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Professor: JOÃO PAULO CARDOSO

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Greide

 É o eixo da via em perfil ou

 o desenvolvimento altimétrico do perfil longitudinal de projeto

da via.

 O greide é constituído por rampas e curvas verticais.


Rampas

 Sinal da rampa: considera-se como referência o sentido crescente do

estaqueamento.

 Subidas: sinal (+) são os aclives ou rampas [+ i].

 Descidas: sinal (-) são os declives ou contra-rampas [- i].

 O termo declividade designa genericamente uma inclinação.


Principais critérios de projeto

 1º. Minimizar as inclinações

Sempre que possível, deve-se utilizar rampas suaves, com taxas

compatíveis com o nível do investimento.

Deve haver coerência entre Classe de Projeto, relevo e custos

decorrentes.
Principais critérios de projeto
 2º. Rampa Máxima e Mínima

a) Rampa Máxima: Define-se a rampa máxima para o veículo de


projeto (veículo de carga).

O valor da rampa máxima decorre da classe de projeto e do relevo. A


rampa máxima admissível é 9% para rodovias de Classe IV, região
montanhosa.

Na pior das hipóteses, admite-se 10% em rodovias vicinais Classe D


também em região montanhosa.
Principais critérios de projeto
 2º. Rampa Máxima e Mínima

Em greides urbanos, a rampa máxima é 15% para via local de acesso


domiciliar com predominância de veículos leves.

b) Rampa Mínima: nos trechos em corte ou seção mista a rampa


mínima admissível é de 1,0% para viabilizar o escoamento natural da
água.
Principais critérios de projeto
 3º. Curvas Côncavas em Cortes:

Nas extensões de cortes ou seções mistas é proibido prever curvas


côncavas para evitar o acúmulo de água.
Principais critérios de projeto
 4º. Terrenos Alagadiços:

Terrenos saturados e extensões com solos moles devem, em princípio,


ser evitados.

Não sendo possível, prever somente aterros com altura mínima de 1,50
m.
Principais critérios de projeto
 5º. Otimização das Massas:

Ao posicionar a linha de projeto em perfil, deve-se buscar a melhor


compensação entre volumes de corte e aterro.

Considerar o empolamento mais perdas executivas.

1,0 m³ no aterro compactado equivale a 1,35 m³ no corte


Principais critérios de projeto
 6º. Cortes e Aterros Altos:

Por necessidade de fundação para os aterros e estabilidade das encostas, recomenda-


se não adotar cortes e aterros muito altos.

Rodovias de Classe I ou II: altura máxima próxima a 18 m. Outras classes: até 12m.
Vias urbanas: se for o caso, considerar as cotas das soleiras das habitações existentes.

Características específicas de cada projeto, questões econômicas ou ambientais,


poderão sugerir a opção por estruturas especiais do tipo viadutos ou túneis.
Principais critérios de projeto
7º. Bueiros:

Bueiros tubulares e galerias não podem ter tráfego direto sobre as


paredes e lajes de concreto.

As estruturas deverão ser recobertas com uma espessura mínima de 50


cm de solo compactado.
Principais critérios de projeto
8º. Perfil Geológico:

Sondagens preliminares ao longo do eixo permitem conhecer o perfil


geológico do traçado.

Deve-se tirar partido desses dados, evitando cortes desnecessários em


rocha ou alteração de rocha.
Principais critérios de projeto
9º. Impulso:

Nos aclives longos antecedidos por declives é conveniente dispor as


rampas mais íngremes na parte inferior do trecho e, as mais suaves no
topo, para tirar proveito do impulso do veículo acumulado no
segmento anterior.
Principais critérios de projeto
10º. Conforto:

Os trechos com inclinação constante em rampa, sempre que possível,


deverão ter comprimento mínimo absoluto de 260 m (III e IVª Classes)
a 300 m (I e IIª Classes) para maior conforto dos usuários.

As curvas verticais devem ser suaves e bem concordadas com as


tangentes verticais.
Principais critérios de projeto
11º. Perfil de Terraplenagem:

Considerar no lançamento de rampas e projeto de curvas verticais que


a linha de projeto é o perfil de terraplenagem.

Sobre esta linha deverá ser projetada e construída a estrutura do


pavimento.
Principais critérios de projeto
12º. Harmonia entre Projeto Vertical e Horizontal:

Em uma lombada vencida de topo, mesmo quando a curva vertical é


bem dimensionada, o motorista sente-se inseguro e é impelido a
reduzir a velocidade.
Principais critérios de projeto
12º. Harmonia entre Projeto Vertical e Horizontal:

Quando a lombada é vencida por


meio de curvas horizontal e vertical
conjugadas as áreas marginais
auxiliam a condução ótica e a leitura
da estrada fica facilitada.

Portanto, sempre que possível, as curvas verticais devem coincidir com


trechos de curvas horizontais. Além de oferecer melhor aspecto
estético tridimensional, em muitos casos, aumenta a distância de
visibilidade.
Principais critérios de projeto
13º. Pontos de Passagem Obrigatória:

cruzamento com outras vias;


ponte ou viaduto existente;
acessos a indústrias, colégios e propriedades em geral;
contrafortes e gargantas;
cotas de cheia máxima dos rios > 2,5 m;
vão livre de 5,50 m para passagem sobre rodovia federal e 7,20 m
sobre ferrovia.
Principais critérios de projeto
14º. Visibilidade:

Deve-se garantir amplas condições de visibilidade. Quanto menor a


diferença entre rampas, melhor.

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