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Fases do procedimento: 1- Negociagao e ajuste 2-Aprovagao 3 - Ratificagao e assinatura 4-Publicagao FASE 1 - NAGOCIAGAO E AJUSTE Anegociagdo é competéncia exclusiva do Governo - art. 197/1 b) CRP. - Direito de participagao das Regides Auténomas - art. 227°/1 t) CRP - Deveres de informagao - Informar o Presidente da Republica - art. 201°/1 c) CRP - Informar os Grupos Parlamentares - art. 180°/2 j) CRP - Informar os partidos da oposigao - art. 114°/3 CRP (No incumprimento desdes deveres nao hé desvalor no plano juridico-constitucional, haverd, eventualmente, responsabilidade politica) Podem representar o Estado portugués: -O PR, 0 PM eo MNE- art. 79/2 a) CV69 - Os chefes de missdo diplomatica e os respresentantes acreditados do estado em conferéncias internacionais - art. 7°/2 b) ec) CV69 - Portadores de carta de plenos poderes - art. 7°/1 a) CV69 O ajuste do texto = A autenticagao do texto (terminologia da CV69) - Competéncia do MNE, ou de outro ministério em razao de matéria mas sempre sob a direg¢ao do MNE - Autentica-se 0 texto através de rubrica ou de assinatura de acordos internacionais independentemente da sua designago, contetido ou forma - Ressolugao n° 17/88 - N&o é admitida a assinatura como forma de vinculagao (nos termos do art. 11° CV69), é necessdria aprovacao e ratificagdo como condigao de eficdcia - art. 89/2 CRP - Ao assinar o representante protugués deve fazé-lo sob reserva de aprovacao. FASE 2 - APROVAGAO - A aprovagao é uma condigao de eficacia - art. 8°/2 CRP =O PR apenas ratifica depois da aprovagao - art. 135° b) CRP = Aprovar 6: - Competéncia da AR - art. 161° i) CRP. - Competéncia do Gov. - art. 197°/1 c) CRP Nao so aceites tratados ultrasimplificados, nem se aceitam aprovagées / ratificagées implicitas ou negativas - art. 8°/2 CRP - Pode gerar inconstitucionalidade formal e/ou organica - em sede de fiscalizagao sucessiva - art. 277°/2 CRP - em sede de fiscalizagao preventiva - art. 2979/1 e 4 CRP. Art. 161° i) CRP - AR aprova: - Todas as convengées internacioanis sob a forma de tratado; - Todos 0s acordos internacionais que visam matéria da sua competéncia legislativa de reserva absoluta; - art. 164° e 165° CRP - Todos os acordos de matéria de competéncia legislativa concorréncial que 0 Gov. lhe submeta ; Art. 197°/1 c) CRP - Gov. aprova: - Acordos internacionais sobre tudo 0 que nao integra reserva de tratado, nem reserva absoluta da AR, salvo se decidir submeter a esta a sua aprovacao; - Constitui reserva de tratado: tratados de participagao de Portugal em org. int; tratados de amizade; de paz; de defesa; de retificagao de fornteiras e os tratados respeitantes a assuntos militares - art. 161/1 i) CRP O ato juridico proveniente da AR que aprova tratados ou acordos intemacionais reveste a forma de "resolugao" - art, 166°/5 CRP O ato juridico proveniente do Gov. que aprova acordos intemacionais reveste a forma de decreto - art. 1979/2 CRP - A aprovagao de acordos internacionais é deliberada em conselho de ministros - art. 200/1 d) CRP A votagao na AR segue, regra geral, a maioria simples - art. 116/3 CRP ( Entende-se que deve existir aprovagao por maioria de 2/3 nos casos em que 0 tratado (ou acordo internacional) vise matéria cuja lei interna necessite dessa maioria para ser aprovada. ) A demiss&o do Gov. nao impede a continuagao do procedimento - art. 167°/6 CRP (por omissao) Por sua vez, na dissolugao da AR deve o procedimento ser suspenso sempre que se trate de matéria que nao caiba na competéncia da comissao premante - art. 179°/2 O referendo sobre tratados e acordos internacionais 6 uma possibilidade nao nao é obrigatdrio (nunca aconteceu em Portugal) - art. 115°/3 (no geral) e art. 295° (especial para UE) FASE 3 - RATIFICAGAO E ASSINATURA Cabe ao Presidente da Republica: - A ratificag&o de tratados solenes - art. 135° b) CRP. - Aassinatura de ressolugdes da AR ou decretos do Gov. que aprovem acordos interncaionais - art. 134° b) CRP O PR pode requerer ao TC a apreciagdo preventiva da constitucionalidade das normas presentes na convengao em causa - art. 278°/1 CRP. Efeitos da prontincia do TC - art. 279° CRP - Se 0 acérdao no identificar inconstitucionalidades o PR decidira livremnte se ratifica ou assina a convencaéo - Se o acérdao se pronunciar pela inconstitucionalidade: - O PR deve vetar no caso de acordo internaional - art. 279°/1 CRP - 0 PR pode ratificar no caos de haver confirm¢ao por votagao com maioria de 2/3 dos deputados presentes na AR - art. 279°/4 CRP. - Uma solugdo afim de evitar inconstitucionalidades é a formulagdo de reservas a lus da Cv69. - Solugao mais dratica seria a revisao constitucional. - A ratificag&o do PR carece de referenda do Gov. - art. 140°/1 CRP. - A falta de referenda implica a inexisténcia do ato - art. 140°/2 CRP. (A referenda é um ato de mera natureza certificatoria, nado pode ser recusada) A ratificagao é, na sua natureza, um ato livre do PR - Pode usar arguemntos de mera discordancia politica com a legitimidade de quem “representa a Republica Portuguesa, garante a indepéndencia nacional, a unidade do estado’ - art. 120° CRP. - Pode colocar em causa a conformidade com a CRP tem ao seu dispor 0 mecanismo de fiscalizagdo preventiva - art. 278°/1 CRP

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