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4 0 Direito das Coisas ¢ 0 Direito que re eja, eficdcia absoluta nerante tarceirne: tam | Corpéreas com eficécia real, ou CASOS PRATICOS 120 CASOS, INCLUINDO 50 CASOS RESOLVIDOS Alberto de Sd e Mello: Vanessa Mamedes \A ALMEDINA Caso Pratico 71 aoa! contrato-promessa de compra e venda; direito de preferéncia fm 2-1-2012, Eleutério celebrou um contrato, pelo qual prometeu yender a Demétrio, que prometeu comprar, a fracao para habitagao w, de que aquele € proprietario. O preco convencionado Para a compra e yenda, acelebrar em 2-1-2013, foi de €80 mil, do qual Demétrio entregou imediatamente a Eleutério €40 mil. As partes registaram a promessa e Demétrio foi habitar w com o consentimento de Eleutério. Em 2-2-2012, Eleutério vendeu a sua quota de metade de wa Filomeno por €40 mil. Em 2-3-2012, Eleutério, endividado, recebeu de Germano uma oferta paraa compra da sua quota em w por €60 mil, que aceitou. Refira, fundamentando sempre, os direitos dos sujeitos envolvidos, considerando ainda que: Filomeno, que nao fora consultado sobre a venda da quota de Eleutério, Pretende w para si; Demétrio, desinteressado de haver w para si, reclama de Bleutério 0 Pagamento de €100 mil. Esquema cronoldégico 212012 Eleutério celebra um contrato-promessa de compra eo “40 com Demétrio por €80 mil. Demétrio entregs imediatamen Tila Eleutério e vai habitar com o consentimento deste. ‘CASO PRérico n _y po regime da compropriedade emerge, entre outros, direito de cnrl)Do 86 direito de preferéncla traduz-s na prioidade que ocom- refer rio tem na aquisigio da quota do seu consorte,no casode este a PrP ender (artigo 14098, n° 1, do C. Civil). peer jreito de preferéncia do comproprietétio,¢apicdvel, comasneces- cas adaptaghes, 0 disposto nos artigos 416% 418° (artigo 1409%,n*2, doC. Gyr), Assim, querendo Eleutério vender asua quota em w, deve comunicar oprojeto de venda c as cléusulas do respetivo contratoa Filomeno (artigo 4162, n°1, do C. Civil) para que este possa exercer o seu direcito no prazo de oito dias, sem prejuizo de se estabelecer um prazo mais curto ou mais ongo (artigo 416%, n° 1, do C. Civil). Em 2-03-2012, Eleutério vende a sua quota em wa Germano sem nada comunicar a Filomeno, violando assim odireito de preferéncia deste ikimo, e553, 0 a i Filomeno, quando toma conhecimento da venda a Germano, pretende w ‘artigo 4108, céveis 88 disposicoes ea para si, Perante o incumprimento da obrigagdo de preferéncia por parte 288820 prince PAtine, n?2emes gens tts | de Bleutério, Flomeno pode intentar uma agio de preferéncia. Mediante Vareig aoe da equipara end C. Civil) Bou esta agdo, pode o titular do direito lesado haver para si a quota alienada, 7 Das Obrigacses em [as palarrs contanto que o requeira dentro do prazo de seis meses, a contar da data em que teve conhecimento da alfenagio, e deposite 0 prego devido nos 1S dias seguintes & propositura da agdo (artigo 14108, n®1, do C. Civil). Eleutério, que alienou w a Filomeno e Germano, encontra-se impos- sibilitado de cumprir o contrato-promessa que celebrou com Demétrio, __ Petante este incumprimento, Demétrio, desinteressado de haver w para si, reclama de Eleutério o pagamento de €100 mil. Como jé foi mencionado anteriormente, Demétrio entregou €40 mila Eleutério aquando da celebragdo do contrato-promessa, quantia essa que se Presume ter caréter de sinal. Estamos, neste caso, no ambito de aplicagio do artigo 442° do C. Civil que acautela as situag6es de incumprimento do Contrato-promessa quando existe prestagio de sinal (artigo 441° do C. Civil). Se oincumprimento do contrato for imputivela quem prestou sinal, temo 2, utro contraente a faculdade de fazer sua a quantia entregue (artigo 442%, dowt“tl0 vendcu metade de 3°1, 1 parte, do C, Civil) Se oincumprimento se deve ao promitente que qontto de com, 1 2Fllomeno por Tecebeu:o sinal, emo outro contraente afaculdade de exigit a resttulgso ¢ compropriecition dog a El eutérioe Fl 2 quantia em dobro (artigo 442% n82, 2" parte, do C, Civil). Neste caso, sol Sew uma ves qucsag ‘endo o incumprimento do contrato imputivel a Eleutério (promltente~ -vendedor, que recebeu osinal de €40 mil), tem Demétrioa faculdade de ‘mesma colsa (artigo 14034 ne ‘cxigir a restituigio dessa quantia em dobro (€80 mil). r io ds dati, le celeb ‘compra e ve; Fa 0 contra Ao conned 82 fFaggo wy, PFometido; ne Ste C450, conta y a 4as Coisas é 0 Dire! terceiros CASOS PRATICOS DE DIREITO DAS OBRIGACOES Noentanto, a lei consagra uma alternativa a restitui Fo do gi quando tenha havido tradicao da coisa, que no caso de uma fg om te, prédio urbano para habitagao se basta com a entrega dag hayes «°8 pode o promitente no faltoso optar pelo aumento do Valor da ca a seja, o valor da coisa, determinado objetivamente a datado incumps: 8% com dedugao do preco convencionado pelas Partes, devendo ain nl estituido o sinal prestado (artigo 4422, ne 2, parte final, do pode Demétrio, que foi habitar a fracao mil (€20 mil + €40 mil= €60 mil), Caso Pratico 76 Tema: cessao de créditos; enriquecimento Sem causa Pedro e Anténio so velhos Conhecidose Tivais. Une-os, Porém, grande estima € consideracdo mtituas, Quando José, pai de Anténio, contraiy uma grande dfvida junto do Banco Trindade, Pedro ¢ Anténio ficaram Como fiadores, Posteriormente,o Banco Trindade, carecido de liquidez, transmitiu o sey crédito ao Banco Ne ciatas, ONegociatas, inctiri ego- Porinctiria e m4 8estdo, deixou Prescrever o crédito, , Pedro dirigiu-se aos balcdes do Para pagar a divida. O Bay co aceitoue investiuo dinheiro, do gesto de Pe 036 0 pagamento da divida. José p; Refira, fun “nsiderando também que: dro, o Banco Negociatas reclamou de agou a divida. damentando Sempre, 0s direitos dos sujeitos envolvidos, » Pedro Pretende reaver asoma que pagara ao Banco Trindade, acres- 2) ie ida dos €999 mil de lucro; tas. 4.8 Tepeticao do que pagou ao Banco Negocia *S0LUCAG DO caso: Atty tatu fi al Pedro e “ma divida junto do Banco Trindade, da qu S80 fiag ‘ brigagies, Stes. A fianca é uma garantia especial das obriga 8 ‘CASOS PRATICOS DE DIREITO DAS OBRIGAGOES sendo o fiador responsével por garantir a satisfacdg pessoaimente obrigado pranteocredor (artigo 67s, pa fe Pagar a divida do devedor, 0 fiador fica sub-rogado nos altos o's do devedor da primitiva divida, agora exonerado desta anign get C. Civil), "i O Banco Trindade, carecido de liquide, transmitia © seu cr BancoNNegociatas,O credor (cedente) ‘io das partes (artigo $772, ossa ser feita sem o cons Em relagio a0 devedor quando Ihe for notificads ou ele ¢ acete ( 583%, n°, do C. Civil), Assim, pode o Banco Trindade (Cedente) cadera seu crédito ao Banco Negocia tas (cessionério), independentemente dy consentimento de José. No entant to, a.cessio s6 produz efeitos em relacio a José depois de Ihe ser Notificada. At n° 1, do G. Civil), Em Ora a Cessao de entimento do devedor, esta 86 produs efeoy t€ 4 notificaczo, José pode efcar de ar etlizat a prestacio debitbria ao Banco Trindade, foandoexonewh da divida, Pedro, fador, que desconhece a cessio, sem avisar José. Como vimos, o fiado: Sub-rogado nos direitos do credot. No e iar o devedor do cumprimento, Se nao o fizer, perde © devedor no caso deste eferuar novamente a prestagfo (artigo 645%, n°1, doc, Civil). Assim, quando Pedro decide pagar a divids, avisar José do cumprimento Para que este nfo efetue novamente@ Prestagao, O Banco Negociatasreclamou o pagamento da divida José que desco- nhese a ceasio de erédizoe prescrigde do mesnn, José podia oporse a0 Peent© 40 Banco Negociatas com base no desconhectmentovdacosl0 Cul n20,° Banco Trindade como seu credor (artigo S83¢, nt 2, doc. Civil). José poderia ©por-se, também, ao cumprimento da prestacgo umt ez due esta se encontra prescrita (artigo 304, nl, do C. Civil), José reclamou a Tepeticio do pagamento da obrigacio jé prescrita a0 “nco Negociatas, Como jé foi dito anteriormente, completada a pres- Ciglo tem o beneficiério a faculdade de recusar 0 seu cumprimento, No €ntanto, no pode ser: i aricctte t ose naanesmente em. ‘Sumprimento de uma obrigacio prescrita (artigo 304, n » do C. Civil). Pagou a divida ao Banco Tria- F que cumpre a obrigacio fica % tia ™* de tute!” caso pRATICO 76 : rde 0 seu stagio, Pedro pe novamente a pre ‘aeNencease sé efor visou do pagamento esac re og a quanta que pagou, restando-he 0 645°, a José ee sou ao Banco Trindade (artig« = fe or Pedro tem coi perso Pre nae qu se 3,400: Civil quecimentO sen ci rstia no momento da prestagZ0 erento 0 ef ‘prigacdo que nio fundamento ma obriga ue Jo yer T +s ie rao etc pode exgir Jos edo 140 FO” prestacdo que 3 : dito, recebeu da cess do crédito reeebou 100 mil que o je, conhecedor ‘rindade respon dee nco Trindade Banco T1 as ae iquecimento (artigo eniguesimentoardgp restitui Pe imento feito pelo vil). Desta forma, -stimento sie ocray Tucros resultantes do inve da quantia pres Banco Trindade. Caso Pratico 83 Temas: contrato-promesss; gestdo de negéciosenrigucsneag causa ¢ Em 2de janeiro de 2008, Carla celebrou com Estela um conto teral,no qual aquela prometia vender a esta uma fragio (2) deumelit em Tavira. Estipularam no mesmo que o contrato prometidedeensp ‘enda seria celebrado em 2 de dezembro do mesmo.anoe que stp habitar imediatamente o andar, Pagando logo, em antecipagio dopey (de €100 mil), a quantia de €10 mil, Em_2 de margo de 2008, Estela deu preferéncia no arrendamens za Carlota, $ Em 2 de agosto de 2008, Carla ausentou-se na Amazénis one incontactavel, __ Em2de outubro de 2008, Carla telegrafou a Luzia, aque tinha passado procuracao, instruindo-a para vender 2a Néfle ae) Prontamente em conformidade com as instrugdes recebidas © ‘ontrato de compra e venda em 15 de outubro. ott Em 2.de dezembro de 2008, Ménica, amiga de Carlee conhera entre esta ¢ Estela, apresenta-se 00M ad op de negécios da amiga e outorga, em nome desta, #4! a Sna¢io de a Estela. Estela regista o seu direito. - 80 PRATICO ap fundamentando sempre, os direitos dos sujeitos envolvidos, Sa do também que: con ela arrenda z a Tania, ao que Carlota pretende reagir, : ee ipretende habitar z como sua proprietiia, 2 que Estelase b) opie. gesoLUGAO DO CASO: im 2de janeiro de 2008, Carla celebra com Estela uma promessa sateral de venda de uma fracZo (2) de um edificio em Tavira. O contrato- unlattaé [como refere Jodo de Matos Antunes Varela, as Ob etl Vol: I, 10*ed., pag, 308] “a convengao. elaqualambasaspares, ouapenas uma dela, se obrigam, dentro de certo prazo ou verfiados certas pressupostos, a celebrar determinado contrato”, Assim, Carla, itente-vendedora, assume a obrigagio de celebrar ocontrato prometido (compra e venda), fixando-se para oefeito o dia 2de dezembrodomesmo sn0,Foi também estipulado que Estela podia habitar imediatamente 0 andar, pagando logo, em antecipagio do prego (de €100 mil), aquantia de ‘€10 mil. Em regra, no contrato-promessa de compra. venda, toda quantia «ntregue pelo promitente-comprador ao promitente-vendedor, ainda que atitulo de antecipagao do prego, presume-se ter cardter de sinal (artigo 41" do C. Civil), No entanto, foi apenas feita uma promessa unilateral (Carla promete vender, mas Estela no promete comprar) em que Estela = ume posigao de promitente-compradora, afastando-se«presungio Gue a prestagio de €10 mil assume cardter de sinal. Em2 ‘ncontact Fm2de outubro de 2008, Carla telegrafou.aLuzia, quem prevamente ra Passado procuracéo, ee vender za Néfele. “Dizse miiM0 0 ato pelo qual alguém atribui a outrem, voluntariamente, rent Pr eSentativos” (artigo 2628 ntl, do C, Chil). Luniageprons= econ coformidade com asinstrugbes recebidasecelebr20| aa Caja ja Yenda em 15 de ourubro, Luzia age como representa ) Y 08 negécios juridicos celebrados por Luzia (representant ws de agosto de 2008, Carla ausentou-se na Amazénia, onde ficou tavel, as nbcos DIRBITODAS OBRIGAGOES cas nome de Carla (representada), nos limites dog. a car prize 05 Sus efits na esera jurieg ec Cl. Com acelebracio do contrato de comp ‘Néfele, Carla incumpre a promessa unilateral de: Yenda guess ig tina celebrado com Estela : ot, Bm 2 de dezembro de 2008, Ménica, amiga de Calg duo contrat celebrado entre esta e Estela, apresentarge ne gestora de negécios da amiga e outorga, em nome desta, Bini alenago de Extela Estlaregstao seu dirt, gees negécios apessoa que “assume a dirego de negécio, alheionoiaagt poreonta do espetivo dono, sem para tal estar autorizady® (ening do. in). Las Menezes Leito[Direlto das Obrigigts a Vol. I, Parte I, Secgao V, 2.2.3] defende que, sa expresso atucomge tess por conta do dono do nego, se abrange nfo penta do gestor (animus alien negotia gerend), mas também utd (ute) ou sea, que “no possa ser atrbuida a gestorapossbiia exeroera gestio, quando néo existe qualquer utilidade para doming gestio". Ménica outorga a escritura em nome de Carla. Quandoogsm de negécios atua em nome do dono do negécio, dia-se que exis ab representaiva, Nestes casos, sio aplicéveis aos negéclos juridicos cells as disposigbes relativas& representacdo sem poderes (artigo 4715 pe oC. Civil) Assim, o negécio celebrado pelo gestor de negécosemamt do dono do negécio 6 ¢ eficaz.em relacio a este se por ele fornia (artigo 268%, n#1, do C. Civil), A ratificagdo deve respeitaraformacif araaprocuragio c tem efeitos retroativos (artigo 268%, n*2, do Ci} Naéfele, que tinha anteriormente celebrado o contrato de (rule des pretend habitara fragio como sua propietiin soa S¢ opée. Tendo em conta os acontecimentos anteriormente Nébet Podemos concluir que 2 foi vendido a duas pessoas diferente ead Escela.Noentanto, quando Estela celebra o contrato de comprse ah ‘esconhecea vend anterior feitaa Néfele,agindo de boa ASS, ‘due Néfele pretendesse invocar a nulidade da venda a ae Presta tltima adquiidos ndo seriam prejudicados porque Seti, grit dteto antes de Néfele manifestar a sua intengio (#8 2 parte, ¢ 2918, n*1, do C, Civil), de tute (ASO PRATICO de 2008, Bstea celebrou um pato de preférénla no mde com Carlota. Ou sei, Estlaobrigou-se a, querenda eat referéncia a Carlota. Querendo arrendar, stla deve frend 2 ora, titular do direito de preferénca as cllusulas do cat eo (artigo 416, n* 1, do C. Ctl), para que ests querendo, respeti¥0 2 aio do mesmo, No entanto, Bstelaarrenda a Tina, ao prcira na col ende reagir. Conforme resultados dados apresentados que carlos BT cto de preferéncia celebrado entre Estelae Carlota nfo sahiptet eal, ndo sendo posstvel, assim, que Carlota interponha goad ofc ferenciadestinada a aver parasioarendamento antigo ma ag Cha). Carlota pode, no entanto, ser indemnizada, nos termos ado a ‘incumprimento do pacto de preferéncia (incumprimento da, Se de preferéncia). ae mare eto d Caso Pratico 85 Temas: garantia de obrigagées; cessao de créditos; enriquecimento sem causa Herédoto deve €100 a Plinio. Ganimedes é fiador de Herédoto. Plinio cedeu o seu crédito a Jezabel sem avisar Herédoto. Temendo que a divida, j4 vencida, some juros moratérios, Ganimedes paga os €100 a Plinio sem avisar Herédoto. Refira, fundamentando sempre, os direitos dos sujeitos envolvidos, considerando ainda que: 4) Herédoto paga os €100 a Plinio; ) Jezabel reclama o pagamento dos €100 a Herédoto; ©) Ganimedes exige a Herddoto o reembolso dos €100 que pagara a Plinio, RESOLUGAO DO CASO: Herédoto deve €100 a Plinio. Ganimedes é fiador de Herddoto. A fianga uma arantia especial das obrigagdes, sendo o fiador responsavel por a a satisfacdo do crédito, ficando pessoalmente obrigado perante o or (artigo 6272, n? 1, do C. Civil). Inio cede o seu crédito aJezabel sem avisar Herédoto. Ocredor pode *4terceiro uma parte ou a totalidade do seu crédito, independente- m perante terceiros; tem natureza patrimonia’ (0 qe "Sr" -iro. CcASos pRAri ICOS DE DIREITO Das op; RIGACO Bs mente do consenti ela” Plinio (Cedente) pode Peder ‘ ~~ consentimento Pode ceder o seu (artigo 5772 ne relagdo ao ee Nocaeeae a Jena 2, (artigo $838, n8° doc erent notin Pet gues, (Ceaon gh, Temendo que adic ls, ainda qu ) Caso Pratico 86 direito de retengios con Temas: divida liquidavel em prestagoes a trato a favor de terceiro; ‘cumprimento defeituoso; (in)eum- Ganimedes r ie primento de obrigagdes Plinio. Como jé one de Herddoto o reembol, -embolso dos €100 que Apolinério contratou Belisirio para d¥e & Ihe reconstrulsse, Por quejépagas | €12mil,umautomével antigo, ave ‘aquele adquirra em pegassolas ‘Como eparacio, convencionos com Sem erin foi referido ante 0 deve anteriormente, any , 0 fiador Spabolods quanta Primens iiederasereaizaapesige | Aliso nso sinha dinheiro para pagar @ edi de vol So Nestiacasoaiee a | ana pagar-ihe a obra em ee “mensais de igual valor. credor ipenas ao fadorrepets (dew ‘Aofim de seis meses, Af nheiro ecess0U 0s PAB (artigo 64, dos E100 eat 28°C Civ), Assim, Seer Jezabel too, mas, ee | ae eee qe ja tinka coneluldo sobre 6 produ eft Pasa epolraiepiticaode rece aie despendido €5 mil reclamou o pagament da totalidade do prego S395 21 do tne aetbEto dos C100 Heron A ce erecusou a entrega do vefculo a Apolindrio. devedor pag ot)- Seas «dor depois de Ihe si ered “Alhe ccom tecelo de perder 0 velculo, Apoindn® ‘contactou Pliaio, 20 cedenee ates da notifcacio ou rnotifcada(arige | homemrico, a A as © Pagamento nfo opontel abe tone pare eam pl cme pontvel 2o cessiondiost éconrata qua es alec Oe Conk Pagan de divide (€6 mall) em seis meses. Apoliniio Tnformou Belisério deste credon, petted tento dos €100 , ttato, tendo este aceltado. a Jabal pe 86 nda ssn, Herédoto ae ett uecimento gone Hatt peers Me weeRe bendy guar ca dete é ea considerando ainda que Por parte U0, %,n® Ido de seu crédi C. Civil), uma vex soahecentas de misicade Apolinisio OS) Herédono s T*ilto a Jezabel,aciea 0 ay % 4) itso a psa en sega all da epee) » © Direito das Coisas ¢ 0 Direito que regult “oluta peranteterceiros; tem natureza - CASO PRATICO 86 casos reAcos DE DinsITO Das onRicAcoss i de do nomeadamente a falta de pagam, «<9 788° do C. Civil), deven ‘ pe P Plinio; 'gamento do PPG, Ag owl (ents aga a aivida€ extinta a obrigagdo que ¢) Belisério continua a recusar a es eSo0 PE retida Um c. Civil). indi ent “acoist 1 2, al. c), do C. Apolinario reclama o pagamento, agora a lini’ © Velculo 9 Abot , Poona karte a de pete oer Se ase 0 ; He, | eS coma PS ‘atroco de ligbes E Ape ino para que ete? 8 Fos do contrato, Plinio page ‘lini P jisdrio. Nos ter 8h ao een eal a nte d8 ses, Belis Ff yanescel Jongo de seis mes Apolinca celcbroucom Beiséro um contra mensalmente 20 Oo remanescente da divida deve passat ue €aquele pelo qual “alguém se ob to de preg agament0, PS a agBess hada dtu ne HMB Propecne te es, a re golive em Pes ccontrato de prestagio de ser 4 eee lini) z tre Jo qual o promitente (P de Apolinés ; obrigou-se a reco conta preciro com causa sohendl Pe “vida deste para Een re AE cone ence a | en (Ape cr {ue 08 pagamemoy or memsls de igual valor, deduzsedeematt es (obencfciio, Belson, Pino ces oS aEer se Iniciartam imediatamente comet pent com as alas ministradas PO® APO TS asa) ora Decortidos seis meses de viganci BY paginentos a Belistrio, Poderso agi sts dfetoost pasos Ne (econstusfodovetcilo) aque Sete yo COMO, Concluda éachn | frsuo das alas de misica por Apoinisio eT a doscone Pagamentos, tendo Hatrla se . A gu indo. met a vinculara, Apolinéri iro caso, estariamos perante um CUM AnténioMene ta did igual em Pre 2F°E8 pro da empreitada, Quads Sands preseagto deserves es 2017 ple. 10 eee Wea prestacdo debitsrin ek (facionadamente), aexigéndade | Cordeiro [Tratado de Direito Civil, VoLDG3' Mo i "de calizadaintegralmente ¢afastadaporas: | Mcunprimento defeltuoso guande onstrar ques curr lado, nestes casos,apent | presagiodevida: seria aquio.cso,sese deme diseto, nada convencionalmente,nosendo | foram desprovidas da: sole Se da boa fee 60 a ae : faseamento estipulade, | biden], se 0 credor, dentro ruoso, aplicar-se ei (artigo 7332, coca ee de cada fragzo do prego. Estabelees | ‘ecu legjtimamente o cumprimento def vee) ou do cumpriiento que a falta de doi eo args 738 «OO Cuan srs rnsieomineiaamec capensis | xia igang, Soc OW) Wetfca-se que, além deen estas regras a este caso, signiicam aU strat as ligdes de 7 Urliio também rede gece © FeBimentoiedtatointegral dade | conherimentos musicals de Pino PATS D8 ey Smeaton, se Ue eons, eeuundoa eacntepio) | Pole Apolinii reoher con consume dna pagiment de APolindio,Podeconsderar se que cela de ole Sogn 2, do. Ci), BEE Ihe pagve ° 2 Mo spenas do sex ea itada contratada com Apolinirio reste ©verdadeiro devedor do Ee cw). rest Sal com ayer O° também das despesas que realizou (@0 Tnegralmente(artg0 7 nario ndo padre presume sa 1 ileogorado dre ft°/consrusio do sutombvel. Neveu, Se cumpriento Por APE aco cps (osu gs lt nie do ee Constr ApS 286088, ovetculo, que estéobrigdo | Plnioincorre emincomprinemers Te, cJposode uma ceo iver 0 me Beats gna ee 758 406. 795% nt1,do0. Ci) © direto® gore utr pare os direitos e vincul contrato bilateral como est ™ >, CASOS PRATICOS DE DIREITO DAS OBRIGACORS contrato, a exigir a restituicdo por inteiro do ¢ houy, indemnizagio (artigo 8012, n° 2, doc. Civil), Co; St Pr por Apolinério é uma Prestacao de facto continuads © Pretty prestagao das aulas, invocando a excegao de nag cum, ae Seca que éa faculdade de uma das partes DUM contrato bj en A Prestacdo enquanto a outra nao efetuar aque lhe Cotrespon, dete do C. Civil), Luis Menezes Leitao [Direito das Obri (ani, & Vol. I, Parte I, Secgio II, 12.4,] refere a Propésito que, des oe a nexo (sinalagma) entre as duas obrigacdes, “retira lei como, fy a imposigao de uma interdependénc; 1a entre as duag TeStacges Contrato, estabeles ee executada sem Outra € gue se Peri 4 outra também se deve mia s dos artigos 42g0 deve manter durante toda a vida do que uma prestacao nao deve ser Prestagdes se impossibilitar, Constitui aplicacao das Tegra: das prestacdes implica, coy testantes, Permite também a reteng: divida (poderia, quando muito, fundamento no facto de as des; trucio estarem j4 Pagas). O mo vimos, imediato de al 40 do veiculo até 20 pagamento 4 uestionar-se este direito de Tetenciocon Pesas realizadas por Belisério comarecon que Belisdrio nao Pode ¢ reclamar de Plinipo Pagamento do Temanescente do Prego, posto que, num contrato a favor de terceiro com Causa solvendi, s6 9 Promissério pode exigir do promiteme ©cumprimento da Promes; sa (0 pagamento da divida, neste caso) (ate 444,083, doc. Civil) Reese th Caso Pratico 98 Temas: gestio de negécios; enriquecimento se " venda a prestagées com reserva de eae fl de sinal;(in)cumprimento de obrigagoes, respons i civil extracontratual; medida da indemnizagte Orlando, empreteire, Marfa celebraram em nome prépiouncem Para, reparacio da casa de Teresa, a quem Marflia devia €10 mijcome. clonaram um prego da empreitada de €1000 e Maria telegrafoa Tem ‘que se encontrava no estrangeiro, a informé-la sumariamente dik Dois meses depois, ao regressar do estrangeiro, Teresa manifexore desagrada com o manifesto mau gosto da obra e revelou « Malls, um més antes, tinha convencionado vender a casa jé reparada alt Por €20 mil (Hiléria e Teresa convencionaram um sinal de €1000,qe0 5 de igul mia Pagamento do remanescente se faria em oito prestagdes que a vendedora reservaria a propriedade da casa até integral pagel? do prego). Refira, fundamentando sempre, os direitos dos sujeitoseav™l considerando também que: 4) Hilda se manifesta desinteressada da compra erecamaae do sinal pago; ght ») ‘Teresa exige a Orlando a conclusso da obre, coms cla dita; 5) Teresa exige a Marfa o pagamento de €13 mil 0 (ca80 ratrico as sot {0 DO CASO: acm seu nome, tm contrato com Orland, empret, ara eo casa de Teresa, aquem Marfa devia €10 mil Mert, que tee cionaram ‘um prego da empreitada de €1000. Marilianio onan por TereSt- piautort Tem gosto de negécios, uma vez que assume a diregSo de ari 86 OM interesse e por conta da respetiva dona, Terese, sem eg ae oriada (artigo 464° do C. Civil), tal estar ausente no estrangeiro e Marilia telegrafou.a informé-la Tees oa obra. Um dos deveres do gestor de nepicios éavsar 0 ss clo, logo que possivel, de que assumiu a gestio (antigo 463, oe ee No exercicio da gestio,o gestor deve conformar-se com 0 doe Ca vontade, real ou presumiel, do dono do negéto (ago (gala) doc. Chil). Maria contrata Orlando, em nome proprio, Estamos, nestecaso,perante unagettfo nfo representativa, As negéctos que o gestorcelebreem seu pero nome sto exensvas as disposigfes lata ao mando em penta, na parte que lhe sea aplicivel (artigo 471, 2 pane, do Cin). Assim, o gestor que agir em nome préprio adquire os direitos sume as obrigagdes decorrentes dos atos que celebra (artigo 1180" do C. Chif).0 gestor¢ depois obrigado a transerir para o dono do negécio os dos adqutidos em execugao da gest (artigo 1181", n°1, do C. Ci). Teresa revelou que tinha celebrado com Hiléria um contrato de com- Preevenda da casa jé reparada por €20 mil. Hiliria prestou um sinal de £1000 ficou acordado que o remanescente do prego seria pago em oito Pestagbes de igual valor e que Teresa reservaria a propriedade da casa até ‘megral pagamento do prego, Areserva de Propriedade traduz-sena faculdade que oalienante tem de dant Pa siapropriedade dacoisaaté soonest ee "igeGbes da outra parte (artigo 409 n¢ 1, do C. Civil), Nestescas0s, Geno da Propriedade cee normalmente fetid eat? de compra evenda (artigos 408%¢879% al 2), do C. Civil) Pagamento integral do prego pelo comprador. feta a gus OS € Vendida a prestagées, “com reserva de pond ‘#entrega, a falta de pagamento de uma s6prestagio que Py “dome =, el "Ainheiro). ‘GasoS PRATICOS DE DIREITO DAS OBRIGAGOES. exceaa ota parted prego nfo dé ugar es sequer, haja ou nao reserva de propriedade, impor 0 do pro relativamente as prestagées Sega eae vengio em contririo” (artigo 934° do C. Civil, Tereng P&B propriedade doimével até 20 cumprimento total da ote Pe, ue 0 pagamento fol acordado em oito prestacoes de igus] 2 Uti, reserva de propriedade, a falta de pagamento de apenas, a Valor Seay parce de Hilria (ou seje, ums oltava parte do prego convat spy dé lugar resoluc3o do contrato. enclonady) . ‘Apésas obras leads a cabo na casa Hiléia manifesta de compra pretende reaver o que prestou de sinal (€1000), ieee O desinteresse de Hiléria pela compra da casa deve sera mente, visto que 6 sperda de intereste do credor objetvameneapegy permite considerardefnitivamenteincumprida a obrigacto (anigo tom C.cwil. Assim, se for objetivamente demonstrivel que Hiléra, devidos objetiva de interesse, nao pode mais ser constrangida a aceltirseay que Teresa pretende vender-lhe, considera-se incumprido,porTey, © contrato de compra e venda entre ambas. Hiléria tem diretoaeiges restiuigio do sinal pestado em dobro (artigo 442*,n° 2,28 parts dai. ‘Teresa exige a Orlando a conclusio da obra, com as alteragbes quecladta Ocontrato celebrado entre Marflia e Orlando é um contratodeempre tada, pelo qual este se obriga a realizar obra por conta daquela (ai 1207 do C. Civil). Como se disse, Marflia é obrigada, como mandatéria sem represia ‘Gio (artigo 4718, 2* parte, do C. Civil), a transferir para Terest 08 do contrato de empreitada que celebrou por conta desta, Aotani 0s direitos e obrigagdes contratuais, Marilia transmite para Tere Posigdojuridica de dona da obra no contrato de empreitads: Como dona da obra, Teresa deve, sob pena de caducldade direitos, denunciar a0 ‘empreiteiro os defeitos da obra dentro cil) dias seguintes a0 seu descobrimento (artigo 12208, n* 1, d0C.07 ay, osdefeitos puderem ser suprimidos, o dono da obra tem dite” ap do empreiteiro a sua eliminacdo; se néo puderem ser eliminados: Pode exigi nova construgdo” (artigo 12218, t 1, do C. Ct) m de tute! CASO PRATICO 88 ‘ao pagamento de €13 mil. sige 3 Na gestora de negécios de Teresa (dona do 3 Elia atu0u CO 5 oa oe ue o gestor deve, , see a gu 20" Sve Gs cnt Bes ade, real ou presumiel, do dono do nego oo ier 41). Se o no fizer, a sua gestio ¢ considerada culposa 8 Ne do C. it og do gestor, quando ele agir em descon- (oi jer-se CUlPOSS * Pw a vontade, real ou presum{vel, do dono do ernie com 0 ier do C. Civil). O gestor responde pelos danos gent argo A> Jgéco com asua gestio culposs (artigo 466%, n°, Co Com voave Teresa procedet e qual o valor da indemnizacio occ): satioat onsabilidade civil extracontratual de Marilia por nidose a 165P' p Registande eg culposa, tem o dono do negécio (neste caso, Teresa) 0 Fenegéci0s CulPOst, pig (aes at ode jemnizada, Nos termos do artigo 566%, n° 2, doC. td nizagto€ dada pela diferenga entre asituagfo patrimonial vate a ata mals recente que puder atender-se¢ aquela que teria nio fosse a lesao danosa. "i yaumento que Teresa exige a Marfa (C13 mil) tem provaelmente aqcvereoma reclamagio de €10 mil da divida antiga referida, acrescidos Pex000 do prego da empreitada, devidos a Orlando, a que se somam. ‘@nildo valor do sinal da compra e venda, restituldo em dobro a Hiléra. sassio, de facto, montantes que Teresa s6 suporta devido a gestio de negicis culposa de Marflia. Afiguram-se devidos. ~~ Caso Pratico 90 temas: contrato a favor de terceiro; (in)cumprimento de obrigacées; garantia de obrigagées; enriquecimento sem causa Liliana celebrou com Isabel um contrato para que esta tiltima ensinasse a tocar saxofone um amigo de Liliana, Pulquério, que aceita. A troco das aulas, Pulguério perdoa uma divida antiga de Liliana, de quem era credor. Em pagamento das aulas, Liliana entrega a Isabel uma colecio de selos antigos. Refira, fundamentando sempre, os direitos dos sujeitos envolvidos, considerando também que: a) insatisfeito com as aulas de saxofone, Pulquério recusa-as quando © curso mal tinha comecado e de imediato reclama de Liliana o pagamento da divida; ) Liliana reclama de Isabel a devolugao do valor dos selos; °) ocrédito de Pulquério estava garantido por uma fianca de Estrabao; Teceoso de que Liliana nao pagasse a divida a tempo de evitar pena- lizagdes, Estrabao paga a divida de Liliana sem avisar esta; Liliana, ignorante do ato de Estrabao, paga também a divida a Pulquério; Estrabao e Liliana pretendem reaver 0 que pagaram. RESOLUGAO DO CASO: No caso em aprego, verifica-se que, sendo devedora de Pulquério (divida antiga), Llane ee ‘com Isabel um contrato pelo qual, a troco de uma 9 Deets Sy - {CASOS PRATICOS DE DIREITO DAS OBRIGAGOES colegio deselos, sabe presaligbes de saxof destas, perdoa a divida de Liliana, XD 4Pulg Ocontrao entre Liliana Isabel é um contrat g fc ceiro com causa solvend, pelo qual a promitente eo oa 2 promissiria (Liliana), adarligdes de suxofone eet (Pulquério) para que este perdoe umadivida doa inate terceiro (artigo 443°, n°51.¢2,doC. Civil), ™stopanas Visto que este ¢ um contrato a favor de tercero com - sce que vs exnerar promis, Llane uma dn a também 0 terceiro, Pulquério, pode exigir ¢ ma (artigo 444%, 183, doc. Civil) PME Sumprimeny chip Insatisfeito com as ligbes de saxofone ministradas resem eran opgtmenio ncn ae Poderdo aqui abrir-se duas sub-hipéteses:a) Sera prestatodasniay saxofone por Isabel defeituosa;b) ndo o ser. No primettcas, Perante um cumprimento defeituoso da promessa por sibel rskae Segundo Anténio Menezes Cordeiro [Tratado de Direito Gi 3¢ ed,, 2017, pigs. 420 ¢ segs. hd cumprimento defeituos gue devedor nao realiza exatamente a prestacio devida: seria equiocansee demonstrar que as aulas de misica foram desprovidas da qualdaesif Ainda segundo Menezes Cordeiro [ibidem], se o credor, dentodtiais a boa fé e do abuso de direito, recusar legitimamente o cunpind defeituoso, aplicar-se-4 0 regime do incumprimento esc do C. Civil) ou do cumprimento retardado (artigos 804 «ses Cir), consounte os casos, Aplicadas estas regras ete cb SS que, a confirmar-se a insuficiéncia de conhecimentos be A Para ministrar as lig6es de saxofone, poders Liliana resolver! i pedir-Ihe indemnizacfo (artigo 801°, n° 2, do C. Civil). Ji continuar a exigir a Liliana que lhe pague a divida. rad de Se o cumprimento por Isabel nao puder ser consid sano deveri ponderar-se que Pulquério aderira a esta forma de eos interesse como credor de Liliana. Consideramos que Saas ents (Por mero capricho) a prestagto de bel cae Perdoasse a divida de Liliana, Pulquério incorre em or (Nt a nor cetoris ou mora aceplendt), que se verifica SempT© 06 injustificadamente a prestacdo que Ihe é oferecida (arti 0 Sieto de tutela ‘CASO PRATICO 90 de uma prestagio deum terceiro injustificad ea recusa inj} ina) da divida para consigo releva jor (Lil on steer ae fad ced (Pa ranizaradevedora (Liliana) pelos danosque 6 edor|em mors recebimento da prestacao (as igbes de saxofone sofracom 0 atT309 © ia da divida para com Pulquério (artigo 816% do C. 1) ge ane Cordeiro [Tratado de Direito Civil, Vol. X,3*ed., A era mesmo que ocredor deverdindemnizarodevedor 217, -8 4 org danos causados ao devedor, incluindo os moras”. pee os também faz recair sobre este o risco da impossibilidade mora do cre estagdo. Assim, se, posteriormente & recusa das aulas relents 03 Fa verificar que Liliana fica ~ por exemplo, por insol- Plguéfo mente incapaz de Ihe pagar adivida, tal risco passaa ser J i viguério,credor, que tenha recusado injustiicadamentea wemogueroncaia ‘aquela da sua divida (artigo 815% n do C. Civil) selmente para evitar 0 agravamento, com juros, da divida que ae far (cf artigo 634# do C. Civ, sobre o contesido da fing) Essabio (fador) pagou a Pulquério (credor) a divid de Liliana (deedors). 0 fiador, a0 pagar a divida de que é garante, deve avisar 0 éeedor do cumprimento, precisamente para evitar que o devedor, por ‘0, eferue de novo a prestacio, duplicando o pagamento ao credor. Ofiador que cumpra a obrigacio do devedor sem avisar este perde 0 seudicto contra o devedor, no caso de este, por erro, efetuar de novo a Resugio (artigo 645%, n* 1, do C. Civil). Em condig6es normais, o fiador Esimpra a obrigagao do devedor fica sub-rogado, como novo credor Stsn08 direitos do credor original (artigo 644 do C. Civil) me Ro caso em apreco, Estrabio, ao pagar a Pulquério a divida de ui #2 sub-rogado na posicdo de Pulquério, como novo credot lage dg P10 valor da divida que pagou. Simplesmente, a0 nko avisar Ada deve genet ™eNtO, Estrabao proporcionou que esta, julgando-se det de ny PaBts#° de novo, o que aconteceu. Estrabio perde, asin, Reta a Batah ee ana lhe pague o que aquele fa pagaraa oe rote a — Pedir a Pulquério a repeticdo (de retpetere = pedir Rlitacae ge haVia pago (artigo 6458, n®2, do C. Civil) estaé = (ego arge Gnas da admissibilidade da repetigdo do indevi m aah ypdjeto de tute!~ Caso Pratico 91 Temas: gestdo de negécios; en mento de obrigagdes; exceeso de nao coping Emiliano, soliitador, tendo verficado que os asuntosd Galan Cliente avengado ausente em parte desconhecida, careciam de "urgente, arrendou em nome deste um armazém a Hipdlito palate, colegdo de livros de Gelésio. Emiliano comprou ainda, em seanoaeae automével y a fearo para Gelisio se deslocar em férias; Bilanopg imediatamente a totalidade do prego. Refira, fundamentando sempre, os direitos dossujetosearhiis considerando ainda que: o 4) Gelésio ratificou o arrendamento entre Ealan ee reclama do solicitador uma indemnizagio por danos livros, devidos 4s mds condicdes do armazém; oy 4) Gelisio recusa pagar a Emiliano o automével y, enquam the pagar a indemnizacdo referida em a). RESOLUGAO DO Caso: i em. ee Emiliano é solicitador de Geldsio, que se encomtt# C7 nhecida. Verificando que alguns assuntos de Gelésio ie ae el ‘urgente, decidiu arrendar um armazém para instalat iy {CASO PRArICO 91 rar um automével para este se deslocar em fis. Em gelisio® oo lian age enquanto gestor de negécios, uma vez que Bie tt nce ane 4 izado” (arti ). No ambito Fe cformarre cana iter: ek tmaceeeiee ipesto 3ereegéclo (artigo 465}, al. 2), do C, Cv) ie Co erendamnent do armazém a Hipélito, Emiliano celebra Ppearamente 2 de Geldslo,configurando assim, uma saslo de contato 6m ya, Nesta situacdo, s40 aplicivels aos negécis juridicos esonerresi stor, as disposig6es relatvas&representagio sem poderes aba Pe re, do C. Civil). Ou seja, os negécios celebrados pelo (ogo 47 rom efeitos relaivamente ao dono do negécio, depots de rea (artigo 268% nt I, do C. Cri). a mpra do automével a fcaro, Emiliano age em nome oo a apeeoeeenane cbrados no ambito de uma gesto nfo representativa, aplicam-se, ak adepctes os arcaaret eee ee representacio (artigo 471°, 2* parte, do C. Civil). Assim, o gestor adquire ondietos e assume as obrigagées decorrentes dos atos que celebra (atgo 1180 do C. Civil), sendo obrigado a transferir para o dono do ‘eghioos direitos adquiridos na execugao da gestio (artigo 118I°,n°1, do Ci). Quando toma conhecimento do contrato de arrendamento entre Failan ¢ Hipélito, Gelisio ratifica-o, mas reclama do solicitador uma ‘nlemizagio por danos sofridos nos livros, devidos as mis condigées do quzim. Como jé foi dito anteriormente, quando o gestor contrata em. ‘ime do dono do negécio, o contrato sé eed ‘efeitos em relagio a este ise por ele ratficado, A ratlficagio é feita através da mesma forma Of, ‘has Procurago '¢ tem eficécia retroativa (artigo 2688, n® Bae anngge tiicado onegécio,o gestor continua aserrespnste *Ldoc cy4y auS#® Por culpa sua, no exercicio da gestio es Bloom do, : Considera-se que existe culpa do gestor quando este ql dong do noo dade com o interesse ea vontade, real ou presume San dase e® (@rtigo 466%, n®2, do C, Civil), Uma vez que oslivos ida € possvel eonclule que a gestio nfo fol exert allan oho © lMteresse ea vontade de Gelésio, sendo, desta ‘indemnizar os danos causados. ‘validveis em dinheiro). {cASOS PRATICOS DE DIREITO DAS OBRIGAGO: IGACOES Gelisio recusa pagar a Emilia 20.0 pagindemnizaio devia pelos dane ca rely en jocumprimento€a faculdadeatribuida genes"! lion, Ae contrato bilateral, (em que nfo aja prazee ene cong at das prestagées) de recusat 20s diferentes par gating Gpelbecbeoubiccierccerogcc enquantooous epee n*], do, Ch ra samptimento simula aeod Mi. Para que se aplique a excegdo de vat t©0( fet, ontrato seja obrigatério ou crie obs inca obri To, My 8 Tobjeto de tutel~ Caso Pratico 92 tena: negécios juridicos unilaterais (promessa publica) Octivio perdew o seu cio, Bolinhas, em 2/2/2009. Em 15/2/2009, Fer~ nandoencontrou 0 c4o, ignorando que: pertenciaa Octavio. Em 2/3/2009, Octvio prometeu alvissaras a quem encontrasse 0 ¢40, Ete 2/32/2009, Osivo comprou outro c&o, Nilo, e retirou a promessa de alissant: Em 2/3/2010, Octavio vé Fernando a passear 0 Bol iinhas, prova que era seu ereclama-o, Fernando nao recusa, mas exige que, antes da entrega do Bolinhas, Octavio The pague as despesas comprovadamente feitas com @ alimentagio e o veterinario do cdo, bem como as alvissaras prometidas # quem o encontrasse. Quid juris? RESOLUGAO DO CASO: «ico perdu o seu fo, Bolinhas,em 2/22009.m 2/3/2009, O=4 Prometeu uma recompensa a quem encontrasss © seu cdo. Estamos, este caso, perante uma promessa publica. A promest ables ¢ [ss Palavras de Jodo de Matos Antunes Varela, ‘Das Obrigagoes em Geral, val ed, pig, 442] “a declaragio, feita mediante ‘amiincio divulgado entre Ostnteressados na qual o aioe oben 2 re re ompensa 03 BIE \ficagio a quem se encontre em fet Las Menezes Leitio [Direito Parte I, Sogo Tl, 21] salienta verfcar-se aa Ut importante _ ————_— u foi aveng ado um 80S assuntos gp Pot ABOstinho (€- Plo ae SOP eg a) Sua misao ¢ co, inistracs, MEgOU Por tentar: nistasdo Fiscal Pata gaan ae \gostinho © entre ee aan de ttele ‘caso Peério0 94 serio, Pino prova que fez melhor que sabiae que Agostinho ate da sua ala de proficiéncia em matérasconabiisicas ue este replicon que nunca derainsrugbesexplictas 20 ar dos seus impostos (0 que se provaserverdade); ») av de Agostinho,Simplica, soften uma depressio que fot dig ‘thicada como sobretudo resultante da venda do terreno jé que Simplcianotinha meios de subsisténca fol Agostinho que suportou eencargoscom o tratamento que ascenderam a €15 mil; Agostinho pretende cobré-losa Pinio; ¢) Agostinhoratificou o contrato-promessa celebrado por Plinio, mas recusou celebrar 0 contrato prometido com Carloto até que este requereu a execugio especifica do contrato-promesss; foi entZo que Agostinho reclamou um aumento do prego, provando que 0 terreno se valorizara em €30 mil; Carloto recusa e pretende desistir dacompra; 4) Carloto recusou proporcionar aviagem a Esmeralda, alegando que esta era contrapartida de uma venda em que perdera o interesse; Esmeralda nfo se conforma; ¢) Plinio reclama hoje os honorérios nunca pagos por Agostinho, acrescidos de 20% pela forma diligente e zelosa com que tentou desempenhar a sua missio. estava cfiscais, 20) sdvogndo para trat RESOLUGAO DO CASO: so 0svengar Plinio,advogado, para atender a todos os seus assuntos que $ "queressem cuidados de um profissional habilitado, Agostinho celebra {este um conrato demands. Mandato €ocontrato pelo qual man- tétio (neste caso, Plinio) se obriga a praticar um ou mais atos juridicos Por conta do mandante (neste caso, Agostinho) (artigo 1157* do C. Civil). ©mandato que, como neste caso, tenha por objeto atos que o mandatério Pratique por profssdo presume-se oneroso (artigo 1158%, n's 1 ¢ 2, do C. Civil), o que aqut se confirma, posto que Plinio €advogado e é avengado Por €2 mil/més ‘Omandato de Plinioé geral. Mandatogeralé“aquele em que seatribuem 20 mandatirio poderes para a realizagio de qualquer ato que respelte a interesses do mandante, sem especificagio dos atos” [Pires de Lima / Anta~ Qe es Se ‘CASOS PRATICOS DE Dit IREITO DAS OB} RIGAGO} BS de tutet ‘caso FeAriC0 94 eat Cédigo Civil Anotado, Vol, 1 Om genes wond sini Asn dre cmtenor anu co og lg NAO esto gC icon atos de alienagao de bens como. ° ed, 1997, sjemanto, ilo d2¥e conformar-se também yntd el do negécio. Ora, nfo conhecendo a vontadereal ho gost do dono vel, mesmo, Plinio presumir nfo ser da vontade venda do visad pelo asacte de terreno de Agostinho, Aca oppo, deveris asim Ee 2 essa que celebra com Cra east deat GeO gner-se de um COrFENS que se encontrava na sua familia havia ios, nos termos que se re 1 Carloto, Plinio., "Pent ule de Logo, se CeFte7A, Plinio deveria ter-se abstido de vender Ao “acert feriio adanee ont | aap re ala) do C.Cwil)- A gest de Agostinho é, pois, regular. comene att! 28 contas de Plinio co Ry | (oti ease que a mae de “Agostinho, Simplicia, diagnosticada com de. ios rros grosscitos, de tal reg tt en ewutante da vend do Toxe de terreno, necesstou de um mateurreserosgrosetos, de tal resiandosage ey | ee ; nist oes a Se ever conga eR, | pane Tagorinho suporson e que cwstou 1S 0 gestor de =e comorepresentante iar que Plinio atuou, eMtodaeal, | geghcios que,na sua gestio, 40 se conforme ‘a0 interesse ouavontade do estes casoe Gane Tepresentacdo ser le Agostinho, sem poder Fe usnegtsresponde clos ddanos que causa aeste por culpa sua artigo nee (artigo 4708, 1" parte, do ¢ poderes, regime aplicne ieountsie2,d0C. Cisil)-Dever assim, Plinioindemnizar Agostinho peas dono do ae a0 dirigir um assunto oo plicvel gay | espesas que este suportou.como tratamento de Simplicia. 4642 Scio (Agostinh« nto alheio, no inte; SA OC Chl) Necessh ho) Pino tua como | et de comprac vena do ote de ereno clebce serde com a vontade de Ago que se verifique se Plinio, cee | rxrciocm protien, inclula prestagto de sinal (de €20 mil), Emcom- ma ecendo a vontade one: Parece que sim, joutambing | plemento, Carloto ainda prometsty viva viagem a Antéreida 3 filha de gplsesse regularizar a realdo dono do negécl, ép ostoquejenbn | Pinio, Esmeralda. Deparamos com Um ‘contrato-promessa bilateral, qUe 2),doC. Civ), St4ssHo erbutéria — e oe resumtelqueese | étanbyémum contrato a favor de tercelre _ No emanto, devers amb tal basta argos, | Conratorpromessa € aque pelo quill (neue caso, Pini) #© que cause, por cul g neem Plinio responder cv cbriga acelebrar outro contrato (artigo 10% or, do C- Civil). Deparamoss 466% 081 do.C. Che) if corns Su Bestio 20 BOci0S juridicgs oe rato & t. Bo caso, loque Agostinho few a " er contrato a favor de terceiro é aquele pelo qual uma das partes (0 Pro” i ‘0 promissério, neste caso “Promesse dvenda do lote de terreno a Carlats ea Peloconaay | niente, neste caso Carloto) promete A ote op : ceiro (neste C250, Ao nio celebrar : inho) uma prestagio em beneficio de um ter ito a ae Soca de compra e venda Prometido, Agosity eee 443, n® 1, do C. Civil). O cerenro agree Loses Posse ds obrigacto aque cnear a Postmente © cumprinenay, | _jrenagto do promivente por mero efeito do contrat indFr Tendo sido prestado sina, porte oot (artigo 8048,n82,docn) | [asusaccnagto (artigos 443%, n#1, 4448, 001, do C- the proporcionasse Int fos asuarestionea cre ete fel Carloto ering | Neve caso, Esmeralda poderiaexigitaCarloto que Ihe Propo Tequera execusie og ero”? (artigo 442%, n?2,doG.Ghi) | a viagem. No entanto, visto que o contrato-promessa nao SUE, obter s. Fadi Peetfca do contrato-promessa,pegul | (Cerioto, em consequéncia da mora, perdera 0 interesse ent egocaldoprominenas f pedical que pr. recurso, faltoso, feitos da vil), poderiao iB declarato hits i vo ~ artigo 8088, n® 1, doC. Civil), TeCUTsOdexecucio, Aaa (ace aa quehé incumprimento definitivo - artigo i do contrato, ou tinho (artigo 830%, n*1,doC.Ciil).0 | _promitente opor ao terceiro.a excegao de ndo cumprimente mento afasti-, estéina disponibili fandamentona falta de cumprimen ls, exceto nos sponibilidade das partes,quepodet | sj recusara viagem aEsmeralda com’ z CCl). Seats real sobre calc telativos transmissioonen | do contrato-promessa por Agostinho (artigos 428° 449* do n20€ aqui o 3540 (artigo 830%, ns 1¢3, doC. Gil) Nao 36 é1st0.0 are eee Stagio de sinal pelo promitente-compraiit Agestdo de negécios de Plinio deveria. serremunerade ® Mette aqui Promessa (artigc gees Twiseram afastar a execugiocspedit | que resulta do convencionado entre este © eae ee ace 8° 830°, n*2, do.C. Civil), pelo que estanioe rtagestiode negiclosqueconitano cre io iran tltida aexccucs, Restor (artigo 470* do C. Civil). questionado, ee eo pare Tange vic? deste contrato-promessa pode O pagamento da remuneragioa Plinio ioe ee sea obrigaglo Venda fa 8 t2rmos do arin no reqUerer ao tribunal que modifica Posto que se verifica que Plinio cumpre eeatmeats defeituoso feapag °° Alterado consaye 8° 437" do C. Civil, pedinds queopreé | COmomandatirio, Estarfamos, entio, perantewm CoP Cordelro dean pore 2820 alteragéo das eircunseancies, Amo | — SOcontrato de mandato por Pino, Segundo ANNIE TT i cum- Adee de citcuneray st das circunstancias exige que: a) set (Tratado de Direito Civil, Vol. IX, 3 ed.» cats exatamente a “je anoraHas nla eee eM ques pares cenham sind! | Pimento deftwuovoquandoo devedor More Teja do ermal, nag decorren eando a Sua decisto; b) que tal alter? devia: seria aqul 0 caso, se se demonsere’ Go a, Menezes Cordeiro ed de circunstancias experéveis (coma Po foi desprovido da qualidade exigivel. (cASOS PRATICOS DE DIREIT( (0 DAS oBRIG, AGES [ibidem), se 0 credor, dent > eredor, dentro dos limi recusar legitimamente 0 ¢ imites da bog dois “umpriment edo eRSCee aie oe Bor de ee termos, nio ie Ape © segs. do C. Civil) aad a como ainda deste ostinho poderia resolver gs ete reclamar umaindemnisacsg (no trata gasses crap doc, Si 20 cu a, 0: ° acréscimo de 20% “pela forma dilizerg rt 8° 8014 at aligente ee _ ‘sua missio” na do é,nestestermos, devides noo OM Guede de tute* Caso Pratico 95 1683 gest io de negéeiossenriquesimento 0 ‘Temas: contrato-prom ‘causa; responsabilidade civil cextracontratual Esmeraldo um contratopelo qual segundo, que prometeuromae {mével para babitagio; 0 ¢ Esmeraldo foi logo Em2-1-2013, Apolineo celebroucom primeiro prometeu dar de arrendamento 20 de arrendamento, a fragéo auténoma (») deum contratospromesta de anrendamento fl egistsd habit w, Em2-9-2013, Apolineo deu wem arrendamento a tempo em que habitou w, Bsmeraldo fez melboramen no locado, 244° nema lei nem o contrato obrigavam. valor destas obras: tendo w sido valorizado em €5 mil. Geralda, Durante o foi de €10mil, We considerando ainda quet pretende a celebragio do contrato prometido, 0 0° 1) Esmeraldo ‘CASOS PRATICOS DE DIREITO DAS OBRIGACORS (CASO PRATICO 95 ete RESOLUGAO DO CASO: s-arrendatéro em caso de incumprimenta 2 romitente O contrato celebrado entre Ay gcit08 yi sa. romitente-locador de -promessade arrendamento de aaa O€ Esmeralo yy ee en smento 2 Gen Pent ones as in yemarrent ON endatério); : big, Contat-promesa éaqule, nile deans od cpromiteme are, Esmeraldo no diel de pedis e=seu gual uma ou ambas as partes se vincul OUSinalagmuyiehe | #5060, pste facto Cons requerendo ao tribunal que profira sen- : ote proms ute efeitos a declare nego CN lam a celebracio ie + ebrado o contrato prometide de (prometido) (artigo 410°, n°1, do C, Civil), jpromitente faltoso Aocontrato-promessa, sio aplicdvei ‘ plicaveis as regras ue pro e ; qu ag hhaverd como = poe prometido, designadamente quanto ese Dl cued (poles) Pela ual “ a arrendatério e Apolineo, como Jocaar ais da sua celebraclo, com excecio daquelas cao pofpenen entre C1, COMO STA empresa da 12 ed, nose lhe deam cnsiderar extensive (prado Pela uae tmeida Costa [Direi€0 ees artigo 4108, n® extensivas (principio daequipanaattes | My: 4¢ 8 vera mesmo que “a execugio z sig 39 Ge). Ecuanrsareges neato | Se EIST onal ee ee aeidental do conto ntrato prometido se exigis vas: ossa lei, um. = arte cio seg forma epeil queroedanaes | “tone R6EPEREEME Se TTT cagcsore oat redusido« documenta on Particular, deveréo contrato-promemy | nesaacrescentar que o dep de Bameraldo FP cacia eal pea Promitentes artigo 410°, n® 2.06 aan ana pelo promitentey | — doarrendatirio Geraldo, posto ae aquele go Constituir: a 2 : ); se pelo contrato “melhoramentos seas capes dircito real sobre edifci, exige-se pete Durante o tempo em que habitou Fame oor destasobrs Paitieien i ae Ro contrato-promessa sejamreconhesis | nolocado,a que nema leimemt ocontrato ob pretendeser construgio ou de hablagto (a -Ihes certficagto da exibicio delicengé: | foide €10 mil, endow sido valor do em €5 mil.Esmeraldo O caso em a (artigo 410%, n®3, do C. Civil). reembolsado dos € 10 mil que gastou- arrendamento de préio uma fracdo de lee um contrato-promessa de arrendamento de Oarrendamento: prometidoa Esmeraldo er bre 2 lcaglo, constiniem dices oo, Eatendemos que, pelo arrendamenta nase | _wibano para habitagio, 20 qual, além das 280 datdrio, Nests terme (ee ne eam0s essa natureza ao diretodoamt | splcao disposto nos artigos 1064" © SE" glsposto no aro 1074# do Apolineo e Esmeraldo, a bastaré a0 contrato-promessa, celebrado eat Rege, em matéria de obras no jocado, peta, consgga 2 il qUe 0 ‘0, atedugao a escrito particular. C. Civil, Assim, no que 20 caso em ee Tocado “quando o contrat ° © contrato-pro arrendatario apenas pode realizar obras Fo,petosenhoro™ (artigo 1074, aindo cent Promess tem efcica meramente obrgaclnah pode | fereonquando seaautorsad Pi que oarendatilo conta poets a5 de pres amente obrieasedase | %°2,d0C.Cil) eae piquando o exora ee 08 requisitos iameradie a e7ga omnes, & necessério que se preenenae 4 a ap cea cele igs 178 cae Tespeitea bens img 8? #13* do C. Civil: a) que @ a quanto & (608) OO ams POF age veriict 88a eficdcias ¢) ins iméveis; b) que as declarem' do C, Civil), Estas regres 9P- ‘Focupar 0 1ocado- seapal emergenner ¢ 222 Sta reduzidoaescitosd cee Pde promitente arvendario aurorizad0 8 020 ataqto des Sears Bo que acontecenentccany id see regen eet | “sui nenhumadas sags NY pit trato-Promessa aso, pelo que os direitos: Esmeraldo. Mitas. Nestes Aoirimediat 0 oponivels a terce mera psmeraldo nfo S40, POIs HET Geapesas que Grigorogatt2mente habitary, di i gach ‘As obras realizadas Por Sr gireitoaserreembolstdo errant de, °C. Civ), opera ? direito que Ihe assiste como atten! nfo apenasndotemEsmersl aie pratoado um aoe eto Bste ara STO dacoss (w) objeto docu suporvou com as brs como: w “ como veremos,relevante para dete er EE de tr Apolineo, deve indemnizar este nos termog rats Gill por facto ilcito, causador de um dang artigo age Ponty medida da indemnizacio, nos termos do ae soca dg cg caso nio seja possivel que Esmeraldo Teconstitua a sing, ba locado anterior as obras, “desfazendo” ag obras (arin mga 5 (artigo seep tla, diferenga entre o valor do patriménio de Apolineo depois db “melhoramentos” por Esmeraldo. Com os dados fornecidog ti que esse valor é de (-) €3 mil, 8 afi ico 96 Seas obras realizadas por Esmeraldo fossem licitas, 4a Caso Pratico se aplicasse o regime das benfeitorias Tealizadas por possuidg, f€ (amigo 1074, nS, do C. Civil). As obrar reallzade, ree eferénelas gestfo de neB sdmitindo-se que tivessem aumentado o valor de locado (em a messa; direito de P Gale berade abenfeitoras tes do possuidor deta FENottemy | nus: conteato- Pro gem causa dalei teria Bsmeraldo direitoa levantar tas, benfeitoriase, seissontofie ios; enriqui irente-vendedor, Possivel, a ser restituido segundo as Tegras do enriquecimento semeng a qualidade de p ha mil, do edificio x (artigo 1273* do C. Civil), 1-2013, Abia celeb even, PO ee acato slicandose as regras do enriquecimento sem causa SM oe orcee promessade ponte COED mil, Abii Bers enriquecido na obrigaeao de restituir o empobrecido. A medidadess | 0) itente-comp) sinal de 1 om Berta, promi yrestou tee ray = = duplo bie deverto — BEM) poocico en 2d abla efernca na vend io &custa doempobre o contrato. acto canal Mostante do empobrecimento (seguntio Lima es 2013, abiliaceleacitU po contra. cente, Abfia vendeu #2 Snriquecido tome conhecimento de que enriquece sem causa dowtade | En ?5-208 Parts vada de dinheiro rapidam ee = (artigo 479%, ns 162, doc, Civil). M. J. de Almeida Coste [Dire Em2-7-2013, nero skima avsente 0 Fe, i reimpressio da 12*ed.,2016,n? 44] esclarece que “objec Damiana por €120 mi cestando esta Hite €500.P da obrigacio de restituicao se encontra submetido a um duplo limite, 060 Eliia, amiga de Damiana or edio 0 eases Dasnie inave eariguecimentoeodoempobrecimense r ‘nontactivel, relizou ob consrutore i et Jcom 3 oo tar &m principio, na medida do Tespectivo locupletamento, isto é, ate Hlidia contratou Fabiana, cone eer prédio do gu, tduscinentopatrimonialou efecti ca real; nunca mais, ‘ada a Poreugal, Damiansite pretends Ve eitos envo“idos do que o quantitative de ‘empobrecimento do lesado, caso este se must cta do conhecimento 8 ireitos dossuh Rittlor quel. Apleata ater ene conereto, resultaré desta regra de® ntando sempre Seda secnliituicse pomsenae en aa Refi, Sandee na Bera prea tales deere essa Bone valor ~ endo todo0 conaiderend x00 mikemaier stido por Esmeraldo, posto que excede 0 valor do enriquecimes retende xParasi PF sl; ado, a) Bertapr covalor de i 18 ber de Abilia ‘aver x Pat ») ‘Csice também Py — TT ‘CASOS PRATICOS DE DIRI EITO DAS OBR} BRIGAGORS ¢) Blidia exige a Dami ° ana que Pegio de que a reey 4 Dace Samay adjudicne neo S28 depose Pagar as obras a Faber dag ce : bre RESOLUGAO Do caso; © contrato, atribui ierendo vender , Abil da eas clésy so 28 tapidamente, Abilia yendeuta er rontrato-promessa celebradot rado com Clarice, = = usente : donee de realizar Bete “canny mt coating ea yee geet mcrae cae dinate. do dono domeogec( 6 *B6cio (artigo 465% Presentaryn® 4¢ Damian, Bey Elidia contratou Fablaah iva, €M que se aplicans iO Bssim, no ambito de 208 negécios celebrados™ CASO PRATICO 96 agdo sem poderes (artigo 471°, I* parte, s celebrados pelo gestor sto ineficazes io os ratificar (artigo 268%, n°1, was 2 represent goss Aca ‘os negécio’ 100 oo dono do negécio se este m c.Civi): poptugal, Damiana manifestou desagrado com as obras, pogressada 2 POTED os mmento geral que pretendia vender o prédio rest ra do conhecimento gral que Ps ens We eretanto, Elédia exige a Damiana que a reembolse das conn stars prospegzo do mercado para adjudicar a empreitada das epee Quando agestio é exercidaem conformidade com ointeresse sho cte, real ow presumivel, do dono do negécio, tem estes obrigagio CASO PRATICO 97 2011, a DRG reclama de Emilio a entregs de ‘beneficiéria a favor de quem foi convencionada 2 prestagio e tem dircito a exigila do pro- eget SGA, g 1, do C. Civil) O direito de exigiro cumprimento ‘Brave (ri80 +4 4mm ao promissério, a nfo ser que outra tenha sido fapomese cabe TO Tes (artigo 4448, n 2, do C. Civil). Uma ver que, prs or agao (entrega de legumes) foi estipulada a favor sexe conuatey 4 FE'G acolhia (conjunto indeterminado de pestoss), © au pesons amar pervence nao s6 a0 promissério mas também aos seus acs cas entidades competentes para defender os interessesem causa (aigo 445° do C. Civil). Tina ver que a plantacéo de legumes encomendada a Emilio acabou pornada produzir, Yasmin reclama de Emilio a devolugao dos mil euros. A relhanga da situacdo anterior, Emilio compromete-se a venda de bens funuros, sendo obrigado a exercer as diligéncias devidas para que 0 com- prador adquira os bens vendidos (artigo 880%, n* 1, do C. Civil), Uma vez gue, depois do prazo estipulado, os bens ndo existem, o prego s6 é devido $245 partes tiverem atribuido caréter aleatério ao contrato (artigo 880°, 1,doC. Civil). Caso contririo, Emulio deve devolver os mil euros a Yasmin. utd denovembro de 2011, Umbelinaaliens a Carmoa sua parts em {bln Yasmin so comproprictérla de x¢ ness qualidade, gozam fits de preferéncia no caso de venda aestranhos da quota de qual aa eels "us consortes (artigo 14092, n* 1, do C. Civil). A preferéncia do tog noPristitio, séo aplicéveis, com as necessérias adaptagoes, o disposto Tat B28 416? a 4188 (artigo 14098, n* 2, do C. Civil). Assim, querendo a reanuvender ‘asua parte de x, tem a obrigagio de comunicar 0 projeto Soc #8 cléusulas do respetivo contrato a Yasmin (artigo 416% 2°, Grtigg 1D Pata que esta possa, no prazo de oito dias, eereer oseu direito 380-4165, n2, do C, Civil), Uma vez.que Umbelinaaliena a sua parte de pragaTme sem dar conhecimento a Yasmin, esta pode, através de ag80 ones RESO “haver para si a quota alfenada, contanto que requeira seen pPrezo de sels meses a contar de dat em que tee conhecimento das agenants esenclals da allenago, e deposit o prego devdo nos 15 Propositura da ago” (artigo 14102, n* 1, do C. Civil). qaznovemb10 pn 4 & VG, rerceira b A guire o direito den a ss a to de tute! sa prestagio pode ser feitatanto pelo devedor jo civil, yor do C18 ado ‘pu nao no cumprimento da obrigacio”. No eo Be pode ser obrigado a receber a prestagio de terceiro 42st Oe ng acordado expressamente em que esta deve serfeita pelo iqontose 1" iado a substitulgso 0 prejudique” (artigo 7678, n®2, do C. ouguandy co (terceiro) pode realizar a prestaydo pols nada fol jy Nese cat. ituigdo em nada prejudica Pedro, cei Caso Pratico 99 agosto de 2011, Pedro (cedente) cede o seu crédito a Margarida sina), credor pode ceder a tercelro 8 totalidade do seu crédito, rake (etentemente do consentimento do devedor (artigo 577, n®1,do deobrigagses 8 e884 de créditos; (i Ercl),No entanto, a cessio s6 € eficaz em relagio 20 devedor depois (In)cumprimey | dlkesernotiicada, ainda que extrajudicialmente, ou desde que ele a aceite (artigo 583°, n® 1, do C. Civil). Assim a cessao feita por Pedro a Femando deve mil Cem mil eurc a deta. Vite mae 4 diidajé venceu juoade Margarida s6 produz efeitos em relagio a Fernando, depois de Ihe ser lucle, em ji “f ‘ernand: ros deciney notificada. ‘cont Junho. indo, cote can tm empréstimo de ‘820, Sem conte sPi8228Peiromaak | _ Deconhecendo acessto de crédito, Femando page Pedrocingus SemPréstio éparantido pele gem de Hilo, facto Remap | _nleuose Margarida zeclama o pagamento do emanescente da dividaa cen 2, Pedro cedeu wee ot julhode2ny, | Femando. Quando, antes da notificagao ou aceitagio da cessio, o devedor -Femando pagou a Pade octet Margi none Tsao cedente, este pagamento € oponivel a0 cesstondro, a nfo sr Refira os het dos soy 'quenta mil euros, as mrt me daa a cxbate da cessio (artigo ey envoy Civil), Assim, Margarida s6 pode reclamar 0 pagamen ® emsetembro de vidos, considerando tambémgue ae da divida a Fernando se provar que este tinha conhecimento a Hilitio; mee Las pagou.os €105 mi ainda assim decidiu realizar a prestagdo a Pedro. de dete Emjulho de 201, Fernando contraiu um empréstimo de €105 miljanto divida a Fi, lecendo lério; este 4) Margarida rect, Pagamento, Fernando pagouastt | de Hilii nando, "M40 Pagamento d pessoal eats empréstimo ¢ garantido pela flange de Luts. O fiador fica loremancscentedadividasfer | Stcitodecreiie eee Perens Octet 8 Bere ‘cumprimento do Iratadode pin (artigo 6272, n®1, do C. Civil). Antonio Menezes Cordeiro is ireito Civil - vol. X, 3 ed,, 2015, n® 214] define afianga como RESOLY ICAO Do ): sit Fetnando moe. camps qual uma pessoa ~o fiador ~ se obriga, perante o credon & fet de cer cem rll eh ‘ererliquentiseeee devida por outra pessoa (0 devedor pri Oe -agou curos, 08 a Pedro, terminadas circunstancias. O efeito «garantia» rest 2 etd da dor Enh de 201 end? di vendo | Gs%#0 principal, se associa uma outa prestaso, de ipo acessério: . Conform, » amigo de Fernando feo resulta do disposto no n?100 Founda eee de ea Luls, fiador, pagou os es a da afrai i. O fiador que cumpre a obrigagso do devedor » aa

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