Professional Documents
Culture Documents
2012-04-27 08:10:56
--------------------------------------------
www.caldnazza.com
Jnáice
Cunteuiío
Agradecimentos------------------------------------------------------------------------------------------------------ 3
Introdu iio aos cálculos ---------------------------------------------------------------------------------- 5
Explica iio do método ------------------------------------------------------------------------------------ 8
Fura iies -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15
Curva de gomos ---------------------------------------------------------------------------------------------- 16
Cotovelo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 17
Quadrado para redondo ------------------------------------------------------------------------------------- 18
Chapéu chines -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19
Rosca helicoidal ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 20
Boca de lobo 21
Orifício da boca de lobo ----------------------------------- 22
Unha no tubo 23
Orifício da unha no tubo ------------------------------------------------------------------------------------------- 24
Retíingulo para redondo c/ bases á 90° -------------------------------- 25
Retíingulo para redondo inclinado a 45° ------------------------------------------------------------------------ 26
Quadrado para redondo c/ cantos arredondados -------------------------------------------------------- 27
Redu iio concentrica no tubo -------------------------------------------------------------------------------------- 28
Boca de lobo de 45º ------------------------------------------------------------------------------------------------- 29
Prote iio ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30
Espiral --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 31
Retíingulo para redondo excentrico ------------------------------------------------------------------------------ 32
Quadrado para redondo c/ 2 cantos arredondados ------------------------------------------------------ 33
Perna de mo a ou Y ------------------------------------------------------------------------------------------ 34
Retíingulo p/ redondo inclinado a 70° e/ base a 90° -------------------------------------------------------- 35
Unha na costa da curva de 90° ------------------------------------------------------------------------------ 36
Cone c/ vértice inacessível ao compasso ------------------------------------------------------------------------ 37
Cúpula ou meia esfera ---------------------------------------------------------------------------------------------- 38
Tronco de cone 39
Cone excentrico ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 40
Canal helicoical ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 41
Tremonha de boca quadrada para retíingular - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - · 42
Tremonha de boca quadrada para retíingular no eixo de 45° ----------------------------------------- 43
Tremonha de boca quadrada para retíingulares sendo urna inclinada ------------------------------------- 44
Transi iio de boca superior circular e base semi circular ----------------------------------------------- 45
Retíingulo para redondo excentrico ------------------------------------------------------------------------------ 46
Cal a conica --------------------------------------------------------------------------------------------------- 47
Cal a de bocas retíingulares e base circular -------------------------------------------------------------- 48
Cal a de bocas paralelas e eixos excentricos ------------------------------------------------------------- 49
Unha no tubo inclinada --------------------------------------------------------------------------------------------- 50
Cone excentrico inclinado------------------------------------------------------------------------------------------ 51
Cal a conica com bocas inclinadas ------------------------------------------------------------------------------- 52
Cal a conica com bocas inclinadas e ex entricas --------------------------------------------------------------- 53
Boca de lobo excentrica no cone á 90º -------------------------------------------------------------------------- 54
Boca de lobo no cone ------------------------------------· 55
Boca de lobo no cone á 42° ---------------------------------------------------------------------------------------- 56
Redondo para quadrado ------------------------------------------------------------------------------------- 57
Redondo para quadrado inclinad0 ------------------------------------------------------------------------- 58
Redondo para quadrado excentrico ----------------------------------------------------------------------- 59
Quadrado p/ redondo inclinado ----------------------------------------------------------------------------------- 60
Unha na esfera ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 61
Boca de lobo nas costas da curva --------------------------------------------------------------------------------- 62
Fórmulas geométricas ---------------------------------------------------------------------------------------------- 63
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Agradecimentos:
nas muitas vezes em que dediquei parte do precioso tempo neste projeto, que merecidamente pertencia a eta.
Pelos muitos anos de dedica,;iio incondicional aos seus.filhos; Nazaré, Nardelho e a mim .
3
Cald'nazza Aoostila de Caldeiraria
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Caro aluno para entendermos o método em questao, precisamos saber o que é trigonometria.
Falando de forma simples, trigonometria é a parte da matemática que estuda os triangulos e as suas medidas, baseado nas
relac;;oes entre seus lados e angulos.
Estes no entanto podem ser melhor definido pelo círculo trigonométrico; ou seja o círculo e suas propriedades, que sao as
seguintes:
- O raio é igual a unidade.
- Os arcos sao considerados positivos quando medidos no sentido anti-horário.
- Fica dividido por dois diametros perpendiculares entre si, um horizontal A - A' e outro vertical B - B', em
quatro setores iguais chamados quadrantes.
- CD
_[1 -1
coseno
.1 A
Importante:
- O seno é positivo quando medido acima da reta A-A' (l.º e 2.0 quadrantes).
- O cosseno é positivo quando medido a direita da reta B -B' (l.º e 4.0 quadrantes).
-A tangente e a cotangentes sao positivas no l.º e no 3.0 quadrantes.
-Como a secante é o inverso do co-seno (1/cos), ela tem necessariamente o mesmo sinal do co-seno.
- Como a cossecante é o inverso do seno (1/sen), ela tem necessariamente o mesmo sinal do seno.
5
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
6
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Seno de um angulo
É dado pela raziio entre os lados que formam o outro ángulo agudo, dado pela ordem:
. A cateto oposto
Sll'l · =
hipotenusa
Cosseno de um angulo
É dado pela razao entre os lados que formam o próprio ángulo agudo, dado pela ordem:
cateto adjacente
cosA hipotenusa
Tangente de um angulo
É dado pela raziio entre o Seno e o Cosseno de um ángulo, ou entre os catetos, dado pela seguinte ordem:
É dado pela raziio entre o Seno e o Cosseno de um ángulo, ou entre os catetos, dado pela seguinte ordem:
É dado pelo inverso do cosseno desse ángulo ou entre os lados que formam o próprio ángulo, dado na seguinte ordem:
1 hipot enusa
secA =
cosA cateto adjocente
Cossecante de um angulo
É dado pelo inverso do seno desse ángulo ou entre os lados que formam o outro ángulo agudo, dado na seguinte ordem:
1 hipotenusa
cscA = cateto oposto
sin A
7
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Explica ao do método
a
Neste exemplo o teorema nos dizque a soma dos catetos (a,b) ao quadrado, é o mesmo o que a hipotenusa (c) também ao
quadrado.
Vamos substituir as letras por números.
3
Veja a rela ao:
J2 (5x5) = 32= . 42 = H. Portanto 9 + 16 = 25. Extraindo a raiz de 25 = 5.
( (802 + 602 ) = Qual é o resultado? Achou 100 cm? Parabéns!!! Este é o raio.
8
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Urna outra pe¡;;a "típica" da caldeiraria, é o famoso quadrado para redondo. Na verdade este é o carro chefe dos tra¡;;ados e
será portanto o nosso ponto de partida.
Analise o desenho abaixo
Figura 1
LI
L2
L2
Para que vocé desenvolva o quadrado para redondo, com qualquer pe¡;;a de caldeiraria, é necessário que vocé tenha as
medidas .
No desenho acima ainda nao a ternos, porém ali estao representado os lados como Ll e L2, a altura coma letra h, e por fimo
diámetro com a letra d.
Logicamente estas vistas estao planificadas, sendo assim nao nos dá de imediato a no¡;;ao tridimensional da pe¡;;a.
Já a figura 2 nos dá urna "mao" neste sentido. Analise-a com aten¡;;ao.
o
s 11
Figura2
h
9
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
A figura 2 nos dá no9ao de algo tridimensional. A reta pode muito bem ser a largura. A letra h a altura. E por fim a letra y a
profundidade.
Nesta figura também ficou demonstrado que, as retas x, he y elevadas ao quadrado é igual a Al ao quadrado.
Um passo importante no estudo de cálculos matemáticos aplicados a caldeiraria, pois muitas serao as vezes que voce
precisará usar <leste recurso para achara verdadeira grandeza de muitas retas.
A próxima figura é a prova do que acabou de ser <lito. Note que ela está em perspectiva, ou seja de urna forma que mesmo
estando em duas dimensoes, ela nos passa urna idéia mais adequada de algo em 3 D.
Portanto é muito importante que voce aprenda a transportar em sua mente os desenhos planificados em desenhos em
perspectiva. Melhor ainda; visualiza-las mentalmente em 3 dimensoes.
....... ......
......
Figura 3
Além disso; volto a dizer sobre a necessidade de voce estar familiarizado com o teorema de Pitágoras, pois com ele pode -se
desenvolver muitas pe9as em todos os setores da meciinica, no nosso caso na caldeiraria.
Pode ser que precise fazer um tra9ado com muitos iingulos. Como proceder neste caso?
Se nao conhece pelo menos um pouco de cálculos terá de riscar, riscar e riscar na chapa ou em outro lugar.
Desenvolvendo na calculadora se ganha tempo e a aprova9ao do chefe.
Mais ainda, estará apto a ajudar outros em suas eventuais dificuldade em qualquer área em que atuar.
Voltando para o nosso "quadrado para redondo", voce nota que há muitas linhas no desenho e que ainda nao falamos nada
sobre elas.
Nas día a día elas nao sao meros enfeites, ou só para efeito de cálculo que sao usadas.
Se voce já trabalha na área, e provavelmente sim; já sabe que elas sao usadas na sessao de dobras, para que a pe9a possa
tomar a forma tridimensional. Ou seja ela deixa de ser urna pe9a planificada e passa a ser urna pe9a em 3 dimensoes.
Assim como o alfaiate que transforma um tecido em urn belo temo, o caldeireiro transforma urna chapa em importantes
pe9as para a industria.
10
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Mas antes disso precisamos abordar urna outra questao que tem a ver com o seno e o cosseno, lá do círculo trigonométrico,
lembra-se?
Mais urna figura lhe ajudará visualizar a situac¡;ao.
Cosse01O
1r
0.866r
0.5r
1 Figura4
O.866r Seno
1r
90
Veja agora urna figura com apenas um quadrante do trac¡;ado do quadrado para redondo.Parte dela se parece coma figura
anterior, porém agora ternos também o quadrante do quadrado. Aí encontramos quatro retas: A-1, A-2, A3 e A4.
As letras x e y representam a metade do quadrado. Enguanto a letra r é referente ao raio.
Neste caso basta calcular estas retas que as demais dos outros 3 quadrantes restantes da pec¡;a serao iguais.
Figura 5
A-1 - -
y
- •,1 8
11
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Como calcular a reta A-1? Na figura 6 notará um triangulo em azul. Este referente as retas ABl.
O cálculo fica da seguinte forma:
Figura 6
Figura 7
12
A-1 •1
- y
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Na figura 8 a fórmula da reta A3 a equac;ao se repete apenas mudando os valores dos senos e cossenos de 30º para 60º.
Veja a diferenc;a sutil mas muito importante
Figura 8
A-1• •IB
-- y
Por fim a reta A4:
Figura 9
B
13
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Voce <leve está se perguntando; será que esta equa9ao aplicada as retas A2, A3 e A4 pode ser também aplicada para a reta
Al? Se fez esta pergunta parabéns! Pois voce está ligado na idéia de se usar apenas urna fórmula para todas as demais.
E como ponto de partida, vamos repetir a fórmula mas agora com o seno em 00 e o cosseno também em 00 da seguinte
mane1ra:
Exemplo
X -------------- 50
y ---------- 50
r ---------- 20
h ---------- 30
X
Importante:
Na calculadora voce montará a fórmula para a reta Al.
Depois mudará apenas os valores de seno e de cosseno,
de 00º para 30º e depois para 60º e por fim 90°.
A ------------------- 1- --
y
Al= ((50 - sen 00º x 20)2 + (50 - cos 00º x 20)2 + 302 ) = 65.6
A2 = ((50 - sen 30º x 20)2 + (50 - cos 30º x 20)2 + 302 ) = 59.7
A3 = ((50 - sen 60º x 20)2 + (50 - cos 60º x 20)2 + 302 ) = 59.7
A3 = ((50 - sen 90º x 20)2 + (50 - cos 90º x 20)2 + 302 ) = 65.6
Legal nao é mesmo? E também muito prático pois elimina algumas etapas no processo de tra9agem.
Nas próximas páginas, voce encontrará outros tra9ados e suas fórmulas práticas que de igual modo lhe será de grande ajuda.
Inclusive o próprio quadrado para redondo, e os demais cálculos.
Portanto fa9a um bom proveito <leste curso. E que ele lhe seja muito útil no seu dia a dia como profissional de caldeiraria.
14
Cald'nazza apostila de caldeiraria
sen (180+6)x200
Exem lo
Furos 6
Diametro 200 o
Desenvolvimento
100
Diametro
15
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
(R + cos000 x r) x tan a
Notas:
I_a= 90 + 6 (senda 6 meio gamos)
------R---·M
Desenvolvimento.
21 9
21 9
l.
Para acharas demais medidas muda-se de 000 para 030, 060 , 090 até 180.
18
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Exemolo
a 40
a+2 20
r r 25
1 V 30
·-·-· 1 ' ..
1
1
-----
Desenvolvimento.
Para acharas demais medidas muda-se de 000 para 030, 060 e 090 até 180.
17
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
ExemP-IO
h 50
r 15
X 45
y 45
z 30
Reta B4
Z = X - r
..
\ X
90
18
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Chapeu chines
e= sen ( 47.4 + 2) x (R x 2) h 40
1 = sen ( 47.4 + 2) x(80.6 x 2) = 64,7 1 R 80.6
d 140
Desenvolvimento.
e= 64,7
19
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Rosca helicoidal
( D - d +V (d2 X íl 2 + p2 ) + íl) + 9 =
60 - 30 +V (302 X 3.1416 2 + 40 2 ) + 3.1416) + 2 = 64.6
h = D - d)+ 2
1 = 60 - 30) + 2 = 15 I
p = 40
h = 15
._.---- e=espessura e = 2
Desenvolvimento
64.6
20
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Desenvolvimento.
o 4 4
r X 2Jl
* Obs: Para acharas demais medidas muda-se de 00º para 30º, 60º e 90
21
Fórmulas geométricas
D ><
A = á rea = - - --
2
L>
P = perímetro = 2 -V D 2 + cf
Paralelogramo
Cl
A = área
4 =a X b
A
a -- --
b
A
b
a
Trapézio
A = área
a+b
A= X H
2
í Trapezózde
11
A = área
(H + h) b + aH + ch
A =-- --- - - - -
2
Quadrado inscrz'to
R = 0,7071 X l
r = 0,5 X l
l = 1.4142 X R = 2r 61
Figura 72
Cubo
V = volume 1
V = l3 = l x l x l
l = vv
Paralelepípedo
V= volume
V = a x b xc
a = - -
V- -; b = - V- - ; e = -
V- -
b X e a x e a X b
------------------------------------------ .
7 Prisma
/-1 A = área da base
V= volum e
V = A x H
Pirdm zd e
/-1
A = área da base
V = volume
A xH
V = ----
3
Pirdmz'de truncada
V = - - X- - +- a- +- V
H (A A
- - X- a)
-
3
/-1 Cunha
V= volume
V= e X H X (2a + b)
6
62
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Cilindro reto
V = vol um e
S = su perfi cie la tera l do cil ind ro
A = á re a total do cilind ro
V = :rr X R 2 X H
S = 2::r x R x H
A = 2::r x R x (R + H)
Cilindro oblíquo
V = vo lum e
S = superfície la teral do cil ind ro
A = á re a total do cilindro
V= ::T X R2 X lf
S = 2:-r x R x H
A = 2::r x R x (R H)
Ct'lt'ndro t ru n cad o
A = á r ea la te ral
V = volume
A = (e X D ± b X co m p rim en to do arco ABC) X
H
----
±
R b
H
V = (0,666 X c3 ± b X área A BC) + ----
R!:
b
Cilindro óco
V = vol um e
V = :-r X H X ( R2 - r2 )
63
21
Cone
V = volu m e e G = gera tr iz
A = área da su pe rfíc ie cón ica
7l X R2 X H
V = - - - - - - = 1,0472 X R2 X H
3
A :r x R x G
e v H' + R 2
Cone truncado
a R - r
Esf era
V= volume
A área ou superfície
A = 4 ;-r X R2 = :r X D2
R
411
= 0,6204 X VV
V - - 4 TC- x- R ª 11 X Dª
- -
3 6
V = vol u m e
4 .,
V = - - x ( R ' -- r:i )
3
Setor esférico
.4 :r x R ( 2F 1 - ,(2' )
(/ ·- - - - - - -- -
J
64
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Calota esférica
A = 2n X R X F = 6,2832 X R X F = n x ( + P')
Zona esférica
V= n x
6.,
H x( 3:
2
+ 3 )+ H2
R= J C: + ( C' - c2
8H
- 4H2 \ 2
J
Cunha esférica
a= angulo da cunha
A = área da superficie esféri c a
V = volume
(1
A = - - - X 4n X R2 = 0,0349 X 11 X R2
360
a 4:-r X R3
V = - - - X - - - - - = 0,0116 X a X R"
\. 360 3
Polígonos regulares
a = apotema
A = área; n = número de la do s
a = - 360
-n ° - ; /1 = 18 0 ° - a
A ·n X l
-----=
-- - 2R
X a n X l j {'
2 2 4
= l a•+_
R _f
4
= JR
f (1
a 2 R X cos -
4 2
21
Circunferencia
C = desenvolvimento da circunferencia
C = 2n x R = 6,2832 x R
C = .n X D = 3,1416 X D
e e
R = - - - - y D = - - - -
6,2832 3,1416
Comprimento de um arco
a = comprimento do arco
a = angulo do arco
a
a - n X R x - - - = 0,01745 X a XR
180
a = 57,296 X a = _a _ X ( 360 )
R R 2n
Círculo
A = área
A = 1l X R2 = 3,1416 X R 2 = 0,7854 X D2
R = ¡--;r- = O 564 X y'A
'
D = = 1 128 X y'A
'
Setor circular
Segmento árcular
66
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Coroa circular
A área
A n X ( R2 - r2 ) = 3,1416 X (R 2 - r2)
A = área
a = angulo do setor
a X ;r
A X (R 2 - r2 )
360
Toro
A = área; V = volume
A = 4 n2 X R X r = 39,478 X R Xr
V = 2n2 X R X r2 = 19,739 X R X r2
Barril
V = capacidade interna
7T XL
V = - - - - X (2D 2 + cfl-) = 0 ,262 X L X ( 21J2 + cfl-)
_ _ _ ¿_ _ _ 12
quando as curvas sao circu lares
V = 0,21 X L X [(2 D2) + (D X d) + (0 ,75 X cfl-)]
quando as curvas sao parabólica s
Elipse
A' = área
L = perímetro
A = n x a xb
21
Volume
.5J
A pedra tem volume 3.
O volume de um corpo é a quantidade de espa90 ocupada por esse corpo. Volume tem unidades de tamanho cúbicas (por exemplo,
cm3, m3, in3, etc.) Entiio, o volume de urna caixa (paralepípedo retangular) de tamanho T, largura L, e altura A é:
V=TxLxA
Sua unidade no Sistema internacional de unidades é o metro cúbico (m3 ) . A seguinte tabela mostra a equivalencia entre volume e
capacidade.
Volume Capacidade
68
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria
Unidade de medida
Na ciencia, unidade de medida é urna medida (ou quantidade) específica de determinada grandeza fisica usada para servir de
padrao para outras medidas.
Considerando que as unidades de medida sao indispensáveis para qualquer instrumento de medi9ao, para a expressao de qualquer
medi9ao efetuada e para a expressao de qualquer indica9ao de grandeza e que as unidades de medida sao utilizadas na maior parte
dos domínios da atividade humana, é necessário assegurar a maior clareza possível na sua utiliza9ao. Assim, se tomou necessário
regulamentar o seu uso. O padrao mais utilizado é o Sistema Internacional de Unidades (SI).
Medidas de COMPRIMENTO
69
Medidas de ÁREA
Medidas de VOLUME
minuto min = 60 s
hora h = 3600 s
dia d = 86400 s (convencionado)
semana h = 7 dias
mes h = 30 dias (convencionado)
ano a - 31556952 s
svedberg Sv = - 1-0 13 s
71
Medidas de MASSA
y
gamma 11 = 1 dalton
t = 103
tonelada (métrica) 11 kg
libra (avoirdupois) lb = 0,453 592 37 kg
11
onca (avoirdupois) oz 11 -28,3495 g
onca (troy) oz (troy) 11 - 3 1,1035 g
griio gr = 64,798 91 mg
11
Medidas de FOR(:A
Medidas de ENERGIA
Medidas de POTENCIA
70
Unidade 11 Simbololl Equivalencia 1
watt 11
w 11 = 1 J.s-1 = N.m.s-1 = kg.mz.s-31:
horse I!Ower 11 hp 11 = 745,7 W 1
cavalo vaI!orl 1 CV 11 = 0,9863 hp = 735,5 W 1
Medidas de PRESSÁO
72
Biografia
Pitágoras
Pitágoras (do grego IIu0ayópm;) foi um filósofo e matemático grego que nasceu em Samos pelos anos de 571 a.c. e 570 a.c. e
morreu provavelmente em 497 a. C. ou 496 a.C. em Metaponto.
A sua biografia está envolta em lendas. Diz-se que o nome signfica altar da Pítia ou o que foi anunciado pela Pítia, pois sua mae ao
consultar a pitonisa soube que a crians;a seria um ser excepcional.
Pitágoras foi o fundador de urna escola de pensamento grega chamada em sua homenagem de pitagórica.
Da vida de Pitágoras quase nada pode ser afirmado com certeza, já que ele foi objeto de urna série de relatos tardíos e fantasiosos,
como referentes a suas viagens e a seus contatos com as culturas orientais. Parece certo, contudo, que o Filósofo e matemático grego
nasceu no ano de 571 a.c. ou 570 a.c. na cidade de Samos, fundou urna escola mística e filosófica em Crotona (colonia grega na
península itálica), cujos princípios foram determinantes para evolus;ao geral da matemática e da filosofia ocidental cujo principais
enfoques eram: harmonía matemática, doutrina dos números e dualismo cósmico essencial. Aliás, Pitágoras foí o criador da palavra
"filósofo".
73
c5:J
Pitágoras cunhado em moeda
Os pitagóricos (seguidores da escola Pitagórica) interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números - para eles o número
(sinónimo de harmonia) era considerado como essencia das coisas - é constituído entao da soma de pares e ímpares, noc;oes opostas
(limitado e ilimitado) respectivamente números pares e ímpares expressando as relac;oes que se encontram em permanente processo
de mutac;ao, criando a teoria da harmonía das esferas (o cosmos é regido por relac;oes matemáticas).
A observac;ao dos astros sugeriu-lhes a idéia de que urna ordem domina o universo. Evidencia disso estariam no dia e noite, no
alterar-se das estac;oes e no movimento circular e perfeito das estrelas, por isso o mundo poderia ser chamado de cosmos, termo que
contem as idéias de ordem, de correspondencia e de beleza. Nessa cosmovisao também concluíram que aterra é esférica, estrela
entre as estrelas que se movem ao redor de um fogo central. Alguns pitagóricos chegaram até a falar da rotac;ao da Terra sobre seu
eixo, mas a maior descoberta de Pitágoras ou de seus discípulos Gá que há obscuridades que cerca o pitagorismo devido ao caráter
esotérico e secreto da escola) deu-se no dornínio da geometría e se refere as relac;oes entre os lados do triangulo retangulo.
Foi expulso de Crotona e passou a morar em Metaponto, onde morreu provavelmente em 497 a. C. ou 496 a.C..
A escola de Pitágoras
Segundo o pitagorismo, a essencia, que é o princípio fundamental que forma todas as coisas é o número. Os pitagóricos nao
distinguem forma, lei, e substancia, considerando o número o elo entre estes elementos. Para esta escola existiam quatro elementos:
terra, água, ar e fogo.
Assim, Pitágoras e os pitagóricos investigaram as relac;oes matemáticas e descobriram vários fundamentos da fisica e da matemática.
c5=J
O pentagrama era o símbolo da Escola Pitagórica.
74
O símbolo utilizado pela escola era o pentagrama, que, como descobriu Pitágoras, possui algumas propriedades interessantes. Um
pentagrama é obtido tra9ando-se as diagonais de um pentágono regular; pelas interse9oes dos segmentos desta diagonal, é obtido um
novo pentágono regular, que é proporcional ao original exatamente pela razao áurea.
Pitágoras descobriu em que propor9oes urna corda deve ser dividida para a obten9ao das notas musicais dó, ré, mi, etc. Descobriu
ainda que fra9oes simples das notas, tocadas juntamente coma nota original, produzem sons agradáveis. Já as fra9oes mais
complicadas, tocadas com a nota original, produzem sons desagradáveis.
O seu nome está ligado principalmente ao importante teorema que afirma: Em todo triangulo retangulo, a soma dos quadrados dos
catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.
Além disto, os pitagóricos acreditavam na esfericidade da Terra e dos corpos celestes, e na rota9ao da Terra, como que explicavam a
alternancia de dias e noites.
A escola pitagórica era conectada com concep9oes esotéricas e a moral pitagórica enfatizava o conceito de harmonia, práticas
ascéticas e defendía a metempsicose.
Durante o século IV a.C., verificou-se, no mundo grego, urna revivescéncia da vida religiosa. Segundo alguns historiadores, um dos
factores que concorreram para esse fenómeno foi a linha política adotada pelos tiranos: para garantir seu papel de líderes populares e
para enfraquecer a antiga aristocracia, os tiranos favoreciam a expansao de cultos populares ou estrangeiros.
Dentre estes cultos, um teve enorme difusao: o Orfismo (de Orfeu), originário da Trácia, e que era urna religiao essencialmente
esotérica. Os seguidores desta doutrina acreditavam na imortalidade da alma, ou seja, enquanto o corpo se degenerava, a sua alma
migrava para outro corpo, por várias vezes, a fim de efetivar sua purifica9ao. Dioniso guiarla este ciclo de reencama9oes, podendo
ajudar o homem a libertar-se dele.
Pitágoras seguía urna doutrina diferente. Teria chegado a concep9ao de que todas as coisas sao números e o processo de liberta9ao da
alma seria resultante de urn esfor90 basicamente intelectual. A purifica9ao resultaria de um trabalho intelectual, que descobre a
estrutura numérica das coisas e toma, assim, a alma como urna unidade harmónica. Os números nao seriam, neste caso, os símbolos,
mas os valores das grandezas, ou seja, o mundo nao seria composto dos números O, 1, 2, etc., mas dos valores que eles exprimem.
Assim, portanto, urna coisa manifestarla externamente a sua estrutura numérica, sendo esta coisa o que é por causa deste valor.
Números perfeitos
A soma dos divisores de determinado número com exce9ao dele mesmo, é o próprio número. Exemplos:
Mas o que de fato deu fama aos pitagóricos foi a demonstra9ao de um teorema, provavelmente o mais famoso da história da
Matemática: O Teorema de Pitágoras que diz "Nurn triangulo retangulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos
catetos."
75
Um problema nao solucionado na época de Pitágoras era determinar as relai;:oes entre os lados de um triangulo retiingulo. Pitágoras
provou que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.
Conta a lenda que, como prova de gratidao por ter demonstrado esse teorema, Pitágoras sacrificou 100 bois aos deuses.
Outros matemáticos, muito antes de Pitágoras, conheciam o teorema mas nenhum deles, até entiio, havia conseguido demonstrar que
ele era valido para qualquer triangulo retiingulo.
ífalvez nenhuma outra relai;:ao geométrica seja tao utilizada em matemática como o Teorema de Pitágoras. Ao Ion o dos séculos
oram sendo re istrados muitos roblemas curiosos, cu·a a resolui;:ao tem como base este famoso teorema.
Fonte: wikipédia.
76