Professional Documents
Culture Documents
edu
• João Maria Cícero: www.joaomariacicero.com
• @joaonemineto
• @JNemiNeto
• @jnemineto – João Nemi Neto
• Artigos acadêmicos:
http://laic.columbia.edu/author/1234567899/
INTRODUÇÃO
2016 2019
2020
ATIVIDADE O QUE É IDENTIDADE
QUAL É A SUA IDENTIDADE?
IDENTIDADE(S)
• “a identidade é, sobre todo, un proxecto, unha chamada ao futuro; algo que, sabendo cara onde imos, temos que estar
construíndo continuamente para resolver os problemas que cada momento nos suscita” Gondar (Crítica da razón galega:
Entre o nós mesmos e o nos-outros. Vigo: A nosa terra, 1993.)
• “As diferentes divisões sociais provocam, então, distintas lutas e solidariedades – parciais ou provisórias. Colocar uma
única e permanente base para a luta política representará, provavelmente, a subordinação ou o escamoteamente de outras
disputas igualmente significativas.” (Guacira Lopes, Gênero Sexualidade e Educação, Uma perspectiva pós-estrutural)
• “Assumir” sua identidade é apenas o primeiro capítulo de um processo que aparece como “luta de libertação”: “sim, sou
isso e me orgulho disso”. Mas, logo depois, começa a crescer o germe microfascista que já estava lá, e se eu me orgulho
disso, alguém tem que se envergonhar: quem é que vai se envergonhar no meu lugar? Quem é que eu vou identificar
agora? (Eduardo Viveiros de Castro/ Encontros A arte da entrevista)
• Identidade é um conceito contraditório e problemático. Apesar disso, ainda é um conceito organizador e poderoso na
experiência contemporânea. Nós precisamos de uma história de identidade que nos permita pensar sobre as suas
contradições e efeitos. (Heather Love, Feeling Backward: Loss and the Politics of Queer History)
ATIVIDADE: QUE TERMOS…
DA ESCALA KINSEY AO ESPECTRO DE GÊNERO
IDENTIDADES E PAPÉIS SOCIAIS
ATIVIDADE 3
Howardena Pindell
(American, born 1943)
Andy Warhol Frida Kahlo Claude Cahun (Lucy Schwob
(American, 1928–1987) (Mexican, 1907–1954) ), Marcel Moore (Suzanne M
1940. Oil on canvas, alherbe)
Arrumei um amigo holandês que me contou uma história – a mais absurda que já
ouvi. Em Amsterdam, uma conhecida dele (mulher mesmo) a vida inteira tinha a
fantasia de ser uma bicha. Então, logo que atingiu a maioridade, tomou hormônios
masculinos, fez ablação dos seios, retirou útero, ovários & todas aquelas coisas
ginecológicas que as mulheres têm e implantou um pau de silicone. E virou bicha.
Não travesti, mas bicha mesmo, pintosa, enfrentativa. Só transa com homem. Fiquei
Lampião da Esquina #7, Dez/ 1978 horas tentando entender.
Carta para Maria Lidia Magliani (org. Italo Moriconi)
GLS LGBTTQAI+
• Transgêneros
• Travestis
LGBTQAI EM NOVA YORK
Artigo completo:
https://www.thecut.com/2015/10/
sex-lives-of-college-students.html
https://www.cliquezjustice.ca/vos-droits/f-m-x-le-genre-
et-les-pieces-d-identite-au-canada
DO QUEER À TEORIA QUEER
• Our de-gaying resources seem limitless. Most recently, we have decided to be queer rather than gay.
The history of gay is too bound up with efforts to define a homosexual identity. But queer has a double
advantage: it repeats, with pride, a pejorative straight word for homosexual even as it unloads the
term’s homosexual referent. For oppressed groups to accept the queer label is to identify themselves
as being, actively at odds with a male-dominated, white, capitalistic, heterosexist culture. Gay
becomes one aspect in Michael Warner’s “resistance to regimes of the normal.” This generous
definition puts all resisters in the same queer bag – a universalizing move I appreciate but that fails to
specify the sexual distinctiveness of the resistance. Leo Bersani, Homos.
• A teoria queer não quer ser normalizada, mas também não quer ser ‘queered’ (188).
Hiram Perez – You can have my brown body and eat it, too
• La confusión entre género y sexualidad permea el debate actual sobre la política
antisocial de la Teoría Queer, lo que obliga a plantear la pregunta respecto a sua futuro,
una teoría, en el decir de Edelman, de pulsión de muerte (236).
Norma Mogrovejo – Lo queer en América Latina. ¿Lucha identitaria, post-identitaria,
asimilacionista o neocolonial?,
QUEER NO BRASIL
Teoria torcida, teoria dos quereres
• “o marco de nossa incorporação criativa do queer pode ser estabelecido em 2001, quando Guacira Lopes Louro
publicou, na Revista Estudos Feministas, o artigo Teoria Queer: uma política pós-identitária para a educação”
(Miskolci 38).
José Fabio Barbosa da Silva, • ”Las formas a través de las cuales nombramos la diferencia sexual y de género están directamente relacionadas con
1959. “Lembranças passadas a procesos transnacionales utilizados por grupos de personas marginadas para nombrarse den la construcción de
limpo: A homossexualidade nación, racialización, colonización o explotación de clase” (Lind 12)
masculina em São Paulo”
• Interessante notar a adoção do termo gay após o inicio do movimento homossexual. Busca no inglês a palavra que
vai dar mais visibilidade para o gay. Ao se distanciar das bichas, travestis... A adoção da palavra em inglês é
Sueli Rolnik
fundamental em uma sociedade que vê na cultura americana fator de ascensão social e cultural. (Perlongher 126)
Edward McRae
Peter Fry • Regrouping and repoliticizing in the eighties, somo homosexual men and women have recycled the discarded term
in various fronts, the many faces of queer theory among them. Latin American and Latino/a writers looking for our
way into the complex terrain of “queer theory” need not rely exclusively on their French or Anglophone avatars.
Beginning with De donde son los cantantes (1967) all the way to his last writings, Sarduy put a face on
homosexuality unlike any other Spanish American literature. Sarduy’s La simulación (1982) contains the most lucid
fragments of a unique queer aesthetic credo. Oscar Montero, The Queer Theories of Oscar Montero
E A PEDAGOGIA QUEER?
TEORIA QUEER E PEDAGOGIA QUEER
”…what could be made “queer” about pedagogy? Queer pedagogy could refer here to education as
carried out by lesbian and gay educators, to curricula and environments designed for gay and lesbian
students, to education for everyone about queers, or to something altoge- ther different. Queer
pedagogy could refer to the deliberate production of queer relations and to the production of
subjectivities as deviant performance—that is to say, to a kind of postmodern carnivalesque
pedagogy of the underworld, as agitation <implemented deliberately to interfere with, to intervene in
the produc- tion of so-called normalcy in schooled subjects” Britzman, Deborah.
PEDAGOGIA QUEER EM PRÁTICA
• ”Os portadores dessas identidades não têm suas dúvidas resolvidas, não só porque na
maioria das vezes calam-se diante de suas interrogações, temerosos de se expor, como
também porque não há espaço no conteúdo e na atenção dos professores para sanar essas
demandas. Seus prazeres, suas opções, práticas, comportamentos, aflições não são
tratadas, porque não são consideradas dignas.” – RIBEIRO
• ”Palavramundo” – Paulo Freire
• Questões de ”normatividade” e ”universalização”
PEDAGOGIA QUEER: DUAS PERSPECTIVAS
“Todos os mais seres que não tem sexo algum, deveriam ser arranjados na
classe ou genero neutro, isto é, formarem todos uma terceira classe, em que
entrassem os nomes dos individuos e das coisas que nenhum sexo tem, nem
masculino nem feminino.” (Jeronymo Soares Barbosa, in Grammatica
Philosophica da Lingua Portugueza, Typographia da Academia Real das
Sciencias, Lisboa, 1866, p. 81)
“Porem o uso das Linguas, sempre arbitrario ainda quando procura ser
consequente, vendo que a natureza lhe tinha prescripto a regra dos sexos na
classe animaes, quiz seguir tambem a mesma nos nomes das coisas que os não
podem ter, fazendo por imitação uns masculinos e outros femininos,...” (Idem,
ibidem)
Motorista
Quando não tenho classe, eu dirijo meu carro para o uber. Eu dirijo por todo Manhattan para ganhar
dinheiro para ajudar a pagar a faculdade. Eu faço muitas viagens e vou até o Queens às vezes.
Sábado, eu levei dois maridos e eles me pediram ajuda para conhecer a cidade. Eu dirigi eles por
mais de duas horas e me deram muito dinheiro. Durante a viagem, a gente conversa muito sobre a
cidade e sobre a vida.
Eles são alemães e moram em Berlin. Estão de férias em a Nova York. Eles visitam muitos museus,
bares e outros lugares. Eu falei de lugares para visitar também. Nós falamos e domingo eu dirigi eles
toda tarde e fomos até Jones Beach. Eu gostei muito de eles.
ATIVIDADE: CORREÇÃO DO TEXTO
ATIVIDADE: SITUAÇÕES NA SALA DE AULA
GÊNERO GRAMATICAL E GÊNERO SOCIAL
• Português, Espanhol, Italiano e Francês: as palavras têm gênero, porém 13% dos
substantivos são ligados ao ‘sexo’.
• Palavras como “mapa”. Há exemplos em que mapa é feminino ainda no século XIX.
• Ponte (el puente/ a ponte).
• Poeta/ Poetisa
LINGUAGEM INCLUSIVA?
• @-E–X
• SEXISMO LINGUÍSTICO
REFLETINDO SOBRE GÊNERO
Cristina Lucas, Espanha
Latinoamérica masculina
Latinoamérica femenina
Georgete Melhem, Salvador 2007
Gêneros e Números
1969
Nicholas Buffon
2017
Gaycapitalismo: Mercantilizar lo desigual, lo oprimido, para
convertirlo en un negocio sin profundidad vindicativa. “¿Cómo
hemos pasado de ser una comunidad rica en recursos ante las
situaciones más desesperadas, dotada de un ingenio sin
parangón ante problemas aparentemente insolubles, a ser una
comunidad pusilánime, apocada, pasiva, carente de recursos
creativos, una comunidad que espera que otros nos den las
respuestas en lugar de crearlas como hemos hecho siempre? Y
esa es la pregunta que quiero contestar en este manifiesto anti-
gaypitalista, opúsculo de reanimación, libro máquina-de-guerra,
centro de reclutamiento, encíclica maricona, evangelio de la
pluma no corporativa, guía de resucitación, estación de servicio
en la que repostar… llámalo como quieras”.
• http://queer.lrc.columbia.edu
“comida para pensar” (food for thought)
• “what they imitate is a phantasmatic ideal of heterosexual identity”. – Judith Butler
• “Which version of lesbian or gay men ought to be rendered visible, and which internal
exclusions will that rendering visible institute?” – Butler
• Heternormatividade/ homonormatividade
• The New Homonormativity: The Sexual Politics of Neoliberalism de Lisa Duggan
– A aceitação do homosexual pela sociedade contemporânea é feita através de uma série de mecanismos de
poder e controle nos quais o homem gay deve ser “desinvertido” (pensando no conceito de ‘invertido’. Do
Freud)
• Violência Simbólica (e real)
– Bourdieau: poder simbólico, capital cultural, capital simbólico
• Filtro Afetivo (Krashen)
• Privilégio (Peggy McIntosh)
OBRIGADO!