You are on page 1of 37
Tada 9 carespondenen, quer SHEA quer felaiva @ amincio © sins do «Ditrio da Repiblicas, deve ser diiaida & Imprensa As its sis Sexta-feira, 27 de Abril de 2018 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste namero - Kz: 490,00 TSSINATURA I Série— N° 58 ‘D prego de cada Ina piblicada nes Diaios (ba Republica 1" © 2+ série € de Kz: 75.00 e para 937 sale Kz, 95.00, arescid do respective Ano Kz, 611 79.50 [Nacional - EP, em Tanda, Rua Henrique de ‘Gea a5 iim, ie Bea 150s ALE 2-361 27000 | simposto do slo, dependendo a pubicarao da wewinprensmacinal govan End teleg: | A2* se Ke: 18913000 | 5+ série de dept peso 9 eect n tsa ingens» Aa adie x150111.00 | ria da inprnca Nacional “EP SUMARIO Tendo em conta que a eficicia © materializagao do Orgamento Geral do Estado apenas pode ser assesurada pelo , she cumprimento de regras einstmugdes de exectugao orgamental Presidente da Repiblica ebjectivas e adequadas &conjuntura eeonéanice, Decreto Presdencial n° LIAS: “Aprova se Regrar Ani de Execugo do Orcamento Geral do Estado ‘Revoas todas as disposg oes que contrarian o presente Diploma, romeadamente @Dewreto Presfencial n° 117, de 3 de Janeiro, Ministérios da Administracao do Territério e Reforma do Estado e da Educactio Decreto Exeeutivo Conjunto n* 59/48: (ia afestitte do Cielo do Enno Seeuniti denominada Magistio "4° 7EM- cilia Lape, sits no Municipio de Mgmedes, Provincia ‘do Namie, con 12 salas de aula, 36 tina, 3 anor € prove @ ‘quadto de pessoal da Bscola cada. Deereto Exeeutivo Conjunto. 9018: (Chin © Camplexo Escolar n® O8C -«Cacimasy, sito-ne Municipio de ‘Cemnueuo, rovinia do Namie, com 6 salas de suas, 18 hrmas, Sno eaprovioeueo de pessoal da Escola eri Decreto Fxeeutivo Conjunto n.* 9118: ‘rin a Intituigio do T Cielo do Ensino Secunrio deneminads Lice 'A° 1C- «Sd Sedes, sta no Municipio de Canaiciso, Provincia do [Namie com sas de nls, 18 ir, mos eaprova oquadro ddepessoal da Escola cal Ministério da Administracio do Territério e Reforma do Estado Decreto Exeeutivon.° 9218 “Aprova o Esato Orginico do Governo da Provincia do Cunene. — Revo iodo diploma que entrar opresate Decteto Eseciva PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n: fe de Abi ‘Considerando que a desconcentragao da execugao do Orgamento Geral do Estado, aravés do Sistema Integrado de Gestio Financeira do Estado, requer amiima responsabili dade hierarquica dos gestores das Unidades Orgamentais ¢ dos Graos Dependentes, na execusio dos repectivos orgamento: us Considerando a necessidade de se estabelecer as Regras| Anwais de Execugao do Orgamento Geral do Estado; Atendendo 0 disposto no artigo 35° da Lei n’ 15/10, de 14 de Julho, do Orgamento Geral do Estado; © Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea 1) do artigo 120° ¢ don. 3 do artigo 125. ambos da Constituigso da Republica de Angola, o seguinte ARTIGO 1° Cprovacae) ‘Sao aprovadas as Regras Anuais de Execuyao do Orgamento| Geral do Estado, anexas ao presente Diploma e que dele € parte integrante, ARTIGO 2. (evogacae) S80 revogadas todas as disposi¢Bes que contrariem o pre- sente Diploma, nomeadamente 0 Decreto Presidencial n° 1/17, de 3 de Janeiro, ARTIGO 5, @ividas « omissoes As duividas e omiss6es que resultarem da interpretagao_ ¢ aplicagao do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Republica. ARTIGO 4: (enirada om vigor) presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagzo. Apteciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 28 de Fevereiro de 2018. Publique-se Luanda, aos 19 de Margo de 2018, (© Presideate da Reptblica, Joko Manure Goncatves Lounmico, 2404 DIARIO DA REPUBLICA. REGRAS ANUAIS DE EXECUCAO DO ORCAMENTO GERALDO ESTADO CAPITULOT Disposicdes Gerais ARTIGO 1° (Object) presente Diploma estabelece as Rearas Anuais de Execugio do Orgamento Geral do Estado para o Exereicio Econémico de 2018. ARTIGO 2° ‘Cambito) 0 presente Diploma ¢ splicivel a todos os Orgios do Estado, Bntidades on Tnstitgdes que beneficiam de dotagdes do Orgamento Geral do Estado, nos termos da respectiva Lei. ARTIGO3° Bear Baca Na execugao do Orgamento Geral do Estado, aprovado: pela respectiva Lei, as Unidades Orgamentais devem respeitar, com rigor, as disposigdes combinadas dos seguintes Diplomas: a) Lei n. 15/10, de 14 de Julho — do Orgamento Geral do Estado, 8) Lein®9/16,de 16 de nto — dos Contrats Piblicos, c) Lei n° 18/10, de 22 de Agosto — do Patrimonio Piblico; di Decreto Presidencial n° 31/10, de 12 de Abril — ddo Regulamento do Processo de Preparagio, Execuyio e Acompantiamento do Programa de ©) Decteto Presidencial n° 40/18, de 9 de Fevereiro do Regime de Financiamento dos Orgios da Administragdo Local do Estado; _f Decreto Presidencial n° 47/18, de 14 de Fevereiro — doRegime Aplicdvel 4s Taxas, Licengas e outras Recetas Cobradas pelos Orgaos da Administragao Local do Estado e aprova a respectiva Tabela; 8) Decreton’ 39/09, de 17 de Agosto — das Nomas € Procedimentos a Observar na Fiscalizago Orga- mental, Financeira, Patrimonial e Operneional da Administragao do Estado e dos raios que dete dependen, ‘ij Decreto Executivo n° 1/13, de de Janeiro — dos Procedimentos de Emissio da Cabimentagao ede Instituigao da Pre-Cabimentagao e do Classificador COrgamental, de forma a assegurar uma aplicagao ‘ais racional dos recursos plblicos disponiveis, i) Decreton? 73/01, de 12 de Ontubro, que define os Orgaos, as Rearas ¢ as Formas deFuncionamento do Sistema Integrado de Gestao Financeira do Estado. CAPITULO It Disciplina Orcamental ARTIGO4* (@ocumentos do Sistema integra de Gest Financetta do Estado) 1.0 Sistema Integrado de Gestio Financeira do Estado (SIGFE) asseaura a dinamica € a eficicia da execucio orca mental e financeira desconcentrada do Orgamento Geral do Estado. 2. Os documentos para a movimentagio dos recurses nnanceiros no SIGFE sao os seguintes: @ DC —Docuumento de Cobranca; +) GR— Guia de Recebimento, utlizada para o depo- sito de outras receitas, caugdes e devolugdes de recursos; 6) Borderemus Bancétio —utilizado para a entrada de recursos provenientes de financiamentos interios c extemos, @) NRF — Necessidades de Recursos Financeiros, utilizada para solicitar Dircega0 Nacional do ‘Tesouro areal necessidade de Recursos Finances, ¢) OT— Ordem de Transferéncia, utiizada pela Direc ‘940 Nacional do Tesouro para a transferéncia de recursos financeiros, OS — Ordem de Saque, utilizada para efectuar pagamentos em nome do Estado; ‘g) NCD — Nota de Cabimentagao de Despesa utilizada para idenificar a classificagio orgamental eo valor de cada despesa a efectuar em nome do Estado, i) NACD —Nota de Anulagao de Cabimentagaio de Despesa, utilizada para amular a cabimentagio processada, repondo o saldo orgamental da res- pectiva rubrica orgamental; 4) Mensagens eleetronicas padronizadas — utilizadas para a realizago de pagamentos, com origem no pagador, atraves do sistema de liquidacao por buto em tempo real do Sistema de Pagamentos de Angola (SPA). ARTIGO S* (Pxecugtodareceli) 1. Todas as receitas do Bstad, inchuindo as receitasaduane'- ras, as receitasresultantes da venda do patriménio imobilirio do Estado, 05 emolumentos e receitas similares, devern ser recolhidas na conte que o Tesouro Nacional mantém no Banco ‘Nacional de Angola (BNA), denominada CUT, independen- temente de estarem ou nao consignadas a alguma Unidade Orgamental, com excep das receitas comuitérias que deve dar entrada nas Sub-CUT’S Provinciais, enquanto rio for eriada a Sub-CUT Municipal, através do Portal do ‘Municipe, sob arubrica cReceitas dos Servigos Comunitiios». 2. As reccitas Consulares das Missées Diplomaticas, nomeadamente Fimbaixadas, Consulados e Representacdes Camerciais da Repiiblica de Angola, deve ser recolhidas nas respectivas contas bancatias. I SERIE — N° 58 ~ DE 27 DE ABRIL DE 2018, 2408 3. As receitasreferidas no mimero anterior destinam-se a suportar despesas, no limite da Prosramagao Financeira trie ‘mestral autorizada, das respectivas Missdes Diplomiticas, devendo o exeedente nas contas bancarias sobre a Programagao Financeira ser comunicado, por intermédio dos extractos bancétios, & Direcgao Nacional de Contabilidade Piblica ea Ditecgao Nacional do Tesouro, até a0 5.° dia do més subse- quente, para que no momento das transferéncias essas sejam. cfectuadas por dedugao das disponibilidades declaradas. 4.A transferéncia dos recusos para as Missses Diplonriticas © Constilares ¢ feita, em reara, trimestralmente, podendo 0 Ministerio das Finangas, quando necessirio e justificado, alte rar esse procedimento para transferéncias mensais 5. As Mises Diplomicas, os institutos Piblicos, os Funds Auténomos, os Govemos Provinciais as Administrag6es Mamicipais, bem como quaisquer Orgios da Administragao Central e Local do Estado que detém receitas proprias, fica obrigados a informar & Direcgio Nacional do Tesouro, tri- mestralmente, até ao 10° dia do més anterior no do inicio de cada trimestre, sobre as alterages ocorridas na previsio da receita do trimestre sesuinte, 6 As receitas comunitarias dos Govemnos Provinciais € das Administragoes Municipais devem ser arrecadadas apenas nnas Sub-CUT'S Provincia, através do Postal do Municipe, € 08 seus saldos so transfericos para a Administraglo Local arrecadadora, até ao dia 15 do més seauinte ao da areca dagio, para a execugao de despesas de fimeicnamento da referida A dininistragao disponibilizados soba forma de Quota Financeira de despesas orgamentadas. 7. Os valores da Reveita Petrolifera da Concessiondria Nacional que tenham de ser retidos pea sua relagao com contas de garantia de créditos extemes do Estado, on outras despesas, sto resistadas de modo escritural, incumbindo a SONANGOL-EP. apresentar, mensalmente, até ao 21. dia do més seguinte aos quais se referer, os correspondentes dados Direcgao Nacional de Contabilidade Publica do Ministério das Finangase, contra a confirmago dos mesmos, a Administragao Geral Tributéria deve emitir os correspondentes Document de Cobranga (DC). ARTIGO 6° (@roaramacao Fnanceira) 1, AProgramagio Financeirafixa os limites para cabimen- tagio da despesa a favor das Unidades Orgamentais eo limite consolidado de recursos a afectar as Unidades Financeiras, observados, para todos os efeitos, os respectivos créditos orgamentais 2. As despesas para as quais ¢ exigivel a cabimentagio ‘por estimativa ou global na sua execuso, nomeadamente as contratuais sto inseritas na Programagdo Finaneeira Anual no limite do crédito orgamental, 3. As Delegagdes Provinciais de Finangas constituem-se ‘como Unidades Financeiras, sendo responsaveis, enquanto tal, pela consolidagzo dos elementos exigiveis para a Programagao Financeira das Unidades Orgamentais sediadas nas respectivas pprovincias, com excepedo do Governo Provincial de Luanda 4. Constituem-se também como Unidades Financeiras, os ‘ratios do Estado que, pela sua estratura, sejam constituidos como tal pelo Ministerio das Financas, pelo que sao também responsiveis pela consolidagao dos elementos exiiveis para Programacio Financeira das Unidades Orgamentais por ela superintendidas 5. Para efeito de fixacdo dos limites referidos nos n 2 € 3 do presente artigo, as Unidades Orgamentais agregam os respectivos Cngios Dependentes e as Unidades Financeiras agreanm as Unidades Orcamentais, sendo as despesas iden- tificadas conforme se tratem de despesas em moeda nacional, ‘ou em moeda estrangeira. 6. Tendo em conta a capacidade de financiamento do Estado 0 volume de recursos financeirossolicitados pelas Unidades Orgamentais © as Unidades Financeiras, o Ministerio das Finanicaselabora, trimestralmente, aProsramacao Financeira €, mensalmente, o Plano de Caixa, nos tems da legisiagao aplicavel e das presentes Rearas, os quais sto submetidos 4 aprovasao, respectivamente, do Titular do Poder Executivo eda Comissao Economica 7. As Unidades Oreamentais ¢ as Unidades Financeiras devem, para efeitos de elaboragao da Programagao Financeira, cxcepto a dos projectos do Programa de Investimentos Piblicos dos Planos de Caixa, apresentar, nos temos da Lei e através da Plataforma Informatica do SIGFE, a Ditee¢to Nacional do ‘Tesouro do Ministerio das Finangas a Necessidade de Recurs ‘Financeiros (NRF) de cada trimestre, a qual deve incorporar © cronograma de desembolsos dos Programas, Projectos © Actividades, cujo comportamento nao seja linear, obedecendo © cronograma da sta execugao, as normas de prestagdo de servico piblico ¢ outros aspectos também relevantes. 8. Na auséncia da NRE, so assumidos na Prosramagao Financeira e nos Planos de Caixa valores duodecimas, 9. Os prazos pata a remissao das Necessidades de Recursos Financeiros pelas Unidades Orgamentais ¢ Financeiras Ditecgio Nacional do Tesouro so os seguintes: 4) Até ao dia 10 de Dezembro do ano anterior a0 que o orgamento se refere, para o I Trimestre +b) Até ao dia 10 do més anterior ao do inicio do tri- mestre, para o IL, II eT Trimestres 10. ASONANGOL-EP. deve, para efeitos da Prostamagaio Financeira, apresentar, até ao dia 10 de Dezembro de cada ano, &Direego Nacional do Tesouro do Ministerio das Finangas, a programacio anual dos compromissos de petrGleo bnuto actos a divida externa, em volume e valor, para todos os contratos de financiamento, respeitante ao ano sesuinte. 11. A programagao referida no mimero anterior é actua- lizada para o II, I e TV Trimestres, sendo a prosramacao acualizada submetida nos prazos referidos no mimero anterior & Direogo Nacional do Tesouro do Ministério das Finaneas. 12. As parcelas dos contratos para a realizagio de des- esas que se distribuam por mais de um trimestre do ano correntedevea ser consideradas despesas fixas a Programago Financeira Amual e desagrezadas nas Programac6es Financeiras “Trimestrais, de acordo com o cronograma de desembolsos ‘mensais indicado na Necessidade de Recursos Financeiros 2406 DIARIO DA REPUBLICA. 13. A elaboragio da Programagio Financeira Local tri= imestral, bem como dos Planos de Caixa Mensais, compete as Delewagdes Provinciais de Finangas, abedecencdo a0 estabele- cidono Diploma sobre o Regime Financeiro Local 14. A elaboracao da Programagio Financeira Trimestral e dos Planos de Caixa mensais das Unidades Financeiras que nto sejam Delegagoes Provinciais de Finangas compete as respectivas Unidades Financeiras, devendo, para o efeito, as Unidacdes Orgamentais remeter as Nevessidades de Recursos Financeiros & Unidade Financeira nos seguintes prazos: 4) Até a0 din 30 de Novernbro do ano anterior a0 que © orgamento se refere, para 0 Trimestre; b) Até ao tltimo dia dos meses de Fevereiro, Maio € Agosto, para o Il, 0 III € 0 IV Trimestre, respectivamente 15, A disponibilizagio dos Limites Trimestrais de Cabimentacio ¢ das Quotas Financeiras Mensais, derivadas da Programagao Financeira Trimestral ¢ dos Planos de Caixa Mensais, respectivamente, € feita pela Direcgio Nacional do Tesoro do Ministerio das Finaneas, ao nivel central e da Provincia de Luanda, ¢ pela Delegagio Provincial de Finangas, enquanto Unidade Financeira, ao nivel de cada uma das dentais Provincias. Para as Unidades Financeiras que no sejam DelegagSes Provinciais de Finangas a disponibili- zac de tnis limites €feita pelo dead da Unidade Financeira que for designado pata 0 efeit. ARTIGO 7° (Fsecueto Finances) 1. As Unidades Orgamentais ni esto autorizadas a mater contas bancarias em name proprio, domiciliadas em bancos comerciais, sem que tenham sido autorizados pelo Ministro das Finangas, com base em fundamentacdo apresentada pelas cluindo as contas «Fundo Permanente» referidas ‘no Capitulo VI 2. Para a execuigio da despesa, as Unidades Orgamentais no estio autorizadas a emitir Ordens de Saque em nome pro- prio, excepto para constiniigto ou reconstitnigao do Fundo Permanente, que devem ser emitidas em nome da Comissaio Administrativa de Gesto do Fundo Permanente. 3. Para a aribuigio de valores das Ajudas de Custo, nos termos das nommas em vigor, as Unidades Orgamentais devem cemitir as Ordens de Saque a favor dos beneficiarios, quando se trate de missdes de servigo no Pais, ou conta de Deslocagaes ddo Tesouro Nacional no Banco Opereder, quando se trate de misses de servigo no exterior do pais. 4. Asolicitagio da abertura de conta bancéria de cada nova Unidade Orgamental dos Oreios da Administragao Local do Estado deve set remetida a Delegagio Provincial de Finangas € compete 20 respective Delezado Provincial auterizar, mediante subdelegagao de poderes do Ministro das Finangas, com 0 conhecimento da Direeg#o Nacional do Tesouro 5. Os processos para a abonaro das assinaturas dos Gestores das Unidades Orcamentais que validem os documentos de ‘pagamentos €afins das Unidlades Orgamentais dos Orgdos de Sobermnia ¢ da Administragao Central do Estado, no ambito da execu orgamental, devem ser remetidos a Direceao ‘Nacional do Tesouro do Ministério das Finaneas, 6. Os processos para abenagio das assinaturas dos ges- totes das Unidades Oreamentais devemn ser instruidos com a seguinte documentagao: a) Carta ditigida a Direcgo Nacional do Tesouro do Ministerio das Finangas on @ Delegagdo Provincial de Finangas, conforme forem Orglos da A dns tragio Central ou Local do Estado, respectivemente, solicitando a abonagao das assinaturas, com a Aescrigio dos Gestores, com respectivos Cargzos, cuja assinatura solictam abonacio; +b) Copias coloridas dos Bilhetes de Identidades dos Gestores, cuja assinatura se solicita abonao: ©) Niimero de Identificagao Fiscal ¢ Cettificado de Reaisto Criminal, @) Despacho de Nomeagao cuja assinatura se soicita bona, €) Despacho de Exoneragto, no caso de substituigao, P/F ac-sinile, devidamente preenchido, pelos Gestores caja assinatura se solicita ab onagao. 7. As Unidades Orgamentais para as quai sejam nomeados ‘novos Gestores, fam obrigadas a procederem a actualizacao das assinaturas dos respectivos Gestores € a imediata soli- citago da anulagio das assinaturas dos Gestores cessantes, 8. Os processos para a abonavio das assinaturas dos Gestores das Unidades Orgamentais dos Orstios do Poder Local do Estado, que validem os documentos de pagamento e afins das respectivas Unidades Orgamentais, no ambito da exect- «40 orgamental, devem ser remetidos a Delegagio Provincial de Finangas € compete 20 Delegado Provincial de Finangas, por delegaco do Ministro das Finangas, proceder & devida abonagio. 9. Nao épemtida a emissio de garantias para a execucio de despesas das Unidades Orgamentais, fora dos limites do Orgamento Geral do Estado da referida unitlade. 10, As garantias emitidas para execugio de despesas por via de crédito documentario devem ser acompanhadas das respectivas Notas de Cabimentagao, como contra-garantia do compromisso firmado, 11, As garantias para operagves de periodos superiores a 12-meses, ou operagdes nas cuais o desembolso incida fora do ano fiscal corrente, apenas sio aceites para projectos de natoreza phurianial ou projectos com inscrigio orgamental assegurada para 6 ano seguinte, mediante competente suto- rizacio superior. 12, Excepto no que estiver disposto em contrario neste Diploma, qualquer pagamento de despesa puiblica apenas pode ter as seguintes origens: @) CUT e Sub-CUT, I SERIE — N° 58 ~ DE 27 DE ABRIL DE 2018, 2407 ») Banco Operador; ©) Operadores de faciidades de crédltos extemos. 13. Para atender as despesasurgentes eimprevistas decorren- tes de auerra, de perturbacao interna ou de calanidade publica, 0 Tesouro Nacional deve constr um Fundo de Emergéncia, ceujas despesas a efectnar com a sua cobertura, sio inscritas através da abertura de Créditos Adicionais Extracrdinétios pelo Titular do Poder Executive, nos termes da Lei do Orgamento Geral do Estado. 14 Para atender a sazonalidade da execucao do page mento de salarios no IV Trimestre, o Tesouro Nacional deve constituir arespectiva Reserva Financeira, correspondente a 59% da arrecadagao da receita niio petrolifera entre o II © 0 MU Trimestre, ARTIGO 8* (Execact das Despess) 1A execu orgamental da despesa deve observar, suces- sivamente, as etapas de cabimentagio, de liquidagao e de pagamento, devende a etapa de cabimentagao ser precedida da geragio do processo patrimonial, para as catezorias de bens _méveis, veiculos, iméveis do Dominio Privado do Estado, Iméveis do Dominio Pablico e Activos Intansiveis 2 Os limites de despesas das Unidades Orgamentais 540 605 contidos no relatério «Quadro Detalhado da Despesa» (Parcelat) dos Orgiios Depenitentes respectivos, 3. Nenhum encargo pode ser assumido por qualquer Unidade COrgamental, sem que arespectiva despesa esteja devida e pre viamente cabimentada, de acordo com o previsto na Lei n° 15/10, de 14 de Julho, € nas presentes Resras 4. Nenhuma despesa pode ser autorizada ou paga sem que o factor gerador da obrigagio de despesa respeite as nnotmas legais aplicaveis, disponha de inscrigao orgamental, tenha cabimento na Programagio Financeira, esteja adequa- damente classificada e satisfaga o principio da economia, da eficiéncin € da eficdcia 5. 0 factor gerador de reconhecimento da Divida pelo Estado € visto na perspectiva da Liquidagio da Despesa, acompantiados de autos de medigio, notas de entreza, no momento da recepgio do bem e servigos 6 Compete ao Controlador Financeiro (CF) proceder a verificagao do processo de execueao da despesa, podendo cexigir aos gestores das Unidades Orgamentais, sempre que necessério, @ apresentacio, através do SIGFE, de contratos, facturas, imagens ou outros documentos que sejam relevantes, para efeito de aprovagao da liquidagto da respectiva despesa, 7. Nao € permitida a realizagao de despesas em moeda estrangcira, nomeadamente despesas associadas a0 inicio de obras, a celebraco de contratos ou a aquisico de bens e ser- vigos, salvo quando tais encargos tenham como base contrato celebrado com entidade niio residente cambial, ou que, por circunstancias que o justifiquem, resultem de decisto supe rior do Titular do Poder Executivo 8. Nio é permitida a celebrago de contratos com enti- dades nao residentes cambiais representadas por residentes cambiais ¢ por estes interpostos, apenas com o fim de con- tratagGio em moeda estranzeira 9. A eventual necessidade da actualizagio do valor da despesa varivel cabimentada deve ser feta por aplicago da Unidade de Comrecgo Fiscal (UCF) que estiver em vigor no periodo em que se efectuar o pagamento. 10. Sao consideradas dividas de exerciciosfindos ou restos a pagar, apenas aquelas que resultern de despesas que tentan, sido liquidadas no SIGFE e nio pagas até ao encerramento do exercicio financeir. 11. O apoio financeiro do Estado as Associaydes ¢ outras Instimnigbes apenas deve ser dado aquelas que tenhiam sido declaradas pelo Executivo como de «Utilidade Piblica», nos termos da Lei n° 6/12, de 18 de Janeiro, observados os limites da respectiva despesa fixados pela Lei Orcamental anual, mediante a assinatura de contrates-programa com os Departamentos Ministeriais do Executive ¢ Governos Provineisis, os quais devem incluir clausulas de prestagao de contas que, nio sendo observadas da lugar a suspensio da atribuigto de fundos. 12, As Associagdes que venham a ser declaradas como, de-utilidade piblica entre Agosto de cada ano ¢ Julho do ano seguinte s6 podem beneficiar de subsidio do Organnento Geral do Estado no exercicio financeiro que inicia posteriormente «em Agosto do ano seguinte. ARIIGO9"= (Execedo de Canteatos 1, Os contratos para a efectivagao de despesa devem: @ Constar do Plano Anal dee Contratago de cada Uni dade Orgamental,submetido a0 Servigo Nacional da Contratagao Pablica, no prazo de 15 dias tteis ‘a contar da data da publicagio da Lei que Aprova © Orgamento Geral do Estado; +) Estar registados no SIGFE, devendo os contrates ‘que forem reduzidos a escrito, conter cléusulas sobre exiséncia de cobertura ergamental, na qual consta obrigatoriamente a clasificacao funcional programatica 2. B vedada a celebragio de contratos de empreitada de obras ptiblicns ¢ de aquisigao de bens ¢ servigos com vigén- cia indefinida 3. Os contratos de prestacdo de servigos executados de ‘forma continta podem ser prorrogados por iguais € suces- sivos petiodos, com vista 4 obtencio de precos e condigdes mais vantajosos para Administraco Piblica, até ao prazo ‘maximo de 48 meses, apos 0 qual € obrigatério a realizagio de um novo procedimento concursal 4, A Cabimentagao Global de Despesas contrantais no ‘ano econémico, para efeitos da cechigao do saldo do crédito ‘rgamental correspondente, deve subordinar-se aos limites da Programagio Financeira Amal, com desagreza¢io trimestral, nos termos da Lei do Orgamento Geral do Estado 2408 DIARIO DA REPUBLICA. 5. Os contratos celebrados 4 luz da Lei dos Contratos Pablicos de Financiamento Extemo, sujeitos a fiscaliza- 0 preventiva nos termos da Lei que Aprova 0 Organnento Geral do Estado, apenas sto considerados em conformidade € eficazes para a execucio ergamental efinanceira, eremessa a0 Tribunal de Contas apés confirmagio pelo Ministro das Finangas. 6.A emissiio da Nota de Cabimentagao para os contratos referidos no miimero anterior fiea condicionada a prévia con- firmacao pelo Ministro das Financas, estando a cléusula de cobertura orgamental referida nom: 1 isenta da referéncia a0 miimero da Nota de Cabimentagao. 7. Sem prejuizo do disposto nos mimeros anteriores, no acto dla assinatura do contrato de aquisigo de bens e de servigos on de empreitada por organisinos do Estado, os formecedores cutos prestadores de servigos devem exigir destes uma via — ‘primeira — da Nota de Cabimentacao, dectinando o Fstado qualquer eventual direito de crédito reclamado por aquisigao debens e de servigos, quando 0 evenial fomecetlor dos bens ou prestador dos servicos no apresente o comprovativo da liquidagao da Despesa 8 OCF deve, mediante visto, confirmar a cabimentago slobal de despesas contratuais no ano econdmico, para efeitos da dedugao do saldo do crédito orgamental correspandente, bem como a liquidagio das respectivas despesas. 9. Os procedimentos e critérios para a implementagio e execuio do estabelecido nos. 5 6 do presente artigo so definidos em acto nonnativo especifico do Titular do Poder Executive. 10. Os pagamentes inicinis dos contratos de empreitada, de aquisigao de bens e servigos, vulgo down payments, no dover exceder 1596 do valor global dos mesmos, Podem ser antorizados pelo Ministro das Finangas pagamentes iniciais de até 30%, quando se apresentem fimdamentos objectivos para o efeito, 11, E-proibida a celebracio de adendas a contratos em. execucio ou finalizados, cujo valor total exceda 15% do con- trato iniial 12. Sem prejuizo dos limites previstos nos n. 9 e 10 do presente artigo, a competncia do drado fixada para auteri- zagao das despesas provenientes de alteragies de variantes, de revisoes de pregos e de contratos adicionais, que resul- tem em adendas, nio podem ultrapassar o custo total de 5% do limite maximo da sua competéncia prevista na Lei dos Contratos Piiblicos, 13. Quando for excedido o limite percentual definido no ‘nimero anterior, a autorizagio da despesa compete ao rio due, nos termos da Lei Reauladora dos Contratos Piblicos, detém competéncia para autorizar oseumontante teal, inchiindo 8 acréseimos. 14. Sem prejuizo do estipulado nos niimeros anteriores do presente artigo, ¢ proibida a realizagSo de adiantamentos nos contratos em execu, 15. Os processes a serem instmidos nos termos do artigo 16° da Resohugaon® 1/2002/1° Cimara, de 7 de Janeiro de 2003, do Tribunal de Contas, devem conter a respectiva Nota de Cabimentagio Global emitida pelo SIGFE. 16. O Ministerio das Finangas deve cativar as dotagoes corcamentais de projectos de investimento publico, enjos vistos a0s contratostenham sido recusados pelo Tribunal de Contes ARTIGO 10." (Promocio e nstrueae do Processo de Aquisicto ‘om Arrendaenento de Imdveis) Os contratos de aquisigdo earrendamento de bens iméveis so promovidos ¢ instruidos nos temmos da Lei Reguladora do Patriménio Pblico e do Resulamento sobre os Frocedimentos de Aquisigao ou Locagio Onerosa de Quaisquer Direitos Sobre Bens Imoveis, competindo a Direcgao Nacional do Patriménio do Estado, anivel central ea Delezagao Provincial de Finangas, a nivel local ARTIGO LL (@rzamentos ao exterior peas Uni 1. Para os pagamentos 20 exterior das Unidades Orgamentais © Tesouro Nacional manter no Banco Operador, uma conta «em moeda estrangeira sobre a qual as Unidades Orgamentais, smite Ordens de Saque em Moeda Estrangeira 2. Os pagumentos $6 podem ser efectivados pelo Banco COperador, apés certificago por este da stisfaeo pelas Unidades Orgamentais dos requisites cxiaiveis pela lexislagao cambial para as operagdes extemas, inchiindo, nos casos aplicaveis, © Jicenciamento dos contratos pelo Banco, bem como, dahomo- logagio pela Direcgao Nacional do Tesouro do Ministério das Finangas, ves Orgamentais) ARTIGO 1 (Cagamento de despess peo Tesoro Nacional 1. Siio executadas e pagas pela Direcgiio Nacional do ‘Tesouro do Ministério das Finangas as despesas que, pela sua natureza, estejam classificadas e orcamentadas como Encargos Gerais do Bstado na Unidade Orgamental Operagves Centrais do Tesouro. 2. Sto pagas pela Unidade de Gestio da Divida Piblica do ‘Ministério das Finangas, nos termos dispostos no artigo 15° destas Regras, as despesas de projectos de investimento piblico « despesas de capital cuja fonte de recurso sejam facilidades de créditos operacionalizados pelo Ministerio das Financas 3. 0 Titular do Poder Bxecutivo pode decidir que determi- nadas despesas sejam pagas centralizadamente na Ditecgaio ‘Nacional do Tesouro do Ministerio das Finangas, com a afec~ tagdo das correspondentes dotagdes orgamentais. 4. Para o pagamento das despesas pela Direcgao Nacional do Tesouro do Ministerio das Fimaneas, nos tents do niimero anterior, as Unidades Oryamentais delas responsaveis deve instruir 08 processos nos seguintes termos: 4) Carta solicitando 0 pagamento da despesa, coma identificagdo do beneficirio € a indicagto das correspondentes coordenadas bancérias, +b) Contrato comercial homologad (caso aplicével); I SERIE — N° 58 ~ DE 27 DE ABRIL DE 2018, 2409 ¢) Cattificado de aprovagio do contrato comercial cennitido pels entidade competente, @ Visto do Tribunal de Contas (caso aplicavel), €) Designagto do projecto confotne inscrito no OGE: fi Cronosrama de execusio financeira; ‘g) Demonstrative da execuso orcamental do projecto, apresentando a dotagto inicial e suas alleragdes, ccabimentagbes emitidas e saldo orgamental. 5. Considerando tratarem-se de despesas da responsabi- lidade das Unidades Orgamentais, os documentos originais referenciados nas alineas b) e d) do niimero anterior, sio con- servados na Unidade Orgamental, remetendo-se a Direcg0 Nacional do Tesouro do Ministério das Finangas uma foto- cépia conferida notarialmente, excepto se exist mais de wm exemplar original, 6. Os processos de despesas das Unidades Oramentais| a serem executadas pela Direcg%o Nacional do Tesouro do “Ministerio das Finangas sto submetidos a uma validagno pré- via, que deve ocorrer até oito dias titeis aps a sua recepeao, consubstanciada na verificago dos documentos requeridos, no grau de urgéncia e na sua adequago com os limites da Programacao Finaneeita 7, Exeeutado opagamento, a Direcc%io Nacional do Tesouro «do Ministerio das Finangas procede ao envio atempado da docu rmenlacto completa e adequada para as Unidades Orgamentais, confirmando arealizac#o do pagamento, num prazo de cinco dias ites, ARTIGO 13" (@raro de pagamento das despesas) 1. As Unidades Orsamentais devem proceder a0 pagamento ccélere das facturas resultantes da execugao de contratos de cempreitada de obras publicas e de aquisigao de bens e servigos. 2. Os empreiteiros de obras publicas inscritas no Programa deInvestimentos Publicos devem assegurar-se para inicio da execueio fisica do projecto ¢ confitmagao da existéncia de dota orgamental, de que tém em sta posse arespectiva via da Nota de Cabimentagao Global, sem a qual o Estado declina qualquer reclamagao de pagamento em atraso. 3. As facturas referentes a contratos de empreitadas de obras pablicas, celebrados nos termos da legistago em vigor, tem posse das Unidades Orgamentais eno pagas até 90 dias ‘apés a data de vencimento especifieada no contrato, so con- sidcradas pagamentos em atraso. 4. As facturas referentes & aquisigio de bens e servigos efectuada em observncia dos procedimentos legais em vigor, cem posse das Unidades Orgamentais e nto pagas até 90 dias pos a data de vencimento especificada no contrato ou, na sua auséneia, apos a data de recep, so consideradas paga- rmentos em atraso, 5. As Unidades Orgamentais deve informar a Unidade de Gestao da Divida Publica, até 15 dias apés o fim de cada és, 0 valor global das facturas em atraso, nos termos do estabelecido nos n 3 ¢4 do presente artigo, através do preen- chimento do «Resumo de Pagamentos em Atraso», conforme Modelo em anexo ao presente Diploma. 6, As Unidades Orgamentais devem enviar trimestral- mente a Unidade de Gestio da Divida do Ministerio das, Finangas, até ao fim do més seguinte ao final de cada trimes- tre, 0 Demonstrative das Facturas em Atraso», conforme Modelo em anexo ao presente Diploma, evidenciando as razBes do nfo pagamento atempado. 7.A Unidade de Gestao da Divida Publica deve elaborar trimestralmente, a lista das Unidades Orgamentais que tenhiam ‘pagamentos em atraso superiores 1.90 dis, 8, Os gestores ¢ agentes administrativos das Unidades COrgamentais que praticarem actos que originem a acunnulago, de pagamentos em atraso, nos temios do presente artigo, st responsabilizados disciplinar ¢ administrativamente, CAPITULO IIT Despesas com o Pessoal ARTIGO 14° (wtortagao de horas aerese 1. Os Gestores das Unidades Hospitalares devem autori- zar a realizagiio de horas acrescidas e chamadas, no estrito «umprimento do estabelecido no Decreto Executive Conjunto 1° 57/02, de 5 de Dezembro, eno limite do crédito organ tal nanatureza econsmica da despesa “Trabalho Acrescido e Chamadas do Pessoal Medicom 2, O paxzamento do subsidio de instalacio, nos termos da lewislacdo em vigor, ¢ autorizado pelo Gestor da Unidade Orgamental e eabimentado na natureza econémica da des- pesa «Subsidio de Instalagao. 3. pagamento do subsidio de estimnlo, aquetém direto ‘0s Magistrados,¢ autorizado pelo Gestor a respectiva Unidad Orgamental, no estrito cumprimento da Lei que Aprova 0 Orgamento Geral do Estado ¢ cabimentado na natureza econé- mica da despesa «Outras RemumeragGes Variaveis do Pessoal Civib>. 4. A natureza de despesa referida nos ntimeros anterior, uilizada para o pagamento de Subsidios de Instalaco, com ‘valores de pagamento estipulados nos termos da Lei, s6 pode set reforgada por contrapartida da categoria de Bens e Servicos ARTIGO 18° (Plmenmente de efetiven) 1' Os Titulares dos Departamentos Ministeriais, dos Govemos Provinciais e dos demais Orgies da Administragao (Central ¢ Local do Estado, devem, com base no quatro orgénico de pessoal e orgamento de despesas com o pessoal aprovado, aprovar o planeamento de efectivos contendo as necessida- des de admissio de pessoal, promogdo ou outro instrament 4e mobilidade profssional 2. As Unidades Orgamentais devem remeter a Direcgao ‘Nacional do Orgamento do Estado, até ao dia 20 de Maio, 6 demonstrativo da existéncia de dotagio orgamental para atribuigao do findo salarial para admissGes © promogdes na fumcionalidade expecifica do SIGFE, de acordo com o mapa demonstrative em anexo, sii) 2410 DIARIO DA REPUBLICA. 3. Os érafios de Recursos Humanos devem, com base no fundo salarial disponivel na fimcinalidade especifica, proceder a criagi0, no SIGFE, das vagas de admissao e pro- moc € emitir © respectivo relatério « Vagas de PromogSes € Admissbe5. ARTIGO 16° (dts « pramogio de agentes pica) 1. Aadmisso, a promogto ea mobilidade dos fimcionévios pblicos apenas deve ser feta nos termos da Lein.° 17/90, de 20 de Outubro, do Decreto Presidencial n° 102/11, de 23 de Maio, e do Decreto Presidencial n° 104/11, de 23 de Maio. 2.A auimisto, excepto as dos regimes especiais da educa ¢0, do ensino superior ¢ da sade, bem como a alteragzo de calegorias dos fumciensrios piblicos, nos termos do mimero interior, devem ocorrer apenas no primeiro semestre de cada ‘no, obedecendo aos prazos seauintes: 4) Publicago pelos Departamentos Ministeriais, Gover- nos Provincais e demais Oraios da Administracao Central e1.ocal do Estado do aviso de abernura de coneurso piblico, até ao dia 20 de Margo: ») Blabaragao e publicagao pelos Departamento Minis- teriais, Govemos Provincisis ¢ demais Oraa0s da Administragio Central ¢ Local do Estado da Lista de Clasiticagao final, até no dia 20 de Maio: ©) Os Departamentos Ministeiais, Govemnos Pro ciis ¢ demais Orzaos da Administagio Central € Local do Bstado, pata efeito de fiscalizagao preventiva, devem remeter 20 Tribunal de Con- tas os processos de veificasao de conformidade, sté ao dia 15 de Junho de cada ano, anexando a0 processo o demonstrativo «Vagas de PromogSes ¢ Adiissoeo>, mitido pelo SIGFE. 3. 0 processo de recrutamento de novos agentes publicos para os regimes especiais da edueago, do ensino superior € da saude e deve ocorer no ISemestre de cada ano, a fim de permitr 0 inicio da actividade laboral e processamento dos respeetivos sakdrios nos primiros meses do ano economico seauinte 4. Os Grgtos de Recursos Humanes dos Ministérios da Administragao do Terviterio e Reforma do Estado, da Educagao, do Ensino Superior, Ciéncia e Teenolosia, da Satie € dos Governos Provinciais, devem garantir dotagBes orgamentais para pagamento dos agentes publicos a admitir nos termos| do numero antetior, nos respectivos limites de despesa do Oreamento Geral do Estado para 6 ano sessinte 5. Os drgios de Recursos Humanos dos Governos Provinciais, das Inttuigdes do Ensino Superior e das Unidades Hospitalares devem proceder tinsereo e processamento dos salirios no SIGFE dos agentes pblicos, admits nos termos don. 3 do presente artigo, no I Trimestre do ano seauinte 6. As alleragoes da base de dados para processamento de saliios referidas nos n.* 3 ¢ 4 do presente artigo devem acor- rer até ao dia 30 de Setembro de cada ano. 7.08 Gabinetes de Recursos Humanos dos Departamentos Ministeriaise dos Govemos Provinciais, at 10 (dz) dias aps © provimento dos fimeionéris admitidos, devem proceder a inserg¥o dos mesmos no SIGFE. 8. Os Orgaos de recursos humanos dos Departamentos Ministerisis, dos Gavemos Provinciaise dos Institatos Piblicos, ate dez dias apos a promogao dos funcionérios, devem proce der a alteragio das categorias dos mesmos no SIGFE. 9. Os onaiios de recursos humanos dos Departamento Ministerais, dos Govems Provinciais ¢ das Administrag es “Municipais devem proceder& insergo do pessoal dos Gabinetes «dos Titulares de cargos politicos ede direceto no S1GFE até «ez dias apos a respectiva nomeagio. 10. Os rwios de recursos humanos dos Tribunais e da Frocuradoria Geral da Republica devem proceder a insergaio do pessoal de apoio as residéncias dos Magistrados Judiciais do Ministéio Piblico no SIGFE, até dez dias apés a nomea- fo para o exercicio de fancies. 11, Oreenutamento de professores colaboradores apenas: € permitido através da celebragio de contrato de trabalho, ‘nos tenos da legistagao em vigor autorizados pelo Tribunal de Contas, no limite da respectiva dotagao orgamental para pagamento de salrios, 12, Por razves jusificdiveis ¢ existindo cobertura oryamen- talno orgamento parcelar da Unidade Orgamental, compete ‘40 Ministro das Finangas autorizar a admissio de funcionarios piiblicos, dos reaimes especiais, nol Semestre de cada ano. ARTIGO 17" (@rocessamento de salirios) 1. As Unidades Orgamentais, através dos Gros de recursos Ihumanos, devem cetifcar os dados retativos aos individuos € 05 salarios aprovados, processar no SIGFE 0s movirven- tos do més anterior e emitir as respectivas folhas de salétio, para conferéncia e correcgdes que setomarem necessarias proceder ao pagamento dos saris até a0 dia 30 (trinta) de cada més, obedecendo ao calendatio publicado no SIGFE, pelo Ministério das Finangas. 2, Nao sfio considerados no més a que respeitam, as alte- rages posteriores & data estabelecida e que ultrapassem 0 prazo definido no nimero anterior, sendo da inteira respen- sabilidade dos orafios de recursos humanos, as consequéncias pela nao introdhugto dessas alteragdes para efeitos do proces samento dos salérios 3. Os Gabinetes de Recursos Hamanos dos Govemos Provinciais em cocrdenagio cam os érgios de recursos huma- nos das Direcdes Provinciais de Educagio devem assegurar a remumerago do pessoal docente nfo universitirio, unica- mente, nas folhas de salarios das respectivas escolas em que prestem servigo. 40s responsiveis maximos das intiuigoes devem asse- ‘gurar que conste nas respectivas folhas de salios apenas 0 pessoal com efectividade no respectivo local de trabalho, salvo situagSes excepeionais previstas na le. I SERIE — N° 58 ~ DE 27 DE ABRIL DE 2018, 24i1 5. Os fimciondrios pilicos transferidos devem ser retrados dafolha de saérios do organismo de origem, imediatamente, através da emissao no SIGFE da Guia de Vencimentos, 6. Para ainser¢o na folha de salérios do novo organism, © processo da transferéncia de finncionarios puiblicas const tuidos pelos respectivos Despachos, Guias de Marcha, bem como as Guias de Vencimento emitidas através do SIGFE, contendo os respectivos nuimeros de processo, devem ser remetidos a Direcy2o Nacional de Administragao Publica, do Ministerio da Administraeao Pablica, Trabalho e Seguranca Social ¢ a0 Cranismo de destino, 7 Os én de recursos humanes, no prazo maximo de'8 dias titeis a partir da data de apresentagao do funcionério, com base no miimero do processo constante da guia de vencimento, ever proceder a actuatizagao do vinculo do funcionario no SIGFE, para processamento dos respectivos salirios. & O processamento do subsidio de férias deve ser efec- tuado conforme o Mapa de Férias, até ao més de Novembro, send os drgiios de recursos hhumanos responsiveis pelo seu correcto processamento no SIGFE. 9, Aalteraciio da categoria dos fancionarios, por efeito denomeacio ou de exoneractio para o exercicio de cargos de reogto e chefia, ¢ feita no SIGFE, pelos orgs dos recur 0s Humanos dos Depattamentos Ministeriais, dos Govemos Provinciais e demais ératios da Administrago Centrale Local do Estado 10. Os processos de promoro de funcionérios piblicos, nos termos das disposi¢bes do Decreto-Lei n° 12/94, de 1 de Julho, s80 remetidos i Direcga0 Nacional do Orgamento do Estado do Ministerio das Finangas, para efeitos de actua- lizago de categoria no SIGFE, instruides com os seguintes elementos: 4) Parever do Ministerio da Admi ‘Trabalho e Seguranga Social, b) Despacho de Promorto emitido pelo Titular do Organism, 11. Para a actualizagio da base de dados de processa- mento de salarios, nas situagdes em que o respectivo quadro de vagas de direcgao ¢ chefia do organismo no SIGFE nao apresente disponibilidade, os érztos dos recursos humanos: dos Departamentos Ministeriais e dos Governos Provinciais deve no prazo maximo de 10 dias itis, a partir da data de nomeagio, remeter & Diree¢io Nacional do Oreamento de Estado do Ministerio das Finangas, para efeitos de abertura da respectiva vaga no SIGFE, o respectivo processo consti- tudo por: ‘) Fotocépia do Despacho de Nomeagio; ») Fotocépia do quadro de pessoal e organ: insttnigo constante do Estatuto Orsainico publi« eado em Diario da Republica, ‘) Demonstrativos dos hugares criados e ocupados por tituares que ja asferem as respectivas rermunera- es provessadas pelo SIGFE, conforme o modelo em anexo as presentes Rearas strago Publica, 12. Para efeito de actualizagio da base de datos de pro- cessamento de salrios, os Gabinetes de Recursos Humanos dos Departamentos Ministrsis, dos Govemos Provinciais, as Direcgdes Nacionais dos Recursos Humanos dos Ministérios da Satide ¢ da Justia ¢ dos Dieitos Humanos, bem como os Graaios de Recursos Humanos dos Tribunais e da Procuraderia Geral da Republica, devem: 4) Remeter Direegio Nacional do Orgamento do Estado do Ministério das Finangas, até ao dia 15 de cadams as sobeitages de processamento dos subsidios, quenos termos do Deereto-Lein.” 1/03, de21 de Janeiro, carecem de verificagao conereta das circunstancias e das condigoes exisiveis do exercicioefectivo da actividade do beneficirio, anexando a respectiva legislagao complementar ce especifica que atribuiodireto; € b) Remeter Dicecgao Nacional do Orgamento do Estado do Ministerio das Finangas, aé a0 di 15 de Abril de cada ano, as soictagSes de isengio cm regime especial do pagamento do Imposto sobreo Rendimento de Trabalho, nos termos dos aatigos 2°,4° ¢ 5° do Decreton® 42/04, de 13 de Julho, sendo o proceséo canstituido por 4 Declaragao original de Antigo Combatente; 4, Fotocopia do Bilhete de Ldentidade; iti, Fotocépia do cartao de identficagto como Antigo Combatent. 13. Os processos para actulizagao dabase deprocessamento de salarios dos Govemos Provinciais devem ser remetidos pelos Gabmetes de Recursos Humanos @ Direceto Nacional dda Administragao Pablica, para efeito de verificagio e enca- minhamento a Directo Nacional do Orgamento do Estado 14, Bara o processamento das subvengoes mensais vita- licias, previstas na leaislagdo em vigor, devem os titulares «esse diteito, emeter a0 Ministero das Finangas, 0 processo constituide por: 4) Requerimento dirigido a0 Ministro das Finangas; by Despacho de Nomeagdo ¢ Exoneragio, publicado «em Didvio da Repiilica 6) Fotocépia do Bilhete de Jdetidade. 15. Os érgtos de recursos humanos das Unidades Orgamentais deven processar no SIGFE, uilizando as fun- cionalidades especificas descentralizadas para o efeto, as informagies relacionadas com o processamento de salrios, seauintes 4) A nomeagio e exoneragio para cargos politicos © de direegae e chefia: ) A adtmissio € promogio de funcionstios publcos, ©) A nomeagao ¢ exonetagio do pessoal do quadro temporario, @) A passagem de pessoal em provimento provisorio para o quadro ea extingio do vineulo laboral por aposentagio, demissto, falecimento e rescisio,

You might also like