Manual de Uso e Manutenção Da Hélice BS 1542

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Manual de Operagdo BS - 1542 MANUAL DE USO E MANUTENGAO EQUIPAMENTO PERFURATRIZ MODELO BS CFA-1542 m BS Indistria de Perfuratrizes Itda. Betim, MG - Brasil Manual de Operacdo BS - CFA 1542 Vivemos em uma época onde a necessidade do aumento da velocidade da produgo é almejada dia apés dia. Desta forma a BS INDUSTRIA DE PERFURATRIZES investe em equipamentos, mais velozes e com maior capacidade de carga, buscando maior seguranga no proceso de perfuragéo. Em vista da necessidade do mercado, a BS INDUSTRIA DE PERFURATRIZES se empenhou no desenvolvimento de novas especificagdes visando atender particularidades de cada aplicacao, projetando e fabricando Perfuratrizes com tecnologia de ponta, garantindo 0 desempenho e a confiablidade requerida, Informacses Técnicas ABS Indistria de Perfuratrizes LTDA, agradece a preferéncia pelos seus produtos e tem a salisfago de inclul-io entre seus clientes, Esperamos que 0 uso-desta Perfuratriz seja motivo de satisfagdo e traga o retorno esperado, agregando valor a vossa empresa ‘A Consulta deste manual ¢ faciltada pela insercao, na primeira pagina, do indice geral que Permite a localizag&o de maneira imediata do assunto de interesse. Os caplitulos s&0 organizados com uma progresséo descritiva estruturada que faciitaré a busca da informagso desejada. Qperador: Profissional encarregado por executar diariamente a manutengo, limpando e cuidando da perfuratriz, ferramentas e acessérios. © operador da perfuratriz devera ter conhecimentos e instrugdes suficientes antes de operar a perfuratriz. Aluste 0 assento e comandos para obter uma boa postura Planeje parades para reduzir o tempo ocioso Evite pular ao descer da perfuratriz Desga e suba através da escada Evite movimentos bruscos Evite @ aceleracdo desnecesséria (© mangote de concreto no deve ser arrastado pela Perfuratriz Deveres do operador: © operator tem obrigagao de estar consciente de quaisquer riscos e requisitos especificos da ‘obra em que se encontra tanto no referente a operacdo da Perfuratriz. quanto em assuntos de ‘seguranga pessoal Opere a perfuratriz de forma a evitar o risco de acidentes e danos. Uma das responsabilidades e obrigacées do operador é de evitar acidentes. ‘Se houver alguém dentro da zona de trabalho da perfuratriz, o operador deve redobrar a ateng&o 0 Cuidado, e s6 operar a perfuratriz quando puder ver a pessoa em questo ou quando esta sinalizar claramente sua posicéo. E DEVER DO OPERADOR, RELATAR QUAISQUER DANOS QUE POSSAM COLOCAR EM RISCO A SEGURANCA DA PERFURATRIZ € a INTEGRIDADE FISICA DELE e demais pessoas proximas 20 equipamento. Uma pessoa que néo fol treinada pode causar acidentes graves ou mesmo mortais. Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 Normas de Sequrane: Normas de prevencéo de acidentes para o operador e demais pessoas (Colaboradores) que estejam no raio de trabalho da perfuratriz. Existe a possibilidade de causar danos a maquina e/ou aos componentes hidréulicos, mecainicos e elétricos. Mantenha escada e acessos sempre limpos e livres de objetos estranhos ou manchas de éleo, graxa e lama, para reduzir ao minimo os riscos de acidentar. Néo suba na perfuratriz quando ela estiver em funcionamento e desga somente quando ela estiver totalmente parada. Nunca desga ou suba da perfuratriz pulando. Nunca permita que auxiliares subam na maquina para realizarem qualquer tarefa com a Perfuratriz em operago de perfuracao e/ou no processo de concretagem. Toda e qualquer intervengo nes partes méveis do equipamento devem ser efetuada com a perfuratriz totalmente fora de operago, ou com as hélices totalmente apoiadas no solo ou com a caixa redutora na condigao de transporte. E aconselhavel equipar a maquina com uma caixa de primeiros socorros. Normas de garan’ ‘Termo de Garantia Contratual A BS INDUSTRIA DE PERFURATRIZES LTDA, doravante denominada BS INDUSTRIA, garante seus produtos pelo prazo de 12 meses ou 1000 horas de funcionamento prevalecer 0 Que primeiro ocorre, incluido o da garantia legal, contados a partir da data de seu faturamento, desde que instalados ¢ utlizados corretamente, de acordo com as especificagdes contidas este manual ou ainda, nas especificagses técnicas apresentadas na proposta comercial A garantia sera concedida mediante as condig6es abaixo: = Condigbes normais de trabalho e aplicacéo conforme determinado nos manuais técnicos de operagdo e manutengao. ~ Sistema hidraulico: fluid hidréulico sob a classe de fitragem determinada manual técnico do equipamento, - Procedimento de manutengdes preventivas conforme mencionado no manual técnico do equipamento, Abrangéncia desta Garan ‘A presente garantia contratual abrange e to somente o conserto ou substituicao de pegas € produtos defeituosos fomiecidos pela BS INDUSTRIA DE PERFURATRIZES LTDA. A presente garantia nao cobre nenhum custo relativo 4 desmontagem ou substituic&o de produtos sem prévia ciéncia ¢ autorizacdo da BS INDUSTRIA DE PERFURATRIZES LTDA. Esta garantia néo cobre danos causados por agentes externos nao especificados no manual técnico do equipamento, incluindo acidentes, falls como falta de combustivel, uso em desacordo com as especificagdes e instrugSes mencionadas nos documentos técnicos do equipamento bem como uso indevido, negligéncia, modificagbes, reparos e erros de manuseio do equipamento por parte do operador 140 desta Garantia A responsabilidade da 8S INDUSTRIA DE PERFURATRIZES LTDA em relagdo a esta garantia contratual, ou sob qualquer outra garantia expressa ou implicita, esta limitada a conserto ou substituigao de produtos e pegas, conforme acima mencionado. As garantias de materiais de terceitos serao repassadas conforme especificagdes dos seus respectivos fabricantes. Manual de Operagao BS - CFA 1542 Servigos Para que a perfuratriz funcione ao custo mais baixo possivel, é necessario que tenha uma esmerada manuteng&o. Os intervalos recomendados para manutenc&o e lubrificagao se referem a condiedes operacionais e ambientais normais. Os servigos de manutengao descritos podem ser executados pelo operador, para outros ajustes e consertos deve recorrer a fabrica. Inspegao de entrega Antes de a perfuratriz sair da fabrica ela foi submetida a um rigoroso teste e ajustes, de acordo com as nossas instrugées. Inspecao de garantia E muito importante que a perfuratriz, durante 0 perfodo inioial de operacao, seja objeto de verificagées adicionais, como reaperto de parafusos, conexdes e outros ajustes menores. Portanto, devem ser feitas duas inspegdes de garantia, a primeira as 250 horas ea ‘segunda com 1000 horas operadas. A E oportuno que 0 pessoal seja informado sobre os seguintes assuntos relativos 4 ‘seguranga na utilizagao da Perfuratriz ¢ risco de acidentes. Equipamento de protec individual (EPI), predisposto para seguranca do operador: ‘Oculos, luvas, capacetes, protetor auricular etc. ‘Técnico Qualificad Pessoa especializada destinada a efetuar intervengSes de manutengSo extraordinéria ou reparagdes que necessitem ter um conhecimento particular da perfuratriz, de seu funcionamento, do dispositive de seguranga e de sua modelidade de intervencéo. 4- Descricao Gera ABS - CFA 1542 é uma perfuratriz de flexiblidade e recursos capaz de oferecer um otimo custo beneficio, acelerendo a produtividade em perfuragées utiizando o trado continuo de diametro minimo de 300 mm ate 800 mm com a profundidade maxima de 23 metros. Consiste em alta tecnologia em hidrdulica, é simples de ser operada, confidvel e de facil manuteng&o e custo efstivo. O seu desenvolvimento reflete as expectativas de desempenho e qualidade dos atuais usuarios de maquinas perfuratrizes de hélice continua. 2- Dados Técnicos Montada sobre escavadeira, esta perfuratriz de alto desempenho utiliza tecnologia de ponta e sid equipada com um motor de seis cilindros turbo compressor e torque de 12,000 kgfm com capacidade de perfuracao para 23 metros de profundidade e com um diametro maximo de 800 mm. Acoplada a haste telescdpica com guia, que desioca ao longo da torre, possibilita @ execugao de perfuragées inclinades e com capacidade de giro de 180°, proporcionando a versatilidade necesséria para perfuragdo junto a paredes, muros e divisas, Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 3+ Beneficios: ¥ Excelente controle - Especialmente durante a operagdo simultanea entre rotagao {uincho principal, isto é possivel devido ao projeto (circuito) hidraulico que a perfuratriz possui, ¥ Facil manutencdo - Devido @ seu projeto arrojado e inovador permite que seja feitos Teparos e intervengdes sem precisar desmontar muito e com maior velocidade nas manutencdes com baixo custo ¥ Malor vida Util - Devido a aplicagées de produtos de qualidade indiscutivel, faz da BS- ‘CFA 1242 uma perfuratriz resistente contra contaminagées e eventuais corrosées. Especificacées: Motor diesel Tipo ‘Doosan DBS8TIS Potencia Insiaiada pm 148 np @1950 rpm eae aa diesel Litros “400 ‘Bomba Hidraulica Tipo 2X 211 Litros / min Pressao de trabalho Bar ‘324 Bar ee ae hicraulico | Litros 240 ‘Torque Maximo Kgim 412.000 Kgfm Velocidade (torque) rpm 15 (12,000) ‘Velocidade (torque) pm. '36(950) Diametro minimo Diametro | 0,30 Diametro Maximo Diémetro | @ 800 Comprimento Total Metros. 18 ‘Curso Pull Down mm 2,0 (OPCIONAL) Haste Kell ‘30 Metros | Opcional Forca maxima kafm 60.000 Velocidade maxima Metros /Min | 40 Diametro cabo Diametro | O7/6" ‘Quantidade cabo Metros 110 | 45 RPM Manual de Operagao BS - CFA 1542 12,000 Kafm. ‘40°C 2 60°C. 2 Rotagdo [35 RPM 1880 Kgfm ‘40°C a 60°C. 4- Observacées Gerais Observer se a alavanca de rotagao esta em posic&o neutra. Y. Observer a necessidade de lubrificagdo. ¥ Conferiro nivel de 6leo lubrificante motor diesel. (Se necessério completar) © nivel de dleo hidraulice. (Se necessario completar) existéncia de vazamentos de 6leo hidrdulico ou dleo lubrificante, ¥ Co ¥ Obs 5- Controle de ubrificacdo Destorcedor iariamer sar / Lubrificar 10,50 litros Graxa Roldanas 100 horas ‘Checar / Lubrificar 0,50 litros Graxa Guincho Chegar / Lubrificar 2,00 litros Gieo SAE 120 Caixa Redutora ‘Checar / Lubrificar 20,00 leo SAE 120 ‘Gleo Hidraulico Substituir 220 litros ISO VG 68. Filtto Hidraulico —Substituir (01 peca FRT 500 010 168 Filtro de Ar ‘Substituir Ot peca | Gieo lubrificante: ‘Substituir O7 litros ‘SAE W30 Filtro combustivel ‘Substituir 02 pecas: Repetir o proced Lubrificagao: escrito acima a cada 1000 horas trabalhadas. AA lubrificagéo é uma parts importante da manutengo preventiva. A duragao das buchas, rolamentos, pinos e mancais aumentam bastante se a perfuratriz for devidamente lubrificada. Um esquema de lubrificecao facilta o trabalho e diminui o risco de esquecimentos de algum onto de lubrificagéo. A lubrificagao tem finalidades importantes: - Fornecer graxa nove 9: - Substituir graxa vel suja. -Lubrificar e resfriar rolementos, buchas, pinos. -Lubrificagdo das partes méveis internas. reduzir 0 desgaste entre, pinos, maneais, buchas etc. Manual de Operagao BS - CFA 1542 Check List de Lubrificacao da Perfuratriz Caixa Redutora/Guincho Caixa Redutora leo 220/Graxa [10 Litros 250 h/ 1000 Guincho Princioal leo 220/Graxa | 4,0 Litros 250 h/ 1000 h ‘Guincho Auxiliar | leo 220/Graxa_| 7,250 Litros 250h/1000 h Tanque Hidréulico IsoVvG68__| 220 Litros 250h/ 1000 h Torre Pino de Gilindro Inciinacéo 06: Roldanas Torre ‘Graxa MP2 ‘Acada 250h o7. Carro Guia Torre (Graxa MP2 ‘Acada 250h 08. Destorcedor (Graxa MP2 ‘Acada 100h 09 Roldanas caixa (Graxa MP2 ‘Acada 100h Observaca Conferir bomba de lubrificagao caixa redutora a cada 18 dias. 6- Informacdes Operacionais / Manuteneéo: Procedimento Basico de Operagao Antes de iniciar 0 processo de Perfuracéo: PARTIDA Antes de subir na perfuratriz para dar a partida, d@ uma volta de inspegao em toro da mesma + Antes de dar a partida e colocar a perfuratriz em funcionamento ou movimento, certfique-se de que pessoas nao estejam na area de trabalho. + Checar se no local néo na cabos elétricos suspensos que possam ser atingidos pela torre. + Devido a existéncia de materia infiamaveis na perfuratriz, no verifique ou abastega o tanque de combustivel e as baterias perto de calor excessivo, chamas ou centelhas. + Nunca opere a perfuratriz em lugares fechados a menos que haja boa ventilagéo ou algum sistema auxiliar de exaustéo dos gases de combustio. PARADA + Nunca abandone posto de operagao da perfuratriz com o motor ligado. + Nunca abaixe as ferramentas, acessorios ou a torre estando fora do posto de operacdo da perfuratriz + Nao permita a passagem de pessoas perto ou debaixo de implementos que possam estar levantados do solo, ‘Ao deixar a cabine, 0 operador deve apoiar a ferramenta (trado) no solo, + Antes de deixar 0 local de operacao e depois de ter verificado que n&o existam pessoas na rea de trabalho, abaixe as ferramentas e acessérios até 0 solo e desligue a chave geral. Manual de Operagéo BS - CFA 1542 Cuidado Especial com as sequintes Operacées: Nao perfurar acionando a alavanca de pilotagem, este operagao s6 pode ser feita no momento em que vai descarregar o trado. ‘Sempre operar com a perfuratriz o mais nivelado possivel. Sempre que for mudar de estaca (furo) inclinar a torre no maximo trés graus, operacdo considerada de alto risco. Antes de colocar a Perfuratriz em operacao verificar os seguintes pontos: Colocar a torre na posigéo vertical ‘Se 0 motor diesel esta em condi¢bes normais de trabalho. Checar a existéncia de danos causados nos componentes pelo transporte ou operacdo inadequada, Estado do cabo de ago. Observar a data de troca de 6le0 hidréulco, éleo lubrificante e fitros de ar € éleo, Observar a existéncia de pessoas no raio de ago da perfuratriz. Para locomocao frontal da Perfuratriz com os mangotes cheio inclinar a torre tres graus no sentido vertical Possivel existéncia vazamento de 6leo / Agua Possivel existéncia de vazamento de éleo hidréulico, Lubrificar pinos graxeiros. Possivel existéncia de mangueiras furadas. ABS-CFA 1542 Incorpora a mais tradicional etecnolégic linha de produtos hidréulices que 0 mercado pode oferecer e & normalmente utlizada para execucao de trado continuo, abaixo do lencol freatico. Esta maquina foi desenvolvida para ser usada nas aplicagdes descritas neste manual. Caso ela seja utiizada com outros propésitos entre em contato com o fabricante. A perfuratriz deve ser movimentada com a torre inclinada para tras 6° @ 10° maximo. A inclinacéo é indicada no display do computador de monitoramento. Esta € a situagao mais, estavel para deslocamento da perfuratriz quando em trabalho ou com as hélices montadas. Nao movimente a perfuratriz sobre o terreno desnivelado e observe a existéncia de buracos, valas ou depressdes no caminho. Existe grande risco de tombamento 20 movimentar a Perfuratriz em terreno instavel. Movimente 0 equipamento no modo de marcha do motor em lento, até chegar no piquete onde sera executada a estaca, atenc4o especial ao inclinar a torre proximo a rede elétrica, Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 Inclinacao Torre Quando estiver perto do local de furacdo, pare e use 0 giro e as esteiras lentamente até localizar a hélice no ponto exato de furagao. Posicione o topo da torre na posigao de trabalho, Monte e aperte os parafusos de trava. Conferir se esto bem apertados. Organize os cabos nas roldanas e inicie o levantamento da torre. Use o guincho principal para controlar @ posig&o dos cabos soltos. Checar se os cabos tem caminho livre e no se enrolardo em nenhuma parte do equipamento Cerffique-se que os cabos permanecem encaixados nas roldanas durante o levantamento da torre, Estenda a sapata central até préximo do solo de modo a poder continuar levantando a torre. Retire cuidadosamente a trava de transporte da caixa. Tome cuidado e néo deixe nada entre a torre e o chassi da perfuratriz. Certfique que nao tenha pessoas no raio de trabalho da perfuratriz, Mova a parte inferior da torre até ficar aproximadamente na posic&o vertical Continue a levantar a torre até a posicéo vertical alinhando-a com a parte inferior da torre. Monte e aperte os paraiusos travando as duas segdes da torre. Certifique-se que os parafusos estejam bem apertados, Nivelamento E muito importante que a perfuratriz esteja nivelada e bem apoiada em solo firme e estavel, especialmente a sapata da patola central E recomendavel ter madeiras no local para serem utlizadas, caso haja necessidade para servirem como caigos. Solos instaveis podem fazer a perfuratriz perder a posicgo de nivelamento. Em certos casos pode causar uma inclinagao para frente que apresenta sério risco de tombamento do equipamento, e por isso recomendamos que em trabalhos com terrenos desnivelados sejam evitados. at Inspegdo e Manutencéo Um sistema bem instalado e reguiado teré um funcionamento normal e sem falhas. Esta ccondigéo e uma vida itil onga poderdo ser obtidas aplicando-se os prinoipios basicos de uma boa inspeco e manutenc&o que qualquer maquina de precisdo requer. O plano basico de manutengdo é composto de algumas operagdes fundamentais que precisam ser efetivamente executadas com regularidade: + Limpeza externa: mensal Limpar toda a instalagao hidraulica. Com isso é possivel ver e corrigir pontos de vazamentos, além de evitar a contaminagao do sistema; + Filtro de ar: bimestral Trocar filtro de ar (respiro do reservatorioy; + Filtro de éleo (succéo, retorno e pressao) Elemento de malha metélica: limpar com querosene, elemento de fibra sintética ou papel: durante 0 primeiro més de operacdo trocar semianalmente. Apés esse periodo trocar mensalmente ou quando o elemento fitrante apresentar-se’saturado”. Opcionalmente os filtros ‘80 forecidos com incicdores dpticos ou elétricos de saturacéo, que indicam o momento adequado para efetuar a substituicao. (Os periodos de limpeza ou troca dos elementos filtrates s40 considerados por uma referéncia média observada na pratica, Entretanto, podem variar de acordo com a condi¢éo ambiente do local e o regime de servigo do equipamento. Em ambientes normals com poucas impurezas suspensas no at 0 periodo de troca pode ser ‘aumentado. Em ambientes agressivos, com muitas impurezas suspensas no ar poluido, 0 periodo deve ser reduzico. Verificar 0 nivel de 6le0 constantemente e nunca operar a perfuratriz abaixo do nivel minimo; Manual de Operagdo BS - CFA 1542 + Temperatura do leo: diario Verificar se esta dentro do padréo de operagéo do equipamento; Pressao do sistema: diério Verificar se esta dentro do padrao nos diversos pontos de regulagem do sistema hidraulico; + Ruido e vibraeao: didi Qualquer ruido ou vibraggo anormal, verificar a causa. Analise do dleo: trimestral Analisar as propriedades fisico-quimicas e o grau de contaminacéo. + Componentes hidraulicos: bombas, valvulas, Cilindros (atuador E dificil estabelecer a vida média para troca desses componentes. Para uma avaliag8o segura deve ser tratado caso a c2s0, através de um plano de inspegdo e testes para verificar se 0 desempenho do componente atende as necessidades operacionais, Qualquer variagdo de temperatura, presséo, ruldo, vibracéo, nivel de éleo séo sintomas de anormalidade que deve ser eliminada através de uma analise técnica do esquema hidraulico, descrig&o operacional, fune&o e operacao de cada componente do circuito hidraulico. Em geral, cumprindo-se rigorosamente todos os itens descritos, tomando a maxima precaug&o no sentido de evitar a contaminagao do sistema, mantendo uma fitragem eficiente e com 0 sistema bem regulado, teremos 0 desempenho desejado da perfuratriz e o aumento de sua vide ati, : ‘Vazamento s sistemas hidréulicos no devem apresentar vazamentos externos. A maioria desses vazamentos ooorre devido as condigdes de servico que apresentam choques e vibragdes, temperatura elevada, desgaste das vedagbes, incompatiblidade do elastomero com 0 fluido e temperatura. Podem também ocorrer, se causados por falhas de montagem e manutengao. ‘Seo sistema apresenta vazamentos, além de ser necesséria a corregao, devem ser observados os seguintes itens: + Suportes e bracadeires montados ao longo da tubulag&o; + A tubulagao néo deve estar tensionada; + Bombas, motores e atuadores devem estar alinhados e nivelados para evitar esforgos racials; + Sistemas com regulagem correta; + Temperatura de trabalho deve estar normal; + Grau de contaminacao dentro do padrao do equipamento; + Sangria/purga de ar do circuito hidréulico; + Superficies de montagem paralelas e limpas; + Conexdes limpas e em boas condicbes; Intervalo de troca de dieo e filtro hidraulico: ‘A fungdo dos Filtros de Retorno é impedir que as particulas que penetram pela vedacéo das hastes de cilindros © 2s ceradas pelo sistema atinjam o reservatorio e entrem novamente em circulacgo. Quando utilizados meics ‘itrantes BETAPLUS(), controla-se efetivamente o Nivel de contaminagao (IS04406) cos sistemas hidraulicos e de lubrificacao. Podem ser utilzados também em linhas de baixa presséo, como em sistemas de lubrificagao, queimadores de dleo, etc. Nestes casos verifique sempre a presséo maxima de trabalho do modelo escolhido. Uiilize sempre indicadores de troce do elemento fltrante Manémetro efou Pressostato Simples. Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 QUANDO O ELEMENTO FILTRANTE DEVERA SER SUBSTITUIDO Durante partidas a fio poder ocorrer acionamento do indicador de contaminago devido ao aumento da viscosidade do fluido hidraulic. ‘Aquarde até que o fluido atinja a temperatura normal de trabalho, a troca do elemento fitrante deve ser feita quando a pressao atingir um valor 10% menor que a de abertura da valvula by-pass do filtro (ex 1,8 bar) Todos o8 fluidos hidraulicos contém certa quantidade de contaminantes. A necessidade do filtro, no entanto, néo é reconhecida na maioria das vezes, pois o acréscimo deste componente particular néo aumenta, de forma aparente, agdo da Perfuratriz. Mais de 75% das falhas em sistemas hidraulicos e de lubrificagao s40 devidos ao excesso de contaminagao. As particulas de sujeira fazem com que as Perfuratrizes falher. Excesso de Contaminacao: Perda de Produgo: Custo de reposicao de componentes; Trocas constantes de fluido; Custo no descarte do fluid; ‘Aumento gerai dos custos de manutengao; As quatro fungées do fiuido em um sistema (Circuito) hidraulico: ¥, Transmisséo de energia; ¥ Lubrificagao das partes méveis internas; ¥. Transferéncia de calor, Y Vedacdo de folges entre partes méveis. Contaminagéo A contaminag&o interfere em trés destas fungbes. Interfere com a transmisséo de energia vedando pequenos orificios nos componentes hidréulicos. Nesta condig2o, a ago das valvulas, comandos, motores, cilindros e bombas hidrdulicas se tomam imprevisivel, improdutiva e também insegura, As particulas contaminantes interferem no esfriamento do liquido (6leo hidraulico) por formar um sedimento que torna cificil a transferéncia de calor para as paredes do reservatorio. Provavelmente, o meior problema com a contaminagéo em sistema hidréulico é que interfere na lubrificagao. A falta de lubrificagao causa desgaste exoessivo, resposta lenta, operacdes nao seqUenciadas, falha prematura dos componentes e elevadas temperaturas. Manual de Operagao BS - CFA 1542 Comparacéo geral do Meio Filtrant Fibra de Vidro Alta, ‘Alta Alta: ‘Moderada p/ Alta, Tela Baixa Baixa | Baixa ‘Moderada | Moderada p/ Alta Sintoma do defeito, provavel causa e contramedids Desgaste por uso Revisar ou substituir Verificar Chaveta / Pinhao / Motor Contaminagao ‘Substituir conforme tabela Sistema Hidraulico:, = Offtro de retomo hidraulico deve ser trocado apés 260 horas operadas, depois o filtro devera ser trocaco a cada 1000 operadas. = Oleo hidraulico, 2 primeira troca a com 250 horas operadas, depois a cada 1000 horas operadas. Drenos do reservatério Hidraulico Um dreno de grande vazéo para esgotamento do reservatorio, onde por sua vez possui um ressalto para no drenar o dleo de fundo (Contaminado/Sujo).. Outro dreno de baixa vazéo com rebaixo, para sangria diaria do reservatério, para drenagem de qualquer acumulo de égua devido & condensagdo interna do reservatorio (ver foto) Contaminagéo x Quelidade x propriedade do leo As trés principais linhas de contaminagéo do 6leo ‘® Manutenc&o e reposigéo do dleo © Respiro e abertura do reservatério hidraulico © Hastes de cilindros Através de treinamento ¢ instr dos operadores Hastes dos cilindros: manter os reparos dos cilindros sempre em observacao. Respiro: utlizer o respiro correto recomendado para o ambiente de trabalho, os fitros de ar tem uma fungdo primordial para a obtencao dos Niveis de Contaminagao. Requeridos pelos equipamentos impedindo a entrada de contaminantes em suspensao no ar, enquanto os fitros de rsicrno e/ou pressao controlam os contaminantes gerados pelo sistema, inclusive aqueles que penetram pelas hastes de cilindro. Eles devem sempre trabalhar em conjunto, para aleanger o objetivo esperado. A perfuratriz possui uma tampa de inspego do tanque de 300 mm para uma perfeita higienizag&o do reservatorio. Repartigao do reservaiorio em 02 para obrigar uma circulacao direcionada do fiuido e eliminar a turbuléncia. Existem imas no fundo co reservatério hidraulico para reter qualquer particula metalica circulante. leo hidréulico deve ser ce tipo e qualidade conforme Lubrificantes recomendados. Manual de Operagao BS - CFA 1542 7- Diagrama Hidréulico: Composigao Sistema Hicréulico. ~ Tanque Hidraulico; -Bombas Hidraulicas; -Motores Hidraulicos / Caixa Redutora e Guinchos; -Comandos Hidréulicos / Cilindros / Guincho Principal / Rotag&o Cilindros -Valvulas -Mangueiras ¢ Conexdes Manutencées: Leia atentamente todas 2s normas de seguranga contidas neste manual. + Nao permita que pessoal nao autorizado ou n&o qualificado efetuem quaisquer intervencao na perfuratriz + Nao execute qualquer interveng&o que resulte em alteragéo ou modificagao de componentes elou sistemas da configuracéio original de fébrica sem a prévia autorizago da BS INDUSTRIA DE PERFURATRIZES. Alguns casos resultam na perda de garantia do equipamento. + Nunca dé assisténeia & perfuratriz com o motor em funcionamento + Nunca tente lubrificar 2 perfuratriz com o motor em funcionamento, + Ao efetuar inspegdes ou intervengbes nas quais o motor deve permanecer em funcionamento, utilize a ajuda de um operador que devera permanecer no posto de comando e mantenha sempre 0 mecéinico soo controle visual. + Quando a operacéo de manutengo exige 0 acesso a componentes que ndo possam ser alcangados do chéo com os meios de acesso da perfuratriz, utlize escadas ou plataformas, + Ao manipular ar comprimido para a limpeza de pegas, utilize éculos com anteparos laterais com limite @ presséo. + Os cabos metalicos desfiam-se com 0 uso. Ao manejélos, proteja-se sempre de modo adequado (éculos, luves de raspas de couro, etc...) + Ao efetuar operagdes ce soldagem, é indispensavel o uso de protecdes tais como éculos escuros e/ou mascares especiais, capacete, avental de couro, luvas e sapatos especiai Manual de Operagao BS - CFA 1542 Dados Gerais / Dimensées CFA-1542 Comprimento 15.420 Metros Largura 3.200 Metros Largura Sapatas ‘800 mm Presséo sobre solo Kg/om* Motor Diesel Doosan Poténcia 148 hp Peso Operacional 40 Toneladas Caixa Redutora Torque Max. Kgfm 12.000 Velocidade Perfuragao 15/35 rpm Diametro Max. 800 mm, Profundidade Max. 23 metros. Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 Transporte Ao transportar a Perfuratriz, observar as leis e regulamentos de transito, de transporte de 1ulos @ os regulamentos sobre as dimensdes de equipamento a ser transportado, ete. Selecionar semi-reboque adequado tendo em conta o peso e as dimensées mencionadas neste catélogo. Verificar, altura de viadutos e limites de peso, ete. Obter a autorizagao des autoridades competentes, se for necessario, prepara a capacidade correta do semi-reboque para suportar a perfuratriz. ‘Sempre carreque e descarreque a Perfuratriz em um terreno plano e firme. Introdugao ‘A estaca Hélice Continua (continous fight auger ~ CFA) é uma estaca de concreto moldada ‘in loco", executada por meio de uma introduc&o no terreno, por rotaco, de um trado helicoidal circundante a uma hesis tubular central e injegéo de concreto bombeado, pela propria haste tubular, simultaneamente com a sua retirada, sem rotagao. Metodologia executiva Na execugdo da estaca Hélice Continua podemos destacar trés fases distintas, a saber: Perfuragao Concretagem Colocagao da armadura da estaca 4-Perfuragéo ‘A perfuragéo consiste em cravar a haste de perfuragao com a hélice no terreno, por rotacéo, or meio de torque apropriedo do equipamento para vencer a sua resistén Para evitar que durante a introdugo da haste com o trado haja entrada de solo ou agua no interior da haste tubule’, existe, em sua extremidade inferior, uma tampa metalica proviséria, ‘que € expulsa 20 inicio da fase de concretagem. Manual de Operagéo BS — CFA 1542 Pere to a0 a9 Pee Sree (re te: 309 ooo © avango € sempre in‘zrior a um passo por giro e a relagao entre avango e a rotagao decresce 20 aumentarem as caracieristicas mecanicas do terreno. ‘A metodologia de perfuracdo permite a sua execugao em terrenos coesivos e arenosos, na presenga ou nao do lenco| freatico e atravessa camadas de solo resistentes com indice de SPT de 30g 2 mais de 50g ciependendo do tipo de equipamento utilizado, Avvelocidade de perfuracéo produz em média 250m de estaca por dia dependendo do diametro, da profundicace, da resisténcia do terreno e principalmente do fornecimento continuo do conereto. 2-Concretagem Alcangada a profundicce desejada, sempre determinada por processos estéticos em funcgo das sondagens execui=cas no local da obra, a haste para de girar e o conoreto é bombeado através do tubo centrel, preenchendo simultaneamente a cavidade deixada pela hélice, que ¢ extraida do terreno sem girer por intermédio da ajuda do guindaste. © conereto normalmenis utlizado apresenta as seguintes caracteristicas: A)-Cimento 400«gi!m* B) - areia, brite 0 ou pedrisco ©) - slump teste 22 + 2em D) -resisténcie caracteristica do conereto fok = 20MPa E) - emprego ce aditivo F)- 0 tempo de inicio de pega do conoreto deve ser superior a 8 horas G) - exsudacao = 1,0% H) - no devers ser usado pé de pedra Estas caracteristicas oue © concreto deve apresentar visam atender as exigéncias de: ‘A)- Concretagem executada por meio de bomba; B) - boa trabaineblidade do concreto C)- adequace resisiéncia a ser obtida quando do trabalho da estaca, preenchimento da ectaca com conereto é normalmente executado até a superficie do terreno. Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 ‘As operagdes de introduce do trado no solo (perfurago) e a concretagem ocorrem de maneira continua ¢ inintsrrupta de tal sorte que as paredes onde se formara a estaca esto sempre suportadas; acima ca ponta da hélice, pelo solo que se encontra entre as pas da hélice ‘e abaixo da ponta dz halice, pelo concreto que esta sendo bombeado, sempre com presso positiva, para evitar descontinuidade do fuste. A medida que 0 trado vai sendo retirado do solo, um limpador mecanico remove o solo confinado entre as pés da nélice, e uma pa carregadeira remove esse solo pata fora da érea da execucdo da estaca pers permit a colocagéo da armadura 3—Colocagao da armadura na Estaca ‘0 método executive de estaca hélice continua exige a colocagao da armadura apés o término da concretagem do fusie da estaca. Aarmadura, em forme ce geiola, é introduzida na estaca por gravidade sendo empurrada pelos ‘operéirios ou com auxilio de um pila de pequena carga ou de vibrador. As estacas submetidas apenas a esforgo de compreensao levam uma armadura no seu topo, ‘em geral variando enire 4,00m e 6,00m de comprimento, Esta armadura visa < prosorcionar uma perfeita ligagao entre a estaca e 0 bloco de coroamento das estacas ou seja com a estrutura. Uma outra finalidade desta armadura no ‘echo superior é a de carentir sua integridade estrutural, na fase de escavagao para a execugao dos blocos c:'s, geralmente € feito com auxilio de escavadeiras mecanicas que batem nas estacas curanis sua operago, por mais cuidadoso que seja 0 operador. Para as estacas submetidas & agao de esforgos horizontais e momentos fletores, no seu topo} ‘© comprimento da arv-aciura deve abranger todo 0 trecho do fuste da estaca onde atua o diagrama do momento. este caso para @ eficiéncia da instalagao da armadura, a mesma deve ser, convenientemenie ica dotada de barras grossas ¢ a espira helicoidal devidamente amarrada e soldada ras longitudinais. Para as estacas trabalnendo a tracéo é preferivel, de ponto de vista executivo, arma-las com uma ou mais barras iong cudiinais em feixes de barras emendadas por luvas rosqueadas. Como neste tipo de armacur: "ao existem estribos pode-se armar a estaca em todo o comprimento sem maiores dificuldac Monitoragao eletrénics Toda a execugdo ce staca Hélice Continue & monitorada eletronicamente. Esta monitoragao se faz por meio de um computador instalado na cabine de comando e, ligado a ssensores que 0 aliment=in continuamente com informagbes sobre os processos. Os sensores so: 1 — Profundidade, insiziaco na cabega de perfuracéo, constituido de um sensor de rotago e um conjunto de roldanes que, giram em contato com o cabo de ago instalado ao longo da torre. Ao girar sobre 0 cabo in‘ormem 0 deslocamento da cabega € consequentemente do trado. A informacao deste sensor possibilita conhecer a posicao da ponta do trado em relacdo ao nivel do terreno. Desta forma, é determinedos automaticamente pelo computador as velocidades de avango, de © comprimento da estaca, Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 2. Inclinagao da torre, este sensor é colocado diretamente na torre da maquina, fornecendo a inclinagao em relagao = vertical dos dois eixos "X" (direita e esquerda) e "Y" (frente e trés). 3- Velocidade de rotz:20, este sensor é instalado também na cabega de perfuragao, trata-se de um sensor de proximidace, que conta o numero de vezes que passam por ele pinos colocados em um ane! que gira solidério ao trado. Informando ao computador quantos pinos existem em cada volte, obtemos a medida da velocidade de rotagao. 4 Torque, este senscr ¢ um transdutor de press&o colocado diretamente na linha de dleo hidraulico do motor que faz girer @ cabega de rotagao. 5 - Pressao de concrsio, este ¢ sem divida o mais importante sensor para todo 0 proceso. Esta inserido na linha ce ombeamento do concreto, préximo ao topo. Trata-se de um ‘ransdutor de presséo ous mede a presséo do conoreto de forma indireta, pois um tubo de borracha que € comprimico pelo conereto e que por sua vez comprime um liquide (agua ou 6leo). A presséo deste \icvido é medida pelo transdutor. Com este sensor temos a medida da presséo, 6 - Fluxo do concre: volume é obtido enn fu de concrete Estas informagdes gerairiente referem-se a: wn este sensor temos a medida do volume de conereto injetado. O 2 dos nlimeros de picos de pressao e das caracteristicas da bomba Na fase de instalagao co trado: Profundidade da por rado, em cada instante. Velocidade de avango << wrado em cada instante. Torque aplicado na ro‘=c40 do trado, em cada instante. Velocidade de rota: sdo, em cada instante. Relagdo avango/rotacéo 2m cada instante. ‘em com seus valores instantaneos na tela do computador e, graficos = de avango, torque aplicado e velocidade de rotagéo, com a mostrados na tela, Estas informagdes ape da variagdo da velocic: profundidade s8o ter ‘Manual de Operagéo BS - CFA 1542 Na fase de concretagem: Pressao de injegSo do concreto registrada no sensor localizado no topo do trado, em cada instante Velocidade de extragao do trado, em cada instante. Volume acumuulado do concreto que passou pelo sensor localizado no topo do trado (mesmo sensor que mede a pressao de injeg4o), em cada instante. \Vazao instantanea do conoreto. ‘Super-consumo em cada instante, isto é, o valor percentual do volumo de conereto injetado a mais (valor positivo) ou, a menos (valor negativo) que 0 volume tedrico computado em fungéo do diametro da estaca. Estas informag6es aparecem na tela do computador com seus valores instantaneos, sendo disponiveis também os graficos de variagéo com a profundidade da presséo de concreto e da velocidade de subida do trado. Todos os registros so gravados em um disquete especial para cada estaca monitorada, existindo um “software” que permite editar os arquivos das estacas em um computador normal «, imprimir os respectivos pertis. Recomendagao executiva No proceso executivo da estaca heélice Continua como é empregado um conoreto com um elevado abatimento (slump teste 22 + 2cm) néo se pode executar uma estaca proxima a outa recentemente conciuida pois pode haver ruptura do solo entre as mesmas. Como regra geral orientativa, recomenda-se que sé se execute uma estaca quando todas num raio minimo de cinco diametros, ja tenham sido concretadas ha pelo menos um dia. Preparo da cabeca da Estaca Uma atividade também importante para o bom desempenho da estaca, corresponde ao corte preparo da cabega de mesma, Embora este servigo nao faga parte da execugo da estaca e sseja realizado, na grande maioria dos casos, quando a equipe de estaqueamento ja nao mais ‘se encontra na obra, cabe lembrar ao responsével por este servigo que um preparo adequado 6 de fundamental importancia para o bom desempenho da estaca. Neste preparo, deve-se remover 0 excesso do concreto acima da cota de arrasamento utiizando-se um ponteiro, trabalhando com pequena inclinacao para cima, Também se permite © uso de martelete leve (geraimente elétrico) tomando-se os mesmos cuidados quanto a inclinagao. Se, ao atingir a cota de arrasamento 0 concreto néo apresentar qualidade satisfatéria, o corte deve ser continuado até se encontrar conoreto de boa qualidade, sendo a seguir emendada a estaca, Manual de Operagao BS - CFA 1842 Dados técnicos cabo de aco cabo de ago pode ser conceituuado como uma ferramenta uma vez que, composto por varios elementos que devem se encontrar severamente dentro das especificagdes propostas para que atenda as necessidades de carga, assim como garanta alto desempenho durante seu uso. Esta ferramenta é projetada para ser submetida a aplicag5es estaticas ou dinamicas e deve garantir alto desempenho e seguranga durante a operacdo, atuando como elemento de sSeguranga Partindo desta premissa, para que o cabo de ago atue como elemento de seguranga com alto desempenho, trés fatores devem ser observados. Séo eles: + A correta especificago do cabo de ago A correta especificacao inicia-se em conhecer 0 equipamento no qual o cabo de aco seré colocado. Caracteristicas como: diémetro de canais de polias, diametro dos canais de tambores, ambiente de trabalho, operacdo, entre outros, devem ser observados, Cuidados especiais devem ser tomados quando da substituigo de um cabo de ago. O novo cabo de ago deverd ter as mesmas caracteristicas do cabo original ou em caso de desenvolvimento de um cabo especial o fabricante deve ser contataddo. + A forma de armazenagem manuseio e manutengo do cabo de aco e partes do equipamento Accorreta especificacdo necesséria, porém nao o bastante para garantir 0 bom funcionamento do cabo de aco. Outros fatores como armazenagem, manuseio e manuteng&o de partes do equipamento devem ser observados. Com 0 uso constante, 0 cabo tem seu diémetro reduzido. Como durante o trabalho 0 cabo provoca um desgaste natural das polias, quanto maior a redugdo do diametro do cabo, maior 0 desgaste irregular da polia, provocando assim um sulco de diémetro inferior ao recomendado. Quando um cabo novo é colocado na polia danificada, este passa a ndo assentar perfeitamente no canal (Fig.1), provocando no cabo, durante o uso, amassamentos e desgaste por abrasdo prematuros, que diminuirao sua durabilidade. Por tudo isso, procure verificar as polias com cuidado de tempos em tempos, e retifique aquelas que estiverem com problema, No caso do perfil da polia estar muito danificado (Fig.1), ‘a melhor opcéo é substitul-o por uma nova. (0 uso de um gabarito de polias (Fig.2) facilta a identificagéo destes problemas. Figura 1 - Assentamento da polia Figura 2 - Inspego da polia deve ser periédica Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 Hora da substituigao do Cabo Alguns sinais denunciam o momento certo para substituigéo dos cabos de ago: Arames rompidos visiveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna; Corroséo acentuada no cabo; Desgaste dos arames externos maior do que 1/3 de seu diémetro original; Diminuiggo do diametro do cabo maior do que 5% em relagao ao seu diémetro nominal; Danos por alta temperatura ou qualquer outra distore&o no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola de assarinho") exigem substituicao por um novo. Alma Saltada Dobra Os critérios de inspasiis e substitulgao do cabo de ago Nao existe uma regra precisa para se determinar 0 momento exato da substituigdo de um cabo de ago, uma vez que, diversos fatores esto envolvidos. A continuidade do uso de um cabo de aco dependeré do julgamento de uma pessoa qualificada, Desta forma os pontos abaixo devem ser considerados para o controle e processo de descarte do cabo. Redugdo do Diametro Os principais fatores envolvidos na reduedo do diametro so: Atrito do cabo com polias e tambor; + Lubrificagéo incorrete; + Deterioragdo da alma; + Ruptura da alma’ + Ambientes com presenca de poeira e residuos -Caso seja evidenciada ume redueao igual ou maior que 5% em referéncia ao diémetro do nominal do cabo, recomendamos-se a substituig&o do mesmo. Manual de Operagéo BS - CFA 1542 Ruptura de arames Os principais fatores envolvides na ruptura de arames s&o: + Aplicagbes onde predomina a fadiga por flexéo; + Acentuado atrito gerado pelo cruzamento de pemas. Muito comum em cabos néo rotativos; + Regides localizadas que apresentem ressecamento ou degradag&o do lubrificante; + Fixagao incorreta de terminais. Caso sejam evidenciados arames rompidos no cabo durante a inspegdo, se os mesmos estiverem fora da posigo, deverdo ser retirados com auxilio de alicate. Caso néo seja observada esta recomendacao, quando em operagao, estes arames poderso danificar os canais des polias e tambor, assim como causar danos nos arames ou com alma revestida. Danos em partes do equipamento Os principais fatores envolvidos no desgaste e deformagéo de canais de polias ¢ tambores so: + Dimensionamento incorreto do cabo de aco; + Incompatibilidade de-dureza entre os materiais do cabo de ago e da polia ou tambor; + Constante atrito entre 0 cabo de ago eo canal; + Travamento do rolamento. Os tambores e polias devem ser verificados periodicamente, de modo a garantir que todos esses componentes se movimientem corretamente em seus rolamentos. Danos em partes do equipamento Os principais fatores envolvidos na deformagao dos cabos de ago so: + Trabalho fora do canal da polia: + Alivio repentino de tenséo: + Distorgao da alma; + Manuselo ou transporte incorreto; + Travamento de polias + Diametro de polias ou tambor inadequados; + Falta de inspegéo; + Tipo de alma incorreta. formacao possa colocar em diivida a seguranca da operacao, 0 cabo devera Manual de Operagéo BS ~ CFA 1542 Colocacao correta dos grampos Observe a correta colocacae dos grampos (clips) em suas extremidades. SO ha uma maneira correta de realizar esta operacéo, com a base do grampo colocada no trecho mais comprido do cabo (aquele que vai em direcao ao tambor). Para cabos de diémetro até 5/8" (16 mm) use, no minimo, dois grampos. Este nimero deve ser aumentado quando se lida com cabos de diametros superiores, SSS SSS GX25F + AACI 7/8” X 110 metros Manual de Operago BS. 4 Solicitacdo de Peces: Manutencao Caixa redutora: [os Tos | seis Para Alen x UNC Tes Rolamento Esteras : “ 5/8" x 1 2" UNC O16" x2" Manual de Operagéo BS — CFA 1542 Manual de Operacdo BS - CFA 1542 2: Manutencao do Caro da Caixa Redutora BG 04 -03485-E Manual de Operagéo BS - CFA 1542 Manual de Operaao BS — CFA 1542 03 - Manutenc#o Torre: BG 08-00383-1 BG 04.03627-1 ‘Manual de Operagao BS - CFA 1842 Manual de Operagao BS - CFA 1842 04- manutencac do complemento superior da torre: BG 04-04445-1 | BG 04-03526-1 BG 04.05414-1 Parai.cab. sextavado Manual de Operagéo BS - CFA 1542 Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 05- manutencéo do complemento inferior da torre: Pino do acoplamento sext. | BG 10-04187-1 Parafuso cabeca sextavado | 7/83" UNC Porca sextavada ‘7/8"UNC. Pino do ci. patola central | BG 04-04676-I Patola central BG 04-03335-1 ‘Sapata da patolacentral_| BG 04-03502-1 Pino maior do guia hélice | BG 04-03630-1 Manual de Operagao BS - CFA 1542 ‘Manual de Operagéo BS - CFA 1542 06 - Manutencdo de. da Torre: BG 04-03484-E BG 04-03485-E 40-03477-1 om0295 ‘BG 04-03672-1 BG 04-02945-1 4/8" NPT. Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 Manual de Operagdo BS - CFA 1542 07- Manutencao Gu alolooley o1 | 16 M20 x 60 03 | 16 Parafuso Allen 4" x1 4" UNC. 05 | ot ~_"Visis Lateral Direita Tambor | BG 08-03464-1 o7 | 06, a Perafuso Sextavado "x 3/16 UNC 09 | 08, ___Pefefuso Sextavado x1" UNC 14 : __ Rolamento HPS 22219 13 a 19 1/8" NPT. 15 BG 08-03460-1 a7 : a Fe BG 08-03465-1 19. Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 Manual de Operagao BS. Lubrificacao e Mar: Destorcedor de Conereto destorcedor de conc: \ciona entre 2 curva e © sensor de conereto, ligado ao mangote de conereto € 0 tub :s40 da hélice. ‘Tem como fungao co: parte girente do sistema, extensdo e hélice com a parte n&o girante, curva e mangcis ce cancreto. Por dentro do mesmo passa o concreto para a estaca. Possul vedagao quis oa 2 snirada do concreto na camara dos rolamentos deve ser lubrificado todos os cies. Acada vez que 2 ceixe reau.iora estiver préxima do solo deve ser verificado se 0 destorcedor gira livre, ou seja, 52 ov rolementos est4o em bom funcionamento e se as vedagdes estado em bom estado, Na mesma ocesio, cieve se* verificado 0 estado da curva de concreto, principalmente se a espessura do tubo no se encontra corroida, Por ser 0 concreio mus 2b 2sivo, @ curva de concreto deve ser substitulda 2 cada trés meses de funcionamenio ou s= c rmssmo epresentar condigées no seguras de operacao. Por se tratarem o: cuidado com 2 sue Uma faiha nestes pec: Em menor grau, & ra do sensor de presséo também podem sofrer com a abraséo do concrsio = «ic\s"n ser periodicamente verificadas e substituidas se suas paredes estiverem desgesiaca: E imperative que = oun’ 2 soncreto esteja presa a trave de bloqueio do destorcedor por um cabo de segura: ~B ¥2" x 2" UNC B 3/8" x 1%" UNC 1D 518" X14 UNC Manual de Operagao BS - CFA 1542 1 Manual de Operagdo BS — CFA 1542 09-Manutencéo cia de conersto 5G 12-03880-1 12-03882-1 BG 12-03878-1 Manual de Operagéo BS — CFA 1642 o1, a Manual de Operagao BS ~ CFA 1842 BG 02-03664-1 Manual de Operagao BS ~ CFA 1542 BG 04-03485-E 1/6'NPT Manual de Operagao BS - CFA 1842 Manual de Operagéo BS. Kit Pecas de reposic’: Quando o cliente reguiarmente necessita de um grupo de pegas, a BS Indistria de Perfuratrizes prontifica-se 2 fornecer esses componentes em um tinico kit de reposigSo permitindo a simplifcar 2 logistica e o gerenciamento, otimizando assim uma manutengao preventiva. Abaixo segue um kit de pecas de reposigao que acreditamos ser muito importante té-lo em estoque para que no caso de uma manutengo preventiva ou corretiva nao perca tempo. ‘S40 pegas que se desastam com uso e que de repente em funcdo de alguns fatores como (operacdo, tempo e concigces severas) podem acelerar o desgaste das mesmas, 27/8" X 110 mers DFS. LS 4608 / 6590 2eas cruciais de seguranca Para garantir seguranc= izmpo, é modificado o material e as pecas so facilmente desgastadas ou danificadas. Por s pecas devergo ser substituidas apés um certo intervalo, independentemente d ‘ondigoes. ‘ating: como, limpeza, aperto se necessario em parafusos e mangueiras, abastecimento de leo diesel, completar se necessario dleo hidraulico. B- Manutengao ex:ir20rdinaria (se necessario) Manual de Operagao BS - CFA 1542 Manutengao preventive. Lubrificagac ces oldenas, pinos, caixa redutora e guinchos, Lubrificagdo guia caixe redutora Lubrificago ropriada, a limpeza e/ou substituig&o dos elementos fitrantes prolongam a vide util do motor e matem um bom desempenho, Plano de Manutengao hictor Diesel Motor serie 229-4 industrial Plano de Manuvencao Drenar fir combustivel Verificar nivel lubrificante — Verificar nivel do liquido arreiecimento Verificar possiveis vazamentos no motor VerificarconexSes “Trocar éleo lubrificants Verificar nivel bomba injetora Trocar ftro de éleo lubjiice -ie Trocar ofS) fitro (s) de comcustivel Trocaro filtro de ar Regular folga de vaivulas Verificar estado do amoriscedor de vibragdes Testar e limpar bicos inje:or2s Trocar correia Trocar lquido de arrefecimenio estar bomba injetora Drenar e limpar tangy ombustivel Observacées: 1) Essa tabela seive e2enas como referencia. A tabela de manutengo do fabricante prevalece sobre 2) Seo motor for ex.gk:o severemente, a manutengéo deve ocorrer na metade dos eriodos indicados acima, 3) 0 6leo lubrificants co motor deve seguir o intervalo de troca acima ou periodo maximo de seis meses, © que ocorrer primeiro, Manual de Operagao BS - CFA 1642 Ferramentas: Relagao de ferramentas necessarias para manutengao da Perfurattiz.

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