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Eng Reserva
Eng Reserva
FACULDADE DE ENGENHARIA
GRUPO Nº4
LUANDA, 2023
UNIVERSIDADE DE BELAS
FACULDADE DE ENGENHARIA
GRUPO Nº4
Elaborado por:
Adilson Francisco – 35164
Amaro Gomes - 31357
Armando da Silva – 34259
Fiete Vunge - 35361
Justino Adriano - 25806
Nerilson do Carmo – 30194
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................4
OBJECTIVOS......................................................................................................................................5
O PETRÓLEO.....................................................................................................................................6
ÓLEO E GÁS NATURAL...................................................................................................................7
RESERVATÓRIOS.............................................................................................................................8
VAPORIZAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA PURA...........................................................................9
MISTURA DE HIDROCARBONETOS...........................................................................................10
DIAGRAMA DE FASES...................................................................................................................12
TIPOS DE RESERVATÓRIOS........................................................................................................13
RESERVATÓRIOS DE ÓLEO.....................................................................................................13
Óleo de baixa contração e óleo de alta contração.....................................................................14
Óleo normal e óleo quase crítico................................................................................................15
RESERVATÓRIOS DE GÁS........................................................................................................16
RESERVATÓRIOS DE GÁS ÚMIDO E DE GÁS SECO..........................................................16
RESERVATÓRIO DE GÁS RETRÓGRADO............................................................................17
RESERVATÓRIOS DE ÓLEO E GÁS........................................................................................18
CONCLUSÃO....................................................................................................................................20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................21
INTRODUÇÃO
A indústria de petróleo desempenha um papel crítico na economia global, fornecendo
a principal fonte de energia e insumos para uma ampla gama de produtos. A gestão eficaz dos
reservatórios de petróleo é essencial para garantir um suprimento constante desse recurso
valioso. Neste contexto, a classificação de reservatórios desempenha um papel fundamental,
pois permite uma compreensão mais profunda da natureza dos reservatórios e orienta as
estratégias de exploração e produção. A classificação de reservatórios é uma ferramenta
poderosa que fornece informações cruciais para tomar decisões informadas.
OBJECTIVOS
Objetivo Geral: O objetivo geral deste trabalho é compreender e classificar os diferentes
tipos de reservatórios de petróleo e gás.
Objetivos Específicos:
Para distinguir os alcanos dos isoalcanos normalmente se usa o prefixo normal (ou
simplesmente n) no caso dos alcanos e o prefixo iso normal (ou simplesmente i) no caso dos
isoalcanos. Por exemplo, usam-se as denominações n-butano para indicar que se trata de um
alcano e ibutano para indicar que se trata de um isoalcano.
Na série das olefinas os hidrocarbonetos mais comuns são os alcenos, que apresentam
a fórmula geral CnH2n. Dentre eles podem ser citados o eteno (C2H4) e o propeno (C3H6),
por exemplo.
Outro aspecto interessante é que, como as condições de pressão variam com a posição
dentro do reservatório, a rigor pode-se dizer que em uma mesma acumulação de petróleo as
características dos fluidos variam de ponto a ponto.
Óleo: é a parte que permanece no estado líquido quando uma mistura líquida de
hidrocarbonetos é levada das condições de reservatório para as condições de superfície.
Gás natural é o nome dado às misturas de hidrocarbonetos que, quando estão nas condições
de superfície, se apresentam na forma gasosa. No reservatório estas misturas podem se
apresentar tanto na forma gasosa como dissolvida no óleo.
RESERVATÓRIOS
A engenharia de reservatórios se preocupa basicamente com a retirada de fluidos no
interior das rochas, de modo que eles podem ser conduzidos até a superfície. São estudadas na
engenharia de reservatórios a caracterização das jazidas, as propriedades das rochas, as
propriedades dos fluidos nelas contidos, a maneira que estes fluidos interagem dentro da
rocha e as leis físicas que regem o movimento dos fluidos no seu interior com o objetivo de
maximizar a produção de hidrocarbonetos com o menor custo possível.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS
Para se entender a classificação dos reservatórios a partir dos fluidos neles contidos,
faz necessário conhecer o comportamento das misturas de hidrocarbonetos em função de
alterações na temperatura e pressão, como também estabelecer algumas definições, tais como
ponto de bolha, ponto de orvalho e pressão de saturação.
Após a total vaporização da substância, se mais calor for cedido haverá aumento na
temperatura, obtendo-se o chamado vapor superaquecido. Esta situação está representada no
estágio 4. Seguindo-se o caminho inverso, toma-se uma certa quantidade da substância no
estado de vapor (sob as condições do estágio 4, por exemplo). Mantendo-se a pressão
constante e retirando-se calor haverá uma redução na temperatura sem, contudo, haver
mudança de estado físico. Ao se atingir o estágio 3, que é chamado de ponto de orvalho, terá
início a condensação da substância, que prosseguirá à medida que se for retirando mais calor.
Até que toda a substância tenha passado para o estado líquido não haverá redução adicional de
temperatura. A posterior retirada de mais calor causará nova redução na temperatura, ou seja,
resfriamento do fluido já então totalmente no estado líquido.
Para cada valor de pressão diferente em que se fizer a vaporização vai-se obter um valor
diferente para a temperatura de ebulição (ou de bolha), embora o comportamento seja
semelhante.
MISTURA DE HIDROCARBONETOS
Cada um dos componentes de uma mistura de hidrocarbonetos é uma substância
simples, e como tal, quando está só, se comporta do modo como foi descrito no item anterior.
As misturas desses componentes, entretanto, apresentam comportamento diferente daquele
descrito para uma substância pura.
Como por exemplo, considere uma certa quantidade da mistura no estado líquido com
as condições do ponto 1. Mantendo-se a pressão constante, à medida que o calor vai sendo
cedido, a temperatura vai aumentando até que se chega ao ponto de bolha, que é a temperatura
na qual a vaporização efetivamente tem início e que no diagrama está representado pelo ponto
2.
DIAGRAMA DE FASES
O comportamento de qualquer mistura de hidrocarbonetos pode ser representado
através de um diagrama de fases. A figura 1.2 mostra os detalhes de um diagrama de fases de
uma mistura.
A curva dos pontos de bolha e a curva dos pontos de orvalho dividem o diagrama em
uma região de misturas líquidas, uma região de misturas gasosas e uma região em que uma
parte da mistura está no estado líquido e a outra no estado gasoso. Por exemplo, se uma
mistura de hidrocarbonetos tiver uma temperatura T1 e uma pressão P1, estará representada
no diagrama de fases pelo ponto 1, que no caso se encontra na região das misturas líquidas.
Assim, se o ponto que representa a mistura se localiza à esquerda da curva dos pontos de
bolha, a mistura está no estado líquido, e se o ponto se localiza à direita da curva dos pontos
de orvalho, a mistura está no estado gasoso. Caso o ponto se localize entre as duas curvas
designado por região de duas fases, uma parte da mistura está no estado gasoso e em
equilíbrio com a outra parte que está no estado líquido.
As linhas traçadas na região de duas fases indicam os percentuais de líquido na mistura. Por
exemplo no ponto 2 representa uma mistura na qual 75% da massa se encontra no estado
líquido e 25% no estado gasoso.
Ainda no diagrama da figura, a linha reta tangente à curva e perpendicular ao eixo das
temperaturas chama-se “cricondenterma” e representa a maior temperatura em que ainda se
tem duas fases. A linha reta tangente à curva e perpendicular ao eixo das pressões chama-se
“cricondenbárica” e é a maior pressão em que ainda se tem duas fases.
TIPOS DE RESERVATÓRIOS
Em função das diferentes composições das misturas de hidrocarbonetos e das
diferentes condições de temperatura e pressão, existem três tipos de reservatórios a saber:
reservatórios de líquidos (também designados como reservatórios de óleo), reservatórios de
gás e reservatórios que possuem duas fases em equilíbrio.
RESERVATÓRIOS DE ÓLEO
De acordo com a posição que ocupa no diagrama de fases, uma mistura liquida de
hidrocarbonetos pode receber o nome de óleo saturado ou óleo subsaturado.
Quando se começa a produção, tanto o fluido que é produzido quanto o que permanece
na formação sofrem alterações devido às mudanças das condições às quais estão ou estavam
submetidas. O fluido produzido passa das condições iniciais de pressão e temperatura do
reservatório para as condições de pressão e temperatura da superfície. Para o fluido que
permanece, a temperatura se mantém constante, enquanto a pressão diminui.
O óleo quase crítico é assim chamado por estar submetido a condições muito próximas
do ponto crítico. Essa condição lhe confere uma característica, que é liberar grandes
quantidades de gás para pequenas quedas de pressão logo abaixo da pressão de bolha, o que
resulta em encolhimentos consideráveis.
RESERVATÓRIOS DE GÁS
Chama-se reservatório de gás à jazida que contém uma mistura de hidrocarbonetos que
se encontra no estado gasoso nas condições de reservatório. No diagrama de fases, o ponto
correspondente às condições de pressão e temperatura originais se localiza na região das
misturas gasosas, isto é, à direita da curva dos pontos de orvalho.
Ao ser levada para a superfície a mistura gasosa pode ser submetida a processos de
separação dos componentes mais leves dos mais pesados, resultando dessa separação duas
fases distintas. Os componentes mais leves permanecem no estado gasoso e os mais pesados
vão dar origem aos chamados líquidos de gás natural, normalmente designados simplesmente
por LGN.
• Reservatório de Gás Condensado: 900 m3 std/m3 std < RGL < 18.000 m 3 std/m3
std;
A abreviatura std é usada para indicar que os volumes são medidos nas chamadas
condições-standard ou padrão de pressão e temperatura. Nos EUA, por exemplo, as
condições-standard são 14,7 psia (1 atm) e 60 Fareint.
Figura 1.7
Fonte: internet
Quando a quantidade de gás for muito maior que a de líquido, de tal maneira que o
interesse econômico principal seja o gás, esse reservatório não poderá mais ser classificado
como reservatório de óleo e deverá ser classificado como reservatório de gás. Da pequena
quantidade de hidrocarbonetos líquidos existentes no reservatório resultaria uma produção de
óleo igualmente pequena, o que tornaria a sua exploração antieconômica. Numa situação
como essa o interesse econômico se volta para a exploração do gás.
CONCLUSÃO
Neste trabalho, abordamos a classificação dos reservatórios de petróleo e gás com base
em conceitos fundamentais, como diagrama de fases, ponto de orvalho e ponto de bolha.
Compreendemos a importância desses conceitos na identificação dos diferentes tipos de
reservatórios, incluindo reservatórios de óleo, gás, e suas combinações. Essa classificação é
crucial para a indústria de petróleo e gás, pois ajuda na tomada de decisões estratégicas,
otimização da produção e na maximização dos recursos disponíveis. O conhecimento
adquirido neste estudo contribui para uma melhor compreensão dos processos envolvidos na
exploração e produção de petróleo e gás, sendo valioso para profissionais e pesquisadores no
setor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATTILIO, Carlos et al. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. Rio de Janeiro. Editora
Interciência, 2001.
Rosa et al. Engenharia De Reservatórios De Petróleo, 2006.
IPGPetroleum engineering(group 5) - Wai Mun Mun (weebly.com)