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Odayr Olivetti Aprimorandb== a Hscola omuncal I Capitulo 2 ELEMENTOS PARA A ESTRUTURACAO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA DOMINICAL Caracteristicas da Escola Dominical, Objetivos da E.D., Orga- nizagao da E.D., O Pastor, o Culto e a E.D., como Forga Evangeliza- dora, Sumério. ‘E ele mesmo concedeu uns para apostolos, outros para Profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores € mestres, com vistas ao aperfeigoamento dos santos, para o desempenho do seu servigo, para a edificagao do corpo de Cristo” (Ef 4.11, 12). “.. sabes as sagradas letras que podem tomar-te sabio para a salvagao pela fé em Cristo Jesus” (2 Tm 3.15). PRELIMINARES Como 0 titulo em epigrafe diz (ELEMENTOS...), a finalidade deste estudo é fazer alguns destaques que oferecam ajuda simples e prdtica aos que se interessam por uma eficiente estruturagao da Escola Dominical e seu funcionamento dindmico e satisfat6rio. es destaques, farei uso do livro, A Escola Dominical, Estrutura e Funcionamento. Esta obra contém excelen- tes palestras ¢ estudos, dignos de maior divulgagdo e de melhor aproveitamento em nossas Escolas Dominicais. Eles foram apresen- tados por ocasiao do Congresso Nacional de Escolas Dominicais, em julho de 1980, no Rio de Janeiro. Passarei, doravante, a referir-me ao livro utilizando a seguinte abreviatura: EDEF. = Agora, aos destaques. Para alguns dess 1 — CARACTERISTICAS DA ESCOLA DOMINICAL Naturalmente, algumas das suas caracteristicas. Escola Dominical em relagao as Primeiramente, pensemos na larmente as sociedades internas. demais instituigdes da igreja, particu! A Escola Dominical € uma sociedade doméstica? De certo modo, sim, mas com diferencas 6bvias. De acordo com o propésito deste estudo, saliento esta diferenga: A Escola Dominical integra todas as faixas etarias, ambos os sexos € as varias categorias socials € intelectuais da igreja. . minical como "Esta peculiaridade poe em relevo a Escola Dor mo prolongamento da igreja, principalmente em seus aspectos de ageén- - 31 N ycacional, oficina de trabalhos we os . ragao educ 4, ae si, coo fa da # ; unl” di Escola Dominical em comparacao a tre amas, saliento estas: Ensinam. Independente da énfase ment docente. go docente- ; age, ou ao mestre como professoy i. y a aprene f dada a9 ae mbas rministram ensino. udador, . ufam preparat os alunos para a vida em sociedade, roc mre : étodos e melos — 2, Ambas mé s CM] regam certos gtodos on * AN e outros materials didaticos. destacando-se destes Escola Dominical ea escola didria, chamo a Das diferen¢as entre a atencao para estas: eae, 1, A Escola Dominical funciona somente aos domingos, em suas atividades formais minimas, comuma hora-au la semanal. Em forte contraste, a escola didria conta com cerca de vinte horas-aulas por semana. Bastaria esta diferenga para determinar metodologia es- pectfica para a Escola Dominical. 2, A Escola Dominical nao “forma” alunos. Assim como nao existe * quem possa dizer que esgotou dominou todos os conhecimentos dados por Deus na Escritura Sagrada, também nao ha quem possa afirmar que se formou nos cursos tedricos € praticos da Escola Dominical. E escola para a vida toda. 3.A Escola Dominical nao tem periodos de férias. Mantém-se con- tinuamente. aOR let ee 4 fe eee professores ¢ os alunos da Escola Dominical so tido de pattems de novos alunos. Nao apenas no sen- a deere ere Areata haere qualidade tem que ere ei para a familia da fé. Esta da igreja, de suas instituica angelizacdo — tarefa dominante ices e de cada crente. 32 5. Sua finalidade maior é espiritual, expressando-se na glorificagao do nome excelso de Deus ¢ no empenho constante pela salvagao de pecadores e pela edificagao ¢ santificagao dos crentes. As diferengas que acabo de assinalar sdo simples, mas nao desimportantes. Merecem ponderada consideracao, pois que tém implicagdes na conceituacgdo pedagégica e na metodologia aplicada. Acentuo aqui esta aplicagao pratica das diferencas anotadas: Nem todas as recomendagées_ | / didético-pedagégicas, vélidas = es © para a escola didria, se aplicam y 4 Escola Dominical. tyr Cuidado, pois, com o exagero no emprego de semindrios, dié- logos, dramatizagGes : 1 2cursos visuais. Note que o que esta sendo condenado aqui nao é o emprego desses meios, mas 0 exagero. O uso excessivo passa a ser abuso — € 0 abuso impedird a obtengao dos alvos colimados. II — OBJETIVOS DA ESCOLA DOMINICAL Nao vou tratar extensamente deste ponto. Oferego uma viséo esquematica do assunto. Antes disso, fago notar que, como a Escola Dominical é parte integrante da Igreja e seu prolongamento, os objetivos da igreja e da Escola Dominical so os mesmos. Eis 0 esquema grfico, reduzido aos termos fundamentais mi- nimos: 33 po oN Ey angelizacéo, er renee € leva-las i aceitagao de Cristo eo, eal seu Senhor e Salvador, i e pratico visando a Edificagao e Santificacao} pelo estudo |da Biblia, 2 Para pela oracio | ¢ ot le pelavida | do Deus comunitéria | tritino, (da igreja) Despertamento para 0 servico cristao. ‘Adestramento para o servico cristao. Observagoes: 1° —Recomendo que se use sempre 0 vocdbulo evan- gelizacao, reservando-se 0 termo evangelismo para referéncia ao movimento ou ao pensamento evangélico. Exemplos: Evangelizagao: Sem evan- gelizacdo, as igrejas nao crescem ¢ fenecem em seu centro vital. Evangelismo: O evangelismo brasileiro é uma for- ¢a viva; dividido e multiforme, ¢, todavia, uno em seus fundamentos e em seus objetivos méximos. Notem-se ainda estes conceitos dados pelo Ws nério Contemporaneo da Lingua Portuguesa, 0° Caldas Aulete: : 1. ni Contemporineo da Lingus. meu de Cas Avert Bransase@"P = 34 a! Evangelismo: “sistema politico, moral e reli- gioso fundado no Evangelho. Caréter especial da doutrina evangélica.” Evangelizacao: “pregacdo, ensino, vulgarizacao do Evangelho.” 28 — Os mesmos meios concorrem para edificagao e para a santificacao dos crentes. A palavra edifica- gao acentua o crescimento da Palavra, o fortaleci- mento na fé e o aprofundamento na comunhao com Deus e Seu povo. O termo santificagao sa- lienta o aperfeigoamento progressivo na vida in- terior e no comportamento perante Deus, aigreja eo mundo. 3% — Sobre o despertamento e o adestramento para o servigo cristo, veja nesta obra o capitulo intitu- lado: Clamorosas Lacunas na Educagao Crista. III — OS PAIS E AESCOLA DOMINICAL 35 a “Superintendéncia” da Esco}, 7 Escrevendo sobre Zi 3 tt faz algumas sugestoes Concretas sobre a ai nity ominical (EDEF, p.87). 6 Was Presco Be da Escola D Saliento aquio seguinte ponto: Os pais devem ajy, oo we criangas 20 estudo das ligdes. - Timéteo constitui-se numa bela amostra dos efeitos d géo cristal ministrada 10 jar, Em 2 Tm 3.14,15, lemos estas te ras apost6licas: ; «qu, porém, permancce naquilo que aprendeste, ¢ de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste, B que desde ainfancia sabes as sagradas letras que podem tornar-te sdbio paraa salvagao pela fé em Cristo Jesus,” 0 do apéstolo Paulo fala elogiientemente dos i sist de Tico, dose anf uma indicagao das pessoas que mais diretament cuidaram da cristé de Timéteo: “Pela recordagéo es guardo datua fésem fingimento, amesma que primeiramente habitoy em tua avo Léide, em tua mie Eunice, ¢ estou certo de que também em-ti” At 16.1 nos informa que Timéteo era “filho de uma judia crente, mas de pai grego”. Assim também os pais, ativamente da educa¢ao cristé éstio sob a sua guarda. E um mod do completo, de fazer isso é ajudar da Escola Dominical. 5 Pais e maes dedicados acompanham de perto os filhos, em sua Jas seculares. Por que nao de- co com relagao aos estudos 2 Tm 1.7, vemos educagao ‘os seus substitutos, devem participar dos seus filhos, ou das criangas que lo simples, mas importante, embora as criangas no estudo das ligdes monstrar o mesmo zelo, interesse e aten c atividades escolares da Escola Dominical? 16 A Escola Dominical, Estru Se he (E08! ten, pales infrmagis 60 OE? cai realizado no Rio de Janeiro, em julbo de 1980, p.87- 36 el IV — ORGANIZACAO DA ESCOLA DOMINICAL 1, Departamentos e Classes, Naturalmente, a distribuigéo de departamentos e classes da Escola Dominical pode obedecer a varios critérios. A distribuicgao que dou esquematicamente a seguir 6 a que vem sendo adotada pela Igreja Presbiteriana do Brasil, através de sua Junta de Educacao Religiosa. Darei, depois, os dados sobre as alteragées feitas para execucdo a partir de janeiro de 1986. . Critério Vigente Até 1985 Departamentos ¢ Classes Departamento < Rol do Bergo: 1 a3 anos Maternal L_ Pré-Primério: 4 a6 anos Departamento Primério 1 — 1# série do 12 grau (7 anos) Primério __ Primério 2 — 28 série do 12 grau (8 anos) Departamento Intermediério |_ 3c 48 séries do 1° grau (9 ¢ 10 anos) Departamento fi Secundério 1 — 5#¢ 6# séries do 1° grau (11 e 12 anos) Secundério Secundério 2 — 7" ¢ 8" séries do 1° grau (13 e 14 anos) Departamento [~ da 15 anos em diante Mocidade L Departamento Classe de Homens de < Classe de Senhoras Adultos |_ Classe de Casais Jovens, etc. Critério Vigente a Partir de 1986 Alteragées a partir do Intermediério (abrangéncia): Departamento J~ Intermedidrio |_ 3# a 5* séries do 1° grau (9 a 11 anos) Departamento J” Secundério — 6a 8 séries do 12 grau (12 Secundério a 14 anos) 37 tamento 2° grau (15a 47 anos) Depar! 39 grau (18 anos em diante) da Mocidade to Classe de Homens aa Classe de Senhoras Classe de Casais Jovens, etc. Adultos OBSERVACOES fundir departamentos e cl (a) Escolas pequenas podem classes, requer orientag4o especial para os professores. Isto (b) Por pequena quesejaa escola, requer-se organizacdo. Os elemen. tos fundamentais de uma escola organizada so: Estrutura; Or. dem (que inclui governo, hierarquia de fung6es e distribuigao de Fanc6es); Disciplina. cof recs propia materi aprpradopara ca depetanesy e para cada classe. (d) Livrose revistas produzidos pelo Departamento de Literatura da Junta de Educagao Religiosa € publicados pela Casa Editora Presbiteriana: Gosto da Biblia (para 0 Rol do Bergo). Livro para o professor e um 4lbum para o aluno. Departamento Pré-Primario (do professor) e um caderno para o aluno (Aprendo Fazendo). Revista do Pré-Primério (professor ¢ colegao e recordagdo), a partir do segun data. aluno, com um album para do trimestre de 1985, sem Revistas do Primério 1, Primério 2, Secundario 1, Secundario 2, Mocidade e Curso Popular. A partir de 1986 Supressdo de uma Revista do Secundério. Especificagao da Revis- ta da Mocidade para uso dos jovens de 15 a 17 anos (2° grau)- Revista do Curso Popular, com estilo linguagem simples, para jovens de 18 anos para cima ¢ adultos com menor grau de instru- ao. Revista do Curso Normal (nova) — para jovens ¢ adultos com instrugo equivalente ao 2° Grau ou Superior. (e) Nas classes de jovens e adultos ¢ preciso que o periodo da aula seja de uma hora pelo menos, para que se obtenha real proveito. / (f) E minha opiniao que, apesar da tendéncia moderna de eliminar abertura e encerramento, estes devem manter-se, sob estas condi- _ goes: (1) Que o culto de abertura nao seja apenas oportunidade para os retardatérios; (2) Que o encerramento seja bem preparado e conduzido comdinamismd. Se se faz o encerramento dominical- mente, nao é preciso incluir todos os itens do programa todos os domingos. E preferivel distribui-los: alguns no primeiro domingo do més; alguns no segundo, ¢ assim por diante. (g) A Leitura Devota, acrescentada 4 Leitura Didria para cada semana, € escolhida com fim de ser utilizada para .o culto de abertura da Escola Dominica 2. Diretoria. (1) Mesmo uma Escola Dominical incipiente, ou que conta com escassos recursos materiais e humanos, precisa de um minimo de organizacao e, portanto, de uma diretoria, ainda que constituida apenas de superintendente e secretério. O leitor que estiver traba- Thando numa Escola Dominical nascente, estudaré as circunstén- cias, verificard a existéncia de pessoas disponiveis que sejam, pelo menos,potencialmente capazes, ¢ procuraré compor uma direto- ria com 0 namero de cargos consoante com a realidade | (2) Extremos que devem ser evitados: 1° — O de organizacao exageradamente elaborada. Seré até ridiculo, ter-se uma Escola Dominical pequenina, com instalagées exi- guas e precdrias, e uma diretoria numerosa, com cargos e mais cargos. 2° — O extremo de se eliminar qualquer organizagdo e qualquer composigao de diretoria — caso em que os dirigentes funcio- 39 0 encarregado auxiliares)Nao i dos em Superintendente €0s ae * fom f -Superintendente e Secretdrio. —— om Vice. que: dar importancia a isso? — Pelo menos por estag Tadieg, rmalmente i é mais reg, : POnsabii. (3) Por po Umadiretoriaf fo Fe para 0s. ps.diretoress almente constitufda tende a insp; a — Uma diretoria form 2! confianga € respeito da parte dos professores e ie Mais 3¢ — Uma diretoria formalmente constituida, numa Escola Dy: . cente, favorece 0 seu crescimenty oot . Na. cal pequena ou nas a se do, de acordo com 0s padrées gerais vigentes, licagdes, passemos a sugestao de uma diretoy la (4) Dadas estas exp! de Escola Dominical numerosa dotada de instalacées razoayel mente satisfatorias. Nao ha por que no aproveitar a sugestio que aparece em EDEF, p. 111, em artigo da professora Vera a ecretaria da Escola Dominical”!’: ia Zamegnan, sobre “A Si Diretoria da Escola Dominical “Superintendente Vice-Superintendente Primeiro Secretério Segundo Secretério Auxiliar Tesoureiro Bibliotec4rio Dirigente Musical Porteiros e Introdutores” OBSERVACOES he Talvez, seja valido alterar a relacdo de cargos acima, de “Aus liar” em diante, do seguinte modo: TI, p. 111 40 Auxiliares (Assessores de Secretaria, Porteiros, Introdutores, etc.) Tesoureiro Bibliotecario Dirigente Musical. — O cargo de Bibliotecdrio sé integraré a diretoria se a biblioteca for exclusivamente da Escola Dominical, ou, no caso de haver uma biblioteca geral da igreja, o Bibliotec4rio da Escola Do- minical funcionar4 como elo de ligacd0 entre a Escola Domi- nical e a referida biblioteca. 3# — Ha igrejas que criaram Ocargo de Orientador ‘Educacional., /Este pendendo da amplitude das suas funcdes. Dever4, em todo caso, fazer parte doConselho ) de Educagao Crista. ; — Minha opiniao pessoal é que deveria ser adotado um termo um tanto mais singelo do que a palavra: Superintendente — quanto eu saiba, trazida pelos missiondrios a quem tanto devemos. Mas € tao dificil mudar isso como alterar o uso da segunda pessoa do singular nos didlogos com Deus, na Biblia e nas orag6es dos evangélicos brasileiros. Uso também herdado dos missiondrios americanos e britanicos. 5¢ — E importante que a pessoa convidada para exercer um cargo para o qual seja um “marinheiro de primeira viagem”, receba informagao sobre os seus deveres e treinamento para o de- sempenho pritico. O treinamento pode ser dado através de cursos praticos ¢, principalmente, dando a pessoa oportunida- de de acompanhar o trabalho feito pela pessoa que serd subs- tituida, ede enfronhar-se nos trabalhos da Secretaria. — Os diretores de departamentos nao fazem parte da diretoria. Sao integrantes do corpo docente. Poderdo prestar boa ajuda ao Conselho de Educagio Crista, j4 como membros, j4 como convidados para as suas reunides, para ouvirem e serem ouvi- dos. AL 4 ‘i: isitos minimos e as principaig ¢,__ os requisitos Sp fun, ©) Anit8 sn diretoria da Escola Dominical. Seg dog compo! uisitos mfnimos : - a uanto a todos os membros da diretoria: | Bom testemunho; Participagao assfdua nas atividades da igreja e da Dominical. 2 — Quanto aos Secret4rios ao Tesoureiro. Além dos dois of 2 sitos mencionados acima, estes: Que sejam membros professos da igreja local a qual cats subordinada a Escola Dominical. Competéncia (grau de instrugdo que assegure, boa | caligrafia boa redagao, boa leitura em voz alta e, no caso do Tesoureiro, contabilidade e! lementar). , Mo Oee reed ya eee a3 — Quanto ao Bibliotecério e ao Orientador Educacional, Além dos requisitos mencionados anteriormente (a.1; a.2), devem ter competéncia especifica para desempenhar-se satisfatoria- mente. a4 — Quanto aos Auxiliares, Porteiros e Introdutores, além de bom testemunho © participagao (item a.1), devem ter qualidades Pestogis Proprias para as suas fungdes especificas. Por exem- plo, uma pessoa exa, timida ou exageradamente “xtrovertida, expansiva, nj acre nao co; ; cargo de Tntroduror———~--“"stitui_o melhor tipo para o b. Fungoes. b.1 — Superintendente E importantissimo 0 papel do Superintendente. Nao lhe cabe fazer tudo, na Escola Dominical. Deve, porém, estar bem informado_ do que se passé ical — nas classes, nos departamen- ssa na Escola Dominical — nas tos, na secretaria. Deve ser capaz de distribuir atribuigées e servigos, 0S como bom lider, em vez de agambarcar tudo. Além dos trabalhos relacionados com a abertura ¢ 0 encerra- mento, e com a supervisao da secretaria, compete ao Superintenden- te: (a) Manter_boa e consoante relacéo_com_o pastor ¢ com_o Conselho da Igreja. A relacao com o Conselho deverd ser, normal- mente, através pa ee do Conselho). E preciso lem- brar sempre que a Escola Dominical é parte integrante da igreja. Como tal, est4 subordinada ao Conselho da igreja, e sob 0 pastoreio do pastor..O contato constante com o pastor ¢ com o Conselho da igreja nao visa exclusivamente a objetivos espirituais como: ‘ortalecj- mente-dacomunhao do corpo de Cristo; integracao e coordenagao dé atividades afins, para mitua cooperacdo da igreja e da Escola Dominical; ¢ coeréncia ¢ coesao quanto a ensinamentos, principios e énfases. » Se Rea 90 oi ___(v)O Superintendente deve manter viva ¢ boa relagdo com 0 Conselho de Educacao ‘Crist&Este aspecto da Obra constitui um verdadeiro teste para verificar a, capacidade, de lideranga crista do Superintendente. Observacio: Em muitas igrejas, o Conselho ou Comisséo de Educagao Crista ou Religiosa est4 direcionado, exclusivamente, para aEscola Dominical. Neste caso, 0 referido Conselho ¢ formado pelos oficiais da Escola Dominical e por representante ou representantes do Conselho da igreja e do corpo docente da Escola Dominical, sempre seguindo as determinagées do Conselho da igreja. E melhor, porém, que o Conselho de Educacao Crista tenha escopo mais amplo, compe se Ge educanso Sia muna disease mais ampla € mais abrangente (ver capitulo sobre “Educaco Crista”, nesta obra). Neste caso, 0 Conselho ser formado, por elei Consell igrejaou pelos meios por este indicado, de elementos que deverao incluir um | - (bar \. £ ladon % f ul resentante oficial do Conselho da igreja (ale cule lideranga deve ser sempre acatada DOF tout OSU Py j iretorig ws & lies ey entidades daigreja), representantes da ditetoria da letan “tte an, Co (Superintendente e outro ou outros), Tepresentantes dogs ing? te da Escola Dominical, além doutros membros da i arate, nhecida maturidade_espiritual-¢_bom nivel “de Coneeine ese i —ecimey experiéncia na 4rea educacional., Sate. te (c) O Superintendente deve desenvolver Verdadeirg, nheirismo com o Vice-Superintendente (Valorizandy = Cone, dando oportunidades de_agdo);e com os demais Oficiais q, 8 ¢ : : aR Dominical. sto requer mais que mero, ainda que zeloso, acompan mento de vigilancia, para ver se os deveres €stao sendo cumprg : Pridosg Ao. Exi i forcos conscientes 2 sou nao. Exige-se do Superintendente esfor Sconscientes no sentge propiciirentbitras bate baie ary contros, bate-papos, para tro de ideas, de sues — para criticas mituas — a serem bem avg autoridade — sem a qual fenece toda disciplina, dilui-se toda ordem ese declara a faléncia prévia de todo bom projeto, Nota: O Superintendente Pode e deve indicar, a0 Conselho da igreja, nomes paraaescolha dos demais oficiais da Escola Dominica) (41) Escolha sdbia dos Professores, Ao Superintendente ca- em Os primeiros — ¢ importantes — passos Para a composicao do corpo docente (composigio geralmente anual). A ele compete veri- ficar as reais idades de alteracao ou nao do quadro, sondar 0 Potencial de Provaveis novos Professores, ¢ apresentar, ao'Conselho - serie as indicagdes num Projeto completo de formulagao ou i: ieee, o Quadro de Professores ¢ diretores departameatais. pedo 2 Com tempo Suficiente Par: Ly be i yr Jalasayal 9 Wari int para ouvir dele sugestées ¢ informagoes; depois, aos seus companhei- lO : ros de diretoria; depois, ao Conselho de Educacao Crista. Depois isso tudo, confrontar4 as informagées colhidas com as suas impres- ses pessoais,Antes de finalizar aescolhaeo Projeto, submeter4 tudo aoSenhor oura vez, rogando-lhe que dirija a sua mente, asua vontade € 0 seu coragao, de modo que estejam em harmonia com a mente, a vontade e o coragdo de Deus. Orar4 também_a favor dos candidatos e dos que deverao decidir sobre a aproyacao do projeto.; Observacao: Quanto possfvel, no projeto dever4 estar incluida a indicagdo de, mais de um candidato para 0 cargo de professor titular e diretor departamental, assinalando- (d.2) Incentivo aos professores. E importante que o Superin- tendente nao deixe passar em branco as oportunidades de incentivar e estimular os professores. Sem cair em qualquer tipo de bajulagao barata, nao custa mostrar que est4 ciente dos aspectos positivos do trabalho docente de cada professor. Nao custa dizer coisas como estas (quando verdadeiras, é claro): “Seus alunos me disseram que apreciam muito 0 seu modo de conduzir 0 estudo” — ou “o seu conhecimento da Biblia” — ou “a sua simplicidade eficiente” — ou “a sua riqueza de ilustrages pertinentes”, ou “o seu carater”, e outras coisas deste estilo. ee Mesmo quando o Superintendente tiver que chamar a atengao | eg , 7 de algum professor ou diretor departamental, por alguma falha, sera e benéfico iniciar 0 didlogo (a s6s) fazendo referéncia a valores positi- | y* vos da personalidade e do trabalho da pessoa que estd sendo repreen- dida. (d.3) Contato constante. Se o Superintendente quer, de fato, ver a sua Escola Dominical andar bem e apresentar bons resultados, deve manter constante contato com os membros do corpo docente. Contatos individuais (por telefone, mediante visitas, e aproveitando os “corredores” nos intervalos entre atividades da igreja ¢ da Escola Dominical, bem como em festas e outras reunides). E contatos com grupos de professores ou com todo o corpo docente em reunides marcadas para esse fim. Nao h4 necessidade de que todas essas reunides sejam formais. Muitas delas podem ser realizadas em leve ambiente de cordialidade, em torno de uma mesa posta, ou a beira de um lago, num singelo convescote, e assim por diante. 45 7 vt (d.4) Quadro docente de reserva, £ important m isa fessores substi Ie 7 dor — fazer-se provisio de pro: sub tute: uf Gedec cca quanto possivel, se a a cS Eo yi locais. Isto evitaré uma série de aborrecimentos Ste, ung Ny! wy de suprir auséncias as carreiras. FE im, ort: ts Pane que os professores substitutos

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