You are on page 1of 43
mensal prego 475$00 Placa Z-80 Europa (computador monoplaca) Piece iw tee Supressor de picoswey Guarda-rede ; Corcsitag-t : (e(ettiegbeltiter to) Estrobosc6pio . = bifunédo S EERTO Bese emeonen Poa SSE en ne Ss RE eager Lo aa Saeocomer ‘Aneragt de mora: ro 20 eines do ‘lana on aiocodbncn tose © anger ‘ico mero utanen a8 ‘Srenbaagem do Smo mimeroe Dreitos de ovtor: tds os desanhos. ‘pet ce cen cl [tor eto sab spec do Cougo de roams recut por ga ‘doce nsta vet pogo ea sb ‘Spismegon do ptemen » eprene cates {Stee pve cons te ome tte eee EES BEE so pean wa an rector: € Xenouie ina leg SC moctr Red, rat Pad ovo 00007 nb a PeeShoptinc cout Drrector! Zan Are Dewetor: Lon Seymour tone Press AB Sec as 1 Dry — Sisco Campo sx Foto, Lt FeCl, tb 6 700 S80 Peal da caremeatie Socal n® 110823 Depa tag Fae Correktor 72-47 | 72-48 HI] Mercado 71 Nameros atrasados 72-90 ‘Anuncios gratis 7291 ‘Servico Elektor 72.92 indicedeanunciantes 72.94 Placa 2-80 Europa Nosta época de 80486, 68040, i860 © outros 88000, po- 72 ‘demos Ser levados a pensar que o mictoprocessador Z- “80 esta ultrapassado, Esta opinido 6 discutivel. Com {52 progo pouco superior ao de um par de 2N30SS, 0 seu Conjunto de instrugses, acessivel a todo 0 iniciado em Codigo maquina, com a literatura disponivel, o Z-80 con- \vém a maioria das aplioagses industiais, domésticas ou. escolares, ‘Supressor de picos. (Os curiosos da eloctrénica nao o confessardo sem ret ‘cencias: as suas «faganhas» sao por vezes fonte de inter= {eréncies. Montagens electidnicas de poténcia origina interferéncias na rede. De facto, sé tomamos consciéncia, esta stuagao pelas suas consequéncias: a desregula- ‘Gio momenténea de um aparsiho que normalmente fun- iona de modo impecavel, como consequéncia de inter feréncias veiculadas pela tensdo da rede. ‘Guarda-rede Nos dias de hoje ndo & fora do comum que o possuidor ‘de um computador ou de outro sistema numérico encon- {te ocasionalmente problemas cuja origem é misteriosa, Se for evidente que a causa desta perturbagao nao é nem material nem um erro de programaeao, resta apenas uma {ica explicagao: a origem dos problemas é exterior. 0 be [0 ampiticador operacional: uma entidade cada vez me- os misteriosa. Nesta época de circultos digitalis @ de mi- croprocessadores, néo sao raros aqueles que nem tudo [saber sobre esta pedra-base da electronica analogica, 0 Jamplifcader operacional Gigadivisor 7246 Os frequencimetros simples ou de prego razoavel apre- sentam muitas vezes um incorveniente: a sua frequencia ‘maxima limita-se geralmente a um valor inferior a 100 MHz ou — pior ainda — inferior a 10 MHz, Central de distribuigtio RS232 Actualmente, todos os computadores dignos desse nome contém: para além de um porto para impressag em Paralelo (Centronics), um porto série (RS232).. ‘Comutador de intervalo para camara de video ‘Gragas 20 pido desenvolvimento da electrénica, a com- pra de uma camara de video esta hoje ao alcance de mul tos dos nossos leitores (mais ou menos abastados).. ‘Uma coluna em «betdo» ‘O numero de artigos consagrados aos materiais a utilizar para a construcao de colunas acisticas no tem conto. Estroboscépio bifuneao Dostinado, entre outras, as festas-surpresa om garagens, tendo grande éxito entre muitos jovens, 0 interessante objecto de show que constitu este estroboscépio com felecomando poderd muito bem tor outras aplicacéos, como em vitrinas, na seguranca, na visualzagao de fend- menos, ete Volume 6 — Numero 72 ISSN 0870-1407 | ‘ba da electrénica analégica 72-42 7234 72-82 7258 72-61 72.65 ‘S ie PORTE PAGO el Uo] No préximo numero: ‘© Emissor FM muttituncdes #0 bb-a-ba do anaiégico (tN) * Central de dstribuigso RS 292 Telecomando para telefone: ‘ Regulagao para ferro de soldar '© Como fabricar um ferto de soldar com termostato Depois de ler este ntimero, sax bera lidar melhor com as sobre tensdes de sector que afligem o seu PC. Destaque ainda para a érea da in- formatica, com 0 artigo sobre a central dé distibuigao RS 232, © lum outro do micracomputador monopiaca com 280. Ainda um pouco de video e, para terminar, algo menos convencional: uma coluna de betao. ASSINATURAS Utilize 0 postal destacavel que se encontra a seguir Ultima pagina da revista para ‘se inscrever como nosso assinante, Prego de assinatura anual Continente, Agores e Madeira — 4400800 ‘Agores e Madeira — 5400800 Estrangero* — 7900800. Onndimero no qual se inicia a assinatura corresponde ‘sempre ao més seguinte ao da recepcao do pedido de assinatura nos nossos, servigos. Caso pretenda ladquirir nimeros anteriores a lessee nd0 0s encontre no seu fornecedor habitual utilize ‘© nosso servigo de nimeros atrasados. SERVICO DE NUMEROS ATRASADOS Tal coma o nome indica, este servigo destina-se a por a disposi¢ao dos nossos leitores os nlimeros da revista Elektor que estejam em falta ‘ha sua coleceao. Faga os seus padidos para anossa sede, utilizando o postal com ‘a designacao "Servico Elektor’. Nao se esqueca de acrescentar 75$ para despesas de embalagem e portes de correio. Este valor é independente do numero de revistas atrasadas que pretende, ou seja, qualquer ‘que seja 0 numero de revistas pedidas a quantia a enviar é calcula mutiplicando esse numero pelo prego de capa correspondente (ver tabela) e adicionando ao valor acima obtido 75S para despesas de envio. No Prego 1e2 — esgotados 360912 2408 78 esgotado 13-18e 21-24 3008. 19/20, 6008 25-30 e 33-36 3508 31/32 7008 87-42 e 45-48 3908 43/44 780$ 49-54 @ 57-60 4258 55-58 8508 61-66 669-72 4758 67-68 9508 SERVIGO DE CONSULTAS ‘TECNICAS (CT) Este servico destina-se a dar asistencia aos nossos leitores que tenham dificuldades na construgao de alguns dos projectos apresentados em Elektor. As questdes podem ser apresentadas pelo telefone 57 27 63 darede de Lisboa, attr Oereriro 10 todas as tergas-feiras, entre as 12 eas 13 horas. Durante (0s meses de Julho e Agosto este servico nao funciona. Também podem ser feitas perguntas através de carta enviada directamente para a nossa morada. Para nos ajudar a responder rapida e eficientemente as suas questdes tenha em atengaio (98 seguintes pontos: Inclua juntamente com as perguntas um sobrescrito de resposta com o seu endereco previamente escrito @ devidamente selado. ‘* Marque o canto superior lesquerdo da caria com as iniciais CT. '* Seré para nés muito mais facil responder-Ine se tomar a sua pergunta 0 ‘mais sucinta possivel e nos der indicagdes concretas, acerca dos valores de tensao e/ou corrente medidos, componentes utlizados, etc.,e se escrever em letra de Imprensa os termos cuja interpretagao se tome dificil {alguns termos técnicos, por exemplo), ‘Se por acaso nao conseguir encontrar alguns dos ‘componentes necessarios no seu fornecedor habitual cconsulte os anuncios inseridos em cada um dos ‘numeros da revista ou ainda a sec¢ao Topicos para Compras’, onde tem a lista dos fornecedores dos componentes mais dificeis Ge encontrar. '# Nanos é possivel, por motivos que facilmente os nossos leitores compreenderao, responder a perguntas nao relacionadas com os artigos publicados em Elektor ov ainda indicar as possibilidades de adaptagao dos circuitos por nds publicados a outros de ‘outras origens. Tambem nao podemos fornecer informagoes adicionais sobre componentes, as, {uais terao de ser solicitadas pelos nossos leitores junto dos respectivos fabricantes. Como é facil de entender, a resposta a questoes deste _género ocupar-nos-ia um espago de tempo demasiado longo em relagao aquele que a elaboragao da revista em si nos toma. SERVICO DE CIRCUITOS IMPRESSOS, Alem de apresentarmos nas paginas centrais os desenhos dos circuitos impressos da maior parte dos circuitos constantes em cada numero, possibilitando aos leitores que odesejema facil executao da placa de circuito impresso, temos tambem disponiveis nos nossos servigas algumas das placas de circuito impresso prontas ser utilizadas, ja furadas € ‘com indicagao serigrafica da localizagao dos componentes. Utiize 0 postal de encomenda apropriado para fazer a aquisigao do Circuito desejado, Os pregos indicados nao incluem as despesas de ‘embalagem e portes de correio, pelo que deverd uirem cada encomenda a importancia necessaria para cobrir essas despesas. “apoaano. por usr aerenci 78 ae eueenee cramer es aere eee ane 72-08 sete ck, ree peta ASDA, Beit hea : 2 : z Sieshermeys iacae de nao ae, {inboloieracena prt fer aha, hen ot Par ange cron placa Z-80 Europa H. Kolter portos para dar e vender, um CAD, um interface série compativel com 2-80? (© interesse dado ao microproces- sador é sempre mitigado. O atrac- tivo da novidade (complexidade) e da melhor tecnologia disponivel (0 maximo de bits disponiveis) ¢ 0 motor desta industria. E 0 que fare- mos em sequida? A resposta é um sistema usando 0 2-80, 0 qual pode ser dotado duma EPROM de 2, 4, 8 ou 16 kbits, duma RAM de 2 ou 8 kbits, dum conver- sor AD de 8 bits, duma interface serie © colocando a disposicao do utilizador 48 linhas de entradas! /saidas (E'S). Os circuitos integra- dos utilizados custam tao pouco ho- je em dia que deveria ser possivel construir esta montagem por me- nos de dois Pascais (com a condi- (cao de perder tempo a procura dos bons fornecedores). Oesquema O esquema da nossa placa 7-20 Bu. ropa istrado a figura | mostra {que nos encontramoa em presenga de um sistema microinformatico completo, Em intencéo daqueles que examinam um fal esquema pola primeira vez, 6 de notar que Be trata dum conjunto exemplar Com tudo o que € necessiro, © roais ainda, para montar um com: putador monoplaca. Uma vex com: Proendlo em pormencr, nao ha vera grande problema em decifar O esquema de um computador de cwalquer origer, Carcteristias tenis “rcs 2-0 HOM 2, 4, 8 16 © omersar ND de 8 its cm paico de cores de 1 ms ‘Potosi RS232 compat FXVAT cam um al de +124 To de tanec at 19.200 baud = Presanca de inh para unaitrtace Centos; 1 Tesio te almenacio iia +5 ‘Endeeato simples sem PAL cy GAL 1 Monto e iestace tegro cam 2 EDs, 72-28 Em cima a esquerda encontra-se um microprocessador, IC), Para realizar a sua tarefa, este circuito necessita de um sinal de relogio fornecido pelo oscilador de quartzo constituido pelos inver- sores N; a Ns associados ao quarto X;, Este sinal de relégio é usado para sincronizar os proces- '808 que ocorrem no interior do mi- croprocessador. Os circuitos inte- grados colocados a sua direita sa0 respectivamente uma EPROM, IC;, PCs, e tudo isto numa superficie de 160100 mm’. Nesta época de 80486, 68040, i860 e outros 88000, podemos ser levados a pensar que 0 microprocessador Z-80 esta ultrapassado. Esta opiniao é discutivel. Com o seu preco [pouco superior ao de um par de 2N3055, o seu conjunto de instrucoes, acessivel a todo 0 iniciado em codigo maquina, coma literatura disponivel, o Z-80 convém a maioria das aplicagées industriais, domésticas ou escolares. Se ainda, além disso, o pudermos dotar com um Basic em EPROM... Gracas a este microcomputador monoplaca, é relativamente facil construir um comando inteligente para um motor passo a passo ou um tampao confortavel para a impressora. Consagraremos um segundo artigo ao interpretador de Basic em EPROM. uma RAM, IC,. De notar que nao ha nenhum imperativo tecnico quanto utilizacao dos tipos de componentes, indicados no esque- ma, para estes dois circuitos inte- grados, Podemos comecar pelos emais pequenos», mas, ao preco actual destes components, as eco- nomias sio infimas, se € que efecti- vamente as realizamos! Voltaremos a falar sobre as modificacoes a ‘efectuar em funcao do tipo de com- pponente utilizado, Ezreezrenss Tereeee ferica programavel), ICip ¢ IC; gracas as quais se dispoem de por: tos de saida, Cada 8255, pois € deste tipo de componente que se trata, possui 3 grupos de 8 linhas de porto que podem ser definidas como entradas ou como saidas. ‘Tem-se deste modo um total de 48 linhas de E'S que se podem utilizar para a transmissdo de sinais de co- mando para periféricos de todo 0 Kea Ko Um UART (Universal Asynchro- Hous Receiver/Transmitter, ou emissor/receptor universal assin- ‘automatizagao: aco de meméria, muito d0 ES. 72-29 Fig. 2 Representagio da serigrafiade implantagao dos ‘componentes. AA densidade ‘elatvamente baixa dos componentes tomaesta ‘montagem facessivel aos pprogramadores “experimentados- novatos-emn- “soldadura sta os camponomes Fasticas AeA 3300 Aoi SL resins 1040 om Spins, Beka per nem uaresitncas oth com ese var PSM jst! reread GCC = 1000 Ce, tnteney ss = 210 ph decerimica apFoscsancs Semcorres eras i= 1198 i= anew ‘erro gs eneGa64 RAM 1G. = TCBrHS lee) (= Comar2u Stntara ‘create Como AS 26 Gee (cy HAAG ax) ‘wet 22 Mau syn 51 AR ee, Toshbal Aly = 6255 000 Vet ne (= Zand cry nec ‘rr, S68ompsn ey fos 72-90 2 8 wv 8 loo9000000000) 419900000000: wee g ate i Settee 0000000000001 ccrono) do tipo 8251 satisfaz a quase {otalidade das funcdes necessarias para que o uliliador tenha & sua disposicao uma interface série. Em principio, um UART € um conver- sor paralelo-série e série-paralelo, especialmente concebido para este efeito; fomece por outro lado as diversas linhas necessarias para (05 protacolos de transmissao. colocacao da ponte de curto- -circuito j, existente na proximi- dade de IC; forca a permanéncia do UART em modo «parado para Tecepcao», o que tem a vantagem de nao ter de proceder a interroga- (cao por circuitos légicos do bit de estado do 8351. CO facto de o UART nao poder tratar ssenao sinais de nivel TTL explica a presenca na sua saida de um con- versor de nivel que adapta os si- nais aos ~ 12 V classicos do inter- face RS292, Apelou-se a um circui- 00000000000000000000000000005 120000000000000! to integrado concebido especial- mente para este tipo de aplicacao: © ICL (ou MAX) 292. 0 292 6 um du- plicador de tensao (de +5V a + 10 V), um inversor de tensao (de + 10Va— 10V), um tampao e um. receptor, Tem por outro lado a van- tagem de necessitar apenas de 4 componentes adicionais (os con- densadores C; a C,). Ele converte os sinais de saida do UART de ni- vel TTL aplicados as suas entradas fem sinais RS232 com uma ampli- tude de cerca de + 9 V. Estas ten- soes convem perfeitamente aos circuitos integrados normalmente utilizados nesse caso: SN75188/ "75189 (ou MC1488/1489). A distan- cia de transmissao esta contudo li- mitada a uma trintona de metros, ‘em funcao da velocidade de trans- misséo adoptada e do nivel am- biente dos parasitas. Os andares de entrada do 232 séo capazes de Se ee ee suportar sinais de entrada até = 30V, Para funcionar, 0 UART necessita de um gerador de taxa de trans- rmissao: esta tarefa é neste caso sa- tisfeita pelo COMB126, um divisor programavel, que divide a fre- quéncia de 5,0688 MHz fornecida pelo quartzo externo. O seu sinal de saida é usado como sinal de re- légio para a transmissio dos da- dos. Os interruptores DIL, 5; a 5, servem para definir 0 factor de di- vvisdo, O quadro 2 mostra a taxa de transmissao (velocidade) em fun- cao da posicao destes interrup- tores. Em principio, a velocidade de emissao do UART deve ser di- ferente da sua velocidade de re- cepgao. Estas duas velocidades sao respectivamente fungao do si- nal de relogio aplicado entrada ‘TxC (Transmitter Clock) e a entra- da RxC (Receiver Clock). Neste caso estas duas entradas estao in- terligadas e ligadas @ saida Fry de IC,. Nestas condicées, a veloci- dade de transmissao é a mesma nos dois sentidos. Dotaram-se ambas as saidas RxRD (Receiver Ready) © TRD (Trans- mitter Ready) de IC, de um LED com resisténcia D; e D;. As duas saidas sao activas no nivel logico alto, o que implica que o LED D; se ilumine na auséncia de transmissao de dados e que pisque ao ritmo da taxa da transmissao aquando de uma ansferéncia de dados. OLED D, ilumina-se aquando do envio de um dado em direccao a placa 2-80 assim fica até que o tampao de entrada do UART (dois caracteres) tenha sido limpo por accao do mi- croprocessador. Na pratica ¢ facil seguir 0 proceso, Quando ha uma ransferéncia de dados em direc- cao placa do Z-80, o LED D, pisca ao ritmo da taxa de transmissao para se apagar quando o illtimo bite tenha sido tratado. Se apds um erro de programa (nada é perfeito da primeira vez, sobretudo em cé- digo maquina) 0 tampao do UART nao € limpo, D; fica aceso, indi- cando uma falha no programa. Optou-se por uma descodificacao de enderecos simples, baseada em IC, de modo a nao apelar a uma PAl, ou outro GAL. Com a ajuda das Iinhas de endereco Ay, Ays a metade de um descodificador/ /desmultiplexador duplo 2 por 4 do tipo 7418139, IC;,, subdivide em quatro blocos de 16 lkb a meméria central colocada a disposicdo do microprocessador. Os sinais de saida Yo a Y; do descodificador de enderecos, um 7418138, utilizados ‘como informacao de sinal de vali- dacao, CE (Chip Enable), para a RAM e EPROM dependem da linha MREQ (Memory Request) do mi- croprocessador, Os sinais de seleccao nao podem estar ao nivel logico alto assim que © 7-80 quiser ter acesso a memoria contral (68536 enderecos possi- flektor Dezembro 1990 veis). Ca, descodifica, com a ayuda | Quadro 1.0 as linhas de endereco A; © As, 0s ABS EQV LAR REM conjuntode sinais de seleccao GS dos eixcuitos AND EXP Mios ENUM Instrucdes do Basic integrados porifericos (UART, ASC FIX Moo RESUME em EEROM PPII/2 € 0 conversor A/D). Omi. ‘RIN FRE NEW RETURN Esser croprocessador gera, com a ajuda CALL GOSUB—NexT RIGHTS {do sinal de saida TOREO (Imput™ CHRS — GOTO.—NoT ND /Ouiput REQuest, ou pedido de CLEAR HEX on RUN ‘entradalsaida), uma regiao de me- coNT oF ONERRGOTO SGN roria de 256 bits no maximo per- cos ime OPTION SIN a: feitamente independente da me- DATA INP. oR soR 3 Aten nos moria contral, no qual esto en- oer INPUT OUT. ster ae derecados todos os circuitos de DELETE INSTR. OUTBYTE—STOP rn ‘gestao de entradasisaidas. on IN PEEK sTRS Jk = tase macho EE LerTs PI TAN rawrierten ; . ELSE LEN POKE THEN hese maori Medida e regulacao END Ler PRECISION TO com is as cam A maior parte dos processos de ERL ust PRINT VAL ee ase comando nao sao puramente nu- ERR Los PRIVACY | VARPTR "nacho imps com iéticos existe sempre, mm m0. ERROR —LOGI0_«—«-RANDOMIZE_XOR tuato pr eam paso tieato/autneutto, up eranilend 1 analégica a tratar. Beste a tanko © Basic possui, bom entendlido, as quatro operagtes de base, +, Kt ao pela qual foi previsto dotar esta 12. Asintaxe 6 a.do GW-Basi. Compas natn placa de um conversor A/D, que, Sheets embora possuindo apenas 8 bits, ‘ompesso e294 mn trabalha relativamonte depressa, sq nse mc spe pois ndo necesita de mais de lms || 3 P ‘com 213 peas com Dara electuar um ciclo de conver. einai io completo; tem por outro lado a align ots vantagem do sor barato. No actual Conair ara estado das coisas, o CAD pode tra- ovr tar sinais de entrada que apresen- tem uma tensao compreendida en- tte 0 e +5V. Para poder gerar a tensao de referéncia interna, 0 8703, necessita de uma segunda tensao de alimentacao, esta de ~ 8 V, Para io construir uma alimentacdo V1, meétrica (bem mais complexa que a oot sua homéloga assimétrica) recor- reu-se a um inversor de tensao do tipo MAX660, que, associado aos condensadores C;, Cip © Cis, gera Fig. 3. Cartograta apart de +5 V uma tensao entre damemaria desta ~'B.a~8V, rogulados com aajida Comer placa 280 Europa. de IG, um reguiador negativo de es 02.80 connoce tensao, do tipo 791.05. 008 ar cuss epides de ie Sitorontes: uma ere) soot ‘egito para 3g Jen | er ‘eon * on io Koytese ua eo ae 9 0 onto io da 296 bytos Sts ne gn ena ores a orete resonada de ‘peracées de ES. Fig. 4 Estutua 4 4 intora deum PP Tondo — es ote (08 Le) en Lo t 1 Fe, re Py Ay “a og cope @ oe om ie {T?* Py sq oo 310 «emu da qualidade em funedo da percentagem de vito captador de vibracoes fixo directamente sobre a parede, dispositive que transforma as vibragdes em tensoes eléctri- cas, Desta forma, os resultados da medigio séo praticamente insensiveis as influéncias do seu meio ambiente directo e, por consequéncia (bastante), fracas. Esta técnica de medida apresenta no entanto inconve- nientes. O captador nao € ca- paz de transformar as vibre Goes senéo no local exacto da sua fixacao. Para além disto, nao ha relacao entre os dois valores de energia difundida pelos altifalantes, por um lado, nem pelas paredes, por outro, uma vez que o captador de vi- bracdes ¢ incapaz de ter em conta as dimensées (propor- ‘c6es) das paredes, No entanto, e na pratica, nao estamos preocupados com esses pe- quenos inconvenientes. Procecedemos a uma com- paracao entre os resultados das medidas efectuadas se- gundo esta técnica numa colu- ra Visaton em madeira ¢ a ta- bela das caracteristicas pro- posta pelo fabricante. Verifi- camos apenas diferencas in- significantes, 0 que nos leva a pensar que o nosso método de medida era 0 adequado. As diferencas fundamentais Todas as nossas medidas foram feitas com a ajuda do microfone de medida, de um captador de vibracoes, de ama plotter Neutrik e de um analisador MLSSA-FFT (Fast Fourie Transform = transfor- mada répida de Fourier). Este litimo ¢ indispensivel as me- didas deste género, porque permite a aplicacao de um im- pulso de ruido «completo» aos altfalantes. Este impulso pode ser ulizado por um computa dor para caleular 0 comporta- "35 Nitin para 0 Det mals corente ‘mento dos impulsos na coluna @ 0 seu comportamento face as oscilacdes decrescentes. AA figura 2 mostra os primeiros resultados das medidas — sob a forma de diagrama em ccascata — efectuadas com um microfone de medida colo- cado a um centimetro do cone. ‘Um diagrama em cascata mos: tra 0 comportamento do alti falante face as oscilagoes de- crescentes e isto sobre uma gama de frequéncias dofini- das, A curva do fundo é a de resposta em frequéncia pro- duzida pelos meios «classi- Come as duas colunas pos- suem altifalantes e filtros de agudos idénticos, os dois dia- gramas deveriam também ser idénticos. Ha, no entanto, di- ferencas nas curvas de fre ‘quéncia e igualmente nas par- tes dos diagramas que repre- sentam 0 comportamento face as oscilacdes decrescentes, ‘As medidas normalizadas fei tas com a ajuda do plotter Neutrik demonstram, aproxi madamente, que nao ha diver- géncia entre as curvas de fre- quéncias, a nao ser nos casos de frequéncias que originam fortes ressonancias das caixas. Estes dados levam-nos a con- cluir que o comportamento de reprodugao dos graves pode ser influenciado pelas carac- teristicas das paredes da cai- xa. Os movimentos das pare- des sio provavelmente trans. mitidos ao cone dos graves pelo ar existente no interior da caixa. Isto explica o comporta mento desordenado face as oscilacées decrescentes da coluna em madeira ilustrado pela figura Za, especialmente entre as frequéncias de 250 e ‘de 1000 He. A seguir fixamos um captador de vibragées no centro da parte de tras das caixas. As medidas revelarao entao as di- ferencas mais importantes en- tre a coluna de madeira lektor Dezembro 1900 = 18.4 @, WOME kr (6), 008 ne 8) 2.5 8, 8.09 br (1), 8.08 was) men MSS ater nn PSB abe Fig. 2. .comportamanto de um alfalante de graves duma coluna Vivace 87 de madera e de uma Vivace 87 de betdo, faces osclagdes decrescentes. TW RTE ie ae a TG = Tv = VE aes 15h se MSS Tine Goin 1588201 eves SHE Hine Bon Fig. 3. Estes dois gréficos mostram a reaceao da parte de és da coluna ne momento da produgao de um imputso pelo altifalante dos graves: a) coluna de madera; ) coluna de betao. | | 16.4 86.26 br 5), 0.08 wea i | N53: date sven SBI: Mera be Fig. 4. As diferengass de compertamento da parede de tr face as oscilacdes decrescentes da coluna de madeira (a) e da coluna de betdo(b) 880 ainda mais evidentes do que.na figura 3. (fig. $a) € a coluna de betao | resposta impulsional das duas | Os dois diagramas em cascata | figura 4b vé-se melhor ainda (fig. 2b), E inatil perder tempo | colunas. Eevidente que a | da figura 4 dizem também res- | que a coluna de betao produz com os pormenores dos dois | colina em betdo é, de longe, a | peito as medidas do compor- | muito pouca vibracao e que graficos que representam a | melhor. tamento impulsional. Na | estas vibracoes sao amorteci- 72-63 das muito mais rapidamente do que no caso de uma coluna de madeira (esta caracteris- tica ¢ propria do policreto e nao, logicamente, da do betao vulgar). E interessante estudar a com- pposigao dos sinais. A primeira Crista produzida pela coluna de madeira é uma indicacao nitida de que a parede fot sub- ‘metida a uma floxao no sentido longitudinal. A presenca de al- gumas divisoes de reforco acrescenta os efeitos da flexao devidos a segunda harmonica da frequéncia, & largura da parte traseira e as estruturas mistas diversas. Encontramos entao mais ressonancias de parede que nao sao muito for- tes e que decrescem rapida- mente. O conjunto do diagra- ma assemelha-se mais a um macico montanhoso. A parte das frequéncias mais altas ¢ notavel, sabendo que se es- pera que elas sejam absorvi- das com ajuda da madeira Isto implica que a caixa de- sempenha igualmente um pa- pel muito importante quanto {0 rendimento do medio. A coluna de betao, pelo con- trario, mostra poucos efeitos de flexao (fig. 4b). As ondas transversais provenientes do comprimento e da largura da parte de tras estao na origem de duas pequenas cristas apresentadas na parte de cima do diagrama, Vimos até agora que a coluna de betéo apre- senta um comportamento mui to mais neutro do que o de uma coluna de madeira. Como a precisémos, ¢ muito dificil — apés os testes efectuados com a ajuda de um captador de vibracoes — estabelecer as relacées reciprocas das paredes e dos altifalantes. No entanto, fizemos uma tentativa. As curvas dos dois graficos da figura 5 mostram o que se pas sa quando se fazem medidas ‘com um captador de vibra- ‘c6es fixado, quer sobre o cone de graves (a curva superior de cada grafico), quer sobre a parte de trés da caixa (a curva inferior dos graficos), Por cau- ‘sada massa que junta 0 capta- dor ao cone, a curva que in- dica os valores medidos no cone dos graves nao ¢ exacta. Ela fomece-nos portanto uma impreasao da relagao que existe entre os movimentos do cone de graves e os movimen- tos da parte traseira. Com 0 fim de termos uma indicacao da contribuicao acistica real da caixa inteira, é necessario comparar 0 conjunto da pro- ducao acistica de todas as paredes do altifalante de gra- ves, Estudando os valores das vibragoes absolutas da figura 5 apercebemo-nos de que, para certas frequéncias, a contribuicdo da parte de tras Para a producao sonora total atinge praticamente os 2%. Do ponto de vista acustico, isto seria, evidentemente, pior. As nossas medidas demons. tram nitidamente que o ma. terial utlizado para a constru- ‘cao de uma coluna é deiermi- ante na sua qualidade acis- tica final. Deste ponto de vista, as colunas de policreto pos- suem vantagens considera- veis. Nas faixas dos graves © dos medios este material pare- ce constituir uma solugao per- feita, Para melhorar © comporta- mento de uma coluna de ma- deira por diminuicao das vi- bragoes da suas paredes, pode considerar-se a coloca” ‘cao de um suporte de pratelei- a ou de divisorias que aumen- elektor Dezembro 1990 tem a rigidez e 0 revestimento das paredes com a ajuda de placas betuminosas. Ponsamos, um destes dias 0 se tivermos tempo, ver se € pos- sivel modificar uma coluna de madeira de forma a que as suas qualidades actsticas fi- quem proximas das de uma coluna em betao. ‘Seder ctr mae tras sobre cones de pole, decays The, (erat Fy ‘twoqestal 23, aso KE Os, Tele 08120-34170 ‘ova coe “~@ 72-64 Fig. §. Para obter uma indicagao da relacao entre a distibuiedo sonora da parte de trés e a do altifalante de graves, fixamos um captador de vioragoes no cone de graves (curva ata) e de soguida contra a parede de tras (curva bax). ‘elektor Dezembro 1990 descricao de um kit da ELV estrobosc6épio bifungao alimentado pelo sector e telecomandavel Destinado, entre outras, as festas-surpresa em garagens, tendo grande éxito entre muitos jovens, 0 interessante objecto de show que constitui este estroboscopio com telecomando poderd muito bem ter outras aplicacées, como em vitrinas, na seguranga na visualizacao de fenémenos, etc. A montagem descrita neste artigo ‘um estroboscépio que liga direc- tamente a uma tomada do sector; dotado de um tipo de disparos de xénon, ele desempenha perieita- ‘mente a sua funcao em vitrinas, nas discotecas, nas festas em caves, onde constitui a decoragao mais original Este estroboscépio actua com dois, modos de funcionamento: 1.0 de gerador estroboscépico por disparos autonomos; aqui, ele produz os flashes luninosos a uma frequéncia ajustavel pelo utilizador, entre um disparo por cada dois se- gundos e cinco disparos por se- gundo, o que corresponde a uma frequéncia compreendida entre 30 @ 300 disparos por minuto. 2.0 de flash-escravo telecoman- dado por um outro gerador de dis- paros; aqui, ele pode apresentar lum atraso de disparo ajustavel en- tre 0 1 segundo. Este segundo ‘modo de funcionamento faz apelo a um fotocaptador integrado, Todo 0 flash produzido na pega onde se encontra o flash-mestre dispara 0 estroboscépio do sector colocado fem modo Mlash-escravo, Apos es- ‘gotar @ duracao do atraso escolhi- do, 0 estroboscépio produz o seu flash. Colocar a trabalhar varios es- troboscépios que se autodisparam uns aos outros pode produzir efei- tos extremamente interessantes uma vez obtido 0 disparo inicial com a ajuda de um estroboscépio- -smestre (ou qualquer outro flash lu- ‘minoso de intersidade suficiente) Modo de utilizacao e de funcionamento A utilizacao do estroboscépio do sector é extremamente confortavel, por uma razao muito simples: toda a montagem esté colocada numa caixa com uma tomada do sector incorporada. Basta ligar a caixa @ uma tomada de sector adequada que a partir dai o estroboscépio fica pronto a desempenhar a sua fungao. ‘A tecla colocada na parte in- ferior direita da parte da frente permite uma escolha do modo de disparo: pode ser por disparo temo, que se traduz por uma sé continua de disparos, ou, entao, por fonte de disparo extema. Cada aceao sobre esta tecla leva a pas- sagem ao outro modo de funciona- mento, Um LED verde assinala um funcionamento auténomo coman- dado pelo oscilador interno, 0 LED encarnado serve para indicar que ‘a montagem esta pronta a ser dis- parada do exterior. O érgao de co. mando da direita (frequencia) per- mite um ajuste continuo da fre- quencia de repeticao dos flashes 72-65 ‘lektor Dezemoro 1990 1 Be Sh | tomentose Se S ley : ar fd _) Tr 4 1054 age Gg he als ey aS fi u als | , 909505 11 Fig. 1. Oesquema luminosos numa faixa que vai de relativamente mais fraca produzi- dos a mais de 10 m de distancia sao ‘duzem disparos luminosos que se aproximam pela sua estrutura dos Goesiroboscopo. | 0.8Hz a 5 Hz, o que cormesponde a bitengdo. ‘um nimero de disparos por minuto | 0 suficiente para produzir um tele- | flashes emitidos por um estrobos- Reconhece-se, a0 | compreendido entre 30 e 300. | disparo. Note-se que o facto de | copio-mestre. alto, aparte deAT, | O potencidmetro situado a es- | desligar as lampadas de incandes- | A forma do reflector que com- eaetectronica de | querda (atraso) permite, em modo | céncia ¢ outras psicadélicas nao | porta o estroboscopio assegura Gamandonaparte | de disparo extemo, escolher um | produz efeito sobre o funciona- | uma boa homogeneidade da luz eres atraso compreendido entre prati- | mento do estroboscépic bifuncao. | Como nos encontramos na pre. 72-66 camente zero segundos e um se- gundo no maximo, © fotocaptador colocado atras da lente situada na parte inferior ‘esquerda da caixa detecta todos os. flashes luminosos que se produzem nna peca para em seguida disparar, apés esgotamento da temporizacao escolhida, o seu proprio flash. Asensibilidade do fotocaptador & tal que os flashes de intensidade Se considerar um disparo externo, sera necessario ter em conta duas L Tera de cuidar para que 0 foto- captador nao seja iluminado direc- tamente por um potente projector ccuja luz possa eclipsar um flash Iu- minoso exterior. 2. Os tubos luminescontes do tipo psicadélico podem produzir dis- aros inoportunos, dado que pro- senca de um tubo de disparos alon- gado, o reflector nao possui a forma conica da de uma lampada de bolso, mas antes a de um somi- cilindro. A montagem Debrucemo-nos sobre o esquema da figura 1. Os 220 V do sector sao transmitidos aos pontos ST, ¢ ST; = da montagem através de uma to- mada para o sector incorporada na caixa. Um pequeno transformador, ‘TR,, diminui essa tensao de manei- ra a que se tore utilizavel pela electronica do comando, depois de atravessar 0s diodos D, a Ds ea fil tragem feita pelo condensador C;, Oregulador integrado IC; regula a +18 V a tenséo disponivel aos ter- minais do condensador C:. 0 Cs elimina os residuos da tensio de nuido. Apesar de se estar em presenca de tm enrolamento galvanic do secundario separado do sector, toda a montagem encontra-se directamente ligada ao sector de- vido aos diodos Dj a Ds, Por tal afr macao entenda-se que em todos os pontos da montagem pode existir ‘uma potencial fatal. $6 deveré colo- ‘car a montagem sob tensao apés a ter encerrado numa caixa de plas- tio perfeitamente isolada. Antes de nos debrucarmos sobre a forma de producao dos impulsos de comando, relativamente com- ploxa, interessa-nos conhecer 0 funcionamento do dispositivo de 4geracao dos flashes luminosos. A tensio do sector chega, por in- termedio de duas resistencias de poténcia (5 W) montadas em série, Rye R;, a um duplicador de tensao constituido pelo diodo D; e pelo condensador C; (meio periodo po- sitivo) ¢ pelo diodo D; ¢ pelo con- densador C, (meio periodo nega- tivo). Aos terminais dos condensa- dores tampoes C, e C, montados em série dispoe-se de uma tensdo rectificada de aproximadamente 680 V. Devido a ligacao directa ‘com 0 sector e ao valor da tensao absoluta, qualquer contacto a este nivel seré fatal. Repetimos: a mon- tagem s6 pode ser posta sob ten- sao uma vez dentro de uma caixa de plistico hermeticamente fecha- da. Se desligar 0 estroboscépio, & necessario aguardar 30 segundos no minimo antes de abrir a caixa 56 apds este periodo de espera que podemos considerar que 08 condensadores C; e C; tiveram tempo de se descarregarem atra- vvés das resistencias Rig, Ru, Rex © Ra. alta tenséo (AT) de 650 V dispo- nivel aos terminais de C, e de C; é aplicada directamente ao tubo de isparos do xénon, Hi, O proceso de disparo propriamente dito b- sela-se numa oscilacao de frequén- Gia elevada (AF) ¢ de amplitude zuito elevada aplicada ao eléctro- do de disparo do tubo. Este impul- 0 de alta tensdo resulta da des- carga do condensador C, atraves do primario do transformador de excitagao TR; Desta maneira, a tensao de pico pode atingir valores xa ordem dos 10000 V. © condensador de excitagéo Cy carrega-se por intermédio das re- sisténcias Rig © Res, assim como através do primario do transforma- dor de excitacao TR,, Para a sua ig- nigao atraves da rosistencia Ry, 0 tiristor THY, toma-se condutor, ppermitindo que a carga do conden- sador se escoe no primario do twansformador de excitacao. Ro- sulta agora no secundario deste transformador 0 impulso de AT de aque temos vindo a falar. (O disparo do tubo de xenon produz uma descarga brutal dos conden- sadores electzoliticos C, e C2. Esta energia ¢ transformada, com um rendimento elevado, em hu visivel emitida pelo tubo de disparos, H ‘Anpattir do momento em que a ten- séo aos terminais dos condensa- ores C, © Cy caia a aproximada- rent 100 V, 0 tubo de disparos re- toma a sua impedancia elevada, pelo que os dois condensadores podem recarregar-se através das resistencia Ry e Ro. Simultanea- ‘mente, existe uma recarga do con- densador de excitacao C; através das resistencias Riq © Ryy- O valor dado aos componentes citados permite uma cadéncia de, pelo me- nos, § flashes luminosos por se- gundo. Vejamos como se produzom os im- pulsos de disparo do tiristor THY). Em modo de funcionamento basea- do na utilizacao do oscilador in- temo para a producio sequencial de flashes, o impulso de disparo gerado pelo oscilador, o qual corstituido pelas portas NAND do Schmitt trigger [Cyc ¢ ICyp associa- dos aos componentes préximos. O condensador Cz carrega-se pro- gressivamente através das resis- {encias Rjp ¢ Rip. A tensao presente aos terminais do condensador Cis cchega, por intermédio da resistén- cia Ry, as entradas da porta ICic montada como inversora. Em ass0- cacao com o segundo inversor, ICap, @ a resistencia Roo, produz-se ‘uma certa histerese cuja importan- cia pode ser modificada, sobre uma certa faixa, por alteragao do valor da resisténcia Ry. A coloca- cao para a direita do cursor do po- tenciometro Rip devera traduzir-se uma frequéncia de § disparos por segundo, Devido a tolerancia apre- sentada por certos componentes, pode ser necessério adaptar esta parte do circuito para obter a dita frequéncia, Eis como se faz. Se a frequéncia de producao dos flashes for muito elevada, poder- -se-a reduzi-la aumentando o valor da resisténcia Rix; se, pelo contra- rio, a frequéncia de producao dos disparos for muito baixa, poder-se- a diminuir aproximadamente para 82kO o valor desta mesma resis- tencia. A colocacao para a es- querda do cursor do potenciome- Fig. 2. 0 esquema datécnica de ‘montagem do reflector sobre a laca. Distingue-se ‘laramente o anel hegre identiicando ( catodo de tubo de ‘alsparos. 72-67 3 eh 8 00 2 ° Se |_| ° 8 ve Fig. 3. tro Rj faz baixar a frequéncia de representagdoda | produgao dos disparos para o seu ‘ergata da Valor mimo, a saber, 0,5 Hz, 0 que impianaciodes | Correaponde a um disparo por compenentesda | Gada 2 segundos, ere ap | A trequencia do oscilador comres- tepramamecs® | pondente esta disponivel a saida Concualapisa | de IC» do onde ela é aplicada a montagen porta IGxy montada como intorap- tor electrénico. ICs recebe no seu ppino 1 os impulsos de disparo ex- termos. Aescolha da porta a ligar depende do estado do conjunto de comando por botao eléctrico cons- titwido pelas portas ICxc e ICyc as- sociadas a tecla TA, © aos compo- nentes proximos. Cada accao so- bre a tecla TA, produz uma alter ‘cao do nivel logico das saidas de ICsc.@ ICyc de forma a que apenas ‘uma das duas portas, ICj, 04 ICyp, ‘possa ser libertada. A porta NAND OC» combina as saidas destas duas portas de maneira a que os impulsos a tansmitir estejam dis- poniveis a saida de ICsp, a odics Aquando de cada passagem de um AERCRS a io0q | nivel baixo para um nivel alto, a Rufo.fi.8.~1MQ | malka diferencial constituida pelo en condensador Ci. pela resistencia “binewodednm — | Reg produz um impulso positive @ ee entrada do inversor ICyp. Na saida 72-68 dessa porta dispoe-se de um im- pulso negative convertido, apés a Sua passagem por um novo inver- sor © por um tamp3o ICse © ICs num impulso positive, cujas carac- teristicas convém perfeitamente para o comando do tiristor THY;, através da resisténcia R,, compo- nente que dispara, num determi- nado tempo, o processo de ignicao do tubo de disparos. Interessa-nos agora 0 processo de disparo externo. Os impulsos lumi- nosos que vém do exterior sao de- tectados pelo fotodiodo D,, dotado de uma lente de focalizacao; oles séo de seguida transmitidos, por intermédio do condensador Cy, a0 inversor/amplificador montado no lado de baixo, 1Czc. Na saida deste encontra-se um impulso positivo amplificado que o comparador Cu transforma num impulso rec- tangular negativo. Este impulso le- ‘va ao posicionamento da meméria temporaria que constitui as portas NAND de Schmitt trigger IC, e [Cz por intermédio do seu pino 1. ‘Reaida desta bascula passa de um nivel alto para um nivel baixo, 0 que leva a uma passagem do nivel baixo para o nivel alto do inversor by-appnngheaieovilir “eilicetaagd ICap/ICsg colocado a saida. O con densador C), carrega-se através da resistencia Ris. Apos 0 esgota~ mento de uma temporizacao de ‘curta duragao, 0 comparador ICzp 6 invertido e a sua saida passa de sum nivel alto para um nivel baixo. Supondo que IC,x foi libertado por intermédio do comando por tecla, ‘este impulso produz, aps ter atra- vessado ICyp, 0 impulso de disparo mencionado anteriormente, Simultaneamente, 0 condensador Gyo, que foi carregado, descarre- ga-se rapidamente através da re- sisténcia Ris. Isto produz uma re- colocacad a zero da meméria ICsx/ JIC, por intermédio da sua se gunda entrada e uma descarga brutal do condensador Ci; através de ICsq, de ICs @ do diodo Dy, Esta ‘parte da montagem encontra-se no seu estado inicial, na «expectativa» de um novo impulso de disparo. ‘curta temporizacao introduzida pela malha RC RiyCy ¢ indispen- savel se so quer evitar uma reac- cao da montagem aos seus pro- prios flashes. Antes de se terminar a parte teéri- ca deste artigo, queremos acros- ccentar umas palavras sobre o dis- positivo de adaptacao automatica as variagdes da luminosidade am- biente. E aplicada ao fotodiodo Dy, por intermédio do transistor T;, uma corrente de funcionamento cuja intensidade é tal que se tem nos pinos do diodo Dj, uma queda de tensao igual a metade da tensao de alimentacao. Esta tensao é apli- cada a entrada nao inversora do amplificador operacional IC;, atra- vv6s da resisténcia Ry». Este amplifi- cador efectua uma comparacao desta tenséo com uma tensao de referencia aplicada a sua entrada inversora (pino 2). Em caso de au- mento da luminosidade ambiente, a tersao nos pinos do diodo D,; di- minal, o que leva a uma compensa- ‘Gao por intermédio de um proces- 30 de requlacao materializado pelo amplificador operacional [Cx as- sociado ao transistor T;, Dispoe-se, desta maneira, de uma sensibili- dade de disparo praticamente cconstante sobre uma faixa de lumi- nosidade relativamente grande. A realizagao © conjunto dos componentes tem lugar sobre duas placas — a mon- tar posteriormente em sanduiche. Esta solugao permite realizar uma ‘montagem muito compacta, A rea- lizagao deste estroboscépio nao devera constituir problema para 0 leitor da Elektor, qualquer que seja ‘a sua experiéncia, ‘Comeca'se por efectuar a implan- tagao destes componentes sobre cada uma das duas placas, como de costume. A placa do transfor- mador (fig. 3) 6 aquela cuja realiza- cao sera antecipada. Ela nao le- vanta problemas, pois o transfor- mador s6 se pode montar de uma Sa ‘maneira: basta nao se enganar na polaridade aquando da montage. dos condensadores e dos diodos. As resistencias de poténcia Ry e Re séo dispostas a uma dezena de milimetros da placa de mancira a permnitir uma melhor dissipagao do calor. A montagem dos componentes da segunda placa (fig. 4), sobre a qual tem lugar o tubo de disparos, faz-se como de costume: comeca-se pelos componentes pequenos, aca- bando nos mais volumosos. Esta placa ndo comporta menos de 9 pontos de cablagem, embora a pri- meira nem comporte nenhum. Enecessario chamar a atencao para dois aspectos importantes na implantagao: 1. A tecla TA, esta montada sobre um par de terminais de maneira a que fique saliente relativamente ccaixa quando esta é fechada. 2. B fixacao do reflector metilico efectuada com a ajuda de um par de parafusos. Comeca-se por colo- ‘car um terminal de soldadura so- bre o primeiro parafuso M3% 20, 20 ‘qual sera posteriormente soldado 0 ccatodo do tubo de disparos (mar- ccado por um anel de cor preta). De soguida enfia-se duas porcas, a pri meira para fixar o terminal, a se- gunda desempenhando a funcao de contra porca e servindo para determinar a altura do reflector. © parafuso assim preparado (0 parafuso da direita no esquema da figura 2) passa pelo orificio pre- visto para a sua implomentacao no reflector, sendo fixado ao reflector ‘com a ajuda de uma terceira porca. See Visto por baixa 0 ° iS soldar aqui LA oma ro Vista de per ‘909605 -13| 105 ‘Uma quarta porca é colocada a cerca de §mm do precedente & serve para fixar a posicao da mon- tagem relativamente a placa. (O parafuso é de seguida colocado no orificio correspondente na pla- eae fixo com aajuda de uma quinta orca. Para garantir uma certa rigi- dez mecinica do reflector, aplica- ‘mos nele um parafuso, um M3%15 (© parafuso central do esquema). Em caso de diivida, consulte 0 es- ‘quema da figura 2, que iustra a dis- posicao das diferentes porcas so- bbre os parafusos, O catodo do tubo de disparos é sol- dado ao terminal mencionado an- teriormente. Para assegurar uma ‘boa fixacao do anodo, coloca-se lum terceiro parafuso a cerca de 10mm do reflector, no orificio pre- visto para ele. Adopta-se a constru- cdo representada na figura 2. Este arafuso também estar dotado de um terminal ao qual sera soldado posteriormente o anodo do tubo de disparos. Este recebe a sua alimen- tacao positiva por intermédio do arafuso, O transformador de ignigao TR: traz de origem dois terminais, dai a serigrafia. Porém, este modelo ja Fig. 4.4 ‘epresentacao da Serigrafia da implantagao dos ‘Componentes da placa do tubo de dlsparos. Vé-se Claramente a dlsposicao dos otencismetros Rie Ry», Exemplar ‘conciuido de uma talplaca Confenssres Gree uhasoy = tors = ione0y GGG. C= 10 ph ev a= aor Gate Gro Tai6y 008 Dy, 107 Dy Be ig = tmerag 1 SLED en eer 1 =LED3 ren ere = food BPwse ‘amie 72-69 7, = Bossa 7.7, = eco thy. nes "com secinsao 1a, = ttstomoda oe 5) hse erode ‘coma 4, tote asp, 1A toto ge pessso ‘Sune de aes aa ‘rece einai ‘sgt 30m Paros 1313 eM 20, 42S 35 1 pweast teense de sola ‘om 23 me ‘amen seme toe abe rate olen ae io elas cam 075 ae ‘emg de etagen com 02 72-70 nao ¢ fabricado. Por isso, fol neces- sario substitut-lo por um transfor- mador com trés terminais. Para manter a compatibilidade, basta efectuar a modificacao represen- tada pelo osquoma da figura 5. Um destes terminais é dobrado de en- contro ao outro, sendo, de seguida, soldado, O transformador com dois terminais assim obtido € colocado segundo as indicagoes da serigra- fia usada sobre a placa e soldado. Atensao de disparo encontra-se agora disponivel no terminal su- perior do transformador de dis- pparo. Note-se que a posicao deste terceiro terminal deixa de corres- ponder ao desenho da serigralia Solda-se a essa terminal um peqque- no fio isolado de cablagem flexivel, do qual se descamara cautelosa- mente a outra extremidade em cerca de 12 mm; estanha-se ligeira- mente antes de enrolar o metal posto a descoberto em volta do tubo, aproximadamente no seu contro, onde ¢ soldado firmemente para evitar que a ligacao se possa soltar. Como acontece muitas vezes, os potenciémetros sao colocades por bbaixo da placa e fixos com a aiuda de uma contraporca enfiada no ei- xo, Os trés terminais de cada um dos potenciémetros sao soldados aos pontos correspondentes de- pois de os ter inclinado em esqua- dria. 7 ‘asim conclui-se a realizagio da placa do tubo de disparos. A interconexao entre as duas pla- cas necesita de seis pequenos fios floxiveis de cablagem. Os pontos sa» a fv da placa do transforma- dor sao ligados, com a ajuda de pe- ‘quenos fios, aos pontos correspon- dontes da placa do tubo de dis- ‘paros, O ponto «a» da primeira pla- ‘ca € ligado ao ponto «a» da se- ‘gunda e assim por diante até aos pontos «f> E necessério implantar de seguida as duas placas na caixa de plastico com uma tomada do sector incor- porada. Os pontos ST, ¢ ST, da pla ca do transformador sao ligados aos terminais da tomada do sector ‘com a ajuda de um pequeno cabo de 0,78 mm de seccao, no minimo. Tente evitar os comprimentos int teis (nao ultrapasse os 50mm). Apés ter efectuado a soldadura desses dois pontos, poderd dar placa do transformador a sua posi- ‘cao definitiva na meia tampa in- ferior da caixa. Podera agora colo- ‘car a segunda placa em sanduiche (por cima da outra). A fixacao me- ccanica das duas placas, uma sobre a outra, e na caixa, faz-se recor- rendo a quatro parafusos M3x35 associados a espacadores de 30 mm. Os parafusos sao colocados nos quatro orificios previstos para esse efeito. Em seguida coloca-se lum espacader por cima do para- fuso do outro lado da placa; 0 para- fuso passa de seguida pela se- gunda placa, o qual vai ser aparafu- sado nos orificios previstos na cai- xa —dotados de uma contra porca. Assegura-se assim a montagem uma fixacao mecanica perfeita. Para evitar qualquer risco de con- tacto com a tensao do sector, 6 pre- iso colocar diante do tubo de dis- paros uma placa transparente, a qual é fixada com a ajuda de algu- mas gotas de cola de dois compos- tos ow de fixacao ultra-rapida. Dar- -se-a a essa placa dimensoes tais de forma a que, mesmo em caso de esforco, seja impossivel entrar em. contacto com o interior da caixa, onde estao presentes, como ja tive mos oportunidade de mencionar atras, tensoes bastante perigosas. Devera posicionar os dois diodos de maneira a que eles aflorem a su- perficie da caixa ou até mesmo a assem em 1 ou 2mm. Reduza o tamanho dos dois cur- sores dos potenciémetros de ma- neira a que se elevem cerca de 10mm em relacao a superficie da caixa. Resta, depois disso, dota-los com 0s respectivos botées, apés ter fixado a meia-tampa superior sobre a parte inferior da caixa, Ultimas recomendacoes ‘Tenha em atencéo as tensdes ele- vadas presentes no interior da cai- xa. Estara fora de questao mexer nas placas da moniagem sempre ‘que estas estejam em contacto com © sector. ‘Tem agora a sua disposicao um gorador de ofeitos luminosos cujas —e—eeEEe aplicagées, para além de serem numerosas, s40 também imprevisi- veis. SuElas is PECA-NOS CATALOGOS EM LISBOA: VISITE-NOS NO PORTO: DIMOFEL SUPERT ““NICA Telet. (02) 200 760

You might also like