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© prcoloniatism e a iteratura aro de Asi uae (Ramat, 198) sabe ac José de Mostra que a literatura brasileirs 7 comsiderada ale velda por cts et por um. intercd "Sa parametros de. res Azevedo, Machado de Assis, Gui smo. se linda obra shaespearana considerada de interesses universais que a dandorhes o atu de altered 1989:7), Estudos pés-colonialistas : interpy diseu CCopitlo Vt erature brasileira? ‘ancia ¢ a recuperagao da aio fe vox do escravo ¢ do col iga0 do i lia. e 0 10, a reagao e a ruptura produzidas por uma Ii como tributéria. As Nao apenas pela gr colénias européias, espe atualmente a presenga ponderavel nas literaturas tra ‘las se apropriam da forma ¢ do ‘completamente despertada para a sium grande potencial para isso. O pequeno exemplo acima ‘a resgatar_o poder da resistencia, da alteridade, da “ago € da capa textos é ndéncia revelam diante do poderio literario icia ou de falas de subalternos serao = escravizado, 1a de Prospero (© beneficio que dela recebi é saber om O péscoloniatisma e a iteratura de fontes de resisténcia ¢ de obj respectivamente, devido aos resquici ra politica quando esses textos isrompem ido € na forma da literatura européia. A ussiio do plagio) que Gregorio de Matos faz da obra poética de Cambes, Gongora e Quevedo pode ser vista como apropriago de uma secio da literatura européia por ra, Essa feleitura toma aspects politicos, por ua do colonizador nao é a mesma que agora expressa a ‘emogio poética nem serve & mesma finalidade. Embora deva ser embrado o fato histérico de Gregério de Matos ter sido educado igiosamente pelo poder colonial, a apropriacio de 8 européias ¢ as molduras nelas colocadas ja constituet uma resposta ao pode! ca de Gregorio de Matos pode € considerada (mais coerentemente) como critica pos- A re-elaboragio dos sonetos metafisicos (de modo ial 0s religiosos, onde se destacam 0 Cristo sofredor, 0 @ fugacidade das coisas tetrenas) nado constitui eépia conceitos poematicos de uigbes, o§ costumes © os radores politicos portugueses pode ser analisada como tentativa de at da soci curopéias introduzidas pelo colonizador. Sua _permanéncia vertida na sociedade colonial ¢ a presenca da pe » a inversao dos valores coloi imposto € a descoberta da fala pelo ct literdria em Greg6rio de Matos consiste de género: ios europeus para ‘cultura da terra colonizada. A mestica, o ser 20 Copia VLE 0 ertura brs? 1s € as modinhas 2 literatura poema épico do fo (1722-1784) relcn pega de Copa Mica spend aalenh "ate Tire a A. possibilidade dessa releitura sob a ideologia pos: ta nio se restringe apenas a0s textos bi m © pés-coloniatismoe a literatura ria das nag@des por ela colénia do Bras econdmico, aliado a0 empreendimento da le; lum conceito teocratico) para a evangelizacao dos natives. mbito do colonizador portugues, nos dois prim color «em colégios jesuitas ou até em escolas por ida da sociedade de 1a adesao incondici colonial ou uma rejeicao perigosa aos Como essa sociedad Ihe dao certo prestigio, poderia assumir a ‘mutandis, © mesmo acontecia nas rebelides de através da escrita e da vista sob esse itulda de textos candnicos sect destacar a 12 integrado 0 cénon Portugues ou brasileiro, a Carta, de Pero Vaz de marca timbre colonial co pelo pos europeu diante de um povo desconh 10 € a imediata postura da uma atitude esperada di tarefa de imposigao e em textos Tenascentistas ¢ it usado por Shakespeare (Thompson, Cpitlo VUE iteoture basis? influéncia do. ps 595), as formas nte, cerceia a sociedade it uropeu, formam Embora 0 >} como veneido por € (os santos ‘como, joso portugues Os Sermbes de ao, do sfrimento ees tera Mendes, 1980: 254) idade @ “interpretacio pol Uaneson 1982.15) poder recoocar alguns textos de Anchita jagio do nativo 269 0 pés-olonitiemo ea iteratura atura pds-colonial é a histéria do processo pelo qual 0 dda linguagem e a autori a inguagem ¢ a autridade da iterate sto arrancad r6prio para o interagem e dio idemtidade fisico, seja cultu AA pessoa colonizada pode ser di fisico através da migracio forcada dda eseravidao) ou pela degi Portanto, a provocado pelo dk ettopaltana sj e. subvertidaem suas formas 256, opiate VEE itertura basi? abrogacto (a io do estatuto exclusive das categorias smoddelaga0 © NOvOS nas) e da opropr 10 de uma cultura propria). sos A resistencia 30 pés-colonial 6, pr no da resistencia, S80 not6rias a proibigao colonial da esctita e a contengz imposta pelo poder jeratura anticolonialista. A arqueologia do embutido no saber ocidental provoca a passado col investigagao critica € uma escuta atenta as rupturas nativas € as 3s. Em muitos casos, 0 ‘existéncia de t suras contemporineas de certos clissicos da sade, de Shakespeare, ou Robinson Crusoé, }) provocam a descoberta da voz do fe subverte o poderio metropolitano. Bhabha ia do nativo praticada através do francesas e portuguesas também produzem obras itas vezes supe esteticamente as produzidas io. Embora a com certeza do de modo gera, a reflexdo pis jinda i: Situacao idléntica veritica-se { , embora muitos autores idade de uma reflexio pés-colonial dessa iagao de ldgica apenas desvia o nosso olhar © A rofl tescapscoloniaisa nto : sta nko parece ter chegado nem a teor terdria praticada no Bras : da colic, de Aledo Bos, pubeada cm 1992, nem Peles do erie, organizado © pbiede por Joe Lats Jobim no: mesmo ano, de Fivio& pretest semehanes.Poucos 30 os ives em ponies Todos tradugao} sobre o assunto. ernst ‘ Teoria do iterate, de ad Sate A conta 1, de T. Todorov. Ao contritio de grandes cent batanicos ou anercanos, como Modem Fin Sade Soel 266 opiate VL Berture braslra? teoria pds-colonial, raras sio as Titeriia, inclusive de pés-graduaca especial a teoria pés-colonial ou & perspectiva. Nenhuma obra de Bill Ashcroft, Peter Hulme, Gayatri Chakrovorty Spivak, Firdous Azim ¢ outros foi até agora traduzida. © estudo das literaturas pés-cl preocupacio com a cultura nacional apés a retirada do poder ‘imperial, contrastando o perfodo colonial (antes da independéncia) ¢ ‘6 periodo pés-colonial (posterior & independéncia). Embora haja muita discussio sobre o termo (McClintock, 1992:85), neste estudo ‘optou-se pela terminologia de Asheroft (1991:2), onde pés-coonial significa a abrangéncia de toda a cultura condicionada pelo processo imperial desde © momento da colonizagio até o presente. Parece que todos os autores concordam sobre © que ha de comum entre cessas literaturas no que diz respeito a polaridade meti6pole- periferia, ou seja, (a) a experiencia da colonizacao; tomada de posigao baseada na tensao com 0 poder imper sobre as suas diferencas diante dos pressupostos do is poderia significar uma Fatores comuns em literaturas pés-coloniais exercido nas literaturas pés-coloniais da metrépole © da sua metropolitana, 0 ra do poder e que 5 de “verdade”, “ordem” e porventura dela te lexicais, morfologicas €, por considera a lingua da colOnia (embora trazida pelo poder ‘metropolitano) como lingua autonoma, Portanto, a histéria da 265 CAPITULO VIL — EA LITERATURA BRASILEIRA? Averdadeiraviagem de descobrimento no consist em procurar novasterras mas em possuir novos lhos Proust, la recherche du temps pevlO27 A critica pés-colonialista ¢ a literatura brasileira jos abstraidos da literatura pos: jsados para se tentar chegar a pardmetros 4 feflexao comeca apés macica producao principalmente por autores. indianos, caribenhos, a partir de meados da década de 50. ‘Talver, mais que outras co produziu um grande inteligencia, controle da linguagem, Pelos confltos e pelas contradigs Julia Alvarez, Zee Ed Hodges , Jamaica Kincaid, sao as melhores nessa ron Como foi visto nesta andlise, Kincaid comega com uma despretensiosa, quase ingenua, contendo pistas sutis qu leitor a0 descobrimento do metatexto. Sal estratégia nao € nova na ficgdo pés-coloniale fo € a situagao atu colonizadas. A cena do, iterpretagdes envolvendo’ a politica’ de subversio, escrita, uso da lagem © Na entrevista com Vorda, Kincaid explica muito ese: xe 20 mento entre © conguistador e 0 congustadlo, (ord, Afinal, os escritores pds esto comprometidos em refaze (america Te recebe golpes de Theodor de Bry, 1592) © poscotoniaismo ea tierturs fem satisfazer_ a demand: 1985) ea demanda do redefinir os termos do seu 0, Annie deixa {que o relacioname item arguments de 1585, See mie €'0 ponte enc Ani deve ser O jo far esse poder. El : ras representado Licifer armazém, aparece qu undo patriarcal abrangente onde o pai fabricou t tudo e ainda mantém um olhar parte de minha vida, quando ficava em pé no meio deles” vulgar, foi repetida vrias vezes, até des toda a minha v fidacao dos valores eurocéntricos que ela ale ga rejeitar” Segu ea conquista do poder do ‘© poder pela purificagao ‘A separacio & a morte através da do colo ‘se um recipiente cheio de algum lado ¢ agora estivesse se esvaziando lent 259 parecer “suave, macia © (semelhante & de Cal macia, suave € traigox moga antiguana (representada pela mie) ¢ colonizador (representado pela escola e pela bi colonizada nao é sensibilizada pela da “cobra preta © longa" que emerge do cesto cheio de figos verdes (69) ‘Simbolos da ruptura © questionamento e 0 revide a0 colonizador sio teforcados ia explicita ao ants ceuropeu e 0 ca 1. Como presente, chamado Roman Britain, supostamente sobre a invasio da Inglaterra por jilio César em 55 .C., ou seja, bem diferente do dela e en rogagdo por Indies realca a énfase pol pela ier colonizada com as palavras “O grande homem nao Coptato Vi Oatras voces: respondendo a metrpote pode levantar-se e ir embora”, em negi Mesmo que. no io, tal referéncia se dirigisse ao avd de Annie, as palavras nsolentes" so de cunho pés-col que sao ditas com certo prazer. Mostram, também, a si inv do comandante branco. que a escravidao ‘Américas 1988) com sua situacao de e Ouve-se nese episédio a vor vil ido. Sem receio e convencid ssente que a arrogancia e a blast ‘mas algo extremamen ia cabega: minha giravam em me mataria se tivesse a ocasiao. Mataria ccoragem" (89), A distancia e a separagio de ‘media 0 peso do mundo”, 91) sao uma questo de por objetivo a conquista do poder pela jovem. £ a po: 237 Copituto Ve Outres vores: respondendo é metdpale troca de cadernos com a capa como gio da cultura padrao inglesa elas competiqies das escoteiras (40) ¢ a sétira los “dos amos de nossos ancestras” (50), justrada de A tempestade”, ‘a Caliba para que, !og0 arde, a mesma professora elogia a ia da mae 6 tio intensa 4) sob esse desfarce, ela gost femprestasse © fom os outros livros que formam a nossa biblioteca de classe" (41), a composicao parecia ser a resposta do colonizado, repleta Me hipocrisia. Na redacao Annie parece chorar porque ha ur nae. A semelhanga de Caliba, ela esta aldigoa’ a amizade ais € sindnimo, metaforicament ‘agora grande demais para tal coisa” (32) = ae cla enxerga cada ve Annie se apropria dos (66). “Embaixo da casa estavam todos 08 do ou no, ndo agiientava separar opriagio da cultura dos dores para que ela, como colonizads, possa agir como fos antigos amos. Reter 0s livros da biblioteca ¢ iro lugar na sala de aula s80 05 dois descjos de ue, por Sua vez, a provoca para 0 prazer dese adapar Bs régras¢ ao est Jes pri las yee aes prtundss feminine (especie com Ge) ag. Embora_ no ncientalmente, na hata mados, algut os colonizadores: a ertca brtanica Miss Moore ‘simbélico de disciplina férrea, 0 conceito de 0 pés-colonialismo ea tieratura téoricos como Chodorow, Kristeva e Irigaray em sua pos psicologica, outros criticos analisam Annie josn através de itura pés-freudiana, descartando as metaforas convenciot ea falica, do complexo de Edipo e da te nfase ao relaciona ios, caixbes © cadaveres, Embora seja e: para um narrador a ia implica maior envol afazeres para compromisso de enunciacao, ou la esta bem politizada e consci : ica, Ela percebe que a nocao da morte € um tropo singular sobre a libertagao da objetificagao a 22 Copitato VI- Outs vores: respondendo & metrople que o poder colonial reduziu: 0 povo e sobre @ conquista desse poder. O amor & morte se resume em sustar as categorias da cultura imperial, © padrao ilusério do uso normativo da linguagem e o significado tradicional inerente ao cardter humano (Asheroft er ygrifico insiste na centre 0s protagonistas hierarquizados com as correntes ambivalentes do amor ¢ do édio, da separacao e da ay Por causi afasta dela: d ela tocava minha comida ou q) (6). Como castigo por atraso no vel je no me daria 0 beijo de boa cela aproximou-se e me bei familiaridade graduais com a m produtos do colonialismo e sui dentio da cultura possivel em -@ mais importante & a apro para expressar sua libertacdo da mae (a metrGpole) e para afirmar ‘sua posigdo de mulher adulta na subjetividade (p6s-colonialismo). ‘minha mae disse que mas, quando subi na ‘A afinidade © a fe poem 2 sua disposigao os nrénoma em viver Socializando os relacionamentos ‘A imitagdo servi da mie pea filha ea identiicagdo das das eres $10 consideradas como algo extremamente positivo ‘Annie sua mie andam junta, vestem as mesnas roupas,fomam bano juntas ea moca relembra a sua historia de vida através da ‘meméria da mae (20-22) A integragio nos costumes de Antigua 2 superstigdo (17), 08 preconceitos (15), as tarefascaseiras © a imersdo 1a passada de’ seus pais (19-25) foduzem na moca 0 estabelecimento ¢ a perpetuacio do ser ere da cultura, Foi nesse paraiso que vii" (25) cultura & transi la através da mae, que dé idade & identidade, aos esteredtipos e padibes femininos estabelecidos. £ a mie que 2 0 pérecoloniatisme ea iteratura estégios de autode Portanto, na exploracio poética do “grande pod Seu ms dein mst dia co 5). Lucy € quase _autobiografi felaclonamenen ente uma joer em prega da. personager uma mulher séria e vida, mas. ingé ‘mulheres, embora |. Mariah é uma pessoa de bem co Existe uma ligagéo intima entre as ido de Lewis € seu desc: zomba do comportamento sociedade poderosa até 0 ps jpreensivel. A palavra amor nio lavra amor era mencionad: coragdo € para n que se tornou de 7 anos de que a0 apaixor dele, pe hheranca col de Antigua. Em suas entrevistas ela admite ‘camadas autobiograficas em sua ficgBo. "Na mai fescrevo sobre mim mesma ¢ sobre eventos fescrevo nid ¢ ve também admite: “Quando eserevo sobre o relacionamento et 1as possibilidades de (Oczkowiez, Enquanto Lucy (afastada da mae quando deixou o Caribe) é opiate Vie utr voces: espnendo& metrpote ia das vezes, fe aconteceram € verdadeiro e também tudo 0 que 1992). Kincaid escrevo sobre 0 poderoso e 0 fraco mie filha, nto mais do 4 Essencialmente, eu tenho escrito sobre esse Sentar aqui ¢ conversar com grand atop (Silbemagel, 1996). Influenciada fodernistas como Joyce e Woolf, Kincaid encarna 0 assunto Inais importante acordado entre 0s crticos, ou seja, 0 que Henry Gates Jr. afirma a respeito do trabalho da autora: “Ela ecessidade de evocar a existéncia do m 1. Ela ja presume ambo: Quando Annie John foi publicado, muitos ertics insistiam em ue o romance focalizava apenas, mas de forma muito agraddvel, Jonamento mae-fiha (apud Caton, 1996). Outros (Caton, ‘tentam que Annie John segue o esquema do man, com as mesmas convengges inerentes & procura turidade. Embora muito apropriado para narrar a waeZo de um menino em adulto,o Bildungsroman, versio a (como Jane Fyre e Middlemarch, termina ou em morte ot ‘amento faz “muito pouco para abrir novas 0 tipo de futuro, para a comunidade em geral eres (Heller, 1990). Além disso, u rmasculinizada, tal {qual existe no Caribe, onde indubitavelmente ha um consenso sobre “o Caribe como uma a predominantemente rasculina” (Murdock, 1990). Por outro lado, a exemplo de 21 0 péscolonialismo ea iceratura 50 anos da colonizagao. A chegada de milhares de africanos reduzidos a escravidao formou uma sociedade m juas européias, mas mantinha algumas tradigb. ipagao, em 1833, a vinda de Inos ¢ sirios e a rmagao de uma em muitos aspectos ainda as na formaco da sociedade sempre foi alta e, as vezes, Acima de tudo, sua postura na ponto de vista do colonizado e do exch importantes da_ |i analisadas, 4 separagao lenta das r al da filha realmente tr vicissitudes da coldnia em sua luta a favor da liberdade cultural e Coptulo Ve Outresvozes: espondendo& metropole politica, Apresentam-se 0 mecanismo do relacionamento entre etrépole e coldnia, bem como a ab-rogacio, a apropriagio © a icagao da colonia. dda analise do romance. Vida e obra Jamaica Kincaid ine original Richardson) nasceu em 1949 em St. John's, do Caribe, Em 1966, para ajudar a fam New York, trabalhar como babi, Estudou arte fotografica ‘School e freqtientow o Franconia College em New Hampshi 1973, mudou seu nome para Jamaica Kincaid. Atraindo a atencao nou-se produtora aid casow-se com a Westchester, New publicada na The antologizado, belissimo pela prec tstilo brilhante, narra o conselho hipécrita e a especial), 0s da mulher co adulta, Todos os ensaios estio repletos da 9 a moga barbara, os s irbaros a falarem Heart of the County, outros” (Coetzee, 1977: 126), ou seja, o proferimento da fala faz (08. Talvez seja essa a utopia de bolida ea foblemas que envolver a ladeiro no caso especi ‘opressivo, para que se (sheroft, 1991:84). Os escritos criticos Capftlo VE Outre voces: responded metrépoe de um modo metatextual, do papel do escritor e do processo da ‘A semelhanca da situagdo de Susan Barton em Foe, 0 esté por trés do. may ido v8 as te império enquanto ele The proporcionou, © jade. Parece Jor the Barbarians, diversidade ¢ alteridade empregadas ‘mesmo continua 0 trabalho que o im) escritor pos-colonial que aos poucos a br sociedades € descartada e, mesmo assim, num processo de desolacio ¢ de ‘sofrimento. problema da diversidade, do subalternidacle que © autor em suas obras ficcion: ido pelo magistrado quando este tenta fazer 08 outros (0s barbaros e o povo das antigas ruinas) falarem e serem Sujeitos autonomos. Numa sociedade sufocada pela ideologia. os pensamentos mais importantes do magistrado giram em tomo do hascimento de uma sociedade ut6pica, de reciprocidade, de fraternidade, sem nenhuma alteridade e diversidade. Mesmo que 1 pés-colonial ainda mostre alguns de ‘mesmo em termos ficcionais, é um ensaio do “tempo em imanidade sera restaurada por toda a sociedade €, 10, do tempo em que todos os atos humanos ... ser80 jgamento moral ... ¢ © romance abrangeré a cexpansio da vida" (Coetzee, 1992:368). (© CARIBE E ANNIE JOHN, DE KINCAID de obras pés-coloniais em sociedades ‘uma outra modalidade nite invadidas, ou seja, as ¢ foi 0 idades mais caracter sociedades do Caribe. 0 Cai atrozes & devastadore pelos colonizadores europeus. caraibas foram totalmente exterminadas dura a7 0 pés-cotoniatismo ¢ erespondende meropoe opiate VE Outs ‘A perspectiva hermeneutica (o chacal vestido de ovelha") quando devolve um corpo sente que “ha apenas um vazio, a desolagao de Thaver 0 vazio", quando o poder € a alteridate esto ausentes 6 inicio do conhecimento. imilhacao sofrida nas Se 0 magistrado & pela diversidade do impé Fesolver seu problema desmo Quebrasse 0 ci fmaos do império. Naquela ocasido, a verdadeira epifania facontece. Apés a derrota do exército © ‘a meditagao sobre os eventos fessa: “Queria viver fora da hist iguagem i envolvendo a super af @ superficie © a ser inpossel recupeat "0 co O dle. A'mogsoferece “apenss a superice 3) Tentand expcar 0 Magstado est conifiso por casa do elo co: seo referente da moc aborigene€deseenhecido Desejos utopicos Talver. uma das discussdes magistrado para 0 tert ruminagdes para se conhecer, 0 m: norte, fora do impé Enfrenta uma viagem tei areia. Mesmo assim, recuperado. Parece que sor no te subversio do império. A. presenca birbaros durante os eventos narrados pelo may \contro do deserto, mostra a rejeigdo a lade quando tratam uns com os outros de igual para jo da moga bit 1 imposicao ¢ jo 0 que consti ia que © ida e a reciprocidade fica instalada. Num sonho, o magistrado vé a moca barbara “const tum forte de neve, uma cidade murada, reconhecida por mim em todos os detalhes: 08 muros com os quatro. postos para sentinelas, 0 portao cabana do porteiro ao lado dele, as fas € as casas, a enorme praca com o complexo de barracas nos qulais a diversidade & a jindo ‘ado da expansio 10, “0s barbaros no condensa a fungdo 5, © péscolonatisina ea tieratura tratada com esmero, @ mentalidade do magi ais deixou de ser 0 outro e nada Contudo, © magi cumplicidade com os crimes do impé 90 sobs inocéncia dos némades e dos aborigenes, suas ordens sobs ‘manutengao da higiene para os decente aos cadaveres, a libertagio d 4 cortesia com a jovei motivados pelo atrocidades comet sem nenhum saci rego alto por Acusado agar por negar que ele lo a afirmacio de agao & também 0 lade do magistrado + analisada e avaliada, € aescavagao de “ruinas ‘muito anterior a época em qu n anexadas e 0 forte Foi c ante consiste numa 22 Capito V- Outros vozes: respondent &metrpole istrados © capities", para que pudessem “descortinar 0 indo de um lado do horizonte ao outro, a fim de detectar ‘dos barbaros" (15). Se as cascas de alamo néo ia de tempos remotos, 0 magistrado reflete que a jitos anos perdida, poderia ser recuperada: de eu vogava enire as ruinas .. pus 0 ouvide no chao, 238 crangas me ensinaram, para escutar 0 que elas escutam. tuque de tambores por um sinal que ‘0 que estava debaixo dos meus pés, nae antigos, pedagos de rece (16) antigo Jardim do Eden, como confess “Ninguém que visitasse o ofsis deixava de ficar en vida fe naquel ‘Vivemos na época das estagdes, das colheitas, das imigragdes das aves. Vivemos sem nenhum semos 0 segredo de morar nadt tetvestre”, O magistrado deseja descobrir uma época nstalagao do império, anterior a divisao do espago, cerrupcao da vida € a extingdo das “certezas 143), Embora o sinal no aparega, ele imagina uma ‘espécie de explicagao sobre como era a vida quand iam sidade ¢ a alteridade. “Concentro-me de mim mesmo como um nadador iguais e sem cansar, através da expansio do tempo, 14 expansio. mais inerente do que a Agua, sem ondas, permeadora, incolor, sem odor, seca como o papel” (143). 2 0 péscolonalisme ea Hteratura Capitulo VI- Outre vozes:respondendo & metrépale fando de seus pequenos rebanhos na front indmades pacificos” e “peseadores experiéncia em situagdes de fronteira ¢ cego (ele tsa dcul sol com lentes escuras) pela ideologia imperi certeza de que ele sabe “a verdad Populacio nativa. *Primeiro, obtenh as, depois a pressao, depois mais menti Pressio € exercida, depois se quebi ste a verdade. £ assim que se obte Joll (5), Ele esta convencido de que os barbaros ‘muito organizado", que, alegad: inexoravelmente 0 outro e 0 hierarquizam sem a minima preocupacao de saber a verdade, Embora o magistrad relato objetivo © corrompe. Os abo cultura de artefatos de madeira, peles, co Pela populacao da aldeia) que sto trocados por chi, tuma pessoa decente, pretenda dar um de fabricar os “batbaros” como preguigosos, imorais, sujos ¢ ‘estipidos. Embora reconheca os vicios de transagao co pelos colonos (0 povo da aldei bebedeira, a vagabundice ¢ a mei simples ‘ores © fabricados como pessoas ado pelos soldados entes escuras coladas a uma haste ante seus o} sedan €a imagem de todos os defensores do império que fa n seu quarto € 0 péscolonalsmo ea tteratara © Esperando por Godot (1953), de Becket absurdos (Cantor, 1994; com seus enredos preparando para atacé-los e dest 0 romance se divide em seis partes. Na primeira parte, © império manda 0 cor f sobre barbaros que hal aldeia habitada pelo ms Realizam-se incursb estrago feito pelas incursdes do recuperar a boa vizinhanga que ovo. A longa viagem os leva através de lugares ies. causa sofrimento, especialmente ao Finalmente, fos bérbaros recebem a moca e Ihe promete! a parte, o magistrado ha € 0 reduz a condigBes animalescas es da prisio slo relaxadas, 0 Capito Vi Ontras vce: respondendo& metrpole Essa é a razio pela qual é enviada ua segunda missio contra os barbaros. O magistrado comeca a perceber 0 desastre que © 7 jo. Os soldados abusam de seu proprio ovo, saqueiam as casas, roubam seus pertences, ‘mulheres ¢ se deleitam na bebida, Todavia, a populacdo fica preocupada porque a segunda expedigao nao volta no tempo estipulado. De repente, os cavalos trazem, amarrados a seus dorsos, 08 corpos dos soldados. Todos reconhecem o sinal dos Darbaros e deixam a Mais uma vez 0 mas trado assume 0 controle e organiza uma equipe de vol io da vida social. Quando finalmente Jol do territétio dos birbaros, a populagio se convence da verdadeira derrota do exército, 0 povo comeca a aprediejar os soldados ¢ 0 exército retira-se da aldeia, O magistrado volta a sua amante © 3 sua ‘ocupacao de arquedlogo. Ainda reflete sobre 0 encontro entre © império e os birbaros. “Mostrame um exército barbaro e acreditarei” Na escrita branca, (evocando a Barthes), do magistrado, morador ha 30 anos na aldeia fronteirica $8088, 05 barbaros s40 0 nico conceito que nao i real ameaga ao império, O magistrado parece ‘da detengio do ancigo ¢ de seu sobrinho doente no icio do romance mostra a fronteira ofuscada entre a ameaca Be 0 pés-coloniatismo ea iteratura ‘menos ditatoriais. Mais tarde, 0s ingleses 0 pretexto de rdade na cenxerge idoras e se comprometem com logia expressa no romance mostra com das, postas na al lade. Por outro lado, a af izagio. Portanto, a amadurece Lo © o ajuda a recor cegamente dee pasar" (24), Pela al errou 9 reconhecimento di } oe voz e da linguagem de seu vee Seu! pow, ele pod lonizadoro poder ea fla qu sempre lhe pertence to da linguagem ou da guerra e idade se encontram alhures, ismo pode ser apenas uma fase no ct . nas uma atitude critica ‘30 ambigua em assuntos coloniais, Capitulo VE Outras vores responded @ metropole DIVERSIDADE E WAITING POR THE BARBARIANS A politica subjacente pés-coloniais sempre ecessidai i thering). No contexto como “o_ projeto “sujeito col raglo assistemitica de tividade precéria” relacionamentohierdr op r 1991:59)_mostrou comunicago e de ‘causaram a existéncia dessa suy ica e as pessoas postas na alteridade so fixadas na 5. A interpretacdo fabricada © processo da diversidade serio the Barbarians (1980), de JM, Coetzee. Como foi antes, embora haja diversas discussbes sobre se 2 obr de Coetzee poderia ser denominadla pés-moderna ou p6s {Gegam, 1994111; Hutcheon, 1991:108; During, 199344 lefinitivamente pés-colonial. Um dos seus obje retratar a poli xpretagao pela qual se discut a alcangar ividade © a aut fem compreender 0 outro: lacunas, escondido, 0 obscuro, o enterrado, o fer versio de utopismo (ou pasto olhar para a para trés) para ei 0 dia em que a verdad ser Toi) 0 que se disse, € no 0 que foi dito” (Coetzee, 19888). 0 titulo do romance, W ‘um poema do autor modern grego C.P. Cav precursores desse romance s80 Na coldnia pen 2 © poscoloiaismoe a iteratura Capito Vi- tras voces: respondendo& metrpole Retirando a mascara 0 romance parece retratar a atracao pelo colonialismo comunidade sem voz ¢ as at mesmo reconhece que estava sendo lo pelos offciais, "Por amor de Deus, fos fascistas; descansa_um ites esto acontecendo™ ( 80s poucos, 12-113) e a abandona Outro método empregado pelo narrador para ridicularizar © imaltés subserviente consiste na estratégia de empregar a voz, ou atitude de Lorenz de deixar a concepgao di na € Pa owt 0 inglés iment expressdes ‘maltesis. Sob 2 influéncia da bebida, é um fator nivelador e ‘contrério aos interesses da verdade (103), rador consistem na preservacio da voz distintiva, o idioma 1 seja, 0 topos da diferenca e da identidade da populagao maltesa ta por ele elaborada niio deixar divida sobre quer ido, Embora jamais, na parédia do policial monomaniaco, obsecado pela caca aos es tentam resolver 0 problema do tempo, Cefai se torna mais e na defesa do império do que os proprios ci acareamento de Lorenz, 0 narracor muito estranho 0 narrador colocar juntas as pessoas a favor leses e a favor dos italianos, na mesma comemoragao, te, Sio 08 adeptos do regime democrético © da respectivamente. A amizade entre ambos pode odiado como ditador, os ingleses nao sio mais amados por serem as 0 péscolonatsmo ¢ reratura Capita Ve Otras voces: espondendo@ metrpole ca, seja ela italiana, seja ela de modo nao Lorenz sempre estd em cima do muro. Nunca condena ofa 2 fome (18 como ta, fampouco critica © governo colonial e sua politic condena as atitudes submissas tricos (138), munigio e poderio aéreo escassos (138, 144, 92) e 0 medo da invasdo (180, 207). O registro sem muitos alles e uma ténue reagGo da populagio maltesa parece ; resentar a posicao de dois grupos que mal conversam, mas eee swando esta Be preciam est unos para a defesa da tha de Malta, © Perigo. No que diz tespeito a traiglo, ele vai am da opin est al pera corrente na época: ae ae da é 0 resultado de cores do a v alteridade. A descriclo do carlhao de sinos no dia de Nat tipica desse fato e do tema futuro da independé ura teresa, pa ca em meus ouvidas (89:90). Um sacristdo tomou a Sagrado Coragio oe ras, Batiam palmas e os gritos de alegria a parecia ser a alegra da vtéra, ou, @ para melhor naquea stuagio te 0 poder colonial ¢ algo diferente e dist © primeiro pode ser traido. No passado, o sil conviccéo. 0 modo tanger sua identidade rej superiores. (170): aper se uma maneira através da qi Imento da populagiio em relagdo aos ; ee reprimidas podesiam ser repre iros, mesmo tendo esses assuntos wn impacto preponderante sobre ela, © narrador most 22 © pés-colonatismo ea iteratura ampla do mundo ¢ de outras perturbagbes. Com cenas de jogos primaveris, de criangas soltando pipas, de arrabaldes coi de festas de casamento, enfeites de igreja e de solidariedad humana, a aldeia € 0 simbolo da vida e do espirito pré-colonial Os diferentes conquistadores ¢ colonizadores negaram a idade do colonizado, mas as raizes da aldeia permane: extremamente profundas na populace. Com osc imero de episédios retrata a vida da aldeia em todo o seu primor: ava € quatro homens estavamy 5 uitarra e a gata de boca. Mi estava sorrindo num grupo de quatro mulheres. Est de saias longus e pesadas, a roupa chegando até 0 pescoco, J0ias eobrindo o peta eo pescogo (7) Os cost ia contrabalanceiam “as condigbes de cexisténcia daqueles sujeitos que sio muds, eliminados nao representados no discurso dot (De Laurentis, 198639) 0 da vida da aldeia & Kos, Ele é @ lo pata si, como se fosse Nosso Kos € bonito. Extemamente, Deus 0 fez feo devido a Avvida na aldeia dé a voz, a metonimia do colonizado, ao notar que somente ni ira parte do romance se ouvem vozes, Capitulo Vt Outras ves respondendo & metriple tesas, especialmente femininas. As vozes dos oprimidos e dos bitantes da ilha sobrevivem contra a modalidade do sa passagem da a vida de aldeia, Lorenz omega a fazer parte do tu wroblemas da cultura nacional. Como amigo de 1a mulher Elena (fascistas ftima do preconceito raci Ativdades fascists, 0s encontos de nt, reparacao do gope de estado e as tansmiswes radiofOnicas aie lutantemente ele ajuda Ci war onde 0. mate Jos foram escondidos pa ; 0 governo britanico. Ee percebe 0 durante @ guera, mas no ada os contraio, std fundamen apaixonado por se da csa de veraneloe do apa da populagao convive com escombros, fome e bombas. 0 pés-coloniatismo ea iterstura epitato VE Ours voces: espondendo i metripoe de ponte para a ivato alia no sul da Europa. De modo © conpromisto coma causa democrtea, conta cot ssn, era fe em Mala. Dep cise lemocrac a : ia pela descloizagie recomecada. ei Requiem for @ Maltese Fascist € um romance autodiegético no ao leitor alguns detalhes sobre sua vida ni suas aventuras na tuta te fe guerra nos anos ‘com a questo imediatam ‘A questao da lingua do. escrito desde 0 sécul sobre esse Estudos lexograficas e gramaticals ico foram desenvolvidos durante os 7 18, Apesar de o males ser falado pela populaio, lurante esse doe de modo geral, 0 v fprenz parece ser um espectador apaixona por Ester, uma jovem judia, cujo corpo 0 italiano trouxe uma transformagio rad lado por uma bomba fascista, Quando Matve cna teat." Ma, eso mung ocr € deportadoe Paul € detido, Lo fano para o maltés No entant, 0 superintendente da pol 4 a caca dos fascistas © percebe que Lorenz poderia ser um bom espio. Apesar do trabalho incémodo de Cefai © com a ajuda de Lorenz, a policia consegue rest a pattir do século 19, a opy ago dos italdfilos. A guerra i 105 € 0s alemaes tores malteses era uma conseqiéncia bombardeiam a itha, matando ares a beira da fome. Paul escapa da prisio, mas casa de veraneio de Flena. Elena é morta num ataqu dar & luz wm filho de Paul, que ser chamado Grigory Alexandl ‘Apés a guerra, Est foram vistos, Lorenz volta a Kos e a vida da aldeia. ‘A cultura da aldeia Ebejer discute a questao da diferenca ¢ da i independente da al A educagio de Lorenz é baseada na cultura da aldeia, alheia aos €, aparentemente, carece de uma visio mais 2 Capiato Ve Outrs vozes:respondendo &metrpote dos ingleses, no século 20 Gerald Strickland (1861-1940) estava a egragio de Malta com a Inglaterra. Outros ick) queriam que os malteses ‘0s acontecimentos, do governo colonial a completa ‘quantidade de lugares estratégicos para servir a causa imperial, Pelo Tratado de Amiens ras de Sio Joao de Jer numa grande onda de po} foi nomeado comissario-chefe ou g¢ ehsberra do canal de Suer (1869) € 9 uniagio da extremada de que Ma imperialista em de negécios altam cesses fatores realgaram a posicio de Malta no li -geografia, apenas a It igo, disputando a ilha com © governo de Malta era o it 170) proporcionaram uma mentalidade iredenta de poucos fat Nos anos 30, Malta era um lugar de muita atividade: os ingleses se preparavam para a guerra e havia’muitas manifestages em favor dos itos paises e abriram grandes oportunidades ianos. Os pogroms, a expulsao de izacio de suspeitos, a xenofobia, pera, a escola Umberto Primo, 0 iviam com a chegada de avioes lofotes, @ construgdo de abrigos de gs, o fascinio de bombas igo de aeroportos. A reacio dos rizagio cuidadosa das foram col rmalteses pré-talia, para Uganda, sem julgamento, em 1942, Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, a Itélia © @ ‘Alemanha atacaram a ilha de Malta. A razao pela qual Malta foi protegida e m: we a guerra foi por ser ‘it dda qual as forcas aliadas podiam atacar os navios do Eixo, que levavam tropas e munigdes através do norte da Africa e, mais tarde, porque era uma espécie ma facgio do povo (liderada por 10 da Educacao ¢ reitor da Universidade na predisposicao utilitarista a favor m7 © pos-colonitismo ea teratra 1 Copia V-Outas vores respondendo a metopole tem um cunho profundamente oci Deane peru ite ocidental ¢ de que muitos criticos TIDADE NACIONAL E REQUIEM FORA MALTESE FASCIST. ia, ou seja, baseada na or agio dx mente é mais il. Além disso, ele esté con ii a de sociedades invadidas como 6 0 ririos da literatura. pés-col i ‘pequena situada no mar mediterraneo pradonnant,ProradOS pelo poder politic, frequent lenar. Apesar de sua identidade européia, 0 ante em pases recentemente descolonizas idioma de Malta é de origem semita, provavelmente feReontcoe aaa ee 5, 1a pelos drabes no século 10 (Brincat, 199% hegcmdnics, aprenderan dos poderes cla m |, enquanto o inglés foi incorporado & cu 180 © de degradacio. A sobrevivencia doe maltese hi apenas duzentos anos. De modo geral ‘se supreendem quando ouvem dizer que hé uma ita em ingles, The Concise Cambridge History of English Literature ou The Pl Literature nem a ocidentais € por seus “amigos Felutante em aprovar um ataqui da Monica) porque sabe da imy ‘uma literatura a partie da ‘comum de ambos os paises. © romance Requiem for a Moltese Fascist (1980), de Francis Ebejer (1925-1993), focaliza eventos ficcionais ocorridos aproximadamente ccontexto do longo 1800 ~ 1964) € & Conolly 3s naquelas formagdes escassas © povo cram ou deslocamento dos sistemas ¢ da linguagem eu rey Ngugi descolonizagio da tee ta erates pretensdes do grupo ocidental poderes colonizadores. Ds © pis-colonialism ea lierstra Copia V-Outras vores respondendo a tripole conselhos da imagem e participar das refeigbes divinas, volta a ‘alteridade pela colonizacio, recupere sua _identidade, cidade como um “exilado” ct experimente 0 poder e se sinta sujeito. A "viagem” da pessoa deslocada ganha uma nova razdo de ser e, como o santeiro a nenhum problema no futuro” (64). erpreters caco por causa da pis josa do a politica lteraria lerra (56) e a dupla colonizagao que o povo de ee tees Biafra sofreu quando sua identidade como povo foi ameacada. sisnndo, Bat Ob, atalse peasoe. Gaierad ty ©. Nesse metatexto, 0 esctitor nativo € visto como alg confrontado com 0 verd rebelde, que si ‘margem da vida cultural nativa, ji qu i hhegemonia do grupo social dominante, Este tentou estabelecer (63). Um chogue exist Seu ponto de vista, fabricando-o como algo essential. Além disso, com a cultura estrangeira o fazem lembrar a cultura nativa no formou as necessidades do grupo social subordinado, do qual o mago de seu ser. A cultura nativa, porém, jé fo violentada, “As febelde faz parte. E uma tentativa de fazer nascer a interpolacdo te decoradas com pérolas, ro magico, as filosofias hosas. Mas as caras braneas vieram do além-mar e 9” (60). A tradiglo e seu poder para r fescondleram “entre as drvores e 9 capim lembranga de seu pessoas descobriram antiga nativos acreditar ainda na sua exi cintlantes”, cultura est icadas: Sera que 0 escritor pos- 6 louco ou subversive quando desafia a cultura ocidental suas teorias culturais ? Seri que ele é ingénuo quando tenta ser independente em sua expressao poética ? £ 0 autor africa €, de modo especial, o escrit ineapaz de anexar as suas teorias aquelas do grupo politico Inte ? Parece que em Laughter beneath the Bridge e em ra do escritor pés-colonial. ira profundamente ralmente que 2 teoria literdria pelo “pedaco de vidro rados dle seu corpo, (as prego torto, pela concha’ erada a solucao, nao serve adeado enferrujada") e porque € “daqui que sua forca provém” (64) devastadores da civilizagao ocidental provocs voltar para casa. £ essa exper com 9 rosto enrugado”, 66) que faz que o intelectual, posto na ey 2m © pés-coloniatismo ea iteratura ouvir as queixas do outro, A reagio faz que o andaritho rec Moraine, ano es sco. Ma oe rasta automa: anche. Dise ances Doda ear coma eda Es embars@8) Bnbos ae haraioy come inal 0 mii @ conte ie ierdade itr esto fl e me ar done tao Pessoas deprimentes e anna Perigo coma area da conto Diprtes se refere a0 prépio ho de pirates, vagahundos .pesece omodaas que j sferam demas (0) mas se tum sone: a obsesto de pessoas desloceay dc ai tonite i. Quando. narador gta" para at\ essen imagines no baranco do Tamia que hun quar dena, de libres ‘esterinas (numa pasta fatando no vel. O a um para feb de snes « va para sempre o combatido quarto replete de de mia pessoal dos seme, condo, no co acunulaio de dno pelos eolonizadores “Fol ans. naufiagou",o andarhow sentenia pars oe sono € pariamentesatsfto mum espace Poderi serum suet autonome "Ole decane deer ode alive mesmo tempo, un ito de berate Cultura nativa agora, Ben Okt apresentou ao leitr @ problema deslocamento e suas conseqj Sa enes estrangeire. Em seu cont nie apresentads para deslocs a embora 0 ase estracal Copitato Vi Outrs voz: respondendo & metrpole um deslocado. |, aps sete anos de trabal ympletamente um est ‘Seus nomes (Jeremiah no 10; Quebra-nozes como apelido; Azzi na versie islamica ¢ Anderson no idioma do olonizador) sio testemunhos das varias culturas a que submetido, Por outro lado, alguns incidentes enfadionho, desemprego, complexo de perseguicao, alt vida, doencas) fazem que ele perceba que apenas a volta para 0 lar Ihe dara condighes para recuperar sua identidade © sua autodeterminacao. © espago entre a cidade (ocidental) ¢ a aldeia (nati a diferenca. Como que para mostrar a confusdo produ festranhamento da cultura nativa, descrevem-se os arrabaldes da aldeia através de termos degradantes (0 calor, 0 fedor, a sujcira, 0s cies, 0s esqueletos, os rufides, a De acordlo com os ancios, s20 “coisas estranhas [inex nossa aldeia’ (59). A propria aldeia, 0 simbolo da legitimamente ncio e da paz. “Fora do . um homem estava sentado numa cadeira de vime, undada. Seus ollios fitavam discordantes a estrada, e ele eidade, sente-se “sem pod impotente para “se protege Giistianismo, Ofueg! © problema de deslocamento de Anderson & reconhecido silenciosamente pelo santeiro: "Em necessirio nossa aldeia te daremos as respostas antes que s intas”. Recebido no coragdo da aldeia e considerado Iho aflito do solo nativo" (60), Anderson imerge num to de rituais tradicionais (ung®: na floresta, lavagBes, visdes, pi fisicas, cortes e sangramentos) postos entre 0s estados onirico © . Através dese aparato exético, ele encontrasse face a face com a Imagem ou a divindade nativa. Apés ouvir os nm Copia Vi Outras vores respondenda& metropole i que so a caracteristica da ‘na frustragio € 0s jovens jdamente. O narrador ia de tural ridfculo © supe’ parque, ot a periferia, nao tem pessoas © © por dnvores feias, grama malcuidada ¢ um Ccontigiiidade desses elementos parece recer as reflexdes sobre elementos estrangeiros, tais como tos de fada e céus azuis, introduzidos pelo colonizador nos fe 0 narrador ainda era jovem. Mais uma vez esse ‘4 nogao de invasio de uma cultura estrangeira ’} forga_ para suplantar a nativa. Porém 0s iio ‘provocam pelo contrario, sua ovo alienado, sua rexposta a deradacd cao despre ao pales colonizados. ° i Uma caracteristica desses espagos € a invasio 1s ¢ 0s grandes retornos ¢ a criagao de novos mitos para capacitar as pessoas a marem mais wma vez.complacentes!” (42), [A tejeigio & subordinagio & corroborada pela reacio da pessoa deslocada diante do olhar fixo dirigido a ele. As meninas fle escola se atrevem a chegar perto dele, movidas por dade, “o veem com muita suspeigio" (43), a professora “O ‘cao “o cheita", e 0 “anciao, com lade”, finge n30 té-lo visto. Esses ‘gio auténoma. Sente-se um alto berdace nas palavras do narrador caminhando pelo jo so a pessoa 4). Enquanto a al direcionados para revelar o suposto disfarce deslocada, nele os mesmos fatores pro¢ Tahez a mais forte eagle da pessoa deslocada ocorra por ‘ocasiao da invasio da consciénda por um povo supostamer rior e dominador. © bar € 0 ponto de encontro de um fico, mas cheio de problemas, que faz. um pacto com 0 anclailho: fenquanto este ouve as stias reclamagSes, aquele paga a bebida nento do narrador a0 silencio, acoplado a 0 oposto. 218 0 péscoloniaisme eat Copitalo VE Oates vores: respondendo a etrpote Ides em satistazer os desejos do govern leolog ia ver nem entenderia a metéfors; ela foi fora entendeu e tomnousse adi federaisnigeianos ,porano,desaiao regime pe contar a histGria, mas para denunciar as ae simbolo da sreendidas dos colonizadores e perpetuadas por regime opres *independente” mata (17) it daar a mi Espaco ocupado 0 desejo nio foi c ° (gar read ee Egungun ~ uma mascara rachada rater Comm sargalh yucamente — wou a sua danga como se ni ue 7 tivesseacontecido. Dangou a0 redor das ces, ee ee eral , ele vaga ao redor da cidade e, 8 — errands em fxilio. Sersem-casa (homelessness) € metéfora de invasio, fan SABE CRE aR eslocamento, rejeiga0 , 4 mesmo tempo, itonicamente uma aediaah . nerentes 30 processo Como. estrangeiro, ele sente profunda rejeicao ‘sintomas de falta de respiragao .. dores no peito”, de objetos que compoem a heranga da 5 rosas bonitas’, “flores”, "as eee nee ft : las mansdes pintadas de eae Bee ae branco”. Como 0 andarilho esta convencido de que os seres gas. OF e Jagdes SAO | essa rejeigao parece rador de que fo ser-sem-casa & causado pel pessoas que dliseriminam 05 espagos. Portanto, se 0 espago do am é aoe api ido pelo pais colonizado ou pela cul Seb ii” 1). ; Ipvatores pelos’ co cultura ocidenal, se ore sstabelece Aquela atitude que Bhabha (1985: F Aissimulada (yc 0 ideal do andarilho & possuir uma ‘a finalidade de nossa j a7 Capialo V-Outras vores respondendo & mtriple ra do romance afticano € realgada através de uma 1 reaprendizagem lo romance afticano, © governo instavel nos dias ie trabalham em favor da e3 coercio ¢ da dominacio, Ci cometias pelos sldedos ¢ feb g ei ata ag Inudangesdemogdfics egos, imines ¢ sete), cee te i fae, © oem oe uma al alt dade Ho ext. cary coca Beipscecimento dela, kevada pelos. soldat econ as pesoasGeloends gue or enivs das plo esto, Essa aorzaco pa Beeargsio: (od dade implica + hipoese de que, "e aelocm IGd0 de_novas formas de_su recriagbes, de intensidades, propria sorte, Agora os espacos desocupados esto preenchidos Faves de rapina no exterior do prédio € por lagartixas na parte interna, Tais simbolos de feivira parecem ser uma premonicao da vitimizagao que se s © problema dos refugiados é retratado de uma mancira ‘quase jocosa. O caminhao lotado com os pertences essenciais da accitagio resignada do destino, as as incOmodas feitas pelos € tefugiados) ou das grandes © tema do deslocamento, da mar do relacionamento dk relegado pias © norte-amer vento das pessoas. Essa al idade ao deslocamento da poy a 0 péscotoniaisma ea literatura ao territério natal, Foi uma caminhads 0 caminhada de hes de ibos rumo a terra natal, No dia 30 de jukwu proclamou estado dando-Ihe 0 nome de Rey I que colocou Biafra a seus pe Durante a guerra de 30 meses, quase mosreram na agao Achebe (em sua colegio Ch her Poems, 197: hi Ba ed 974, ypdan Eke 1931) € Blechi Amadi (nascida em 193 mance New At (1975) ¢ 1980) sobre a guer : ano, Amadie(oascido em merger desas dependent, 9 ia stores {fsa vio despureinento da antiga segurans o mao onto ror bens da alae soo _ineitabldade” de serum tego. a patarclente macvads 9 leu ene asa Saas guerra e depois da guerra ¢ al Raikes tas sobre rocesso de cura 1991; 450-459) sobre o lento Copitato Vi Otras voces: respondendo a trpote mento na teoria pés-colonial 1s mais deprimentes do século 20 )) de refugiados, pessoas deslocadas ¢ exiladas, uma {iencia dos grandes conflitos pés-coloniais ¢ imperialistas ido, quando as coisas comegam @ tomar o rumo normal, ainda se encor sem casa e sem pat intemente, 0 estado do ser-sem-casa (homelessness) € © ras pol por causa de sta Parece haver um consenso entre os teéricos do pés- 10 do set da escravidao, pela tr Aria’ de pessoas xadas para trabalhar ). Como canseqiiéncia, o centro impe fagao. da vox pés-colonial. Em wrega da. linguagem do homem maldigoes de Cal em Defoe ¢ a mudez de Friday, profundo em suas conseqiiéncias izadas assumem a postura do coloni ae lingtisticamente 0 tecnicamente impréprio, © termo “dupla-colonizacao’ descrever esse confinamento dentro de uma metologia de icagao ainda mais perversa © pés-coloniatismo ea iteratura " oe opto Vi- Oates vores: espondendo metre Ben Okri Um dos a Biafra é Ben Okri nasceu em Minna, a fem Londres, Ele adota a t6 BBs ceccis ens 200 grupos es por Lady Lugard (a esposa dle Sir Frederick Lugard, e1 ingleses para expulsar 0s franceses daquele te! Porém trés grandes grupos étnicos dominavam o hhausas no norte, os yorubas no ocidente € os ibos no leste. O onfinamento de todos esses grupos num s6 ps Gra-Bretanha imperial, para beneficio de s 5 Naquele tempo, os ingleses dividiram o tertitér denen ess procina 0 oeste, 0 meio-oeste e 0 leste) com influgncia vida do abiku (espitito) Azaro. (1993) tratam de temas como a i Pela estabilidade naci outras tribos ¢ regides. 160, mas 0 govern civil da joven democr endémico da corrupgao. No dia 15 de 10 golpe de estado levou A chefia do governo o major Foi alegado que os ibos na Nigéria do leste estavam se © aps a gui a. Comparando os personagens envolvides, pode-se v izagdo de inocentes € 6 novo tipo d a oe ipo de preparando para assumir 0 controle do pais inteiro. Uma reado merge detamente de atos pratcades. ples provacoui a morte de 30,000 a 50.000 ibos que habitavam o norte pelos expoderes col do pais. O governo ou era incapaz ou nao tinha vontade de “inconspicuos € invisiv ser vistos como metatextos, cujo politica da interpretacao literétia e © papel do escritor col renos ainda, de compensar as familias das 3 durou pouco € um outro golpe militar ywon como lider do pais. Em 1967, Gowon Essa reparticdo foi rejeitada pela iao, chamou todos os proteger os ibos e, 2 sua contraditéria divisio das coli ainda fli. Nao teria sido melhor se © Se 0 estabelecimento do. Ki cia politica organizada contra 0 gove Poder da Africa ea forca dos seus resentes. Conseqtien e coloca © romance pose existit e de florescer, i opitlo V- Outres voces: respondendo & metropole \CAMENTO E INCIDENTS AT THE SHRINE Se a descolonizacio da mente ¢ a educacao tém um parto ‘0 perfodo pés-guerra, especialmente quando se ima provocado para 0s povos. ‘europeu num pats I provocava_ const de identidade nas pessoas conquistadas degradagio cultural ¢ de deslocamentos macicos. la de 60, Maxwell (1965: modelo que define © pés-col fincipio € confirmado por Asheroft et al. (1991 Imitem que'o deslocamento ¢ o exilio sio “um fator comum em ‘em ingles". A literatura sobre 0 172), New (1975), Griffiths Ha um deslocamento causado pi representado na ficg3o. A es afticanos tem sido itnpt seu desapontamento com 0 lusdes, © romance A Man ‘governo mergulhado acres, apés a independéncia, ocorreu na ido independente de Biafra. Enquanto The pe eoense rans Copitlo VE Outrasvazes respondent metrOpoe rigoso diante da invasio e do contagio colonial. Ele nao ppercebe que provavelmente seja impossivel “aprender toda a ‘sabedoria e todos os segredos do homem branco” e afastar-se 1 dele", como seu pai havia proposto (20, nao politiza 0 povo ¢ € inécua diante do poder do governo do homem branco com sua arrogancia e seus métodos de invasio ¢ salucio pelos Gi “Waiyaki: na poderd ser desastrosa para a causa do povo se faltar a recon fs jovens (Kabonyi), a inveja Nem todos 05 cam dade, tem igto do povo ndo {ia para 0 outro. A desinteg ia nenburna riz, porque as, oro estavam em suas rafzes voltadas ao pas ) (0 juramento de fidelidade & tradigao dos Gikuyus que todos tomam mostra uma posigio radical ¢ anticolonial. Ironicamente, ‘la causa a queda de Waiyaki, Mesmo se, mais tarde, o Professor iducagao, unio, liberdade Ngugi parece dizer que, diante da politica estrangeiro © di hacdo devastadora que a esté sofrendo (142), a condenacio de Waiyaki pot Kameno ¢ Mi nao se redu vergonha Kabonyi contribuem para desenvol problema. A verdadeira solugao para frear a invasio das terr ‘estrangeiro e para colocar um basta & sua pt jzadora € deixada em aberto. as sugestBes de Ngugi nao so di \cdo enwolvenda elementos ocidentais ¢ elementos jo harmoniosa, permanece cn igado pela cutiosidade a entrar no templo cristao, de que aceita em parte a fe cristae de que ele ama a moga crista nao-circuncidada Nyambura revela um © p6s-colonitima eateratura Capital Ve Outras vos responded metripote Fracassos defesa sao pistas que Ngugi esparrama na narrativa para o k por Kshonyi © por fltrar as afirmagéestriunfates dos colonizadores. atros; certs fatos dos opal dos lags i oo de ferovias, hospiais, casas, No entanto, a esperteza de Chebe em mandar Waiyaki a prepara: (pela construvso ce Tei faa (62), 08 are jos traidores ("0s homens de Deus fespaco .. les convidaram seus Chebe sabe que i homer branco do ho ajudar a atingiu também os inspiracao da lideranga de Waiyaki, muitas “criangas, avidas por obediéncia cega 0", € muitos professores dos Gikuyus se esforgam a0 maximo diante desse novo incentivo para a educacio seja essa a resposta para os anscios e para as espe ovo. Por um momento ele ficou quase perdido na co da educacao e por causa da estratégia em sua mente” ( “as escolas do préprio pow as através da cooperagao, tum objeto “feito por eles mesmos, incentivado pela sua pr imaginagdo” (68). A multiplicacao de escolas, repletas de criang “famintas py as dos pais das criancas, “repletos de hhecimento”, fazem que Waiyak’fique onguthoso de vés da educacao, toma o “o campedo dos caminhos e da vida da tribo". Cont Com esses presupostos coloniais em mente, 0 Kiama, “preocupado com a pureza da tribo e das coli discurso a0 por ma educaglo nao-contaminada para ‘com maior aprego das arecem ser postas por Ngugi significa ter poder. 0 homem e a mulher Gikuyu, do mitico Prometeu, roubam o conhecimento do homem branco © o desenvolvem para as suas necessidades e 0 seu progresso, 203 © pos-cot ioe atteratura ausente e propositadamente jamais descrit {chamados “os escravos di -m branco’ Joshua, renunciaram a f6 dos Gikuyt magia do ikuyus ( homem branco que di coragem ¢ pretagao de Ngu ", detalhadamente explicado por set pai quando “as coisas escondidas das compromisso permanentes di cestratégia ¢ ir & escola das la 1a e aprender a sabedoria © 05 segiedos do homem branco, seen sofier 4 contaminacao. Mais uma vez 0 uso do verbo no imperative nestas 200 Capitulo Vt Oras vse: respondendo &metrpole ns ("Levant 5) lembra a oratura das ordens biblicas de Yahweh aos i experimentados no 0 a palavra escr 10 dos Gikuyus envia o adulto a todo 0 pai (Qs missionsrios brancos parcialmente fracassam 1agia” com 0 povo das colinas particular. Waiyaki recusa ser sativa de Ngugi Jo povo Gikuyt Kabonyi, 0 exseguidor de Joshua, comunidade crista e organiza o Kiama, 0 defensor radical dos costumes tibais. As frases constantes testemunhando 0s 20 0 pércooniaism ea tera nova fé. Chege e Waiyaki, contudo, decidem se manter pa das tradigbes cemtensrias da conta @ Waiyaki uma antiga pr borboletas {homens bi podes espe lum sucesso e, quando volta a sua aldeia, ele & aclamado como professor. No entanto, fanatico the ir escolas em todo o pais, i tribos da necessidade de ite respeitado (ele & chamado Waiyaki deve levar em consideragao 0 fato de que a tribo esta dividida. Por um lado, ha os Joshua em Makuyu © 0 Kiama’ (0 costumes ¢ do modo de vida tribais) dlrigido por Kabor «tistdo que abandonou a fé. © complexo educacional que W. organiza se estende por todo pais dos Gikuyus. Contud palxo por Nvambura provoca a ira do Kiama, que o desafia 2 Jjurar fidelidade a tribo e aos co 08. 0 professor ‘aceita, Por Kabonyi prop nna lta de opinigo Capito Vi- Outros ose: espondend metriple © comega cor rev nas nesse jo aviso hum tempo em que a il racidacle pelo poder nao existisse. Ademai jegio dos Gikuyus sobre a posse de suas idade do homem branco na invasio ¢ ni dur parece cc te 12 do Génesis na mesma platal fu hbreus nara a ogem dos dies enor dscns or banc, cones a BD, ‘eredoaperester avs Capiuto Vi Outre vozes:respondendo i metripole africanizagao da for Por seu lato, 0 romance Iheranga afticana, Na préxima subsegdo veremos que as posi | expostas acima, sao representadas ficcional sera analisado, A indeper contra a poderosa idade as idéias ocidentais st corre na sociedade agricola dos Ci década do século 19 ou no inicio dos caracterizado pela existéncia de duas is fui o tio Honnia, No inicio do romance, Waiyaki, scimento de que algumas pessoas de submetida a0 coberta, (Sackey, destacada, ‘Achebe como escritores através das pregagdes do logo seguido por ss, roubaram um as posigdes de Ngugi e de anos dle vanguarda, 7 0 poscoloniaismo a erature Copia Vie Outs ves respondendoé metipole recuperagdo dos idiomas e das H: Bhabha , Spivak Abd que emote en (com Edward Brathwaite e Chinwei) esta favor do re Taizes par a recuperago da ientdade aca, Os arguments Conan ua mere que t tVcaio Eom Res das colbia ecm a potenilidade da ibeacd0 passagero e a Tae colonial ¢relegada para tis cultura (Ashcroft, 1981). Embora existam muitas objegdes (a ficgdo nos. idiomas _pré-col & sempre um hibrido ‘a ineficiéncia da lingua para se encaixar na irwal pode ser resolvida no tempo; vozes “nativas" a falta de autenticidade; pode haver confusio a descolonizagao da reconstrugio da realidade pré- Ngugi insiste em que apenas a volta das linguas pré- coloniais e das estruturas culturais pode fazer que a descolonizacio da cultura africana seja 0 inicio de uma conquista verdad € politico (Ngugi 198 perialismo e suas estruturas. Ele escreve: ioma que nto posits un romance modi; Um desl ami meso una nana de sma» minka nas. posbikades dow tomas Je tol 38 ie exsem no. Qual politica do escritor nas iio, rr Tuo de consciénda, mas europeus. E obvio que ele carrega os valores europeus que a descolonizacao rejeigdo da escrita africana em ia de solvidos entre escritores africanos que tentam as nao apenas a elite, mas, de modo espec a partir de 1982, Ngugi comega a escrever problemas nao- ‘ransmitir suas 0 povo. De fato, ‘que ele enxergue seu passado como uma grande terra devastada de nao-ealizacoes © 195 0 pés-coloniatismo ea literatura opi Vi Outras vores: responded dmetripote sempre foi trigico. Tod: ia, quando as sucessivas invasd 3 a inglesa escrita por ocorrem © 0 poder colonial chega para ficar, as opinides dos cl ailgoe!erottias oes nativos tendem a se dividir, Alguns consideram a invasao como ‘uma excelente oportunidade: embora as humilhacdes ser profundas, a tecnologia ¢ a educagao trazidas pelo poder coloni introduzidas na mentalidade do povo sio um benefic sufi desenvolvimento do pai idéia de democracia e a educagio tomam-se viciados por ideologia colonial persistente. A posicao de Ngugi € ur testemunho do clima de suspeita e de resisténcia cont colonialismo que o sustenta. O Ocidente considerado 0 doenga. A tragédia xperigncia € eras fperencas piecobncts 2 Or stindo be Ueicabes 99 oe de sun ate, de sua inca de todas 8 tentar analisar 0s relacionamentos ja polarizados, radic incuindo os sistemas de cence ¢ de desiguais ¢ coll iemente expressos atrav is, desenhos, escultura, ritos € fopéia colocou na alteridade a ou desradandoa em beneicio dos amos curopeus. A part da coincidem apenas aquilo que Said fem parte. A drea (1995) chama de mposto € adotadopelas i Hoje todos esto convencidos de que ea ibertaga_ police : ibertagdo cultural, para verdad eda tmagincdo eum pow uagem entre carega 8 S da oratura eda experiéncia pés-coloni ficgdo. O grande sua Ferramenta de autodefinicio izacio significa duas coi ies e a recuperacao da autodet sada pelos escritore tito desse tipo de idioma ingl es castigo do i vez. o assunto mais crucial. ica essencialmente a A descol Para Ngi O pés-colonaisne e a iteratura és-colonilismo ei Copia Vi- Outros voces: espondendo& metripole Ftantes nesse proceso. No wente muitos ¢ de varias canos € professores da ‘em toda a Affica a escola era 0 iativos educados comecaram a perceber que © lidades dos recémrchegados podiam ser feridos para eles. Os nativos comegaram a en fa aqueles que queriam aprender, a nova era coloni ificava renascimento e nao servidao. la ideologia que os Uma oposigio a0 governo briténico foi inicialmente id € Rhodesia na Africa do ‘esbocada por sociedades tradicionais com as quails os idimento, No Foi durante esse pi Be colocagao de ivos no governo local c, finalmente, cul lependei ica da Inglaterra em dezembro de 1963. Jomo Kenyatta (1893-1978), ‘a alticano oF ue tinha acabado de ser 10 apos na rebelido Mau-Mau, surgiu como um dos . : anos. Desde 1978, para Em 1982, um fol derrotado. A tos humanos Outros possuiam as terras que estavam ct a ocupacio, mas perderam a terra citcunda ‘ocupacio de suas terras py de sua expe © pensamento pés-colonial de Ngugi europeu ¢ a sociedade sociedade ndo-européia) (© encontro entre o poder colon’ 191 © pés colonia eal Copia V- Outros vores respondendo metrpote Rushdie si provas es yan, 1980, traduzido pelo autor) e Mati Matigari ma Njiraubgt ‘wa Goro. Logo uta pelo por causa de seu 1 05 softimentos do povo ¢ combater Na por um roma na e apresenta dife Ngugi desmascara sde 1982 esté em exilio por tomar posi apresenta para que as sociedades pés-col berdade ante o e apesar do pensament one do século 19. Contudo, ae Be Ae er a de nn Be oes enka preteen ae Der el ee aan necessitando da presenca européia para impor ord CAPITULO VI ‘OUTRAS VOZES: RESPONDENDO A METROPOLE. Multi pevtransibunt et auger Francs Bacon, asavratio Magna, 1620 A DESCOLONIZAGAO E THE RIVER BETWEEN lesa esteja se desenvolvendo muito. mais “edades pés-coloniais do que na Esse fato é verdadeiro no que diz fianas, africanas, canadenses fe austealianas, que mereceram edi académicas (por exemplo na Modern Fiction Studies) J4 se foi o tempo em que os criticos 9s Feservavam palavras duras contra os romances The Palm Wine Drinkard, de Amos Tutuola ou ‘Things Fall Apart, de Achebe (Phelps, 1984). A publicacio de quase 300 titulos por escritores afficanos na série Es de autores afticanos pela Editora renhos como Walcott e Harris ¢ a importancia de um Salman (CopituioV- Feminism e picolonialisme 0 pércolonatismo ea teratua ito nos anos 60, portanto no inicio de uma nova fase do Seta fa pos-colonial. Embora no se possam subestimar a 1 i trazida aque o que meu destino exge” 56) ittinen Gente aad boa aoe itor lembrara 0 diseurso de ae oe eetguotan (Gian iets sep ‘meu nome em fogo vermelho, Antoinette Mason, nascida Cosy Bp betserents (44), Ent, ela rouba 0 fogo do homem todo-po estigma da bruxaria e escapa do pat violEncia contra o cariter a casa de Rochester, ela re si mesma quando une suas foreas as. das (colonizadas) contra 0 homem (colonizador) (Vise! 1988-44), va de Jean Rhys em mo € 0 feminismo prod icedido que possivelmente super outros vindouros (talvez, os romances de Morrison possam uma excegao) que tratem especificamente desses dois ass arapuca na qual a mulher se encontra no texto torna-se dificil de ser alcancada enquanto a pratica politica estiver tao preguigosamente atrasada Opés-colonitiemo ea tterstura Copii V~Feinisno e poseoonilisme Eu pensei,'f a mae’ Depois, “Deve se ela. Ela para a porta, depois par Eunto podera dizer, jecionou o olhar por ela; era estranha para mim; uma stranha que néo sentia nem pensava como eu”, 78). le projet her a0 status de Eva, a tentadora (6278), enquanto 8 ia como. uma osttuta que“ ‘Além disso, 0 rrador a identifica com Chistophine e seu papel de bruxa. 0 Por outro lado, 0 convento, repleto de mulheres ¢ th io ham o supostamente seguro, é o mundo enganador: ui fitor Inlbidor (omar banho aa piscina em Col ‘yor de Antoinette (76) ¢ the mostra a anagnorisis fortemente com 0 sto esto de learae n0 comvento, muito temor, eu estava certo de que tudo o que hava imaginado lo patriarcalismo através dos conselhos do bispo (49). yerdadeiro era falso, Falso. Somente a magia e © sonho so erdadeiros - 0 resto é uma mentra, Deixe-a. Aqui tem um segredo. 38). Rochester, portanto,fabrica Antoinette ~ ele “descobre” que 4 fonte da suposta promiscuidade de Antoinette estéem sua mae ince. Esse fato, porém, no @ a fonte de sua magia estd em Christophine. Destruindo pode ser afirmado na parte I do romance. O texto contém a Christophine e condicionando Antoinette como uma louca, acta reakando 0. patracaismo. eo portanto destruindo fe amorosa (136), ele a transforma falogocentrismo, O inglés Rochester (embora 0 nome dele nao hum boneco que jamais faaré por si proprio ou jamais vers o sot esteja no texto}, nascido e criado numa sociedade masculina ¢ do Caribe otra ver. E colonizadora, sente a ifluéncia ameagadora do matrarcalismo seja completa, "Um rabisco de cranga, ut permeand as sociedades caribenhas.O comentitio de Rochester abeca, um ponto maior representa 0 Corp sobre Amélie € sintomatco, “Uma criatura pequer 3 obliquas para os bracos € os pes (134) cosa, tahez ‘almamente, Depol "Nao, nlo, nie’, muito ato, ejogourme lone —e 30" ult alto, ejogourme lone ‘A fabricagao da mulher O revide feminista sociedad tn qual Rochester ¢ der 2 sce dade ering, "Voce rece un um iperaor (6), Inedaarente lees frinlda de flores e demonsrao seu sto conta tdo-8 que & feminino. 62, 66. Sua aversao 2 ia (um sentimen’> de desconfoto ede melancoli’, 57) (6 proporconal 3 desumanizagio de Antoinette, Portant, 0 naraor maseaine compara Compara o ambiente eaibeno morte (3), le € um estanget numa sociedade matriarcal e odeia Antoinette itd ‘A tentativa de reduzir Antoinette a um ponto num papel ¢ a ‘um boneco fracassa na terceira parte. O espaco de Antoinette é iImente reduzido — da fazenda Colibri, defronte do vasto ‘do horizonte sem fim, até © quarto despravido de janelas Jaterra, Contudo, as paredes de papelio sio frageis (148) € bébada, Grace Polle, reconhece a luta de Ai *Direi s6 uma coisa a seu favor, ela ndo perdew a coragem. € feroz" (146). A linguagem de Antoinette € uma linguagem de ‘Eu sentia 0 péscolonialism e lieratura fecentemente chegados, A divisio entre os brancos, embora nativos, 0 ddio e a desconfianca miicua entre negros € brancos, caribenhos também, so registrados pela jovem Antoinette. Ela lemb isddio do cavalo envenenado, o estranhamento de + 0S apelidos ("baratas brancas” e “neguinhos enganadores”), a observacio maliciosa sobre o segundo ccasamento de Anette com 0 Sr, Mason, 0 contra os nativos, a de Myra, a dest fazenda Colibri pelo fogo, a vinganga de Tia, Sdio dos parentes hnegros de Antoinette ¢ a vergonha de uma mie louca que ainda vive. A falta de enten« ante quando Antoinette e Rochester igar_ de mento como “um sonho fri0 e escuro” (67), sobre a iglidade existencial de sua identidade nacional (85) ¢ sobre 6 aizado pela lugar, 0s colonizadores ricos ou pobres, estranham quando os negros nativos assumem Posturas de sujeito; em segundo lugar, 0s colonos.ingleses "ecém-chegados mostram uma superioridade que praticamente nnega a Lei da Emancipagao, Parece que as causas dese dio s20 © problema da explora veio para fazer —dinheiro, reeonhecimento da bondade bondade que esti neles’, iguém ainda havia falado mas eu sei 0 que encontraria se daria risadas se soubesse como me Feagao dos nativos diante da familia desde um ato coletivo, de um povo até incompreensio da cultur ara mim sobre a feit ousasse olhar ., 0 Sr, Mas sentia aterrorizado”, 2; branca Cosway-Mason imteito, que 18 Capita V-Feminsmo péscotoniatsmo nd om sic no momento em vA amos um 20 eto, o sangue eM Med ost, mee ;, mais tarde, na loucura de Anette. Parece que a fami ssa condigio de una socedade masclna txogo consnte ara esate & si SSA to pesenads so lang do eto, ie, eter faa 4 Pierre, sente o reconhecimento institucional so. Fsse fato & simbolicamente representado pelo a fazenda quando cavalo sua mae € en ot es é we al € por causa de uma poe apelidos (20). E por Sate 's das palat n ore Tia, mas fracassa € trata a amiga de Anvette sto fvor de mde cue as preospahes saa or Pi mae jamais me perguntou onde tive aoa “tae a, tm sn ttna cena com a ie, Antoinette ambigilidade da imagem feminina. 179 Capitulo V-Feminismo e coon essa interagdo. A posigdo de certos paises sem criancas. Apos slo obrigados a se ‘que diz. respeito a0 poder im unidos a0 redor do sew ibos de todo o continente Fa OS ingleses, e depois os ingleses apenas wer mais uma vez 0 dobro de seu niimero, ‘A publicagle de Wide Sargesso Sea em 196, depois da 0, dot Rhys, surpreendeu or causa Embora Wide Sargasso Sea 0 lio é dividido em trés partes. A parte 1 é Antoinette Cosway ¢ & dedicada & <épria infancia © -adolesc@ncia. Como col ‘na Jamaica, 2 famnia de Antoit five, que quelma sua casa reformada depois, “Antoinette, Anette, se casa com o Sr. Mason. A narrativa Cer ‘com a loucura e a morte de Anette, et ‘Antoinette fica fnternada num convento, A parte I & nartada pelo “pobre” Sr. 20 Caribe para se , professa 0 futuro do m sabe que “o comeco da ia de quem a luto do processo histérico que lade de marcagoes, sem deixar ‘casar com a ceulturas, se (0 COLONIALISMO, 0 FEMINISMO E WIDE SARGASSO SBA fe vingando da objetifiacio a que foi reduzda pelo marido. Em seu iterary Theory, Terry Eagleton afi agdes culturais e pol movimento feminista ia que as intimamente ligadas através do politica do compo é idade através da cor das forgas que o controlam e subor Sargasso Sea, de Jean Rhys, publicado et Armulher escreve a si mesma 7 yeulea na conscincia da smo aquelas propostas por 1984), Pelo contritio, ela faz mmaridos amerindios “foram ensinados a amar deixé-las muito a vontade... e que ele nao inte Carter dé a narradora uma visao da prepara para con 4 Capito V= Feminine pscolonalso ‘Ademais, a narradora percebe que, se 0 si poderia ser diferente, 0 discurso da ‘as pode esbarrar facilmente no pat izado, “Eu mandei uma mensagem através de meu marido ~ mulheres nfo v3o 20 conselho, mas foram acostumadas posos entregarem suas mensagens” sobre @ ito numeroso € poderoso dos dada" na tribo & idanca da dda mulher € neutralizado pelos vicios Avi racteristicos da ficgao de Carter. Em Our Lady of the Massacre, 3 lacao sexual fisica e a polaridade homem-mulher € um tropo jonamento metropole-col6nia. Como © impor sua vontade sobre a mulher sem jcando-a e tentando anular a ingles tem a mesma intenga0 € $s meios para fazer 0 mesmo com as tribos € as terras famerindias. As plantages de tabaco so um fato na Vi ‘os soldados e 0 governador nao so uma presenga jis nao sio respeitados em seus direitos a terra e, ps Tumo 20 ocidente, de acordo com 0 avango das tropas portados da Africa para o Novo Mundo prisione sinal da usurpacio da 0 péscooniatismo ea teratara do que 0s generais ingleses, que comandam seus soldados de longe”. Pequenas criangas, nuas € bonitas, b na pocira, oh! j nutridos de carne © costume da claro, 0 pastor resposta da jovem se reduz a s (08 boatos 0s esq cabeca e ansiosos de fat ‘comerciais, os europeus colocam na al nam de “dragoes mor es dao bebidas alcdolicas ¢ jamais falam com eles na i amerindia, ra sistem: deturpadoras da verdade através de ‘quando aprende 0 idioma e poe nomes “Dar nome é exercer 0 poder”, escreve Moi (1990), “AS de poderiam ser constrangedoras; elas. pk ‘apacitadoras’. Seu marido amerindio € Copia V-Feminismo eps coonitane ido, ela subverte a interpretagio crista: “Por decisao minha, ‘0 chamarei pelo nome que © pastor lite deu; nem vou falar ‘ele em inglés, mas sim no idioma amerindio" Wst0 nagem salvifica da colonizag3o no ia pega tirada da boca de Satan’, ‘dade de Deus no Novo Mundo’ iraniza a obra dos puritanos. “E quando esses seraio vingadas?" No que diz respeito & ‘alegremente ela faz uma piada sobre a transformacao da “menina de Lancaster”, Até 4 parteira amerindia camavaliza e subverte 0 conceito europeu indade e a condenagao da prostituicao. “Ela ficou ingleses pagam m © péscolonitismo ea literatura aa forgn de dex pessoas pt Portanto, a narradora vence e apresenta ’ ico revela 3 qua ¢ permeia tudo. Por poucos momentos, a jovem tem a visio dk her antes da queda no smo. Mesmo se as mulheres “comecam sua vida no mo, OU seja, desde © comego elas estio estre com certeza providenciari Colhendo frutos, capturando pequenos ai 3 da terra, e gozando a liberdade Préprio corpo. “Li respirar melhor" sociedade ocide mu masculina.. 0 corpo é i “ em oposigao ao ser hy verdadeiro, um impedi mee (Hartsoc vencido pela me Capituo V-Foinismoe piscolonialisme Toril Moi (1990) ‘as mulheres por serem mulheres, [de tal mi ce ativo, contra homens © discurso feminino. O pastor puritano casa cla agora vive dé uma versio diferente de st ;ntao eu fui com ela aldeia india e, desse modo, ¢ no levada por eles, embora 0 ministro 0 quisesse 1e eles me obrigaram com violé a a minha ando-me pelo cabelo, e se ele des {cdo inequivoca do negro € pela populacao da independente, referente a nativos (ou a0 povo futuramente colonizado) e a crencas cristas. O espanto. da Inarradora diante da vida e dos costumes dos amerindios revela 'sérios contrastes com a opinizo da sociedacle acidental a respei eles. A al de tabaco e de mi dor de dentes ou com dor de olhos ‘A narradora chama de corajosos 0s 1a aquela representagao_ profi diz a idéia inglesa de qi critica lugar et problemas. Ele apresenta 0 qua Isey, 1985) como resultado de norn © fato de ser sem nome mes a fazem 0 sui ‘nenhum para escapar roprietaria de Londres, que acelera 0 aprisionan wradora, mas esta pre: ia, que “jamais foi tendo, assim ela me disse ¢ 10 gosto pelo sexo oposto € vida compart um dos resultados. Hartsock (1990), comenta 3 devemos apenas criticar a cultura dominante, a também 1685, Copituo V- Feminismoe piscoonialse ‘dao a mulher orgulho e indepet vada no contexto da aprese! Londres; 0 capataz sam todo 0 seu tempo radora tem objeq®es a respeito primeira vez escreve o ataque sex no cle suas espingardas contentes ct (© texto referente aos homens desafia as noges eres so natural € desesperadamente Objetos passivos, No caso do capataz, ela afirma sua ‘autoridade sobre 0 préprio corpo e desafia 0 poder falico dele cortando ambas as a, depois. a outra, Que espeticulo! Sangue porco. Ele a faca radical tura até agora desconhecido, espei ravés do realismo magico e da reescrita do (0 de fadas. Recontar “os contos de fadas tradicionais europeus de uma perspectiva feminista é wma tarefa hor londrino, ela comega uma vida de prostituicao. 0 furto de um relégio de ouro de um vereador a c% a cadeia is tarde, ao traballio forcado do outro lado do At tagao de Fumo da Virginia, No Novo Mi opiate V= Feminism e colonialismo guerra entre as t perce eo ines st0_ebados os Sl ess bs atacm € massac a tbo inte, Apes algunas io eas fo poder publica, receber 0 premio i la & forca. No caminho 0 ‘0 comando de seu proprio ccomega quando fousa escrever ide mase formas de resisténcia Mantendo 0 dominio sob Copia V-Feinisno ps coonalise 1969; Love, 19715 The Infernal Desire Machines of Dr. 30 americana de 1e Passion of New Eve, 1977; Nights a 1984 € colegio de contos (Fireworks: Nine Profane ty Chamber ond Other Stories, 1979 Black 185 ou Saints and Strangers na edicdo americana de 1986) logia (Wayward Giri and Wicked Women: An s livios de nao-ficcdo (The Sadeia ral History, 1979: Nothing Sacred: ‘Sua reputacao na Inglaterra é considerem seus escritos estranhos Todos os seus livros foram publicados nos Est is esta ligada aos escritores de cu no circo © A pai itora Rocco, do Rio de Janeiro. Apesar de te do (0s principais temas na ficgdo de Carter S80 smo, Cenas de sexo so quase ef 6fanes. “Car Our Lady of the Massacre, de Angela Carter ‘mundo que uma simples tesoura pode e Em geral, os personagens de Carter sf0 lascivos Angela Carter nasceu em Sussex, Rei ico na tirania masculina € ingue ainda pela riqueza de se rados em muitos escritores modernos, 164 Inglaterra, ea dessa representagio cult critica feminista continue reproduzindo os axiomas di izagao da imalesca de Bertha (a insat ataque a0 imperialismo), da_mi inette, que se transforma em Dertha (a identi iquilada e a mudanga de nome é det ais usado como metafora para qualquer defi lade do que pata as préticas discursivas, como Capitulo V- Feminismo e psclonatsno igam ainda mais as, res pesquisas referent a a intima relacao das sgorias do pi ppossa afirmar que a teoria produzida por ja por si s6 descolonizadora, parece que © sscolonizagao Femninina acontece através de praticas ‘cultura, como a oratur a estratégia de I agao. No que diz. respel a recu POS-COLONIAI yas décadas foram muito importantes para a wido, em grande parte, 20 warrativa pés-colonial

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