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Manual de Operação, Manutenção CFA 1242 e Montagem
Manual de Operação, Manutenção CFA 1242 e Montagem
Informações Técnicas
Operador:
Deveres do operador:
Uma pessoa que não foi treinada pode causar acidentes graves ou mesmo mortais.
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Manual de Operação BS – CFA 1242
Normas de Segurança:
Mantenha escada e acessos sempre limpos e livres de objetos estranhos ou manchas de óleo,
graxa e lama, para reduzir ao mínimo os riscos de acidentar.
Não suba na perfuratriz quando ela estiver em funcionamento e desça somente quando ela
estiver totalmente parada. Nunca desça ou suba da perfuratriz pulando.
Nunca permita que auxiliares subam na máquina para realizarem qualquer tarefa com a
Perfuratriz em operação de perfuração e/ou no processo de concretagem.
Toda e qualquer intervenção nas partes móveis do equipamento devem ser efetuada com a
perfuratriz totalmente fora de operação, ou com as hélices totalmente apoiadas no solo ou com
a caixa redutora na condição de transporte.
É aconselhável equipar a máquina com uma caixa de primeiros socorros.
Normas de garantia:
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Serviços
Para que a perfuratriz funcione ao custo mais baixo possível, é necessário que tenha uma
esmerada manutenção. Os intervalos recomendados para manutenção e lubrificação se
referem a condições operacionais e ambientais normais. Os serviços de manutenção
descritos podem ser executados pelo operador, para outros ajustes e consertos deve
recorrer a fabrica.
Inspeção de entrega
Antes de a perfuratriz sair da fabrica ela foi submetida a um rigoroso teste e ajustes, de
acordo com as nossas instruções.
Inspeção de garantia
É muito importante que a perfuratriz, durante o período inicial de operação, seja objeto de
verificações adicionais, como reaperto de parafusos, conexões e outros ajustes menores.
Portanto, devem ser feitas duas inspeções de garantia, a primeira às 250 horas e a
segunda com 1000 horas operadas.
Avisos Gerais:
Técnico Qualificado:
1- Descrição Geral
2- Dados Técnicos
Montada sobre escavadeira, esta perfuratriz de alto desempenho utiliza tecnologia de ponta e
está equipada com um motor de seis cilindros turbo compressor e torque de 12.000 kgfm com
capacidade de perfuração para 23 metros de profundidade e com um diâmetro máximo de 800
mm.
Acoplada à haste telescópica com guia, que desloca ao longo da torre, possibilita a execução
de perfurações inclinadas e com capacidade de giro de 180º, proporcionando a versatilidade
necessária para perfuração junto a paredes, muros e divisas.
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3- Benefícios:
Especificações:
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Dados de rendimento:
4- Observações Gerais
5- Controle de Lubrificação
Lubrificação:
- Fornecer graxa nova para reduzir o desgaste entre, pinos, mancais, buchas etc.
- Substituir graxa velha e suja.
-Lubrificar e resfriar rolamentos, buchas, pinos.
-Lubrificação das partes móveis internas.
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Observação:
PARTIDA
Antes de subir na perfuratriz para dar a partida, dê uma volta de inspeção em torno da mesma.
• Antes de dar a partida e colocar a perfuratriz em funcionamento ou movimento, certifique-se
de que pessoas não estejam na área de trabalho.
• Checar se no local não há cabos elétricos suspensos que possam ser atingidos pela torre.
• Devido à existência de material inflamáveis na perfuratriz, não verifique ou abasteça o tanque
de combustível e as baterias perto de calor excessivo, chamas ou centelhas.
• Nunca opere a perfuratriz em lugares fechados a menos que haja boa ventilação ou algum
sistema auxiliar de exaustão dos gases de combustão.
PARADA
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Não perfurar acionando a alavanca de pilotagem, este operação só pode ser feita no momento
em que vai descarregar o trado.
Sempre operar com a perfuratriz o mais nivelado possível.
Sempre que for mudar de estaca (furo) inclinar a torre no máximo três graus, operação
considerada de alto risco.
Esta maquina foi desenvolvida para ser usada nas aplicações descritas neste manual. Caso
ela seja utilizada com outros propósitos entre em contato com o fabricante.
A perfuratriz deve ser movimentada com a torre inclinada para trás 6º à 10º máximo.
A inclinação é indicada no display do computador de monitoramento. Esta é a situação mais
estável para deslocamento da perfuratriz quando em trabalho ou com as hélices montadas.
Não movimente a perfuratriz sobre o terreno desnivelado e observe a existência de buracos,
valas ou depressões no caminho. Existe grande risco de tombamento ao movimentar a
perfuratriz em terreno instável.
Movimente o equipamento no modo de marcha do motor em lento, até chegar no piquete onde
será executada a estaca, atenção especial ao inclinar a torre próximo a rede elétrica.
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Inclinação Torre
Quando estiver perto do local de furação, pare e use o giro e as esteiras lentamente até
localizar a hélice no ponto exato de furação.
Posicione o topo da torre na posição de trabalho.
Monte e aperte os parafusos de trava. Conferir se estão bem apertados.
Organize os cabos nas roldanas e inicie o levantamento da torre.
Use o guincho principal para controlar a posição dos cabos soltos.
Checar se os cabos tem caminho livre e não se enrolarão em nenhuma parte do equipamento .
Certifique-se que os cabos permanecem encaixados nas roldanas durante o levantamento da
torre.
Estenda a sapata central até próximo do solo de modo a poder continuar levantando a torre.
Retire cuidadosamente a trava de transporte da caixa. Tome cuidado e não deixe nada entre a
torre e o chassi da perfuratriz. Certifique que não tenha pessoas no raio de trabalho da
perfuratriz.
Mova a parte inferior da torre até ficar aproximadamente na posição vertical.
Continue a levantar a torre até a posição vertical alinhando-a com a parte inferior da torre.
Monte e aperte os parafusos travando as duas seções da torre. Certifique-se que os parafusos
estejam bem apertados.
Nivelamento
É muito importante que a perfuratriz esteja nivelada e bem apoiada em solo firme e estável,
especialmente a sapata da patola central.
É recomendável ter madeiras no local para serem utilizadas, caso haja necessidade para
servirem como calços.
Solos instáveis podem fazer a perfuratriz perder a posição de nivelamento.
Em certos casos pode causar uma inclinação para frente que apresenta sério risco de
tombamento do equipamento, e por isso recomendamos que em trabalhos com terrenos
desnivelados sejam evitados.
Sistema Hidráulico
Inspeção e Manutenção
Um sistema bem instalado e regulado terá um funcionamento normal e sem falhas. Esta
condição e uma vida útil longa poderão ser obtidas aplicando-se os princípios básicos de uma
boa inspeção e manutenção que qualquer máquina de precisão requer. O plano básico de
manutenção é composto de algumas operações fundamentais que precisam ser efetivamente
executadas com regularidade:
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É difícil estabelecer a vida média para troca desses componentes. Para uma avaliação segura
deve ser tratado caso a caso, através de um plano de inspeção e testes para verificar se o
desempenho do componente atende às necessidades operacionais.
Qualquer variação de temperatura, pressão, ruído, vibração, nível de óleo são sintomas de
anormalidade que deve ser eliminada através de uma análise técnica do esquema hidráulico,
descrição operacional, função e operação de cada componente do circuito hidráulico.
Em geral, cumprindo-se rigorosamente todos os itens descritos, tomando a máxima precaução
no sentido de evitar a contaminação do sistema, mantendo uma filtragem eficiente e com o
sistema bem regulado, teremos o desempenho desejado da perfuratriz e o aumento de sua
vida útil.
Vazamento
A função dos Filtros de Retorno é impedir que as partículas que penetram pela vedação das
hastes de cilindros e as geradas pelo sistema atinjam o reservatório e entrem novamente em
circulação.
Quando utilizados meios filtrantes BETAPLUS(*), controla-se efetivamente o Nível de
contaminação (ISO4406) dos sistemas hidráulicos e de lubrificação.
Podem ser utilizados também em linhas de baixa pressão, como em sistemas de lubrificação,
queimadores de óleo, etc.
Nestes casos verifique sempre a pressão máxima de trabalho do modelo escolhido.
Utilize sempre indicadores de troca do elemento filtrante Manômetro e/ou Pressostato Simples.
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Durante partidas a frio poderá ocorrer acionamento do indicador de contaminação devido ao aumento da
viscosidade do fluído hidráulico.
Aguarde até que o fluído atinja a temperatura normal de trabalho, a troca do elemento filtrante deve ser
feita quando a pressão atingir um valor 10% menor que a de abertura da válvula by-pass do filtro (ex 1,8
bar)
Excesso de Contaminação:
Perda de Produção;
Custo de reposição de componentes;
Trocas constantes de fluido;
Custo no descarte do fluido;
Aumento geral dos custos de manutenção;
Transmissão de energia;
Lubrificação das partes móveis internas;
Transferência de calor;
Vedação de folgas entre partes móveis.
Contaminação
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Sistema Hidráulico:
- O filtro de retorno hidráulico deve ser trocado após 250 horas operadas, depois o filtro
devera ser trocado a cada 1000 operadas.
- Óleo hidráulico, a primeira troca a com 250 horas operadas, depois a cada 1000 horas
operadas.
Um dreno de grande vazão para esgotamento do reservatório, onde por sua vez possui um
ressalto para não drenar o óleo de fundo (Contaminado/Sujo).
Outro dreno de baixa vazão com rebaixo, para sangria diária do reservatório, para drenagem
de qualquer acumulo de água devido à condensação interna do reservatório (ver foto)
A perfuratriz possui uma tampa de inspeção do tanque de Ø300 mm para uma perfeita
higienização do reservatório.
Repartição do reservatório em 02 para obrigar uma circulação direcionada do fluido e eliminar a
turbulência.
Existem imas no fundo do reservatório hidráulico para reter qualquer partícula metálica
circulante.
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7- Diagrama Hidráulico:
- Tanque Hidráulico;
-Bombas Hidráulicas;
-Motores Hidráulicos / Caixa Redutora e Guinchos;
-Comandos Hidráulicos / Cilindros / Guincho Principal / Rotação
-Cilindros
-Válvulas
-Mangueiras e Conexões
Manutenções
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1- Solicitação de Peças:
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Câmara de Concreto
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A cada vez que a caixa redutora estiver próxima do solo deve ser verificado se o destorcedor
gira livre, ou seja, se os rolamentos estão em bom funcionamento e se as vedações estão em
bom estado.
Na mesma ocasião, deve ser verificado o estado da curva de concreto, principalmente se a
espessura do tubo não se encontra corroída.
Por ser o concreto muito abrasivo, a curva de concreto deve ser substituída a cada três meses
de funcionamento ou se o mesmo apresentar condições não seguras de operação.
Por se tratarem de peças que trabalham a grande altura, deve ser dispensado o máximo
cuidado com a sua manutenção, uma vez que sempre há pessoas trabalhando sobre elas.
Uma falha nestas peças pode ser fatal.
Em menor grau, as conexões da câmara do sensor de pressão também podem sofrer com a
abrasão do concreto e devem ser periodicamente verificadas e substituídas se suas paredes
estiverem desgastadas.
É imperativo que a curva de concreto esteja presa à trave de bloqueio do destorcedor por um
cabo de segurança.
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Caixa Redutora
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Introdução
A estaca Hélice Contínua (continous flight auger – CFA) é uma estaca de concreto moldada “in
loco“, executada por meio de uma introdução no terreno, por rotação, de um trado helicoidal
circundante a uma haste tubular central e injeção de concreto bombeado, pela própria haste
tubular, simultaneamente com a sua retirada, sem rotação.
Metodologia executiva
Na execução da estaca Hélice Contínua podemos destacar três fases distintas, a saber:
Perfuração
Concretagem
Colocação da armadura da estaca
1 – Perfuração
A perfuração consiste em cravar a haste de perfuração com a hélice no terreno, por rotação,
por meio de torque apropriado do equipamento para vencer a sua resistência.
Para evitar que durante a introdução da haste com o trado haja entrada de solo ou água no
interior da haste tubular, existe, em sua extremidade inferior, uma tampa metálica provisória,
que é expulsa ao inicio da fase de concretagem.
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O avanço é sempre inferior a um passo por giro e a relação entre avanço e a rotação decresce
ao aumentarem as características mecânicas do terreno.
A metodologia de perfuração permite a sua execução em terrenos coesivos e arenosos, na
presença ou não do lençol freático e atravessa camadas de solo resistentes com índice de SPT
de 30g a mais de 50g dependendo do tipo de equipamento utilizado.
A velocidade de perfuração produz em média 250m de estaca por dia dependendo do
diâmetro, da profundidade, da resistência do terreno e principalmente do fornecimento continuo
do concreto.
2 – Concretagem
A)-Cimento 400kgf/m³
B) - areia, brita 0 ou pedrisco
C) - slump teste 22 ± 2cm
D) - resistência característica do concreto fck = 20MPa
E) - emprego de aditivo
F) - o tempo de inicio de pega do concreto deve ser superior a 8 horas
G) - exsudação ≤ 1,0%
H) - não deverá ser usado pó de pedra
Estas características que o concreto deve apresentar visam atender as exigências de:
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O método executivo da estaca hélice contínua exige a colocação da armadura após o término
da concretagem do fuste da estaca.
A armadura, em forma de gaiola, é introduzida na estaca por gravidade sendo empurrada pelos
operários ou com auxilio de um pilão de pequena carga ou de vibrador.
As estacas submetidas apenas a esforço de compreensão levam uma armadura no seu topo,
em geral variando entre 4,00m e 6,00m de comprimento.
Esta armadura visa a proporcionar uma perfeita ligação entre a estaca e o bloco de
coroamento das estacas ou seja com a estrutura. Uma outra finalidade desta armadura no
trecho superior é a de garantir sua integridade estrutural, na fase de escavação para a
execução dos blocos que, geralmente é feito com auxilio de escavadeiras mecânicas que
batem nas estacas durante sua operação, por mais cuidadoso que seja o operador.
Para as estacas submetidas à ação de esforços horizontais e momentos fletores, no seu topo;
o comprimento da armadura deve abranger todo o trecho do fuste da estaca onde atua o
diagrama do momento. Neste caso para a eficiência da instalação da armadura, a mesma deve
ser, convenientemente enrijecida dotada de barras grossas e a espira helicoidal devidamente
amarrada e soldada nas barras longitudinais.
Para as estacas trabalhando a tração é preferível, de ponto de vista executivo, arma-las com
uma ou mais barras longitudinais em feixes de barras emendadas por luvas rosqueadas. Como
neste tipo de armadura não existem estribos pode-se armar a estaca em todo o comprimento
sem maiores dificuldades.
Monitoração eletrônica
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Estas informações aparecem com seus valores instantâneos na tela do computador e, gráficos
da variação da velocidade de avanço, torque aplicado e velocidade de rotação, com a
profundidade são também mostrados na tela.
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Na fase de concretagem:
Pressão de injeção do concreto registrada no sensor localizado no topo do trado, em cada
instante
Velocidade de extração do trado, em cada instante.
Volume acumulado do concreto que passou pelo sensor localizado no topo do trado (mesmo
sensor que mede a pressão de injeção), em cada instante.
Vazão instantânea do concreto.
Super-consumo em cada instante, isto é, o valor percentual do volumo de concreto injetado a
mais (valor positivo) ou, a menos (valor negativo) que o volume teórico computado em função
do diâmetro da estaca.
Estas informações aparecem na tela do computador com seus valores instantâneos, sendo
disponíveis também os gráficos de variação com a profundidade da pressão de concreto e da
velocidade de subida do trado.
Todos os registros são gravados em um disquete especial para cada estaca monitorada,
existindo um “software” que permite editar os arquivos das estacas em um computador normal
e, imprimir os respectivos perfis.
Recomendação executiva
No processo executivo da estaca hélice Contínua como é empregado um concreto com um
elevado abatimento (slump teste 22 ± 2cm) não se pode executar uma estaca próxima a outra
recentemente concluída pois pode haver ruptura do solo entre as mesmas. Como regra geral
orientativa, recomenda-se que só se execute uma estaca quando todas num raio mínimo de
cinco diâmetros, já tenham sido concretadas há pelo menos um dia.
Uma atividade também importante para o bom desempenho da estaca, corresponde ao corte e
preparo da cabeça da mesma. Embora este serviço não faça parte da execução da estaca e
seja realizado, na grande maioria dos casos, quando a equipe de estaqueamento já não mais
se encontra na obra, cabe lembrar ao responsável por este serviço que um preparo adequado
é de fundamental importância para o bom desempenho da estaca.
Neste preparo, deve-se remover o excesso do concreto acima da cota de arrasamento
utilizando-se um ponteiro, trabalhando com pequena inclinação para cima. Também se permite
o uso de martelete leve (geralmente elétrico) tomando-se os mesmos cuidados quanto a
inclinação.
Se, ao atingir a cota de arrasamento o concreto não apresentar qualidade satisfatória, o corte
deve ser continuado até se encontrar concreto de boa qualidade, sendo a seguir emendada a
estaca.
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O cabo de aço pode ser conceituado como uma ferramenta uma vez que, é composto por
vários elementos que devem se encontrar severamente dentro das especificações propostas
para que atenda as necessidades de carga, assim como garanta alto desempenho durante seu
uso.
Esta ferramenta é projetada para ser submetida a aplicações estáticas ou dinâmicas e deve
garantir alto desempenho e segurança durante a operação, atuando como elemento de
segurança.
Partindo desta premissa, para que o cabo de aço atue como elemento de segurança com alto
desempenho, três fatores devem ser observados. São eles:
Com o uso constante, o cabo tem seu diâmetro reduzido. Como durante o trabalho o cabo
provoca um desgaste natural das polias, quanto maior a redução do diâmetro do cabo, maior o
desgaste irregular da polia, provocando assim um sulco de diâmetro inferior ao recomendado.
Quando um cabo novo é colocado na polia danificada, este passa a não assentar
perfeitamente no canal (Fig.1), provocando no cabo, durante o uso, amassamentos e desgaste
por abrasão prematuros, que diminuirão sua durabilidade.
Por tudo isso, procure verificar as polias com cuidado de tempos em tempos, e retifique
aquelas que estiverem com problema. No caso do perfil da polia estar muito danificado (Fig.1),
a melhor opção é substituí-lo por uma nova.
O uso de um gabarito de polias (Fig.2) facilita a identificação destes problemas.
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Alguns sinais denunciam o momento certo para substituição dos cabos de aço: Arames
rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna; Corrosão acentuada
no cabo; Desgaste dos arames externos maior do que 1/3 de seu diâmetro original; Diminuição
do diâmetro do cabo maior do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal; Danos por alta
temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola de
passarinho") exigem substituição por um novo.
Alma Saltada
Gaiola de passarinho
Dobra
Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um cabo
de aço, uma vez que, diversos fatores estão envolvidos. A continuidade do uso de um cabo de
aço dependerá do julgamento de uma pessoa qualificada.
Desta forma os pontos abaixo devem ser considerados para o controle e processo de descarte
do cabo.
Redução do Diâmetro
• Lubrificação incorreta;
• Deterioração da alma;
• Ruptura da alma;
• Ambientes com presença de poeira e resíduos
•Caso seja evidenciada uma redução igual ou maior que 5% em referência ao diâmetro do
nominal do cabo, recomendamos-se a substituição do mesmo.
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Ruptura de arames
Os tambores e polias devem ser verificados periodicamente, de modo a garantir que todos
esses componentes se movimentem corretamente em seus rolamentos.
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Observe a correta colocação dos grampos (clips) em suas extremidades. Só há uma maneira
correta de realizar esta operação, com a base do grampo colocada no trecho mais comprido do
cabo (aquele que vai em direção ao tambor). Para cabos de diâmetro até 5/8" (16 mm) use, no
mínimo, dois grampos. Este número deve ser aumentado quando se lida com cabos de
diâmetros superiores.
Errado
Errado
Certo
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Manutenção Torre:
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Conjunto Torre:
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Abaixo segue um kit de peças de reposição que acreditamos ser muito importante tê-lo em
estoque para que no caso de uma manutenção preventiva ou corretiva não perca tempo.
São peças que se desgastam com uso e que de repente em função de alguns fatores como
(operação, tempo e condições severas) podem acelerar o desgaste das mesmas.
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Nota:
Por isto solicitamos uma atenção extra-especial nos seguintes tópicos, filtro hidráulico, filtro de
ar do motor diesel, filtro óleo diesel, óleo hidráulico.
Adotar uma lubrificação de rotina nos pontos acima citados.
1- Motor Diesel:
Sistema de combustível
O combustível deve ser limpo, totalmente destilado, estável e não corrosivo. A escolha correta
do combustível é muito importante, para que este tenha a melhor combustão e cause o menor
desgaste possível.
- Envelhecimento
- Rachaduras
- Bolhas
- Arranhaduras
Verifique o Turbocompressor:
Quando usar combustível que atenda os requisitos legais, substitua o filtro de combustível a
cada 500 horas.
Se em alguma ocasião usar combustível de baixa qualidade, devera ser reduzido o intervalo de
troca do filtro de combustível.
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Uma inspeção periódica e apropriada, a limpeza e/ou substituição dos elementos filtrantes
prolongam a vide útil do motor e matem um bom desempenho.
Observações:
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Ferramentas
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