You are on page 1of 12
Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission, Violators will be prosecuted. Figura 3.21 Corte da genglva ciricemente normal mostra que aQum grau de inlamacaa Esia quase sempre presente em proximidade @ base do sulco, Figura 9.22 fe Uina artarola que penetra o oso alveola’intrcantal para suprie 05 tecidos iterdentas (a esquerca) @ de uma erteriola supresieriosteal sobre o osso alveolar vestibular, que emite ramos pera otecido circunjacente (a aire) Suprimento Sanguineo, Linfatico e Nervoso A microcirculagao, os vasos sanguineos e os vasos linféticos desempenham um papel importante na érenagem do fluid tecidual © na disseminagio da inflamacao. Em individuos com gengivite e periodontite, a microcirculagio e a formacao vascular alteram drasticamente a rede vascular diretamente sob epltelio sulcular gengivale 0 epitéio junciona!"” As ts fontes de suprimento sanguineo paré a gengiva sio as seguintes (Figures 3.22 € 3.23): 1. Arteriolas supraperiosteais 20 longo as superficies vestibular ¢ lingual do sso alveolar, das quais capilares se estendem a0 Tongo do epitsiio sulcular e entre as cristas epiteliais da superficie gengival extema.**" Ramos ocasionats das arterfolas passam através do 0350 alveolar para o ligamento periodontal ou correm sobre acrista do 0330 alveolar, 2. Vas0s do ligamento periodontal, que se estendem para a gengiva e se anastomosam com os capilares na Srea do sulco. Arteriolas, que emergem da crista do septo interdental™ e se entendem paralelamente a crista do osso alveolar para se anastomosarem com vasos do ligamento periodontal, com capilares dé drea crevicular genglval e com vasos que passamn sobre a ccista 6ss0a alveolar. Abaixo do epitélio da superficie gengival extema, os capilares se estendem para © tecido conjuntivo papilar, entre os [Prolongamentos das cristas eptelias, em forma de paquenas alcas, com ramos terminais eferentes ¢ aferentes, espitais e varizes**" (Figuras 3.24; consulte também Figura 3.23), As algas so, por vezes, conectadas por meio de comunicacées cruzadas,” © os capilares achatacos servem como reservas vasculares quando a circulacao aumenta em resposta @irritaca0.™ Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission, Violators will be prosecuted. Figura 323 Supiimenio sanguineo e circulagao periiéica da gendlva, TecdoS pertundiaos com tinta nanquim, Observe'@_piexo caplar pavalolo ac sulco (S) © as algas caplares na camada papllar externa. Obéerve também os vasos supraporostoais exterfide ao css0 (B], 8 {uals suprem a gengiva, € um vasa co igamento periodontakgin anasionicse com 0 piex0 do suicd. (Cortesia de Sof BeinIc«) ‘Ao longo do epitéio sulcular, os capilares sio dispostos em plexos achatados que se anastomosame Se estondem paralelamente ao esmalte @ partir da base do sulco gengiyal em direio & margem gengival. Ne area de ol, ocorre um padkéo misio de anastomoses de capilares algas. > Como mencionado, alteragies anaféinicas @ histolégicas foram observadas na micfOeiteulagio gongival de individuos com genaivite, Estudos prospectivos da(asculartira geng|val em animais demonstraram,qué, na auséncia de inflamacio, a rede vascular std disposta em um padrio regular, Fepettivo e em camedas.°*2"" Em contrast, a vasCUlatura da gengiva inflamada exibe um padrdo de plexo vascular irregular,com microvasos que exibem uma aparéncia contorcia,dilatada e convoluta” O papel do sistemasfintatico na remogio do excesso de liquidos, restos celulares e fragmentos proteicos, microrganismos @ outros, elementos € importanté fio controle da difuséo e resolugao do processo iflamatdrio."® A drenogem linfética da gengiva, que ocorte nos vasos linf§t#€08 das papilas do tecido conjuntivo,™™ progride para)a rede do coleta externa 20 peridsteo do processo alveolar, e, em seguiday‘Para os ginglis linféticos regionais, particularmenté para o grupo submandibular, Alm disso, 0s vas0s linfaticos logo abaixo do epitlio juncional se estendem para 0 ligamento periodontal e acompanham os vasos sanguineos, Elementos neurais sio amplamente distribuidos nos tétidos gengivais. Dentro do tecido conjuntivo gengival, a maioria das fibros, nervosas € miclinizada e esta intimamente associada aos vasos sanguineos."® A inervacdo gengival & derivada de fibras que surgem dos nervos do ligamento periodontal e dos nervos labial, orale palatino.”” As seguintes estruturas nervosas esto presentes no tecida conjuntivo: uma malha da fibras agirotticA@Prninais,algumas eiteadendoc para o eplfio; carpculbs tials do tipa Melssner; ‘erminacoes do tipo Krause, que sdo receptores de temperatura e feixes encapsulados. * Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission, Violators will be prosecuted. vss nage px ncnoya uth arse oi sean mw a sp i mp ae ea i ot a err ee en a en oes ey Sr ca a ae Re ee ere Cee ocean oe Se coe ee ot soa ere ene es ‘de NJ Selliseth e K Seivig, ‘of Bergen, Norway.) - do das Carat. cl © entendimentoyas cafacteristicas clinicas normais da gengiva:requer a capacidade de interpreta-las em termos das estruturas microscpicas quB estas representam. Corre! icas e Microbiol6, Cor ‘A-cor da gongiva Inserida © da gangiva marginal &geralmente descita como “rosa coral” e resultado suprimento sanguineo, ca espessura e do grau de queratinizacio do epitéhio ¢ da presenca de célules que contém pigmentacdo. A cor varia entre diferentes ‘pessoas e parece estar cortelacionada com a pigmentagio cutinea. E mais leve em individuos louros com pele clara do que naqueles de pele e cabelos escuros (Figura 3.25). A gengiva inserida é demarcada da mucosa alveolar adjacente na porcao vestibular por uma linha mucogengival claramente definida, A mucosa alveolar é vermelha, lisa e brilhante, em vez de rosa e pontilhada. Uma comparacio das estruturas microscépicas da gengiva inserida com as da mucosa alveolar explica 38 diferengas na sparéncia, Q epitélia da mucosa alveolar & mais fino # ro queratinizado € nio contém prolongamentos (Figura 3.26). O tecido conjuntivo da mucosa alveolar é frouxamente arranjado e contém mais vasos sanguineos. Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Figura 2.25 (A) Gergyva cincamente narmal am um aeckito jover, (B) Gengiva fortemente pigmertada (melanctica) em um actuto de meia- dade. (De Glickman |, Smulow J2: Petiodontal disease: clinical, radiographic, and histopathologic features, Phiadelphie, 1974, Saunders ) Pigmentacao Fisiologica (Melanina) Armelanina é um pigmento marrom, nio derivado da hefioglobina, com as seguintes caracteristicas: + amelanina ¢ responsavel pola pigmentaczo normal da pale, da gengiva e do resto das memiyranas mitcosas orais + a melanina esti presente em todos os individuos normais (muitas vezes em quantidades insuificientes para serem cerectadas clinicamente}, contudo esté ausente ou graVemente diminuida em individuos albinos; + apigmentagao melanica na cavidade pral € proominente em individuos da raca negra (Figure 3.25); + 0 icido ascérbico promove uma dininiican ca pigmentagao molanica nos tecidos gengivais De acordo com Dummett” avdigitbiigae da pigmentacao oral em individuas Hegios é como se segue: gengiva, 60%; palato duro, 619; membrenas mucosas, 22% lingua, 15%. A pigmentacio gengival ocorre como uma descoloracao difusa, extremamente arroxeada ou como manchas:marrons ou marrom-claras de formato imregularPodem surgir na gengiva 3 horas apés o nascimento @ frequentemente sao a tni¢a evicencia de pigmentaco.”” Repigmentacio oral tefere-se a0 reaparecimenta clinico do pigmento da metanina apés um periodo de despigmentacaa clinica da mucosa oral com@"f@sultado de fatores quimicos, térmicos, cinttgicos, farmacolégicos ou idiopiticos” Informagées sobre a repigmentacaolfns tecidos orais apos proceciimentos cinirgicas S40 extremamente limitadas e nao ha tratamento definitive oferecicda no momento, Tamanho © famanho da gengiva corresponde 4 soma totakdo volume dos elementos celulares e intercelulares e seu suprimento vascular, Alteragées de tamanho sao caracteristicas comumente encontradas na doenga periodontal AM Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Figura 2.28 Mucosa bucal, suparficies vestioular¢ palatina. A superficie vestibular (F) mestia a.gengiva marginal (MG), a gengiva inserida (AG) € a mucosa alveolar (ANN. A tna dupla marca a jungao mucogengival. Ovserve as aREiBlIgaS no eptelo e no tecido corjuntivo da gongiva incerica © da mucosa alveolar. A cuporticie palatina (P) mostra a gongva marginal (MG) ¢ a mucosa palatina (PM) espassa queratnizada, Contorno (© contomo ou formato da gengiva varia consideravelmente © dependé do formato dos dentes e seu alinhamento no arco, da localizagio e do tamanho da Srea de contorne proximal e das dimensOe das amieias yengivais vestibular e lingual. ‘A gengiva marginal envolve os dentes de forma semelbanté a um colarinbo e segue um desenho recortadé ns supeficies vestibular e lingual, formando uma linha rea ao longo de dentes eam superfciesrelativamente planas. Em dentes com convexidade rmesiodistal pronunciada (p.ex., caninos superiores) ou ce gitovers2o labial, 0 contomo arqueado normal é acenmuato ea gengiva «stélocalizada mais apicalmente, Em dentes com girorSio lingual, a gengiva é horizontal e espessada (Fisica 3.27). Além disso, 0 biotipo do tecido gengival varia significativameme. Uma gengiva fina e clara é encontrada em um tergo da populacio, principalmente em mulheres com dentes delyad6S € Gom uma zona esrvta de tecido queratinizad6, eicuanto uma gergiva espessa e com uma zona ampla de tecido queratinizada esti presente em dois tergos da populaclo, principalmente ema homens.”” Formato 0 formato da gengiva interdental regido pelo contomo das superficies proximals dos dentes e pela localizagdo e forma das ametas genaivais. Quando as superticiesprovimais das coroas so relativamente planas no‘Seatido vestibulolingual, as raizes estGo préximas umas, das outras, 0 oss0 interdental é fino em sua dimensdo mesiodistal, €a aniela gengival e @ genglva interdental so esteitas no sent resiodisial, Por outro lado, quando as superticies proximais se alargast para fora a partir da érea de contato,o diimetro mesiodistal da gengiva intefGental € amplo (Figura 3.28) & altura da gongiva interdental varia com a localizacio do ponto de contato proximal Assim, na régidolunterior da denticdo, @ papila interdental assume uma forma piramidal, ao passo que, na regio de molares, 6 mais achatada no sentido vestibulolingual. Consistencia A gengiva € firme ¢ resiliente e, com excecd'us margem livre mével, firmemente aderida ao osso subjacente. A natureza colégena da lamina propria e sua contiguidade com o fucoperiésteo do osso alveolar daterminam a firmeza da gengiva inserida, e as fibras gengivais também conuribuem para a firmeza da gengiva marginal. Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission, Violators will be prosecuted. Figura 3.27 Figura 3.28 tema ca papa engi nrcerta e cefetachinata com aera 0 contro dos dees. (a) Papas mrcenas ages.) Ppl reerdentais esrotas. Toxtura Superficial ‘A gengiva apresenta uma toxtura superficlal semelhante 4 de uma casca ce laranja e é raferida coma pontithada (Figura 3.25). pontilhado & mais bem visualizadd epos'8 Secagem da gengiva. A gengiva inseridd é pontilnada, ao passo que a gengiva marginal rnéo o é. A porgio central da papila interdental é geralmente pontilhads, entreanto as bordas marginais sio lisas. O padrio ea extensdo do pontilhado yarlaim entre individuos e diferentes éreas da cavidadé bucal.""" © pontilbado & menos proeminente nas superficies linguais quefhas vestibulares e pode estar ausente em alguns individuos. © poniilhado varia com a idade e, embora ausente durante a infnca, sparece em algumas criangas por volta dos 5 anos de idade, aumenta até a fa ada e frequentemente comesa a desaparecer na velice. MicroscOpieamente, 0 pontihad & produzido pela aliern@icia entre protuberdncias aredondadas e depressbes na supesticie gengival. A camads pspilar do tecido conjuntivo se projeta para dentro das elevacdes, eas dreas elevadas e de depressdo sdo cobertas por epitélio escamoso estratificado (Figura 3.25). Qs graus de quoratinizagio e proeminéncia do pontilhado parecem estar relacionados. ‘A microscopia eleuGnica de varredura mostiou que, embors haje uma considerdvel variacio no formato do pontilhado, a sua profuncidade 6 relativamente constante. Emmicnor aumento, uma superficie ondulada é vista ¢ esti intrrompida por dopressées Inregulares de 50 jm de diametio; em mafor aumento, sto vistos micropogns celulares.” © pontiinado @ uma forma de especializagao adaprativa ou reforgo para funcio. & uma caraceristica da gengiva saudavel, enquanto a redugo ou perda do pontlhado é um sinal comum de doenga periodontal. Quando a gengiva volta ser saudével aps 0 tratamento periodontal, o pontilhado 6 recuperado. Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced o transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Figuia 3.29 _Bidgsia gengival co paciente mosrado na Figura 37 demonstia elevacdas & depresses allemadas (Seies) na gengiva nsexida que so responsaveis pelo pontihad superficial, AA textura superficial da gengiva também esti relacionada com a presengae © grau de queratinizacio epitelial, a qual & considerada uma adaptario protetora a fungio, aumentando quando a gengiva 6 estimulada pela escovacio. No entanto, uma pesquisa com enxertos gengivals livres (Capitulo 65) mostrou que, quandly €talisplantalo de uma érea queratinizada para uma no queratinizads, o tecido conjuntive se tora revestido por epitélio queratinizado."" Esse achado sugere que o tipo de revestimento epitelial &deverminado pela genética do telco conjuntivo.. Posicéo A posigdo da gengiva se refere ao nivel em que a margemy/gengival ests aderida ao dente. Quando o denie irrompe na cavidade oral, margem e 0 sulco estao na ponta da coroa ®, 4 merida que a erupcao progride, eles podem ser vistos mais proximos da raiz. Durante 0 processo de erupcio dental, como desdfito anteriormente, os epitélios juncicnal, oral €'teduzido do esmalte sofrem cextensas alteracGes ¢ remodelac30 para mantep,rasa a profundidade fisiologica do sulco. Sem essa\remodelaco do epitslio, uma relagio anatGmica anormal entre a gengiva e g/dente setia estabelecida, Enupeao Dental Continua De acordo com o conceito da erupga;continla," 2 erupe%o ni cessa quando os déates encontram seus antagonistas funcionais. Ao Coneréri, continta por toda vids. A enupcio consiste em uma fase ativa e uma passiva. A eruncdo ativa & 9 mavimenta ds dentes «em ditecio ao plane oclusal, enquanto a erupedo passive é a exposicio dos dentes ocasionada pela migracio apical da wengiva, Este conceito faz a gistincdo entre a corca anatimice (i.e a porcioido dente coberta por esmalte) e a raiz anatimice (ie. a pporgio do dente cobertd por cemento}; © entre a coroa clinica (ie., a parte do dante que foi descoberta de sua gengiva e se projeta para a cavidade ofal)e « valz-clinica (Le., a porgdo do dente cobesta pelos tecidos periodontals). Quando os dentes alcancam seus antagonistas fufcionais, 0 sulco gengival © 0 epitélio juncional ainda estio sobre 0 esmalte, © 2 coroa clinica corresponde, aproximadamente, encontia-se a dais tercos ca coroa anatémica Gottlieb e Orban!” acreditavam que as erupcbes ativa'e passiva ocorriam simulRaneamente. A enupcdo ativa € coordenada pela atrigio; os dentes erupcionam para compensar a substncia do dente perdida pelo atrito, o qual reduz a coroa clinica e previne que esta se tome desproporcionalmente longa em relacdo a raiz clinica, evitando 2 alavancagem excessiva sabre os tecidos periadontais. ‘Klealmente, a taxa de erupedo ativa mentém rluiio com o desgaste dental, a fim de preservar a dimensdo vertical da denticao. A medida que os dentes iniclam 0 processo de erupe2o, o cement & depositado nos pices € repides de bifurcaghes das rafzes e 0 (50 6 formado ao longo do fundo do alvéolo e na crista do oss0 alveolar. Desse modo, parte da substincia dental perdida pelo atrito 6 suinstinfca pelo alongamento a ratze a profundidade do alvéola é mantica para sustentar a raz Emborainiciaimente se pensasse que a erupcao passiva fosse um process fisiolgico normal, esta nassom a ser considerada um. processo patolégico, sendo dividida nos seguintes estigios (Figura 3.30}: Estgio 1: 6s dentes alcancam o plano oclusal. 0 epitélio juncional e a base do sulco gengivalestio sabre o esmalte; Estigio 2: epitélio juncional se prolifera de forma que parte dele esté sobre © cemento ¢ parte sobre o esmalte. A base do sulco ainda esta sobre esmalte; Estagio 3 todo epitelio juncional asta sobre o cemento @ base do sulco esta na altura da jungao amelocementaria. A medida que 0 epitélio juncional se prolifera da coroa para a raiz, ele no permanece na juncio amelocementiria por mais tempo que em qualquer outra rea do dente; ¢ Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Ectigio 4 © epitéio juncional se prolifera ainda mais sobre o cemento, A base do sulco esté sobre © cemento, uma parte do qual esti exposto, A proliferacao do epitélio juncional em dieco a raiz & acompanhada pela degeneracao das fibras genglvas ¢ do igamento pericdontal ¢ pela sua separagio do dente. A causa desia degeneracio no & conhecida, entretanto atuaimente acredita-se que seja 0 resultado da inflamagia crénica o, portato, dem procesca patologico, Como observado, a aposigan éssea acompanna a erupgdo ativa © a distincia entre a extremidace apical do epitlio funcional e a Crista dssea alveolar permanece constante durante a erupc3o dental continua (1.e.,1,07 mm)" A exposicio do dente pela migracio apical da yengiva é denominada retragdo gergival ou arofia, De acordo com o cenceito de erupgao continua, o sulco gengival pode esta localizado na coroa, na jungio amelocementiria ou na raiz, dependendo da idade do paciente © do estégio de erupci dental; portanto alguma exposicio da raiz seria considerada normal com 0 avanco da idade e denominada retracdo fisil6gica. Novamente, este conceite nio é acito atualmente. A exposicio excessiva é denominada retragdo patoiogica (Capitulo 23) Ligamento Periodontal © tigamento periodontat 6 composto por um tecido conjntivo rcamento vascularzado 8 sltamente celular quo crcunda a riz © se liga parede interna do oss0 alveolar. E continuo com 0 tecido conjuntiva gengival e comunica-se com os espacos medulares por meio de canais vasculares no osso. Embora a langura média do ligamento petidddntal soja de aproximadamente 0,2 fim, variagées consiceraveis podom ocomer. 0 espago periodontal é diminido 20 radon, de centes sem fungio e dentes incises, © da forma contraria é aumentado em dentes sujeitos a hiperfuncio. Fibs Os elementos mais importantes do ligamento periodontal 0 fibras principais, que sio de natureza cokigena e dispostas em feines que seguom um cutso ondulade quando vistos om coites longitudinais (Figura 3:31). As porgSes texmlinas das fibras principais que se inserem no coment ena sso s20 denemminadas fibras de Sharpey (Figura 3.32). Os feives d fibras principals so compostes por fibras individuais que formam uma rede continuande aastomoses entre o dente e 0 sso." Unia vez inserides na pared do alvéolo cu no osf0, as fibras de Sharpey sofrem calificagio. Estas estio atsociadas a proteinas nid'eolagenas, er geral encontradas no 0:50 € identificadas também no cemento dentérlo®””"™ Enue esses proteinas esto a Usteopontina & @ slaloproteina dssea, as quals acredita-se que contribuam para a reguligdo da mineralizagdo e para a coesio tecidual em éreas de alta tensio biomecénica." AAna Figura 2.30 Represeniagio esquematica das quatro etapas da erupedo passiva de acorda com Gatteb e Orban."® 2, A base do sulco CGengival (seta) € 0 epltelo juncional (JE} eSt4o sowre o esmnalt, 2, A base do sulco gengival (Seta) esta SobIe © esmalte @ parle do eptelo Juncional osta sobre a raz. 3, Abasa do suico gengjval(soia) esta no nivel da junede amolocomontévia © o optsiojunciona inicito sobre a raiz, 4, Auase do suco geng)val (S212) 20 epitéojuncional estao na rl Periodontais Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Figura 331 AS Mbras princpals do ligamenta percdontal saguem um curso ondulado. quando wstas em cortes ‘ongtucinals. A tungan ormativa do ligamento periodontal ¢ ilustraca pelo cstecide recé-ormado e asteoblastos ao longo de uma superficie dssea proviamente Teansorvida (@ esque/aa) e pelo cementolte © camentotiastes (4 dire). Chserve aS Novas! apr'sonadas ros teccdos mnavalizaccs em foimacao (setas) V, Canals vasculares. Figura 3.32. Fibias de colagero inserias no-temento (@ esquerda) © no 0550 (¢ dea) (colorapao de prata), Observe as Mbras de Shaxpey ‘ne 0:50 fasciculado (BB) sobre o oso lamer. O coligeno é uma proteina composta por diferentes aminoscidos, sendo as mais importantes a licina, a prolina, a hidoxil a hidroxiprotina.* A quantidade de coligeno om um tecido pode ser determinada por seu conteiido de hidroxiprolina, O coligeno & Tesponsivel pela manirtencio da arquitentra e pelo tonus da tecico, apresentando-se em diversos tipos.%° Existem pelo menos 19 capécies de colégeno reconhecidas, codificadas por 25 genes separados, alocads em 12 cromossomos."* A biossintese do colégeno ocorre no interior dos fibroblastos, que produzem moléculas de tropocolageno, Estas se agregam em ricrofibrilas, que sao agrapadas em conjunto para formar firilas. As fibrilas colagenas tém estas transversais com periodicidade caractetistica de 64 um; tais estrias originam-se da sobreposigo das moléculas de tropocolagenc. Nos coliyenos tipes I e Il, es 2 3.33), 0 coligeno 6 sintetizado por fibroblastos, condroblastos, osteoblastos, odontoblastos e outras células. Os vitios tipos de colégeno fibrilas associam-se para formar fibra, eno coligeno tipo I, as fibras se agrupam para formar feixes(F Printed by: gabscortegagnal 6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission, Violators will be prosecuted. sao distinguiveis pela compasicéo quimica, distribuicdo, fungao € morfologia."* As fibras principais sA0 compostas principalmente por colégeno tipo [,”" enquanto as fibres reticulares s8o de colégeno tipo III e © coldgeno tipo IV é encontrado na lamina basal.?22 ‘A expressio do colageno tipo XII ocorre na fase de alinnamento e organizacao das fibras periodontais © 6 limitada as calulas contidas no ligamento periodontal somente durante o desenvolvimento dos dentes Colégeno tipo VI também foi imunolocalizado mo ligamento periodontal e na gengiva. A configuragio molecular das fibras coligenas confere 2 estas uma resistncia & trag3o maior que a do ago. Por conseguinie, 0 colégeno proporciona ans tecidos ma combinagdo tnica de flextbitidacee resistencia." {As fibras principais do ligamento periodontal sA0 organizadas em seis grupos que se estabelecem sequencialmente na raiz em desenvolvimento: transeptal, da crsta alveolar, horizontal, obliqua, apical e interradicular (Figur 3.34). AAs fibres transeptais estendem-se interproximalmente sobre 0 osso alveolar ¢ a crista alveolar ¢ estdo inseridas no cemento des, entes adjacentas (Figura 3.35). Alm disso, constitem um achaéo constante e sio restauradas mesmo apos a destruica0 do asso alveolar pela doenca periodontal, Essas fibras podem ser consideredas pertencentes & gengive, pois ndo tém insercao dssea. AAs fibras da crista alveolar estendem-se obliquamente do cemento, localizado imediatamente abaixo do epitélio juncional, & crsta Gssea alveolar (Figura 3.36). Estas fibras também correm do cemento, sobre a crista alveolar, para a camada fibrosa do Deridisten que recobre o csso alveolar: Elas previnem a extrusdo deniéria® e oferecem resisténcia aos movimentos laterais do dente, A incisio Gesias fibres durante procedimentes cinirgicos néo aumenta significaivamente a mobilidade do dente, a menos que uma perda de insercao significativa tonha ocorrido anteriormente.°” Mictofibrila, Fibra Figura 3.23 Microtinrias,fbrias,foras'e fates colagoncs. Printed by: gabscortegagnal6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission, Violators will be prosecuted. <= Figura 3.24 Diagtama dos grupos das tras principals. AAs fibros horizontais estendem-se perpentlicularmente 20 longo eixo do dente e vo do cemento até o osso alveolar. As fibras obliquas, que compreendem 9 maicr grupo de fibras do ligamento periodontal, estendem-se do cemento em direcdo coronal, obliquamente, até o osso (Figura 3.34). Este grupo suporta o impacto vertical das forgas de mastigagao, transformando-2s em tenso para 0 oss0 alveolar, AAs jibras apicuis irrediam-se de forma inregular, éo cemento ao o3s0 alveolar, no fundo do alvéolo, Elas ndo ocorrem em raizes, em formacio. As fibras interradiculares estendem-se em forma de leque do comento as reas de bifurcagio em dentas multirradiculares, ‘Outros feixes de fibras bem definidos interdigitam em angulos retos ou se espatham 20 reder e por entre os feixes de fibras ‘regularmente dispostos. Fibras colégenas menos regulatmente dispostas sZ0 encontradas no a. ee Intersticial, entre os grupos de fibras principais. O tecido conjuntivo interstical também contém vasos sanguine’ os € nervos. Embora o ligamento periodontal nio contena elastina madura, duas formas imat encontradas: oxitalano e eluanina. As ‘chamaclas fibras oxitalamicas®™"® correm paralelamente a superficie radicular em \verticale inclinam-se para se inserirem no cemento,” no tergo cervical das raizes, Acredita-se que estas fibras regul 10 vascular." Uma rede elistice foi descrita no ligamento periodontal! como sendo composia por muitas lamelas de elfstina, com fibras oxitalamicas periféricas e fibras de eluanina As fibras oxitalamicas so capazes de se desenvolver novamente vento periodontal regenerado.”* Printed by: gabscortegagna6@gmail.com. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission, Violators will be prosecuted. Figura 2.26 Corte de um molar do rato mestra flras da ercta alvolarinadiando ‘so em diego coranél. As fibres principais so remodeladas pelas células do ligamento periodontal para se adaptarem as necessidades fisiolégicas!*°2° e responderem 2 diferentes estimulos.” Alem cesses tipos de fibras, pequenas fibras colagenas associadas as fibras colagenas principais foram descritas, Estas fibras correm em todas as direcGes e formam um plexo. erryyico de fibvas indiferentes."* Elementos Cel res. Quatro tipos de células estdo presentes no ligamento periodontal: células do tecido vo, restos epiteliais, eBlulas do sistema ‘mune e células essociadas a elementos neurevasculares."™7 y

You might also like