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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

Matheus Alves Costa- RGM 30025931


Brenda Vitor dos Santos-RGM 28281325

O TREINAMENTO DE
FORÇA COMO
FERRAMENTA DE
PREVENÇÃO DE LESÕES
EM ATLETAS.

Campina Grande - PB

Dezembro, 2022
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

O TREINAMENTO DE
FORÇA COMO
FERRAMENTA DE
PREVENÇÃO DE LESÕES
EM ATLETAS.

Estudantes
Matheus Alves Costa
Brenda Vitor dos Santos

Orientador: Caique Lopes Mendes .


.

Trabalho de Conclusão de Curso, na modalidade


de Artigo Científico na modalidadeRevisão de
Literatura, apresentado como requisito para
aprovação na disciplina: Pesquisa na Educação
Física do curso de Bacharelado em Educação
Física na modalidade EaD – Grupo Cruzeiro do
Sul Educacional.

Campina Grande
2022
1. INTRODUÇÃO

O treinamento de força ou com pesos, tornou-se uma das formas mais populares
de exercício para melhorar a aptidão física e para o condicionamento de atletas. Os
termos treinamento de força, treinamento com pesos e treinamento resistido são todos
utilizados para descrever um tipo de exercício que exige que a musculatura corporal se
movimente (ou tente se movimentar) contra uma força oposta, geralmente exercida por
algum tipo de equipamento. Os termos treinamento resistido e treinamento de força
abrangem uma ampla gama de modalidades de treinamento, incluindo exercícios
corporais com pesos, uso de tiras elásticas, pliométricos e corrida em ladeiras. O termo
treinamento com pesos costuma se referir apenas ao treinamento resistido com pesos
livres ou algum tipo de equipamento de treinamento com pesos. (FLECK, KRAEMER.
P1 2017).

Atualmente a musculação vem aumentando o seu número de adeptos devido a


procura por fins estéticos, entretanto a indicação médica também está em uma crescente
pois a modalidade de treinamento se mostra muito eficiente não apenas no ganho força
e massa muscular, como também na prevenção de lesões, e tendo em vista essa
capacidade em prevenir lesões os treinadores de outros esportes percebendo a melhora
contínua do nível competitivo das modalidades esportivas, os requisitos para as
habilidades dos atletas também estão ficando cada vez mais altos.
Nesse contexto, surge a necessidade de implementar protocolos preventivos
para lesões ocasionadas durante a prática esportiva e o treinamento de força vem
tomando espaço dentro das periodizações de treinamento de atletas com o intuito de
prevenir lesões. Em consonância com essa temática os pesquisadores Kun Huang,
Zainudin Z.A., Shaowei Shi (2023), Yongtao Liu; Yong lan Yan; Wang Hua (2022);
Jiaxin Liu (2022); Shan Wang; Fuxing He1(2022); Delong Liu (2021); Oliano e
colaboradores(2016), Xun Li (2022), também se interessaram por essa temática e
desenvolveram estudos originais com o tema.
Diante do exposto e percebendo a importancia de pesquisar mais afundo o uso
do treinamento de força para a finalidade de prevenção de lesões o presente estudo tem
como objetivo analisar por revisão sistemática de literatura os efeitos do treinameneto
de força na prevenção de lesões em atletas.
Pretende-se com essa pesquisa lucidar o treinamento de força como uma
ferramenta não farmacológica para prevenção de lesões em atletas, o recorte dos atletas
foi utilizado para usar uma parcela de indivíduos que estão mais suscetiveis a sofrerem
lesões com as demandas que o esporte exige, dessa forma verificar a eficacia do
treinamneto de força nessa parcela da populção se torna mais evidente.
Para este fim foi realizado uma busca de artigos em forma de revisão sistematica
na base de dados Scielo e foram encontrados 7 artigos que antenderam os critérios de
inclusão e foram analisados nesta pesquisa.

2. OBJETIVOS

Investigar por meio de revisão de literatura os efeitos do treinamento de força


na prevenção de lesões em atletas.

3. METODOLOGIA
A pesquisa trata-se de um estudo exploratório realizado por meio de revisão
sistemática de literatura, sendo este tipo de pesquisa definida por Prodanov e Freitas
p,51 a pesquisa exploratória e quando a pesquisa se encontra na fase preliminar, tem como
finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto que vamos investigar, possibilitando
sua definição e seu delineamento, isto é, facilitar a delimitação do tema da pesquisa. Os
mesmos autores descrevem a pesquisa de revisão como:

Pesquisa bibliográfica: quando elaborada a partir de material


já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas,
publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins,
monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com
o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo
material já escrito sobre o assunto da pesquisa.( Prodanov e Freitas
p,54 2013).

A pesquisa terá uma abordagem qualitativa, onde segundo Prodanov e Freitas (2013)
considera-se que existe uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito, sendo que o
objetivo e subjetividade não podem ser descritas em números, não requerendo dados e
técnicas estatísticas. Nessa pesquisa os dados são coletados de forma descritiva, retratando o
maior número possível de elementos existentes na realidade estudada. Preocupa-se muito
mais com o processo do que com o produto final.
Tendo sido escolhido as técnicas e abordagem de pesquisa, a base de dados
selecionada para realizar a busca de artigos foi plataforma de dados scielo (Scientific
Eletronic Library Online).
Dentro da página inicial da plataforma e tendo clicado na aba de busca avançada
foram introduzidos os termos “Treinamento de força” OR “Treinamento Resistido” AND
“prevenção de lesões”, e após realizada a busca foram achados 11 artigos relacionados com
a temática, após isso foi utilizado o filtro de janela temporal dos últimos 5 anos, e número
de artigos caiu para 8 e também foram selecionados os filtros de temas relacionados com
“Fisiologia” “Sports”e “Cientific” também foram marcados porém o némero de artigos
permaneceu o mesmo.
Após a leitura dos resumos destes artigos encontrados 1 artigo foi excluído por
ter como objeto de estudo identificar as lesões em atletas de basquetebol em cadeiras
de rodas sem fazer relação com o uso do treinamento de força na prevenção dessas
lesões. Sendo assim 7 trabalhos atenderam estes critérios de inclusão na pesquisa e
foram selecionados para serem analisados.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Aqui tem-se dois elementos diferentes, mas complementares. A apresentação dos
resultados em si e a discussão dos mesmos. A apresentação dos resultados se trata apenas
de mostrar, por meio de texto, gráficos, tabelas e figuras o que foi descoberto a partir da
pesquisa desenvolvida. Já a discussão dos resultados objetiva explicar, discutir,criticar e
demonstrar a pertinência do conteúdo que foi encontrado, com a finalidade debuscar
uma solução ou explicação do que foi proposto.

No caso de uma revisão bibliográfica, os resultados se tratam do próprio


produto/resultado após a busca sistemática dos artigos, seguidos de uma discussão,
baseada em um posicionamento crítico embasado nas referências utilizadas como
suporte ao trabalho.

Os estudos sobre o treinamento resistido na prevenção de lesões em atletas


foram organizados no Quadro 1 conforme as seguintes categorias de análise: local de
realização dos estudos, ano de publicação, autores, objetivos, Métodos e resultados.
Tendo em vista os critérios de inclusão e exclusão, 7 estudos foram selecionados,
sendo os 7 artigos advindos de artigos originais, sendo que 6 destes foram publicados
na Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, e um estudo publicado
na Revista Brasileira de Cineantopometria.

Ano Autores Objetivos Métodos Resultados


2023 Kun Huang, Explorar o Estudo O grupo
Zainudin método de experimenta experimenta
Z.A., otimização l com 40 l obteve
Shaowei Shi do paricipantes, melhores
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após o
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o de força
2022 Jiaxin Liu Explorar Pesquisa Houve
os efeitos caso melhoras
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o de força participant do
no es pescoço,
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de artes experimen maior
marciais tal(34) e estabilida
controle de da
(34). coluna.
2022 Shan Explorar o Pesquisa Houve
Wang treinamnet caso melhoras
o de força controle para o
para com 40 rendiment
reduzir as indivíduos o dos
lesões em divididos atletas do
atletas de em grupo grupo
Kung Fu experimen experiemn
tal(20) e tal.
controle
(20).
2021 Delong liu Diminuir Pesquisa Os atletas
as dores experimen obtiveram
no tal com 25 menor
cotovelo participant sensação
de atletas es. de dor na
de tênis de articulaçã
mesa. o.
2016 Oliano Analisar o Pesquisa Melhora
et.al efeito de caso da função
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o de um com, com ptiva,
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de experimen uma
treinament tal de 13 melhora
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FIFA+11 es e grupo estabilida
controle de
de 8 articular.
participant
es
2022 Xun Li Estudar a Pesquisa Aumento
aplicação experimen da força
funcional tal. articular.
do
movement
scanning
No estudo de Kun Huang, Zainudin Z.A., Shaowei Shi desenvolvido na Handan
University localizada na provincea de hebei na China os pesquisadores tinham o objetivo de
explorar o método de otimização do treinamento de força do tornozelo durante o exercício,
e para isso recrutaram por meio de formularios voluntário de recrutamento 40 atletas de
modalidades não especificacadas para participar do estudo, então dividiram este número de
atlteas em um grupo experimental de e grupo controle, ambos contendo 20 individuos e
realizaram um estudo de duração de 6 semanas que consisitiam em treinamento 3 vezes por
semana.
O grupo controle apenas realizou seus treinamentos diarios convencionais enquanto
o grupo experimental aumentou o volume de treinamento de força para o tornozelo ,
incluindo exercícios de flexão plantar com peso, salto em metro, salto alto-baixo , z-jump e
salto contínuo para a frente. A duração do treinamento de tornozelo no grupo experimental
foi de 40 minutos, incluindo 5 minutos de exercício de aquecimento, 30 minutos de várias
ações de treinamento de tornozelo e 5 minutos de exercício de relaxamento. Além disso tanto
o grupo controle quanto o grupo experimental foram orientados a diminuir suas atividades
diarias for a do ambiente do estudo com o intuito de minimizar o impacto das atividades
cotidianas no resultado da pesquisa.
A média de idade dos voluntários dos dois grupos era de 21 anos, estatura de 1,79m
do grupo experimental e 1,80m do grupo controle, média de massa corporal de 69 kg do
grupo experimental e 73 kg do grupo controle, e os dois grupos já tinham uma média de 6
anos de treino.
Na mensuração da força muscular, sistema bi0dex system 3 0 isokinetic force test
system, a força centrípeta e a força centrífuga do grupo flexor plantar do tornozelo e do grupo
flexor dorsal do tornozelo foram medidas e analisadas, e os valores somados dos dois grupos
antes e após o experimento foram discutidos.
Em termos de medição da habilidade esportiva, tomando a habilidade de corrida,
incluindo corrida de 30m (unidade:s), corrida de 60m (unidade:s), corrida de 30m (unidade:s)
e capacidade de salto, incluindo salto em distância (unidade: cm ), salto triplo em pé
(unidade: cm) e altura de toque de corrida de cinco passos (unidade: cm) como índice de
julgamento, a capacidade de corrida foi medida antes e após o experimento, e os dados
obtidos foram processados.
Após realização do experimento os resultados sendo analizados pelo programa
bi0dex system 3 0 isokinetic force test system, o grupo experimental aumentou
consideravelmente a força centripeda e força centrifuga do tronozelo, enquanto o grupo
controle não obteve resultados expressivos de aumento de força. Nos testes de corrida de 30
e 60 metros grupo experimental obteve melhores resultados em relação ao grupo controle,
reduzindo o tempo usado para percorrer a distância. Já nas provas de salto em distância e
salto triplo o grupo experimental também obteve melhores resultados após aplicação do
treinamneto de força de modo que a distância aumentou de forma mais significativa no
primeiro grupo em relação ao segundo.
Após atingir estes resultados os autores concluiram que o treinamneto de força não é
apenas uma ferramenta para melhorar o desemepnho esportivo mas também para aumentar
a força e estabiliade da articulção de forma que previna as lesões advindas do esporte.
Já no estudo de Yongtao Liu, Yong lan Yan e Yong lan Yan(2021) que tinha como
objetivo Melhorar o tratamento e prevenção das principais lesões causadas aos atletas de
futebol no inverno, tendo em vista este objetivo o mesmo pesquisou as principais lesões em
decorrência das prática do esporte e para isso os autores implementarão ações em dez atletas
que foram acompanahdos durante toda a temporada anual, totalizando 50 jogos.
Dessa forma os cientistas utilizaram a técnica de pesquisa experimental onde
compararam a a eficiência e participação nos jogos de atletas, e compararam o número de
jogos que os jogadores participaram na temporada antes da intervenção com o treinamento
de força, e quantos jogos os atletas realizaram após o treinamento de força de manutenção.
Com à aplicação do método de treinamento os atletas alcançaram em média 14%(7 jogos) de
jogos a mais na temporada em relação a temporada anterior ou seja os ateltas obtiveram um
rendimento e eficiência melhor com a utilização do treinamneto de força de manutenção.
O próximo estudo analisado foi o de Jiaxin Liu(2022) que teve o objetivo de :
Explorar o efeito do treinamento de força no pescoço para prevenção de lesões em atletas
de artes marciais. E para isso o pesquisador desenvolveu uma pesquisa de caso controle,
partcicpando do experimento 68 voluntários sendo 34 homens e 34 mulheres com idades em
média de 19,63 anos para os dois grupos e 7,95 anos de treino na modalidade para ambos os
grupos, atletas da modalidade de luta Wushu Sanda(Boxe Chines), divididos aleatoriamente
nos grupos controle com 34 pessoas e experimental com 34 pessoas. Enquanto o grupo
controle praticava atividades tradicionais de treinamento, um protocolo de treinamento de
força foi adicionado ao grupo controle. Os indicadores observados foram VAS(escala visual
analógica) e NDI( Índice de incapacidade do pescoço).
Antes do experimento, não houve diferença estatisticamente significativa nos escores
VAS entre os dois grupos de pacientes; Após o experimento, os escores da VAS foram
significativamente reduzidos, em comparação com o pré-experimento, as diferenças são
estatisticamente significativas. A diminuição no grupo experimental foi mais evidente, e a
diferença foi estatisticamente significativa em relação ao grupo controle; Após 1 ano, o
escore VAS do grupo experimental ainda era significativamente menor do que o pré-
experimento e o grupo controle, não havendo diferença estatisticamente significativa entre o
grupo controle e antes do experimento. Antes do experimento, não houve diferença
estatisticamente significativa nos escores do NDI entre os dois grupos de atletas; Após o
experimento, os comparação escores do NDI com o grupo pré-experimental, as diferenças
reduzidos de redução da NDI foram significativas; A diminuição no grupo experimental foi
mais evidente, e a diferença foi estatisticamente significativa em relação ao grupo controle;
Após 1 ano, a pontuação do NDI do grupo experimental ainda era significativamente menor
do que a do pré-experimento e do grupo controle, não havendo diferença estatisticamente
significativa entre o grupo controle e antes do experimento.
Com os resultados deste estudo percebe-se quê a influência do treinamento de força
cervical na lesão cervical de atletas de artes marciais, os resultados mostraram que, o
fortalecimento da força dos flexores profundos do pescoço deve ser incluído no treinamento
de levantamento de peso de atletas de artes marciais, a fim de auxiliar ainda mais a
estabilidade da coluna e possível prevenção de lesões.
Na pesquisa de Shan Wang(2022) que teve o objetivo de explorar o efeito do
treinamento regular de força para reduzir as lesões de exercício nos atletas de Kung Fu. Para
este fim o pesquisador realizaou uma pesquisa de caso controle com um total de 40 atletas
de Kung Fu do sexo masculino divididos em grupo controle de 20 pessoas e grupo
experimental de 20 pessoas, ambos grupos com idade media de 18±5 anos, estatura de 170±5,
massa corporal de 60±10, e anos de treino de 9±3. Após divididos o grupo experimental e
controle o método de intervenção foi composto por dois tipo de treinamneto, um para o grupo
controle composto por Usando métodos tradicionais de treinamento, com foco no
treinamento técnico, combinado com algum treinamento de qualidade geral, como exercícios
de velocidade (30 metros, 100 metros, corrida de ida e volta), exercícios de força e energia
explosiva (sino, sapo, passos), exercícios de flexibilidade (puxar ligamento, garfo inferior,
perna puxada), exercícios de resistência (3000 metros), etc.e testar qualidades especiais e
habilidades especiais. Já o grupo experimental teve Grupo experimental (grupo de
treinamento de força regular aumentado): Um total de cinco meses, três sessões regulares de
treinamento de força por semana (terça, quinta, sábado), 90 minutos por sessão de
treinamento; O treinamento de força regular deve aderir ao princípio do gradual e progresso
ordenado, gradualmente aumentam a dificuldade da ação, e executar através de algum
treinamento de qualidade geral no treinamento. Grupo de controle (método de treinamento
tradicional métodos, com foco no treinamento técnico, combinado com o treinamento geral
de qualidade, a parte de qualidade de cada aula técnica especial é organizada em 20 minutos.
O treinamento de qualidade geral inclui exercícios de velocidade (30 metros, 100 metros,
downhill, etc.), exercícios de força e potência explosiva (barbell, jumpfrog, step, etc.),
exercícios de resistência (400 metros, 3000 metros), exercícios de flexibilidade (ombro,

cintura, quadril, tornozelo, etc.), exercícios flexíveis (corrida de ida e volta, apoio em pé) .
Após 5 meses de intervenção os resultados de ambos grupos foram compararados e o grupo
experimental obteve melhores resultados nos testes de salto com uma vantagem ´média de
20 CMs para o grupo controle, mesmo que de forma sutil, ambos os grupos evoluiram neste
teste entretanto o grupo experiemental obteve os melhores resultados. Nos testes de corrida
o grupo experimental obteve melhores resultados nos testes de velocidade e testes de corrida
em 8.
Diante destes resultados os autores concluiram que o treinamneto de força contribuiu
para o rendimenyto dos atletas e ainda auxiliou na estabilidade de tronco, força me membros
inferiores aumentando o balanço das pernas, melhorando a qualidade de um churte por
exemplo. Diante desses efeitos, os autores concluiram que o treinamneto de força é uma
excelente ferramenta para melhorar a perfomance e também na prevenção de lesões nestes
atletas.
Delong Liu em 2021 conduziu uma pesquisa com 25 atletas de tênis sendo 18 homens
e 7 mulheres, de forma que realizou uma intevenção de 45 dias com treinamneto de força
com o objetivo de diminuir as dores no cotovelo dos atlteas. Esses 45 dias foram divididos
em 3 estágios de 15 dias cada uma. A primeira fase consistia em exercícios terapeuticos a
cada 3 dias com um totola de 5 sessões em nessa fase, sendo que essa fase teve por objetivo
amenizar as dores no cotovelo do paciente. A segunda fase constituiu em exercícios de
fortalecimento a cada 3 dias com umtotal de 5 sessões também, na terceira e última fase o
obejtvio era recuperar a capacidade propioceptiva do músculo. Durante o processo de
pesquisa os atletas não passaram por nenhum outro tratamento para ser possível visualizar
os resultados mais claros da intervenção.
Após 45 dias de terapia com exercícios de força o grau de dor no cotovelo dos tenistas
diminuiu de 8.0 para 4.0 na escala VAS, dessa forma os atletas poderiam render mais.
Tomando por referência uma analise funcional do cotovelo, quanto maior o número maior o
grau de disfunção do cotovelo, diante disso os teste de torção de toalha, pegar objetos pesados
com a mão, flexão de braço, lançamento, amarrar o tênis. Além destes testes funcionais a
força muscular do cotovelo também obteve melhorias, os exercícios de força melhoraram a
circulação sanguínea do cotovelo e tecidos circundantes, e pode efetivamente reduzir a dor
do cotovelo de tenista. Pode-se analisar que o grau de melhora da função de flexão e
hiperextensão do cotovelo. Além disso também se obteve melhoras nos testes de força
utilizando elásticos.
Dessa forma o autor concluiu que os exercícios de força auxiliam no transporte de
sangue para as articulações, diminuindoa sensação de dor e aumentando a funcionalidade do
cotovelo além de aumentar a capcaidade de exercer força peal articulação, auxiliando na
perfomance e manutenção da saúde articular do cotovelo dos tenistas.
No trabalho realizado por Oliano et.al (2016) objetivo foi “analisar o efeito
cumulativo de um programa de treinamento FIFA11+ de doze semanas em adição ao
treinamento convencional de handebol no equilíbrio postural e na força isocinética da
articulação do joelho em atletas femininas de handebol.” Para atingir este objetivo
participaram vinte e uma atletas com idades de 11 à 14 anos, e foram divididas em grupo
controle de 8 participantes e grupo experimental com 13 participantes, ambos os grupos
foram avaliados antes e após o teste.
No teste foram avaliados a força muscular da articulação do joelho por meio de um
dinamômetro isocinético, teste de equilíbrio postural medido por posturografia dinâmica
computadorizada (CDP), e o teste unilateral que avalia o grau de instabilidade de cada
membro inferior. O grupo controle realizou exercícios convencionais do handebol enquanto
o grupo experimental realizou A intervenção do protocolo FIFA+11 durante 12 semanas.
O protocolo FIFA+11 foi da seguinte forma.

A partir desse protocolo o grupo de intevenção, em relação aos sistemas neurais, a


análise intragrupo identificou que o grupo experimental obteve melhora no sistema vestibular
pós-intervenção. Em relação ao desempenho isocinético do membro não dominante o grupo
experimental teve maior desenvolvimento de força de extensores e flexores do joelho
equanto o grupo controle obteve maior força de potência. Já sobre sobre o membro não
dominate comparando o grupo de intervenção obteve maior pico de torque de flexores e
extensores do joelho pós-inteverção.
Na conclusão os autores associaram a melhora da função proprioceptiva em conjunto
com a força e estabilidade articular como um forte aliado para o equlíbrio dinâmico, dessa
forma o treinamento de força é uma ótima ferramemta para atura na prevenção de lesões em
ateltas de handebol.
No estudo de Xun Li em 2022 que teve o objetivo de estudar a aplicação do
Functional Movement Scanning na reabilitação de lesões esportivas em jogadores de tênis
de mesa do sexo masculino, contou com a participação de 20 jogadores de tenis de mesa com
idades entre 18 e 24 anos, que passaram por uma avalição pré-intervenção e pós-intervenção,
sendo que o protocolo de intervenção durou 12 semanas.
Após realizarem uma avaliação prévia nos participantes da pesquisa verificou-se que
boa parte das lesões do esporte vinham de Joelho(3), cintura (2), ombro(1), então a partir
disso o protocolo de intervenção foi desenvolvido para prevenir lesões em joelho. Após as
12 semanas com exercícios de força e estabilidade de joelho os pesquisadores chegaram na
conclusão que houve mudança significativa na força da articulação do joelho em exercícios
de agachamento, barreiras, Afundo e flxão de quadril utilizando o reto femoral antes e após
o treinamento (P>0,05) dessa forma melhorando a estabilidade e força da articulação, assim
previnindo lesões vindas das mudanças de direções da modalidade. Entretanto essa
intervenção não surtiu efeito nas articulações de quadril e ombro.

5. DISCUSSÂO

O treinamento de força é uma de condicionamento físico que pode ser integrada à


uma periodização de treinamento desportiva para adquirir melhor forma e capacidade física
através de adaptações fisiológicas e neuromusculares, no entanto a compatibilidade do
treinamento de força com a modalidade do atleta deve ser levada em consideração na
montagem do treinamento. Tendo como base os artigos pesquisados nesse trabalho
percebemos que os atletas melhoraram tanto sua performance, quanto reduziram as chances
de desenvolver lesões advindas do esporte.
Essas melhorias de performance são resultado de algumas adaptações do organismo
com o treinamento de força, como o aumento da força máxima, melhora do metabolismo
anaeróbico e aeróbico em menor escala, melhora atividade da enzimática da ATPase,
conversão de fibras musculares do tipo 1 para fibras do tipo 2, dessa forma o desempenho
dos atletas é impulsionado, visto que essas adaptações podem influenciar a velocidade que
um jogador consegue empregar no saque em uma partida de tênis, ou a potência de um golpe
na luta de boxe chinês, aliado com um melhora no metabolismo anaeróbico e aeróbico o
atleta consegue conservar sua energia e manter sua performance por mais tempo.
Os tecidos conectivos tendem a ficar mais fortes como forma de adaptação ao
treinamento de força, e isso ocorre, pois, os músculos estão ficando mais fortes podendo
exercer maior trabalho, dessa forma ossos, ligamentos e tendões também adaptam-se para
suportar mais carga que os músculos podem tracionar (Kraemer, p123. 2017), entretanto
esses tecidos adaptam de forma mais lenta que o tecido muscular. Dessa forma O aumento
da força de ligamentos e tendões pode ajudar a prevenir lesões nessas estruturas causadas
pelas capacidades do músculo de levantar mais peso e desenvolver maior força (Kraemer,
p,125. 2017). Além de aumentar a espessura da cartilagem hialina que recobre as
articulações, auxiliando na absorção de impacto entre as superfícies ósseas de uma
articulação, dessa forma reduzindo o impacto de um choque em uma partida de futebol.
O treinamento de força também é capaz de aumentar o volume sistólico de ejeção,
dessa forma o miocárdio é capaz de ejetar mais sangue do ventrículo esquerdo a cada sístole,
aumentando a maior circulação de nutrientes na corrente sanguínea e contribuindo para a
melhora da performance em conjunto com um aumento do VO2 máximo.
O aumento da estabilidade nos atletas das pesquisas também foi um fator que auxilia na
prevenção de lesões, os proponentes desse tipo de treino afirmam que ele fortalece o
desempenho atlético em consequência de melhorias no equilíbrio, sentido cinestésico, na
propriocepção e na estabilidade no core (Kraemer, p,231. 2017), dessa forma com um corpo
com essas capacidades mais bem desenvolvidas têm uma maior capacidade esportiva e com
menor chance de sofrer lesões.

CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Diante dos artigos analisados, percebe-se que os atletas que fizeram parte das
pesquisas com o uso do treinamento de força, reduziram as chances de desenvolver lesões
ao longo da temporada, além melhorar sua performance ao longo do ano, isso se deve por
conta de uma melhora da força máxima, potência, equilíbrio dinâmico e estabilidade das
articulações envolvidas nos movimentos das ações esportivas dos atletas.
Desse modo, retomando o objetivo desta pesquisa que teve como foco pesquisar os
benefícios do treinamento de força em atletas, pode-se afirmar que a pesquisa teve seu
objetivo atingido, E conclui-se que o treinamento de força é uma excelente ferramenta para
o atleta amador e profissional como forma de melhorar po seu rendimento esportivo e ainda
contribuir para uma redução das chances de desenvolver lesões ao longo de uma temporada.
No entanto nesta pesquisa foi utilizada apenas uma plataforma de dados (Scielo
para a busca de trabalhos referentes a temática, então como sugestão de pesquisas futuras
seria necessário uma pesquisa que abrangesse mais plataformas, com o intuito de ter uma
abrangência maior da temática.

6. REFERÊNCIAS

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