamento de um cilindro pneumático
Exercício 1
Calcule a força de avanço, Fa, e de retorno, Fr, de um cilindro de dupla ação, com os seguintes
parâmetros:
D = 50 mm.
d = 10 mm.
p = 6 bar.
Suponha uma resistência de atrito e vedação igual a 10% do esforço ideal.

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Dimensionamento de um cilindro pneumático
Exercício 2
Calcule o diâmetro D de um cilindro de duplo efeito com os seguintes parâmetros:
Fa = 2000 newton
p = 8 bar.
Suponha uma resistência de atrito e vedação igual a 10% do esforço ideal.

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Consumo de Ar dos Cilindros Pneumáticos
▪ Para projetar corretamente uma instalação pneumática, é preciso saber qual é o consumo de ar
comprimido do equipamento, porque produzir ar comprimido tem um certo custo.
▪ A maioria do consumo se deve principalmente aos cilindros atuadores pneumáticos em geral.
▪ O consumo de ar depende da quantidade de ar necessária para encher as câmaras dos cilindros e da
frequência de trabalho.
▪ Dessa forma, podemos considerar os cilindros pequenos reservatórios em que ocorre o processo de
enchimento e esvaziamento um certo número de vezes por minuto.

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Consumo de Ar dos Cilindros Pneumáticos
Consumo de ar dos cilindros de simples ação
Q = D2 x c x pa x n / 127000

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Consumo de Ar dos Cilindros Pneumáticos
Consumo de ar dos cilindros de dupla ação
Quando o cilindro é de dupla ação, deve-se adicionar ao consumo da câmara positiva o da câmara
negativa, em que o volume total deve ser diminuído do volume ocupado pela haste.
- Com as duas câmaras a pressões diferentes:
Q = c x n x (D2 x pa + (D2 – d2) x pa x n) / 127000
- Com as duas câmaras a pressão igual:
Q = (2D2 - d2) x c x pa x n / 127000
Na equação anterior levamos em consideração o espaço de ambas as câmaras do cilindro que fica
inutilizado.
Porém, caso queira considerar o espaço inutilizado, pode-se aplicar a equação simplificada.
Q = D2 x c x pa x n / 63500

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Consumo de Ar dos Cilindros Pneumáticos
Exercício 3
Calcule o consumo de ar Q no curso de avanço e recuo (1 ciclo) de um cilindro de dupla ação com os
seguintes parâmetros:
- D = 80 mm
- d = 25 mm
- c = 400 mm
- pa = 7 bar (pressão relativa – 6 bar)
- n = 1 ciclo.
A pressão em ambas as câmaras é igual.

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Dimensionamento da Haste
▪ O diâmetro da haste depende da carga mecânica, que deve suportar o cilindro, o comprimento da
haste e da carga que é atuada em particular na ponta da haste.

▪ Temos assim um comprimento crítico de uma haste carregada na ponta. Chamamos então de
comprimento crítico o máximo comprimento admissível antes que a haste se flexione.

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Dimensionamento da Haste
▪ Este comprimento crítico depende do vínculo mecânico entre a carga mecânica e a haste.

▪ O comprimento crítico dos cilindros pneumáticos varia então conforme a montagem.


▪ Para o cálculo exato do diâmetro da haste em função do comprimento, é necessário ter um
conhecimento de mecânica aplicando o critério de Euler.
▪ Para minimizar os problemas de cálculos, os fabricantes fornecem diversos diagramas que
possibilitam determinar o diâmetro mínimo da haste em função do curso e da força de avanço.

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Dimensionamento da Haste
Exercício 4
Supondo uma carga aplicada de 800 newton e uma curso de 800 mm com um diâmetro do pistão de 50
mm, determinar o diâmetro mínimo da haste.

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Cálculo e Verificação da Haste
▪ Nos casos mais complexos, em que não há certeza do cálculo de projeto utilizando simples
diagramas para determinar o diâmetro mínimo do pistão é preciso conhecer o diâmetro mínimo da
haste, bem como a configuração da fixação do cilindro pneumático no projeto.
▪ Sabe-se que, normalmente, a haste de um pistão é empregada para empurrar, pressionar objetos
em uma trajetória horizontal, em termos técnicos se diz compressão simples.
▪ A haste de um cilindro é normalmente sujeita a uma carga de ponta. Além desse valor, temos a
deformação por flambagem; estatisticamente isso acontece se o comprimento livre L da haste é 10x
maior que o diâmetro da mesma haste.

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Cálculo e Verificação da Haste
Solicitação por Compressão
▪ A relação entre a força máxima, Fmax, que provoca a flambagem da haste na compressão e a área A
da mesma haste é chamada, em mecânica dos sólidos, de carga de ruptura, σr, conforme a seguinte
equação:
σr = Fmax/A

▪ A carga unitária de ruptura σr é indicada nos catálogos técnicos dos fabricantes. Na


solicitação por compressão, o valor mais indicado por σr é:

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Cálculo e Verificação da Haste
▪ Outro ponto importante, quanto a resistência à flambagem, é o coeficiente de segurança K e
determinar a carga unitária de ruptura σr que podemos aplicar com segurança.
▪ Essa carga chama-se carga unitária admitida, e normalmente é indicada por σam, conforme a
seguinte equação:
σam = σr / K
▪ O valor do coeficiente de segurança K para empregos normais fica entre 4 e 6. A partir dessa
equação da carga unitária de ruptura, se no lugar de σr aplicarmos o novo valor de σam, obtemos:
σam = Fmax / A
▪ Dessa equação, podemos calcular o diâmetro da haste d, que deverá ser 10x menor que o
comprimento virtual livre, L.

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Cálculo e Verificação da Haste
Comprimento Virtual L

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Cálculo e Verificação da Haste
▪ A carga de ponta que tende a flexionar a haste é chamada de carga crítica, ou carga de flambagem
Fcr, e ocorre estatisticamente quando o comprimento livre L da haste é 10x maior do que o
diâmetro d da haste.
▪ Quanto mais elevando é o comprimento da haste, tanto mais baixa é a carga de flambagem, Fcr,
portanto, menor é a força de avanço que a haste pode exercer.

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Cálculo e Verificação da Haste
Exercício 5
Dado um cilindro pneumático com força máxima de avanço Fmax = 52.000N, comprimento virtual livre
L = 250 mm, extremidade livre, carga unitária de ruptura σr = 600 N/mm2 e coeficiente de segurança K =
5. Pede-se para determinar o diâmetro da haste d.

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Cálculo e Verificação da Haste
Critério de Euler
▪ É possível resolver a pesquisar do diâmetro da haste d (dados do projeto), a pesquisa da carga
aplicada (verificação) ou a pesquisa do valor da carga unitária de ruptura σ (teste).
▪ F é a carga de flambagem (em newton).
▪ Fcr é a carga de flambagem. Esse valor não pode ser superado, do contrário ocorre a flambagem da
haste. Esse valor vai depender da configuração da fixação do cilindro pneumático no projeto.
▪ K representa o coeficiente de segurança, ou seja, a relação entre a carga de flambagem Fcr é a carga F
que a haste deve efetivamente suportar. Logo:
Fcr = K x F
▪ Lembrando que o coeficiente de segurança K vale entre 4 e 6. temos então: Fcr = 4 x F até Fcr = 6 x F.
▪ A haste é dimensionada corretamente somente se a carga de flambagem Fcr é maior ou igual à carga
axial que ela deve suportar.

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Cálculo e Verificação da Haste
Exercício 6
Um cilindro pneumático em aço ( módulo de elasticidade E = 220000 N/mm2), com força máxima de
avanço Fmax = 52000 N, comprimento virtual livre L = 250 mm, com extremidade livre, carga unitária de
ruptura σr = 600 N/mm2 e coeficiente de segurança K = 5.

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Cálculo e Verificação da Haste
Exercício 7
Um cilindro pneumático em aço ( módulo de elasticidade E = 220000 N/mm2), com força máxima de
avanço Fmax = 15000 N, comprimento virtual livre L = 2120 mm, com as duas extremidade articuladas,
diâmetro da haste d = 34 mm e coeficiente de segurança K = 4.
Verificar se com a fixação prevista ele pode ser empregado sem problema de flambagem. Em caso
contrário, substituir o cilindro, sabendo que a pressão de trabalho é de 50 bar.

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Sistemas Hidráulicos e
Pneumáticos

Conhecendo o FluidSim®
Generalidades
▪ O FluidSim é uma ferramenta didática que simula conhecimentos básicos de pneumática/hidráulica
usando o sistema operacional Microsoft Windows. Pode ser usada tanto em combinação com hardware
de treinamento como de forma independente em projetos, por exemplos.
▪ Permite a criação de desenhos segundo a norma DIN de diagramas de circuitos eletropneumáticos e
eletro-hidráulicos e é capaz de realizar simulações realistas do desenho baseadas em modelos físicos
dos componentes.

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Circuitos Pneumáticos Básicos

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Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos

TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO DE ESQUEMAS


PNEUMÁTICOS DE COMANDO
Método Intuitivo
▪ O Método INTUITIVO tem por base a experiência de trabalho, mas leva em consideração também a
própria intuição do profissional. É o mais simples de todos e o mais indicado para sequências diretas
que não apresentam sobreposição de sinais na pilotagem das válvulas direcionais que comandam os
elementos de trabalho.

▪ No Método Intuitivo, tanto as válvulas do comando principal como os elementos de sinais (válvulas
piloto) devem receber a alimentação de ar comprimido diretamente da rede de distribuição, após a
unidade de conservação.

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Circuitos Pneumáticos Básicos

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Formas de Representação - Diagrama Trajeto-Passo

▪ A movimentação de um ciclo de trabalho é representada através do diagrama trajeto-passo, com o qual é possível
executar o desenvolvimento inteiro das várias fases.

▪ Neste caso se representa a sequencia de movimentos de


um elemento de trabalho; levando-se ao diagrama os
movimentos e as condições operacionais dos elementos de
trabalho. Isso é feito através de duas coordenadas, uma
representa o trajeto dos elementos de trabalho, e a outra o
passo (diagrama trajeto-passo).

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Formas de Representação - Diagrama Trajeto-Passo

▪ Se existem diversos elementos de trabalho para um comando, estes serão representados da mesma forma e
desenhados uns sob os outros. A ocorrência através de passos.

▪ Do primeiro passo até o passo 2 a haste de cilindro avança


da posição final traseira para a posição final dianteira,
sendo que esta é alcançada no passo 2.
▪ A partir do passo 4, a haste do cilindro retorna e alcança a
posição final traseira no passo 5.

Indicação Algébrica
A+B+A-B-

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Formas de Representação - Sequência Cronológica

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Método Cascata

▪ O Método Cascata consiste em cortar a alimentação do ar comprimido dos elementos de sinal que
estiverem provocando contrapressão na pilotagem de válvulas de comando, interferindo, dessa
forma, na sequência de movimentos dos elementos de trabalho.
▪ No Método Cascata, todos os elementos de sinal devem receber alimentação de ar comprimido de
linhas secundárias, chamadas de alimentação de ar.
▪ Esses grupos são controlados por válvulas distribuidoras de 5/2 vias, montadas de tal forma que seja
alimentado apenas um grupo de cada vez, enquanto os demais permanecem descarregados para a
atmosfera.
▪ O número de grupos ou linhas de alimentação utilizado em um circuito é determinado dividindo-se
criteriosamente a sequência complexa em sequências mais simples, nas quais cada elemento deve
aparecer apenas uma vez.

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Procedimento

1ª PASSO - escrever de forma abreviada a sequência de movimentos do circuito a ser elaborado.


1) A+ B+ A- B-
2) A+ B+ B- A-
3) A+ A- B+ B-
4) A+ C+ B- A- C- B+

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Procedimento

2ª PASSO - verificar se a sequência é direta ou indireta


I) A+ B+ | A- B- (DIRETA)
II) A+ B+ | B- A- (INDIRETA)
III) A+ | A- B+ | B- (INDIRETA)
IV) A+ C+ B- | A- C- B+ (DIRETA)

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Procedimento

3ª PASSO - dividir a sequência em grupos, efetuando a leitura da esquerda para a direita. Cada letra poderá
aparecer uma única vez em cada segmento, considerando-se que cada cilindro poderá movimentar-se
apenas uma vez em cada um dos grupos/setores.

A+ B+ | B- A-
grupo I grupo II

A+ | A- B+ | B-
grupo I grupo II grupo III

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Procedimento

4ª PASSO - determinar a sequência de acionamento do circuito, considerando as mudanças de grupo


como passos no funcionamento do circuito.

I M II
II >> I
s

1v1

1s1 1s0
2s1 2s0

M
I >> II

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Procedimento

5ª PASSO - desenhar todos os elementos de trabalho do circuito ligado às suas respectivas válvulas de
comando de duplo piloto.

A B

4 2 4 2

5 3 5 3
1 1

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Procedimento

6ª PASSO - desenhar a cascata com os grupos de alimentação de ar quantos foram encontrados na divisão
de sequência (3ª PASSO). O número de válvulas necessárias para controlar as linhas de alimentação de ar é
igual ao número de grupos menos um.

(número de válvulas = número de grupos -1)

Para 2 grupos de alimentação de ar:


I

II
4 2

5 3
1

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1. Elaborar um circuito puramente pneumático utilizando o Método Cascata para a sequência: A+A-B+B- (2,0) Exercícios
2. Elaborar um circuito puramente pneumático utilizando o Método Cascata para a sequência: A+B+A-C+B-C- (3,0)

3. Um dispositivo de marcar peças é composto de cilindros de duplo efeito: (5,0)


- um para bloquear a peça sobre um suporte fixo (cilindro A);
- um para marcar as peças (cilindro B);
- um para a expulsão (cilindro C).
O ciclo deve ser do tipo semiautomático (único)/automático(contínuo). O dispositivo é representado abaixo:

Elaborar:
▪ Diagrama trajeto-passo.
▪ Sequencia em forma de tabela

Sequência Algébrica
A+ B+ B- A- C+ C-

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Bibliografia

MOREIRA, Ildo da Silva. Sistemas Pneumáticos. São Paulo: SENAI-SP, 2012.

MOREIRA, Ilo da Silva; Comandos elétricos de sistemas pneumáticos e hidráulicos; 2ed., São Paulo, SENAI-SP
editora, 2012.

PARKER TRAINING. Tecnologia Pneumática Industrial. Apostila M1001-4 BR, agosto 2000.

PRUDENTE, Francesco. Automação Industrial Pneumática: Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

Rexroth Bosch Group. Treinamento Hidráulico - Volume 1. Princípios Básicos e Componentes da Tecnologia
dos Fluidos. São Paulo: Bosch Rexroth AG, 2014.

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Prof. Me. Benjamin Batista de Oliveira Neto
Coordenador do Curso de Engenharia Mecânica
benjamin.batista@ifam.edu.br
92 98622-0391
Portal das Potencialidades

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