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A situacao do Portugués em Angola Agnela Barros Instituto Superior de Ciéncias da Educacao, Luanda Apresentagao As linguas naturais esto sujeitas ao fenémeno da variagao, em funcao de factores linguisticos e extra-linguisticos. E assim que a Lingua Portuguesa, na sequéncia da sua expansao ffor regides muito afastadas do seu centro, foi-se diferenciando cada vez mais, apresentando variantes bem distintas. Estas, todavia, tem muitas afinidades, pois ha fortes semelhancas entre o Portugués Popular de Angola (PPA), o Portugués Popular do Brasil (PPB) e os Crioulos de base lexical Portuguesa, nomeadamente na estruturagao silabica; na alternancia entre o [I] e ofr]; na concordancia nominal e verbal; na reducao dos artigos, pronomes relativos, formas verbais e preposigées; na utilizagao duma forma tinica para a designa- cao de posse e existéncia. A inexisténcia de estudos cientificos sistematicos (ha a realgar somente artigos e trabalhos dispersos) nao tem podido dar conta da importancia daquela convergéncia e da riqueza do PPA que se encontra num processo de crioulizacao e, facilmente, se podem encontrar falan- tes de pidgin, crioulo, variedades do Portugués, assim como situagdes de bilinguismo, diglossia e poliglossia. Neste nosso trabalho, para além duma breve caracterizagao sécio- -cultural de Angola, pretendemos chamar a atenco para a complexi- dade do ensino do Portugués no nosso Pais. Breve caracterizacado sécio-cultural de Angola Angola € 0 sexto maior pais de Africa e, potencialmente, um dos mais ricos em termos de recursos naturais. Tem uma populacao de cerca de dez milhdes de habitantes, dos Uma Politica de Lingua para 0 Portugués/ EdigGes Colibri, 2002, pp. 35-44 36 PARA UMA POLITICA DE LINGUA DO PORTUGUES quais mais de dois milhdes em Luanda que, na altura da independéncia, Possufa apenas cerca de quinhentos mil. Alias, o encontro Europa/Africa, caracterizando-se pela subjugacdo e diminuicao da auto-estima dos africanos, principalmente, provocou o abalo profundo das estruturas tradicionais integradoras e desencadeou uma crise a varios niveis, de entre os quais 0 s6cio-lingufstico, com reflexos nos tempos hodiernos, em que se verifica 0 desencontro permanente dos africanos com eles préprios. Em Angola, a partir da colonizagao portuguesa, podemos distinguir trés épocas, com caracteristicas particulares a nivel lexical (em especial na toponimia e onomastica), formas de tratamento e habitos de leitura. 1* EPOCA - ATE 1975: COLONIALISMO Caracterizada por: a) Guerra colonial b) Estrutura econémica colonial ©) Modernizacao do pais em termos ocidentais e desenvolvimento s6cio-econémico do territério pela populacio branca d) Ensino, Educacao e Cultura portuguesas e) Toponimia e onoméstica portuguesas f) Formas de tratamento idénticas as portuguesas 8) Formagao de poucos quadros nativos h) Aumento crescente ae dos habitos de leitura EPOCA - 1975 A 1992: SOCIALISMO Caracterizada por: a) Guerra civil nas zonas rurais b) Criagao de estruturas socialistas bs c) Desmoronamento das infra-estruturas existentes com o abandono de quase toda a populacao branca e muitos quadros africanos d) Cooperacao no Ensino, Educagao e Cultura com os Paises socialistas e) Substituigéo da toponimia portuguesa pela dos herdis e feitos marcantes socialistas; nomes pr6prios de herdis angolanos e dos paises socialistas (Iuri, Henda, Kiluange, Fidel, etc.) A SITUAGAO DO PORTUGUES EM ANGOLA 37 f) Forma de tratamento tinica: ‘camarada’ (‘senhor’ passa a ter uma conotacao negativa) < g) Formagao de muitos quadros nativos, em especial na Europa do Leste e em Cuba Grande procura de livros de escritores angolanos e sobre a ideologia marxista-leninista com 0 consequente desenvolvimento do discurso estereotipado e uso de “clichets” 3a EPOCA - 1992 AOS NOSSOS DIAS: ECONOMIA DE MERCADO Caracterizada por: a) Guerra civil nas zonas urbanas b) Recapitalizagao do pais com administracao publica c) Diminuicao da produtividade, aumento do comércio informal e dos negécios obscuros, provocando a miséria quase absoluta das populagoes e a emergéncia de grupos de novos-ricos e miliondrios d) Desenvolvimento do ensino particular, degradacao do ensino ptiblico, concessao de bolsas de estudo com base em critérios desconhecidos; regresso a religido e aparecimento de novas igrejas e seitas; recupe-_ ragdo ou reforco de alguns valores tradicionais, tais como a concep- cdo de poder e a oralidade; aumento do tribalismo e do racismo e) Preferéncia por nomes proprios invulgares ou de origem brasileira, aliados, por vezes, a nomes africanos f) Forma de tratamento, em geral, de caracter familiar (tia, pai, mae) g) Formaciio de quadros nos paises de lingua inglesa (filhos da burgue- sia emergente) h) Diminuicao crescente dos habitos de leitura (excepgao feita para a Biblia) A situacao linguistica em Angola Tal como acontece em toda a Africa, em Angola verifica-se a coexis- téncia de linguas africanas aparentadas entre si e de linguas europeias. As africanas sao do grupo Bantu, com excep¢ao da Khoisan e Kung gue sao linguas “nao-bantu” e minoritarias no pais; todas elas sao utilizadas, fundamentalmente, na comunicagao oral. De entre elas, destacam-se: 38 UMA POLITICA DE LINGUA PARA © PorTUGUES a) O UMBUNDU Lingua materna de cerca de um ter¢o da populacao angolana, mais ou menos dois milhdes e meio de falantes, e a tinica falada exclusi- vamente em Angola. Aprendem o Portugués como Lingua Segunda (12), excepto nas cidades de Benguela e Lobito, e falam-no realizando ° fonema [z] como [s] devido a inexisténcia daquele no seu sistema foné- tico; alternando 0 [I] eo [r] que funcionam como alofones do mesmo fonema; nasalando as consoantes oclusivas sonoras ea fricativa sonora [3] em virtude delas serem sempre nasaladas nesta lingua, e fazendo.a paragoge do [i], no infinitivo dos verbos. b) O KIMBUNDU Falado por cerca de 20% (vinte por cento) da populagao. Detém o poder desde a independéncia e estdo fortemente concentrados em Luanda, onde o Kimbundu tem estado a ser substituido pelo PPA. Alias, na cidade de Luanda, como consequéncia da guerra, existem represen- tantes dos diferentes grupos étnicos, alguns deles constituindo bairros Proprios, mas a tendéncia geral é a da utilizacdo do Portugués, que é a U1 da maior parte dos jovens da capital (e das cidades de Benguela e Lobito). Falam-no com a apécope do [1] do infinitivo dos verbos e com um grande enriquecimento lexical (PPA), c) O KIKONGO Falado por cerca de um milhéo e meio de locutores. Durante a guerra colonial, muitos deles refugiaram-se no ex-Zaire e, posterior- mente, regressaram mas bastante influenciados pela cultura daquele Pais, principalmente a nivel da musica, danca, religido, educacao e lingua. Para muitos deles, a L1 6 0 Lingala. De grande dinamismo comercial, tém baitros proprios em Luanda, e a maioria encontra-se numa situacéo de poliglossia, falando quatro linguas: 0 Kikongo, sentido como lingua do campo; o Lingala, sentido como lingua da cidade; o Francés, utilizado como lingua culta e, finalmente, o Portu- Bués, como lingua franca. Este 6, de uma forma geral, L3 ou LA para este grupo e falam-no realizando 0 fonema [{] como [s] e 0 [3] como [2], devido a inexisténcia destes fonemas no sistema fonético da sua lingua. O Portugués é a lingua oficial e a tnica utilizada nos documentos escritos; 6, pois, a unica utilizada a nivel nacional no Ensino, Admi- nistra¢ao, e privilegiada’ na Comunicacao Social. E a Ll de muitos A SITUACRO DO PORTUGUES EM ANGOLA 39 estrangeiros, luso-descendentes e assimilados que seguem a norma portuguesa, tanto a nivel escrito como oral, isto 6, o Portugués Europeu Standard (PES). O Francés e 0 Inglés também sao utilizados como linguas veiculares por angolanos da diaspora regressados ao pais. E interessante verificar que na segunda época (cf. ponto anterior), o Francés era a segunda lingua europeia dominante, cedendo o seu lugar ao Inglés, na época a seguir. 0 ensino do Portugués em Angola O ensino do Portugués em Angola torna-se extremamente dificil devido & inexisténcia de investigacao cientifica; as insuficiéncias do corpo docente; as limitagdes do corpo discente e a falta de suportes e materiais didacticos. Ainexisténcia de investigagao cientifica, nesta area, tem fortalecido aconfusdo habitualmente existente entre 0 “desvio” e 0 “erro”; por outro lado, as andlises contrastivas sao feitas entre o PPA e o PES, quando deveriam ser feitas entre 0 PPA e o Portugués Popular Europeu (PPE), ambos orais. Com efeito, muitas das caracteristicas do PPA sao préprias do registo oral, pois trata-se de um discurso linear, em que predomina a ordem cronolégica, acompanhado de uma complexidade de cédigos, tal como 0 prosédico, quinésico e proxémico, com repetigées, adapta- Ges, auto-correcgdes e predominando a parataxe. Em contrapartida, 0 que caracteriza o registo escrito € 0 discurso hierarquico, sem repeti- c6es, com grande utilizagao de relativas e predominando a hipotaxe. Todavia, a comparacado PPA/PES continua a ser feita, j4 que nao existe uma Gramatica do Portugués Falado em Portugal. Tais omissées e falhas tém as suas implicagdes na metodologia do ensino e didactica da Lingua Portuguesa em Angola. ‘As insuficiéncias do corpo docente manifestam-se na sua quan- tidade (muito poucos) e na sua qualidade (falta de preparagao adequada), a que se junta a falta de acompanhamento pedag6gico, de cursos de superacao, reciclagem, actualizagao, troca de experiéncias e intercambio internacional, numa profissao j4 de si nao prestigiada devido aos baixos saldrios e permanentemente em atraso. As frustra- Ges sociais dos docentes aliam-se as profissionais, como vimos, colma- tadas com a falta de programas adequados, manuais, guias de orientacao e outros suportes e materiais didacticos. O resultado tem 40 UMA POLITICA DE LINGUA PARA © PORTUGUES Sido a fuga dos melhores profissionais para o ensino privado ou outras empresas privadas e a corrup¢ao generalizada dos que permanecem no ensino publico, por falta de alternativas para a resolugdo da sua necessidade de sobrevivéncia didria. Ainda assim ha docentes corajosos que nao s6 criaram o Sindicato mais forte do Pais, mas também nao esmorecem, apesar das ameacas sofridas na sua luta por um salério condigno e melhores condigées de trabalho, As limitag6es do corpo discente tem por causa, essencialmente, a dificuldade de compreensao do PES, na medida em que, de uma maneira geral, os alunos se expressam em PPA, Logo, asuaa capacidade de compreensdo da Lingua Portuguesa ¢ inferior 4 sua capacidade de expresso, A este desencontro podemos acrescentar o desconhecimento por parte dos alunos das realidades africanas e ocidental, insistindo os docentes apenas na realidade ocidental, consequéncia de Preconceitos do periodo colonial e de um certo saudosismo, cada vez mais fortalecido, perante o colapso dos paises africanos em geral. Isto torna © telacionamento professor/aluno dificil, podendo, inclusivamente, falar-se em conflito de geragées, j4 que a interferéncia bantu, nas camadas mais jovens, tem estado a irromper com alguma vitalidade, em funcdo de um certo abandono verificado por parte dos responsdveis superiores pela educacao nacional, o que é ignorado pelos docentes. Esta interferéncia bantu manifesta-se na mundi-visao caracteristica da oralidade, com desinteresse pela escrita e pela leitura; espirito de grupo muito desenvolvido e valorizagao do “verbo” Prestigiando-se, assim, os melhores contadores de historias, anedotas ou cenas do quotidiano; na aceitagao da metodologia tradicional-ritualistica e nos empréstimos das Iinguas africanas para suprir as falhas e caréncias lexicais, bem como para designar situagées novas, Esta situacdo 6 reforcada pelo niimero excessivo de alunos Por sala e pela falta de textos adequados as suas diversas etapas de desenvolvimento. A titulo ilustrativo, chamamos aatengao para as afinidades existentes entre as Linguas Bantu e o PPA. A SITUAGAO DO PORTUGUES EM ANGOLA AFINIDADES ENTRE AS LINGUAS BANTUS ANGOLANAS EO PORTUGUES POPULAR DE ANGOLA (PPA) * Nivel Fonético Linguas Bantus PPA. Nao existem propriamente ditongos, mas certos agrupamentos de vogais que pela prontincia ou contraccao dao origem a um som diferente Inexisténcia do fonema /r/ Existéncia de africadas Estrutura silabica rigorosamente cv Nivel Morfolégico Inexisténcia de pronomes relativos Inexisténcia de artigos e distingdo dos nomes em classes, através de morfemas de natureza prefixal diferentes, que determinam o ntu- mero e regulam a concordancia Ex: Sing. ~ kuria (a comida). Plur. - makuria (as comidas) Formagao do infinitive por um prefixo e um radical que termina sempre em a Ex : kutanga (ler) Uso limitado de preposigdes Inexisténcia do conjuntivo Nivel Sintactico Rigidez da ordem SVO tanto nas declarativas, como nas interrogati- vas, dai as interrogativas em-Q sem nenhum movimento Ex: Vais morar aonde? Fizeste o qué? Monotongacao dos ditongos einé € oud Ex: [pe'reral,|'oru] Alternancia entre o {ll e o [x] que funcionam como alofones do mes- mo fonema. Ex: marvado/malvado Existéncia de africadas Introdugdo de uma vogal epenté- tica entre duas consoantes Ex: ‘folor’ {fu’l] ‘ritimo’ [‘ritimu] Generalizacéo do pronome que como relativo universal, com o desaparecimento de cujoe onde Regras de concordancia varidvel Nao ocorréncia da marcagao redun- dante do plural no interior do SN. Ex: ‘Os amigo’ [uzanmigul Queda do -r final do infinitivo Ex: ‘eu quero comé’ Uso limitado de preposicées Inexisténcia do conjuntivo Rigidez na ordem dos constituintes da frase (SVO) 42 UMA POLITICA DE LINGUA PARA © PORTUGUES Em resumo, os alunos das escolas pablicas do Ensino de Base e até mesmo do Médio, apresentam algumas dificuldades na aprendizagem do Portugués Europeu Standard (PES), por interferéncia das linguas bantu, que se manifesta do ponto de vista fonético pelo desconheci- mento de determinados fonemas que nao fazem parte do seu sistema fonético; morfoldgico devido &@ adaptacao duma lingua do tipo agluti- nante para flexional; sintactico com a Passagem do discurso oral para o escrito e, finalmente, semantico e lexical jd que realidades diferentes propiciam o surgimento de neosemantismos €4 introducao de emprés- timos das Linguas Bantu para designar situagdes novas e enriqueci- mento lexical. Acgées a desenvolver O fenémeno bilateral de influéncias entre a Lingua Portuguesa e as Linguas Bantu é uma realidade; todavia, o registo oral/popular angolano tende para a crioulizagao devido a aquisicao deficiente do Portugués e fossilizagao dos erros; 4 auséncia de cOdigo escrito e a exclusao da vida ptiblica (consequéncia das desigualdades sociais), criando-se, assim, um novo sistema a partir do cruzamento das linguas em contacto. Pensamos que, para o desenvolvimento do nosso Pais, nao 6 perti- nente a criacao de um novo sistema, mas sim 0 desenvolvimento das competéncias comunicativas na Lingua -Portuguesa (com a inclusao dos ‘desvios' aceites a nivel geral) e nas Linguas Africanas. Para a concretizacdo destes objectivos, julgamos que devem ser desenvolvidos os seguintes projectos: a) Criagao de uma Associagao Angolana de Linguistica, tendo em vista © apoio a investigacao nas diversas dreas da Linguistica b) Criacio de uma Associacio de Professores de Portugués, com encon- {tos regulares, para a pesquisa a nivel da Didactica do Portugués - Lingua e Literatura ©) Criagao de uma revista especializada e apoio a edicao de livros (ensaios) d) Divulgagéo do trabalho dos linguistas, através de programas proprios na Radio, TV, Jornais e outras publicagées periédicas ©) Ensino e divulgagao das Linguas Nacionais e combate diglossia f) Resgate e desenvolvimento das formas orais/tradicionais (cancées, Pprovérbios, adivinhas, contos, declamacao e dramatizacao), para suporte do bilinguismo A SITUAGAO DO PORTUGUES EM ANGOLA 43 g) Intercambio com associagGes congéneres nacionais e internacio- nais e criagdo comum de eventos ' h) Solicitagdo do apoio das grandes Instituigdes de Cultura, nacionais e internacionais, para as iniciativas sérias e validas de investigacao e demais projectos das nossas associages, civis e apoliticas, sem que para tal se exija a autorizagao do poder politico e partidario Conelusao Dada a complexidade da situagao angolana, o ensino da Lingua Portuguesa nao tem sido facil, como tentamos demonstra-lo ao longo deste nosso trabalho. As nossas diversas limitagdes tém provocado, entre outros factos, 0 insucesso escolar e a consequente desmotivacao por parte dos jovens oriundos das camadas sociais mais desfavorecidas. Como se sabe, o Portugués é a tnica lingua escrita e usada no Ensino, Administracio e Relagdes Internacionais, logo, é a lingua do poder e de maior prestigio, dai que seja a LI de um numero cada vez maior de jovens citadinos. Todavia, entregue a si prépria, como se veri- fica actualmente, tem variado muito rapidamente, criando, como con- sequéncia, alguma dificuldade de comunicagao, que ja pode ser com- provada entre os diferentes falantes do PPA. Assim sendo, a aquisicao de conhecimentos cientificos, nesta lingua, torna-se cada vez mais dificil. Conscientes da gravidade da situac¢do e dado que a prioridade do Governo é encontrar uma solugao para a guerra que nos asfixia adia muitos projectos, julgamos que as iniciativas auténomas dos lin- guistas angolanos, ao querer preservar e prestigiar as Linguas Africanas, bem como defender a Lingua Portuguesa, devem ser apoiadas, pois a Yinica alternativa para a Africa é uma situacZo de multilinguismo auténtico. Ch. Por outras palavras, 6 necessério apoiar todas as investigagdes que tém sido feitas, no nosso Pais, nas areas de sociolinguistica, linguts- tica africana e linguistica romdnica. 44 UMA POLITICA DE LINGUA PARA O PORTUGUES Referéncias bibliogréficas Baxter, A. (1992), ‘A Contribuicao das Comunidades Afro-Brasileiras Isoladas para o Debate sobre a Croulizagao Prévia: um Exemplo do Estado da Bahia. InE. d’Andrade eA. Kihm (orgs.), Actas do Coléquio “Crioulos de Base Lexical Portuguesa’. Lisboa: Colibri: 7-36 Dubois J. et al. (1973), Dictionnaire de Linguistique. Paris: Larousse. 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