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Arlene

2012-04-27 08:10:56
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www.caldnazza.com
Jnáice

Cunteuiío
Agradecimentos------------------------------------------------------------------------------------------------------ 3
Introdu iio aos cálculos ---------------------------------------------------------------------------------- 5
Explica iio do método ------------------------------------------------------------------------------------ 8
Fura iies -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15
Curva de gomos ---------------------------------------------------------------------------------------------- 16
Cotovelo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 17
Quadrado para redondo ------------------------------------------------------------------------------------- 18
Chapéu chines -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19
Rosca helicoidal ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 20
Boca de lobo 21
Orifício da boca de lobo ----------------------------------- 22
Unha no tubo 23
Orifício da unha no tubo ------------------------------------------------------------------------------------------- 24
Retíingulo para redondo c/ bases á 90° -------------------------------- 25
Retíingulo para redondo inclinado a 45° ------------------------------------------------------------------------ 26
Quadrado para redondo c/ cantos arredondados -------------------------------------------------------- 27
Redu iio concentrica no tubo -------------------------------------------------------------------------------------- 28
Boca de lobo de 45º ------------------------------------------------------------------------------------------------- 29
Prote iio ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30
Espiral --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 31
Retíingulo para redondo excentrico ------------------------------------------------------------------------------ 32
Quadrado para redondo c/ 2 cantos arredondados ------------------------------------------------------ 33
Perna de mo a ou Y ------------------------------------------------------------------------------------------ 34
Retíingulo p/ redondo inclinado a 70° e/ base a 90° -------------------------------------------------------- 35
Unha na costa da curva de 90° ------------------------------------------------------------------------------ 36
Cone c/ vértice inacessível ao compasso ------------------------------------------------------------------------ 37
Cúpula ou meia esfera ---------------------------------------------------------------------------------------------- 38
Tronco de cone 39
Cone excentrico ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 40
Canal helicoical ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 41
Tremonha de boca quadrada para retíingular - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - · 42
Tremonha de boca quadrada para retíingular no eixo de 45° ----------------------------------------- 43
Tremonha de boca quadrada para retíingulares sendo urna inclinada ------------------------------------- 44
Transi iio de boca superior circular e base semi circular ----------------------------------------------- 45
Retíingulo para redondo excentrico ------------------------------------------------------------------------------ 46
Cal a conica --------------------------------------------------------------------------------------------------- 47
Cal a de bocas retíingulares e base circular -------------------------------------------------------------- 48
Cal a de bocas paralelas e eixos excentricos ------------------------------------------------------------- 49
Unha no tubo inclinada --------------------------------------------------------------------------------------------- 50
Cone excentrico inclinado------------------------------------------------------------------------------------------ 51
Cal a conica com bocas inclinadas ------------------------------------------------------------------------------- 52
Cal a conica com bocas inclinadas e ex entricas --------------------------------------------------------------- 53
Boca de lobo excentrica no cone á 90º -------------------------------------------------------------------------- 54
Boca de lobo no cone ------------------------------------· 55
Boca de lobo no cone á 42° ---------------------------------------------------------------------------------------- 56
Redondo para quadrado ------------------------------------------------------------------------------------- 57
Redondo para quadrado inclinad0 ------------------------------------------------------------------------- 58
Redondo para quadrado excentrico ----------------------------------------------------------------------- 59
Quadrado p/ redondo inclinado ----------------------------------------------------------------------------------- 60
Unha na esfera ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 61
Boca de lobo nas costas da curva --------------------------------------------------------------------------------- 62
Fórmulas geométricas ---------------------------------------------------------------------------------------------- 63
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Agradecimentos:

Á minha querida esposa, Ar/ene:

Por sua enorme paciéncia para comigo,

nas muitas vezes em que dediquei parte do precioso tempo neste projeto, que merecidamente pertencia a eta.

Aos meus Pais:

Pelos muitos anos de dedica,;iio incondicional aos seus.filhos; Nazaré, Nardelho e a mim .

Pela educa,;iio de ber,;o e espiritual que nos legaram.

Aos amigos e colegas de trabalho:

Por apoio e sugestoes tiio necessárias.

A todos, o meu muito obrigado!!!!

Nag,arevw- Fraga,da, Crµ,z. Uberlandia O1 Maio de 2008

3
Cald'nazza Aoostila de Caldeiraria
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Introdu ao aos cálculos de caldeiraria

Caro aluno para entendermos o método em questao, precisamos saber o que é trigonometria.
Falando de forma simples, trigonometria é a parte da matemática que estuda os triangulos e as suas medidas, baseado nas
relac;;oes entre seus lados e angulos.
Estes no entanto podem ser melhor definido pelo círculo trigonométrico; ou seja o círculo e suas propriedades, que sao as
seguintes:
- O raio é igual a unidade.
- Os arcos sao considerados positivos quando medidos no sentido anti-horário.
- Fica dividido por dois diametros perpendiculares entre si, um horizontal A - A' e outro vertical B - B', em
quatro setores iguais chamados quadrantes.

- CD

_[1 -1
coseno
.1 A

Importante:

- O seno é positivo quando medido acima da reta A-A' (l.º e 2.0 quadrantes).
- O cosseno é positivo quando medido a direita da reta B -B' (l.º e 4.0 quadrantes).
-A tangente e a cotangentes sao positivas no l.º e no 3.0 quadrantes.
-Como a secante é o inverso do co-seno (1/cos), ela tem necessariamente o mesmo sinal do co-seno.
- Como a cossecante é o inverso do seno (1/sen), ela tem necessariamente o mesmo sinal do seno.

5
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Tabela de varia.;ao das fun.;oes de 0°, 30°, 45°, 60°,90°

Furn¡:oes Oº 30° 45° 60° 90°

Seno 0.000 .500 .707 .866 1.000 cresce


Co-seno 1.000 .866 .707 .500 0.000 decresce
Tangente 0.000 .577 1.000 1.732 00 cresce
Co-tangente 00 1.732 1.000 .577 0.000 decresce
Secante 1.00 1.154 1.414 2.000 00 cresce
Co-secante 00 2.000 1.414 1.154 1.000 decresce

Varia.;oes dos senos e cossenos

o 0-90 90 90-180 180 180-270 270 270-360 360 -+ Graus

o cresce 1 decresce o decresce -1 cresce o -+ Seno

1 decresce o decresce -1 cresce o cresce 1 ....,. co-seno

6
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

B Relafoes Trigonométricas do Triangulo Retangulo

Seno de um angulo

É dado pela raziio entre os lados que formam o outro ángulo agudo, dado pela ordem:

. A cateto oposto
Sll'l · =
hipotenusa

Cosseno de um angulo

É dado pela razao entre os lados que formam o próprio ángulo agudo, dado pela ordem:

cateto adjacente
cosA hipotenusa
Tangente de um angulo

É dado pela raziio entre o Seno e o Cosseno de um ángulo, ou entre os catetos, dado pela seguinte ordem:

sin A cateto oposto


tanA cosA cateto adjocente
Cotangente de um angulo

É dado pela raziio entre o Seno e o Cosseno de um ángulo, ou entre os catetos, dado pela seguinte ordem:

A cosA cateto adjocente


cot = cateto oposto
sin A
Secante de um angulo

É dado pelo inverso do cosseno desse ángulo ou entre os lados que formam o próprio ángulo, dado na seguinte ordem:

1 hipot enusa
secA =
cosA cateto adjocente
Cossecante de um angulo

É dado pelo inverso do seno desse ángulo ou entre os lados que formam o outro ángulo agudo, dado na seguinte ordem:

1 hipotenusa
cscA = cateto oposto
sin A
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Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Explica ao do método

Prezado aluno, neste momento estaremos iniciando o curso propriamente <lito.


Nele estaremos estudando algumas fórmulas matemáticas aplicáveis a caldeiraria. Mas nao se preocupe; pois nao se trata de
algo complicado e inatingível. Voce precisará apenas de um pouco de dedica,;ao, necessária a qualquer programa de estudo.
Voce precisará também de urna calculadora científica para inserir as fórmulas. No mercado está disponível urna infinidade
de modelos. Urna de custo bastante acessível é a KENKO® KK-82TL, só para exemplificar.
Apesar de nao ser um requisito prévio para aplica,;ao <leste curso; o estudo de fórmulas trigonométricas lhe dará condi,;oes
de entender o método. E de estender estes passos, a outros traiyados de caldeiraria que nao sejam explicados nesta apostila.
Note o exemplo:

a
Neste exemplo o teorema nos dizque a soma dos catetos (a,b) ao quadrado, é o mesmo o que a hipotenusa (c) também ao
quadrado.
Vamos substituir as letras por números.

3
Veja a rela ao:
J2 (5x5) = 32= . 42 = H. Portanto 9 + 16 = 25. Extraindo a raiz de 25 = 5.

Agora este exemplo na caldeiraria:

Vamos entende-lo em um traiyado de um chapéu chines:


Vamos supor que o diametro <leste seja 160 cm.
E que a sua altura seja 60 cm.
Qual seria entao o raio? Note que o chapéu chines é igual a dois
Triangulos retangulos de 80 cm de base por 60 cm de altura.

Pegue a sua calculadora e monte a seguinte equa,;ao:

( (802 + 602 ) = Qual é o resultado? Achou 100 cm? Parabéns!!! Este é o raio.

No entanto faltam alguns elementos neste tra,;ado de caldeiraria; eles serao


analisados no futuro.

8
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Urna outra pe¡;;a "típica" da caldeiraria, é o famoso quadrado para redondo. Na verdade este é o carro chefe dos tra¡;;ados e
será portanto o nosso ponto de partida.
Analise o desenho abaixo

Figura 1

LI

L2
L2
Para que vocé desenvolva o quadrado para redondo, com qualquer pe¡;;a de caldeiraria, é necessário que vocé tenha as
medidas .
No desenho acima ainda nao a ternos, porém ali estao representado os lados como Ll e L2, a altura coma letra h, e por fimo
diámetro com a letra d.
Logicamente estas vistas estao planificadas, sendo assim nao nos dá de imediato a no¡;;ao tridimensional da pe¡;;a.
Já a figura 2 nos dá urna "mao" neste sentido. Analise-a com aten¡;;ao.
o
s 11

Figura2
h

9
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

A figura 2 nos dá no9ao de algo tridimensional. A reta pode muito bem ser a largura. A letra h a altura. E por fim a letra y a
profundidade.
Nesta figura também ficou demonstrado que, as retas x, he y elevadas ao quadrado é igual a Al ao quadrado.
Um passo importante no estudo de cálculos matemáticos aplicados a caldeiraria, pois muitas serao as vezes que voce
precisará usar <leste recurso para achara verdadeira grandeza de muitas retas.

A próxima figura é a prova do que acabou de ser <lito. Note que ela está em perspectiva, ou seja de urna forma que mesmo
estando em duas dimensoes, ela nos passa urna idéia mais adequada de algo em 3 D.
Portanto é muito importante que voce aprenda a transportar em sua mente os desenhos planificados em desenhos em
perspectiva. Melhor ainda; visualiza-las mentalmente em 3 dimensoes.

....... ......
......

Figura 3

Além disso; volto a dizer sobre a necessidade de voce estar familiarizado com o teorema de Pitágoras, pois com ele pode -se
desenvolver muitas pe9as em todos os setores da meciinica, no nosso caso na caldeiraria.
Pode ser que precise fazer um tra9ado com muitos iingulos. Como proceder neste caso?
Se nao conhece pelo menos um pouco de cálculos terá de riscar, riscar e riscar na chapa ou em outro lugar.
Desenvolvendo na calculadora se ganha tempo e a aprova9ao do chefe.
Mais ainda, estará apto a ajudar outros em suas eventuais dificuldade em qualquer área em que atuar.

Voltando para o nosso "quadrado para redondo", voce nota que há muitas linhas no desenho e que ainda nao falamos nada
sobre elas.

Nas día a día elas nao sao meros enfeites, ou só para efeito de cálculo que sao usadas.
Se voce já trabalha na área, e provavelmente sim; já sabe que elas sao usadas na sessao de dobras, para que a pe9a possa
tomar a forma tridimensional. Ou seja ela deixa de ser urna pe9a planificada e passa a ser urna pe9a em 3 dimensoes.
Assim como o alfaiate que transforma um tecido em urn belo temo, o caldeireiro transforma urna chapa em importantes
pe9as para a industria.

Mas precisamos calculá-las, mas como?


Novamente usando o teorema de Pitágoras.

10
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Mas antes disso precisamos abordar urna outra questao que tem a ver com o seno e o cosseno, lá do círculo trigonométrico,
lembra-se?
Mais urna figura lhe ajudará visualizar a situac¡;ao.
Cosse01O
1r
0.866r
0.5r
1 Figura4

O.866r Seno
1r

90

Esta figura demonstra a relac¡;ao entre o seno e o cosseno e vice-versa.


Por exemplo onde o seno de 30° é 0.5 o cosseno de 30° é 0.866. E onde o seno de 60° é 0.866 o cosseno de 60° é 0.5.
Naturalmente há muitas relac¡;oes que nao iremos abordar agora, mas este exemplo lhe indicará a direc¡;ao, que deverá ser
tomada para o cálculo do quadrado para redondo.

Veja agora urna figura com apenas um quadrante do trac¡;ado do quadrado para redondo.Parte dela se parece coma figura
anterior, porém agora ternos também o quadrante do quadrado. Aí encontramos quatro retas: A-1, A-2, A3 e A4.
As letras x e y representam a metade do quadrado. Enguanto a letra r é referente ao raio.
Neste caso basta calcular estas retas que as demais dos outros 3 quadrantes restantes da pec¡;a serao iguais.

Figura 5

A-1 - -
y
- •,1 8

11
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Como calcular a reta A-1? Na figura 6 notará um triangulo em azul. Este referente as retas ABl.
O cálculo fica da seguinte forma:

V(x2 + (y- r)2)

Como a pe<;a é tridimensional ternos de inserir nesta equa9ao a altura.

V ((x2 + (y- r)2 + h2 ) = Al

Figura 6

Calculada a reta A1 partimos para a próxima reta.


Na figura 7 abaixo, ela está representada por Ab2 também em azul.
Para achar reta A-b a fórmula pode ser descrita assim: x -O.Sr que é igual a x - sen 30º x r
Já reta b2 da seguinte maneira: y- 0.866r que é similar a y- cos 30º x r

Ainda lembrando da altura (h); que terá de ser acrescentada a fórmula.


Que fica da seguinte forma:

((x - sen 30º x r)2 + (y - cos 30º x r)2 + h2 ) = A2

Figura 7

12
A-1 •1
- y
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Na figura 8 a fórmula da reta A3 a equac;ao se repete apenas mudando os valores dos senos e cossenos de 30º para 60º.
Veja a diferenc;a sutil mas muito importante

((x - sen 60º x r)2 + (y - cos 60º x r)2 + h2 ) = A3

Figura 8

A-1• •IB
-- y
Por fim a reta A4:

((x- sen 90º x r)2 + (y- cos 90º x r)2 + h2 ) = A4

Figura 9
B

A-1- --- ,1° y

13
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Voce <leve está se perguntando; será que esta equa9ao aplicada as retas A2, A3 e A4 pode ser também aplicada para a reta
Al? Se fez esta pergunta parabéns! Pois voce está ligado na idéia de se usar apenas urna fórmula para todas as demais.

E como ponto de partida, vamos repetir a fórmula mas agora com o seno em 00 e o cosseno também em 00 da seguinte
mane1ra:

((x - sen 00º x r)2 + (y - cos 00º x r)2 + h2 ) = Al

Vamos colocar valores para maior compreensao:

Exemplo

X -------------- 50
y ---------- 50
r ---------- 20
h ---------- 30
X

Importante:
Na calculadora voce montará a fórmula para a reta Al.
Depois mudará apenas os valores de seno e de cosseno,
de 00º para 30º e depois para 60º e por fim 90°.
A ------------------- 1- --
y

Al= ((50 - sen 00º x 20)2 + (50 - cos 00º x 20)2 + 302 ) = 65.6

A2 = ((50 - sen 30º x 20)2 + (50 - cos 30º x 20)2 + 302 ) = 59.7

A3 = ((50 - sen 60º x 20)2 + (50 - cos 60º x 20)2 + 302 ) = 59.7

A3 = ((50 - sen 90º x 20)2 + (50 - cos 90º x 20)2 + 302 ) = 65.6

Legal nao é mesmo? E também muito prático pois elimina algumas etapas no processo de tra9agem.
Nas próximas páginas, voce encontrará outros tra9ados e suas fórmulas práticas que de igual modo lhe será de grande ajuda.
Inclusive o próprio quadrado para redondo, e os demais cálculos.
Portanto fa9a um bom proveito <leste curso. E que ele lhe seja muito útil no seu dia a dia como profissional de caldeiraria.

Saos os meus votos:

14
Cald'nazza apostila de caldeiraria

Cálculo de distancias de fura oes

sen (180+6)x200
Exem lo
Furos 6
Diametro 200 o

Desenvolvimento

100

Diametro

15
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Curva de gomos a 90º

(R + cos000 x r) x tan a

{s7 + cos000 x 25) x tan15 = 21.9 1


Exemolo
R 57
r 25
a 15 e?

Notas:
I_a= 90 + 6 (senda 6 meio gamos)

------R---·M
Desenvolvimento.

21 9

21 9

l.

Para acharas demais medidas muda-se de 000 para 030, 060 , 090 até 180.

18
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Cotovelo {deriva ao)

y+ (r + cos 000 x r) x tan (a +2) =

130 + (25 + cos 000 x 25) x tan 20º = 48,1

Exemolo
a 40
a+2 20
r r 25
1 V 30

·-·-· 1 ' ..
1
1

-----

Desenvolvimento.

---- rx2n -------------------------------- 1

Para acharas demais medidas muda-se de 000 para 030, 060 e 090 até 180.

17
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Quadrado para redondo.

\J((x - sen 00 x r)2 + (y - cos 00 x r)2 + h2 ) =

I \Ji.(45 - sen 00 x 15)2 + (45 - cos 00 x 15)2 + 502 ) = 73.6

ExemP-IO
h 50
r 15
X 45
y 45
z 30

Reta B4

Z = X - r

..
\ X

90

* Obs: Para acharas medidas A2., A3 e A4 muda-se de 00 para 30, 60 e 90 respectivamente.

18
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Chapeu chines

R= (h2 +r2 ) a = 360 - 180 x r + R x 2


1= (702+40') = 80.6 I = 360 - (180 X 70 + 80.6 X 2) = 47,4

e= sen ( 47.4 + 2) x (R x 2) h 40
1 = sen ( 47.4 + 2) x(80.6 x 2) = 64,7 1 R 80.6
d 140

Desenvolvimento.

e= 64,7

19
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Rosca helicoidal

( D - d +V (d2 X íl 2 + p2 ) + íl) + 9 =
60 - 30 +V (302 X 3.1416 2 + 40 2 ) + 3.1416) + 2 = 64.6

h = D - d)+ 2
1 = 60 - 30) + 2 = 15 I
p = 40
h = 15
._.---- e=espessura e = 2

Desenvolvimento

64.6

20
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Boca de lobo de 90ºde diametros iguais.

h - \J (R2 - (sen 00 x r)2 ) =

bo - \J (20 2- ( sen 00 x19)2 ) = 40 1


ExemRIO
h 60
r 19
R 20 o
,... r
Aten9ao:
Descante urna espessura do tubo que encaixa.
h

Desenvolvimento.

o 4 4

r X 2Jl

* Obs: Para acharas demais medidas muda-se de 00º para 30º, 60º e 90

21
Fórmulas geométricas
D ><
A = á rea = - - --
2
L>
P = perímetro = 2 -V D 2 + cf

Paralelogramo

Cl
A = área
4 =a X b
A
a -- --
b
A
b
a

Trapézio

A = área
a+b
A= X H
2

í Trapezózde
11
A = área

(H + h) b + aH + ch
A =-- --- - - - -
2

Triángulo equzlátero z·nscrito

A soma dos tres angulos é igual a 180° , sendo 60° o va-


lor de cada um:
= 0,28867 X f
r
R = 0,57735 x l
/ = 1,73206 X R
= 3,46412 X r
A = 1,299 X R 2 5,19 2 X r2 = 0,433 X f

Quadrado inscrz'to

R = 0,7071 X l
r = 0,5 X l
l = 1.4142 X R = 2r 61

Figura 72
Cubo

V = volume 1
V = l3 = l x l x l
l = vv

Paralelepípedo

V= volume
V = a x b xc

a = - -
V- -; b = - V- - ; e = -
V- -
b X e a x e a X b

------------------------------------------ .

7 Prisma
/-1 A = área da base
V= volum e

V = A x H

Pirdm zd e
/-1
A = área da base
V = volume

A xH
V = ----
3

Pirdmz'de truncada

A área da base maior


a área da base menor
V = volume

V = - - X- - +- a- +- V
H (A A
- - X- a)
-
3

/-1 Cunha

V= volume

V= e X H X (2a + b)
6

62
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Cilindro reto

V = vol um e
S = su perfi cie la tera l do cil ind ro
A = á re a total do cilind ro
V = :rr X R 2 X H
S = 2::r x R x H
A = 2::r x R x (R + H)

Cilindro oblíquo

V = vo lum e
S = superfície la teral do cil ind ro
A = á re a total do cilindro
V= ::T X R2 X lf
S = 2:-r x R x H
A = 2::r x R x (R H)

Ct'lt'ndro t ru n cad o

S = sup erfi cie la tera l do cil in d ro


V = vol um e
S = 2:-r x R x H
V = 77 X R2 X J--!

Cunha cz'l fnd rt'ca

A = á r ea la te ral
V = volume
A = (e X D ± b X co m p rim en to do arco ABC) X
H
----
±
R b
H
V = (0,666 X c3 ± b X área A BC) + ----
R!:
b

Nota. Usar o sinal mais ( +) quando a su pe rfície da base


for maio r que a metade do círculo e o sinal menos ( -) em ca -
so con trár io .

Cilindro óco

V = vol um e
V = :-r X H X ( R2 - r2 )

63

21
Cone

V = volu m e e G = gera tr iz
A = área da su pe rfíc ie cón ica
7l X R2 X H
V = - - - - - - = 1,0472 X R2 X H
3
A :r x R x G
e v H' + R 2

Cone truncado

A = área la te ral do t ro nco de co ne


V = volume e C = geratriz
Te X H
V= X (R2 + Rr +r 2)
3
A = :r X C X (R + r)
e Va + 2 I-F- V ,(--R - -- r-_) 2 +_ _ H 2

a R - r

Esf era

V= volume
A área ou superfície
A = 4 ;-r X R2 = :r X D2

R
411
= 0,6204 X VV
V - - 4 TC- x- R ª 11 X Dª
- -
3 6

Esf era óca

V = vol u m e
4 .,
V = - - x ( R ' -- r:i )
3

Setor esférico

.4 área tota l da superfície cónica e esférica


V vol ume

.4 :r x R ( 2F 1 - ,(2' )

(/ ·- - - - - - -- -
J

64
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Calota esférica

A = área da superficie esférica


V = volume

A = 2n X R X F = 6,2832 X R X F = n x ( + P')

V= n X P' (R - X :)= n F X X ( {-- + : )


¡ - - - - - V 4R 2 -- C'
C = 2y F X (2R - F); F = R - - - - - -
2
C' + 4P'
R = - - - - -
8F

Zona esférica

A = área da superfície esférica·


V= volume
A = 2n X R X H

V= n x
6.,
H x( 3:
2
+ 3 )+ H2
R= J C: + ( C' - c2

8H
- 4H2 \ 2
J

Cunha esférica

a= angulo da cunha
A = área da superficie esféri c a
V = volume
(1

A = - - - X 4n X R2 = 0,0349 X 11 X R2
360
a 4:-r X R3
V = - - - X - - - - - = 0,0116 X a X R"
\. 360 3

Polígonos regulares

a = apotema
A = área; n = número de la do s

a = - 360
-n ° - ; /1 = 18 0 ° - a

A ·n X l
-----=
-- - 2R
X a n X l j {'

2 2 4

= l a•+_
R _f
4

= JR
f (1

a 2 R X cos -
4 2

21
Circunferencia

C = desenvolvimento da circunferencia
C = 2n x R = 6,2832 x R
C = .n X D = 3,1416 X D
e e
R = - - - - y D = - - - -
6,2832 3,1416

Comprimento de um arco

a = comprimento do arco
a = angulo do arco
a
a - n X R x - - - = 0,01745 X a XR
180

a = 57,296 X a = _a _ X ( 360 )
R R 2n

Círculo

A = área
A = 1l X R2 = 3,1416 X R 2 = 0,7854 X D2
R = ¡--;r- = O 564 X y'A
'

D = = 1 128 X y'A
'

Setor circular

A = área; a = comprimento do arco


a = angulo do setor
R X a X 3,1416 2A
a = 0,01745 X a X R= - -
180 R
a x R
A = = 0,008727 X a X R2
2
57,296 X a 2A 57,296 X a
a - ; R = - - =
R a a

Segmento árcular

A = área; a = comprimento do arco


a = angulo do segmento
(R X a) - C X (R - F)
A
2
57,296 X a
= _a X ( 360)
a
R R \ 2n
a
a = n X R X --- = 0,01745 X a X R
180
C = 2 ..j F x (2R - F)
..j 4R 2 - C2
F = R - - - - - - -
2

66
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Coroa circular

A área
A n X ( R2 - r2 ) = 3,1416 X (R 2 - r2)

Setor de coroa circular ou trapéúo árcular

A = área
a = angulo do setor
a X ;r
A X (R 2 - r2 )
360

Toro

A = área; V = volume
A = 4 n2 X R X r = 39,478 X R Xr

V = 2n2 X R X r2 = 19,739 X R X r2

Barril

V = capacidade interna
7T XL
V = - - - - X (2D 2 + cfl-) = 0 ,262 X L X ( 21J2 + cfl-)
_ _ _ ¿_ _ _ 12
quando as curvas sao circu lares
V = 0,21 X L X [(2 D2) + (D X d) + (0 ,75 X cfl-)]
quando as curvas sao parabólica s

Elipse

A' = área
L = perímetro
A = n x a xb

Fórmula aproxz'mada para achar o perímetro


3(a + b) b
L n [ 2 - J quando for maior do que

L 7T J 2ca 2+ b2) (a- b)2 b


2,2 quando · - for menor do que. 0,375
0,375 {l

21
Volume

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

.5J
A pedra tem volume 3.

O volume de um corpo é a quantidade de espa90 ocupada por esse corpo. Volume tem unidades de tamanho cúbicas (por exemplo,
cm3, m3, in3, etc.) Entiio, o volume de urna caixa (paralepípedo retangular) de tamanho T, largura L, e altura A é:

V=TxLxA

Sua unidade no Sistema internacional de unidades é o metro cúbico (m3 ) . A seguinte tabela mostra a equivalencia entre volume e
capacidade.

Volume Capacidade

metro cúbico quilolitro

decímetro cúbico litro

centímetro cúbico mililitro

68
Cald'nazza Apostila de Caldeiraria

Unidade de medida

Na ciencia, unidade de medida é urna medida (ou quantidade) específica de determinada grandeza fisica usada para servir de
padrao para outras medidas.

Considerando que as unidades de medida sao indispensáveis para qualquer instrumento de medi9ao, para a expressao de qualquer
medi9ao efetuada e para a expressao de qualquer indica9ao de grandeza e que as unidades de medida sao utilizadas na maior parte
dos domínios da atividade humana, é necessário assegurar a maior clareza possível na sua utiliza9ao. Assim, se tomou necessário
regulamentar o seu uso. O padrao mais utilizado é o Sistema Internacional de Unidades (SI).

Medidas de COMPRIMENTO

Unidade 11 Símbololl Equivalencia


metro (SIU) 11 m =lm
bohr 11 a.o, b - 5,29177 X 10-ll m
angstrom 11 A = 10-10 m
mícron 11 µm = µm= 10-óm
unidade x 11 X - 1,002 X 1-0!3 ID
polegada 11 pol(") = 2,54 X 10-2 ID

11 pé(') = 12 pol = 0,3048 m


jarda 11 jd = 3 pés = 0,9144 m
milha 11 ml = 1760 jd = 1609,344 m
milha náutica 11 m.n. = 1852 m = 6076,1 pés
milha geográfica 11 m.g. = 1855 m = 6087,15 pés
unidade
UA = 1,49600 X 1011 m
astronómica 11
parsec 11 pe - 3,085 68 X 101 6 m
- 9,460 730 472 580 8 X 101 5
ano-luz a .1.
11 m
segyndo-luz 11 s.1. = 2,997 924 58 X 108 m

69
Medidas de ÁREA

Unidade 11 Súnbololl Equivalencia 1

metro guadrado m' um quadrado com 1 metro de lado 1

barn b 10-zs m' 1

acre acre aprox. 4046,856 m2 (a prox. 0,4047 ha)


are a 100 m2
hectare ha 104 m2
algueire Qaulista 11 2,42 ha
algueire goiano 11 4,84 ha
algueire baiano 11 9,68 ha
algueire do nortel 1 2,72 ha

Medidas de VOLUME

Unidade 11 Símbololl Equivalencia 1


metro cúbicol l m3 = 1 m3 1
litro 11 1, L = dm3 = 10-3 m3
lambda 11 A. = µ! = 10·6dm3
barril (US) 11 US-bl - 158,987 dm3
galao (US) 11 US-gal = 3,78541 dm3
galao (UK) 11 B-gal = 4,546 09 dm3 I
Medidas de TEMPO

Unidade 11 Sfmbololl Equivalencia


segyndo 11
s 1s
u. a. de tempo u.a.t. - 2,418 88 X 10º1 7 S

minuto min = 60 s
hora h = 3600 s
dia d = 86400 s (convencionado)
semana h = 7 dias
mes h = 30 dias (convencionado)
ano a - 31556952 s
svedberg Sv = - 1-0 13 s

71
Medidas de MASSA

Unidade 11 Símbolo 11 Equival@ncia 1


guilograma 11 kg = 1 kg
11 1
massa do eletron 11 me 11 9,109 39 X 103-1 kg 1
dalton (massa atómica) Da, u.m.a.11 - 1 ,6 60 540 X 1-02 7 kg

y
gamma 11 = 1 dalton
t = 103
tonelada (métrica) 11 kg
libra (avoirdupois) lb = 0,453 592 37 kg
11
onca (avoirdupois) oz 11 -28,3495 g
onca (troy) oz (troy) 11 - 3 1,1035 g
griio gr = 64,798 91 mg
11

Medidas de FOR(:A

Unidade 11 Simbololl Equival@ncia 1


newton N 11 = kg.m.s- 2
1
11
dina (unidade )11 dina 11 = 105" N 1
u. a. de for9a u.a.f. 11 - 8,238 73 x 10"8 NI
11
Quilograma-forca11 kgf 11 = 9,806 65N 1

Medidas de ENERGIA

Unidade 11 Simbololl Equival@ncia 1


joule J = 1 N.m = 1 kgf.m2 .s-2
11
( ) erg = 10·7 J
11
hartee (au) Eh - 4,359 75 X 10"1 8 J
11
rydberg Ry - 2,179 87 X 1-0 IS J
11
eletron-volt 11 eV - 1 , 602 18 X 1-0 1 9 J
caloria termoquírnical1 calth = 4,184 J
caloria internacional 11 calrr = 4,1868 J

caloria a 15 ºC calrr - 4,1855 J


11
atmosfera -l itro atm-1 = 101,325 J
11
British Thermal Unitl1 Btu = 1055,06 J

Medidas de POTENCIA

70
Unidade 11 Simbololl Equivalencia 1
watt 11
w 11 = 1 J.s-1 = N.m.s-1 = kg.mz.s-31:
horse I!Ower 11 hp 11 = 745,7 W 1
cavalo vaI!orl 1 CV 11 = 0,9863 hp = 735,5 W 1

Medidas de PRESSÁO

Unidade Simbololl Equivalencia


I!ascal Pa = 1 N.m-2 = 1 kgF.m-1 .s- 2
11
atmosfera atm 11 = 101325 Pa = 101325 N.m-2
bar bar 11 = 105 Pa
torricceli Torr 11 = (101325/760) Pa - 133,322 Pal
milímetro de mercúrio (convencional)!1 mmHg 11 = 1 torr 1
libra por polegada guadrada psi - 6,894 757 x 103 Pa
11 11 1
milímetro de ágya mmH2011 - 9,859 503 Pa 1
11

Medidas de VISCOSIDADE DINÁMICA

Unidade 11 Símbolo 11 Equivalencia


unidade do SIU Pa.s = N.m-2 .sll = kg.m- 1 .s- 1

poise p = 10·1 Pa.s


11
centipoise cP 11 = mPa.s
11
11

Medidas de TEMPERATURA TERMODINÁMICA

Unidade 11 Sfmbololl Equivalencia 1


Kelvin 11 K 11 =IK 1
grau Celsius 11 ºC 11 = T (K) - 273,151
grau Fahrenheitl 1 ºF 11 = 1,8 T (ºC) + 321

Retirado de http://pt.wikipedia.org Categoria: Geometria

72
Biografia

Pitágoras

pormenor d'A escola de Atenas de Raffaello Sanzio (1509).

Pitágoras (do grego IIu0ayópm;) foi um filósofo e matemático grego que nasceu em Samos pelos anos de 571 a.c. e 570 a.c. e
morreu provavelmente em 497 a. C. ou 496 a.C. em Metaponto.

A sua biografia está envolta em lendas. Diz-se que o nome signfica altar da Pítia ou o que foi anunciado pela Pítia, pois sua mae ao
consultar a pitonisa soube que a crians;a seria um ser excepcional.

Pitágoras foi o fundador de urna escola de pensamento grega chamada em sua homenagem de pitagórica.

Da vida de Pitágoras quase nada pode ser afirmado com certeza, já que ele foi objeto de urna série de relatos tardíos e fantasiosos,
como referentes a suas viagens e a seus contatos com as culturas orientais. Parece certo, contudo, que o Filósofo e matemático grego
nasceu no ano de 571 a.c. ou 570 a.c. na cidade de Samos, fundou urna escola mística e filosófica em Crotona (colonia grega na
península itálica), cujos princípios foram determinantes para evolus;ao geral da matemática e da filosofia ocidental cujo principais
enfoques eram: harmonía matemática, doutrina dos números e dualismo cósmico essencial. Aliás, Pitágoras foí o criador da palavra
"filósofo".

73
c5:J
Pitágoras cunhado em moeda

Os pitagóricos (seguidores da escola Pitagórica) interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números - para eles o número
(sinónimo de harmonia) era considerado como essencia das coisas - é constituído entao da soma de pares e ímpares, noc;oes opostas
(limitado e ilimitado) respectivamente números pares e ímpares expressando as relac;oes que se encontram em permanente processo
de mutac;ao, criando a teoria da harmonía das esferas (o cosmos é regido por relac;oes matemáticas).

A observac;ao dos astros sugeriu-lhes a idéia de que urna ordem domina o universo. Evidencia disso estariam no dia e noite, no
alterar-se das estac;oes e no movimento circular e perfeito das estrelas, por isso o mundo poderia ser chamado de cosmos, termo que
contem as idéias de ordem, de correspondencia e de beleza. Nessa cosmovisao também concluíram que aterra é esférica, estrela
entre as estrelas que se movem ao redor de um fogo central. Alguns pitagóricos chegaram até a falar da rotac;ao da Terra sobre seu
eixo, mas a maior descoberta de Pitágoras ou de seus discípulos Gá que há obscuridades que cerca o pitagorismo devido ao caráter
esotérico e secreto da escola) deu-se no dornínio da geometría e se refere as relac;oes entre os lados do triangulo retangulo.

Foi expulso de Crotona e passou a morar em Metaponto, onde morreu provavelmente em 497 a. C. ou 496 a.C..

A escola de Pitágoras

Segundo o pitagorismo, a essencia, que é o princípio fundamental que forma todas as coisas é o número. Os pitagóricos nao
distinguem forma, lei, e substancia, considerando o número o elo entre estes elementos. Para esta escola existiam quatro elementos:
terra, água, ar e fogo.

Assim, Pitágoras e os pitagóricos investigaram as relac;oes matemáticas e descobriram vários fundamentos da fisica e da matemática.

c5=J
O pentagrama era o símbolo da Escola Pitagórica.

74
O símbolo utilizado pela escola era o pentagrama, que, como descobriu Pitágoras, possui algumas propriedades interessantes. Um
pentagrama é obtido tra9ando-se as diagonais de um pentágono regular; pelas interse9oes dos segmentos desta diagonal, é obtido um
novo pentágono regular, que é proporcional ao original exatamente pela razao áurea.

Pitágoras descobriu em que propor9oes urna corda deve ser dividida para a obten9ao das notas musicais dó, ré, mi, etc. Descobriu
ainda que fra9oes simples das notas, tocadas juntamente coma nota original, produzem sons agradáveis. Já as fra9oes mais
complicadas, tocadas com a nota original, produzem sons desagradáveis.

O seu nome está ligado principalmente ao importante teorema que afirma: Em todo triangulo retangulo, a soma dos quadrados dos
catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.

Além disto, os pitagóricos acreditavam na esfericidade da Terra e dos corpos celestes, e na rota9ao da Terra, como que explicavam a
alternancia de dias e noites.

A escola pitagórica era conectada com concep9oes esotéricas e a moral pitagórica enfatizava o conceito de harmonia, práticas
ascéticas e defendía a metempsicose.

Durante o século IV a.C., verificou-se, no mundo grego, urna revivescéncia da vida religiosa. Segundo alguns historiadores, um dos
factores que concorreram para esse fenómeno foi a linha política adotada pelos tiranos: para garantir seu papel de líderes populares e
para enfraquecer a antiga aristocracia, os tiranos favoreciam a expansao de cultos populares ou estrangeiros.

Dentre estes cultos, um teve enorme difusao: o Orfismo (de Orfeu), originário da Trácia, e que era urna religiao essencialmente
esotérica. Os seguidores desta doutrina acreditavam na imortalidade da alma, ou seja, enquanto o corpo se degenerava, a sua alma
migrava para outro corpo, por várias vezes, a fim de efetivar sua purifica9ao. Dioniso guiarla este ciclo de reencama9oes, podendo
ajudar o homem a libertar-se dele.

Pitágoras seguía urna doutrina diferente. Teria chegado a concep9ao de que todas as coisas sao números e o processo de liberta9ao da
alma seria resultante de urn esfor90 basicamente intelectual. A purifica9ao resultaria de um trabalho intelectual, que descobre a
estrutura numérica das coisas e toma, assim, a alma como urna unidade harmónica. Os números nao seriam, neste caso, os símbolos,
mas os valores das grandezas, ou seja, o mundo nao seria composto dos números O, 1, 2, etc., mas dos valores que eles exprimem.
Assim, portanto, urna coisa manifestarla externamente a sua estrutura numérica, sendo esta coisa o que é por causa deste valor.

Números perfeitos

A soma dos divisores de determinado número com exce9ao dele mesmo, é o próprio número. Exemplos:

Os divisores de 6 sao: 1,2,3 e 6. Entao, 1 + 2 + 3 = 6.

Os divisores de 28 sao: 1,2,4,7,14 e 28. Entao, 1 + 2 + 4 + 7 + 14 = 28.

Mas o que de fato deu fama aos pitagóricos foi a demonstra9ao de um teorema, provavelmente o mais famoso da história da
Matemática: O Teorema de Pitágoras que diz "Nurn triangulo retangulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos
catetos."

75
Um problema nao solucionado na época de Pitágoras era determinar as relai;:oes entre os lados de um triangulo retiingulo. Pitágoras
provou que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.

Conta a lenda que, como prova de gratidao por ter demonstrado esse teorema, Pitágoras sacrificou 100 bois aos deuses.

O segmento de medida C foi chamado de hipotenusa e os de medida A e B foram chamados de catetos.

Outros matemáticos, muito antes de Pitágoras, conheciam o teorema mas nenhum deles, até entiio, havia conseguido demonstrar que
ele era valido para qualquer triangulo retiingulo.

ífalvez nenhuma outra relai;:ao geométrica seja tao utilizada em matemática como o Teorema de Pitágoras. Ao Ion o dos séculos
oram sendo re istrados muitos roblemas curiosos, cu·a a resolui;:ao tem como base este famoso teorema.

Fonte: wikipédia.

76

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