You are on page 1of 23

OSTEOPOROSE

Laís Gomes - R1 CM
Orientação: Dra Luciana

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016)


Editora Manole NOF 2014
DEFINIÇÃO

OMS: Definição
Doença esquelética densitométrica:
caracterizada pelo “densidade óssea abaixo
comprometimento da de -2,5 DP em relação à
resistência óssea, média p/ mulheres jovens
predispondo o indivíduo a brancas saudáveis
fraturas. (escore T)

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
DEFINIÇÃO

RESISTÊNCIA ÓSSEA
DENSIDADE
X
QUALIDADE

*Colágeno + Hidroxiapatita
Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole
NOF 2014
EPIDEMIOLOGIA
▶ Aumento da prevalência

▶ EUA: 40% das mulheres brancas, 13% dos homens


brancos apresentarão uma fratura clínica por
fragilidade; 1 paciente osteoporótica a cada 4
mulheres caucasoides.

▶ Problema de saúde pública

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
EPIDEMIOLOGIA

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


FISIOPATOLOGIA

• Perda de MO: Reabsç > formação

• Mulheres: início na perimenopausa, aceleração na menopausa;

• Papel do estrogênio

• Deficiência de vitamina D

• Remodelação óssea

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
ETIOLOGIA

OSTEOPOROSE PRIMÁRIA
• JUVENIL

• IDIOPÁTICA DO ADULTO JOVEM

• INVOLUTIVA

OSTEOPOROSE SECUNDÁRIA

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
QUADRO CLÍNICO
▶ DMO: assintomática (doença de evolução silenciosa)
▶ Fraturas
▶ Vertebral
▶ Quadril
▶ Colles

▶ Avaliar: fatores de risco, fraturas prévias, causas


secundárias para perda óssea

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
FATORES DE RISCO

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


DIAGNÓSTICO
▶ Anamnese: Fratura por fragilidade, diminuição da
massa óssea, fatores de risco;
▶ Densitometria

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
• Referência = DMO média do pico de massa óssea em
adultos jovens;
T-escore • Osteoporose: T-escore ≤ -2,5
• Osteopenia: T-escore entre -1 e -2,5
• Normal: T-escore ≥-1

• Referência = DMO média esperada para indivíduos da mesma


idade, etnia e sexo;
• Z-Score < -2,0 DP podem sugerir causas secundárias de
Z-escore osteoporose;
• Utilizado em crianças (baixa densidade óssea para idade
cronológica = Z-score < -2,0 DP);

• DMO em gramas de mineral por cm2 de área de


Valores osso (g/cm2);
absolutos • Úteis para monitorar mudanças da DMO ao longo do
tempo;

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016)


Editora Manole NOF 2014
DIAGNÓSTICO
▶ Raio-x de coluna;
▶ Exames laboratoriais

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


DIAGNÓSTICO
▶ Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


FRAX
▶ Avalia o risco de fraturas em homens e mulheres ≥ 50 anos;
▶ Determina a Probabilidade de fratura de colo do fêmur ou
fratura osteoporótica maior (quadril e fraturas clínicas
vertebrais, antebraço, úmero) em 10 anos;

https://www.sheffield.ac.uk/FRAX/
TRATAMENTO

MEDIDAS NÃO
FARMACOLÓGICAS

APORTE DE CA E VIT
D

FARMACOLÓGICAS

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

• 1.200 – 1.500 mg de cálcio elementar por dia;


CÁLCIO

• 800 – 1.000 UI de vitamina D por dia;


VITAMINA
D

• Carbonato de cálcio 500mg + colecalciferol 400 U;


• Cálcio elementar 600mg + colecalciferol 200 U;
• Cálcio elementar 600mg + colecalciferol 400 U;

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
BIFOSFONATOS
Promove a inibição da reabsorção óssea através: a) da inibição da
formação e do recrutamento dos osteoclastos a partir de células
precursoras imaturas; b) da inibição da ativação dos osteoclastos e
da atividade dos osteoclastos maduros; e c) da indução da
apoptose dos osteoclastos

Alendronato de sódio (70mg, VO, 1x/sem), Risedronato de


sódio (35mg, VO, 1x/sem), Ibandronato de sódio (150mg, VO,
1x/mês), Pamidronato dissódico (30mg, IV, 3/3 meses);
CI: hipersensibilidade a algum componente, gravidez e lactação,
DRC com TFG<30ml/min, hipocalcemia.

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

ESTRÓGENOS

❖ Feita com cautela (efeitos indesejáveis não ósseos);


❖ Riscos potenciais: AVE, CA de mama, tromboembolia
venosa;
❖ 0,3mg/d (individualizada)

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

CALCITONINA TERIPARATIDA
➢ Inibe a atividade dos ➢ Estimula a ação dos
osteoclastos e a absorção osteoblastos a partir da
de Ca+2 nos intestinos; inibição do apoptose
Aumenta a fixação de dessas células e do
cálcio e fosfato nos estímulo à passagem de
ossos; pré-osteoblastos a
➢ 200 U/d (spray nasal osteoblastos;
com 200 UI/dose ou ➢ Duração máxima de uso
ampola injetável de 50 e – 18 meses;
100 UI); ➢ 20mcg, SC, 1x/d

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
Ranelato de estrôncio DENOSUMABE

▶ Age por meio da ❑ Inibe a ação do RANKL;


incorporação do ❑ 60mg SC a cada 6m
estrôncio na estrutura ❑ Indicações:
cristalina, substituindo o ❑ Alto risco de fratura
cálcio do osso; ❑ Falência/intolerância a
outros ttos;
▶ 2g (sachê diluído em ❑ Disfunção renal
água), VO, 1x/d á noite; ❑ Metástases ósseas

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
INDICAÇÕES DO TRATAMENTO
▶ Fraturas prévias e fragilidade:
▶ Bifosfonatos
▶ DXA de coluna lombar e fêmur
▶ Oferta de Ca e Vit D

▶ Ausência de fraturas:
▶ Escore T < -2.5
▶ Tratar
▶ Exceções: expectativa de vida baixa, baixo risco de fratura

▶ Osteopenia:
▶ Risco de fratura
▶ Magnitude do déficit de DMO
▶ Fatores de risco; FRAX

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO
▶ Ideal:
▶ Início: DMO + marcadores
▶ 3-6m: marcadores
▶ 1a: DMO (se diminuição significativa, modificar
terapia);
▶ Avaliar fratura em todas as consultas;
▶ Rx: após 3a ou diminuição estatura >3cm
▶ DXA: anualmente
▶ CTx: todas as consultas

Clínica Médica USP 2ª Ed Vol 5 (2016) Editora Manole


NOF 2014
Bibliografia

You might also like