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O2IN9101I90S OdOLaW Od SVHOSY SV WISHAENG STIS in o i ODIDOIOINOS OGOLAW OG SVHD3IY Sv WEHDENG SWI. comparados da dedugéo da indugio, e em fazer um in- roblemas devem ser apre- 7 dirigidas, as pré- as regras que jwavam inde fizéssemos a matéria das nossas ocupagées profissiasis: pudemos assim sair destas questtes demasiado gerais ¢ tratar dum certo niimero de problemas particulares. Fomos, por tanto, levados, pela prépria forga das contidos no livro que recentemente publicémos do Trabalho Social *. Mas, patece-nos que tem isolios, formulélos & parte, acompanhando-os rados quer dessa que gostariamos de tentar imprimir aos estudos de sociologia. Lisboa, 1977, (W. 7). CAPITULO I © QUE £ UM FACTO SOCIAL? ‘Antes de indagar qual € 0 método que convém ao estudo ais, importa saber que factos designamos assim. io € tanto mais necesséria quanto nos sem grande rigor. Empregamola corrente- ‘mente para designar, pouco mais ou menos, todos os fendmenos que ocorrem na sociedade, certa generalidade, algum gia nfo teria um objecto que Ihe fos confundir-se-ia com o da biologia e da acentuadas dos estudados pelas outras ciéncias” da natareza. ‘Quando desempenho a minha tarefa de irmio, de esposo ou de cidadio, quando executo os compromissos que tomel, ‘cumpro deveres que esto definidos, para alm de mim e dos. meus actos, no_direito © nos costumes. Mesmo. quando eles ‘estio de acordo com os meus sentimentos prdprios e Ihes sinto interiormente a realidade, esta nfo deixa de ser objectiva,_ pois nio fui eu que os estabeleci, antes os recebi pela educago. Quan- 29 4, us0s seguidos no meu tas vezes acontece ignorarmos 0 pormenor das abrigaySes que nos incumbem ¢, para as conhecer, termos de consultar 0 Cédigo es autorizados! Do mesmo modo, a0 nascer, formadas as crengas ¢ préticas da sua vida 8 deles € porque existem fora doles. istrumentos de crédito que ‘utilizo nas minhas relagSes comer- ciais, as préticas veguidas ma minha profissio, etc., etc., fun cionam independentemente do usp que deles fago. Tomando, ‘um apés outro, todos os membros de que a sociedade se compée, pode repetirse tudo 0 que foi dito a propésito de cada um deles. ‘So pois maneiras de agit, de pensar e de sentir que apresentam a notével propriedade de existir fora das consciéncias individuals. Estes tipos de smportamento ou de pensamento sio nao 66 extetiores a0 individuo, como dotados dum poder impe- ‘alivo e coercivo em virtude do qual se The impem, quer queira, GuEF GEO. Seiti‘Gbvida, quando a ela me conformo de boa tade, esta coergio nfo se faz, ou faz-se pouco, Mas nfo € po: isso uma caracteristica menos intrinseca de factos, e a prova € que ela se afirma logo que eu procuro Se tento violar as regras do direito, elas reagem contra modo a impedir 0 meu acto, se sinda for possivel, ou a anulé-lo @ a feslabelecélo sob a sua forma normal, se lo se niio houver outra forma de ime todos os actos que as ofendam através cia que exerce sobre o comportamento dos cidados @ das penas especiais de que dispbe. Noutros casos, a coereao é menos violenta, mas nao deixa de existit. Se nio me submeto as convengées da sociedad me, no tenho em canta os js © na minha classe, 0 riso que pro- ‘voco € a aversio que suscito produzem, ainda que duma maneira mais atenuada, os mesmos efeitos que uma pena propriamente |. Em outros €as0s, a coereio nfo € menos eficaz por ser recta, Nao sou obrigado a falar francés com os meus compa- e, a0 ve 30 triotas, nem a usar as moedas legais, mas éme impossivel proceder de outro modo. Se tentasse escapar a esta necessidade, a minha tentativa falhatia miscravelmente. Se for. indusivial,.nada me proibe de trabalhar com processos e métodos do século passado, mas, se o fizer, arruino-me pela certa. Mesmo quando posso liber- tarme dessas regras e violélas com sucesso, nunca é sem ser obrigado’a lutar contra elas. Mesmo quando sio finalmente ven- cidas, sinda fazem sentir suficientemente a sua forga constran- gedora, pela resisténia que opGem, Néo hé inovador, mesmo bem sucedido, cujos empreendimentos nao venham chocar com oposi- gies deste género. wui esté, portanto, uma ordem de factos que apresentam caracieristicas muito especiais: consistem em maneiras de agit, de pensar e de sentir exteriores co individuo, ¢ dotadas de um poder coercive em virtude do qual se The Taipoem. Por Conse: iguinie, ndo podem Confuidirse com 08 fendmenos organicos, visto {quo consistem em representagées ¢ em acgdes; nem com os fend menos psiquicos, que nao tém existéncia sendo na consciéncia individual, e devido a ela. Constituem, pois, uma espécie nova ea eles se deve atribuir e reservar a qualificagao de sociais. Esta convémlbes; pois é evidente que, ndo tendo _o individuo_por substrato, néo podem ter outro sendo a sociedade, quer sla a so fade politica na sua totolidade, quer um dos grupos parciais que engloba: confissGes religiosas, escolas politicas, literdrias, corpora: (608 profissionais, etc. Por outro lado, 66s jesignagao con- ‘vim, visto o termo social s6 ter um sentido definido se designar ape- nas 0s fenémenos que nfo entram em nenhuma das categorias de factos jd constituidas © denominadas. Eies so, portanto, o dom. nio préprio da cociologia. 8 certo que 0 termo coergao, pelo qual “os definimos, corre o risco de assustar os zelosos partiddrios de lum individualismo absolute. Como professam que o individuo 6 perfeitamente autnomo, parece-thes que se esté a di pre que Ihe fazem sentir que nao depende unicamente de si proprio. ‘Mas, uma vez que é hoje incontestével que a maior parte das nossas 's ¢ tendéncias no sio elaboradas por nés, mas antes nos vem ‘exterior, elas s6 podem penetrar em nés impondo-s;¢ 1sto ape ‘has o que a nossa definigio significa. Sabes, als, que nem toda 31 a obrigagdo social exclui_necessariames Vidual ‘No entanto, como.os exemplos que acabimos de citar (regras juridicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, etc.) consistem todos em crengas ¢ em priticas constituldas, poderseia crer, de acordo com 0 que precede, que $6 hé tactos sociais onde houver organizagdo definida. Mas hé outros factos que, sem apre- sentar estas formas cristalizadas, t8m a mesma objectividade ¢ mesmo ascendente sobre 0 individuo. Séo as chamadas correntes sociais. Assim, numa assembleia, as grandes manifestagdes de entusiasmo, de indignagao e de piedade que se desencadeiam, nao tém a sua origem em nenhuma consciéacia particular. Chegam ‘a cada um de nés do exterior ¢ sio susceptiveis de nos arrastat contra a nossa vontade, Sem divida, pode acontecer que, abando- nando-me 2 elas sem reserva, eu nfo sinta a pressdo que exercem sobre mim. Mas ela manifesta-se logo que eu tento lutar contra elas. Que tente um individuo opor-se a uma destas manifestagdes colectivas, e os sentimentos que nega voltar-se-Go contra ele. Ora, Je nos impés do, exterior. Mas, se a complacéncia com que nos deixamos iudir mascara a pressio sofrida, ndo a suprime. Do ‘mesmo modo, o ar nio deixa de ser pesado, embora nfo Ihe sintamos 0 peso. Mesmo quando colaboramos espontaneamente com a nossa parte para a emocio comur, » impressio que sen: timos é totalmente diferente da que teriamos experimentado se ‘véssemos 86s. E por isso que, uma vez dispersa a assembleia © acabada a acgdo das influéncias sociais sobre n6s, logo que ficamos sés, 0s sentimentos por que passémos parecem-nos algo de estranho em que jé nfio nos reconhecemos. Apercebemo- snos nessa altura que, longe de 0s provocarmos, tinhamos 1 sto nio significa, de resto, que toda a coergio seja normal. ‘Voltaremos a eete aasunto mais adiante, 32 estado sujeitos a eles. Chegam meso a horrorizarsnos, to con- trétios cram & nossa natureza. F assim que individuos_perfeita- ‘mente inofensivos na sua maioria podem, reunidos em mul deixar-se arrastar a cometer atrocidades, Ora, o que dizemos des explosdes passageiras aplica-se também aos movimentos de opinitio mais duradouros que se produzem incessantemente & nossa volta, res. iritos, sobre questOes religiosas, Esta definigio do facto social, pode, aliés, conti uma experiéncia caracteristica. Basta observar a manei ‘educadas as criancas. Quando reparamos nos factos tais como so, ¢ como sempre foram, salta aos olhos que toda a educacdo ‘consiste num esforco continuo para impor & ctianga manciras de ver, de sentir e de afi % quais ela nfo teria chexadc taneamente. Desde 0s primeitos tempos da sua vida que ‘gamos a comer, @ dormir, a beber a horas certas. Obrigamo-la 2 Jimpeza, & calma, & obediéncia. Mais tarde, obrigamo-la a ter em conta 0s outros, a respeitar os usos, as conveniéncias, a tra- balhar, ete., ete. Se, com o tempo, essa coergao deixa de ser sen- tida, € porque, pouco a pouco, engendrou habitos e tendéncias racional deveria reprovar com toda a liberdade; mas, como esta teoria pedags foi praticada por nenhum povo conhecido, s6 co deratum pessoal, € no um fa se aos prece: dentes. Ora, o que torna estes instra- ‘educagio ter justamente por objective fazer se pode ver, em apanhado, como esse ser se inte _exercida sobre ii um desi- ‘sentantes ¢ intermediérios. ‘No é, pois, a sua generalidade que serve para caracterizar cos. Um pensamento comum a todas as ares, ou um movimento repetido por todos os do por isso factos sociais. Se se contentaram com a para os definir, foi porque os confundiram, . 33 so coisas de uma outra espécie. O que demonsira categoricamente esta dualidade de natureza é que estas duas ordens de factos se apresentam frequentemente dissociadas. Com efcito, algumas destas maneiras de agir ou de pensar adquirem, devido & repetisio, uma espécie de consisténcia que as precipita, por assim dizer, ce as isola dos acontecimentos particulares que as reflectem. T ‘que a manifestam. O hébito colectivo nao existe apenas em estado de Imanénela OF actos sucessivos que determina, mas, por um | privilégio de que nfo encontramos exemplo no reino biolégieo, | exprimese, de uma vez para sempre, numa férmula que se repete de Boca em boca, que se transmite pela educagio, que se fixa mesmo por escrito. Tal & a origem e a natureza das regras as suas crengas, dos cSdigos de gosto que as escola: estabelecem, etc. Nenhuma se reconhece integralmente ges delas feitas pelos pe res, uma ver que podem até] sem serem actualmente a Claro que esta ago nfo se apresenta sempre com @ mesma nitidez, mas basta que cla exista de um modo incontes tével nos casos importantes ¢ numerosos que acabamos de lem- brar para provar que o facto social ¢ distinto das sivas repercussbes de método; € mesmo indispensével proceder a esta operacio se quisermos isolar o facto social de todas as misturas para o obsorvar tes de opiniso que A primeira vista, parecem insepardveis das forms que tomam nos casos particulates. Mas a estatistica forneve-nos ‘o meio de os isolar. Com efeito, so representados, com exactidio, pela taxa de natalidade, de mupcialidade, de s pelo niimero que se obtém dividindo 0 total casamentos, dos nascimentos € das mortes volu hhomens em idade de casar, de proctiar, de se suicidar, Pois, como cada um destes némeros compreende todos os casos particulares que podem tet .Smenos sociais, desembaragados de whos. Quanto as suas filanifestagbes_pr- 10 de social, uma vez que reproduzem, em ‘uma delas depende também, fanico-psiquica do in todos os ‘Yadas) elas tém bem parte, um modelo col e numa larga medida, da cons viduo, das circunstancias par so, portanto, fenémenos propriamente sociol6gicos. ‘20 mesmo tempo aos dois reinos e poderiamos chamar-Ihes s6cior psiquicos. Interessam a0 soci Imediata da sociologia. Também se encontram no in mistas, como a quimica bi Mas, dirse-4, um fenémeno nio pode ser colectivo se n30 for comum a todos os membros da sociedade ou, pelo menos, & ior parte deles, portanto, se nao for geral. Sem diivida; mas se_ }o (quer dizer, mais ou menos obrige parle porque esta mo to € sal dente nag efengas e nas praticas que nos fo ‘ransmiti as pelas geragées anteriores; recebemo-las ¢ adoptamo-las porque, sendo 20 mesmo tempo uma obra colectiva + As pessoas no se sulcidam em qualquer idade, nem em todas as idades, com a mesma frequéncia, 35, f idas de uma particular autoridade que a educagao nos reconhecer e a respeitar. Ora, & de rnotar que a imensa maioria dos fenémenos sociais nos vem por esta via; mas, mesmo quando o facto social é devido, em parte, & nossa colaboragio directa, nfo é de outra natureza. Um sent ‘mento colectivo que irrompe numa assembleia néo exprime apenas ‘0 que havia de comum entre todos os sentimentos individuais. E algo de muito diferente, como ja mostrémos. B uma resultante da vida comum, um produto das acgSes ¢ das reaccGes entre as consciéncias individuais; e, se ressoa em cada uma delas, é em virtude da energia especial que deve justamente A sua origem colectiva, Se todos os coragdes vibram em unissono, nao ¢ por causa de uma concordancia espontinea © preestabelecida; € por- ‘que uma mesma forga os move no mesmo sentido. Cada um é arrastado por todos. © uma obra secular, est © dominio da soci grupo de fendmenos. Um facto social reconhece-se_pelo T susceptivel de exercer sobre ‘No enlanto, podemos definilo também pela difusao que tem no interior do grupo, desde que, de acordo com as se tenha o cuidado de acrescentar como ‘mente das formas in: critério € até, em certos casos, que o precedente. Com efeito, a coergio é f quando se traduz exteriormente por uma reacgio directa da sociedade, como no caso do direito, da moral, das crengas, dos uus0s, @ até das modas. Mas, quando é apenas indirecta, como a que exerce uma organizacio econdmica, nem sempre & to perceptivel. Combinadas, a generalidade © a objectvidade po- dem, entio, ser mais ffceis de estabelecer. definigo nio € senfo outra forma da primeira; pois, se uma ms: 36 comportar, que existe exteriormente as consciénoias se generaliza, nfo pode ser senfio impondo-se* 'No entanto, poderiamos perguntar-nos se est isto esti completa, Com efeito, os factos sociais que tomdmos como base so todos maneiras de fazer; sto de ordem - gica. Ora ha também maneiras_de_ser_colectivas, quer di factos sociais de ordem anatémica ou morfol6gica. A sociologia nfo pode desinteressarse do que diz respeito ao substrato da ‘colectiva. No entanto, o mimero e @ natureza das partes clementares de que se compée a sociedade, a maneira como elas estiio dispostas, o grau de coalescéncia a qi - buigdo da populagio pela superficie do territério, 0 néimero @ @ natureza das vias do comunicagio, a forma das habitacSe nio parecem, a primeira vista, poder reduzit-se a maneiras de de sentir ow de pensar. Mas, primeiramente, estes diversos fenémenos apresentam i ‘para definir os outros. serve de base ac engenhoso sistema de Tarte, Em primelro devemos declarar que as nossas investigagbes no nos fizeram com- provar em parte fatribul a imitagio ma gOnese dos factos colectivos. Alem disso, da efinige precedente, que nfo ¢ uma teoria mas um| os dados imediatas da observagio, parece resultar q de demonstrar, Gizer, obrigatério, © seu poder de expansio nfo é @ causa, mas sim a consequéncia, do seu caricter socioiégico, Ainda ee os factos sociais fossem os winicos a produsir esta consequéncia, a imitacko poderia servir, senfio para os explicar, pelo menos para oe dofinir. Mas um estado Individual que faz ricochele ado delxa por isso de ser indivi dual. Além disso, podemos duvidar de que a palavra imitacSo seja a que melhor convém para designar uma propagacio devida a uma ‘nfluéneia cooreiva. (Nesta expresso tinica confundem-se Zenémenos ‘muito aiferentes que seria. necessirlo distingutr 37 fazer de que falimos. Com efeito, quando se quer conhecer @ _maneira como uma sociedade é dividida politicamente, como so ‘compostas esas divisbes, a fusio mais ou menos completa ite existe entre elas, nio € com a ajuda de uma inspecgSo material @ por meio de observacdes geogrificas que podemos consegui-lo; pois essas divisd ‘mesmo quando tém alguma base . E somente através do direito piblico que é 1 estudar essa onganizacdo, pois ¢ esse direito que a deter- ‘como determina as nossas relagGes familiares e cfvicas. Ela nfo 6, portanto, menos obrigaldria, Se a populacio se aglomera nas nossas cidades em vez de se dispersar pelos campos & porque hd uma corrente de opiniéo, um impulso colectivo que impde 08 individuos esta concentracio. Nao podemos nem escother 1a forma das nossas casas nem a do nosso vestuério; pelo menos, ‘uma 6 to obrigatéria quanto a outra. As vias de comunicagio determinam de uma maneira imperiosa o sentido no qual se fazem as migragbes interiores © as trocas, ¢ até a intensidade dessas trocas ¢ dessas migracées, ete., ete. Logo, haveria, pelo menos, que acrescentar uma nova categoria & lista dos fenémenos que enumerdmos como apresentando o sinal e, como esta enumeracio @ adigfo nko seria indispe Mas ela nem sequer & sendo maneiras de fazer con jtuaram a viver uns com os outros. Se as suas ‘ionalmente estreitas, os segmentos tendem a y . © tipo de habi- taco que se nos impOe no ¢ senfo a maneira como toda a gente a nossa volta e, em parte, as geracdes anteriores, se acostumaram a construir as casas. As vias de comunicagao néo sio sendo 0 leito ‘que a corrente regular das trocas e das migragGes, etc., cavou para Sem divida, se os fendme- nos de ordem morfolégica fossem 0s tinicos a apresentar esta fixidez, poder-se-ia acreditar que constituem uma espécie & parte. Mas ‘uma regra juridiea ¢ uma disposicao no menos permanente que um tipo de arquitectura e, no entanto, ndo é um facto fisiol6gico. Uma simples méxima moral 6, seguramente, mais maledvel; mas tem 38 Formas bem mais rigidas que um simples costume profissional ou moda, Hé, assim, toda uma gama de matizes que, sem soluco de continuidade, liga os factos de estrutura mais caracterizados 1 essas livres correntes da vida social que ainda nfo se fixaram em nenhum molde definido. E, portanto, porque nfo hé entre eles senfo diferengas no grau de consolidagfo que apresentam. Tanto uns como outros so apenas vida mais ou menos crista~ fizada. Claro que pode haver interesse em reservar o nome de morfolbgicos para os factos sociais que dizem respeito ao substrato social, mas com a condicio de ndo perder de vista que so da sma nattireza que os outros. A nossa det a a do od ia , se dissermos: Facto social é toda a. maneira de fazer, fizada ou ni, susceptivel de exercer sobre o individu uma. ‘coercdo exterior: ou enti, que é geral no Gmbito de uma dada socie- “fade tendo, ao mesmo tempo, uma existencia propria, independente das suas manifestacde 4 wate parentesco estreito entre a vida e a estrut 0 orgo e a fancdo, pode ser facilmente estabelecido jos extremor @ observaveis que mostra porgue entro estes d Sogia nfo tem o mesmo recurso. Mas ¢ pe fgue as indugBes da primelra destas ciéaclas sobre Splicéveis & outra e que nos organismos, tal coma nis socl tkistem diferengas de grau entre estas duas ordens de factos

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