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Gestéo da Escola Piblica: alguns Fundamentos* Vitor Henrique Paro Universidade de Sao Paulo (USP) © homem constt6i sua espe- cificidade e se constroi enquanto ser historico a medida que transcende © mundo natural pelo trabalho. Ao transcender a mera natureza (tudo aqquilo que nao depende de sua von- tade de sua agao), © homem ul- trapassa o nivel da necessidade e transita no ambito da liberdade. A liberdade €, pois, © oposto do es- pontaneismo, da necessidade natu- ral; é algo constmido pelo homem a medida que constréi sua propria humanidade Tneapaz de produzir direta- mente sua existéneia material, 0 ho- mem sé pode fazé-lo no relaciona- mento e na troca de esforgos com seus semelliantes, Esse relaciona- mento, para se manter na esfera do humano, para nao se degradar a0 nivel da relagao entre coisas (4mbi- to da necessidade), precisa ser ca- racterizado pela colaboragao e pelo reconhecimento do carater humano dos individuos envolvidos (ambito da liberdade). Qualquer relagao de dominagao é, pois, negadora da con- digg humana, Se é pela verti calidade de minha relagao com a natureza, transcendendo-a, que me fago humano, toda vez que renun- cio a uma relagao de horizontalidade com men semelhante, dominando-o, nego nele a condigio de homem, reduzindo-o a mera natureza ‘Na produgo material de sua existéncia, na construgio de sua histéria, o homem produz conheci- mentos, téenicas, valores, compor- ‘That redid pr soicityo da Apeossp — Sindicato do Pofessres do Enso Oficial do Esto J S80 enlo —. para subadinras discssbes do VI Congrsso Estadual d Educoro da enidade (182201095, em Sto Paul-SP) bras Est. pedag., Brasilia, v.75, n.179/1801181, 5-467, jan idee. 1994 4a tamentos, atitudes, tudo enfim que configura 0 saber historicamente produzido, Para que isso nao se perea, para que a humanidade no tenha que reinventar tudo a cada nova geragiio, fato que a condena- ria a permanecer na mais primitiva situago, € preciso que o saber es- teja permanentemente sendo passa- do para as geragdes subseqiientes Essa mediagdo é realizada pela edt cacéo, entendida como a apropria- ‘a0 do saber historicamente produ- Zido. Disso decorre a centralidade da edueagao enquuanto condigao im- prescindivel da propria realizagao historica do homem, Por sua caracteristica de re- lagao lnimana, a educagio s6 pode dar-se mediante o processo pedagé- gico, necessariamente dialégico, nao dominador, que garanta a condigao de sujeito tanto do edueador quanto do edueando. Por sua impres- cindibilidade para a realizagdo his- térico-humana, a educagio deve ser direito de todos os individuos en- quanto viabilizadora de sua condi- gio de setes humanos. Isso tudo acarreta caracteristicas especiais € importineia sem limites escola 442 R. bras. Est podag., Brasilia, piiblica enquanto instincia da divisio social do trabalho, incumbi- da da universalizagao dé saber. Essas considerages iniciais se fazem necessirias em vista das concepgdes correntes, que s6 con- seguem ver a escola bisica como meta preparagao para o vestibular ou para atender aos interesses das empresas, Se estamos preocupados com a gestio das escolas, temos que considerar, inicialmente, o préprio conceito de administracao ou de gestio (que sero tomadas aqui como sindnimas). Adotando, assim, © conceito mais geral de adminis- tragao enquanto "a utilizagao raci- onal de recursos para a realizagao de fins determinados" (Paro, 1993, p. 18), un primeiro aspecto que nos deve chamar a atengio é o da ne- cessidade de adequagio dos meios aos fins. Constitui truismo afirmar que qualquer empreendimento hu- mano fracassa se, tendo em vista fins nitidamente estabelecidos, nao forem ttilizados os procedimentos € recursos adequados para aleanga- Jos, Mas no ensino piiblico essa evi- déncia é permanentemente ignora- |. ¥75, .179/180/181, 395-467, jan der. 1994 da, quer no que tange a insistente sonegacao de recursos materiais € financeiros em quantidades minima- mente necessirias para fazer frente as atividades inerentes 4 escola, quer no que se refere a utilizagao de processos "administrativos" que negam frontalmente 0 objetivo de relagao nao dominadora intrinseca a qualquer empreendimento verda- deixamente educative Com relagdo ao primeiro aspecto, é preciso, preliminarmen- te, desmistificar a falicia presente no discurso de edhucadores e politi- cos governistas de que ja temos es- cola para todos (ou para quase to- dos), faltando apenas buscar a qua- lidade, Como se a quantidade pu- desse existir no vazio, sem se refe- ir a alguma qualidade. © que te- mos, em geral, sio prédios (a que se convencionon qualificar de "es colares") precariamente equipados e mal conservados, onde se amon- toam quantidades enormes de cri- angas e jovens, sem os mais elemen- tares ctitérios didatico-pedagésicos e sem as minimas condigdes sequer de convivéncia Inmmana, Como se pode dizer que ha escolas para to- R. bas Est. pedag, Brasilia, v.75, n.179/180/181, 395-467, jan dea. 1994 dos, se as que existem tém de "fim- cionar" em varios tumos didrios para acolher os alunos, reduzindo a quase nada o niimero de horas diarias de escolaridade? Ou abrigam classes com mais de 40 alunos quan- do o mais rudimentar conhecimen- to pedagégico ensina que a apren- dizagem nessas condigdes & drasti- camente prejudicada, especialmen- te com a baixa qualificagiio e as pre- catias condigdes de trabalho possi- bilitadas pelo infamante salétio re- eebido pelo professor? Falar de achministragao sem 0 mninimo de recursos necessirios & desviar a atengao do essencial para fixa-la no acessorio, Nao tem sentido atribuir 0 fiacasso da escola 4 incom- petéucia administrativa de diretores ¢ educadores escolares, antes de lhes fomecer os recursos passiveis de se- rem administrados. Nao i dlivida de que 6 preciso mudar quase tudo na forma de operar das escolas, mas a condigio primeira prové-las dos recursos materiais e financeiros ne- cessirios para isso, Articulada a essa medida, é preciso também dotar a unidade escolar da necessiria auto- noma administrativa e finaneeira em 443 relagdo ao Estado, Nao se trata en- ‘etanto da "autonomia do abandono” (liveira, 1994, p.78 e 79), em que o Estado simplesmente se desinenmbe de seu dever de financiar o ensino, deixando a escola a sua (ma) sorte ou buscando sohtgdes paliativas e parci- ais nas formas de privatizagao do en- sino piiblico, que favorecem apenas 0 interesses particulares e restritos desta ou daquela empresa privada, A autonomia de que falamos exige a descentralizagio efetiva de todos os recursos que podem ser geridos pela escola, exigindo desta a prestagiio de contas direta ao Estado, e criando mecanismos institicionais que viabili zem a fiscalizagdo, pelos ustirios, da aplicagdo dos recursos disponiveis. ‘Ainda sobre a adequagio de meios a fins, uma questo de im- portancia fundamental diz. respeito 4 consideragao do fim democritico que caracteriza o empreendimento educacional e do petigo represen tado pelas tendéncias de transposi- ¢a0 para a escola de procedimen- tos administrativos (busca racional de fins) vigentes em ambientes onde vigora a dominagao. A mais em voga dessas tendéncias toma a em- 444 presa capitalista como paradigma a ser imitado, propugnando, quer a aplicagdo da logica empresarial ca- pitalista na escola piblica quer a simples privatizagio dos servigos educacionais, sob a alegago falsa ¢ interessada de que a eficigncia ¢ inerente ao privado, enquanto o piblico é, necessariamente, inefi- ciente, ignorando que o privado costuma ser eficiente no porque € privado, mas porque busca objeti- vos com detenminagdo (embora, como veremos a seguir, esses obje- tivos nao sejam os mesmos da es- cola), e que 0 piblico, em nosso pais, costuma ser ineficiente nao quando & piiblico, mas quando se articula com interesses_particu- laristas dos grupos privados, Mas, para tratar do assunto mais consistentemente, é preciso considerar com maior precisiio o proprio sentido da organizagio ca- pitalista que se toma como mode- lo, Na sociedade capitalista, a qu: se fotalidade da popnlagao esta des- provida dos meios necessirios para produzir sua propria existéncia, ot seja, dos chamados meios de pro- dugao. Estes sao propriedade da R, bras, Est pedag., Brasilia, ¥.75,n.179/180/181, .39S-467, jan idea. 1994 infima minoria que detém o poder econémico e que, por isso, estabe- lece, de acordo com sens interes- ses, as condigdes sob as quais a maioria poderd ter acesso a tais neios, Como sabemos, o local por exceléncia onde se di esse acesso & 4 empresa capitalista prochtora de bens e servigos, na qual, por forga dos interesses conflitantes ai presen tes, imperam relagdes de forga, marcadas pela dominagio dos que detém 0 poder econdmico sobre os demiais. A eficiéucia da empresa capitalista é medida, pois, pela ca- pacidade que esta tem de levar os trabalhadores a produzirem um ex- cedente do qual ela se apropria € constitui o seu Iuero, ndo havendo nenhuma incompatibilidade entre a busca desse objetivo e a utilizagao de meios dominadores para conse- gui-los, j4 que seus objetivos so, en titima instincia, de dominagao, Diante disso, impde-se a cons- tatagdo de que os objetives da edu- cacao ndo sao apenas diferentes dos da empresa capitalista, mas antagé~ nicos a eles. Ao passo que a pri- meira, enquanto mediagao necessa- sia & hmmanizagao do homem, deve R. bras. Es pedag., Brasilia, v.75, n.179/180/181, p395-467, jon /dez 1994 buscar a liberdade, articulando-se com valores universais, a segunda, ao ter que se opor aos interesses da imensa maioria, faz uso da domi- naga, transitando, assim, no am- bito da mera necessidade Nao se trata de advogar uma pureza para a escola, que a coloca- ria fora da realidade humana, mas de, precisamente por sua caracteristica social, entendé-la como wn instr mento de transformacao, nao renun- ciando a seu papel histdrico de con- tribuir para a superagao da aliena- gio e da acriticidade prevalentes no Ambito das relagdes dominadoras que se fazem presentes no processo capitalista de produgao. Estas consideragdes nos le- van a questionar 0 modelo de dire- gio de nossas escolas piiblicas, ‘Numa empresa em que o fim a do- inagiio, nfo ha incompatibilidade nenhuma entre meios e fins, quando as relagdes de trabalho se dio de forma hierarquizada e autoritaria, tendo em vista o mero controle do trabalho alheio. Ai, a coordenagao do esforgo Inimano coletivo ¢ vista sempre de forma exterior ao proces- 0 € a0s interesses dos que se dedi- 445 ccam A busca dos fins da empresa, Na escola nio, se esta é uma institnigio verdadeiramente educacional. Por isso, cumpre-nos rever © papel do atual diretor da escola piiblica estadual de I e 2° graus Hoje, como "responsavel iiltimo pela escola" e diaute das inadequa- das condigbes de realizagao de seus objetivos, 0 diretor acaba sendo o culpado primeiro pela ineficigucia da mesma, perdido em meio 4 multiplicidade de tarefas burocrati- cas que nada tém a ver com a busca de objetivos pedagégicos. Dotado de toda autoridade para mandar e desmandar, mas sem nenhum poder para fazer atingir os objetivos educativos, 0 diretor de hoje, por mais bem intencionado que seja, & levado a concentrar em suas maos todas as decisdes, acabando por se mostrar autorititio e ser visto por todos como defensor apenas da burocracia e do Estado. E de pou- co adianta, como tem mostrado a pritica, um Conselho de Escola, por mais deliberativo que seja, se a fim- ¢a0 politica de tal colegiado fica inteiramente prejudicada pela cir cunstineia de que a autoridade mé- 446 xima e absoluta dentro da escola & um diretor que em nada depende das hipotéticas deliberagées desse Conselho, e que tem claro que este nao assumird em seu Ingar a res- pousabilidade pelo (mau) finciona- mento da escola E preciso, por isso, libertar © diretor de_sua marea antied- cativa, comegando por redefinir seu papel na unidade escolar. A escola nao fiz falta un chefe, ow um bu- rocrata; 4 escola faz falta um cola- borador, alguém que, embora tenha atribuigdes, compromissos e res- ponsabilidades diante do Estado, no esteja apenas attelado ao seu poder e colocado acima dos demais. Para quie isso acontega, é preciso pensar na substituigaio do atual di- retor por um Coordenador Geral de Escola que nao seja 0 twico de- tenfor da autoridade, mas que esta seja distribnida, junto com a respon sabilidade que Ihe é inerente, entre todos os membros da equipe esco- lar. A titulo de sugestao, pode-se pensar na direcao da escola sendo exercida por um colegiado restrito, com até quatro membros, para pro- porcionar maior agilidade nas deci- R. bras Est. podag., Brasilia, v.75, n 179/1801181, p.39S-467, jan dex. 1994 soes, Nesse Consetho Diretivo, 0 Coordenador Geral nfo teria, em conseqiiéncia, o papel que desem- penha hoje o diretor, sendo apenas ‘um de seus membros que, com man dato eletivo, assumiria por certo pe- riodo a presidéncia desse colegiado, dividindo com seus membros a di- rego da unidade escolar. Isto im- plicaria ser 0 Consetho Diretivo, & ndo seu presidente, o responsivel Ultimo pela escola. Além do Coor- denador Geral, faria parte um Co- ordenador Pedagégico, um Coor- denador Comunitirio e um Coor- denador Financeiro, Nessa compo- sigdo, embora a tomada de decisdes fosse coletiva, cada um teria maior responsabilidade sobre os assuntos de sua area, Ao Coordenador Ge- ral estariam mais ligadas as ques- tes relativas ao desempenho do pessoal, as atividades-meio © & integragio dos varios setores da escola; ao Coordenador Pedagégi- co caberia cuidar mais das ativida- des-fim, preocupado com a sitna- ga0 de ensino e tudo que diz res- peito diretamente a sua viabilizacao: © Coordenador Commitario cuida- tia mais de perto das medidas ne- R. bras, Est pedag., Br 75, n,179/180/181, p395-467, jan idee. 1994 cessirias para promover 0 envol- vimento da commidade, em espe- cial os usuarios, na vida da escola; € a0 Coordenador Financeiro esta- riam subordinadas as questdes re- lativas 4 aplicagiio dos recursos dis- poniveis, bem como a parte escri- turai da unidade escolar. Os coordenadores escolares seriam recrutados na propria uni- dade escolar entre os professores (providos pela via do concwso pit- blico) e teriam mandatos tempor’- rios (dois ou trés anos), sendo es- colhidos por via eletiva por parte de pessoal escolar, alunos e pais (Cf. Paro, 1995, p.109 e 120). As fim- goes seriam previstas na carreira do magistério e a formugao académica exigida seria a de licenciatura em nivel superior. A formagio especi- fica em habilitagio de administra- ¢ao escolar on similar seria total- mente dispensada, por initil que se tem mostrado na pritica, © concur so para professor procuraria ava- liar 0 conhecimento do candidato sobre: a) seu conteiido progra- mitico especifice (Geografia, Ma- temética, Biologia, Lingua Portt- ‘guesa ete); b) os fimdamentos da 447 educagdo (histéricos, filoséficos, sociolégicos, econdmices, psicolé- gicos); ¢) a Didatica e as metodo- logias necessérias para bem ensinar determinado contetdo progra- miitico; e d) as questées relaciona- das a situago da escola piiblica Paralelamente a0 Conselho Diretivo, e como érgao imprescin- divel para a gestao escolar, couti- auatia a existir 0 Consellio de Es- cola, de carater consultivo e delibe- zativo, com dimensdes semelhantes as atuais (representagao de pais, alunos, professores e funcionArios em geral), e com entiquecimento de suas fimgdes: alm das atribuigdes atuais, englobaria também as fina- lidades (legais) das atuais APMs, que seriam extintas. O Conselhio de Escola fimciouaria basicamente como um drgio de assessoria e fis- calizagio do Conselho Ditetivo e teria como um de seus propositos ptiotitirios fazer da participagao dos pais um objeto de preocupagao eum fim da propria escola, de modo a aproximar a familia das questoes pedagégicas © a tomar a unidade escolar integrada ao seu meio, ¢ nao um corpo estranhio como é hoje. 448 Outro ponto de extrema re- levancia a se considerar numa de sejivel reestruturagio administrati- va das escolas piblicas, visando a uma gestao escolar consistente, diz respeito aos Conselhos de Classe e de Série, Hoje esses conselhos se atem as questdes de avaliagio do rendimento discente com, pelo me- nos, dois vicios ou desvios de suas fimgdes. O primeiro consiste na re- dugao da avaliagao do aluno a veri- ficagao de seu desempenlo em pro- vas, hipervalorizando as notas e os conceitos, como se a isso pudesse restringit-se 0 objetivo de distribui- g40 do saber historicamente procu- Zido. © segundo vicio tem sido 0 de nao conseguir perceber a inade- quagao da escola para o ensino e jogar a culpa de seu fracasso sobre 0 aluno, sob a alegagao de que este "nao quer aprender", como se a prineipal atribuicao da escola mo- derma, em termos técnicos, nao de- vesse ser precisamente utilizar todo © progresso da teoria didatico-pe~ dagégica para levar 0 educando a querer aprender Se estamos convencidos da relevincia social da escola, ¢ preci- so afirmiar seu compromisso com a R. bras, Est. pedag., Brasilia, v.75, n.179/180/181, p 395-467, jan dex. 1994 qualidade dos servigos que presta, ou seja, com a eficiéncia com que ela aleanga seu fim especifico, que consiste na apropriagao do saber pelo educando, nao na capacidade deste para tirar notas ou responder a provas e testes: dai a total invacionalidade e falta de sentido das altemativas de avaliagao extema da escola por meio de testes e provas 4 imagem e semelhanga dos concur- sos vestibulares. Por isso, em ter mos administrativos, a escola tem de ser avaliada em seu conjunto, evando em conta a avaliagao como elemento imprescindivel no proces- so de realizagio de objetivos. Além disso, a natureza especifica de seu produto (Paro, 1993, p.135 e 149) exige que a avaliagao seja um pro- cesso permanente que permeie to- das as atividades e os procedimen- tos no interior da escola, procuran- do dar conta da qualidade e da ade- quagdo do desempenho de todos os envolvidos, nao apenas do ahuno. Dai a relevincia de que mecanismos coletives como os Consellios de R. bras, Est. pedag., Brasilia, ¥.75, n.179/1801181, p.395-467, jan/dez. 1994 Classe e de Série sejam integrados por professores, fimcionatios, alt- nos e pais, bem como rearticulados em suas fimgdes e propésitos, de modo a se constituirem elementos de constante avaliagao e redimen- sionamento de todas as atividades- fim da escola e instrument de pres- tagao de contas da qualidade de seu produto 4 sociedade. Referéncias bibliograficas OLIVEIRA, Ana Angélica Rodti- gues de. A elei¢io para dire- ores e a gestaio democritica na escola ptiblica. Rio de Ja- neiro, 1994. Dissertacao (mes- trado) — FE, UFRI. PARO, Vitor Henrique. Adminis- tracdo escolar: introdugao cri- tica. 6.ed. Sao Paulo: Cortez, 1993. Por dentro. da es cola piblica. Sa Paulo: Xa~ ma, 1995. 449

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