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CAPITULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO....................................................................................2
1.1. Introdução.........................................................................................................................2
CAPITULO II:.........................................................................................................................3
1.2. Objectivos.........................................................................................................................3
1.2.1 Objectivo Geral...........................................................................................................3
1.2.2. Objectivos Específicos...............................................................................................3
3.1. Metodologia......................................................................................................................3
CAPITULO II: REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................4
2.1. História do trabalho e dos sistemas de produção...............................................................4
2.2. O sistema primitivo de produção.......................................................................................4
O sistema capitalista de produção......................................................................................6
O sistema de produção comunista......................................................................................7
CAPITULO IV:............................................................................................................................8
4.1. Conclusão..............................................................................................................................8
4.2. Referências Bibliográficas.....................................................................................................9
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CAPITULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1. Introdução
Neste presente tralho irei falar sobre a história do trabalho e dos sistemas de produção e
também do sistema primitivo de produção, tocando em pontos focais um deles sendo a
conceituação de cada um desses temas citados.
CAPITULO II:
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1.2. Objectivos
3.1. Metodologia
Para a realização do trabalho de pesquisa com tema História do trabalho e dos sistemas
de produção, trata-se de uma estudo qualitativo de revisão bibliográfica, onde a revisão
narrativa foi realizada usando recursos de literatura electrónica que incluem trabalhos de
pesquisa originais, e outras informações encontradas no, Google.
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CAPITULO II: REVISÃO DE LITERATURA
Assim, nesta aula estudaremos a história do trabalho na sua relação com os sistemas
produtivos que a humanidade conheceu. De forma simplificada, veremos os quatro
sistemas diferentes de relações de produção: primitivo, escravista, feudalista e
capitalista. Por fim, vislumbraremos a possibilidade de um sistema comunista cuja
primeira etapa seria o socialismo.
Mas, com o passar do tempo, esse sistema produtivo começa a ruir devido ao
desenvolvimento das forças produtivas. Com o avanço da agricultura, da domesticação
dos animais, da melhoria da fabricação de instrumentos, ferramentas e, sobretudo,
armas de metal, começou a ocorrer uma verdadeira revolução no mundo do trabalho,
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que igualmente provocou uma revolução na produção de bens materiais. Nasce o
intercâmbio de produtos derivados do trabalho, primeiro entre as tribos, depois, no
centro das próprias comunidades. As tribos decompõem-se em famílias que se
convertem em unidades económicas separadas. O trabalho comunitário começa a se
desestruturar, e a ideia de propriedade particular toma corpo e forma.
Com o fim do sistema escravista, desenvolve-se uma nova forma de organização social,
económica e política: o feudalismo. Esse novo sistema de produção baseou-se na servidão.
Nesse sistema, os senhores feudais são os possuidores dos meios de produção e o principal
deles, na época, era a terra. Na verdade, a própria palavra feudo vem do latim feodum que
significa as terras que o rei distribuía entre os seus senhores em pagamento ao apoio
militar.
Os camponeses dependiam dos senhores feudais, mas ao contrário dos escravos eles não
constituíam propriedades. Os servos eram semi-livres, pois não pertenciam ao senhor
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feudal, mas estavam obrigados a viver na sua propriedade. Inclusive, nas transacções
comerciais de compra ou venda das terras, os servos eram normalmente incluídos. Os servos
trabalhavam a terra do senhor e em retribuição recebiam um pequeno terreno que era
trabalhado pela sua conta, mas pagando ao senhor várias taxas.
Com o passar dos séculos os camponeses foram lutando com força cada vez maior contra
a opressão feudal para obter o direito de dispor livremente do produto de seu trabalho. Até
que, ao final da idade média, o comércio e as cidades vão ressurgindo e minando esse
sistema de produção. Surgem pequenas unidades artesanais, logo começam a desenvolver
grandes empresas empregando trabalhadores não submetidos à servidão; o comércio cresce
além dos mares com descobertas de novas rotas comerciais e com a colonização da América.
Nos séculos XVI e XVII realizam-se grandes descobrimentos científicos e técnicos. Aos
poucos vai se desenvolvendo no seio da sociedade feudal um novo sistema, o sistema
capitalista de produção.
O trabalho na sociedade capitalista acaba por se tornar uma obrigação para o trabalhador.
Como ele não é dono dos meios de produção é compelido a vender sua actividade vital, seu
trabalho que não é mais trabalho (força vital e humanizadora) é convertido em mercadoria, isto
é, um emprego.
Um dos grandes analistas da sociedade capitalista, Karl Marx, afirmava que nesse sistema a
verdadeira essência do ser humano, sua liberdade e independência, “a actividade livre e
consciente”, não se podia realizar, pois nela há uma “autoalienação” do homem.
Karl Marx (1978, p.63) afirmava que “o operário nem sequer considera o trabalho como
parte de sua vida; para ele é, antes, um sacrifício de (no original é de) sua vida. É uma
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mercadoria por ele transferida a um terceiro. (...) Para ele, a vida começa quando terminam
essas actividades, à mesa de sua casa, no banco do bar, na cama”.
No entanto, o sistema comunista, ou mesmo socialista, tal como se idealizou nunca existiu de
fato. Alguns autores para diferenciar falam de socialismo ideal (o que fora teorizado pelo
Marxismo) e socialismo real (o implantado na Rússia e em outros países). Em todo caso, o que
tivemos, com a Revolução Russa, foi uma experiência de colectivismo burocrático, ou seja,
um sistema social e económico em que a exploração dos meios de produção é comum a
todos os membros da sociedade, mas sujeita a uma administração baseada em uma rígida
hierarquia e regulamentação feita pelo Estado, controlado por um partido único, o Partido
Comunista. O trabalhador era submetido a planos económicos (planos quinquenais) de
desenvolvimento tecnológico e industrial, tão alienantes quanto os do mundo capitalista.
Com o fim da Guerra Fria, marcado pela queda do Muro de Berlim em 1989, o socialismo
real começa a desagregar-se, deixando de existir em 1991.
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CAPITULO IV:
4.1. Conclusão
Esse presente trabalho nos fez perceber que nem sempre as relações de trabalho foram
iguais à forma que nossa sociedade conhece. As relações de trabalho de forma
assalariada não são a-históricas (não existiram e nem existirão para sempre), pelo
contrário, elas foram construídas e consolidas de modo efectivo na sociedade capitalista.
No decorrer da história da humanidade tivemos muitos outros modelos de relações de
trabalho. Com isto também percebemos que o desenvolvimento da humanidade esteve
directamente relacionado ao trabalho. Sem trabalho não há desenvolvimento humano.
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4.2. Referências Bibliográficas