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º 61
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 510,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 1 150 831,66 a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A 1.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 593.494,01 Imposto de Selo, dependendo a publicação da
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www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 310.735,44 3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesouraria
«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 246.602,21 da Imprensa Nacional - E. P.
Desejando facilitar a entrada, partida e deslocação de origem, nos termos da legislação do Estado de envio,
entre ambos os Países para os seus cidadãos detentores de e informá-lo-á às Autoridades Competentes do Estado
Passaportes Diplomático ou de Serviço, nos termos das leis receptor.
e dos regulamentos aplicáveis nos dois Países; ARTIGO 6.º
Acordaram o seguinte: (Notificação de espécimes de passaporte)
ARTIGO 1.º 1. As Partes trocarão, através de canais diplomáticos,
(Isenção de vistos) os espécimes actuais dos seus Passaportes Diplomático
1. Os cidadãos de uma das Partes que possuam Passa- e de Serviço com uma descrição pormenorizada desses
portes Diplomático e de Serviço, emitidos por essa Parte, documentos, o mais tardar 30 (trinta) dias antes da entrada
a seguir designados como «Passaporte Diplomático» e em vigor do presente Acordo.
«Passaporte de Serviço» têm o direito de entrar, sair e transi- 2. As Partes trocarão, através de canais diplomáticos,
tar pelo território da outra Parte sem visto, através de pontos informações sobre os seus novos espécimes ou exempla-
de passagem fronteiriços designados para o tráfego interna- res alterados de Passaportes Diplomático e de Serviços com
cional de passageiros. uma descrição pormenorizada desses documentos e as alte-
2. Os cidadãos de uma das Partes que detenham Passa- rações, o mais tardar, 30 (trinta) dias antes da sua introdução
portes Diplomático e de Serviço estão isentos da obrigatorie- oficial.
dade de obtenção de visto para trânsito no território da outra
ARTIGO 7.º
Parte e têm o direito de permanência sem visto no território (Suspensão)
da outra Parte por um período máximo de 90 (noventa) dias.
1. Qualquer uma das Partes tem o direito de suspender
ARTIGO 2.º temporariamente a aplicação do presente Acordo, total ou
(Membros de Missões Diplomáticas, Postos Consulares
e representantes em Organizações Internacionais) parcialmente, por razões de segurança nacional, de segu-
rança pública, de ordem pública ou de saúde pública.
Os cidadãos de qualquer das Partes que detenham Passa-
2. A decisão de suspender ou revogar a suspensão do pre-
portes Diplomático e de Serviço, designados para trabalhar
sente Acordo será notificada a outra Parte, através de canais
numa Missão Diplomática, num Posto Consular ou numa
diplomáticos, o mais tardar 7 (sete) dias antes da entrada
Organização Internacional com sede no território da outra
em vigor da suspensão ou da revogação da suspensão,
Parte e dos seus familiares, são obrigados a obter um visto
antes da entrada no território da outra Parte. respectivamente.
ARTIGO 8.º
ARTIGO 3.º
(Alterações)
(Dever de respeitar a lei da outra Parte)
Os cidadãos de uma das Partes que detenham Passaportes Qualquer uma das Partes pode solicitar por escrito, atra-
Diplomático e de Serviço são obrigados a respeitar as leis vés de canais diplomáticos, a alteração de todo o Acordo ou
e os regulamentos aplicáveis no território da outra Parte, da sua Parte. Qualquer alteração do Acordo, acordada pelas
enquanto atravessam a fronteira e durante toda a sua estadia Partes, entrará em vigor de acordo com os procedimentos de
no território da outra Parte. entrada em vigor do presente Acordo e fará parte integrante.
ARTIGO 4.º ARTIGO 9.º
(Poderes das autoridades) (Resolução de litígios)
Cada Parte tem o direito de recusar a entrada ou encur- Quaisquer discrepâncias ou litígios decorrentes da inter-
tar a permanência de um cidadão da outra Parte que detenha pretação ou da aplicação das disposições do presente Acordo
será resolvida de forma amigável, através de consultas ou
Passaporte Diplomático e de Serviço, cuja presença no seu
negociações entre as Partes, sem referência a terceiros ou a
território seja considerada indesejável.
um Tribunal Internacional.
ARTIGO 5.º
(Perda ou dano de um passaporte) ARTIGO 10.º
(Entrada em vigor, duração e rescisão do Acordo)
Em caso de perda de um Passaporte Diplomático ou de
1. O presente Acordo entrará em vigor 30 (trinta) dias
Serviço por um cidadão de uma Parte no território da outra
após a data de recepção, através de canais diplomáticos, da
Parte, ou em caso de danos ao seu Passaporte Diplomático notificação posterior em que as Partes se notificarão mutua-
no território da outra Parte, essa pessoa notificará imedia- mente da conclusão de todos os procedimentos jurídicos
tamente as autoridades competentes do Estado receptor, internos necessários à entrada em vigor do presente Acordo.
através da Missão Diplomática ou do Posto Consular do seu 2. O presente Acordo é celebrado por tempo indetermi-
país de origem situado no Estado receptor, a fim de que pos- nado. Cada Parte pode rescindir o presente Acordo, por meio
sam tomar as medidas adequadas. A Missão Diplomática de notificação, através dos canais diplomáticos. Nesse caso,
ou Posto Consular em causa emitirá um novo documento o Acordo expirará após 90 (noventa) dias a contar da data de
de viagem a esta pessoa para permitir-lhe regressar ao país recepção da notificação de rescisão.
I SÉRIE –– N.º 61 –– DE 6 DE ABRIL DE 2023 1363
2. Se um cidadão de uma Parte Contratante perder o seu Contratantes, entrará em vigor numa data a acordar mutua-
passaporte no território da outra Parte Contratante, deverá mente e fará, por conseguinte, parte do presente Acordo.
informar às autoridades competentes do país de acolhi- ARTIGO 9.º
mento para as devidas providências. A Missão Diplomática (Resolução de litígios)
ou Consulado em questão emitirá um novo passaporte ou Qualquer diferença ou litígio decorrente da aplicação das
documento de viagem ao seu cidadão e informará às autori-
disposições do Acordo será resolvido amigavelmente por
dades competentes do Governo anfitrião.
consulta ou negociação entre as Partes Contratantes, sem
ARTIGO 4.º
(Aplicabilidade da legislação nacional ou local)
referência a qualquer terceiro ou a um Tribunal Internacional.
ARTIGO 10.º
1. Os cidadãos de qualquer das Partes Contratantes, titu-
(Entrada em vigor, duração e rescisão)
lares de Passaportes Diplomático ou de Serviço/Oficial,
devem respeitar as leis e regulamentos da outra Parte O presente Acordo entrará em vigor na data a ser mutua-
Contratante durante a travessia da sua fronteira e durante mente acordada pelas Partes Contratantes, a qual será
toda a permanência no seu território. notificada mediante troca de Notas Diplomáticas. Este
2. O Acordo não será interpretado de uma forma a ferir Acordo vigorará por prazo indeterminado e poderá ser res-
os direitos e obrigações estabelecidos na Convenção de cindido por qualquer das Partes Contratantes, mediante
Viena sobre Relações Diplomáticas, de 18 de Abril de 1961, notificação escrita por via diplomática, que entrará em vigor
ou na Convenção de Viena sobre Relações Consulares 90 (noventa) dias após a data de tal notificação. A rescisão
de 24 de Abril de 1963. não afectará os direitos dos nacionais que já tenham entrado
ARTIGO 5.º no território da outra Parte Contratante.
(Validade dos passaportes)
Em testemunho de que, os abaixo assinados, devidamente
A duração dos Passaportes Diplomáticos e dos Passa- autorizados pelos seus respectivos Governos, assinaram o
portes de Serviço/Oficial dos nacionais de qualquer uma das presente Acordo.
Partes será válida por um período inicial de, pelo menos, Assinado no dia [...] de [...] de 2020, em dois exempla-
6 (seis) meses a contar da data de entrada no território do
res originais, cada um nos idiomas português, hindi e inglês,
país da outra Parte.
sendo todos os textos igualmente autênticos. Em caso de
ARTIGO 6.º
dúvida de interpretação entre os textos, prevalecerá o texto
(Documentos de viagem)
em inglês.
1. Para efeitos do presente Acordo, cada Parte Contratante
Pelo Governo da República de Angola, Esmeralda
transmitirá a outra Parte, por via diplomática, os exemplares
Mendonça — Secretária de Estado das Relações Exteriores.
dos respectivos passaportes, incluindo a descrição pormeno-
rizada dos documentos actualmente utilizados, pelo menos, Pelo Governo da República da Índia, Vika Swarup —
30 (trinta) dias antes da entrada em vigor deste Acordo. Secretário, Ministério dos Assuntos Exteriores.
2. Cada Parte Contratante transmitirá a outra, por via (23-2250-F-PR)
diplomática, os exemplares dos respectivos passaportes
novos ou modificados, incluindo a descrição pormenorizada Decreto Presidencial n.º 94/23
dos tais documentos, pelo menos, 30 (trinta) dias antes da de 6 de Abril
entrada em vigor deste Acordo. Desejosos em instituir uma nova parceria e reforçar
ARTIGO 7.º as tradicionais relações de amizade, bem como promo-
(Suspensão)
ver o desenvolvimento da cooperação entre a República de
Cada Parte Contratante reserva-se ao direito, por razões Angola e a República da Zâmbia sobre a criação de uma
de segurança, ordem pública ou saúde pública, de suspen- Comissão Binacional;
der, temporariamente, no todo ou em parte, a aplicação
Atendendo o disposto na Lei n.º 4/11, de 14 de Janeiro,
do presente Acordo, que produzirá efeitos imediatamente
sobre os Tratados Internacionais;
após notificação, através dos canais diplomáticos, à outra
O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
Parte Contratante. A suspensão não afectará os direitos dos
nea c) do artigo 121.º e do n.º 1 do artigo 125.º, ambos da
nacionais que já tenham entrado no território da outra Parte
Contratante. Constituição da República de Angola, o seguinte:
Qualquer das Partes Contratantes pode solicitar, por É aprovado o Acordo entre o Governo da República de
escrito, através dos canais diplomáticos, uma revisão ou Angola e o Governo da República da Zâmbia sobre a criação
emenda da totalidade ou parte do presente Acordo. Qualquer de uma Comissão Binacional, anexo ao presente Decreto
revisão ou emenda, que tenha sido acordada pelas Partes Presidencial, de que é parte integrante.
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As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli- As autoridades competentes responsáveis pela aplicação
cação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente da do presente Acordo serão:
República. a) No caso do Governo da República de Angola, o
ARTIGO 3.º
Ministério das Relações Exteriores; e
(Entrada em vigor) b) No caso do Governo da República da Zâmbia, o
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data Ministério dos Negócios Estrangeiros e Coope-
da sua publicação. ração Internacional.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, ARTIGO 4.º
(Composição e estrutura da Comissão)
aos 22 de Fevereiro de 2023.
1. A Comissão é chefiada, conjuntamente, pelo Presidente
Publique-se.
da República de Angola e pelo Presidente da República da
Luanda, aos 22 de Março de 2023. Zâmbia.
2. A Comissão integra representantes governamentais
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves
das Partes, dos diferentes sectores de cooperação, acorda-
Lourenço.
dos pelas Partes, para o alcance dos objectivos da Comissão.
3. A Comissão adopta as suas próprias regras e procedi-
ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA mentos.
DE ANGOLA E O GOVERNO DA REPÚBLICA ARTIGO 5.º
DA ZÂMBIA SOBRE A CRIAÇÃO (Comités Sectoriais)
DE UMA COMISSÃO BINACIONAL 1. As Partes podem estabelecer Comités Sectoriais
Preâmbulo quando considerarem necessário.
O Governo da República de Angola e o Governo da 2. Os representantes do sector público e privado pode-
rão ser convidados a participar nas reuniões dos Comités
República da Zâmbia, doravante designados como «Partes»,
Sectoriais ou em outras estruturas estabelecidas por estes
e no singular «Parte»;
Comités.
Considerando os laços históricos, culturais, valores comuns 3. Os Comités Sectoriais adoptarão as suas regras de
e recursos partilhados entre os dois Países; procedimento.
Reconhecendo a necessidade de promover a segurança e 4. Os Comités Sectoriais poderão reunir quando for con-
a cooperação em apoio ao desenvolvimento sustentável nas siderado necessário.
respetivas regiões e no Continente Africano em geral; ARTIGO 6.º
Reconhecendo a necessidade de elevar o Acordo entre o (Subcomités ou Grupos de Trabalho)
Governo da República de Angola e o Governo da República 1. Cada Comité Sectorial poderá criar Subcomités ad
da Zâmbia sobre a Comissão Permanente Conjunta de hoc ou Grupos de Trabalho para garantir uma implementa-
Cooperação Política, Económica, Científica e Cultural — ção adequada das decisões e recomendações da Comissão.
JPC-PESCC, entre o Governo da República de Angola e o 2. Os Subcomités ad hoc ou Grupos de Trabalho deverão
Governo da República da Zâmbia em matéria de cooperação apresentar relatórios das suas deliberações à Comissão, atra-
nos domínios económico, social, científico, técnico e cultu- vés dos respectivos Comités Sectoriais.
ral, assinado pelas Partes em 1979, com vista à criação de ARTIGO 7.º
(Reuniões da Comissão)
uma Comissão Binacional;
Empenhados em intensificar e reforçar a cooperação nos A Comissão reunir-se-á, em sessões ordinárias, anual-
mente, em Angola e na Zâmbia, alternadamente, e em
vários sectores do governo entre os dois Países;
sessões extraordinárias, a pedido de qualquer das Partes, a
As Partes acordam o seguinte:
qualquer momento ou quando necessário.
ARTIGO 1.º
(Estabelecimento da Comissão Binacional) ARTIGO 8.º
(Agenda de reuniões)
As Partes estabelecem uma Comissão Binacional Angola
1. A agenda de cada reunião deverá ser feita pela
e Zâmbia, doravante designada como «a Comissão».
Parte anfitriã com base nas propostas feitas pelos Comités
ARTIGO 2.º Sectoriais.
(Âmbito de cooperação)
2. A agenda deverá ser comunicada a outra Parte, atra-
O objectivo da Comissão consiste em promover e refor- vés dos canais diplomáticos com, pelo menos, 1 (um) mês
çar a cooperação nos diferentes sectores do Governo e de antecedência da abertura de cada sessão da Comissão, e
coordenar iniciativas a esse respeito, bem como facilitar a deverá ser submetida à adopção em sessão plenária no início
contratação entre os sectores públicos e privado das Partes. da reunião da Comissão.
1366 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. O registo de acesso é solicitado por uma das seguin- 3. Para os devidos efeitos legais, designadamente de
tes vias: contagem dos prazos previstos na lei para a prática de actos
a) Pelo «website» da Administração Geral Tributária; por parte dos contribuintes, considera-se o contribuinte
b) Nas Repartições Fiscais e Estâncias Aduaneiras. notificado decorridos que estejam 5 (cinco) dias após a dis-
3. O registo a que se refere o n.º 1 deste artigo deve ser ponibilização do acto tributário no Portal do Contribuinte.
realizado mediante procedimento no qual esteja assegurada a 4. Caso o contribuinte constate que a comunicação dis-
adequada identificação do interessado ou seu representante. ponibilizada no Portal do Contribuinte está incompleta, deve
4. Ao usuário é atribuído o registo e meio de acesso ao levantar o acto tributário directamente, junto do serviço da
Portal do Contribuinte, de modo a preservar o sigilo, a iden- Administração Geral Tributária que o praticou.
tificação e a autenticidade das suas comunicações. ARTIGO 10.º
5. O perfil de acesso, que inclui o utilizador e senha (Erro na notificação)
necessários para aceder ao Portal do Contribuinte, é disponi- 1. Sempre que se verificar qualquer falha de sistema
bilizado ao usuário no momento da inscrição ou actualização imputável à Administração Geral Tributária e por esta reco-
do cadastro, devendo ser lavrado registo da entrega e respec- nhecida, que impeça o acesso ao Portal do Contribuinte, fica
tivo termo de recepção, e constar a assinatura do contribuinte o prazo previsto no n.º 3 do artigo anterior suspenso até que
ou de quem o represente. o acesso seja reestabelecido.
6. O contribuinte fica sujeito ao regime previsto nos arti- 2. O disposto no número anterior não obsta a que o
gos seguintes, a partir do momento da atribuição do perfil contribuinte opte por levantar o acto tributário integral,
de acesso. directamente, no serviço da Administração Geral Tributária
ARTIGO 8.º
que o praticou, sem prejuízo do cumprimento dos prazos
(Aviso de comunicações por meios electrónicos) previstos neste Regime e no diploma específico aplicável.
1. A comunicação de actos de natureza tributária deve CAPÍTULO III
ser acompanhada do envio de aviso, através de correio elec- Comunicação Electrónica dos Procedimentos
trónico e de mensagem escrita para o endereço electrónico e Processos Tributários
e número telefónico, constantes do cadastro do contribuinte,
ARTIGO 11.º
alertando para a existência de comunicações no Portal do (Procedimentos e processos tributários)
Contribuinte.
1. O Regime, objecto do presente Diploma legal, com-
2. O aviso por transmissão electrónica de dados, previsto
preende, quanto aos procedimentos e processos tributários, o
no número anterior, contém apenas o objectivo da comuni-
envio de declarações, notas ou outros documentos a apresen-
cação e deve remeter, expressamente, para a fundamentação
tar nas Repartições Fiscais competentes, conforme previsto
completa disponível no Portal do Contribuinte.
no Código Geral Tributário e no Código das Execuções
3. A falta de aviso não prejudica a validade da comuni-
cação de actos tributários ou de natureza tributária, através Fiscais, no respeitante aos actos da competência do Órgão
de meios electrónicos, sendo da responsabilidade do contri- Administrativo de Execução Fiscal.
buinte aceder, periodicamente, ao Portal do Contribuinte e 2. Sem prejuízo do disposto na lei, os procedimentos e pro-
consultar os actos tributários de que seja destinatário. cessos tributários a tramitar electronicamente compreendem:
4. Sem prejuízo do disposto no número anterior, nas noti- a) Acções prévias de informação dos contribuintes e
ficações efectuadas aos contribuintes mencionados no n.º 4 outras obrigações tributárias;
do artigo 4.º do presente Diploma, quando não se tratem de b) A determinação da matéria colectável;
grandes contribuintes ou contribuintes com volume de negó- c) A liquidação de tributos, quando efectuada pela
cio ou de importação igual ou superior a Kz: 50 000 000,00 Administração Geral Tributária;
(cinquenta milhões de Kwanzas), a falta de envio de mensa- d) A revisão da liquidação de tributos, por iniciativa
gem de correio electrónico e de mensagem de texto afecta a do contribuinte ou da Administração Geral Tri-
validade da notificação. butária;
ARTIGO 9.º
e) A obtenção de certidão de não devedor;
(Eficácia das notificações) f) As reclamações e recursos hierárquicos;
1. Consideram-se realizados os actos processuais por g) A cobrança das dívidas tributárias;
meio electrónico no dia e hora da sua disponibilização no h) Pedidos de Informação Vinculativa;
Portal do Contribuinte. i) Reconhecimento ou revogação dos benefícios fiscais;
2. As notificações efectuadas, nos termos do presente j) As acções de transgressões fiscais;
Regime, presumem-se efectuadas, conforme o número ante- k) Inspecção tributária;
rior, servindo de prova, respectivamente, a cópia do aviso l) O processo de execução fiscal no respeitante aos
gerado pelo sistema onde conste a menção de que a men- actos da competência do Órgão Administrativo
sagem foi enviada com sucesso, bem como o conteúdo da de Execução Fiscal;
própria mensagem, que devem ser incluídas no processo. m) Outros procedimentos definidos por lei.
1370 DIÁRIO DA REPÚBLICA
l) «Serviço de Busca e Salvamento» — funções de de funções, quando a nomeação recair sobre funcionários
monitoramento do perigo, comunicação, coor- públicos ou Oficiais das Forças Armadas ou de Segurança.
denação de busca e salvamento, inclusive o 3. O Coordenador da CNIBS é nomeado pelo Titular do
fornecimento de assessoria médica, assistência Departamento Ministerial responsável pela Defesa Nacional
médica inicial, ou evacuação médica, através da e Veteranos da Pátria, dentre os seus representantes.
utilização de recursos públicos e privados, inclu- 4. O Coordenador da CNIBS é coadjuvado pelos vogais
sive aeronaves, navios e outras embarcações e propostos pelo Titular do Departamento responsável pelo
instalações que estejam cooperando; Sector dos Transportes, pela ANAC e pela AMN.
m) «Sistema COSPAS-SARSAT» — Sistema de satéli- 5. A CNIBS pode integrar, em regime não permanente,
tes destinado a detectar emissões de pedidos de representantes de outras entidades, bem como especialistas
socorro transmitidas nas frequências de 121,5 considerados necessários para os diversos trabalhos a desen-
MHz e 406 MHz; volver ou cuja participação seja considerada necessária.
n) «Subcentro de Coordenação de Busca e Salvamento 6. O Regulamento Interno da CNIBS é aprovado pelos
Marítimo» (MRSC — Maritime Rescue Sub- Titulares dos Departamentos Ministeriais responsáveis pela
coordination Center) — unidade subordinada Defesa Nacional e pelos Transportes, ouvidas as demais
a um Centro de Coordenação de Salvamento, entidades que integram a CNIBS.
estabelecido para complementar a actividade 7. A CNIBS funciona em local a ser designado por
deste último de acordo com as determinações Despacho do Ministro da Defesa Nacional, Antigos Comba-
específicas das autoridades responsáveis; tentes e Veteranos da Pátria, sendo, para o efeito, apoiada
o) «Unidade de Busca e Salvamento» (SRU — Search administrativamente por uma Secretaria Geral.
and Rescue Unit) — unidade composta de ARTIGO 6.º
pessoal treinado e dotada de equipamentos ade- (Competências da Comissão Nacional Integrada
quados para a realização rápida de operações de de Busca e Salvamento)
busca e salvamento. Compete à Comissão Nacional Integrada de Busca e
ARTIGO 4.º Salvamento:
(Direcção do Sistema Nacional Integrado de Busca e Salvamento) a) Analisar, elaborar e/ou propor as políticas e
O SNIBS é dirigido pelo coordenador da sua Comissão orientações relativas à busca e salvamento no
Nacional Executiva, que se denomina Comissão Nacional território nacional e área de jurisdição do Estado
Integrada de Busca e Salvamento (CNIBS). Angolano, no que respeita à regulamentação,
ARTIGO 5.º infra-estrutura, meios e equipamentos técnicos
(Comissão Nacional Integrada de Busca e Salvamento) e operacionais, recrutamento e formação dos
1. A Comissão Nacional Integrada de Busca e Salvamento quadros afectos ao SAR Nacional;
tem a seguinte composição: b) Acompanhar a evolução e avaliar a importância
a) Três representantes do Ministério da Defesa Nacio- das inovações surgidas, bem como o impacto
nal, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, destas resultantes das operações de busca e
devendo um deles ser da Força Aérea Nacional e salvamento, devendo pronunciar-se sobre novos
um da Marinha de Guerra de Angola; meios, equipamentos, formação e material em
b) Dois representantes do Ministério dos Transportes; geral;
c) Um representante do Ministério do Interior; c) Examinar as informações relativas às operações de
d) Um representante do Ministério da Administração busca e salvamento, avaliar a eficácia das medi-
do Território; das em vigor e propor melhorias necessárias;
e) Um representante do Ministério das Telecomunica- d) Analisar, com base na experiência recolhida pelos
ções, Tecnologias de Informação e Comunicação serviços nacionais e estrangeiros congéneres,
Social; sobre a melhor utilização dos meios, equipa-
f) Um representante do Ministério da Saúde; mentos e materiais de busca e salvamento, bem
g) Um representante do Ministério da Acção Social, como sobre a necessidade de novas aquisições;
Família e Promoção da Mulher; e) Propor os procedimentos que considere mais apro-
h) Um representante do Ministério dos Recursos priados relativamente à utilização de navios e
Minerais, Petróleos e Gás; aeronaves em operações de busca e salvamento;
i) Um representante do Ministério das Pescas e f) Propor normas e procedimentos relativos à troca de
Recursos Marinhos; informação, à coordenação e à colaboração entre
j) Três representantes da Autoridade Nacional da os serviços de busca e salvamento marítimos e
Aviação Civil; aéreos;
k) Três representantes da Agência Marítima Nacional. g) Programar e coordenar os exercícios e simulacros
2. Os representantes da Comissão Nacional Integrada de busca e salvamento para avaliação do grau
de Busca e Salvamento são nomeados por Despacho dos de prontidão do pessoal, equipamentos e meios
respectivos Ministros, considerando-se em acumulação envolvidos;
1374 DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. As Unidades de Vigilância SAR compreendem 2. Por razões operacionais, algumas destas facilidades
os Centros de Controlo do Tráfego Aéreo, Centros de podem ser operadas por terceiros, em regime a convencio-
Informação de Voo, Órgãos de Informação de Voo de nar entre estes e a Administração Marítima Nacional.
Aeródromo, Capitanias dos Portos, Centros de Controlo da 3. No caso previsto no número anterior, está sempre sal-
Navegação Marítima e outros órgãos vocacionados para o vaguardada a sua utilização prioritária para operações de
controlo da circulação rodoviária e ferroviária. busca, assistência e salvamento no mar, por simples soli-
3. As Unidades de Vigilância SAR são consideradas citação para intervenção do Centro e/ou Subcentro de
associadas ao RCC ou RSC da Região ou sector de busca e Coordenação do SAR, conforme o caso.
salvamento onde se inserem. ARTIGO 20.º
ARTIGO 17.º (Coordenação da Missão)
(Unidades de Busca e Salvamento) 1. As funções de Coordenador da Missão são atribuí-
1. Constituem Unidades de Busca e Salvamento os equi- das em regulamento próprio no âmbito da Convenção
pamentos móveis que podem ser utilizados pelo serviço de sobre a Aviação Civil Internacional de Chicago 1944, da
busca e salvamento nas respectivas operações, as unida- Convenção sobre a Segurança da Vida Humana no Mar
des e organizações afectas aos órgãos do Sistema Nacional (SOLAS) e da Convenção Internacional sobre Busca e
Integrado de Busca e Salvamento, para além de outros Salvamento Marítimo, de 1979, em conformidade com o
meios, designadamente aeronaves, veículos terrestres, rebo- disposto no IAMSAR e no IMOSAR da OACI e da IMO,
cadores, lanchas e outras embarcações que as circunstâncias respectivamente.
recomendem, quer nacionais, quer estrangeiros, de pavi- 2. Os Comandantes das Unidades Militares, Capitães
lhão de Estados parte da Convenção Internacional para a dos Portos ou Supervisores dos Serviços de Tráfego Aéreo,
Salvaguarda da Vida Humana no Mar, de 1974 (Convenção Marítimo, logo que recebam informação sobre a ocorrên-
SOLAS), da Convenção sobre a Aviação Civil Internacional cia de um acidente na sua área de responsabilidade a que
de 1944 ou da Convenção Internacional sobre Busca e corresponda a situação de perigo, devem assumir-se imedia-
Salvamento Marítimo, de 1979. tamente a título provisório como Coordenadores da Missão
de Busca e Salvamento no local, mantendo essa coordenação
2. As Unidades de Salvamento são aeronaves, embar-
enquanto o RCC ou o RSC não assumirem a responsabili-
cações, veículos, meios, instituições ou facilidades de
dade pela missão.
saúde pública compostas ou operadas por pessoal treinado
3. Os Comandantes das Unidades Militares, Capitães dos
e dotadas de equipamento adequado à pronta execução de
Portos ou Supervisores dos Serviços de Tráfego Aéreo tomam
operações de salvamento.
sempre acção imediata para que seja prestada assistência den-
3. As Unidades de Busca e de Salvamento devem manter
tro dos limites da sua capacidade e alertam, caso necessário,
um estado de prontidão operacional adequado à sua tarefa,
outras entidades que possam prestar assistência, notificando
do qual o RCC ou o RSC da SRR a que se encontram adstri- pela via mais rápida o RCC ou o RSC apropriado.
tas devem ser mantidos informados.
4. A utilização dos meios supracitados não prejudica as CAPÍTULO III
competências dos Comandantes das Unidades Militares e Estrutura Auxiliar do Sistema Nacional Integrado
Capitães dos Portos. de Busca e Salvamento
ARTIGO 18.º ARTIGO 21.º
(Disponibilidade das Unidades de Busca e Salvamento) (Estrutura auxiliar de busca e salvamento)
1. Todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional 1. Com o Sistema Nacional Integrado de Busca e Salva-
Integrado de Busca e Salvamento devem disponibilizar um mento cooperam também as seguintes entidades:
quantitativo variável de unidades especializadas para as a) As Administrações Locais do Estado;
acções de busca e salvamento, atribuídas, quer em perma-
b) O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiro,
nência, quer em reserva, a cada um dos RCC ou RSC.
através das Unidades de Bombeiros, com meios
2. Os Comandantes das Regiões Aéreas, Navais, Bases
próprios atribuídos pelo Ministério do Interior;
Navais, Bases Costeiras, Bases Aéreas, Aeródromos de
Manobra, Unidades Militares, Capitães de Porto, Directores c) A Polícia Nacional, com os meios especializados
de Instituições Públicas e Responsáveis da Administração para a busca e salvamento e respectiva coorde-
Local do Estado devem designar, sempre que solicitados nação pelas respectivas divisões e esquadras;
pelos RCC ou RSC, unidades adicionais que lhe estejam d) A Cruz Vermelha de Angola, com veículos, ambu-
atribuídas para a execução de acções de busca e salvamento lâncias e apoio médico;
conforme determinado pelas circunstâncias. e) A Direcção Nacional de Saúde Pública, com apoio
ARTIGO 19.º médico e hospitalar;
(Facilidades de busca e salvamento) f) O Instituto Nacional de Emergência Médica de
1. As facilidades de busca e salvamento no mar são os Angola;
meios móveis, inclusive Unidades de Busca e Salvamento g) Os Hospitais Públicos de referência;
designadas, utilizadas para realizar operações de busca e h) Os órgãos e serviços pertencentes ao Serviço
salvamento. Móvel Marítimo;
I SÉRIE –– N.º 61 –– DE 6 DE ABRIL DE 2023 1377
i) Os órgãos e serviços pertencentes ao Serviço Móvel 2. A Autoridade Nacional da Aviação Civil — ANAC
Aeronáutico; comunica os respectivos avisos aos navegantes de âmbito
j) As estações de comunicações costeiras de apoio às nacional e internacional, promove a sua difusão através de
pescas; Avisos aos Aeronautas (NOTAM) e outros mecanismos de
k) O Provedor de Serviços de Navegação Aérea; difusão dos serviços de informação aeronáutica.
l) Outros organismos cuja actividade permita prestar CAPÍTULO IV
colaboração ou com os quais o Sistema Nacional Planos de Busca e Salvamento
Integrado de Busca e Salvamento venha a esta-
ARTIGO 26.º
belecer protocolo no âmbito da Convenção. (Plano Nacional de Busca e Salvamento)
2. As relações de cooperação entre os órgãos e serviços
1. A Comissão do Sistema Nacional Integrado de
mencionados no número anterior são objecto de protocolos
Busca e Salvamento deve preparar uma proposta de Plano
específicos, visando assegurar os contactos directos a estabe-
Nacional de Busca e Salvamento em concordância com as
lecer entre os RCC e a estrutura operacional deles próprios.
Autoridades da Aviação Civil e Marítima, onde conste a
ARTIGO 22.º estrutura operacional do serviço, todos os meios disponíveis,
(Estações do Serviço Móvel Aeronáutico)
os procedimentos essenciais, a coordenação e interligação
1. Os RCC e os RSC dispõem, para encaminhamento das entre distintas entidades e organismos públicos chamados a
comunicações de socorro, urgência e segurança aeronáutica, intervir.
do apoio das estações do serviço móvel aeronáutico que lhes 2. Na elaboração da proposta do plano referido no
estão associados e que mantêm escuta permanente nas fre- número anterior deve ter-se em conta o disposto nas conven-
quências internacionais de socorro. ções internacionais relevantes para a busca e salvamento,
2. Os RCC e os RSC coordenam, com as estações de da qual Angola seja parte, os acordos rubricados com
comunicações referidas no número anterior e com outras outros Estados, bem como os Protocolos de Cooperação
estações aeronáuticas abertas à correspondência pública, e de Coordenação existentes com os Serviços de Busca e
a passagem do tráfego de socorro, urgência e segurança Salvamento entre os Estados vizinhos.
aeronáutica no âmbito do Sistema Mundial de Socorro e 3. O Plano Nacional de Busca e Salvamento deve con-
Segurança da Aviação Civil. ter procedimentos específicos aplicáveis às diversas fases e
ARTIGO 23.º actividades de busca e salvamento, incluindo:
(Estações, postos radionavais e outras estações costeiras) a) As medidas preparatórias;
1. Os RCC e os RSC dispõem, para encaminhamento das b) Informações relativas a emergências;
comunicações de socorro, urgência e segurança marítima, c) As medidas iniciais;
do apoio das estações e postos radionavais que lhes estão d) As fases de emergência;
associados e que mantêm escuta permanente nas frequências e) Os procedimentos das fases de emergência;
internacionais de socorro. f) A coordenação na cena de acção.
2. Os RCC e os RSC coordenam, com as estações de
4. O Plano Nacional de Busca e Salvamento é aprovado
comunicações referidas no número anterior e com outras
pelo Titular do Poder Executivo, mediante parecer prévio da
estações costeiras abertas à correspondência pública, a pas-
sagem do tráfego de socorro, urgência e segurança marítima Comissão Executiva de Busca e Salvamento.
no âmbito do Sistema Mundial de Socorro e Segurança CAPÍTULO V
Marítima. Orientação e Procedimento
ARTIGO 24.º
(Agência Marítima Nacional) ARTIGO 27.º
(Elementos orientadores da acção do Sistema Nacional Integrado
1. No âmbito das suas funções de coordenação das comu- de Busca e Salvamento)
nicações, os RCC e os RSC encaminham para a Agência 1. No Sistema Nacional Integrado de Busca e Salvamento,
Marítima Nacional — AMN todo o tráfego de mensagens tendo em conta o disposto nas Convenções Internacionais
relativas à segurança da navegação marítima. sobre a Segurança da Vida no Mar (SOLAS), sobre Busca
2. A Agência Marítima Nacional — AMN comunica e Salvamento Marítimo de 1979, e sobre a Aviação Civil,
os respectivos avisos aos navegantes de âmbito nacional, devem utilizar-se como orientação as prescrições do Manual
promove a sua radiodifusão através de estações e postos IMOSAR, do Manual de Busca e Salvamento para Navios
radionavais e garante ligação ao serviço mundial de avisos Mercantes (MERSAR) e do (IAMSAR).
aos navegantes (NAVAREA). 2. Na qualidade de representante do Estado Angolano
ARTIGO 25.º junto da Organização da Aviação Civil Internacional, a
(Autoridade Nacional da Aviação Civil)
Autoridade Nacional da Aviação Civil é o órgão responsá-
1. No âmbito das suas funções de coordenação das comu- vel pela fiscalização do estado operacional e de prontidão
nicações, os RCC e os RSC encaminham para a Autoridade dos órgãos operacionais do Serviço Nacional de Busca e
Nacional da Aviação Civil todo o tráfego de mensagens rela- Salvamento Aéreo, reportando directamente para a Comissão
tivas à segurança da navegação aérea. Nacional Integrada de Busca e Salvamento.
1378 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO I
Área Marítima de Busca e Salvamento (SAR) de Angola
Tabela de coordenadas dos pontos limite da área SAR de Angola