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A ESCOLA -DOMINCR RA E FUNCIONAMENTO | UNTA DE EDUCACAO RELIGIOSA ox IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL - escoLA DOMINIK 85. CAL - CARACTERISTICAS E OBJETIVos ! ia Dominical € 8 mais importante das organizacées da Igreja e deve A eat da Igreja e em especial do Pastor. Ela é uma instituiggo biblica. rf ec sobre 0 povo o dever de ensinar a Palavra. Os Israelitas tinham obri. sent ronainat aos filhos; a Moisés foi ordenado juntar o povo (homens, mulheres fo de eaté pare 28.19 e 20 encontramos palavras que evidenciam que Jesus achava im ino era parte fundamental da edificaco do Reino de Deus. Jesus ensinou o Cha 0s apéstolos também (Ats 42). E, também, fator de nutriggo da Igreja (Luc 1.1) membros das Igrejas vem das Escolas Dominicais e 95% dos Pastores e - 15% dos cursaram a Escola Dominical. Assim a Igreja que quer Crescer deve mission Escola Dominical uma vez que ela realiza uma funcao vital da Igreja — cuidar a ‘rescimento da Escola Dominical implicaré em crescimento da Igreja. Os = is, presbiteros & didconos, devem fazer parte da Escola Dominical. ‘A Escola Dominical é diferente das demais entidades domésticas. E a que tem jor responsabilidade no programa de educacio religiosa da Igreja. De todas as nized, € a que tem maior nimero de pessoas arroladas. E, também, a que foons com maior regularidade. Enquanto as outras encontram empecilhos para realizarem suas reunides, a Escola Dominical reune-se domingo apés domingo. Seus obreiros sdo escolhidos entre os mais consagrados e fiéis membros da Igreja. Podemos concluir que a Escola Dominical é de suma importancia para a Igreja e noentanto a maioria das Igrejas ainda ndo se apercebeu disto. Cabe ao Superin- tendente fazer com que a Igreja sinta isto, ou falando pessoalmente a Igreja do pul- pito ou solicitanto ao pastor que o faca. Todo pastor deve prestigiar a Escola Domi- nical e deve incentivar os membros da Igreja a se matricularem na Escola Dominical. A Escola Dominical tem caracteristicas comuns a todas as escolas — alunos, professores, livro-texto, li¢des; em ambas hd preocupacao com o ensino e estudo; ambas procuram formar habitos. Alids, a importancia da formagiio de habitos jaera reconhecida pelo sébio Salomao, que em Prov 22.6 recomenda ensinar a crianga o caminho em que deve andar, e ainda quando for velho ndo se desviard dele. Os habi- tos realmente adquiridos na infancia permanecerao até a velhice. Um educador moderno deu o seguinte conselho: ‘“Semeais um ato e colhereis um habito; semeai um habito e colhereis um cardter”, 7 As diferencas entre as duas so mais marcante nldes somente aos a Escola Dominical tem reu- domingos; seus cursos duram a vida inteira, ninguém se forma na Escola Dominical; néo hé férias, suas classes funcionam ininterruptamente o ano ia tanto professores como alunos sdo responsaveis pelo recrutamento de novos _ A principal difer "@ ajudar 0 aluno, Hé ainda {ores © professo ‘enga, porém é que a Escola Dominical cuida da alma e procu- a estar preparado para a vida eterna, Outras diferencas que merecem a aten¢do do superintende, dos dire- res também. Vejamos o quadro a seguir: PP ae ceu ‘empo de aula/semana 52 horas Espontanea Automatica 1 Unico ? ‘empo de aula/ano IFreqiiéncia e pontualidade A que conclusdo chegamos? O tempo que o aluno, Principaim passa na Escola Dominical recebendo influéncia da Professora é mutton. acy ang hora por semana e, se no houver falta do aluno, 52 horas por ano, A Bo ~un tem contato com aluno durante 20 horas por semana. As Criangas re eben’ cia de professores e colegas ndo-crentes durante 640 horas por ano. Serg intl e 4 horas podem ser considerados tempo suficiente para realizarmos 5 Aue 2 tarefa de cuidar de almas imortais e leva-las a Cristo? Sim, por inerfvel a tem sido suficiente quando o professor pede a ajuda do Senhor, Confia ie : sabe que tudo pode naquele que o fortalece. E preciso, porém, néo perder a s6 minuto (Jer 48.10a). Os Objetivos Principais da Escola Dominical sao: a) levar o aluno a aceitar Jesus Cristo como seu Salvador Pessoal; b) Ajudar o aluno a estudar a Biblia e conhecé-la melhor para crescer espiri- tualmente; c) Despertar no aluno o desejo de servir a nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O primeiro objetivo é, portanto, EVANGELIZAR. Para alcangé-lo o professor precisa orar pedindo a Deus que o Espfrito Santo atue sobre o aluno; deve visitar os alunos faltosos e os visitantes (proprio professor ou um aluno da classe) e deve animar o aluno para a decisao. © segundo pode ser resumido numa palavra — EDIFICAGAO. Tanto o su- Perintendente quanto o professor devem estimular 0 estudo da Biblia, fortalecer a vida de oragao (1 Tes 5.17; Fil 4.6), estimular a pratica das ligdes de Jesus (Tg 1.22 € 23). Recebendo o alimento, sendo bem nutrido, o aluno cresceré espiritualmente. O terceiro é o cumprimento de uma ordem dada por Jesus (Mat 28.19 ¢ 20). Para alcancé-lo é preciso treinar o aluno para ensinar (ENSINAI), animar 0 aluno colaborar com o trabalho missiondrio (IDE) e levar o aluno a contribuir para a causa (Mal 3.10). i A Escola Dominical e o Lar ajudam-se mutuamente e se completam na reali Zagao da tarefa de cuidar do crescimento espiritual da crianca. 0 E um erro Pensar que a Escola Dominical substitui o Lar, basta pensarmos 7 fator tempo: a crianca recebe instrugdo e influéncia da Escola Dominical apenas 87. lar em que ambos os pais trabalhem f na e, mesmo num : ; yn fora, sta inutos PO" ae por dia com a famitia. Tanto a Escola Dominical quanto o Lar rai d2 60 We esponsabilidedes. em bole Dominical deve: | os pais aensinar (Dt 6.4 a 7); ti pais para cumprirem esta ordem de Deus; b) Pryementar oensino dolar; | ) = principalmente para as criangas, orientacdo cristi programada e d or da de acordo com a capacidade da crianca (Prov 22.6). a) Cabe a0 lar: orar pelos trabalhos da Escola Dominical; 2) oticipar das atividades da Escola Dominical (dominicais ou nao); ey prestigiar a Escola Dominical matriculando-se com toda a familia (os pais precisam dar 0 exemplo — as criangas pequenas imitam os pais); d) respeitar a Escola Dominical — evitar comentdrios desagradaveis e criticas aos professores @ superintendente na presen¢a dos filhos (quando as criangas trouxerem algum “caso”, sugerir: vamos orar agora sobre este assunto?); e) _ajudar as criangas no estudo e no preparo das ligées (II Tim 2.15 21). 11-0 ALUNO O aluno é a razo de ser da Escola Dominical. Cada aluno é uma alma imortal que deve ser atraido para a Escola Dominical e dela para Cristo. Ele deve ser 0 cen- tro de tudo o que vai ser planejado e realizado. Uma pessoa devidamente preparada para ensinar poderé conseguir muito, mesmo que desassistida de recursos externos — sala apropriada, quadro de giz, apa- relhos, etc. As escolas seculares reconhecem a necessidade de preparo tanto assim que as autoridades exigem estudo preparatério especializado — Curso Normal para quem vai lecionar classes da Primeira 4 Quarta Série do Primeiro Grau. Nestes cur- 80s, estuda-se o aluno como ele é e porque ele é assim, para que o professor possa melhor conhecé-lo e esteja mais capacitado para ajudd-lo a um desenvolvimento melhor e de maneira mais facil. muito comum ouvirmos frases como: “Todas as criancas so iguais’” e tam- bém: Nem parecem filhos dos mesmos pais’, embora parecam contraditérias, estéo ambas Consagradas pelo uso e sdo verdadeiras, apenas se referem a coisas diferentes. Todas as criangas so iguais” ¢ uma referéncia a caracteristicas que todas as crian- eee numa certa idade ea segunda frase fala das diferencas individuais. (es. Cade al os de mesmos pais so diferentes, até 0s gémeos apresentam diferen- rena tndntdna um ser Unico. Sio as: caracteristicas proprias da idade mais as dife- luais que formam o individuo. © Superintendente precisa conhecer pelo menos algumas das caracteristicas a oO” . 88. préprias de cada faixa etéria para desempenhar bem suas funcdes : melhor as necessidades do aluno. Poder tng JARDIM DA INFANCIA Caracteristicas Proprias One eo aL Crescimento muito répi- | Precisam de meena: Esco Tocal com oa do — so muito ativas, tém muita energia [Atencio limitada (menos ide cinco minutos) (Atividade motora-gran- Ide) Coordenacao motora- -pequena dar marchas, com movimentos Historias b/blicas resumi- das — os desenhos para colo- rir devem ser grandes (os ldpis de cor tam- bém) — massa de modelagem Observa e imita o Profes- Reconhecer que as cy 28 do Jardim tém aifen dade de participar do rol grama em conjunto nol templo Providenciar material ade. quado Atengao, as criancas 0 ob- servam e 0 imitarao Imitativo sor { Cuidado! ) PRIMARIO [ Caracteristicas Proprias Trabalho do | Trabalho do da Idade Professor Superintendente ICrescimento rdpido Atividades que permitam | Providenciar local com es- movimento. —_Histérias | pa¢o; N&o incluir as criangas em, [Atencao limitada (de 5 a 18 minutos) Comecaa gostar de com- |petir ervago e de imitagio |Gosta de brincar |Tem grande poder de ob- curtas, variar de ativida- des Concursos biblicos, pon- tualidade, freqiiéncia Cuidado com as atitudes na Escola Dominical e na 'greja Ensinar brincando (cha- tadas) atividades curio- Programas conjuntos de abertura, nem de encerra- mento, a nao ser em condi Gdes e ocasides especiais (proporcionar programas adequados na hora do cul- to) Organizar concursos ou prestigiar os do departa- mento Estar alerta, estd sendo ob- servado de Dar —_oportunidade aprenderem brincando [ sas, etc. > - 89. INTERMEDIARIO icas Proprias Trabalho do Caracteristicas Trabalho di da Idade Professor Superintendente Continua crescendo rapi- idamente Tem memoria otima ngo um pouco mais Atividade que permita movimento Trechos escolhidos para serem memorizados (Sal- mos, Bem-aventurangas, Credo, Nome dos Apos- los; Historias um pouco mais Providenciar local com es-| Paco Organizar concurso biblico| com memorizacao; Convidar a Participacao do| \Atel ‘i llonga (10.8 15 minutos) | longas; Culto (jé acompanha) SECUNDARIO Caracter isticas Proprias Trabalho do Trabalho do da Idade Professor Superintendente Atencio dura perfodos Imais longos (de 20 a 30 Participa bem da aula; procure compreendé-lo, Incentivar 0 aluno a parti- cipar do culto; ter pacién- cia, dizer que Deus 0 com-| ajudéto preende (Tg 4.8) Iminutos); julga-se incom- lpreendido 0 aluno vai a Escola Dominical para receber alguma coisa, para aprender algu- ma licSo, para saber mais sobre Jesus e de seu amor por ele. Cabe ao professor veri- ficar se 0 objetivo da li¢do foi alcangado e se o aluno realmente aprendeu o que fora planejado para ele aprender. Além disso, cabe também ao professor concorrer para a formacao de hdbitos em seus alunos. Isto é conseguido ensinando com palavras ou com o exemplo. Servem de exemplo para o aluno o professor da classe, 0 diretor do departamento, o Superintendente e o pastor. O habito s6 é adquirido quando é re- petido, s6 assim ird modificar o caréter. Que habitos podemos formar? Pontualidade — 0s exemplos do professor, do diretor, do superintendente e do pastor sao funda- mentais. Cuidado para nao magoar a crianga. Indagou se ela vem sozinha para a Igre- ja? Na maioria dos casos o adulto que traz a crianga é 0 Unico responsavel pelo atraso, Outros habitos: assiduidade (exemplo também é importante), reveréncia — cuidado para nfo exigir de uma crianga mais do que ela pode dar, os programas de adoragdio devem ser cuidadosamente preparados e dosados de acordo com a possibi- lidade de cada faixa etéria. . De todos os alunos da Escola Dominical a crianga ¢ que deve merecer maior atengio do superintendente da Escola Dominical. Vrias passagens biblicas falam no Cuidado que se deve dar a crianca e na preocupacao de Jesus com as criangas. Em Marcos 10.14 temos duas ordens — A primeira é para deixar e a segunda para nao impedir. Assim, abrir as portas da Escola Dominical ndo é suficiente; é preciso neo fazer coisa alguma, nem dizer coisas que possam impedir, possam atrapalhar Ure crianga no seu caminho até Jesus. O superintendente deve cuidar da maneir@ como 90. fala com as criangas e deve observar como 0s professores tratam o; Certa vez Jesus usou uma crianca para dar um exemplo ae alunos, rou que um espirito como o de uma crianga é importante em reli POstolos og ceu recompensa a quem fosse bondoso com os pequenos (Mat aoa us og contra o desprezo a um dos pequeninos (Mat. 18.10). Ordenou on 42) e den bem recebida e quem a recebesse bem, a Ele receberia ( Mc 9.37), ¢ mings fog Jodo 21.15 Jesus ordenou que os cordeirinhos fossem alimentados ton tae espiritual, obrigacdo de todos nés. Em 12 Ped 2.2 encontramos um a iments a crianga como exemplo: como crian¢as recém-nascidas, desejai ardente Que dg genuino leite espiritual, para que por ele vos seja dado crescimento para dele’ Esté assim claro que Jesus se preocupou, e muito, com as criancas, Alas deve preocupar-se também. Afinal, os pequeninos séo os herdeiros da ror (Gal 3.26 e 30) so os herdeiros da fé, sdo a Igreja amanha. mess Philips Brooks, conhecido educador e pregador, disse “Uma nacdo Se eleva o decai pelos pés de uma crianca”. Se esta afirmagao é valida para uma Nagao, ene ser valida para a familia e para a Igreja. Como vimos anteriormente, a Igreja Que quer crescer deve cuidar da Escola Dominical; e a Escola Dominical que quer crescar deve cuidar da crianca. Podemos afirmar que a Igreja que quer se elevar, crescer, deve preocupar-se principalmente com suas criangas. Il! -O PROFESSOR Nenhum professor consegue dar aula para qualquer nivel ou para qualquer grupo etdrio sem a devida preparacao. E isto porque cada idade apresenta caracte- risticas préprias. O professor precisa conhecé-las para atender melhor o alunoe para aproveitar ao maximo as possibilidades de cada um. O superintendente precisa procurar professor da melhor qualidade possfvel para as classes da Escola Dominical. Ser professor da Escola Dominical é um privilégio; a pessoa convidada teré oportunidade de atender 4 ordem de Jesus (Mat 28.19 e 20) — ENSINAI, ¢ 20 chamado (Ef 4.11 e 12) — concedeu uns para mestres. O professor é chamado para que? a) lidar com almas imortais; b) — ganhé-las para Cristo; ©) edificd-las (Ef 4,12), alimentando-as com os ensinamentos de Cristo qué esto na Biblia; d) desperté-las para servir a Cristo. Encontramos na Biblia alguns requisitos para o cargo de professor: 1) aplicar-se ao ensino (1 Tm 4.13); 2) no ser negligente (1 Tm 4.14a); 3) ter integridade, reveréncia, linguagem sadia e irrepreensivel (1 Tm 2.7); 4) ser padro dos figis (I Tm 4.12); > —_ ole alunos o observam para imité-lo. : na deveres que todos os professores precisam cumprir: ) orar sempre pelos alunos a seu cargo (ITes 5.17 e Tg 5.16): 1 imitar a Jesus (1 Cor 11.4); c) ser pontual € ass(duo (Jer 48a e 10a). Em todos os ramos da atividade humana, © mundo procura pelo homem (ou ulher) que exiba como fazer as coisas (Know how). O professor que sabe pela m 1u trabalho terd éxito pois 80% do sucesso no ensino depende do professor e fazer ok depende do restante (método, local, material, aparelhagem, etc.) para a fat sua tarefa o professor precisa cuidar de seu preparo: FISICO = : O cansaco diminui o entusiasmo e aumenta a irritagdo, assim, o professor deve descansar na véspera da aula; deve cuidar também de sua aparéncia, etc.; INTELECTUAL O professor deve estudar para conhecer melhor o aluno, deve estudar a Biblia (deve ser do tipo fala, Senhor, que teu servo ouve) — deve conhecer os métodos de ensino, estudar a licdo, frequentar cursos, etc.; ESPIRITUAL E 0 mais importante, mas ndo pode ser o Unico. O professor precisa AMAR (I Cor 13.1) — ter amor pelos alunos, pelo trabalho; precisa ORAR muito (| Tes 5.17) — orar pelos alunos e pelo preparo da licao; precisa PRATICAR os ensina- mentos de Jesus (Tg 1.22 e 23, Luc 6.47 e 11.28). Pestalossi, certa vez, afirmou que 0 elemento essencial da instrugo nao é o ensino, mas o amor. Esta afirmagao com- bina com Lucas 10.27. Se o professor tiver Jesus como seu mestre e procurar estudar a Biblia para aprender com o Mestre dos mestres, ele certamente terd sucesso em suas aulas. Ve- Jamos alguns dos aspectos em que o professor deve copiar o Mestre: a) Jesus conhecia bem o tema sobre o qual falava — o professor precisa es- tudar as Sagradas Escrituras para conhecer bem o assunto de suas aulas; b) Jesus conhecia bem os alunos (Jodo 10.3) chamava as ovelhas pelo nome — @ usava ilustragdes apropriadas para cada grupo de pessoas (Luc 15) — ovelhas, dracma e a dona de casa; Cc) ressaltava as boas qualidades (Jo 1.4, 7); d) ensinava de forma simples; e) variava o método; f) vivia aquilo que ensinava (o professor também deve ser praticante (Tg 1.22 e 23). Assim como todo o Programa da Escola Dominical deve girar em torno do 92. toda deve girar em torno do objetivo da ligao, Cas, no apresente objetivos, cabe a0 professor formulé-los e re diate ay que ele ird usar devem estar ligadas aos objetivos. Os objetivos Ving iy a tacao, 4 diretriz da ligdo. O objetivo orientard 0 pensamento do pr a toda aon dades que dard aos alunos, enfim, todas as partes da ligdo, SS0r, ag ais, . O professor da Escola Dominical ndo pode esquecer que mesm, a sem estar dando aula, ele esté ensinando sem saber. Esté sendo obser, sem, fal, dando aulas vivas. Resta saber se 0 professor esté praticando os thing Ey Jesus que ele recomenda aos alunos. Cabe ao superintendente observar pela siveis professores, pois que serao observados e imitados pelas criancas (1 Corn 0 ensino da religio nao se resume em transmitir um amontoado de fatos, re rias nem de nomes. E muito mais do que isto. O ensino de religiéo cristéndo¢, treinamento da mente nem do intelecto, mas o treinamento para uma nova vida, 0 va criatura. E grande parte deste ensino ¢ feitg ra ajudar 0 aluno a tornar-se uma not Zo os grandes trabalhos da natureza; ndo ouvimos ba em siléncio, como também 0 sdo rulho algum quando o dia amanhece ou quando as flores desbrocham ou 0s frutos amadurecem ou quando anoitece. Tudo é feito sem alarde, em siléncio, como tam- bém grande parte do trabalho do professor em siléncio e inconsciente. Todo profes. um modelo que leve seus alunos a Cristo (I Cor 11.1) e deve lembrar-se que este ensino inconsciente é involuntério, incessante € inevitavel. Iv —A ORGANIZAGAO DA ESCOLA DOMINICAL da Escola Dominical e deve estar sempre deve ter uma classe, Catecumenos, por ‘ia ao pastor convi- aluno, a aula eis s O pastor da Igreja é também o pastor em contacto com ela. Assim, sendo possivel, exemplo. Poderia dar aulas no Curso Normal. Uma ou outra dari vio com os alunos. Qualquer programa educacional para ser eficiente precisa atingir a vida da pes- soa a quem vai ser ministrado. Seria impossfvel preparar um programa de ensino Para todos os alunos da Escola Dominical em conjunto pois é preciso atender-se 40s interesses as experiéncias de cada aluno. Faz-se necessério, entéo, organizar a Es- ea ee 6, dividi-la em departamentos classes. Isto significa que os alunos sero (ou gra a eee ea um critério como por exemplo: idade, adiantamento decidir gual 6 3 iatiG See etc. Cabe ao superintendente estudar 0 assunto Omaieas deine adequado a cada departamento. Deere ee (2e 3 anos) e Jardim (4 § anos). ridede, Algumas criancas aos 6 a em diante deve-se levar em conta o grau de escola- Sérle do Primelyo Gren onde enod meio, outras aos 7 anos vo para a Primeira vista especialmente eas ee 0 final do ano, irdo aprender a ler. J4 hd uma re- Primério 1; enquanto a do Pricndr 1b eeg ear ates crienges. = dis reyes do um pouco. Assim, o critério para a diviséo dos grupos no Primdr jd escrevem e léem mas o adiantamento ou seja, ea, 1820 dos grupos no Primério néo serd a idade 12, 0 grau de escolaridade. Departamento Primério — Pri. rio | — alunos da Primeira Série m wea do Primeiro Grau, Primérj ie nda Série do Primeiro Grau. B e O mesmo critério servirg Para o criangas que estejam cursando a Terceir. des podem variar um Pouco. & sando a Primeira Série (deverg ir mes ce Ba da Série (Primario We ainda outra na Terceira Série (irg Para o Inte, eae nase na escola secular a crianga esta adiantada, nao Se justificg Que na Es, "Medigtio), Se fique num grupo mais atrasado s6 Para colocé-la Com out No Departamento Secunditio ficargo 08 alunos que e Secundario. Levando-se €m conta a idade, desenvolvimento Natural do seu grau de escolaridade, ¢ aconselhével dividi-los em doi para alunos da Quinta e de Sexta Séries e Secundrio ' — para alunos de Sétim, de Oitava Séries. As Fevistas sao diferentes para 08 dois grupos, departamento e mocidade podera ser dividido em dois Stupos: Jovens — para alunos do Secinde Grau — antigo cientifico; e mogos — para alunos do Terceiro Grau, Faculdade No departamento de adultos ficarao os formados ou os maioy : " Como seré feita a distribuig: s res de 21 anos, ‘40 dos alunos Que nao estudam? Neste caso, tério deverd ser 0 da idade apenas, aluno esteja estudan laridade. Como distribuir os que ndo estudam: no Primario | ficariam criangas de 6 e 7, Priméario Il — g anos; Intermedidrio — 9e10 anos; Secundério | — 11 e 12 anos; Secundario Il ~ 13 ¢ 14 anos; Jovens — 15 a 17 anos; Mogos — 18 a 21 anos; Adultos — 21 anos em diante, Quando uma Igreja for muito grande e a Escola Dominical tiver Muitas clas- ses, nos departamentos da Mocidade e de Adultos, poderio formar algumas classes segundo o critério de interesse, Se a Escola Dominical for Pequena, tanto em numero de alunos quanto em espa¢o, a organizacao poderd ser a seguinte: Mario |) _ alunos da Se. Mento Intermedig, i Uarta Série do Pri i on sates Ntrarmos uy Para 0 Primério ') outra , Departa ‘a ou Q Possivel enco, 3 crianga de 8 ange t Ocri- ido, o ESCOLA DOMINICAL 1 = Pept do Jardim de) Tent. Primério | | Dope Secundario |[Dept. Adutos Infancia Rol do Bereo Prim Ve Prim it | | Jovens IMogos (18-21) [Maternal Intermediario Sec | vein 12 42 Séries | | 5? 28% —19Graul Adults —_ JAté 5 anos Sec II 21 anos em diante (" 29Grau Este esquema s6 deverd ser adotado quando a Igreja no tiver local ee a ta outras sub-divisées ou no tenha pessoal para lecionar a mais pi Ge tro ae Partamentos, Em Igrejas muito pequenas, 6 admissivel olocars ¢ ails ependéncia as criangas do Rol do Ber¢o, Maternal eee ee pad ee Ser grande. O Rol do Berco ser no meio e cortinas improvisadas speaeiattan das de um lado a outro com lengdis pregados com pegador de roupé 04. pequena passagem “porta” — servirao de paredes), As Criangas do Jardim ¢ um lado e as do Maternal do autre. Oo espa¢o nao pode ser Tito peg fFicae 7 criangas ndo poderdo ficar “presas” a cadeirinhas © tempo todo, leng Doig Sentadas, so ficaréo o tempo destinado adoragio (menos de ince my e, bem depois, mais cinco minutos para a historia biblica. No restante Ut devem movimentar-se em atividades-marchas, cénticos com Movimento emp indo de um centro de atividades para outro. Ou Mes Do mesmo modo, quando o numero de alunos for pequeno ou p, ‘ muito espaco, pode-se juntar no mesmo local o Primério (le Il) eo Intermedigt Sempre que possfvel, com professoras diferentes. Num mesmo local também re ficar, Secundério (I € II e mais alunos do Segundo Grau). Os maiores de Bane ficaro juntos no Departamento de Adultos. ; los Tanto quanto possivel, cada aluno deve receber o alimento espiritual adequa. do & sua idade. Assim, quando alunos de vérios grupos estiverem juntos, a profess ra deve distribuir a revista apropriada, de acordo com o grau de escolaridade, ¢ deve dar atengo aos dois grupos. Isto requer mais habilidade do professor, mais dedicg 0, muito mais preparo das ligdes (dos dois grupos) durante a semana e muito mais oracdo. Como fazer? 1) A professora deve dar a cada aluno a revista apropriada; 2) Deve recomendar aos alunos do Intermediario (grupo mais adiantado) que estudem a li¢do em casa e que deixem para fazer as atividades na Es. cola Dominical, enquanto ela dard a ligao aos alunos do Primério; 3) Na hora em que os alunos do Primario forem fazer as atividades, a pro- fessora corrigird as atividades dos alunos do Intermediério. E sempre bom copiar algumas atividades do Primério, durante a semana, pois Poderdo ser distribu/das aos alunos do Intermediério que tiverem feito suas ativida- des em casa. Neste caso, além de acompanhar a li¢ao do Primério, os alunos do In- termediario fario também as atividades do Primario de acordo com a ligdo estuda- da. Enquanto os alunos fazem as atividades, a professora deverd dar visto nos traba- thos que os alunos do Intermediério fizeram em casa. A abertura serd feita em con- junto. A professora indicaré no domingo anterior quais os alunos do Primério e quais os do Intermediério que irdo dirigir 0 programa de adoragdo — indicar con- forme Sugestdo da Revista Professor — um aluno Para fazer oragao, outro para ler a Biblia (copiar da Revista do Professor qual a passagem e dar ao aluno). O programa de encerramento serd também em conjunto — alunos do Primério e do Intermedié- rio = aa Participagdo sempre dos dois grupos. A professora deveré preparar per: guntas durante a semana para fazer aos alunos do Intermediario (principalmente a estes para verificar se estudaram e ig j Se entenderam a li¢o estudada em c: fara também algumas aos alunos do Primério, . ae Se a Igreja for do taman ho médi : déncias, deve modifcar o esqu médio ou se era pequena mas ampliou suas depen- ema numero 1 na seguinte ordem: 1 . ) Separar as criangas menores Rol do Berco e Maternal num departamento _ a, SE hilt 95, : da seguinte forma: 1: M; ¢ Jardim noutro, da s : Maternal (Rol do B nal); 2: Jardim; 3: Primério; 4: Secundério e 5; Adultos, Hing eid amplia¢éo das dependéncias, usar a sugestao: oe imério do Intermediari geperar 0 Primério Passando a 6 departam, 1s 2) vornal (Rol do Bergo e Maternal); 2: Jardim; 3:Primavie (Primérat iat 4; Intermediério; 5: Secundario; 6: Adultos. em; Surgindo a oportunidade de mais um local — colocar Jover j tos, passando a Escola a ter 7 departament fete nes Hu as 'os, a saber: 1: Maternal: 2: dim; 3: Primario; 4: Intermedidrio; 5: Secundério: 6: Mocidader faa tos. 3) Essas separagbes, na ordem recomendada, sdo aconselhaveis, sempre que a Es- cola Dominical ganhar mais um local Para as aulas. Quando, porém, o local for pe- queno e do for adequado para as criancinhas, o superintendente estudard se servird melhor 20 Primario, a0 Intermediério ou Secundério, etc. e fard a separacao indica- da no numero 2 ou no numero 3. Pode acontecer, também, do Secundério receber maior nimero de alunos novos e 0 local usado tornar-se insuficiente; neste caso, 0 primeiro a ser contemplado com a separacao seré o Secundério — e, conseqiiente- mente, 0s Jovens que ficaréo com os Mogos e os Adultos, sozinhos. A ordem de separagao no serd seguida se o nuimero de alunos de um departamento (outro que ngo o Jardim) crescer a ponto de nao poder ficar no local em que estava. Uma escola do tamanho médio escolheré o esquema a ser adotado de acordo ‘com o nimero de locais disponiveis para uso da Escola Dominical — 5, 6 ou 7 de- partamentos. Assim temos sugestGes para Escola Dominical de todos os tamanhos. Partindo da menor com 4 departamentos até uma grande, com 7 departamentos. ESCOLA DOMINICAL aan Dep. Inter- Dep. Priméri ep. Primério| iste PrimI (14) Intermedidrio || Sec. I (S4e 64) Primi (24) | | 32 Série Sec I (He 8) 4 Série as Ee Dep. Mocidade| | Dep. Aduttos Jovens 29Grau| |Maiores de 2. Mogos 3°Grau| [Anos _ Uma vez que a Escola Dominical esteja corretamente dividida, deve-se ter muito cuidado e atencdo na distribuigo dos novos alunos, para que sejam coloca- dos na classe adequeada. Se forem encaminhados para a classe errada podem desin- teressar-se completamente. Os alunos que sero promovidos devem ser encaminha- dos classe mais adequada, para que suas necessidades sejam atendidas. Todas as Escolas Dominicais, da menor a maior, devem ter um departamento Dep. Secundério a a 96. cultual (ou escolher outro nome) no funcionara No horétig do cy en ee 0 Fo do Beato Pini. No haw pag usard os mesmos usados no hordrio da Escola. A finalidade deste do dar oportunidade as criangas de prestarem culto a Deus de Maneira que “igs entender e participar pois estaré de acordo com sua experiéncia espirit °S Posi didrio, com um pouco de esforco e aj al. Quy aos alunos do Interme ‘luda dos aig to condigdes de acompanhar 0 Culto. Para o trabalho do Cultual, os 5 a tei Escola Dominical poderao participar de uma escala Juntamente Com outrag Ores de (professores em fase de experiéncia, maes de alunos que queiram Colaborar 80a pessoas interessadas). Em cada domingo, deve haver sempre uma Professong Escola na equipe escalada. . sn . © programa para o Cultual nao pode ser uma repeticao do que foj feito hordrio da Escola Dominical. O plano geral deve ser elaborado Pelo diretor ¢ Pelo superintendente € aprovado pela Comissdo de Educacao Cristé (CEC). 9 Program, para cada domingo deve ser preparado pelo diretor e pelo professor. Este desenvoy verd 0 programa e determinard, com antecedéncia, as atribui¢des de cda um da sua equipe. Cada departamento terd tantas classes quanto o espaco permitir e o numero de alunos determinar. No Rol do Ber¢o e Maternal nao haverd diviséo em Classes, No Jardim também nao deverd haver divisdo formal, embora possa haver para fing de controle estatistico ou para distribuicao de tarefas entre as professoras — uma professora para cada 5 criancas. Nos demais departamentos, as classes nao devem ter menos de 8 criancas para no desinteressar as criancas nem desestimular o professor, Ao se aproximar o final do ano, uma das providéncias do superintendente ¢ verificar quantos alunos cada departamento tera (consultar as fichas de matricula, nao esquecer de calcular com as promogées) e determinar quantas classes serio formadas. O superintendente poderd pedir aos diretores para fornecerem uma lista ‘com os nomes dos alunos que sero promovidos. E importante calcular o numero de classes para que o superintendente convide os professores de acordo com o nt- mero de classes. Isto precisa ser feito com bastante antecedéncia Para que o superin- tendente possa providenciar professores para as novas classes formadas em determi- nado departamento e pense noutros para substituir os Professores que nao poderao continuar. O nimero de professores varia de acordo com o numero de alunos. Pode i determinado assim: no Jardim: 1 professor cada 5 alunos; no Primério | ou 1 professor para cada 8 alunos; no Intermediario: 1 Professor para cada 10 alu- Nos; no Secundario | ou II: 1 Professor para cada 12 a 15 alunos; na Mocidade e Adultos: 1 professora para cada 20 a 25 alunos. V—O SUPERINTENDENTE ESUAS ATRIBUICGES E importante ; Para o cresci Perintendente suena > siio, tanto para 2 larela como para 3 Escola Dominica, seré incentiva ito nece! 3 matricularem-se na Escola Dominical, mostrando-Ihes, do pulpito ou os mem! ; informais que todos os crentes Precisam estudar a Palavra de Deus vers 17.19) e deve ensind-la a seus filhos (Dt 6.4.29 e 20a 25). O en. (ot 0. on pastor demonstrar pela Escola e a importancia que ele der ao ensinio qusiasm T crist’ so fatores essenciais para 0 sucesso da Escola Dominical. 0 pas- de educa yedicat um culto por ano aos professores em geral e aos da Escola Do- tor P ‘ articular — 18 de outubro — dia do Mestre. O superintendente deve rminical feita harmonia com 0 pastor e em contato constante com ele para dis- estat em * problemas & procurarem as solucdes. Cabe ao superintendente interessar cutirem 0 Jos trabalhos da Escola. 97. el . paso também a0 superintendente interessar 0 Conselho da Igreja nos traba- da Escola. E bom lembrar que os presbiteros interessados e bem informados 0s -» poderao ajudar a Escola Dominical, nas reunides do Conselho. Como conse- mute oad dos presbiteros? 1) convidar os que tém possibilidades para darem ie Escola Dominical; 2) caso ndo haja presbiteros que preencham os requisitos, ae veintendente deve convidar um presbitero cada més para visitar as dependén- a Escola, para “sentir” as dificuldades e procurar, junto ao Conselho, ajudar a nels. Se houver uma Comissdo de Educacao Crista ( CEC ), cabe ao superinten- ama manter contato freqiente com os membros da Comisséo, marcar reunides para os membros da CEC juntamente com os diretores e professores para que pos- sam planejar & avaliar os trabalhos da Escola Dominical. Conforme o tamanho da Escola Dominical, o superintendente precisard de auxiliares, secretdrios que cuida- rio de tarefas como: estatistica, matricula, material, atas, correspondéncia, arquivo, relatorio. Quanto maior a Escola, maior o numero de auxiliares que ajudardo o su- perintendente no desempenho de suas atribuicdes. 0 professor ¢ importante no sucesso do ensino, e, por isso, o superintendente deve ter 0 maximo de cuidado e de critério ao escolher um professor. A tarefa de recrutar professores nao é facil e o superintendente deve antecipar-se a necessidade e ter alguns nomes de reserva — professor que coopere com o professor da classe, substituindo-o uma vez ou outra. Caso a matricula aumente e se justifique uma divi- sio de classes, o professor j4 esta pronto e escolhido. O superintendente deve ter uma lista de possiveis professores. Para conseguir nomes para sua lista, o superintendente precisa preparar uma relacdo de requisitos indispensaveis aos professores dos diversos departamentos. Cada vez que um nome for ‘para a lista, deverd ter ao lado o departamento para o qual o professor est mais indicado. Naturalmente que o superintendente nao convidaré nenhum professor sem que o pastor e a Comisséo de Educacao Crista o aprovem. Para a lista do su- Perintendente os nomes nao precisam ser aprovados — sdo sugestdes. Onde procurar novos professores? Observar as mies das criangas da Escola Dominical, descobrir as ber see e habilidade para lidar com criangas. Outra fonte pode ser o De- ols nro stil @ até o de Mocidade. Os novos membros também podem dar indsponci a a do superintendente. Todos, porém, devem atender aos requisitos tence veis. E bom procurar sempre entre pessoas ocupadas. Jesus no chamou POstolos homens que estavam desocupados. As vezes néo é dificil achar pro- _ a 98. fessores, 0 dificil é levar a pessoa a aceitar 0 cargo. Cabe 0 sup int tar as vantagens para a vida espiritual do professor o fato dele lecionar dente Cabe ao superintendente, s6 ou com a Comissio de Edy, ( denciar Curso Normal para treinamento de Novos professores, Tomes at Mo da lista do superintendente, dos provaveis Professores, devem ser indica Conte, Curso Normal, estas pessoas devem ser especialmente Convidadas, 8% Para, aceitos no Curso Normal aqueles que demonstrem capacidade e tenhan Se resse em lecionar na Escola Dominical. alin, Outra das atribui¢des do superintendente é oferecer Oportunidade goamento aos ja professores. Pode ser feito Por meio de Palestras, conferng rh. cursos répidos apresentados por pessoas convidadas (da Propria Igreja oy de ican superintendente pode, também, convidar para uma aula—modelo UM profeg.” reconhecida habilidade e experiéncia para uma demonstracao, Sea Teuniao numa quinta-feira ou sexta-feira 4 noite, os professores poderao por em Pritica 9 que viram, no domingo seguinte. . Uma boa maneira de ajudar aos professores novos é convidé-los para observa, durante varios domingos, as aulas de um bom e experiente professor. Aprende, muito vendo fazer. Melhor do que isto, mais eficiente é fazer. Assim, para ue 9 iniciante adquira pratica, o superintendente pode proporcionar-lhe oportunidade de dar aula na classe em que fez observaco. O professor titular da classe fard a obser. vacao e avaliard, com 0 iniciante, os pontos fracos e fortes da aula. Depois da fase de treinamento, de observacao e de pratica, o superintendente, ou o diretor do departamento, pode indicd-lo como professor substituto para adquirir experiénciae confianga. O superintendente deve estimular os professores a participarem de cursos, ‘congressos, palestras, etc. O superintendente e o aluno Conhecendo as caracteristicas do aluno, o superintendente deve procurar atender as necessidades de cada um quanto o local de reuniao e quanto ao profes- sor. Assim, ele deve escolher para o Jardim um local com espaco suficiente para as criangas se movimentarem. Tanto as do Maternal quanto as do Jardim, precisam movimentar-se muito e ficam sentadas muito pouco tempo. Também de acordo com as caractersticas dos alunos, o superintendente escolherd para o Jardim uma Professora alegre, que saiba rir com as criangas e nunca rir delas. Deve ter disposi¢so ke brincar com elas, precisa “viver”’ os ensinamentos de Jesus e deve saber ensinar ecto nie fe om a superintendent deve pedir ao diretor do departa- massa de modelagem que ¢ rae ame Providenciar o material necessério como: melotr@ oordenage ranean Para criangas do Jardim, pois iré ajudé-las a pesoas d lef, O Fring naa Pode ser comprada pronta ou feita, por muito mais tempo. O sunny le espaco um pouco menor; jé ficam sentados (oben iperintendente i8 sabe que gostam de brincar — tudo que brinaiedo off crane —_ ane fazer é trabalho. O que ndo é obrigatério é Prazer. O superintendente e o diretor, devem car situagBes tals que levem * cae 2 fezeren i ~ devem aprender brincando, 'nalidade das atividades, O aluno jg ct cos tir,0 superintendente deve organizar Concursos Que levem, Os alunos 4 lade Compe. estudo da Biblia. 0 superintendente deve Procurar Portunidades Para ter Convivi alunos do intermediario e do Secundario Para ser mais facilmente te did com convidé-los para o culto (Int Je Para a classe de Catectmenos (See) ro Quando étima nos alunos do Intermediario e do Secundério © 0 superinte dente dev porcionar oportunidades Para que os alunos Memorizem Porcies da Bibl ve ne serdo Uteis por toda a vida, Numa Portunidade o Superintendente Pode ing es passagens (Sal 1, 23, 121, Bem aventurancas OU 0 Credo ¢ Nomes dos Apéen = = em outra oportunidade, ele deixard que 0 aluno €scolha para decorar a fs los); que mais Ihe agradar. Os concursos biblicos s80 bon: sagem Os alunos dos departar ‘ 's Para toda a Escola, mento de Mocidade, Secundario e Interm ‘i de competi¢ao esportiva também, Seré ii +99, fazerem os “trabalhos” receber uma cépia para saberem com antecedéncia o Dominical naquele ano. DATAS ESPECIAIS Na mesma reunigo em Que 0 calendério vai ser aprovado, o superintendente deve submeter a @prova¢ao do grupo, as datas m que a Escola Dominical se reuniré ém conjunto ~ desde o Jardim até Adultos. Nao deve ser Mais do que trés vezes ao ano. Por exemplo: Dia das Mies, Dia da Escola Dominical € Natal, ou Ressureicdo, Escola Dominical e Natal. Se a Comisséo resolver ue o Natal seré comemorado no Proprio dia 25, durante a Semana, a terceira data a ser festejada em conjunto Poderd Ser 0 domingo da Biblia (Segundo domingo de dezembro}. As datas no comemora- , Serdo festejadas nos Préprios departamentos. Os Programas devem Ser bem simples para serem entendidos pelas criancinhas também, Nenhuma crianga estard é Para ser exibida, mas para tomar parte. Nenhuma crianca deverg Passar por momentos Constrangedores de esquecimento diante da Scola inteira, Sua Professora deverd estar vistvel, atenta, e com o papel, acompa- nhando 0 que a crianga vai dizer, socorrer na hora exata @ evitar inibigdes futuras. ABERTURA, E ENCERRAMENTO Anda com base nas caracteristicas Préoprias da idade, o superintendente sabe a os que ndo pode fazer programas de abertura nem de encerramento para ak minical em conjunto. Os alunos do Jardim nao agUentariam em atitude Scola, Do. nem 5 minutos; os do Primério, entre 5e 8 minutos; os do Intermediétig reverente tos. Assim, reunir as criangas todos os domingos e deixar que brinquem, ¢.—™inu. ‘ou fiquem em atitude pouco reverente € dar @ crianga oportunidade de fontttn mau habito. E justamente 0 que se quer € 0 contrario — formar uma atitude "Um rente na hora da adoracao. eve. Assim, cada departamento ou classe (se for uma s6) deve fazer sey Prépr grama de adora¢ao que ser mais de acordo com a experiéncia espiritual finalidade da Escola Dominical é ensinar e a maior parte do tempo dispon ive a ser dedicado ao ensino. As informagées sobre a estat/stica devem figurar num a dro-negro ou quadro de giz que seré colocado a entrada da Igreja onde Possa se, consultado pelos interessados, antes ou depois do culto. Caso o Superintenden, y prepare um boletim informativo, a estat/stica pode aparecer no boletim ‘mensal, Uma das maneiras de melhorar a Escola Dominical é melhorar o ensino, Incen. tivar os professores a fazerem cursos, animé-los ao uso de novas técnicas, entusias. mar os alunos a estudarem a licdo e a B/blia. Outra maneira é promover reuiiGes de Diretores e de Professores para trocarem experiéncias, avaliarem os resultados, planejarem atividades. Estimular a freqliéncia escrevendo ou visitando os alunos faltosos; s6 retirar fichas do aluno por falecimento ou por transferéncia. Fazer Campanha de novos alunos (campanha do mais um). Realizar atividades recreativas e sociais. 0 Novo Testamento fala em fraternidade, o superintendente deve oferecer oportunidade aos alunos da Escola Dominical de terem companheirismo (Sal 133.1). Tais reunides serao boas para os alunos (Sal 119.63), ajudardo a escola a crescer e fortalecerao a Igreja. - 100. Pro. dO aluno, - _ +101, BIBLIOGRAFIA R.-A Escola Dominical, Confederacao Evangélica do Brasil anders: amargo. 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