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0B.692.

TEC
REV. 11 JUN / 2019

SOPRADORES
ROTATIVOS OMEL
SÉRIE: SRT

MANUAL DE INSTRUÇÃO, OPERAÇÃO


E MANUTENÇÃO

OMEL BOMBAS E COMPRESSORES LTDA.

Fábrica e escritórios / Plant and offices


Rua Sílvio Manfredi, 213
CEP: 07241-000 – Guarulhos
São Paulo – Brasil
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 2 / 30
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1.0 - ÍNDICE:

1.0 - ÍNDICE: .............................................................................................................................................. 2


1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS: ......................................................................................................... 4
1.2 - TRANSPORTE E MANUSEIO: ....................................................................................................... 4
1.3 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: .............................................................................................. 5
1.4 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS: ........................................................................................ 5
1.5– VEDAÇÃO: ..................................................................................................................................... 5
2 - CAMPO DE APLICAÇÃO...................................................................................................................... 5
2.1 - GÁS BOMBEADO: ......................................................................................................................... 5
2.2 - CONDIÇÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS DE OPERAÇÃO .............................................................. 6
2.3 - REGULAGEM DA CAPACIDADE: .................................................................................................. 6
2.4 - REFRIGERAÇÃO: .......................................................................................................................... 6
3 - ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO ............................................................................................. 7
3.1 - CONSERVAÇÃO: ........................................................................................................................... 7
3.2 – ARMAZENAMENTO: ..................................................................................................................... 7
4. INSTALAÇÃO (ESQUEMAS A PARTE) ................................................................................................. 7
4.1 - GERAL: .......................................................................................................................................... 7
4.2 - POSIÇÃO DOS BOCAIS: ............................................................................................................... 8
4.3 - ACOPLAMENTO ............................................................................................................................ 8
4.3.1 - ACOPLAMENTOS POR LUVAS ELÁSTICAS: ............................................................................ 8
4.3.2 - TOLERÂNCIAS PERMISSÍVEIS NO ALINHAMENTO DOS ACOPLAMENTOS: ......................... 8
4.3.3 - ACOPLAMENTO POR POLIAS E CORREIAS: ........................................................................... 8
4.3.4 - TENSÃO NAS CORREIAS: ......................................................................................................... 9
4.3.5 - ACOPLAMENTO E POLIAS: ....................................................................................................... 9
4.4 - SENTIDO DE ROTAÇÃO: .............................................................................................................. 9
4.5 - TUBULAÇÕES: .............................................................................................................................. 9
5 – PARTIDA ........................................................................................................................................... 10
5.1 - NORMAL ...................................................................................................................................... 10
5.2 – CONTROLES PERIÓDICOS ....................................................................................................... 11
5.2.1 - DIÁRIOS: CONTROLAR............................................................................................................ 11
5.2.2 - APÓS AS PRIMEIRAS 48 HORAS: ........................................................................................... 11
5.2.3 - A CADA 500 HORAS: ................................................................................................................ 11
5.3 - PARADA DO SOPRADOR ........................................................................................................... 11
6 – MANUTENÇÃO: ................................................................................................................................. 12
6.1 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 12
6.1.1 - TROCA DO ÓLEO: .................................................................................................................... 12
6.1.2 - TIPOS DE ÓLEOS RECOMENDADOS: .................................................................................... 12
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6.1.3 - QUANTIDADE DE ÓLEO NO CÁRTER: .................................................................................... 13


7 - FALHAS E SUAS CORREÇÕES ........................................................................................................ 14
7.1 - EXCESSIVO JOGO NOS ROLAMENTOS:................................................................................... 14
7.2 - LÓBULOS ENCOSTANDO NAS PAREDES INTERNAS DO CORPO E ENTRE SI: .................... 14
7.3 - SUPERAQUECIMENTO: .............................................................................................................. 14
7.4 - VAZAMENTO DE ÓLEO DOS CÁRTERS: ................................................................................... 14
7.5 - QUEDA DO VOLUME BOMBEADO: ............................................................................................ 15
7.6 - CONSUMO EXCESSIVO DE POTÊNCIA: ................................................................................... 15
7.7 - VIBRAÇÕES:................................................................................................................................ 15
8 - DESMONTAGEM E MONTAGEM ...................................................................................................... 15
9 - NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA................................................................................................. 19
9.1 - MÁQUINAS EM OPERAÇÃO: ...................................................................................................... 19
9.2 - ANTES DA MANUTENÇÃO: ........................................................................................................ 20
9.3 - DURANTE A MANUTENÇÃO: ...................................................................................................... 20
Esquema de Instalação: ........................................................................................................................... 23
Operando Como Aspirador ...................................................................................................................... 23
Esquema de Instalação: ........................................................................................................................... 24
Operando Como Soprador ....................................................................................................................... 24
LISTA DE COMPONENTES .................................................................................................................... 25
SOPRADOR MOD. SRT .......................................................................................................................... 25
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1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS: soprador rotativo de baixa pressão série “SRT” poderá ser
fornecido na versão “SRTH” com conexões horizontais, ou na versão “SRTV” com conexões verticais,
ambas padronizadas.

1.2 - TRANSPORTE E MANUSEIO:

AVISO:

Sopradores e seus componentes são pesados. Falha no içamento e suportes inadequados


podem resultar em sérios ferimentos ou danos ao equipamento.

Tome cuidado com as partes móveis. O equipamento de içamento deve ser capaz de suportar
adequadamente todo o conjunto. Nunca se deve levantar o soprador suspendendo-o pelo eixo ou
mancais. Quando o conjunto estiver montado em uma base, suspender o equipamento através dos
olhais de içamento encontrados na estrutura da base. Em caso de somente o soprador, o içamento
deve ser feito utilizando cintas adequadas conforme figura abaixo:
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1.3 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: Dois rotores trilobulares, montados dentro de uma câmara
adequadamente dimensionada, giram em direções opostas, e aprisionam, quando passam pela
entrada do soprador uma certa quantidade de gás, que é exatamente um sexto do deslocamento total
dos mesmos. Este ciclo ocorre seis vezes por rotação, e o volume de gás contido entre a parede da
câmara e o lóbulo é transportado no interior desta, até a saída da máquina, situada em direção oposta
à entrada. O volume de gás conduzido, praticamente constante em função da variação de pressão, é
proporcional é velocidade de rotação, e a pressão é aquela gerada pelas resistências encontradas na
instalação na saída da máquina.
O movimento de rotação dos lóbulos é gerado por um par de engrenagens de sincronização e, devido ao fato de
os rotores girarem entre si e contra as paredes da câmara do soprador, sem atrito, não há necessidade de
lubrificação, razão pela qual o transporte do gás se processa inteiramente sem arraste de óleo.
As folgas construtivas necessárias são mantidas muito pequenas, a fim de reduzir as perdas (slip), mas
compatíveis com as inevitáveis dilatações provocadas pelo calor gerado pelo processo de compressão que ocorre
a jusante da máquina.

1.4 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS: Os lóbulos contidos no corpo estão apoiados em 2


laterais nos quais estão montados os rolamentos e os elementos de vedação. O movimento dos
lóbulos é sincronizado mediante um par de engrenagens e as vedações são feitas mediante labirintos
do tipo anel de pistão, sendo os vazamentos de gás coletados numa câmara comum e descarregados
na atmosfera. Dois cárteres montados nos laterais asseguram a lubrificação dos rolamentos e das
engrenagens.

1.5– VEDAÇÃO:

Usando labirinto do tipo anel de pistão em fofo de especial qualidade, sendo dois do lado do óleo e
dois do lado do ar (ou gás), para cada ponta de eixo.
Esta versão permite pequeno vazamento de gás que são coletados numa câmara comum.
A vedação do óleo entre o Carter e o eixo do acoplamento, nos dois casos, é feita por um retentor de
alta qualidade, ou selo mecânico.
OBS.: Permite-se a pressurização com gases de fonte externa, como nitrogênio, para evitar qualquer
possibilidade de saída do gás bombeado para o exterior.

2 - CAMPO DE APLICAÇÃO

ATENÇÃO

2.1 - GÁS BOMBEADO: O soprador é adequado para o bombeamento de gases inertes, como ar e
nitrogênio, compatíveis com o material do soprador e com o óleo lubrificante. Para gases que não
possuam estas características, consultem nosso departamento técnico.
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2.2 - CONDIÇÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO

PRESSÃO TEMPERATURA DE
MÁQUINAS ROTAÇÃO MÁQUINAS ROTAÇÃO
(mbar) DESCARGA (ºC)
SRTV-1019 4800 SRTH-1019 3800 1000 130
SRTV-1027 4800 SRTH-1027 3800 1000 130
SRTV-1039 4800 SRTH-1039 3800 700 130
SRTV-1323 3800 SRTH-1323 3800 1000 130
SRTV-1334 3800 SRTH-1334 3800 1000 130
SRTV-1348 3800 SRTH-1348 3800 700 130
SRTV-1632 3000 SRTH-1632 2400 1000 130
SRTV-1643 3000 SRTH-1643 2400 1000 130
SRTV-1661 3000 SRTH-1661 2400 700 130
SRTV-2138 2400 SRTH-2138 2400 1000 130
SRTV-2151 2400 SRTH-2151 2400 800 130
SRTV-2172 2400 SRTH-2172 2400 600 130
SRTV-2745 1900 - - 1000 130
SRTV-2767 1900 - - 800 130
SRTV-2790 1900 - - 600 130
SRTV-3362 1500 - - 1000 130
SRTV-3384 1350 - - 800 130
SRTV-33113 1350 - - 500 130
SRTV-42110 1250 - - 700 130

OBS.: As rotações e temperaturas máximas indicadas na tabela são as padrões de catálogo, podendo
entretanto ser consideravelmente ampliadas, mediante consulta ao Departamento Técnico.

2.3 - REGULAGEM DA CAPACIDADE: Há duas maneiras convencionais de efetuá-las.

ATENÇÃO
• Por meio de transmissão por polias e correias (fixa) ou por motores dotados de inversor de
freqüência (variável).

• Aliviando parte do ar bombeado para a atmosfera por meio de válvula colocada em derivação no
recalque; este ar não poderá ser recirculado para a aspiração, pois causará um excessivo aumento
de temperatura. Não utilizar a válvula de alívio para esta finalidade. Em caso de extrema
necessidade, consultar nosso SAC – SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE.

2.4 - REFRIGERAÇÃO:

O soprador é normalmente resfriado pelo ambiente, porém, quando a temperatura do ar (ou gás) de
saída torna-se superior a 140ºC (quando utilizando óleo sintético), é necessário introduzir resfriamento
no óleo por meio de trocador de calor com circulação forçada, ou através de tubos aletados
(serpentinas) instaladas nos cárteres, a fim de que a temperatura do óleo se mantenha num nível
máximo tolerável, antes do início da carbonização do mesmo.
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3 - ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO

3.1 - CONSERVAÇÃO:

ATENÇÃO
Conservar o soprador em lugar protegido e seco.

3.2 – ARMAZENAMENTO:

ATENÇÃO
Na eventualidade de um período longo de armazenamento, as partes internas (câmara interna do
corpo, lóbulos, faces dos flanges e pontas de eixo) devem ser preservadas com óleos protetivos para
evitar efeitos de corrosão.

• ÓLEOS PROTETIVOS INDICADOS:


MOBILARMA 524 (MOBIL)
MOLYKOTE METAL PROTECTOR PLUS (DOW CORNING)
ou outros produtos equivalentes indicados por fabricantes de óleo lubrificante.

OBS.: O excesso de óleo protetivo poderá ser drenado pelo plug localizado na parte inferior do corpo.
(Bocais Horizontais).

As proteções dos flanges somente deverão ser retiradas para efetuar a preservação das partes
interna do soprador, recolocando-as logo em seguida, a fim de se evitar a entrada de corpos
estranhos no seu interior. Tal medida é imprescindível para a segurança do equipamento, visto que
devido às pequenas folgas entre as partes girantes (lóbulos), qualquer descuido será motivo para
colaborar com o “ENGRIPAMENTO” do equipamento.
Retirando os respiros, pulverizar os rolamentos e engrenagens com óleo protetivo. Girar o eixo
manualmente de tempos em tempos deixando-o sempre em posição diferente da anterior
(semanalmente é boa norma).
Verificar o estado de conservação a cada seis meses em caso de armazenamento prolongado.
Repetir o procedimento de preservação ao fim dos seis meses.

4. INSTALAÇÃO (ESQUEMAS A PARTE)

4.1 - GERAL: O Soprador deve estar apoiado sobre uma superfície plana e fixado por meio de seus
respectivos chumbadores ou parafusos e porcas. Após operação verificar de tempos em tempos o
aperto destes.

ATENÇÃO
Não carregar os bocais do soprador com peso, carga ou tensões de tubulação e acessórios.
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4.2 - POSIÇÃO DOS BOCAIS: A posição dos bocais pode ser invertida de horizontal para vertical e vice
versa, trocando-se a posição dos pés do soprador e parafusado-os sobre as superfícies e furos já previstos
para esta finalidade nos laterais do SOPRADOR.
Atenção: Alterar também as posições de dreno, vent e visores de óleo, cujos furos já estão previstos ( e
plugados) para esta finalidade.

4.3 - ACOPLAMENTO

ATENÇÃO
4.3.1 - ACOPLAMENTOS POR LUVAS ELÁSTICAS: Para qualquer ajuste nos acoplamentos, o
soprador deverá ser considerado como ponto fixo. O motor de acionamento, montado a um nível
levemente inferior, deverá ser ajustado até a altura correta por meio de calços. O calço deverá suportar
inteiramente o peso de cada um dos pés.

O espaço requerido entre as duas metades do acoplamento deverá ser cuidadosamente mantido. Os
acoplamentos, para um perfeito funcionamento, devem ser testados por meio de comparadores
micrométricos, como mostra a figura 1. Os apalpadores são presos por dispositivos convenientes, a uma
das metades das luvas.

As pontas dos comparadores micrométricos pressionam contra o flange da outra metade da luva de
acoplamento. Ambos os eixos devem girar simultaneamente e a máxima deflexão dos ponteiros dos
comparadores deve ser observada.

4.3.2 - TOLERÂNCIAS PERMISSÍVEIS NO ALINHAMENTO DOS ACOPLAMENTOS:

ATENÇÃO
“Radial Máxima”: 0,05 mm de desalinhamento do eixo (0,1 mm sobre uma rotação completa). Se possível
manter abaixo de 0,03 mm.

“Axial Máxima”: 0,05 mm de desalinhamento do eixo sobre uma rotação completa. Se possível manter
dentro de 0,03 mm.

4.3.3 - ACOPLAMENTO POR POLIAS E CORREIAS: Acoplamentos por polias devem ser previamente
alinhados por meio de um cordel ou régua de ferro. O paralelismo entre os eixos é assegurado, se o cordel,
fortemente esticado entre as polias, tocar as mesmas nos pontos A, B, C e D, formando uma linha reta.
(ver figura 2).
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4.3.4 - TENSÃO NAS CORREIAS: A pré-tensão a ser aplicada, dependerá da flexão permitida pela
correia. A decaída da correia deverá ser aproximadamente de 1 mm para cada 100 mm de
comprimento de correia, que não esteja diretamente apoiada sobre as polias.

4.3.5 - ACOPLAMENTO E POLIAS:

ATENÇÃO
Antes dos acoplamentos e polias serem montados, limpar a ponta de eixo de qualquer traço de
proteção antiferruginosa.
Extração e/ou colocação só devem ser efetuadas com dispositivos adequados, que deverão ser
aplicados contra o furo de marcação de centro do eixo, lubrificação da ponta de eixo com óleo ou
bissulfeto de molibdênio (molykote), facilitará a montagem, bem como qualquer desmontagem que se
faça eventualmente necessária.
OBS.: Para a desmontagem do equipamento, seguir a seqüência inversa de montagem, tomando o
cuidado para retirar os componentes sem a utilização de pancadas ou trancos, para evitar que as
peças sejam danificadas.

4.4 - SENTIDO DE ROTAÇÃO:

ATENÇÃO
Com a máquina vista pelo lado do motor, o sentido de rotação será anti-horário e o fluxo da esquerda
para a direita nos sopradores “H” e o fluxo será de cima para baixo, na execução “V”.

4.5 - TUBULAÇÕES:

ATENÇÃO
Nos tubos principais o diâmetro deverá ser escolhido de modo a ser ter velocidades do gás entre 15 e
25 m/s. Os diâmetros das tubulações nunca deverão ser inferiores aos diâmetros dos bocais dos
sopradores.

Diâmetros diferentes deverão ser sempre conectados por meio de reduções cônicas.

Os pesos dos tubos de recalque/aspiração e as dilatações térmicas não devem gerar esforços nos
bocais dos sopradores. Colocar sempre juntas de dilatação na montagem.

Os tubos devem estar sempre limpos e suas guarnições não deverão avançar no seu interior.

Instalar sempre que possível um filtro temporário na tubulação de aspiração pelo menos durante as
100 primeiras horas de funcionamento.

Deverá ser prevista a instalação de um vacuômetro na linha de aspiração para controle da saturação
dos filtros.
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ATENÇÃO
Quando o vácuo alcançar 20 mbar (ou aprox. 200 mm de coluna de água) o elemento do filtro de
sucção deverá ser limpo ou substituído.

Os silenciadores deverão ser montados diretamente nos bocais do soprador; montar em seguida a
junta de expansão e apoio na tubulação no ponto mais próximo à junta de expansão. Os silenciadores
deverão estar apoiados para não forçar sobre os bocais do soprador.

4.6 - Acima de 140ºC de temperatura de saída do gás da máquina, deve-se conectar serpentinas
resfriadores de óleo, inseridos nos cárteres. A vazão de água e esquema de ligação fazem parte da
documentação que acompanha o soprador.

4.7 - A válvula de retenção é usada para impedir a rotação ao contrário, caso a máquina venha a ser
parada quando em pressão. Instala-la na descarga quando soprador opera em pressão e na sucção
quando opera em vácuo.

4.8 - A válvula de alívio limita a pressão de operação da máquina. Instalá-la no recalque ou na aspiração
para operação respectivamente em pressão ou vácuo. Atenção: As válvulas de alívio deverão ser
instaladas próximas aos bocais do soprador e sem válvulas de fechamento antes da válvula de alívio.

ATENÇÃO
4.8 - A instalação elétrica deverá ser efetuada somente por técnicos especializados, controlar na placa
do motor a tensão, freqüência, número de fases e corrente absorvida.
Seguir as indicações da placa do motor para efetuar as ligações. Dimensionar os cabos em função da
corrente nominal do motor. Proteger o motor adequadamente por meio de disjuntores calibrados no
valor da corrente nominal. Não esquecer que toda a instalação dever ser aterrada para proteção dos
operadores. Atenção: qualquer operação no soprador deverá ser feita com prévio desligamento da
tensão do circuito de alimentação.

5 – PARTIDA

5.1 - NORMAL

1 - Abrir a válvula de água se o soprador tiver resfriamento nos cárteres


2 - Dar a partida: Com partida direta o motor partirá mesmo com a contra pressão máxima.
Com partida estrela - triângulo a pressão deverá ser nula.
3 – Evitar a partida da máquina com a instalação pressurizada.
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5.2 – CONTROLES PERIÓDICOS

ATENÇÃO
5.2.1 - DIÁRIOS: CONTROLAR
• Temperatura no recalque
• Pressão no recalque ou vácuo na aspiração
• Potência absorvida.
• Vazão do líquido de resfriamento
• Condição do filtro de aspiração
• Funcionamento da válvula de alívio

5.2.2 - APÓS AS PRIMEIRAS 48 HORAS: Com o soprador parado, controlar:


• Nível do óleo
• Eventuais vazamentos de óleo
• Tensão nas correias
• Eventuais vazamentos nas linhas auxiliares
• Aperto dos parafusos de fixação do soprador à base e desta às fundações.
• Funcionamento da válvula de alívio.

5.2.3 - A CADA 500 HORAS: Com o soprador parado, controlar.


• Nível do óleo
• Viscosidade e estado do óleo
• Desgastes nas correias
• Elemento da luva de acoplamento
• Circuitos auxiliares
• Aperto dos parafusos de fixação às bases e destas às fundações
• Estado do alinhamento
• Estado do filtro de aspiração
• Funcionamento da válvula de alívio.

5.3 - PARADA DO SOPRADOR

ATENÇÃO
• Sempre que possível despressurizar a máquina
• Interromper a alimentação elétrica. A máquina pode ser parada mesmo com a linha em pressão
mas, devido à elevada corrente absorvida podem ocorrer inconvenientes no circuito elétrico.
Atenção: Controlar a parada do soprador que deve ser uniforme e sem vibrações.
• Fechar os eventuais circuitos auxiliares de resfriamento.
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6 – MANUTENÇÃO:

Antes de iniciar qualquer operação de manutenção, parar o soprador conforme parágrafo “NORMAS
DE SEGURANÇA”.

6.1 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA

6.1.1 - TROCA DO ÓLEO:

ATENÇÃO
Na primeira partida remover o óleo após 500 horas de funcionamento. As trocas sucessivas serão
feitas a cada 8000 horas de funcionamento para óleo sintético e 4000 horas de funcionamento para
óleo mineral. Em ambientes de muita poeira reduzir este intervalo de troca. Controlar periodicamente a
qualidade do óleo.

6.1.2 - TIPOS DE ÓLEOS RECOMENDADOS:

ATENÇÃO
Óleos sintéticos tipo PAO (Poli Alfa Olefinas) com grau de viscosidade ISO VG 220 são recomendados
para operação em regime continuo e temperaturas de entrada do ar no soprador abaixo de 60ºC,
temperaturas de saída do ar até 140ºC e temperaturas continuas do óleo de até 120ºC. Para
temperaturas do óleo acima desta, favor entrar em contato com nossa empresa. O óleo deverá
apresentar uma viscosidade cinemática de 13 cSt (mm2/seg) a 100ºC.

ALGUNS ÓLEOS SUGERIDOS PARA APLICAÇÕES


RECOMENDAÇÕES
VG 220 ENVOLVENDO
PARA LUBRIFICAÇÃO
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
PETROBRÁS Syntesis Gear O 220 MOBIL SHC Cibus
1 – Temperaturas do óleo até 120ºC MOBIL SHC 630 SHELL Cassida Fluid GL
2 – Temperaturas de entrada do gás até 60ºC CASTROL Alphasin HG Range
3 – Temperaturas de saída do gás até 140ºC SHELL Omala HD
4 – Máquinas instaladas em cabines acústicas. ESSO Glycolube 220
DOW CORNING Molykote L-1122

Se não for encontrado óleo sintético similar aos sugeridos acima, pode-se utilizar óleos minerais de
boa qualidade, quimicamente neutros, estáveis e possuindo um elevado grau de resistência ao
envelhecimento, limitadas às condições abaixo.
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RECOMENDAÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO ALGUNS ÓLEOS SUGERIDOS 220

1 - Temperatura do óleo até 90ºC PETROBRAS LUBRAX TURBINA PLUS 220


2 - Taxa de compressão até 1,7 TEXACO REGAL R&O 220
3 - Temperatura do gás na saída da máquina até 120ºC ESSO TURBINE OIL 220
4 - Temperatura ambiente até 35ºC MOBIL OIL DTE-BB 220
*SHELL MORLINA 220

NOTAS IMPORTANTES:

ATENÇÃO
a) Antes de se utilizar óleo com aditivo, que tenha propensão ao ataque à borracha silicone ou
nitrílica, confirmar os materiais utilizados na vedação do eixo.
b) Os sopradores são fornecidos com os cárteres “sem” óleo. Deverão ser preenchidos conforme
item 4.2.2, antes de iniciada a operação.
c) Nível de óleo máximo nos cárteres, no centro do visor, com o soprador parado.
d) VAZAMENTOS DE ÓLEO:Um preenchimento excessivo de óleo produzirá um aumento da
temperatura do azeite e consequentemente um mau funcionamento mecânico do soprador.Também
se podem produzir perdas de oleo na câmara de compressão.
1.Visor de nivel do azeite.
2.Tampão para preenchimento do oleo
3. Tampão para esvaziamento do oleo.
4. Tomada de pressão.
5.Saida de condensados do óleo(purga). Tamanho 06.07.10= 1/8” G ,Tamanhos 13, 16 21 =1/4G ,
Maiores = ½”G.
De uma maneira geral , as causas e soluções quando se produzem perdas de óleo são
1. Excesso de oleo. Corrigir o nivel
2.Excesso de temperatura.Viscosidade do oleo baixa . Verificar o tipo de oleo.
3.Segmentos de fechamento do labirinto desgastados . Trocá-los.
4.Deficiente nivelamento do soprador ou do grupo soprador motor. Comprovar o desnivelamento e
corrigi-lo.

6.1.3 - QUANTIDADE DE ÓLEO NO CÁRTER:

MODELO QUANT. LADO DO QUANT. LADO OPOSTO


ACIONAMENTO (litros) ACIONAMENTO (litros)
SRTH-10 0,70 1,30
SRTV-10 1,20 2,00
SRTH-13 0,85 1,65
SRTV-13 1,35 2,35
SRTH-16 1,75 3,25
SRTV-16 2,90 5,25
SRTH-21 2,60 4,00
SRTV-21 4,25 6,65
SRTV-27 4,60 10,30
SRTV-33 7,10 14,10
SRTV-42 13,60 24,60
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7 - FALHAS E SUAS CORREÇÕES

ATENÇÃO
7.1 - EXCESSIVO JOGO NOS ROLAMENTOS:

A única maneira de se verificar o jogo nos rolamentos, é através da remoção dos mesmos do
soprador. Retirar do eixo e medir o movimento. Quando em boas condições, a tolerância é igual ao
valor normal. A folga excessiva pode fazer com que os lóbulos encostem internamente no corpo do
soprador ou entre si.

7.2 - LÓBULOS ENCOSTANDO NAS PAREDES INTERNAS DO CORPO E ENTRE SI:

Podem ocorrer de duas maneiras:

7.2.1 - Devido a uma sobrecarga, causada por excesso de pressão, que cria uma deflexão no eixo.
Verificar as condições atuais de pressão e temperatura de operação, e comparar com as condições
inicialmente especificadas.

7.2.2 - Devido ao desbalanceamento dos lóbulos, ocasionando pelo acúmulo irregular de sujeiras ou
resíduos na superfície (poeiras ou matéria sólida). Examinar as partes internas, para verificar se o
eventual contato causou fendimentos ou rachaduras. Limpar os lóbulos com solvente adequado.
Em seguida verificar concentricidade dos mesmos e a possível deflexão do eixo.

7.3 - SUPERAQUECIMENTO:

7.3.1 - Temperatura de compressão excessivamente elevada, devido ao excesso de pressão


diferencial. Cada 0,1 Kgf/cm2 (1,0 m c.a. ou 1,42 lbf/In2 ) corresponde a um incremento de
aproximadamente 10ºC na temperatura. Verificar também a temperatura de aspiração.

7.3.2 - O entupimento do filtro de entrada aumenta as resistências na aspiração, reduzindo a eficiência


volumétrica e provocando aumento de temperatura, (Perda de carga máxima permitida = 200 mmc.a.).
Acima deste limite de perda de carga, o elemento filtrante deverá ser limpo ou substituído.

7.3.3 - O excesso de óleo nos cárteres ou a elevada viscosidade do mesmo, cria resistências
adicionais de fricção, que resultam em sobreaquecimento nos cárteres.

7.3.4 - A insuficiente ventilação do ambiente provoca aumento de temperatura no mesmo, devido à


dissipação de calor do próprio soprador.

7.3.5 - Folgas excessivas entre lóbulos reduzem a eficiência volumétrica, causando elevação de
temperatura (os desgastes naturais, corrosão, provocam estas folgas excessivas). Nestes casos,
remeter o soprador à nossa fábrica para verificações.

7.4 - VAZAMENTO DE ÓLEO DOS CÁRTERS:

7.4.1 - Nível de óleo muito elevado pode causar vazamentos internos, quando o soprador começar a
operar. Estes possíveis vazamentos poderão ser agravados com a elevação de temperatura.

7.4.2 - Desgaste ou ruptura dos retentores, que neste caso deverão ser trocados.
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7.5 - QUEDA DO VOLUME BOMBEADO:

7.5.1 - Velocidade incorreta. Verificar a instalação e os dados de placa e motor. Medir a rotação.

7.5.2 - Excesso de folgas entre os lóbulos, neste caso, deverão ser substituídos.

7.5.3 - Pode haver redução de eficiência volumétrica, devido ao entupimento dos filtros instalados na
entrada dos sopradores. Portanto, limpar os filtros ou trocá-los quando necessário.

7.6 - CONSUMO EXCESSIVO DE POTÊNCIA:

7.6.1 - Lóbulos encostando nas partes internas do corpo ou entre si.

7.6.2 - Divergências das condições de operação do soprador e das características elétricas do motor,
com relação às especificações de ambos, principalmente se relacionada à rotação.
Desta forma, comunique-nos imediatamente qualquer mudança ocorrida, principalmente à rotação e
pressão.

7.7 - VIBRAÇÕES:

7.7.1 - Desalinhamento dos acoplamentos.


7.7.2 - Atrito entre os lóbulos e as partes internas do corpo ou entre si.
7.7.3 - Rolamentos ou engrenagens com defeitos ou desgastados.
• Neste caso fazer a substituição.
7.7.4 - Desbalanceamento dos lóbulos.
• Deverão ser rebalanceados ou limpos.
7.7.5 - Parafusos de fixação ou prisioneiros soltos reapertar.
7.7.6 - Ressonância críticas nas tubulações.
• Verificar o projeto das linhas.
7.7.7 - Polias com excesso de folga.
• Esticar.

8 - DESMONTAGEM E MONTAGEM

• Máquinas em garantia não devem ser desmontadas pelo usuário, caso isto ocorra haverá perda da
garantia.
• Caso se faça necessário, empregar somente pessoal qualificado com ferramentas adequadas.
Neste manual são fornecidas unicamente as instruções para a manutenção normal. Para
referências dos componentes ver os desenhos e listas anexas.
• Não serão cobertos pela garantia os danos causados por montagens/desmontagens feitas no
soprador, de maneira inadequada ou por pessoal não qualificado.

8.1 - A desmontagem segue uma seqüência lógica que pessoal qualificado tem condições de seguir.

8.2- A seqüência de montagem por ser mais complexa está descrita a seguir.

8.2.1. Observar que todos os itens estejam bem limpos, isentos de rebarbas e que não apresentem
pontos amassados por pequenas batidas, principalmente nos suporte dos rolamentos (pos. 2 e 40) e
nas faces de vedação dos cárteres (pos. 7 e 95).

SRT-10 a SRT-21
8.2.2. Apoiar o suporte do rolamento lado comando (pos. 2) na posição horizontal sobre cavalete, com
os alojamentos dos anéis de labirinto (pos. 198)
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SRT-27, SRT -33 e SRTV-42


8.2.2. Apoiar o suporte do rolamento lado comando (pos. 2) na posição horizontal sobre cavalete.

SRT-10 a SRT-21
8.2.3. Montar os lóbulos tomando o devido cuidado para que a posição não seja invertida, devendo o
lóbulo de comando estar sempre do lado usinado para fixação do pé do soprador, na versão de
montagem “H”, ou seja, fluxo horizontal.
SRT-27, SRT-33 e SRTV-42
8.2.3. Montar os lóbulos tomando o devido cuidado para que a posição não seja invertida, devendo o
lóbulo de comando estar sempre do lado do pé do soprador.
8.2.4. Montar o suporte do rolamento lado oposto ao comando (pos. 40), com os alojamentos dos
anéis de labirinto (pos. 198). Fixar o suporte com pelo menos 4 tirantes devidamente espaçados.
8.2.5. Inserir labirintos (pos. 197 + anéis de labirinto pos. 200) já pré-montados.

SRT-10 a SRT-13
8.2.5.1 Inserir os defletores de óleo (pos. 199).
SRT-10 a SRT-13
8.2.6. Medir a diferença existente entre a superfície do labirinto (pos. 199) onde o anel interno do
rolamento (pos. 13) assenta e a superfície do suporte do rolamento (pos. 40) onde assenta o anel
externo do rolamento (pos. 13).
SRT-16 a SRT-21
8.2.6. Medir a diferença existente entre a superfície do labirinto (pos. 197) onde o anel interno do
rolamento (pos. 13) assenta e a superfície do suporte do rolamento (pos. 40) onde assenta o anel
externo do rolamento (pos. 13).
SRT-27 e SRT-33
8.2.6. Medir a diferença existente entre a superfície do labirinto (pos. 197) onde o anel interno do
rolamento (pos. 13) assenta e a superfície da caixa do rolamento (pos. 53) onde assenta o anel
externo do rolamento (pos. 13).
SRTV-42
8.2.6. . Medir a diferença existente entre a superfície do labirinto (pos. 317) onde o anel interno do
rolamento (pos. 13) assenta e a superfície da caixa do rolamento (pos. 53C) onde assenta o anel
externo do rolamento (pos. 13).

8.2.6.1. A dimensão encontrada deverá ser a folga “F6”, caso contrário compensar a dimensão no
labirinto (pos. 197ou 199 ou 317). Sempre é recomendável considerar a folga (F6) máxima, a fim de
compensar os esforços, quando do bloqueamento do conjunto.
8.2.7. Montar os rolamentos (pos. 13) com auxílio de cilindro hidráulico, que deverá ser fixado com
parafuso ou tirante, rosqueado na rosca existente na ponta do eixo.
SRT-10 a SRT-13
8.2.7.1 Atentar para que o bloqueio esteja correto, encostando no fundo com o suporte do rolamento
(pos. 40) e defletores de óleo (pos. 199).
SRT-16 a SRT-21
8.2.7.1 Atentar para que o bloqueio esteja correto, encostando no fundo com o suporte do rolamento
(pos. 40) e labirintos (pos. 197).
SRT-27 a SRT-33
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8.2.7.1 Atentar para que o bloqueio esteja correto, encostando no fundo com a caixa do rolamento
(pos. 53) e labirinto (pos. 199).
SRTV-42
8.2.7.1 Atentar para que o bloqueio esteja correto, encostando no fundo com a caixa do rolamento
(pos. 53B) e labirinto (pos. 315).
8.2.8. Montar as tampas dos rolamentos (pos. 9), fixando-as com os parafusos (pos. 54). atentando
para que os esforços aplicados sejam uniformemente distribuídos entre os parafusos.

8.2.9. Inverter a montagem e retirar o suporte do rolamento (pos. 2).


8.2.10. Acoplar corpo do soprador (pos.1) aplicando uma camada de selante Loctite 574 entre o corpo
e o suporte do rolamento.
SRT-10 a SRT-21
8.2.11. Montar o suporte do rolamento lado comando (pos. 2), já com os alojamentos dos anéis de
labirinto (pos. 198). Fixando-o ao corpo com parafusos (pos. 38).
SRT-27,SRT-33 e SRTV-42
8.2.11. Montar o suporte do rolamento lado comando (pos. 2). Fixando-o ao corpo com parafusos
(pos. 38) e porcas (pos. 153).

SRT-10 a SRT-13
8.2.12.Inserir os labirintos (pos. 197) + anéis de labirinto (pos. 200) já pré-montados e os defletores de
óleo (pos. 199).
SRT-16 a SRT-33
8.2.12.Inserir os labirintos (pos. 197) + anéis de labirinto (pos. 200) já pré-montados.
SRTV-42
8.2.12.Inserir os labirintos (pos. 314 e 315) + anéis de labirinto (pos. 200) já pré-montados.
8.2.12A. Peças indicadas para comissionamento e para 2 anos de operação.
8.2.12A.1. Para o comissionamento e interessante ter à mão:
- 1 Jogo de correias (se o acoplamento for por polias).
- 1 Jogo de elemento elástico da luva de acoplamento.
- 1 Jogo retentor e bucha (pos. 103 e 125).
- Óleo para uma troca.
- 1 elemento filtrante sobressalente
8.2.12A.2. Para dois (2) anos de operação são indicados:
- Retentores e luva proteção do eixo (pos. 103 e 125)
- Correias
- Elementos elásticos dos acoplamentos.
- Elementos filtrantes dos filtros de aspiração.
OBS.: As quantidades dependem do ambiente e das condições de operação do equipamento.
Gases contaminados podem chegar ao desgaste pneumático dos anéis de labirinto (200), labirinto
(197) e alojamento (198). Nestes casos é interessante manter 4 jogos completos de tais elementos.
8.2.13. Montar os rolamentos (pos. 97 e 98) com auxílio do cilindro hidráulico.
SRT-10 a SRT-13
8.2.14. Fixar a arruela (pos. 171) com arruela de pressão (pos.180) e parafuso (pos. 175) utilizando
trava rosca LOCTITE 271.
SRT-16 a SRT-42
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8.2.14. Fixar a arruela (pos. 171) com arruela de pressão (pos.227) e parafuso (pos. 175) utilizando
trava rosca LOCTITE 271.
8.2.15. Colocar a chaveta (pos.189) e montar o disco pescador (pos. 221). Fixar com a arruela (pos.
59) e parafuso (pos. 15) utilizando trava rosca LOCTITE 271.

8.2.16. Aplicar uma camada de selante Loctite 574 na face de vedação entre o cárteres e o suporte do
rolamento.
Acoplar o cárteres lado comando (pos.95) + retentor (pos. 103), guia pelos pinos-guia (pos.110) já
pré-montados.
SRT-10 a SRT-21
8.2.17. Fixar o Carter com os parafusos (pos. 173).
SRT-27 a SRT-33
8.2.17. Fixar o Carter com os parafusos (pos. 54).

SRTV-42
8.2.17. Fixar o Carter com os parafusos (pos. 55).
8.2.18. Colocar a máquina na posição horizontal.
8.2.19. Montar os anéis distanciadores das engrenagens (pos. 124).
8.2.20. Montar a engrenagem “esquerda” (pos. 8) do lóbulo condutor (pos. 51), até que o mesma encoste
no anel distanciador (pos. 124).

8.2.21. Montar a engrenagem “direita” (pos. 20) do lóbulo conduzido (pos. 50). Manualmente sincronizar o
engrenamento com a (pos. 8).

8.2.22. Montar o jogo de anéis de fixação (pos. 230) e a bucha de fixação (pos. 131), observando sua
posição de montagem no eixo conduzido.

8.2.23. Fixar o flange de aperto (pos. 226) no eixo conduzido com parafusos (pos. 228 e 152) e suas
arruelas (pos. 227 e 286). Com a ajuda de calços de madeira, colocados entre as engrenagens, dar aperto
em cada parafuso para travar a engrenagem com o eixo conduzido, conforme tabela abaixo.
Soprador Pos228 (N.m) Pos 152 (N.m)
SRT-10 300 -
SRT-13* 550 -
SRT-16 700 17
SRT-21 700 30
SRT-27 700 70
SRT-33 950 170
SRT-42 1300 350
*Em equipamentos com séries antigas, onde o parafuso 228 é de 5/8”, o torque aplicado deve ser de 300 N.m.

8.2.24. Montar o jogo de anéis de fixação (pos. 230) e a bucha de fixação (pos. 131), observando sua
posição de montagem no eixo condutor.

8.2.25. Montar o disco pescador (pos. 96), e o flange de aperto (pos. 226) fixando (sem aperto) com os
parafusos (pos. 228 e 152) e suas arruelas (pos. 227 e 286).
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8.2.26. Com espessímetro, checar as folgas: F1, F4, F5, F6, F7 e F8, que são fixas e consequentemente
geradas automaticamente após fechamento do conjunto.
As folgas F2 e F3 poderão sofrer pequenos ajustes. Se necessário, gire o eixo condutor, que esta com a
engrenagem (pos. 8) solta. Checar o sincronismo e apertar os parafusos (pos 228 e 152) do lado condutor
garantindo o torque de aperto conforme tabela do item 8.2.23.

8.2.27. Montar o Carter do lado oposto ao comando (pos. 7), observando que a face de vedação deva estar
bem limpa e com uma camada de selante Loctite 574.

SRT-10 a SRT-21
8.2.28. Fixar o Carter com os parafusos (pos. 173).

SRT-27 a SRT-33
8.2.28. Fixar o Carter com os parafusos (pos. 54) e porcas (pos. 116).

SRTV-42
8.2.28. Fixar o Carter com os parafusos (pos. 55) e porcas (pos. 159).

8.2.30. Montar os pés do soprador (pos. 168) e fixá-los com os parafusos (pos. 176).(somente para SRT-10
a SRT-21)

8.2.31. Montar a luva de proteção do eixo (pos. 125), fixando-a com parafusos (pos. 128) utilizando trava
rosca LOCTITE 271, distribuindo uniformemente os esforços de aperto. Acoplar o retentor (pos. 103).

8.2.32. Montar os plugs (pos. 220) e visor de óleo (pos. 27).


8.2.33. Montar a chaveta (pos. 32).

9 - NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA

ATENÇÃO

9.1 - MÁQUINAS EM OPERAÇÃO:

• Não encostar na superfície externa da máquina, pois ela pode alcançar temperaturas que podem
provocar queimaduras.
• Nunca colocar as mãos no interior dos bocais, pois os lóbulos podem provocar sérios danos físicos.
• Não se aproximar dos elementos de acoplamentos pelo mesmo motivo acima. Prover proteções
adequadas para os acoplamentos.
• Se o soprador opera com os bocais livres, não se aproximar da aspiração e não ficar na corrente de
ar na descarga.
• Não abrir os plugs do óleo.
• Não danificar ou inutilizar os dispositivos de segurança.
• Não permanecer próximo à descarga da válvula de alívio.
• Evitar uma exposição prolongada ao ruído do soprador sem proteções auxiliares adequados, pois o
nível de pressão sonora nas proximidades da máquina pode superar os 85 dB(A).
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 20 / 30
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9.2 - ANTES DA MANUTENÇÃO:


• Parar a máquina interrompendo a alimentação elétrica.
• Desconectar os cabos de alimentação elétrica e/ou acionar o dispositivo de segurança.
• Levar a pressão da instalação ao nível atmosférico.

9.3 - DURANTE A MANUTENÇÃO:


• Assegurar-se de que as operações indicadas em 9.2 foram efetuadas.
• Utilizar o ferramental adequado para desconectar e movimentar tubulações, desmontar os
acessórios e movimentar a máquina lembrando que suas partes principais têm peso significativo.
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 21 / 30
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FOLGA DOS SOPRADORES OMEL: MODELOS SRT-10 À SRT-42


MODELO F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8

SRT-1019
0,20/0,25 0,14/0,20 0,23/0,35 0,17/0,22 0,05/0,18 0,08/0,13 0,20/0,24 0,11/0,17

SRT-1027
“ “ “ “ “ “ 0,20/0,24 “

SRT-1039
“ “ “ “ “ “ 0,20/0,24 “

SRT-1323 0,24/0,32 0,16/0,22 0,32/0,42 0,22/0,29 0,08/0,12 0,12/0,16 0,26/0,30 0,18/0,24

SRT-1334
“ “ “ “ “ “ “ “

SRT-1348
“ “ “ “ “ “ 0,35/0,41 “

SRT-1632
0,22/0,30 0,15/0,25 0,35/0,45 0,30/0,35 0,08/,015 0,14/0,18 0,36/,040 0,19/0,25

SRT-1643
“ “ “ “ “ “ 0,36/,040 “

SRT-1661
“ “ “ “ “ “ 0,36/,040 “

SRT-2138
0,25/0,35 0,16/0,22 0,34/0,48 0,37/0,43 0,14/0,22 0,25/0,30 0,39/0,45 0,26/0,32

SRT-2151
“ “ “ “ “ “ “ “

SRT-2172
“ “ “ “ “ “ “ “

SRT-2745
0,35/0,45 0,26/0,36 0,46/0,64 0,44/0,50 0,20/0,28 0,35/0,45 0,60/0,65 0,32/0,39

SRT-2767
“ “ “ “ “ “ 0,65/0,70 “

SRT-2790
“ “ “ “ “ “ 0,65/0,80 “

SRT-3362 0,50 / 0,60 0,30 / 0,40 0,70 / 0,80 0,70 / 0,80 0,20 / 0,30 0,40 / 0,45 0,70 / 0,80 0,45 / 0,55

SRT-3384
0,50/0,60 0,30/0,40 0,70/0,80 0,70/0,80 0,20/0,30 0,40/0,45 0,70/0,80 0,45/0,55

SRT-33113
“ “ “ “ “ “ 0,80/0,90 “

SRT-42110
0,60/0,70 0,37/0,49 0,85/0,95 0,85/0,95 0,24/0,37 0,49/0,55 0,86/0,98 0,45/0,55
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 22 / 30
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 23 / 30
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Esquema de Instalação:

Operando Como Aspirador

ATENÇÃO

OS ACESSÓRIOS DEVERÃO SER


ADEQUADOS E SUPORTADOS
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 24 / 30
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Esquema de Instalação:

Operando Como Soprador

POS. DENOMINAÇÃO
1 SOPRADOR SRT ATENÇÃO
2 SILENCIADOR “SALN”
3 SILENCIADOR “SALL”
4 SILENCIADOR “SRLN”
OS ACESSÓRIOS DEVERÃO SER
5 JUNTA DE EXPANSÃO
ADEQUADOS E SUPORTADOS
6 TEE
7 VÁVULA DE ALÍVIO
8 VACUÔMETRO
9 VÁLVULA DE RETENÇÃO
10 MANOVACUÔMETRO
11 CARRETEL
12 FILTRO
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LISTA DE COMPONENTES
SOPRADOR MOD. SRT

1 CORPO DO SOPRADOR 152 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA


2 SUPORTE DO ROLAMENTO LADO COMANDO 153 PORCA SEXTAVADA
7 CARTER LADO OPOSTO AO COMANDO 159 PORCA SEXTAVADA
8 ENGRENAGEM HELICOIDAL CONDUTORA 168 PÉ DO SOPRADOR

9 TAMPA DO ROLAMENTO LADO OPOSTO 171 ARRUELA DE FIXAÇÃO

13 ROLAMENTO 173 PARAFUSO ALLEN C/ CABEÇA


15 PORCA DE FIXAÇÃ0 174 PRISIONEIRO
20 ENGRENAGEM HELICOIDAL CONDUZIDA 175 PARAFUSO CABEÇA SEXTAVADA
27 VISOR DE ÓLEO 176 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
32 CHAVETA DO ACOPLAMENTO 180 ARRUELA DE PRESSÃO
38 PARAFUSO CABEÇA SEXTAVADA 189 CHAVETA

38 PARAFUSO ALLEN CABEÇA CILÍNDRICA 197 LABIRINTO

39 PINO GUIA 198 LABIRINTO LADO COMANDO


40 SUPORTE DO ROLAMENTO LADO OPOSTO 198 ALOJAMENTO DO ANEL DE LABIRINTO
50 LÓBULO CONDUZIDO 199 LABIRINTO LADO COMANDO
51 LÓBULO CONDUTOR 199 DEFLETOR DE ÓLEO

53 CAIXA DE ROLAMENTO LADO OPOSTO 200 ANEL DE LABIRINTO


54 PARAFUSO CABEÇA SEXTAVADA 221 DISCO PESCADOR LADO COMANDO
55 PARAFUSO CABEÇA SEXTAVADA 226 FLANGE DE APERTO DOS ANÉIS DE FIXAÇÃO

57 PARAFUSO CABEÇA SEXTAVADA 227 ARRUELA DE PRESSÃO

59 ARRUELA DE SEGURANÇA 228 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA


95 CARTER LADO COMANDO 230 ANÉIS DE FIXAÇÃO
96 DISCO PESCADOR LADO OPOSTO 286 ARRUELA DE PRESSÃO
97 ROLAMENTO 301 PLUG DO SUPORTE DO ROLAMENTO

98 ROLAMENTO 302 PLUG DO CORPO


103 RETENTOR 303 PLUG DO FLANGE DO CORPO
110 PINO DE GUIA DO CARTER LADO COMANDO 304 PLUG DO CARTER

116 PORCA 314 LABIRINTO L.COMANDO

124 ANEL DISTANCIADOR DA ENGRENAGEM 315 LABIRINTO L.OPOSTO


125 LUVA DE PROTEÇÃO DO EIXO 316 DEFLETOR DE OLEO L.C

128 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA 317 DEFLETOR DE OLEO L.O

131 BUCHA DE FIXAÇÃO 318 CHAVETA DO PESCADOR L.OPOSTO


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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 27 / 30
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 28 / 30
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 29 / 30
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PARA SOPRADORES ROTATIVOS OMEL Folha: 30 / 30
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