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Middulo XVIII O mercado automotivo brasileiro acena como o polo principal de fabricacdo dos motores 1.0 L para veiculos populares. Tinhamos a sensagéo que nao se podia mais desenvolver produtos superiores aos propulsores 1.0 L multivélvulas existentes atualmente, topo da tecnologia, com solugdes como a aplicagao de turbi- nas, comando de valvulas com angulacdo variavel e tantas outras inovagdes. A Ford mostrou 0 contrario, deu a volta por cima e desenvolveu o motor RoCam, que, além de ser um projeto inovador, traz como principal solugdo 0 comando de valvulas com balancins roletados. Sem ddvida, uma obra de arte. A mais pura tecnologia usada nos motores de competicdo! Nés, que atuamos no ramo de treinamento e acompanhamos atentamente as inyestidas no seg- mento da engenharia de competicao, ficamos empol- gados com as novas solucées propostas pelos fabricantes e, ca entre nds, tomara que ndo parem funca e que sigam em frente com novas solucées. Melhor para todos nés! A Sete, por sua vez, mostra, neste mddulo, a tecnologia desenvolvida nos motores RoCam da Ford, revelando como e de onde a fabrica brasileira extraiu tanto torque e poténcia desses pequenos motores. Veré como a criatividade e a necessidade por inovagdes fazem os construtores rever solugdes ha muito ja existentes. Vale tudo para obter meios de conseguir espaco no mercado. Entao, vivas para a tecnologia! Sucesso. a a Marcio Patrus Presidente 2003 inDIcE EDITORIAL...... col MOTOR RoCam . He Apresentagdo..... 8 CARACTERISTICAS DE CONSTRUCAO. Bloco do Motor Cabecote... Didmetro das valvulas do cabegote - Motor 1.0 litro Didmetro das valvulas do cabecote - Motor 1.6 litros . Circulagdo de 4gua.........s.see- Coletor de Admissao .. . Comando de Valvulas . . . Diagrama do tempo de abertura das valvulas do motor 1.0 litro. Diagrama do tempo de abertura das valvulas do motor 1.6 litros Balancins Roletados. . Corrente de Distribuigéo Bomba de Olea do Motor Pressao de trabalho da bomba de dleo. Carter de Oleo do Motor... . COMPONENTES DO SISTEMA DE II Conectores de Octanas . Motor Endura 1.0 litro .. Procedimento para ajustar os niveis de octana RoCam 1.0e¢ 1.6 litros -..........eeeeee eee Protecao de Giros no Motor........ Localizagao e Fungao dos Sensores . Sensor de posicao do virabrequim .. Sensor de posic¢do do eixo comando de valvulas Sensor integrado (pressao absoluta e temperatura clo ar) - Sensor de temperatura do ar admitido Sensor de temperatura do liquido refrigerante Sensor de velocidade....... Sensor de oxigénio (lambda) . Sensor de posicdo da borboleta Localizagao e Funcionamento dos Atuadores Bobina de ignicdo.....- . Atuador de marcha lenta Eletroinjetores a Videocarro i Pacvcol=\=1Oriaa) ESQUEMAS ELETRICOS DA INJECAO EEC V.... 2... -..200:eeeeeeeeees 7 Fiesta 1.0 e Ford Ka Escort RoCam e Fiesta/Courier 1.6. NOVO FIESTA 2003 / ESQUEMAS ELETROELETRONICOS Introducdo Central de injecdo. Rede de comunicagao de dados - CAN / ISO . Padrao de comunicagao das centrais . Rede CAN (controler area network). Comunicagao por dois fios comuns . Sensor MAP diferente . Sensor de detonagao Meméria KAM... COpia das chaves . Habilitagdo de controle remoto do alarme . Central de travamento RKE . Central de Relés Caixa dianteira de Relés. MOTOR RoCam Localizagao da central dianteira de relés 76 Componentes das caixa dianteira de relés . zr, Central Interna de Fusiveis e Relés. . . 77 Localizagao da caixa interna de relés e fusiveis . 77 Identificagao dos relés da central elétrica interna. 78 Tdentificagao dos fusiveis da central elétrica interna. Caixa de Maxifusiveis Localizacao da central dos Maxifusiveis . Tdentificacdo dos fusiveis Maxi Conector de Diagnose (DLC) .. Localizagao do conector de diagnose ... Tdentificagdo dos terminais do conector DLC . Atencdo sobre os terminais do conector de diagnose do Novo Fiesta 2003. . ESQUEMAS ELETRICOS DA INJECAO DO FIESTA 2003 Esquema elétrico da injecao / Primeira parte Esquema elétrico da injecdo / Segunda parte Conectores da central hibrida do Novo Fiesta Esquema elétrico do arrefecimento (com ar condicionado) Esquema elétrico do arrefecimento (sem ar condicionado) Esquema elétrico do sistema PATS II . Esquema elétrico do ABS. QUESTIONARIO VIDEOCARRO - MODULO XVIII - ZETEC ROCAM.. iy Videocarro : Zetec RoCam Lo Vista lateral do cabegote, ‘OR F oCam Vefculos Ford equipados com motor Zetec RoCamde8valvulas Ford Ka 1.0 /1.6, Fiesta 1.0 /1.6, Courier 1.6 e verso Ford Escort 1.6 litros presentacgao Taubaté-SP, meados de 1999, a Ford do Brasil representada por uma de suas unidades fabris, apresenta ao mercado consumidor os novos motores 1.0 L de 8 valvulas com tecnolo- gia Zetec RoCam em substituicdo aos motores Endura-E de 1.0 L que equipavam o Fiesta e Ford Ka. Com caracterfstica marcante de per- formance, os novos propulsores 1.0 da Ford, desenvolvem 12 cavalos a mais que seu ante- cessor, além de apresentarem uma solucao inovadora para o mercado brasileiro que é o Commando de valvulas com balancins roletados. 0 motor RoCam de 8 valvulas revoluciona ® Mereaco automotivo, pois tema dificil tarefa de Igualar o rendimento dos motores multival- yulas presentes no meio automobilistico, além de propiciar excelente torque em baixas rota- (60s, fator critico nos motores de baixa cilin- drada que equipam a categoria de vefculos populares, Acompanhando a linha de inovagéo, com 0 interesse em atender as necessidades de um Mercado exigente em relagdo a desempenho e economia, langa também a versao RoCam 1.6 L Mm substituigaéo aos motores Zetec de 16V nas Pick-ups Courier 14 L, além de equipar algu- Mas versdes do Ford Escort, Fiesta e Ford Ka. Ayersao 1.6 possui caracteristicas de cons- trugho idénticas ao motor de 1 litro, apre- sentando muito torque em baixas rotagdes e, mesmo tendo um deslocamento valumétrico maior, nao é dspero em giros mais elevados. Por essas e outras, o motor RoCam € colocado em destaque por suas marcas quanto ao ren- dimento, economia e durabilidade. Vale regis- trar a impressionante projegao de longevidade proposta pelo fabricante de 240.000 Km de vida itil, sem a necessidade de reparos internos. Bico injetor e regulacir de presséo de combustivel, Corrente de distribuicdo. ue) Videocarro Detalhe dos cilindros com os pistoes. Bloco do Motor Desenvolvido pela Ford em Taubat6-SP, o RoCam traz inovac6es no projeto de fundicdo do bloco do motor, aplicando conceitos metaltir- gicos de Ultima gerac&o. Construfdo em ferro fundido, combinando ligas de alta resisténcia, 0 bloco apresenta paredes finas e peso redu- zido, sem perda de resist@ncia. Na sua fa- bricagao, foram inclufdas nervuras de reforco em locais estratégicos, estando apto a rece- ber toda gama de aparatos tecnolégicos que acompanham 0 pacote de evolugées proposto pelo fabricante. Para o apoio do virabrequim, o bloco possui cinco mancais corretamente centrados que contribuem para o perfeito equilfbrio de massas . Gabecote Construido em aluminio e uma liga espe- cial denominada Zetec, 0 cabegote do motor RoCam tem como caracteristicas principais a resisténcia e 0 baixo peso, além de apresen- tar excelente distribuigdo térmica, mantendo. corretamente a temperatura de trabalho. Para fixar 0 cabegote no bloco do motor, sao usados dez parafusos especiais M11 e dois M8. Cada cémara de compressao aloja duas valvulas por cilindro. Jd 0 fluxo dos gases é cruzado, quer dizer, admissaéo de um lado e escape de outro, favorecendo o enchimento dos cilindros ea exaustdo dos gases gerados pela queima. O alojamento das sedes de valyulas no cabecote difere nos didmetros entre as verses do motor RoCam. Diametro das valvulas do cabecote - Motor 1.0 litro Admiss&o -------- 32 mm de diémetro Escapamento --- 28 mm de diametro Diametro das valvulas do cabecote - Motor 1.6 litros Admissao -~ Escapamento - 40 mm de diametro - 34 mm de diametro Circulagao de agua Na parte de tras do cabegote, esta o médulo de controle do liquide de arrefeci- mento do motor, por onde a agua é distribuida para 0 bloco, cabegote e aquecedor central. A Pace e cag) ae Detalhe do cabecote do motor com o eixo comando de vélvulas instalado. Tubo distribuidor de agua e aloja- mento da valvula termostatica 12 @ Vidsocarro valvula termostética esta alojada na linha de retorno que sai do cabegote e vai para o radiador. 0 sensor de temperatura, usado como sinal de referéncia pela central, também estd alojado no médulo. Vista posterior do coletor de admisséo com a valvula de marcha lenta ¢ corpo de borbolela. Comanco de valvulas instalado no cabegote do motor. Coletor de Admissao Atendendo ao apelo tecnolégico quanto a aplicagéo de componentes modernos que au- xiliem no desempenho do motor, a Ford dis- ponibilizou, para os motores RoCam, coletores de admissao injetados em material termo- plastico. Com peso reduzido e caracteristicas do bloqueio de irradiagao do calor, 0 novo cole- ‘tor proporciona uma otimizacgao do fluxo de ar. Além de melhorar as partidas com motor quente, a utilizagao do coletor termoplastico também impede que a mistura se condense nas partidas a frio. O coletor abriga o corpo de borboleta e a valvula de marcha lenta. Commando de Valvulas Localizado no cabecote do motor e acio- nado por uma corrente de aca, o comando de valvulas esté apoiado em cinco mancais dis- postos a favorecer a harmonia do conjunto, pois o espagamento entre os apoios impede a fadiga do eixo da drvore do comando. Sua construgdo, de caracteristica tubular, diminui consideravelmente o peso, propiciando melhor distribuigdo de massas. Os lébulos do comando sao sinterizados, processo no qual os cames do comando recebem um tratamento térmico aliado a um grau de dureza de extrema eficiéncia. Os cames, inicialmente, sdo bipar- tidos e se unem a partir do processo de sin- Zetec Rolam ae) terizacao, que na verdade acontece perto do. grau de fuséo do metal. Esse processo difere totalmente dos processos anteriores, porque 0 comando de valvulas nao é mais fundido em uma s6 peca. Primeiro funde-se o eixo, que é de seco tubular; depois os Idbulos, que sao duas metades unidas sobre o eixo e transfor- madas em uma Unica pega, e assim por diante até completar todos os cames. O diagrama de abertura das valvulas obe- dece a um estudo ¢riterioso para melhor aproveitamento da tecnologia aplicada em um sistema de acionamento sobre roletes. O perfil de abertura das valvulas difere de uma versao para outra, logicamente, para adequar-se as configuragdes de deslocamento volumétrico. Detalhe da secéo oca do comando de vaivulas. Detalhe do comando de valvulas tubular. ey Vicieocarro Diagrama do tempo de abertura das valvulas do motor 1.0 litro Admissao: Abre com 14° (graus) APMS (antes do ponto morto superior) Fecha com 22° (graus) APMI (antes do ponto morto inferior) Escapamento: Abre com 22° (graus) APMI (antes do ponto morte inferior) Fecha com 14° (graus) DPMS (depois do ponto morto superior) Diagrama do tempo de abertura das valvulas do motor 1.6 litros Admissao: Abre com 12° (graus) APMS (antes do ponto morto superior) Fecha com 24° (graus) APMI (antes do ponto morto inferior) Escapamento: Abre com 24° (graus) APMI (antes do ponto morto inferior) Fecha com 12° (graus) DPMS (depois do ponto morto superior) Balancins Roletados Os balancins sao parecidos com dedos e tm movimentos que se assemelham a uma cadeira de balango. A expressao Rollerfinger Camshaft (palanceiros roletados, ou comando com dedos roletados) deu origem ao nome “RoCam” no motor da Ford. Nesses motores, os balancins esto alojados no cabegote, sob o comando de valvulas, tendo como Unica funcdo transferir movimentos indiretos dos cames do comando para acionar as valvulas. Como apoio para seus movimentos, possui tuchos hidrdulicos de um lado, e valvulas no lado oposto. No meio, esté fixado um rolete que transfere os movimen- tos de carga exercidos pelos cames do comando de valvulas. Nos motores que possuem balancins sem roletes, a transferéncia de movimento sobre a parte superior deslizante exerce uma carga de arrasto consideravel, sem contar que a rampa de acionamento a ser percorrida é lenta. Mesmo com a valvula toda aberta, 0 tempo de abertura fica compro- metido, limitando o enchimento da camara. Nos motores RoCam, 0 acionamento das valvulas ¢ total e praticamente instantaneo, pois, estando livre do pronunciamento de uma rampa, 0 ataque do Idbulo do comando sobre o rolete é imediato, o que gera muito pouco atrito e diminuindo sensivelmente 0 arrasto. O enchimento das cdmaras € pleno e favorece 0 deslocamento volumétrico, Zetec AoCam 15 fazendo com que o motor respire melhor e disponibilize torque em baixas rotagdes sem perder poténcia nos regimes mais elevados. Corrente de Distribuigao Alojada na parte interna do motor, a corrente transmite movimentos sincronizados entre o eixo virabrequim e 0 comando de val- vulas. Por ser construfda com ago de alto car- bono, sua principal caracteristica é ser muito resistente ao desgaste. A engrenagem menor esta localizada no eixo do virabrequim; e a maior, no eixo de comando de valvulas. A cada duas voltas da arvore de manivela, 0 comando executa um giro completo. Recebe lubrifica~ Gao forcada da bomba, e em seu alojamento, no cabecote, esta localizada uma haste guia que alinha seus movimentos. No lado oposto dessa haste, esta fixado 0 braco tensionador, que mantém a corrente pressionada. Possui 114 elos de ligagdo e, segundo o fabricante, sua vida Util 6 prevista para 0 mesmo tempo duragdo do motor RoCam, ou seja, acima de 200.000 quilémetros. Corrente de distribuigéo. 18 Bf Videocarro motor, Bomba de Oleo do Motor A bomba de 6leo no motor RoCam esta localizada na parte dianteira do motor erecebe movimentos diretamente do eixo virabrequim. O bombeamento é feito por um rotor que tra- balha dentro de um conjunto eliptico e que garante étima vazéo em todos os regimes de funcionamento, trazendo confiabilidade a unidade de lubrificagéo. Os motores 1.6 e 1.0 Supercharger recebem lubrificagao adicional nas bases dos pistdes através de jatos dire- cionais vindos da parte inferior do bloco do motor que, além de garantir eficiéncia na Detalhe do pescador da bomba de dleo do lubrificacdo, otimiza consideravelmente a troca de calor gerada por esse dispositivo. i Com 880 Rpm, a pressao é de 1,0 a 3,0 bar e a temperatura de trabalho 80°C (graus Celsius) Com 2000 Rpm, a pressdo 6 de 2,5 a 5,0 bar e a temperatura de trabalho 80°C (graus ) | Celsius) Pressao de trabalho da bomba de 6leo Aabertura da valvula de alivio acontece de 4,0 a 5,0 bar. Carter de aluminio, Carter de Olea do Motor Existem duas versées de carter de dleo para o motor RoCam: 0 comum, confeccio- nado em chapa de aco; € o de aluminio, usado. em veiculos que possuem ar condicionado. O carter de aluminio também € usaco em motores 1.0 equipados com Supercharger e que tém a bomba da direcao hidraulica fixada no carter, ao lado do compressor AC. Para receber esse acessorio, foi necessaria a adogdo de um mate- rial de alta resisténcia, que além de suportar cargas, trouxesse leveza para 0 conjunto. COMPONENT! DO SISTEMA DE INJEGAO Os componentes do sistema de injegdo sao 0s mesmos em todas as versdes dos veiculos equipados com o motor RoCam, exceto 0 conec- tor de octanas, que somente equipa os vefcu- los 1.0. Ha diferengas, entretanto, em relacéo a vazao dos bicos injetores e aos mapas que determinam o tempo de injegao, além do tempo de avango da centelha de ignicdo. A injegdo € seqiencial multiponto com gerenciamento feito pela unidade de comando “EEC V” de 60 pinos, que processa mais de sete milhdes de infor- magdes por segundo. Os bicos injetores estdo localizados no coletor de admissdo e recebem alimentacao de combustivel lateralmente, o que diminui sua temperatura de trabalho. Os sen- Localizacéo dos bicos injetores. Videocarro sores e atuadores estado dispostos em locais estratégicos no motor, e sao semelhantes aos aplicados nos sistemas anteriores, tal como 0 EEC IV. Quanto a valvula de marcha lenta (TAC), localizada no coletor de admissao, os procedimentos de limpeza e testes nada diferem das situagdes aplicadas nos modelos anteriores. Por opcdo ou estratégia da Ford com relagao a otimizagao do sistema de gerenciamento eletrdnico, nos motores RoCam 1.0 1.6 litros, 0 debimetro (medidor da massa de ar usados nos sistemas anteriores) foi substituido pelo sensor MAP. Conectores de Octanas Dispositivo existente para ajustar o sistema de gerenciamento do motor as variagdes quanto a adicdo de antidetonante na gasolina. Motor Endura 1.0 litro O conector de octanas esta disponfvel somente na versdo 1.0, uma vez que os motores de menor deslocamento volumétrico reagem mais as diferencas na composigéo do com- bustivel. A composicao do combustivel em relagao ao antidetonante varia na propor¢ao da mistura de alcool anidro na gasolina. Procedimento para ajustar os niveis de octanas Fiesta - Motor Endura Com 0 fusivel 34 encaixado, o sistema estaré apto para o combustivel de 95 octanas. Com 0 fusivel 34 removido, 0 sistema estard apto para o combustivel de 91 octanas. Ka - Motor Endura " Obs.: 0 Jumper do ajuste de octanas esta localizado atrds do reservatério de agua. Com o jumper conectado, o sistema estard apto para o combustivel de 95 octanas. Com o jumper desconectado, 0 sistema estard apto para o combustivel de 91 octanas. RoCam 1.0 e 1.6 litros Os motores RoCam nao apresentaram sinais de pré-detonagao, ou perda significativa de rendimento, em fungao dos nuances na mistura do combustivel, portanto, o conector de octanas nao esté disponivel para esse sistema. Protecao de Giros no Motor O corte de protecdo aplicado nos giros do motor € executado a partir de um programa de gerenciamento (UCE) que prevé o desligamento dos bicos injetores em pares alterna- dos quando 0 motor atinge uma faixa perigosa de giros. - Motor 1.0 litro: acontece em 6600 Rpm. - Motor 1.6 litros: acontece em 6300 Rpm. Localizagao e Fun¢ao dos Sensores Sensor de posicao do virabrequim Localizado do lado esquerdo do motor no flange traseiro, o sensor de rotagao e PMS tem a funcao de informar a central o ponto morto superior dos cilindros e a rotagao do motor. Funcionamento O sensor de rotagao é montado sobre a roda fonica feita de material ferromagnético, possuindo, no seu ndcleo, um {ma e uma bobina. No momento da passagem de cada um dos dentes da roda, cria-se um campo magnético entre o ima e o dente. Essa energia mag- nética é transformada, através da bobina do sensor, em pulso elétrico enviado central. Portanto, cada vez que o sensor estiver alinhado com um dente da roda, existira um pulso de corrente para a central eletrénica. Quando existir um espaco entre os dentes, o sinal fica fraco ou desaparece. Efetuando a contagem dos pulsos, a central reconhece a rotagao do virabrequim. Essa informagdo é importante para a definigaéo do avango da centelha. Qutra fungo do sensor é a definigdo do ponto morto superior do cilindro (PMS). Para isso, foi retiraco 1 dente da roda fénica, ficando com 35 dentes e 1 espago vazio. Na passagem do espaco vazio, o sinal enfraquece e a central determina o reinicio da contagem dos pulsos, podendo, assim, definir a posigdo exata co virabrequim. O primeiro dente depois do espaco vazio é chamado de Dente de Sincronismo. Videacarro | Esquema elétrico Sensor de rotagao e PMS UCE 56> sinal : 55 Testes O procedimento para verificar a eficiéncia de funcionamento do sensor de rotagées 6 através de um oscilosc6pio, ou de um scanner. Porém, existe a possibilidade de se efetuar uma verificagao bésica com o multimetro, seguindo-se as orientagdes abaixo: 1- Com a ignic&o desligada, desconecte o sensor de rotaco e PMS e ligue um ohmi- metro entre os seus terminais. Deve-se obter um valor entre 350 e 850 ohms (resist@ncia). Caso contrario, substitua o sensor. 2- Para verificar a exist&ncia dos pulsos do sensor, selecione o voltimetro na escala Corrente alternada. Posicione 0 voltimetro nos dois terminais do sensor. Dé partida no motor. Durante 0 acionamento, deve-se obter o valor minimo de 1 volt. Caso contrario, substitua 0 sensor. Sensor de posi¢ao do eixo comando de valvulas Localizado na tampa superior do cabecote (tampa das valyulas), esse sensor tem a funcéo de monitorar a posigao do eixo comando de vdlvulas de admissdo, para que a injecdo seja feita de forma seqiiencial fasada. Localizacao do sensor de fase na tampa superior do cabegote. : Funcionamento O sensor de fase é um gerador de impulsos. A cada volta do eixo comando, um ressalto magnético cantido no eixo passa pelo sensor, gerando um pulso. Esse pulso é enviado & central, que, com as informagGes do sensor de rotacdo e PMS, identifica o periodo de aber- tura das valvulas de admissao. Dessa forma, os injetores passam a atuar no momento da abertura das valvulas, ou seja, de forma seqiiencial fasada, 0 que proporciona uma melhor homogeneizacao da mistura, melhorando o desempenho do motor, com mais economia e com um nivel mais baixo de gases poluentes. Aa eo) ao Opa Durante o acionamento do motor, até uma rotagdo de 600 Rpm, todos os injetores atuam (injetam) simultaneamente. Acima dessa rotacao, os injetores passam a trabalhar de forma seqiiencial fasada, ou seja, sao acionados durante a abertura das valvulas de admisséo. Caso a rotagao do motor caia abaixo de 600 Rpm, durante o seu funciona- mento, 0s injetores voltarao a ser acionados simultaneamente, até que a rotagao volte a se elevar. Esquema elétrico Sensor de fase UCE it 24 > sinal : r 30 A forma mais eficiente de teste para esse sensor é utilizar um osciloscdpio ou um scan- ner. Porém, existe a possibilidade de se efetuar uma verificagao basica com o multimetro, de acordo com as orientagdes a seguir: Testes 1 - Com a ignigdo desligada, desconecte 0 sensor de fase e ligue 0 ohmimetro entre seus dois terminais. Deve-se obter um valor entre 350 e 850 ohms. Caso contrario, substi- tua 0 sensor. 2- Para verificar os pulsos do sensor, selecione no voltimetro a escala corrente alter- nada. Ligue 0 motor. Em marcha lenta, deve-se obter o valor entre 0,2 e 0,6 volt. Caso contrario, substitua o sensor. Sensor integrado (pressao absoluta e temperatura do ar) Localizado no coletor de admissdo, o sensor MAP tem a fungdo de medir a depressdo no motor (vacuo) para o cdlculo do combustivel a ser injetado. Detalhe do sensor MAP no conector de acimissao, rat Esquema elétrico 26 |+5v Sensor 49 |-® UCE | Integrado 3 | 4 46 1 | 2 i | MAPe 4 251» | Temp. Ar Sensor de temperatura do ar admitido O sensor de temperatura do ar admitido esta integrado ao sensor MAP e tem a funcao de verificar a temperatura do ar admitido no motor e enviar essa informagao a central. Funcionamento O sensor de temperatura do ar admitido 6 composto por um sensor NTC que, a cada milésimo de segundo, varia sua resist@ncia de forma inversamente proporcional & tem- peratura, ou seja: quanto maior a temperatura, menor a resisténcia; quanto menor a tem- peratura, maior a resisténcia. A tensao modificada por essa resisténcia retorna a central, informando a temperatura do ar admitido. O sensor recebe aterramento do terminal 46 da central. De acordo coma temperatura do ar admitido, 0 sensor fornece uma resist@ncia a esse aterramento que volta para a central pelo terminal 25. A variacao dessa resisténcia segue a seguinte proporcao: TEMPERATURA — RESISTENCIA 10°C 59.000 ohms 20°C 37.000 ohms 30°C 24.000 ohms: 40°C 16.000 ohms 50°C 11.000 ohms 60°C 7.700 ohms 80°C 3.900 ohms. 100°C 2.050 ohms: Pacem ang) Sensor de temperatura do liquido refrigerante Localizado no médulo de controle do liquido de arrefecimento do motor, 0 sensor de tem- peratura do motor tem a funcdo de informar central a temperatura co liquido de arrefeci- mento do motor. Localizacdo do sensor de temperatura do liquido de arrefecimento do motor. Funcionamento O sensor de temperatura 6 composto por um sensor NTC, que varia sua resisténcia de forma inversamente proporcional 4 temperatura, a cada milésimo de segundo. Quanto maior a temperatura, menor a resist@ncia; quanto menor a temperatura, maior a resistén- cia. Esquema elétrico Sensor de temperatura do motor rq UCE [> sinal 7 at O sensor recebe aterramento do terminal 46 da central. De acordo com a temperatura do liquido de arrefecimento, o sensor fornece uma resisténcia a esse aterramento que volta a central pelo terminal 7. sc} Teste A variagao da resist@ncia é igual variacdo que ocorre no sensor de temperatura do ar admitido, como pode-se verificar na tabela abaixo: TEMPERATURA __ RESISTENCIA 10°C 59.000 ohms. 20°C 37.000 ohms 30°C 24.000 ohms 40°C 16,000 ohms 50°C 11,000 ohms: 60°C 7.700 ohms 80°C 3.900 ohms 100°C 2.050 ohms Sensor de velocidade Localizado na caixa de marcha e acoplado na lateral da coroa do diferencial, 0 sensor de velocidade tem a fungao de informar a central a velocidade do vefculo. Funcionamento Esse sensor, localizado na saida da transmissao, 6 um sensor do tipo Hall, que emite pulsos quando o veiculo esté em deslocamento. Pela quantidade de pulsos emitidos em um determinado tempo, a central pode determinar a velocidade do vefculo. Um sensor do tipo Hall precisa ser alimentado com uma tensdo elétrica, absorvendo um positivo e um negativo. Quando esse sensor se defrontar com uma fonte magnética (ima), ele entao, emite um sinal de pulso negativo, que tem a duragao igual 4 do tempo que © sensor se mantiver exposto a essa fonte. O sensor Hall fica posicionado estaticamente na carcaga do sensor de velocidade. A fonte magnética (ima) 6 montada no eixo do rotor do sensor, que é acionado pela trans- missdo do vefculo, e que o faz girar acompanhando a velocidade dese vefculo. Na medida em que essa velocidade se modifica, a quantidade de pulsos gerados pelo sensor também se altera. Dessa forma, a central reconhece, constantemente, a velocidade de desloca- mento do veiculo. Esquema elétrico Ka F20 15A Fiesta F28 15A Escort F16 20A Relé de poténcia 30, 87 x Sensor de velocidade O sensor de velocidade recebe positivo do terminal 87 do relé de poténcia, juntamente com os terminais 37 @ 57 da central, e é protegido pelo fusivel F20 (KA) e F28 (Fiesta) de 15 ampéres ou F16 (Escort) de 20 ampéres. O negativo do sensor é fornecido por um aterramento préprio. Quando 0 vefculo se desloca, o sinal gerado pelo sensor 6 enviado a central, que recebe esse sinal pelo seu terminal 3. estes 1 - Localize 0 sensor de velocidade, desconecte 0 cabo do velocimetro e prepare sua remocao. 2- Com o sensor removido, conecte seu plug ao conector do chicote que vem da cen- tral 3 Com a ignicao ligada e utilizando uma caneta de polaridade, confirme a chegada de sdo positiva no terminal 1, e negativa no terminal 2 do sensor. 4 - Em seguida, mergulhe a ponta da caneta no terminal 3, de retorno. Gire o pino de rotagao do sensor. Os LEDs deverao piscar, oscilando entre positivo e negativo, confir- mando 0 bom funcionamento do sensor. Se nao houver pulsos, 0 sensor deverd ser substi- tuldo. ter Caso nao exista tensdo positiva, verifique o relé principal, o fusfvel correspondente @ a fiacdo. Se nao existir tensdo negativa, examine seu aterramento e corrija o defeito. Lembre: esse € um sensor do tipo Hall. Se nao receber positivo, ou negativo, ele ndo poderd gerar pulsos. Sensor de oxigénio (lambda) Localizado no tubo do escapamento e antes do catalisador, a sonda lambda tem a fungao de informar a central a concentracao de oxigénio contida nos gases de escapamento. Funcionamento Asonda lambda 6 formada por um elemento de zircénio revestido por uma fina camada de platina, onde 6 gerada uma tensdo elétrica; um condutor para a tensao elétrica; uma cobertura eum invdlucro para proteger esses componen- tes de algum dano. O elemento de zircénio, devido a sua propriedade, gera uma carga elé- trica quando existe uma diferenga de quanti- dade de oxigénio entre suas duas faces. Na medida em que sua temperatura se eleva, a tensdo elétrica gerada por ele também se eleva, em fungdo da reacao catalitica da pla- tina. O sensor de oxigénio se utiliza dessa pro- priedade para efetuar seu trabalho. Quando € introduzido ar atmosférico no sensor de oxigénio, o interior do elemento de zircénio fica exposto a ele, assim como aos gases de escapamento. Desse modo, ele 1-Conexao pode verificar a diferenca de concentragao de 2-\solador oxigénio existente no interior e no exterior 3 - Elemento de zirc6nio do mencionado elemento, analisando, dessa 4-Capa do elemento forma, os gases do escapamento. 5-Aratmosférico A grande diferenga de concentragdo de 6- Gases do escapamento oxigénio, resultante de uma mistura rica, gera uma tenséo de aproximadamente 1 volt; e a menor diferenca de concentracéo, devido a Veale existéncia de uma mistura pobre, gera uma tensao préxima de zero Volt. Recebendo a tensao emitida pela sonda, a central reconhece 0 indice estequiométrico da mistura e pode ajusta-la de forma a corrigir as eventuais diferencas. Asonda somente entra em funcionamento a uma temperatura de 300 °C, conseguida através de uma resisténcia de aquecimento. Esquema el Ka F20 15A Fiesta, F28 15A Escort F16 20A Relé de poténcia 2 pe 7] ey 37, pene Ka F2710A Fiesta F27 10A P Escort F15 _10A Sensor Lambda resisténcia de aquecimento « 14 sem Pats. i 33 com Pats a ee 44 |-> sinal L sonda ae Teste 1 - Localize o conector da sonda lambda e desligue-o. 2- Ligue um ohmimetro entre os dois terminais da resisténcia de aquecimento. Deve-se obter um valor entre 5 e 10 ohms com o motor aquecido. 3 + Caso os valores nao coincidam, a resisténcia nao estard atuando, fazendo com que 0 sensor demore a se aquecer. Nesse caso, substitua a sonda lambda. 4- Com 0 conector ligado, insira as pontas de prova do voltimetro nos terminais da ncia da sonda. 5 - Ligue a igni¢do e verifique se chega 12 volts (mais ou menos 10% , do relé princi- pal). Agora, posicione as pontas de prova do voltimetro entre os terminais 44 e 46. Ligue o motor e aguarde 5 minutos. A tensao deve variar entre 0,1 e 0,9 voit. resi Videocarro Sensor de posicao da borboleta Localizado no coletor de admissao, esta fixado no corpo de aceleracéo e é soliddrio ao eixo de acionamento da borboleta. Tem a fungao de informar a central a posicao exata da borboleta de aceleracdo. Localizagao do sensor de posigso de borboleta, Funcionamento O sensor de posigéo da borboleta, que é ligado ao eixo da borboleta de aceleracao, 6 um potenciémetro, isto 6, um resistor varidvel. Esse sensor recebe uma tensdo constante da central e a modifica por agao da sua resist€ncia, retornando a central o valor que pos- sibilita a definig&o da posig&o da borboleta de aceleracao. Quando a sua resist@ncia esta baixa, a tensdo de retorno é alta, indicando a posicdo aberta da borboleta. Quando a sua resisténcia é alta, a tensdo de retorno é baixa, indicando a posicao fechada da borboleta. Esquema elétrico i O UCE 1 26] + Sv I TPS 9 47 |— Sinal 1 3 46 © O sensor de posigéo da borboleta (TPS) é alimentado com 5 volts pela central através dos seus terminais 26 (positivo) e 46 (negativo). Pelo terminal 47, a central recebe o valor de tensao vindo do TPS. Esse valor varia entre 0,5 volt (marcha lenta) e 4,8 volts (Plena carga). Essa posicdo é determinada pela posigao angular da borboleta de aceleracao. Através dessa variacdo e de outras informaces, a central pode efetuar os seguintes calculos: ~ Rotacdo da marcha lenta; - Ponto da ignicao; - Quantidade de combustivel necessdria. Zetec RoCam Esses calculos podem ser efetuados porque a central reconhece a posigéo da borbo- leta de aceleracao e atua diretamente nas seguintes situacées: RECONHECIMENTO DA POSICAO DA BORBOLETA ATUACAO DIRETA Borboleta fechada .. Marcha lenta. Freio motor (rotacao do motor e vacuo do coletor alto). Borboleta parcialmente aberta, .. Funcionamento normal. Borboleta totalmente aberta .. Emergéncia (entiquecimento da mistura). | Partida com 0 motor afogado (durante a partida). Borboleta aberta rapidamente. . . Enriquecimento temporario da mistura (alteragéo na aceleracao). Localizag&éo e Funcionamento dos Atuadores Bobina de ignigaéo Esta fixada no lado direito da tampa de val- vulas do motor e seu sistema operacional é (lo padréo DIS, que trabalha com centelha per- dida, Sua fungao é transformar a corrente de haixa tensdo (12 V bateria) em corrente de alta lensdo para o centelhamento das velas, alam de substituir o distribuidor. Funcionamento, A bobina de ignic&o é do tipo DIS, possu- indo 2 bobinas montadas em um sé conjunto. peters : =i Cada bobina emite centelha para 2 cilindros sincronos. Cada uma dessas bobinas, ao rece- Bobina de ignicéo fixada a tampa de vaivulas. Fale} ber o sinal da central eletrénica no seu primario, transforma rapidamente a baixa tensdo, e imediatamente descarrega nos cilindros sincronos respectivos. Uma bobina alimenta os cilindros 1 e 4, enquanto a outra alimenta os cilindras 2 e 3. Como um dos cilindros estd em tempo de explosao, ele usa naturalmente essa centelha para inflamar a mistura. No outro cilindro, que esta terminando o tempo de escapamento e iniciando o tempo de admissdo, sem qualquer mistura no seu interior, a centelha se perde, conseguindo dar uma vazdo rapida para a alta tensdo gerada na bobina. Essa vazao simultanea ocorre para descarregar o alto potencial de energia gerado no interior da bobina. Se essa des- carga nao ocorrer, a bobina pode se danificar pela absoreao dessa alta tensao. Esquema elétrico AO O3 UGE Ka FI7 10A 1©@ @2 Fiesta FI8 154’) bobina 1 Pa bobina 2 Escort F22 20A 59) ignigao | 38 | = —_ © bateria ® Testes 1- Desligue o conector da bobina. Com a ignicdo ligada, verifique se chega 12 volts (+/- 10 % de variagao) no primario da bobina. 2- Primario: Desligue a ignicdo e meca a resisténcia entre os terminais do primario da bobina. Deve-se encontrar um valor entre 0,2 e 0,5 ohm. 3 - Secundario: Em seguida, verifique os terminais secundarios que correspondem aos cilindros 1 4, 2 e 3. 0 ohmimetro deve apresentar um valor entre 10.000 ohms ou 10 kohms, e entre 15.000 ohms ou 15 kohms. Nesse sistema, as duas velas, juntamente com o enrolamento do secundario de cada bobina, formam um circuito de ignicgdo independente, através do aterramento das velas. Dal, resultam dois circuitos separados de ignig&o: 1 e 4; 2 e 3. A figura a seguir ilustra 0 percurso da corrente do circuito de ignigao dos cilindros 1e 4, 2@3, Nota-se que, quando ocorre a faisca dupla, a corrente da vela 1 flui para a massa através do eletrodo central. Na vela do cilindro 4, a corrente flui do eletrodo de massa para o eletrodo central, no sentido hordrio. Da mesma forma, no circuito de ignigéio 2 € 3, ‘a corrente flui, mas no sentido anti-hordrio, 0 inicio e o final do enrolamento secundério estao unidos pelas velas de ignicdo. PULSO (MODULO) i IGNICAO IGNIGAO PULSO (MODULO) 1 1S 1S. 1 BOBINA1 Y BOBINA2 PRIMARIO CIL.2.€3 PRIMARIO CIL. 164 STE, GAAiscieo be nbucAo] ZUELEO DE INDUCAQZY SECUNDANOGL rea SECUNDARIO CI ——> oe = Chk 4 ct cL. 3 cL 2 Esse processo pode ser comprovado utilizando uma pinga indutiva ligada ao cabo de yala para acionar o osciloscépio. O sentido da montagem da pinga no cabo da vela 4 6 Inverso & montagem no cabo de vela 1. 0 mesmo ocorre nos cabos das velas dos cilindros 2703 Sistema de ignigéo 0 sistema de ignigéo dos motores Zetec RoCam é do tipo estdtico e possui: um gera- dor de impulsos indutivo, que indica o PMS e a rotagao do motor; um segundo sensor gerador de impulsos indutivo, que indica a posigao do eixo comando de valvulas de esca- pamento; um modulo de ignigéo EDIS-4 integrado a central eletrénica; e uma bobina dupla de ignigao. Naseer Atuador de marcha lenta Localizado e fixado no coletor de admis- so, tem a funcdo de prover o ar necessdrio para o funcionamento do motor em regime de marcha lenta. ™ — Funcionamento Detalhe do atuador de marcha lenta, No corpo de borboleta existe uma passa- gem secundaria para o ar denominada “By- pass”. O ar necessdrio para manter a rotagao de marcha lenta passa por esse canal sendo controlado pela valvula de controle da marcha lenta IAC. A valvula IAC é composta por uma bobina ligada a uma mola, que controla sua abertura. De acordo com a intensi- dade da corrente elétrica emitida pela central, a resisténcia da mola é vencida, proporcio- nando a abertura variavel da valvula, 0 que dosa a passagem de ar. A central eletrnica recebe as informagées da temperatura e da exigéncia do motor emitidas pelos sensores e as compara com as informacées conticas em seu programa basico. Com isso, ela pode determinar a intensidade da corrente elétrica que deve ser © enviada a valvula, controlando, dessa forma, a rotagdo de marcha lenta do motor. Esquema elétrico Ka F20 15A Fiesta F28 15A Escort F16 20A Relé de poténcia Valvula IAC Zetec Rotem Pelo esquema elétrico, podemos observar que a bobina da valvula IAC recebe alimen- {agdo positiva diretamente do terminal 87 do relé de poténcia, e tem o controle de inten- sidade feito pelo seu aterramento, fornecido pelo terminal 21 do médulo. Testes Resisténcia da bobina da valvula: Com a ignigdo desligada, desligue o conector elétrico da valvula, e com auxilio de oxtensées, meca a resisténcia entre seus dois terminais. Deve-se obter um valor entre 6 © 13 ohms. Valores muito acima de 13 ohms indicam um mau contato na bobina. Abaixo le 6 ohms, curto circuito. Nos dois casos, a valvula deverd ser substituida. Funcionamento da valvula: Com a ignicgdo desligada, prepare o conector elétrico da valvula para receber o volti- inetro. Funcione o motor e acelere até aproximadamente 3.000 Rpm. A tensdo apresentada deverd variar entre 3 e 9 volts, indicando que a valvula esta efetuando as corregdes. Eletroinjetores Os eletroinjetores estao localizados e inse- § Na parte externa superior do coletor de ‘adimissdo, sob o comando da central de injecao, © lém a fungdo de pulverizar 0 combustivel sobre a valvula de admissao do motor. Eletroinjetores e regulador de pressio de Esquema elétrico combustivel conectaclos no tubo distrit Relacado dos terminais dos injetores na central KA/fiesta 1.0 | KA/fiesta 1.0 (Pats) Escort/Fiesta 1.6 |Escort/Fiesta 1.6 (Pats) 51 12 51 15 52 15 52 12 33 34 39 54 34 14 35 42 33 34 | Misco lane) Zetec RoCam SS) KA F20 158 Esquema elétrico FIESTA. 28 158 ' ESCORT _FI6 208 Circuito da bomba de combustivel Vefculos: Fiesta/Courier 1.6 e Escort 1.6 Rocam Reié de poténcla Et Escort 1.6 F16 200 Bateria Fiesta 1.6 F2815A Fiesta 1.6 F22 20A Escort 1.6 F18 158 fede potenda 30 gal 7 rae a Bateria | of Bomba d Bateria combustivel UCE aa dia a3 dla Ha Bomba de combustivel j Flosta1.6 F385 108 intenuptor cork 1.6 F14_15A Est localizada no interior do tanque de combustivel. Esquema elétrico a Circuito da bomba de combustivel ‘Com Pats P53 Sem Pats P22 Veiculos: Fiesta 1.0 e KA Ka 720 15a i Fiesta 1.0 F27 100 lvula de purga do canister x ee ks Valvula de purg: Fert 1.0 Fe Relé de poténcia 30) er, ar A valvula de alivio do canister tem a funcao fusive ieee E Sata J Fusivel 37 ee liberar os vapores armazenados no canis: er, { i Localizacao \ \ Batatia interruptor — Fusivel a UcE Escort Localizacao da valvula do canister do Escort. t Esté localizada na parte frontal do veiculo sob 0 para-lama direito, entre o farol e o reser- Kal Eos eM vatorio do liquido de arrefecimento do motor. Fietai0 P25 10A Smite 7 Coe, a Ka, Fiesta e Courier Sa ae ees: Esta localizada no compartimento do motor, SemPats P22 fixada na parte central da parede corta-fogo. Videocarra Funcionamento Os vapores dos gases de gasolina forma- dos no tanque de combustivel séo enviados a um depésito com carvao ativado chamado canister. Ligado a esse depésito, encontra-se uma valvula eletromagnética, normalmente fechada, denominada valvula de alivio do canis- ter. Ela 6 aberta, periodicamente, por meio de comando elétrico proveniente da central, libe- rando para o coletor cle admissao 0 excesso de vapor de combustivel acumulado no canister. E importante salientar que ao comandar a abertura da valvula de alivio, a central diminui o tempo de abertura dos injetores, diminuindo a quantidade de combustivel forne- cida ao motor. A valvula € alimentada com tensdo positiva pelo terminal 87 do relé de poténcia, enguanto o sistema estiver operacional e energizado. Sua atuagdo ocorre quando a central efetua seu aterramento pelo terminal 11. Localizacao da vélvula do canister no Fiesta e Courier. Esquema eléirico Relé de poténcia 0) 3 Velculo Fusivel Corrente KA F20 15A Fiesta1.0 F28 15A Escort Fie 208 Teste 1 Com o motor parado e a ignigdo desligada, desconecte todas as ligagdes elétricas 0 de vacuo da valvula. 2- Ligue uma bomba de vacuo na safda da mangueira da valvula para o coletor ce admissao. 3 Crie vacuo com a bomba e verifique se o ponteiro do vacuémetro da bomba nao bala. Se abaixar, a valvula esta sem vedacao e precisa ser substituicla. Caso contrdrio, )rossiga com os testes. 4- Faga chegar uma tensao de 12 volts nos terminais da vdlvula. 0 ponteiro do vacu- (metro da bomba devéré abaixar de imediato. 5 = Se ndo acontecer, a valvula esta bloqueada e precisa ser substituida. Interruptor de pressao hidraulica da diregao (PSPS) Esta localizado na carcaca da diregao hidrdulica dos vefculos equipados com motor RoCam.. Funcionamento Quando a direcéo chega ao final do curso, a pressdo se eleva, ocasionando um esforgo maior sobre o conjunto da direcao hidrdulica. A bomba, entdo, absorve 0 esforco do motor, fazendo com que a rotagao caia, 0 que compromete o regime de marcha lenta. Por isso, 0 sistema utiliza um dispositive denominado interruptor de pressao da diregdo hidrdulica, que informa a central o momento em que a diregéio chega ao final de seu curso. / central, entéo, aumenta a rotagao do motor e compensa esta situagdo. Para testar este Componente, efetue o seguinte teste: Quando a pressao da linha ultrapassar 32 bar (+/- 3 bar), o interruptor se abre. Com i880, 0 sinal negative constante do terminal 28 da central é eliminado, fazendo com que 4 central reconhega 0 esforgo e compense essa situacdo. 0 interruptor volta a se fechar quando a pressao descer para um valor entre 13 e 24 bar. Esquema elétrico Interruptor PSPS Pressao hidrdulica 38 @ Videocarro Teste Com a ignicdo desligada, desconecte o interruptor e ligue um ohmimetro entre seus dois terminais. Deve-se encontrar circuito fechado. Funcione o motor e gire o volante de diregdo até o batente. Nesse momento, o circuito € interrompido, indicando a central, pelo terminal 28, que a direcao esta no final do seu curso. O ohmimetro deveré mostrar circuito aberto, o que indica 0 perfeito funcionamento do interruptor. Localizagao da central UCE do Ka, Fiesta e Courier. Localizagao do conector de diagnose do Fiesta e Courier. Localizagéo do Modulo de Injecao EEC-V Escort O médulo de injegao (UCE) esta localizado atrds do forro de acabamento, na coluna di- reita, do lado do passageiro. Ka, Fiesta e Courier O médulo de injegao (UCE) esta localizado atrés do forro de acabamento, na coluna esquerda, do lado do motorista. Localizacao do Conector de Diagnose Escort Esta localizado na coluna direita, do lado do passageiro, junto 4 unidade de comando. Fiesta e Courier Est localizado na coluna esquerda, do lado do motorista, junto a unidade de comando e ao interruptor inercial. Ka fsté localizado na coluna esquerda, do lado do motorista, junto a unidade de comando. Localizagéo da Sentral dos Relés Escort sta localizada no interior do veiculo, sob © painel esquerdo, do lado do motorista, fixada sobre a central de fusiveis. Para ter acesso aos rolds, deve-se remover a central de fusiveis. Fiesta e Courier Esta localizada no compartimento do motor, do lado esquerdo, junto ao servo freio, fixada a0 lado da parede corta-fogo. Ka Esté localizada no interior do veiculo sob o painel esquerdo, do lado do motorista e atras do porta-fusiveis. Para ter acesso aos relés, deve-se remover a central de fusiveis. Zetec RoOam Localizaco da central interna de fusiveis, do Escort. Localizagao da caixa de relés e fusiveis do Fiesta no vao do motor. Central de relés ¢ fusiveis do Ka te Sy MVidleocearno Paeneeal : @& ‘Atencao's sobre o os 5 relés do A/c edo eletroven a no Ford Ka. Somente no Ford Ka, quando estiver equipado com ar condicionado, os relés de\ | acionamento do ventilador do radiador e da embreagem eletromagnética do com- | pressor estao localizados no compartimento do motor. Relé_do ventilador do radiador (relé | grande) | 0 relé da 1? e 2? velocidade do venti- lador esta localizado no lado esquerdo do compartimento do motor, junto ao servo freio e sob o reservatério de expansdo da gua do radiador. Relé do ar condicionado 0 relé que aciona a embreagem eletro- magnética do compressor esta fixado no lado direito da parede corta-fogo, no inte- rior do compartimento do motor. Localizagaéo da Central dos Fusiveis Escort Esta localizada no interior do veiculo sob painel, do lado esquerdo (lado do motorista). Detalhe dos maxifusiveis do Fiesta - . e Courier Fiesta e Courier Esses modelos possuem duas centrais elé- tricas. Uma esta localizada no compartimento do motor, do lado esquerdo, junto ao servo {rolo, @ fixada na parede corta-fogo . A outra ‘sti alojada no interior do veiculo, na parte inferior, do lado esquerdo do painel (lado do motorista), Ka U std localizada no interior do veiculo, sob o painel, do lado esquerdo (lado do motorista). [Sm { i | No Ford Ka, quando equipado com varios | acessdrios, os relés e fusiveis adicionais estado localizados atras da central elétrica. Para acess-los, é necessdrio remover e inclinar a central elétrica, bastando, para isso, remover dois parafusos nas laterais da central. Nis ceeiaae) Localizagao do regulador de pressao. COMPONENTES DO SISTEMA DE COMBUSTIVEL Os sistemas de combustiveis nos veiculos equipados com motor RoCam tém semelhangas no que se refere a localizagéo de seus com- ponentes. Em todos, a bomba de combustivel fica imersa no tanque. 0 filtro esta localizado externamente na seqliéncia da linha pressuri- zada, perto do tanque, sob a plataforma do carro (sob o assoalho, parte traseira). Os tubos da linha de pressdo sao identificados a partir de conectores brancos, ou faixas da mesma cor. Na linha de retorno, os tubos sao ama- relos, ou sao identificados por uma faixa ver- melha. A unidade do regulador de pressdo esta localizada na extremidade do tubo de fixa- Gao dos bicos injetores (flauta dos bicos). Zetec RoGam ais Oapacidade do Tanque de Combustivel 64 litros A2 litros - 68 litros Encort Kae Fest Courier Vazho da bomba ‘A yazio da bomba de combustfvel nos motores RoCam é de 80 litros por hora (1,3 \itro8 por minuto aproximadamente). Pressdo da linha de combustivel \\ presséio da bomba de combustivel medida na linha de alimentagao da flauta dos Injetores 6 de 2,7 bar com o vacuo desligado. Com a linha de vacuo ligada 6 de 2,1 bar (motor em marcha lenta). Consumo de corrente da bomba de combustivel 0 consumo de corrente pela bomba de combustivel esta em torno de 6,5 ampéres. Localizagéo do Interruptor Inercial Com a fungao de abrir o circuito de aterramento da bomba de combustivel e inter- romper seu funcionamento em caso de acidente, o interruptor inercial esta localizado estrategicamente de modo que seu posicionamento na carroceria nao comprometa sua ostabilidade diante de situagdes de muita trepidacdo, impedindo com isso, a possibi- lidade do desarme acidental. Quando o inter- fuptor estiver desarmado, o botéo vermelho ostara visivel e projetado para cima. Escort, Fiesta e Courier Esta localizado na coluna esquerda, sob 0 painel, do lado do motorista. 0 acesso se daa partir de uma pequena janela. Localizacéo do interruptor inercial do Escort RoCam. etec RoCam 9 45 Ka Esta localizado na coluna direita, sob o painel, do lado do passageiro. 0 acesso se da a partir de uma pequena janela. Localizagdo do interruptor inercial do Ford Ka, Motor RoCam. MANUTENGAO (MOTOR E INJEGAO) Nesta segéo, vocé encontra informagées sobre reparos basicos nos motores RoCam © (emails itens relacionados com o sistema de injecdo nas versées equipadas com esse Propulsor, Sequéncia de Desaperto dos Parafusos do Cabegote We 2 © OM +r te g g @ g eq ©O® © Ow 416 @ Videocarro Alerta sobre como evitar a queda da corrente para o interior clo carter. | Quando remover o cabecote de um motor RoCam 1.0 ow 1.6 litros, antes de deslocar a engrenagem da corrente de distribuigéo do comando de valvulas, trave com um arame 0. centro da corrente juntamente com 0 guia e o tensionador. Esse procedimento visa manter o sincronismo da corrente coma marca de referéncia da engrenagem do virabrequim e, também, impedir que ela dessa para o interior do motor. Caso acontega a queda e 0 veiculo estiver equipado com ar condi- cionado, € necessdrio afastar a caixa de marcha e remover 0 carter para acessar a corrente. Cuidado! Ao realizar esse procedimento a corrente pode perder 0 sincronismo. Seqiiéncia de Aperto nos Parafusos do Cabegote Segundo o fabricante, apés encostar de maneira uniforme todos os parafusos do cabegote, 0 aperto aplicado é dividido em trés fases: Fase 1? - Aperte os parafusos de Llmm com 0 torque de 40 Nm (4kgfm). Fase 2? - Aperte os parafusos de 8mm com o torque de 15 Nm (1,5kgfm) + 45° (graus). Fase 3? - Aperte os parafusos de 11mm com o angulo de 120° (graus). 9. Oe OF 5 hee oe g 2 4 A®a®O © O@ Peo ea ei ao ipa) Remogaéo do Carter de Aluminio Para remover o carter do motor, 6 necessdrio retirar 0 compressor do ar condicio- nado e soltar os parafusos que fixam a caixa de marcha no motor. Libere os parafusos 0 suficiente para que atuem como suporte e guia de alinhamento da caixa de marcha. Em Seguida, com uma alavanca, afaste a caixa o suficiente para retirar os dois parafusos que prendem a parte traseira do carter. Feito isso, remova os parafusos restantes do carter de dleo e retire-o de seu alojamento no motor. atl ie ea = : | @ importante sobre o carter de aco no motor RoCam. | Nos motores RoCam que possuem carter confeccionado em chapa de aco, nao é | fecessario afastar a caixa de marcha para remové-lo, ele é retirado sem qualquer | interferéncia. | Seqliéncia e aperto nos parafusos do carter no motor |" Fase - Apertar com 7 Nm (0,7 kgfm) 2° Fase - Apertar com 10 Nm (1 kgfm) 122 ONO. 8 7 Cy si” a es Frente motor vs nto nos Mancais equim Ape do Virabr Fixos - Mancais fixos do bloco do motor (capas de munhées do virabrequim). O aperto é feito em duas fases (partindo do centro para as extremidades): 1? Fase------ Apertar com 40 Nm. 22 Fase------ Apertar com 95 Nm Fazendo 0 aperto nos parafusos dos mancais fixos. Méveis - Mancais méveis das bielas (capas de moentes das bielas). O aperto € feito e duas fases: Fazendo 0 aperto.nos paratusos dos mancais méveis yy Alerta sobre a troca da corrente. Segundo o fabricante nao é prevista a troca do conjunto da corrente de distribuicdo, | a nao ser por motivos de oxidacao do Gleo lubrificante, ou por agentes externos que | causaram danos ao motor. j Em condigées normais de uso, a corrente de distribuicdo e suas engrenagens oe ter a mesma vida Gtil do motor, acima dos 200.000 km. Procedimentos 1. Para a troca da corrente de distri- buigéo nos motores RoCam, a fabrica acon- selha fazer 0 procedimento com o motor fora de seu habitaculo (com motor removido do vel- culo). Motor no cavalete. Zetec Roam 2, Como motor instalado numa bancada le reparos (cavalete) e com o dleo do carter drenado, faga uma seta marcando o sentido de giro da correia multi “v” (poly “v? ou micro 3. Solte o aperto dos trés parafusos (ue prendem a polia da bomba d’dgua e, com « chave apropriada, solte o tensor para liberar @ remover a correia multi “v” de seu aloja- monto, Marcando o sentido de giro da correia multi “V”, 4, Em seguida, utilizando uma ferra- inenta especifica, trave a polia do virabrequim. Para isso, solte e retire o parafuso que a fixe No eixo, Agora, remova os parafusos do Arter @ retire-o de seu alojamento, remo- vendo também sua respectiva junta de veda- AM ‘ ho, Liberando o tensionador da correla, 0 Se 0 velculo possui ar condicionado, remova o compressor para que o carter de dleo {ique liberado @ pronto para sua remogao. Importante sobre o motor estar equipado com ar condicionado. » Trave a polia da bomba de dleo com i) grampo para evitar que se afaste e dani- fique o retentor de dleo (0 grampo pode ser feilo com uma chapa tipo régua de ago). Em seguida, retire a polia da bomba d’agua. Solte 08 parafusos que fixam a bomba de 6leo No blogo @ remova-a de seu alojamento. Em soguida, recoloque o parafuso que prende a Holla no elxo e@ encoste-o até o final de sua yosen, para auxiliar no movimento de rotagao do virabrequim, Grampo instalado na polia da bomba. at] 6. Na seqiléncia, solte e retire a tampa superior do cabegote de seu alojamento. Pro- cure pelos pontos de sincronismo da corrente de distribuigao com as engrenagens. Se houver anecessidade de girar o motor, retire as velas de ignigao para que o motor gire sem resistén- cia. Feito isso, continue a procura pelos pontos de marcagao das engrenagens com a cor- rente. 7. Pare o movimento no eixo do motor quando as marcacao da corrente e da engrena- gem do comando de valvulas estiverem volta- das para cima, exatamente em “12 horas”. Na engrenagem inferior do virabrequim, a marca- cdo deve estar voltada totalmente para baixo, na direcdo imaginaria do némero 6 de um rel6- gio de horas. As duas marcacgées devem coin- cidir com os elos cobreados da corrente. . Sincronismo da polia do comanda de valvulas. ) importante sobre as marcas de referéncia na corrente de distribuigao. gem do comando é feita por dois elos cobreados e a referéncia para a engrenagem | do virabrequim é feita por apenas um elo. Na montagem, mantenha as referéncias, pois esse procedimento, além de definir o sincronismo, mantém 0 assentamento e evita possivel rumarasidade do conjunto. | Note que, na corrente de distribuigao, a.referéncia para o sincronismo da engrena- | | 8. Com os pontos de sincronismo defini- dos, trave a engrenagem da corrente com a ferramenta especifica e solte o aperto do parafuso que fixa a engrenagem no eixo do comando de valvulas . Mantenha 0 parafuso no lugar com leve encosto e aguarde o momento para sua retirada. Agora, solte e retire o tensionador hidrdulico da corrente de distri- Soltanda 0 aperto do parafuso que buicdo. fixa 2 engrenagem no eixo comand. j | \ : 9. Remova o parafuso que fixa a engre- nagem no comando de valvulas e retire-a. Em seguida, libere a corrente. Movimente-a de forma que desencaixe seus elos da engrena- gem inferior do eixo virabrequim. Na seqlién- Cia, retire-a pela parte superior do motor. Instalagao da Corrente de tribuigao Procedimentos 1, __ Instale a corrente de distribuigao no wlojamento do bloco, do topo em diregdo a parte inferior do motor. Encaixe os elos da corrente na engrenagem inferior, e observe o aineronismo da marca cobreada na corrente com a marcagdo da engrenagem do eixo vira- brequim. 2. Em seguida, encaixe a engrenagem do comando na parte interna da corrente, observando o alinhamento das marcas. Na soqliéncia, instale o conjunto engrenagem/ Corrente no eixo do comando de valvulas. Colo- (Ue 0 parafuso e faga um pré-aperto. 4, Instale 0 tensionador hidrdulico Aperte-o com um torque de 40 Nm (4 kgfm). Confira novamente o posicionamento, fazendo « confer€ncia final dos pontos de sincronismo (as engrenagens com a corrente. Prepare-se para concluir 0 procedimento de montagem das partes removidas do motor. 4, Instale a ferramenta que trava a enarenagem do comando e aperte seu para- {uso com o torque de 80 Nm (8 kgfm). Zetec RoCam Removendo o patafuso da engrenagem do comando de valvulas. Remavenda a corrente da engrenagem do virabrequim, Removendo a corrente da engrenagam do comanco. Apertando 0 parafuso da engrena- gem do comando de valvulas. 5. Remova o parafuso da polia que estava instalado no eixo do virabrequim, usado para auxiliar na movimentacdo interna do Motor. Com uma nova junta, instale a bomba de 6leo e fixe-a com os seus respectivos para- fusos e, em seguida, remova 0 grampo que limitava a polia da bomba. Agora, instale o parafuso de fixagéo da polia no eixo do vira- Aperto de 125 Nm no parafuso de fixagao brequim e aperte-o com um torque de 125 Nm da polia no eixo virabrequim, (12,5 kafm). 8 Alerta sobre o parafuso menor usado na fixagdo da bomba no bloco. Fique atento ao fixar @ bomba de dleo no bloco do motor, pois notard a existéncia de_| um parafuso menor. Ele deve ser colacacio no centro, para nao ultrapassar o limite | da parede do bloco e atingir a corrente. Caso aconteca, no momento em que motor funcionar, apresentard um rufdo elevado, o que pode danificar a corrente. 6. Instale a tampa do cabegote e aperte seus paratusos tomando 0 cuidado de ndo exceder no torque dos mesmos. Na seqiiéncia, reinstale as velas de ignicio nos seus respectivos lugares. Agora, coloque o carter de Gleo no seu alojamento e fixe-o na seqiiéncia correta de aperto dos seus parafusos. | vo Atencéo sobre o alinhamento do carter no momento | de sua instalacao. | | Instale o carter de 6leo com uma nova junta e observe o seu alinhamento com a | face traseira do bloco do motor. Fazendo isso, vocé evita futuros vazamentos. Muito culdado para nao remover a polia do Sau alojamento na bomba de dleo do motor. Caso acontega sua remogao, 6 aconselhavel Substituir o retentor, pois devido a existancia (le Cantos vivos e da interferéncia do aperto do retentor no entalhe do cubo da polia, ocorre © corte nos lébios do vedador. No momento, (J Sua montagem no cubo da polia, use um quia de protegdo que acompanha o retentor, ou faga um dispositive com papel plastificado (tipo (arto), contornando o cubo. 0 Importante sobre a instalagao do retentor na bomba de Gleo. 50 6 possivel instalar o retentor da bomba de 6/80 NO Seu alojamento com o auxilio da polia © de Una ferramenta prépria, que mantém © relentor afastado em 2 milimetros da face tie ehcosto da polia. Usando 0 dispositive, o folentor e a polia encaixam sem problemas, MNesMO porque, o cubo da polia é chavetado © Nho Sofre interferéncia com a ponta do eixo visbrequim. Evite o uso do martelo! da bomba de dleo. NAsiceecinge) Peele ne) Falhas nos Componentes da Injegao 8 Alerta sobre falha na valvula de marcha lenta (IAC) \ | | | | | Ocorréncia; Em verculos equipados com GNY (gds natural) \ | Caracterfstica do defeito: Motor acelerado em marcha lenta quando funciona com | GNV ou gasolina. \ Nos veiculos equipados com motor RoCam 1.0 ou 1.6, deve-se estar atento aos \ acontecimentos gerados a partir da instalacdo do GNV. Quando ha queima da | | mistura ar/combustivel no coletor de admissao (contra inflamagao, estouro no cole- | tor), corre a danificagdo (quebra) do coletor de plastico, e problemas no émbolo | cénico de bloqueio da valvula de marcha lenta (IAC), devido a alta temperatura e | pressao geradas pela contra-explosdo. | ‘Além disso, 0 estouro no coletor provoca 0 desligamento da mangueira do regulador da pressdo de combustivel, 0 que enriquece a mistura e provoca anomalias no funcionamento do motor em baixos regimes. Possivel solugdo do problema: Verificar ou ajustar a regulagem da alimentacao de | gas, ou certificar-se do correto avanco da centelha, para melhorar a queima da mistura gas/ar, sem esquecer das costumeiras verificagoes dos componentes do sistema de ignicdo, tais como: velas, cabos, bobina, conectores, etc. ‘a sobre como fazer o diagnéstico de falha da valvula IAC. Para confirmar avarias na valyula IAC, faca o seguinte procedimento: com a ignigao | desligada (chave desligada), remova o conector da valvula IAC. Em seguida, fun- cione 0 motor e observe. Se continua acelerado e nao apresentar mudanga na rotacao, verifique se ha alguma mangueira solta no coletor. Checada as pos- sibilidades e persistindo o problema, substitua a vélvula TAC. Regra importante: uma vez desconectado o plug da valvula IAC, 0 motor nao se | mantém em marcha lenta, ele apaga (more). | 0. Alerta sobre 0 risco de desconectar valvulas | eletromagnéticas com motor em funcionamento, | Multas vezes, 0 mecdnico esta em apuros com uma central (UCE) danificada e nao | onlende a causa do defeito. Sabe-se da possibilidade de queima da unidade a partir | (a manutengao no sistema de injecdo, s6 que, por descuido ou falta de conheci- mento, 0 profissional desconectou a valvula de marcha lenta (IAC) com o motor em luinclonamento. A probabilidade da queima de alguns componentes eletrénicos no interior da central é grande, pois acontece um pico de tensao. Embora o ocorrido sleja previsto pelo projeto, os componentes se deterioram com o envelhecimento, 0 (ue diminui a margem de tolerancia. Regra importante: para desconectar qualquer componente eletromagnético ¢omo @ valvula de marcha lenta, o canister, o ventilador (quando gerenciados pela Central), mantenha o motor e a chave de ignicdo desligados e, somente depois da desconexéo, ligue a ignigao, ou dé partida no motor. @ Atencao sobre como apagar os codigos da memoria da central EEC V. Joli yer que se fizer reparos no sistema de injecao do motor RoCam, remova o lisivel da meméria KAM. O sistema entende que é necessério adaptar-se aos novos parAmetros de ajuste do motor, e para isso, é preciso que nao haja arquivos antigos armaranados na meméria. Uma vez feita a remogao do fusivel (com o motor ea chave ilesligados), aguarde 5 minutos para sua reinstalagdo, uma vez que existe a neces- sidade de um tempo para a nova aprendizagem. 0 motor tera um funcionamento ins- {avel por im curto perfodo de tempo, voltando ao normal gradativamente, para se \adaplar ) nova condigao de reparo e a maneira de conduzir o veiculo. Videocarro Identificagao do Fusivel da Memoria KAM Fiesta e Courier (motor RoCam 1.0 e 1.6) --------------------- F32 Ford Ka (motor RoCam 1,0 e 1.6) ----------------------------- F4 Escort 98 até 2002 (motor Zetec 1.8 16V e RoCam 1.6) ---------- FS g Curiosidade sobre a causa de danificagao do ee, Essa falha acontece em todos os automéveis com injegao EFI ou MPFI. \ Nunca é demais lembrar que 0 mau funcionamento dos componentes de ignigao | (bobinas, velas e cabos) pode gerar danos irrepardveis no catalisador. Por ser cons- | trufdo com materiais nobres, o catalisador reage quimicamente quando entra em | contato com os gases resultantes da queima. Quando o motor apresenta falhas no sistema de ignicao, a mistura admitida pelos cilindros nado 6 queimada e os gases do escapamento ficam excessivamente ricosem | combustivel (forte odor - produto da ma queima). Nesse momento, pode dissolver \ | parte da ceramica do catalisador, a ponto de obstruir total ou parcialmente o esca- pamento. Com esse sintoma, € melhor remover 0 catalisador e verificar seu estado. Como Ter Acesso 4 Bomba de Combustivel Escort Para se ter acesso a bomba de combustivel, deve-se elevar 0 assento do banco tra- seiro e remover uma tampa existente no assoalho. Ka e Fiesta Para se ter acesso a bomba de combustivel deve-se remover o tanque. Courier A bomba esta fixada no fundo do tanque por quatro linglietas e 0 acesso é feito a partir da remogdo de uma tampa localizada na cagamba de carga do veiculo. Vaewea el Se Para remover a bomba fixada no fundo do tanque, é necessario deslocar todo ocon- junto para baixo (empurrar) e girar no sentido anti-horario. Caso nao faga 0 movi- mento recomendado, ou forgd-lo muito, acontece a quebra de quatro pinos plasticos (ue prendem a bomba, danificando de forma irreversivel a fixagaéo da unidade no tanque. Motor RoCam. DESEMPENHO E CONSUMO a DE COMBUSTIVEL Fiesta GL Desempenho: velocidade maxima de 154 km/h; aceleragéo de 0 a 100 km/h em 16 segundos. ‘onsumo: na cidade, 13,3 km/1; na estrada, 18,10 km/I. Courier XL 1.6 Desempenho: velocidade maxima de 170 km/h; aceleracao de 0 a 100 km/h em 11,9 segundos. Consumo: na cidade, 11,68 km/I; na estrada, 15,89 km/I. Ka GL Desempenho: velocidade maxima, 155 km/h; aceleragao de 0 a 100 km/h em 15,5 segundos. Consumo: na cidade, 13,6 km/I; na estrada, 18,48 km/I. 2) VC eee el Pare e Leia sobre economizar combustivel Pare com 0 veiculo desengrenado. Engana-se quem pensa que um carro desengrenado em uma descida esta econo- inizando combustivel. Para os veiculos carburados esse procedimento tem funda- | mento, apesar de ser desaconselhavel. Nos veiculos com gerenciamento eletrénico, — ‘acontece o corte do combustfvel em descidas com o motor acima de 1500 giros (para controlar as emissdes). Abaixo desses giros, 0 combustivel é liberado e 0 motor res- tabelece seu funcionamento. Esse programa, denominado cut-off, é executado pela central de injecdo. Quer economizar em um longo declive? Mantenha o veiculo engre- fado, 0 motor ligado, 0 acelerador liberado e deixe que o sistema execute correta- Mente sua fungdo de economia. Richa Técnica do Motor Motor 1.0 Iransversal, 4 cilindros em linha, comando no cabecote (OHC), 2 valvulas por cilindro e {luxo cruzado dos gases. Didmetro e curso: 68,68 x 67,4 mm. Cilindrada: 999 cm3. Taxa de Compressdo: 9,8:1. Poténcia: 65 cv a 6.000 rpm. Torque: 87 Nm (8,7 kgfm) a 3.250 rpm. Motor 1.6 Transversal, 4 cilindros em linha, comando no cabecote (OHC), 2 valvulas por cilindro 6 {luxo cruzado dos gases. Didmetro e curso: 82,07 x 75,5 mm. Cilindrada: 1.598 cm3. Taxa ile Compressdo: 9,5:1. Poténcia: 95 cy a 5.500 rpm. Torque: 140 Nm (14 kgfm) a 2.250 1pin.

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