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~ amar ec) RE lal-iice) ach] mensal preco 550$00 Milivoltimetro para AC ‘Emissor FM multifuncdes ‘Telecomando por telefone Obé-a-ba do analdgico (II) Gerador sinusoidal com PPL z ‘ Tet 8739 1057 2769 — Fax e2640 Bawhege ooo Se enemies ferns cian 300.061 19 ual de ator cam @ n° 38S {200 1800. co ne soa Be oor mee, Beet ct a eo ee a oe ranmo wrote ose See ‘gre cio de ig apc ‘roto de Autre open ber ttn os ‘does rest rove foo ea 0 ‘ip acolo qungue espana ‘Greorete Sano rsa np dessa (zag pat ou centca ‘som te rates de reproduede- er eiponstan 24 Pandodot oor very Gree Si Se 2 5109 acon — AA fora "416673 Vou — Atenas — rector € xarnous BE Roce Pt, rat Road Becrstoo SS Keo Pu Lacbate Chowk ‘rareaon avon Gat st ose Director: Lon Seymour cron Fees AB Soccer — Compo ot Foca, Ls, Fike Cooge,J66— 100 SOK Eticrotne Fogo da Comunieseae Socal n° 110520 [ Gentgenesscis —782@ SQ) Correktor 73-47 HHT Hilf Paginas de Cl 73-48 HTT Mercedo rrr SUI Numerosatrasados 73-93 H ‘Anuncios gratis, 13:95 Servigo Eiektor 13.98 indicedeanunciantes 73-98 Emissor de FM muttifuncdes: emissor FM multiungdes 6 uma montagem activa que reemite 08 sinais que capta, sea diractamente através do ‘micro, seja aqueles quo tho 980 aplicados em eubsttu- {¢40 do micro, de maneica que se possam ceptar em qual- ‘Quer receptor FM, Milivoltimetro para AC ‘Todo 0 amador de electronica deve dispor, para a medi ‘¢do de sinais alternos, de um mulivatimetio de elevada Sensibiidade. O apareiho que vos propomos inclui com- ponentes discretos, no € multo dispendioso e permite medidas numa gama de frequéncias que se estende de 20Mza mais de 2 MH2, SCALP em CMOS. © objectivo deste artigo é propor uma modificagao que ppermita realizar 0 conjunto de montagem em CMOS: as- Sim send, maisringuém se opor aalmentar 0 SCALP @ pil (© bé-4-bé da electronica analégica (Il) ‘Amplticador operacional/comparador com histerese. ‘Telecomando por telefono Esta montagem permite telecomandar por telefone o gar €e desligar de cargas eléctricas de todo 0 tipo (luminagao, aquecimento, ete). Regulagao para ferro de soldar O ferro de soldar ¢ consideraco como um dos instrumen- tos mais importantes para o técnico de electronica. ‘A montagem que propomos permite economizar uma {quantia substancial, na medida em que @ vooé mesmo ‘quem realiza a electrénica da requlagao. Central de distribuico RS232 (II parte) 0 més passado examinamos esta montagem sob o seu aspecto teérico. Neste artigo debrugar-nos-emos sobre 0 seu lado pratico, Ficheiro de comando para RAM CMOS deum AT Este programa permite a quem possua um computador IBM compativel, equipado com um circulto integrado RTC (real time clock, examinar e alterar 0 contetido da ‘sua meméria nao votati, a conhecida RAM-CMOS. Gerador sinusoidal com PLL fa geFar frequéncias precisas e facimente ajustaveis do existe neda methor que um circuto digital ou, ainda, lum computador com 0 programa apropriado, O gerador sinusoidal com PLL é caracterizado por uma fraca distor- ‘edo possui um comando de frequéncia de fase — ob- Jecto deste artigo — que suprime a apresentago invari vvelmente rectangular dos sinais digitais, Placa de converso A/D de 12 bits para PC ‘Meir, comandar, regular com um PC, 880 algumas das actividades mais apreciadas pelos possuidores de um ‘computador, desde que estejam minimamente dentro do ‘mundo da técnica. Esta montagem, aplicével a todo o PC ‘compativel, possul, por um lado, uma potencilidade Sensivelmente supetior aos 8 bits aprosontados por nu- Imerosas placas deste género e, por outro, uma veloci- ‘dade de conversao que permite o tratamento de sinais alan tara pir So eos compo 73-29 73-60 73-43 73-63 73-66 73-71 eBosts Laps nova Volume 7 — Numero 73 ISSN 0870-1407 rel ICO} No préximo numero: 1 Obé4-ba da eactrnica analog «* Pre-ampiticadbr com comando Sigtal *# Conversor ND € D/A para Gentrnies + Acaplasior SCART/BNG/ INCH « Interuptor diferencia ‘automatica ‘Radio PC ‘ Fusives electrénicos Neste primeiro numero do ano seleccionamos trés dos temas frandes da electronica 0 audio’ Wvideo, @ microinformatica © a medigao, GER TUL Fy Utilize © postal destacavel que se enconta a seguir a Ultima pagina da revista ppara se inscrever como nosso assinante. Progo de assinatura anual Continente, Agores ¢ Madeira —5100$00 Acores e Madeira’ — 6100800 Estrangoiro* — 8100800 ‘Ontimero no qual se inicia a assinatura corresponde sempre ao més seguinte ao da recepgao do pedido de agsinatura nos nossos. servigos. Caso pretenda adquirir numeros anteriores ‘esses e nao os encontre no seu fornecedor habitual Utilize o nosso servigo de numeros atrasados. SERVICO DE NUMEROS. ATRASADOS. Tal como o nome indica, este servico destina-se a or & disposi¢ao dos nossos leitores os nuimeros da revista Elektor que estejam em falta na sua colecc20. Faga os seus pedidos para a ‘nossa sede, utilizando 0 postal com a designagio ASSINATURAS Servigo Elektor’. Nao se lesquega de acrescentar 1008 para despesas de ‘embalagem e portes de correio. Este valor 6 independente do numero de revistas atrasadas que pretende, ou seja, qualquer que sejao numero de revistas pedidas a quantiaa enviar é calculada mutiplicando esse numero pelo prego de capa Ccorrespondente (ver tabela) adicionando ao valor acima obtido 1008 para despesas de envio. Ne Prego 1e2 — esgotados 362912 2408 78 esgotado 13-18.@21-24 3008 19/20 6008 25-3033-36 3508 31/32 7008 87-420 45-48 3008 43/44 7B0$ 49-84 @ 57-60 4258 55/56 8508 61-66.¢69-72 4758 67/68 ‘9508 73-78.¢81-84 _550$ 79/80 11008 ‘SERVICO DE CONSULTAS, TECNICAS (CT) Este servigo destina-se a dar assisténcia aos nossos leitores que tenham dificuldades na construcao de alguns dos projectos apresentados em Elektor. ‘AS questdes podem sor apresentadas pelo telefone 57 27 63 da rede de Lisboa, elektor Janeiro 1991 Todas as segundas-feiras, entre as 16 e as 17 horas. Durante os meses de Julho @ Agosto este servico nao funciona, Também podem ser feitas perguntas através de carta enviada directamente para a nossa morada, Para nos, ajudar a responder rapida e eficientemente as suas questées tenha em atencao 05 sequintes pontos: ® Inclua juntamente com as perguntas um sobrescrito {de resposta com 0 seu enderego previamente escrito e devidamente selado. © Marque 0 canto superior esquerdo da carta com as iniciais CT. # Sera para nds muito mais {facil responder-he se tomar a sua pergunta 0 mais sucinta possivel e nos der indicagées coneretas acerca dos valores de tensao e/ou corrente medidos, ‘componentes utllizados, ‘te. ese escrever em letra de imprensa os termos cula interpretacao se torne dificil alguns termos tecnicos, por ‘exemp)o) '* Se por acaso nao ‘conseguir encontrar alguns dos componentes necessarios no seu fornecedor habitual ‘consulta os antincios inseridos em cada um dos numeros da revista ou ainda a seccao ‘Topicos para Compras’, onde tem lista dos fornecedores dos componentes mais dificeis de encontrar. ‘© Nao nos é possivel, por ‘motivos que facilmente os leitores compreenderao, responder a perguntas ‘nao relacionadas com os, artigos publicados em Elektor ou ainda indicar as possibilidades de adaptacao dos circuitos: or nos publicados a outros de outras origens. Tambem nao podemos. fornecer informagées adicionais sobre ‘componentes, as quais terao de ser solicitadas pelos nossos leitores Junto dos respectivos, fabricantes, Como ¢ facil de entender, aresposta a questoes deste género ocupar-nos- ia um espaco de tempo demasiado longo em relagao aquele que a elaboragao da revista em sinos toma, SERVICO DE CIRCUITOS iMPRESSOS Além de apresentarmos nas paginas centrais os desenhos dos circuitos impressos da maior parte dos circuitos constantes em cada numero, possibilitando aos leltores que o desejem a facil execugao da placa de circuito impresso, temos também disponiveis nos ossos servigos algumas das placas de circuito impresso prontas a ser uitiizadas, ja furadas e com indicacao serigrafica da localizagao dos Componentes. Utilize o postal de encomenda apropriado para fazer a Jaquisicao do circuito [desejado. ]Os pregos indicados nao incluem as despesas de Jembalagem e portes de Jcorreio, pelo que dever ncluirem cada encomenda Ja importancia necessaria para cobrir essas desposas. youn 73-04 lear de Ue nde dev Soo den srs eos a cso porupuca Ao fg Banio. 7. Jonge Manvel Coa emissor de FM multifun¢gdes a universalidade-rainha.. Como indica o seu nome, o nosso emissor de FM multifuncoes 6 uma montagem activa que reemite os sinais que capta, seja directamente, atraves do micro, seja aqueles que Ihe sao aplicados em substituicao do micro, de maneira que se possam captar em qualquer receptor FM, Nunca sonharam em poder seguir | proporcional a sua universalidade. | tr-se-4, no proximo pardgrafo, vor © comentario de um desafio de fu- | Se se tomar o esquema da figural | mais de perto o funcionamento de tebol no quentinho da vossa cama | da esquerda para a direita, que é | cada um destes conjuntos enquanto a vossa terna esposa | de todo o modo o trajecto sequido dorme sabiamente? Ou ainda po- | pelo sinal, encontra-se um ampli. der seguir, quando esta na casa | cador, encarregado de dar aosinal | A electronica dos vossos vizinhos, o que se estaa | fornecido pelo micro o nivel ade- passar no quarto de dormir do vos- | quado, um dispositivo de VOX | © esquema da figura 2 retoma a 50 filo, sem ter de, subitamente, | (Voice Operated Switch), este | disposicao do sinoptico da figura | pedir desculpa por precisar de | composto de um amplifcador, de | Em cima, a esquerda, encontra-se Geixar a reuniao? Ou ainda poder | um rectificador e de tum compara- | o amplificador do micro, sequido amontoar as folhas do jardim sa- | dor com histerese, a funcao do | pelo VOX (parte superior a0 centro endo que ouvir tocar a campai | VOX e activar o circuito quando | ea direita)Em baixo, a diretta, on nha de entrada que anunciaa che- | em presenca de um sital com um } contra-se o coniunto para emisséo. gada da visita tao esperada, ou | nivel suficiente, e desactiva-lo ainda... deixamo-vos 0 prazer de | quando na auséncia de sinal apos juntar a vosta aplicacso pessoal | um corto tempo, temporizacao esta | O amplificador de micro Aquelas que acabamos de enu- | definida por uma malha RC e que merar, uma vez que cheguem ao | pode, o que acontece, ser redefi- | O micro esta alimentado através da fim deste artigo. nida pelo utllizador. © ultimo con- | resisténcia R;. O sinal captado pelo junto € um oscilador de 108 MHz, | micro ¢ amplificado por um andar que, como se pode imaginar, s¢ | que usa um transistor NPN cujo ga Osinéptico destina a enviar o sinal captado | mho ¢ determinado pelos compo: pelo micro (ou aquele aplicado | nentes anexos. O indutor L, serve Um olhar sobre o sinoptico da | directamente a entrada do VOX) | para colocar este andar ao abrigo figura 1 mostra que, de facto, se | sob a forma de sinais que possam | dos sinais de HF produzidos pelo trata de uma montagem cuja sim- | ser captados por receptores de | emissor de 105 MHz, conjunto este plicidade (relativa) ¢ inversamente | FM, que se focara mais a frente; € isto a 73-25 Fig. 1. Sindptico 0 emissor de FM mmutitungoes. A sua ‘modulantade permitea sua uttzagao para aplicacées, Fig.2.Alectrénica nna sua espiéndida simplicidade. 13-26 que se chama desacoplamento de HF. Osinal esta agora disponivel no ponto «1» da montagem, De no- tar que é possivel, para certas apli- cacoes, nao utilizar este conjunto & aplicar o sinal (audio em geral) directamente a0 VOX ¢ a entrada do oscilador (ponto «3» ou pontos ‘dy @ «5» consoante © caso), oO Vox Isto leva naturalmente ao segundo Conjunto desta montagem: 0 VOX. ‘Como o seu nome indica, trata-se de um dispositive de activacao que ‘entra em funcionamento assim que um sinal que lhe € aplicado atinja lum nivel suficiente, € que 6 auto- maticamente desligado assim que © sinal tenha desaparecido. O blo- co do sinéptico baptizado de VOX contem na realidade trés conjuntos: um andar de amplificacao com. posto de um amplificador puro de um amplificador supressor de picos, de um rectificador e de um comparador com histerese. sinal proveniente do micro, dis- ponivel no porto «1», 6 aplicado no onto «2» por intermedio de uma ponte de cabalagem ligando estes dois pontos. Se mao se trata de um ssinal captado pelo micro e se 0 si- ral em questao tiver um nivel sufi- ciente, poder-se-a nao utilizar o an- dar de amplificacao e atacar direc- tamente o VOX com este, aplicado ‘lektor Janeiro 1991 tal e qual entre a massa e o ponto «2x, Aresistencia ajustavel Py serve para ajustar 0 nivel do sinal aplicado a entrada do VOX, qual quer que soja a sua proveniéncia, e por conseguinte definir 0 ponto de entrada em funcionamento do VOX. O sinal de entrada do VOX ataca M,, 0 primeiro de 6 inversores- tampao integrados (IC, = 4049), Este inversor amplifica o sinal. O inversor Np, colocado como se- guranca, procede a uma supressao de eventuais picos existentes no si- nal amplificado. Os diodos associa dos aos componentes proximos executam uma rectificacao do si- nal, os tampées N, a N; dao-Ihe um nivel adequado, que lhe permite atacar o transistor de comando T,. Aimagem de 1;, 0 indutor b; tem tambem ele uma funcao de desaco- plamento de HF, mas para esta parte do circuito, Assim que o nivel do sinal for suficiente, 0 transistor TT, entra em conducao e 0 emissor FM, baseado no diodo varicap D,, associado com os componentes que 0 rodeiam, fica com alimenta- ao. E possivel jogar com a duracao do funcionamento do VOX modili- cando, por exemple, o valor do condensador Ooscilador de 105 MHz Se se passar do VOX ao oscilador, ‘encomtra-se um diodo electrolum- niscente vermelho, um LED se- gundo 0 termo consagrado, que com a sua iluminacao nos indica que a montagem esta em funciona- mento e que, pela sua extincao, ela ‘esta em espera, pronta, a imagem da Bela Adormecida, a acordar ‘com 0 minimo «sopro» O sinal audio aplicado ao ponto «3» (ou aos pontos «4» e «Bs se se tra- tar de um sinal estereo) ¢ filtrado atraves de uma malha RC constitu da pelos condensadores Cz/C; € pela resistencia R;,. Aresistencia ajustavel P; permite jogar com a ‘gama da frequencia de modulacao. Ocondensador C;, associado as resistencias R, e R, serve para de- finir a regulacéo em tensao conti nua do varicap BB204. O transistor T, oscila devido ao seu acopla- mento por intermédio do conden- sador Cy, ‘Os condensadores C; € C; sao usa- dos para 0 desacoplamento desta parte da montagem, tendo 0 con- densador C; por funcao reduzir a indutancia de Cy, um condensador electrolitico. E 08 pontos «4» e «Ss, para que servirao?, perguntar-se-a. E favor voltar atrés no texto e ler o que esta escrito dentro dos iltimos parente- ses, Trata-se simplesmente de pon- tos de entrada de um sinal estereo. As resistencias Rj € Ryy Constituem um «misturador» que transforma tum sinal estéreo num sinal mono. © condensador variavel Ci) per- mite escolher a frequéncia de tra- ‘elektor Janeiro 1991 balho da portadora em toda a gama de FM (compreendida entre 88 108 ME). Aalimentacao E tao rudimentar que mal merece a pena ser mencionada: um regula- dor de tonsao integrado de trés ppés de fraca poténcia IC; abaixa ¢ regula a tensao aplicada a sua en- trada, que podera ser foecida ‘por um modulo de rede. Se se pre- ‘ve uma localizagao fixa, poder-se-a ligar directamente o cabo de saida do adaptador de rede aos pontos, previstos para a entrada da alimen- tacao, existentes na placa, Apés esta parte teorica vamos entrar nas coisas interessantes. A realizacao Como se trata de HF, sera inevité- vel preva um plano de massa, 0 que implica, se desejar que esta montagem tenha dimensoes com actas, construir um circuito im- presso de dupla face. A figura 3 propée o desenho da serigrafia de implantagao dos componentes do nosso emissor de FM. Nao é neces- sario efectuar a metalizacdo dos onificios: basta proceder as solda- duras previstas numa ena outra face, Voltaremos a este assunto. As dimensoes da placa permitem realizar uma montagem muito com- ppacta, que tomara lugar numa pe- ‘quena caixa de plastico, cujas di- mensbes terdo no minimo 8 x 88 x x 3 em. Pela nossa parte utilizou-se uma caixa portal e autobloquean- te (C) da sociedade Velleman. Devido as suas pequenas dimen s6es e peso, pode-se mesmo dese- jar ligar 0 emissor de FM, dotado de uma ficha macho conveniente a ficha Peritel de um televisor, desde que esta nao esteja ja em utiizagao. Se se construir a placa a partir dos desenhos «no espelho», existentes nas paginas centrais desta revista, € necessario verificar a auséncia de microcortes ou curtos-cixcuitos, e tambem a sobreposicéo correcta das duas faces da placa. Feito isto, pode-se comecar com a implanta- ‘cao dos componentes, Comeca-se por colocar a tinica strap existente nesta montagem, situado entre as resistoncias R, e R, Pode-se usar fio de cablagem rigido nu, pois 0 plano de massa esta suprimido neste local. Em sequida coloca-se 0 suporte para 0 tinico circuito inte- grado. Seguidamente é a vez da re- sistencia ajustavel P,, da qual um dos terminais sera igualmente a soldar a0 plano de massa. Este pponto caracteriza-se pela presenca de um pico de soldadura nao gra- vado na superficie cobreada ("). EP,? Enecessario esperar que a montagem esteja quase completa para colocar esta segunda resis- téncia ajustavel, sabendo que ela ‘sera colocada por cima de uma das ‘extremidades do indutor L,, com- porente ao qual nés voltaremos mais tarde, Colocam-se de seguida (© resto dos componentes, a sua maioria na posicao vertical; para evitar enganos € necessario traba- Ihar de maneira sistemtica, da es- querda para a direita, de cima para baixo, ou inversamente. Atencio, existe um ponto que se pode tornar ctitico se nao se dispuser de um ferro de soldar «com a medida» correcta: 0 ponto de conjuncao da rosisténcia R,, © dos condensa- dores C; € Cis. ‘Uma nota: como se trata de HF, de- vern-se evitar comprimentos int- teis no que se refere as extremida- dos dos componentes. Atencao para nao se sobreaquecer os termi- nais do condensador variavel, a soldar nos dois lados do circuito Impresso, O resto dos componen- tes nao merece qualquer referén- cia particular, excepcao feita aos indutores: [2 & um indutor fixo de 180 4H, 1; ¢ um nucleo de ferrite de Smm no qual se enrolaram 5 es- piras de fio de cobre esmaltado de 0.2mm’ de seccao. Para efectuar uma soldadura das suas extremida- des sera necessario retirar 0 es- malte antes de efectuar a solda- dura, 0 que podera ser feito por decapagem térmica (como 0 ferro de soldar tendo uma gota de solda na extremidade), Resta ainda Jn, para a qual se pode perguntar onde fica na serigrafia de implantacao dos componentes. ‘Trata-se do tragado em pontilhado (normal, pois este indutor colocar- -se-4 do lado das pistas da placa) que se estira entre 0 condensador Ci, e aresisténcia ajustavel P,, Este indutor toma a forma de um pe- daco de fio de cobre prateado ri- gido, comportando 4 espiras de Lom. Assim que se construir este indutor, pode ser colocado, sem esquecer que uma das suas extre- midades deve igualmente ser sol- dada ao plano de massa (compo- nentes), Isto feito, pode-se colocar (finalmente) a resisténcia ajustavel P,, Faltara efectuar as intercone- xOes entre 08 pontos «1» a «6x, 0 caso que acontece, em funcao da aplicacao desejada (ver quadro 1). OLED e 0 microfone, se se utili zarem, tomarao lugar na face pos- terior da caiza, a ficha para a all- mentacao pelo adaptador de redo, na parte posterior. Se se prevé utilizar esta monta- gem como emissor do sinal forne- cido por um televisor, é favor re- portar ao paragrafo «Ligagao a uma ficha Peritel» Algumas aplicagoes De notar, a partir de agora, que ¢ a aplicagao desejada que determina quais os conjuntos (de componen- tes) a colocar. Assim, se desojar li gar 0 emissor de FM’ uma cadeia Hi-Fi ou a um televisor, como ilus- trado na figura 4, nao ¢ necessario colocar 0 amplificador para 0 mi- crofone, © que simplificara ainda ‘mais a realizacao de uma monta- | Lista de componentes: gem que nao Se pode considerar de complicada. Fsistncae Ai Me y= 4740. a ‘rand : Me 1040 Ligacao a uma ficha mk on Peritel fekeeeicmis Rate Afigua Srelembra-nosa distribui- | finfisfa=Z2i0 G20 dos pinos de uma ficha Pertel. | ~via gust Como nao se trata de emitr sins | * =k aun stereo, basta uilizar dois pines da ficha Peritel: a massa, pino4, ea | [miei aida a sua esquerda, pines. On | 6 arar vel de sinal disponivel neste en- | f= 200 dereco (T78 mV) ¢ suficiente para | ©, atacar directamente a montagem a0 nivel do VOX. Estas duas linhas seréo conectadas aos pontos #2» ¢ ws, tendo 0 cuidado de se respei- tar a polaridade. Na pratica ea ='s7oor yE6V a Semeanaurs: by rmaoot (© quadro que figura nesta pagina |p!” anzos, indica quais as ligagoes a efectuar, | 0, —twermono fm funcao da aplicagao dosojada, | %- Nae Como efectuar a regulacao da fre- | 7! piss quencia de emissao do emssor de | fmt Solucao empinica mais pra-_ | 16-08 eee z en IC, = 7808 tica consiste em procurar na banda FM, com a ajuda do receptor que se pretende utlizar uma zona onde nao receba o minimo sinal, de pre- feréncia proximo da extremidade da banda, Deste modo nao nos ar- | Fig.3. riscamos @ perturbar a escuta de | Repvesentagao da tum outro qualquer ouvinte, em par- | Serigrafia de ticular do vosso vizinho; de passa- | impantagao dos ‘componentes. gem, notar que o raio de accao do | epmponentes nasuacon- | guas faces esta figuracao actual, bastante limitada, | foproduando nas mal ultrapassando uma quinzena | pagnas «Senco de metros e a espessura de um | Elehtor-,nomeio muro, Era exactamente isto que se! desta revista, nosso emissor de FM ‘Quadro 4 oegi0 som 1V Som Hi etre | tensor se sama comets ale 0 sia ato 20 porto 3 var mer var @ me 73-27 Fig. 4. Este indpiico explica 4 aplicacio principal {0 emissor de FM mutitungoes, Ugado a ficha Peritel de um telovisor, retransmiteo sina! dud, que poder Ser captaci num receptor FM, = Sesphasde ade are 0,2 mm 8 7 ile dette r Fete Soa {ein fin de 5 ‘sy core pate 02 Sem aanet 5. Esquema da distribuigdo dos pines numa ficha Porte. ta de topo do interior do prototipo {0 emssor de FM. 73-28 desejava, ndo era? Poder apreciar uum sinal qualquer com a qualidade Hi-Fi, sem importunar ninguem. Modificar as caracteristicas desta montagem seria correr 0 risco de poluir os éteres. Uma vez que se encontre um lugar tranquilo na banda de FM, coloca- ‘se 0 emissor em funcionamento, fazendo-o transmitir um sinal de TV, ao qual se baixou o volume de modo a poder seguir a justa o que se passa, © age-se progressiva- mente sobre 0 condensador varia- vel Cp até ter nos auscultadores 0 sinal procurado, Assim que 0 emis- sor funciona, o nivel do sinal é sufl- iente, 0 LED Dy ilurina-se. Trata-se sem diivida de uma das montagens mais eficazes para pre- servar a harmonia familiar. Nao permite escutar 0 comentario do ‘Tomeio das Cinco Nagdes enquanto se olham os Apostrophes noutra cadeia televisiva, mas permite se- gutlo em silencio, e com as ima- gens, enquanto outro membro da familia ouve o ultimo hit-parade na radio. Permite igualmente a cada membro da (grande) familia (avo incluido) seguir, com a sua altura de som propria, a mesma emissa0 de televisao, Acabam as xecrimina. oes do género: Avé: «Nao se po- deria aumentar um pouco mais? Nao ouco nada.» Alice, a peque- nina: «Mama, esta demasiado alto, estou a ficar surdal», ote. Deixamo-vos 0 resto deste didloco de surdos para completarem. milivoltimetro para AC com banda passante expandida e nao sendo (muito) dispendioso Sempre que é necessario efectuar medidas em tensao continua (DC = Direct Current, como dizem os Ingleses), os multimetros digitais actuais respondem praticamente a todas as exigéncias que possam surgir a um utilizador exigente. Por outro lado, sempre que se trata de tensdes alternas (AC = Alternative... Current), a maior parte dele atinge os seus limites assim que a frequéncia ultrapassa os 400 Hz. Todo o amador de electronica deve dispor, para a medicado de sinais alternos, de um milivoltimetro de elevada sensibilidade. O aparelho que aqui vos propomos é realizado com a ajuda de componentes discretos (reservamos os CMS para outras ocasides), néo é muito dispendioso e permite medidas numa gama de frequéncias que se estende de 20 Hz a mais de 2 MHz. Sejamos realistas! Desde que seja | igual aquela que apresenta a maior necessario efectuar medicoes no | parte dos osciloscopios existentes | | cyactarstics tnicas dominio do audio (no sentido lato | no mercado. do termo), € praticamente impossi- | Aquando da sua definicao, a reali- imps 0 val passar sem tum milivokimetro. | zacéo deste aparelho possul como | {im dees G2mv, 2a, 20m, 20000 Mesmo que faca parte do grupo | caracteristicas principais, ene ou. | |“ avez dos felizardos possuidores de um | tas exigencias, a utllzacao de um Api er Gon, samy osciloscopio, um tal instrumento | nimero de componentes o mais | | pags even continua a ser indispensavel. Ele | baixo possivel, uma sensibilidade ie sri || core DETER ait We 9 BS — | simplifica notavelmente as medi. | de entrada elevada de 0,2mV || ‘omncacyes ge sompersr | bbw wn toe eo natin das de niveis e de frequéncia, bem | (200 uV!) no seu campo mais sensi- | | G30 com aera toernca) | pelo gabanormaoy como os delicados processos de | vel, uma perfeita seleccao do | | i cosas AKT aw | 2% 18M 6a 10% 0 ms alerigio, Aleitura de pfecisao das | campo de medida (nao menos do | |" amplitudes ¢ uma brincadeira de | 2% 6 l2campos de medida!) ea | | Lagu turds usart: | de 17he a 2m (-05 0) eriangas, pois nao € mais neces- | resisténcia de entrada suficiente | os nay cain sano cortar 0 numero de divisoes | monte elevada de 1 MO. | sobre um ecra, como ¢ 0 caso | Ocampo do modida mais elovade, | | Ainoracio pr pms somes 9 quando se utiliza um osciloscopio, | o de 60 V, permite proceder ame- | | wane: 109 @ a necessidade de converter o | dicoes da tensao a saida dos an- menial valor de pico de um disparo. | dares de poténcia «robustos» en | | casuno oe pha Onmilvolimetro € mais compacto, | quanto que o campo de medida mals rapido e, e for almentado | mais baixo pormiterne ser stacado | | por pilha(s), utilizavel longe de | por sinais mais baixos, como os | | qualquer tomada do sector.E, para | fornecidos pelos microfones ox | | acebar, possui uma sensibilidade | pelas eabecas de leitura — Fig. 1, Mesmo que nao se trate de dudio, aescohha de tecnoiagia discreta para fabricar um amplifcador apresenta vantagens aquando darealzacao de apareihos de ‘medida pouco ‘complexos. Para nao passar por mentiroso (para aqueles que entre vos ainda nao ouviram falar desta historia), nos adoptamos o mesmo tipo de ccaixa que 0s dois primeiros reben- tos da nova série de aparelhos de medida da Elektor, 0 medidor de indutancias de HF © 0 tracador de sinais. Amplificacao discreta Como se trata de um aparelho de medida em alternancia tinica, nao existem problemas nem de deriva (drift) nem de compensacao (off- set). E dispensavel, nestas condi- (goes, fazer recorrer a amplifica- dores diferenciais integrados que tomam a forma de amplificadores operacionais integrados numa pe- quena caixa negra: pode-se muito bem chegar a excelentes resulta- dos com uma montagem a transis- tores, realizada unicamente com a ajuda de componentes discrotos (0 mesmo é dizer sem qualquer cir- cuito integrado). A maior vantagem desta abordagem é a auséncia de problemas com alimentacao, a qual se pode fazer recorrendo a uma tensdo de 9 V; isto garante uma lar- gura de banda passante mais do que aceitavel sem que se tenha problemas de estabilidade ou de comutacdes dos campos de me- dida (que se seleccionam perfeita- mente). Bom ontendido, isto nao pode ser obtido sem a condicao de Tecorrer a um divisor de tensao cuidadosamente compensado e de utilizar um desenho de circuito im- rosso bem eequilibrado», O divisor de tensao © divisor de tensao esta disposto na proximidade imediata de um co- mutador de seis posicdes que esta montado directamente na placa. Devido a sua excelente disponibili dade, retomamos o mesmo tipo de comutador rotativo de 2 circuitos! /B posicoes que para os outros dois aparelhos de medida evocados atrés, com a diferenca de que aqui 16s utilizamos apenas um dos dois circuitos; os contactos do segundo Circuito sao pura e simplesmente li- gados a massa. 73-30 elektor Janeiro 1991 Os condensadores montados em aralelo com as resistencias do di- visor de tensdo servem para efec- tuar uma compensacao de maneira a que a evolucao da impedancia seja linear para frequéncias supe- ores a 800 kHz. Os condensadores de MKT apresentam nas frequén- cias mais elevadas uma evolucao que se pode qualificar de perfeita- mente linear, o que explica a pre- senca de um condensador cera- ‘ico adicional montado em parale- lo sobre o primeiro. Se se quer ob- ter a compensacao optima, ¢ ne- cessario Seleccionar condensa- dores que apresentem uma tole- rancia 0 mais baixa possivel. Se dispuser de um capacimetzo de recisdo com resolucio elevada, aproveite para verificar o valor das combinacdes. O valor medido de- vera constituir, em combinacao coma resisténcia do divisor de ten- sao correspondente, uma cons- tante de tempo de 11 js. Oamplificador de entrada ‘Oamplificador de entrada baseado no FET Tl, um transistor de efeito de campo (FET = Field Effect Transistor), recebe um sinal prove- niente do contacto mae do comuta- dor, perfeitamente livre da sua componente continua devido 20 condensador C,. 0 valor dos com- Ponentes que constituem 0 divisor de tensio ¢ tal que a tensao neste onto atinge, para uma deflexao a plena escala do galvanometro, os 0,2 mV ou os 0,6 mV, dependendo da posicao do inversor S; do ampli- ficador de medida. Devido a impe- dancia muito elevada que apre- senta a gate do FET, esta constitui uma carga extremamente baixa para o divisor de tensao. Os diodos D,/D; e a resisténcia Ry constituem um dispositive desti- nado a proteger a gate contra uma eventual sobreténsio; os diodos Dy/D; encontram-se normalmente {a0 corte e nao se tornam condu- tores sem que a tensao presente na gate atinja uns +9,6V ou —0,6V. respectivamente. No campo de medida mais baixo (0,2 mV para um deflexao a plena escala), esta proteccao ¢ suficiente até uma ten- 'sa0 na ordem dos 80 V. Se se quer poder enfrentar tens6es mais ele- vadas, entao é necessario dar a re- sisténcia Ry um valor mais impor- tante, No entanto, ¢ preciso saber que esta resisténcia, associada a das capacidades parasitas (por exemplo, a da gate do FET, a dos diodos ou a das pistas de cobre) constitui um filtro passa-baixo que limitaré a largura da banda pas- sante. Pyra remediar esta situacao, existe um condensador montado ‘em paralelo sobre a resistencia R,, Cry, que nas frequéncias mais ele vadas apresenta uma resisténcia ‘menor; esta abordagem tem, no en- tanto, 0 inconveniente de limitar ‘um pouco a eficacia do dispositive de proteccao em sobretensoes de |lektor Janeiro 1991 [2 « frequencia elevada (para além dos 40 ki). A combinacao dos valores dados no osquoma a resisténcia R, © 20 condensador Cs constitui o melhor compromisso entre uma largura sa- lisfatoria da banda passante e uma pproteccéo conveniente contra so- brotensoes, tanto mais que a pro- babilidade de elas ocorrerem € maior a frequéncias inferiores a 40 ke, OFET de entrada nao ¢ tomado na linha de reaceao do amplificador de medida montado por debaixo, mas dotado ele mesmo de uma reinjeccao, sob a forma da resis- téncia da source Rj). O ganho deste andar é de 1,§ (vezes) apro- ximadamerte. A resistencia Ry nao ‘efectua a funcao como resistencia de dreno a nao ser para a regula- cdo em tensao continua; na pre- senca de uma tensao alterna, ola ‘encontra-se colocada, por intermé- dio dos condensadores Cis€ Cig, ‘massa e serve agora para o desa- ‘coplamento da tensao de alimenta- ‘cao e para a eliminagao de impul- ‘30s parasitas que poderao dificul- tar o funcionamento do andar pré- -amplificador, onde a caracteris- tica principal 6 uma sensibilidade muito elevada A regulacao em tensao continua efectua-se escolhendo a resistén- cia da source, onde a gate que se encontra ao potencial da massa continua atraves do divisor de ten- sao. Nestas condicoes, a queda de tensao da resistencia da source Ry, constitui para a gate uma tensao gate-source negativa (~Ucs) que determina a corrente do dreno que circula por intermedio das resis- téncias do dreno e da source. Esta informacao deduz-se da ficha de caracteristicas do FET utilizado (figura 2). Como @ necessario dis- por de uma tensao de alguns §,5V no dreno, dando a resistencia Ri: uum valor de 68000, fica definida a corrente do drone para aproxima- damente 1,5 mA auma tensio gate- ssource ~Ucs de cerca de 1V. Contudo, ¢ de notar que esses valores possam variar de um FET a outro, mesmo que se trate de tran- sistores FET do mesmo grupo Ins: /Up («A» neste caso). Devido a0 baixo valor (< que I mV) da tensao de comando em questao, esta dis- persao de caracteristicas nao tem importancia, O amplificador da medicao © amplificador da medicio é com- Posto por um amplificador diferen- ial, constituido pelos transistores T, € Ty, e seguido por uma espécie de andar com saida em classe A. Estes transistores utilizam ambos, ‘como resistencia do emissor, uma fonte de corrente que toma forma pelo transistor 7. Aplica-se a fonte de corrente uma tensao de polari- zacio de 1,8 V fomecida por um elemento de referencia, 0 LED (Dy. Como um LED encarado vul- ‘gar aprosenta uma tensao de fun- ‘cionamento de apenas 1,5 V, torna- -se necessério aqui um LED de ele- vyado rendimento (high efficiency) ‘ou um LED de cor amarelo-laranja, porque ambos conhecem uma ten- sao de servico proxima de 1,8 V. Se a resistencia Ry; for de 1k, cir- cculara através do transistor T, uma corrente constante de aproximada- mente 1,2mA. O andar de saida tambem utiliza uma fonte de cor- renle como resistencia de balastro (de carga); trata-se aqui do transis- tor Ty tomado na linha do colector de Ts, uma impedancia de colector importante, de maneira que 0 ga- ho em circuito aberto ¢ notavel- mente mais elevado do que seria se recorresse a uma resistencia de ccolector comum. 0 diodo D, serve para produzir a tensdo de polarizagao da segunda fonte de tensao, de maneira a que 0s transistores 7; e T, sejam atra- vessados por uma corrente de aproximadamente 2,5 mA (tensto de 12V dividida por Rj, uma re- sistencia de 470 0) A par do acoplamento em tensao continua, a tensao do dreno do FET, compreendida entre 4 © SV, determina igualmonte a regulagao em tensio continua do amplifica- dor da medicéo. Do ponto de vista da tensao continua, a contra- -reacgao faz-se da saida para a base do transistor T, por intermé- dio da resisténcia Ris; este transis- tor constitu’ a entrada inversora do amplificador operacional «discre- to» formada pelos transistores Ta % © amplificador diferencial regula desta maneira a tensao continua da saida (colector 7/7) a um valor que € 0 mesmo da tenséo apresen- tada na base do transistor T, (en- trada nao inversora do «amplifica dor operacional») A regulacao do ganho faz-se relati- vamente & massa por intermedio das resisténcias de contra-reaccio Ris e Ris (e Riz Se 0 inversor S; se encontrar na outra posicao); os condensadores Ci; © Ci limitam, apenas nas tensoes alternas, a ef cacia deste trajecto de contra- steaccao. Nos nao temos previsto 0 condensador para compensacao ‘em frequéncia (excepto 0 conden. Fig. 2. Curvas caracteristicas do FET de canal N utib2ado ro andar de-entrads, List ae components BotMta % = 10040 % TOK At ka Fe fig 10001 % Ron Ar=is0a Roarha Roni sho Ayko fk Peery y= 32401% Ae=a7i0 Ro Re 1040) Aeon 5640 fot sko PDD aia Gy 100 cermin Gib pr qt COD eae: EGO BF eer inno Coin ‘on Cy TOF carmice Geta 220 p10 Cota CeezepenOV Cstqatnev _elektor Janeiro 1991 Fig. 3 Ropresentacao & scala deun ‘esenho do paine? frontal para 0 ‘miivottimetro. Note “sea escala dupla dos dos comutadores. Semianduts Dy Dy ha erent sel. ana 2, o5=aata ‘cvetaimanteo BATS) bras Tee Te Ty B08800 Pete wos Sreoomater 2 (reutse posces, {alco olen ASH prrenple Secon: de ute 2 poses ou 2ereutes «6 poses ‘udermteset peskbes, cio 0 ts: ase oo F900 maga as rages” Seip mints a =paanamet obra Sq coo por Pa Samo pa eng cand bones Taet 73-32 sador Cy tomado na entrada), em- bora nos ganhos elevados normal- mente encontrados em funciona~ mento os transistores sejam perfei- tamente estaveis mesmo na ausén- cia de um tal condensador. Se o inversor S; se encontra na pposicao 1, o ganho é de 83; ele cai para 26 (vezes) apenas quando teste se encontra na posicao 2. Esta comutagao simples permite, de uma maneira pouco comploxa © ceficaz, duplicar 0 nimero dos cam- pos de medida disponiveis, Rectificagao activa A rectificacao da medicao é aco- plada capacitivamente por inter- medio dos condensadores Cay & Cy. A parte activa desta rectifica- (Gio assume a forma de um amplifi cador de andar duplo constituido, entre outros, pelos transistores T; & Ta; neste circuito, 0 rectificador ¢ 0 instrumento de medida sao postos na linha da contra-reaccao de ma- neira a garantir uma boa lineari- dade. O resultado destas medidas, preventivas ¢ uma sensibilidade muito elevada (de 21 mV) a entra- da, do rectificador para uma defle- xao a toda a escala do galvanome- tuo. Alinearidade da escala man- tem-se, contudo, excelente, como idustra 0 seu desenho representado na figura 3. A possibilidade de du- plicar 0 numero de campos de me- ida por accao sobre o inversor S, explica a presenca de uma escala dupla. O ganho da montagem, elo vado e estabilizado, permite a exis- téncia de um campo de 200 uV para o campo de medida mais fra- Co. O limite da sensibilidade ¢ defi- nido pelo nivel de ruido; 6 conve- niente saber que a alimentacao que contribui para esse ruido pode concorrer para alguns UV, 0 que explica que no campo de medida mais baixo a agulha nunca vai exactamente a zero, Os condensa- dores Cie e Car tém como funcao limitar ¢ Tuido produzido pela ali- mentacao e de desacoplar a resis- tencia interna, cujo valor cresce ra- pidamente com a descarga da pi- Tha, A reetificacio activa permite fazer uumma visualizacao do valor pico-a- pico (Vee) da tensao de entrada; com a resisténcia ajustavel P, ¢ possivel aplicar um factor de cor- receao da forma, de maneira a ob- ter a visualizacao do valor eficaz. Como nao se trata de uma medida ‘vordadeira» do valor eficaz (0 que alem do mais ¢ igual para qualquer multimetro, excepcao feita aos que podem vangloriar-se de weficacia verdadeiray — irue RMS), essa conversao nao 6 exacta sendo no caso de tensoes sionusoidais. Nota- mos que o rectificador propria- mente dito assume a forma de dois diodos de germanio, Dy e D;, en- quanto o diodo D, nao serve senao para fazer a proteccao contra ‘eventuais sobretensoes, A realizacao e a placa Se leu os artigos consagrados a0 tracador de sinal BF'HF e 0 medi- dor de indutancias de HF publica- dos nestes ultimos meses, o rili- voltimetro descrito aqui devers tra- zer-vos algumas recordacoes: di- mensoes idénticas da placa (figura 4), montagem do comutador diectamente sobre o circuito im. rosso, ligacoes extremamente Curtas entre a placa e o galvanome- to, 0 interruptor ;, e muito parti cularmente as fichas de entrada dispostas no lado da frente. Se, para o «simples» inversor S,, nds recorremos igualmente a um comutador rotativo, nao foi pelo prazer sadico de «complicar», mas apenas para realizar ligacoes 0 ‘mais curtas possivel para implanta- ao destes componentes directa- mente sobre a placa, pelo que fica- ‘mos assim ao abrigo de problemas de estabilidade e da largura da banda passante. Os comutadores rotativos (os da Lorlin, entre outros) comportam uma anilha de bloqueio que per- mite limitar, a duas no caso de 5,0 numero ae posigoes entre as quais les podem soscilar, O comutador rotativo $, nao necessita do blo- queio, possuindo seis posicoes (@uplas) Os eixos dos dois comuta- dores serao dotados de bores rum suporte; 0 suporte sera posi- cionado de maneira a indicar os campos de medida corresponden- tes sobre a face superior. E agora possivel, com a ajuda da S;, ver se a escala superior ou inferior do galvanometro e do comutador 5} {que esta em funcionamento A entrada utiliza a forma normal zada de uma BNC; se as vossas me- igoes so rostringem principal- mente a0 dominio do audio, podera muito bem encarar a utlizagao de uma ficha cinch A colocacao dos componentes 10 lugar sobre a placa exige, como é costume, uma Cerra atencao, acom- anhada por um controlo sério da realizagao; sera melhor passar al- cjuns minutos a verfcar a auséncia de ert0s do que horas a tentar re- para-los. Autllzacao de um plano de massa no lado das pistas de co- bre permite realizar um circuitoim- presso de uma s0 face (menos dis- pendioso). E imperative cuidar para encurtar as conexdes dos di- ferentes componentes 0 mais que possivel (contudo sem excesso), em particular as dos transistores. ‘Ap6s colocar o aparelho sob ten 40 comecar-se-a por verificar 0 Consumo de corrente que devera estar compreendido entre Te BrA. Controla-ge om seguida 0 valor das tenses nos pontos indi- cados no esquema: 0 do anodo de ;, no ponto de encontro do colec- tor dos transistores TY, (= polo positivo do condensador C;,) © n0 Colector do transistor Ty. tensdo no ponto de encontyo de Ty, de- vera ser de 5 a6 V, e praticamente igual a tenséo do dreno do FET 7; Se a tensao ¢ elevada, enconiran. do-se muito afastada do valor indi- cado, ¢ muito provavel que tal se deva as tolerancias muito largas do FET. a solugao deste problema ee t cconsisto, quor om substituir o FET, quer em adaptar a resistencia da source R,,, de maneira a poder me- dir a tensio prevista no dreno de T,. Atensio no colector de Ty de- vera ser de 6,4V aproximada. ‘mente; sera necessario referir que todas as tensoes sao elevadas na tensdo de alimentacao prevista, a saber, 9 V. Existe espaco suficiente na caixa para colocar uma pilha compacta de 9V com interruptor On/Off Se previr uma utilizacao in tensiva deste aparelho podera utii- zar um acoplador para 6 pilhas de 18 V, ouaté mesmo, prevendo uma ulilizacao permanente no labora- torio, implantar na parte da frente uma ficha macho na qual liga 0 jack de um (bom) médulo de alimenta: cao do sector fornecendo uma ten. sao regulada de 9 V. A calibragao A calibracéo faz apelo apenas a um valor de tensdo; 08 outros campos de medida permanecerio automa ticamente no garfo definido pela precisio das resistencias do divi- sor de tensao (1%). A primeira etapa da calibracao comsiste em ajustar 0 pont zero do galvanometro; esta regulacao faz- 'e sem aplicagao ao sinal e apés ter colocado 0 comutador no Campo de medida de 80 V. Se dis- user de um gerador de sinais si nusoidais oa de um gerador de fun- oes, faca produsir uma frequencia Compreendida entre os. 100 e os 200 He, de maneira a poder recor- zer a um multmetro comam para efectuar as comparagoes, © ataca- “se a posicao da resistencia austa- vel Fi, no campo de medida de Of mV de preferencia, de mancira a que o valor afixado corresponda ao visualizado pelo instrumento de referencia. Como € muito provavel que 0 multimetro utlizado nao te- nha uma sensibilidade suficiente, 6 necessario, som divida, implantar entre a tensao aplicada ao instru- mento de referencia (0,6 V) a en- trada do milivoltimetro (0,6 mV) um divisor de tensao de relacao 1000:1, realizado com a ajuda de um par de resisténcias, uma de 10k0 ea ‘outra de 100 (ambas de 1%), Aplica-se de seguida algumas ten- soes de valor situado dentro dos li- mites do campo de medida em questao para verificar a precisao da escala. Se a evolucao da escala difere sensivelmente dos valores desejados, comeca-se por substi- tuir 0s diodos D, e Dy. Se tom pro- blemas em adquitir diodos de ger- manio, podera tentar a sua chance com os BAT 85 (da Phlips/ ‘Composants/RTC). Se for impossi- vel, no cago extremo e poco pro vavel, chegar a um resultado satis- fatorio, resta a solucao radical que consiste em adaptar a escala dos diodes, Como ja dissemos atrés, se a escala dos campos de medida ¢ boa, os ‘outros campos de medida derivam 1a pior das hipéteses 1 % um relati- ‘vamente ao outro —o que constitu um valor excelente e que honra qualquer milivoltimetro, © condensador ajustavel C; nao pode ser regulado correctamente sem uma frequencia elevada (100, fou ainda melhor, 200 kHz); € ne- cessario poranto recorrer a um si nal sinusoidal adequado que tenha uma amplitude situada na faixa dos 200mV e a um osciloscépio para efectuar a comparacao. Se nao dis- puser deste material, pode ajustar visualmente 0 condensador a 23 do seu valor maximo de pF (entre 10 e 12pF), Saliontamos que o nosso protétipo tem uma banda passante de ~1 dB a mais de 4 MHz ¢ a 2 MHz tem um erro de medida inferior a 8% Com isto, vocé mesmo prepara um aparelho de medida suplementar ‘que provara a sua utilidade em me- dicses de tado 0 tipo, de audio mais particularmente. lo aile wshue @e to 55110 fit Rises aie ose ane | ote Fig. 4 Representagao da serigratia da implantagao dos componentes de umerreuito impresso concebie para o milvortimetro. A combinacao asiuoiasa das pistas e do plano de massa permit: fazé-ladeuma sé face. Dover se-a respeitar as recomendagées dadas no texto, 73-33 73-34 SCALP em CMOS para permitiry uma alimentagao a pilhas De todas as montagens consagradas @ microinformética que temos descrito nestes ultimos anos, 0 SCALP, cujo acronimo significa (simplesmente) Sistema de Concepcao Assistida por uma Linguagem Popular, tem sido uma das que conhecem, e continuam a conhecer, um grande sucesso, Centenas de leitores da Elektor, para nao dizer milhares, realizaram esta montagem. Isto tem uma razao. Com efeito, a par da sua universalidade, este sistema pode servir para numerosas aplicagées de controlo de processos de fabricacao, do de aparelhos para todo 0 género de veiculos com elevados desempenhos, nao esquecendo o AUDACE, no Minitel, etc.... O objectivo deste artigo 6 propor uma modificacao que permita realizar 0 conjunto da montagem em CMOS; assim sendo, mais ninguém se opora a alimentar o SCALP a pilhas... Pensemos por alguns momentos | cial de referéncia 8052 fabricado | -BASIC em tecnologia CMOS em todos os nossos leitores que | pela Intel, que, como 0 seu nome | (Complementary Metal On Sill descobriram a Elektor ha menos | deixa supor, pode ser programado | cium) para realizar uma aplicacao de dois anos, «Porqué precisa- | em BASIC, O grau de compactici- | especifica. Todos os outros compo- mente este periodo?s, perguniarao | dade do sistema permite a sua | nents da montagem oxistem na alguns de vos. Muito simplesmente | colocacao sobre uma tinica carta | verdade na versao CMOS. Infeliz: porque se trata do tempo que pas- | de formato «europe». Nao vamos | mente, o 80S2AH-BASIC nao existe sou depois da publicagao dos arti- | voltar a falar aqui sobre as aplica-_ | em versao CMOS e ha fortes possi- gos consagrados a0 SCALP. oes € as possibilidades deste sis- | bilidaces que jamais o venta a ser. (© 80S2AH-BASIC 6 um sistema mi- | tema, quo sio largamonto desen- | Nos imaginamos uma solucao para croinformatico de concepcio com- | volvidas nos artigos citados. Por | este problema, permitindo dispor pleta, um microcomputadornaver- | varias vezes seguidas, coloca-se- | assim de uma versao CMOS de um dadeira acepcao da palavra, ba- | -nos a questao de nao ser possivel | microcontrolador programavel em seado no microprocessador espe- | comprar uma versao do 8052AH- | BASIC, Embora se trate de um mi ‘lektor Janeiro 1991 croprocessador «comum» da fa- milla MCS-51 da Intel — «comum> A diferenca, pois apos estar dotado de um interpretador de BASIC em ROM 6 possivel utilizar esta logica ‘com todos os processadores dessa familia. Essa contestacao permiti nos imaginar uma construcao que ‘permite dispor de um SCALP 100% fem CMOS, Assim sendo, 0 con- sumo total do SCALP (excepcao feita ao LED de visualizacao da presenca da tensao de alimenta- ‘gio) cai de 180 para aproximada- mente 38mA. Outra vantagem desta solucao — um 80032 associ do a uma EPROM é sensivelmente mais economico que um micropro- ccossador com BASIC integrado. BASIC em CMOS Asolucéo do problema citado atrés 6, ao mesmo tempo, simples e evi- dente. Coma ajuda de um pequeno programa, que € dado em porme- nor na figura 1, iremos converter 0 ccontetido da ROM interna de 8 by- tes num ficheiro respeitando o for- ‘mato Invel-Intellec, um dos forma- tos mais utilizados para este gé- nero de operacées. Através do ca- nal série do SCALP, varios transmi- tir este ficheiro para o terminal a0 qual 0 microcomputador BASIC € conectado, um PC com logica de femulagao de terminal, por exemple (PROCOMM"). De seguida, com a ajuda de um programador de EPROMs, pode colocar-se este fi- cheiro (0 interpretador de BASIC) nama EPROM (27C84). O conteido dessa EPROM ¢ agora exacta- mente o mesmo que o da ROM de um microprocessador 8502AH- “BASIC. Se conectar essa EPROM a tum 80C32 (que é na verdade uma versao em CMOS, embora sem ROM, do 8052), dispomos de um Conjunto possuindo quase as mes- mas possibilidades que 0 micro- controlador original em BASIC. ‘Como existe uma versao em CMOS tanto do 80(C)82 como da EPROM 21(C)4, encontramo-nos na pre- senca de uma versao CMOS do SCALP. Com excepcao das instrucdes em BASIC para a programacao de uma EPROM, 0 microcontrolador obtido ppor esta hibridacao possui todas as possibilidades do 8052AH-BASIC. A auséncia desta capacidade de programacao nao devera, em nos- so entender, levantar qualquer pro- bblema, embora na pratica se faca um apelo antes a um SCALP dotado de um verdadeiro 8082AH-BASIC para o desenvolvimento da logica, sistema que permite a programa: (cao em EPROM das diferentes ver- soes da léaica necesséria a um sis- tema de regulacao. Uma vez termi- ado o desenvolvimento e na pre- senga da versao definitiva da lo gica a colocar no sistema, a funcao, de programacao toma-se imitil, 0 que explica, 0 que nés julgamos perfeitamente aceitavel, a sua au- séncia na combinacao da substitu- | Corra 0 programa de terminal no cao (80C32-+27C84). PC e introduza o programa em BA- SIC da figura 1. Atencao para nao cometer 0 erro quanto a presenca Passemos aos actos ou auséncia da virgula no fim das Até agora, a nossa abordagem tem | diversas instrugdes de impressao. sido perfeitamente teorica; ¢ | Esta vigula serve para suprimir 0 tempo de arregacar as mangas. De | CR/LF que se encontra normal- ‘que precisamos para poder substi- | mente no fim da linha, Apos ter in- tuir um processador do tipo | troduzido o programa no SCALP, 8082AH-BASIC por um conjunto | pode-se corré-lo. Poder-se-a consi- 80C32+-27C84? derar e muito bem programa-to na Procisamos antes de tudo mais de | EPROM implantada no SCALP. lum computador (PC) e de um pro. | Coloca-se em seguida o terminal grama de comunicacao que Ihe | em funcao de transferéncia (log) e permita fancionar como terminal, } introduz-se a intrucao RUN. Se tudo quer se trate de um programa de | correr bem, os caracteres sao dominio publico ou nao, como 0 | transmitidos em formato Intel do programa PROCOMM® 2.4.2 (note- | SCALP para o terminal ou entdo se que as versoes posteriores | sao armazenados no ficheiro de deste programa nao fazem mais | transferéncia (log-file). Logo que parte do dominio do shareware). | todo o ficheiro seja transmitido, € Pode-se muito bem considerar a | possivel examina-lo com a ajuda de utiliaagao de um outro tipo de com- | um editor. E necessario comecar putador com a condicao de que | por eliminar a instrucao RUN do fi- possa desempenhar uma funcao | cheiro que se encontra no inicio do ‘equivalente. Tudo o que necessita- | ficheiro, Esta operacao pode, em ‘mos para esta operacao 6 de um | certos casos, levantar alguns pro- programa de terminal (VTS2), | blemas. Otermo RUN encontra-se VT100, ANSI, etc.) com uma funcao | incluido no ficheiro porque a fun- loge spook (ho de transterénca jest ac 4 pe HGR URRPRE roe eri aes a Fig. 1. Listagem do programa, UPLOADER BAS, que permitea onversdo 60 ‘conteuco da ROM Integrada do 0S2AM-BASIC hum fichowro de Formato inte-hex ‘asponivel num ‘canal seve. 73-35 Fig. 2. Estrutura do lum fiche em formato inet que adgptamos aqui ‘Armaiora dos terminais 520 dimensionados para tatar deste tipo de formato, Fig. 3. Para permitir venficar que tudo ‘esté bem passado ‘quando da propome-vos aqui o Ineo eo fim do ficheio obtido. Ele pemitra comparar fessas informacées comos seus réprios dads. [3 Ps oe 3 vada quando esta mstrucio é dada ‘a0 SCALP. 0 ficheiro obtido no fim desta ‘operacio possui um comprimento do 22084 bytes, mais exactamente; pode-se coloca-lo na EPROM com a ajuda de um programador de EPROM, Para vos permitir verificar que a transferéncia do ficheizo se efectua correctamente, propomo-vos no ‘quadro 1 o inicio e o fim. Basta veri- ficar se o ficheiro que obteve cor- responde a este exemplo. Emuito provavel que se 0 inicio @ o fim do ficheiro forem correctos 0 resto 0 soja também. O formato Intel-hex Na pratica, os programadores de EPROMs podem trabalhar com di- ferentes formatos de dados, sendo ‘08 mais conhecidos o Intel Intellec, © Tektronix, o hexadecimal e 0 bi- nario. O formato do Intel é um for- mato que a quase totalidade dos programadores do comércio estao fem condicoes de tratar, o que se ‘explica que nés o tenhamos esco- Ihido. A converséo do contetido da EPROM do microcontrolador num ficheiro hexadecimal Intel faz- -se com ajuda de qualquer rotina do programa «UPLOADER BAS». Aestrutura de base de um ficheizo ‘em formato Intel 6 0 bloco de 16 bytes de dados (103). Como € ha- bbito no mundo da informatica, os nomes em questio sao todes em hexadecimal. Cada inicio de bloco comporta um caracter de partida (header), dois pontos (). 0 nimero colocado a seguir da-nos o niimero de bytes de dados que o bloco comporta, Somente o iltimo bloco pode ter menos de 16 bytes (10). Aseguir a indicacao do nimero de bytes encontra-se © endereco do loco. Na altura da passagem de uum bloco ao seguinte, 0 contador de enderecos € incrementado em 16pec- Podem saltar-se partes com- pletas do dominio dos enderecos. Para conclu, indica'se, apos 0 en- dereco do blaco do seu tipo, se se trata de um bloco normal ou de um loco (cortado) do fim. No final de ‘cada linha de 16 dados encontra-se uma espécie de verificacéo de to- dos os bytes, excepcao feita a0 caracter de saida (), Compreende-se através da ultima afirmagao que os bytes de dados correspondentes ao endereco € a0 tipo de bloco sao tambem tomados em consideracao para determinar a soma da verificacao; ela é de facto o complemento para dois da soma de todos os caracteres; s0- mente o byte de peso menos signi- ficativo do mimero hexadecimal ‘obtido ¢ utilizado. O ultimo bloco completa o ficheiro, que apresenta uma estrufura com- acta, como mostra o exemplo. To- ds aqueles que disponham de um programador de EPROMs e nao compreendem senao os formatos inarios, podem sempre utilizar a ppossibilidade de converter um for- mato Intel num formato binario, O material Ponsamos, neste ponto do artigo, que alguns de entre vos consecni- ram transferir com éxito 0 conteti- do da ROM interna do microcon- trolador para uma EPROM. Essa in- toligente transferéncia necessita de uma pequena intervencao cirt- gica no circuito impresso do SCALP. A figura 4 mostra o esquema do SCALP CMOS com as modifica. (G0es necessarias. O 8052AH-BASIC tem mum 80C32 cujo pino 31 tem es- tado colocado a massa. Esta modi- ficacao toma a forma de um peque- no fio de ligacao isolado. Antes de efectuar a conexao do pino 31 a massa, 6 necessario interromper a pista que, de origem, liga sobre Circuito impresso este pino a linha positiva de alimentagao. Com duas linhas de diferenca, a EPROM que contem o interpretador de BASIC respeita a conexao de origem das RAM utilizadas sobre a montagem. Esta situacao simplifica notavel- mente a adaptacao porque basta utilizar um suporte para circuit in- tegrado, o qual se implantara no suporte originalmente previsto para a RAM 1, IC;, Antes de se im- plantar este novo suporte no local previsto (RAM 1), 6 necessirio do- brar os pinos 22 © 27 a 90°, para fora, como nao poderia deixar de ser (05 pinos nao sa0 portanto in- troduzidos nos pinos correspon- dentes do suporte previsto para a RAM). O pino 27 do suport adicio- nal € ligado ao seu pino 28. Estes dois pinos sao em seguida ligados a0 pino 28 de IC,, RAM 1. Solda-se ‘um pequeno fio de ligagao ao pino 22 do suporte (a que esta ligado); a outra extremidade desta ligacao é soldada ao pino 29 (PSEN) do mi- crocontrolador, Enecessario em seguida ligar 0 pino 1 do IC, alinha positiva da alimentacao (a +8 V). Esta interconexao ¢ simples: basta ligar este pino, por uma técnica ou ‘outra, por pequeno fio ou por mas- ssa grossa de soldadura, sem no en- tanto fazer curto-circuito com 0 pino adjacente a grande superfice de cobre que passa perto. Colocagao em servico ‘Uma vez implantada a EPROM pro- gramada no suporte previsto para essa intencao e 0 80C32 no suporte dostinado a IC;, a montagom esti pronta a funcionar. Resta agora constmuir 0 cabo de ligagao entre este SCALP em CMOS e o compi- tador que serve de terminal, aju- dando as informacées dadas no se- gundo artigo citado em referéncia. Apés estabelecida a interconexao, basta colocar 0 nosso SCALP em «tecnologia reactualizada» sob ten- sao, premir a tecla de recolocagao a zero, Si, accionar a tecla espaco. Se a operacao de trepanacao a Frankenstein for bem sucedida, 0 seu SCALP «segunda geracao» de- vera funcionar exactamente como faria um 8082AH-BASIC, excepcao feita, ja 0 haviamos mencionado mais atrés, a possibilidade de pro- gramacao de uma EPROM. Devera ler no ecra de seu terminal: *MCS.51(tm)BASIC V1.1 READY ‘tetor Janeiro 1991 900009-14 Fig. 4 Esquema ao ‘SCALP nova tecnologia». As modiicagces ‘empreques esto assinaladas a ‘Sombreado ou a rosso. Associado a Uma EPROM No que diz respeito a programacao da EPROM, devera colocar o inver- sor permanentemente na posicao «PROGRamming Disable», 0 que podera realizar simplesmente substituindo esse inversor S; por uma ligacao estabelecida entre o ponto «b> e 0 ponto «> ou ainda mais simplesmente evitando qual- quer intervencao ao nivel de energian Fig. 5. Grande plano aa om principal necessévia para poder colocar 8 EPROM no local brevisto oniginalmente para tama ane 73-37 A colocacao de um amplifica- dor operacional standard no pequeno circuito comparador, descrito na primeira parte desta série de artigos (Dezem- bro de 90), apresenta um fun- ‘clonamento lento. A variacao da tensao de saida atinge ap nas 1 Vijis, pelo que a duracao da passagem de +12V a ~12V demora 24 lis. Existem, zo entanto, circuitos integra- dos comparadores «de comti- dav, como 0 LM 311 (tempo de resposta tipico de 200 ns) e o 710 (resposta tipica de 40 ns). Estes circuites integrados e3- peciais caracterizam-se por uma capacidade de comando directo (sem qualquer inter- mediario) da maior parte dos citcuitos numéricos. O amplifi- cador operacional LM 311 esta dotado de uma saida de colec- tor aberta; a saida do 710 6, desde a origem, compativel TTL. Um minimo do circuitos exter- nos é suficiente para adaptar 0 sinal de saida de um amplifica~ dor operacional standard, como 0 741, as exigéncias dé circuitos TTL ou CMOS. Na fi gura la um diodo de zener li- mmita a tensao positiva de saida acerca de +4,V e a tensao negativa de saida a 06 V, valores que permitem a api cacao do sinal de saida do am- plificador as entradas logicas ‘TTL de outros circaitos inte- grads. Escolhendo um valor mais elevado para a resistén. cia Ry (1k a 10kO) © um valor de tensao de zener (para © diodo) que seja igual a ten- sao de servico do circuito 73-38 o bé-a-ba limiares de resposta definidos. grande imunidade contra 0 ruido. MOS que o 741 ataca, nada | A variante do circuito repre- mais se opde a utilizacdo do | sentado na figura Ib possui 741 com um circuito integrado | dois diodos universais que li- cmos, mitam a tensdo de saida Ua = -96v ee0025-12 | asoczstb | Fig. 1. Circuito de imitagao da tensao de saida de um ampliicador ‘peracional destinado a faciitar a sua utilzagdo com orcurtos hhuméricos TTL ou CMOS. Esta limitago toma a forma de um dodo de zener figura 1a) Ou de um par de diodes standard figura 10). da electronica analégica 2. parte: amplificador operacional/comparador com histerese A utilizacao de um amplificador operacional como um simples comparador de tensao permite passar sem os circuitos externos. A colocacao de uma realimentacao positiva, constituida por duas resisténcias — e nao é necessario mais nada para se dispor de dois O amplificador operacional transforma-se assim num trigger de Schmitt (gatilho de Schmitt), dotado de uma caracteristica interessante: uma =0,6 (Dy em conducao) ou a U, a -08:V (D, em conducao). Kiensao U; € a tensao de ser vico (de alimentacao) do cir cuito intogrado numerico. Para uum circuito integrado TTL esta tensao ¢ inevitavelmente de +5 V, com uma margem de tolerancia de 10%. No caso dos circuitos CMOS, a tensio de alimentacao devera estar compreendida entre +3V a +15 V e, como ja foi mencio- nado, o valor da resistencia R, podera ser aumentado até 10k0. Com histerese: trigger de Schmitt Um trigger de Schmitt carac- teriza-se pela diferenca entre a tensao de disparo positivo e a tensao de disparo negative. Estas duas tensoes diferentes constituem portanto dois limia- res de comutacao. A diferenca entre estes dois limiares € chamada tensao de histerese, Uy, ou mais simplesmente his: terese. A figura 2 mostra o esquema do um trigger de Schmit (in versor) baseado num amplifi- cador operacional standard do tipo 471. A histerese nasce da rejeigao da tensao de saida a ‘entrada nao inversora através de um divisor de tensao (resis- tencias R; e Ry). Como a ten- sao esta ligada a entrada posi- tiva fala-se de realimentacao positiva, No cixcuto da figura 2 a relacao entre as resistén. clas Ry e Ry € de 3:1; nestas condigoes encontra-se sem- ‘eektor Janeiro 1991 pre na entrada positiva do am- plificador operacional um valor maximo de Vs da tensao maxima de saida oxistente. ‘Como se mostra na figura 2, a tensao de saida U, pode tomar dois valores maximos: + Use de 13V © ~Usmar de ~13V, De acordo com estes valores, sera igual a ¥4 destes valores, ou soja, +3,25 V ou ~3,28 V. Teremos assim dois pontos, chamados limiares de comuta. ao para a tensao de entrada U_: 0 primeiro limiar, dito li- miar superior (U,,), aparece quando a tensao de entrada é mais positiva que +3,25V e crigina uma passagem (comu- tacao) da tensao de saida de +13V a ~13V. O segundo le iar, dito limiar inferior (U,.), produz uma comutacao da ten- sao de saida de -13V a +13 V quando a tensao de en- trada é mais negativa que 3,25 V. Areaccao positiva tem um duplo efeito: a comuta- cao € acelerada devido a sreinjecgao» do sinal de saida na entrada positiva. Constata- -se simultaneamente uma esta- bilizacao do estado da saida assim que a tensdo na entrada positiva passa ao outro nivel de comutacao. Existe, entre os dois limiares de comutacao de +3,28 & =325 V, uma zona morta para ‘qual nada se passa: a histere- ‘Uma alteragao minima da ten- sao de entrada, devido por exemplo a uma sobreposicio de muido, nao tem efeito sobre © amplificador operacional. Afigura 3 mostra-nos uma re- presentacio gréfica do com- portamento de comutacao. Adireccao das flechas for- rece uma indicacdo quanto 20 sentido de variacao da tensao quando se segue a curva da histerese. Se a tensao de en- tada U, se encontra no domi- nio da hiserese, a tensdo de saida U, depende do que se passou antes: se U, era mais ositiva que U,, U, sera nega- tiva; se U, era, a0 contrario, mais negativa que U,,, U, sera positiva. A rolacao existente no divisor de tensdo tem um Papel primordial no calculo dos limiares de comutacdo & da histerese. As duas formulas aqui apresentadas permitem determinar os limiares de co- rmutacao: Up, = Uerax Ro(Re+Ry ) © eg = Uanae Ra(Ri+ Ri) A histerese € representada pela diferenca entre os dois li- miares de comutacao, U;.~Uss, do que resulta a for- mula Uy = (Unax ~ Usmis) * Ral MRy+Ra) a tensao na entrada positiva . -azv ao02s.2 Fig. 2. Tigger de Schmit inversor. Aquando de uma comutacio, 4 reinjeceao, através do divisor de tensao constituido pelas resistencias Fi, eR, da tensao de saida leva a uma variagao da tensaoU+ apicada ra entrada positva. Ao contrario do que se passa num comparado, as tensdes de disparo positive e negativo tam valores diferentes (mares de eomutarao) Ue =Us2=-32v Fig. 3. Curvaestatica das caracteristicas do wigger de Schmitt da figura 2.A regiao entre os dots imiares de comutagao constitu a isterese. ‘Tomando os valores da figura 2, teremos como resultado: Uy = [+13 V ~(-13.V)] 3 kOG/(3 KOS + 10k) Uy = 26 V.0,248 = 648 V A figura 4 ilustra uma das apli- ‘cacdes mais importantes do trigger de Schmit: a transfor: macao de qualquer sinal de entrada (um sinal triangular neste caso) num sinal rectan- gular. Trigger de Schmitt nao inversor sinal de entrada U, do trig. ger de Schmitt da figura 2 ¢ aplicado a entrada inversora (negativa). Esta aproximacao Teva a uma variagao do sinal de saida inversa daquela do sinal de entrada, fenomeno in- dicado nos dois graficos da fi: gura 4. Se se deseja um com- Portamento nao inversor, é ne. cessario que a tensao de en. trada U, ataque a entrada posi- tiva. Como ilustrado na figura 5, U, esta aplicada a extremi- dade do divisor de tensio quo, na figura 2, estava ligado a massa. Agora é a entrada ne- gativa que se liga a massa. Este trigger de Schmitt funcio- nna, como se pode imaginar, da mesma maneira que 0 primei- ro, com a diferenca de nao in- verter. Isto implica que o sinal de saida tem a mesma aparén- cia do sinal de entrada, como mostrado na figura 8, A fim de se compreender 0 funcionamento do trigger de ‘Schmitt basta examinar as en- tradas; como a entrada nega- tiva esta ligada a massa, ha- ‘vera uma comutacao da saida cada vez que o nivel da entra- da passe por 0V. Ovalor de U, que produz uma tensao igual a 0V 6 de novo funcao da relacao entre as resistén- clas R; e R; do divisor de ten- sao e tambem da tensao de saida U,, Desde que o valor das resisténcias nao seja de masiado elevado, a corrente aplicada a entrada do amplifi ‘cador operacional é negligivel @ 0 divisor de tensao é flu tuante, Para evitar que a figura 6 nao se torne demasiado complexa, subdividiu-se esta ‘em duas. Estas duas ilustra- ‘cOes mostram as tens6es aos terminais dos componentes do divisor de tensao. Assim que U, 6 negativa (yyy = —13.V) existe uma tensao de 13 V aos terminais da resisténcia R; no instante de comutagao (U+ = 0V). Como a corrente através de R; dove sor igual a que atravessa Ry, é facil determinar a queda de tensao em Re: como ha uma queda de tensao de 13 V atra- 73-39 clektor Janero 1991 ey T= -] ri? s Fig. 4. tustragao gréfica da transtormagao de uma tensdo de entrada ‘mangular num sinal rectangular, por intermecio do tigger do Schmit. Fig. 8. Trager de Schmitt ndo inversor. O divisor de fensao encontra-se fentra'a fansao de saida e a tensa de entrada 6 av Fig. 6. A tensdio reparte-se entre a entrada e asaida em funeao dos valores das resistencias. O ampifcador operacional apresenta uma Comutagdo assim que a tensdo aplicada a entrada pesitvaultrapasse OV. 0 esquema da figura 6a mostra as relagdes de tensao aquando da ‘comatacao com uma tensao negatva na saida. O desenho 6b lustra a ‘Stuagao no easo de uma tensdo posiiva na saida 73-40 \ Un=86v r { 1 1 +av +1Ua max Fig. 7. Representagao grafica da curva caracteristica do trigger de ‘Schmit nto nversor d figura 5. vés de uma resistencia de 10 kA, a situacao para a resis- tencia de 3KO3 devera ser a seguinte 1339/10 KD 0 resultado deste calculo, cerca de 4,3 V, da-nos assim 0 primeizo limiar de comutacao, ara o qual a formula é Us. = = Vani R/R ‘toktor Janeiro 1991 8 - | i st 10 Uy= Urol Uret2 +a Fig. 8. Transformagsio de um sinal triangular num sinal rectangular por Intermédio de um trigger de Schmitt néo inversor. I = —__—_] Fig. 9. Trigger de Schmitt de uxo com trés ampiiicadores ‘peracionais. Os imiares de comutagao deste tigger de Schmitt Lrapreciso sao detindos pelas tenses de referencia Urs © Ur. Para ndo complicar demasiado as coisas nao foram representadias as fensées de almentagao, com a ajuda de Rj leva a uma aceleracao deste proceso. Devido a tensao positiva de +13V na saida, a polaridade das tensoes aplicadas as resis- téncias do divisor de tensio mudara ela também. Para se obter de novo uma tensio de OV a entrada positiva do am- plificador € necessario que a tensao U, aplicada a resistén- cia R; seja de ~4,3 V. Isto da- (© menos dé-nos o sinal do re- sultado desta equacao: como o valor de Usmin & negativo, a tensio de limiar 6 positiva No exemplo da figura 6a, a tensao no ponto nodal do divi- sor de tensao ultrapassara 0 V ‘quando a tensao de entrada U. ppassar 0 limiar de comutacao ro sentido crescerte, A saida sera positiva e tera um valor de +13. Areaccao positiva 1 uy 1 Us2=Uret2 Ust=! Urett seioes-10 Fig. 10, Comportamento da comutagiio do tigger de Schmitt de preciséo da figura 9, nos uma nova formula, cujo resultado indica o segundo li- miar de comutacs superior de comutacao, en- ‘quanto que o limiar inferior de ‘comuutacao ¢ representado por Toor Ua Warns’ Rai Ry Océleulo da histerese efectua- | Yet! ~ Us © Ursta = Yes -se com a ajuda da formula | Naturalmente a histerese Uy 6 dada por Uj ~ Uiz 04, se se Uy = RIB, WnasUVaris) | preterit, por Ure Ure © comportamento deste trig- ger de Schmitt de luxo (e de recisao!) € identico, como se podera ver na figura 10, aque- Je do seu homologo nao inver- Trigger de Schmitt de luxo O trigger de Schmitt da figura 9, utilizando trés amplifica- | Sor da figura 6. dores operacionais, permite uma regulacao precisa e con- fortavel com ajuda de 2 ten- | Comparador soes de referencia (Ua € | Com histerese Tien). Os dois amplficadores operacionais de entrada s2o comparadores «vulgares» que efectuam uma comparacio en- tre a tensio de entrada U, eas tensoes de referencia Ura, © Ur. O texceiro amplificador operacional constitu um tg- ger de Schmitt néo inversor ue adiciona (somador) os nais de saida dos dois com- paradores por intermédio de um par de resistencias (R, & R). Como as resistencias Rj, R, e Ry tem todas o mesmo valor, dispensam-se calculos complicados para 0 calculo dos limiares de comuacio. Com a condicao de que a ter sao de referencia Urey tenha sempre uf valor superior a de Urees Une Fepresenta o limiae trigger de Schmitt é dotado de dois limiares de comutacao fixos e de uma unica entrada. ‘Afim de se melhorar a sua imunidade contra parasitas, pode-se dotar sempre um comparador, com as suas duas entradas, de uma histerese, apelando a uma reacgao posi tiva. O principio do esquema da figura 11 6 idéntico ao do trigger de Schmitt inversor mostrado na figura 2. Com uma diferenca: a resistencia R, do divisor de tensao (R, e Ra) da entrada positiva do amplifi cador operacional nao esta li- gada a massa para se dispor de uma tensao de referéncia, ‘como sobre o esquema da fi- gura 2. Pelo contrario, aplica- 73-41 se uma tensao de referéncia variavel (U,,)) a extremidade desta resistencia, © exame do grafico da figura 12 mostra-nos que a histerese nao é mais simetrica em rela ‘cao ao eixo (U, = OV). Aten- sao de referencia Urs constitu © novo eixo mediano para a histerese. O caleulo para de- terminar a histerese ¢ idéntico aquele usado no caso de um tngger de Schmitt inversor. Wy = (ymax ~ Uamind ~ Re (Ry+ Ri) Reara geral, adopta-se uma histerese ligeiramente su- pperior ao nivel de ruido que se prevé. No caso de um comparador usado num circuito para ter- méstato, a histerese permite ‘igualmente a regulacéo da ire- quéncia das comutacées @ 0 ajustamento da gama de tem- peraturas de comutacao. Um potenciémetro utilizado para a regulacao da tensao de re- ferencia Uj permitira fixar a temperatura requerida Quando a tensao U, for posi- tiva, o aparelho de aqueci- mento esta a funcionar. A ten- so aos terminais do sensor de temperatura (= U, do com- parador) deve aumentar assim ‘que esta tensio ultrapasse © valor escolhido, de um numero de volts escolhido (U2 mais precisamente), a saida comuta ara um valor negativo e desli- ga 0 aquecimento antes de ocorter nova entrada em fun- cionamento do aquecimento, a temperatura (e portanto U,) devera cair de um valor igual histerese; de 20°C para 19°C por exemplo. A temperatura media situar-se-a assim em cerca de 195°C. Para se obter uma histerese pequena em re- lacao a tensao de referencia Urq, € necessario modificar os valores das resistencias R, e Rz de modo a que R, seja maior que R;. Se se tomarem ‘0s valores do esquema da fi- gura 11 obiem-se a histerese seguinte: Us = Wamax ~ Urns) © Re! /(Ra+ Ri) = 26 V 3,3 KO! 100,3kO'= 0,83 V Para evitar toda a deriva, 6 es- sencial, especialmente quando se utilzarem resistén- clas de valor elevado, colocar a entrada inversora do amplifi- cador operacional uma resis- tencia de idéntico valor da- quela que ataca a entrada nao inversora (R; = 3,3 KO) as cor- rentes de entrada do amplifi- ‘cador operacional produzem Juma queda de tensao, que no caso de resistencias de ent da de valores diferentes causa uma diferenca de tensao entre 73-42 W Fig. 17. A.colocagao de uma resistencia de reaceao positiva(R,) dota 0 comparador de uma histerese. 12 Fig. 12. Comportamento de comutacao do comparador com reacgdo ‘positva. A histerese U, produz um atraso na comutacao. Com este rruito néo pode haver comutacao sendo para uma tensdo de entrada Cujo valor sea inferior ou superior & soma da tensao de referéncia com ‘metade do valor da tensdo de histerese, Us as entradas e por conseguinte | Conselhos praticos uma tensao de offset. Umacor- | Em todos os esquemas deste rente de entrada de 500 nA — | artigo encontram-se conden- valor mais desfavoravel aceite | sadores de 100 nF ligados as para um 741 — origina, aos | linhas de alimertacao do am. terminais de uma resistencia | plificador operacional. Estes de 100 kO, uma queda de ten- | condensadores, de ceramica, séo de 50 mV. servem para 0 desacopla- ‘lektor Janeiro 1991 mento da tensio de alimenta- ¢40; recomenda-se tambem colocé-los tao proximo quanto possivel dos respectives pi- E igualmente importante zelar para que os fios de cablagem, ou as pistas que lever o sinal de saida, nao estejam dispos- tos demasiado porto das cone- xOes ou das pistas do sinal de entrada, E necessério reduzir ‘a0 minimo 0 comprimento de todas as conexoes as entradas de um amplificador operacio- nal, para evitar a intrusdo de sinais parasitas, que se tradu- zem por sobremodulacao ou por um acoplamento reactive indesejavel. As resisténcias de entrada terao, de preferéncia, um valor baixo, nao apenas para evitar problemas de desfasa- ‘gem, mas tambem para redu- zir a sensibilidade da monta- ‘gem aos parasitas. Resisten- clas elevadas, associadas a ca- pacidades parasitas, origina pares RC. que introduzem constantes de tempo, causas de morosidade nas comuta- oes. E necessario saber que os cir- cuitos com resistencias de valores baixos apresentam um fancionamento mais rapido. No caso do amplificador operacional 741, um valor da resistencia de entrada inferior a 100 € favoravel; pode-se aceitar (com certo rigor) com valores até 100k, sendo fonte de problemas para além dos 800 kO. Na terceira parte desta série de artigos prosseguiremos nesta nossa (re)descoberta da electronica analégica de apli- cacao pratica central de distribui¢ao RS232 256 portos independentes RS232 para o seu computador O més passado examindmos esta montagem sob o seu aspecto tedrico. Neste segundo artigo ir-nos-emos debrucar sobre o lado pratico das coisas. Para aqueles que nao tenham lido o primeiro artigo, lembramos que a central de distribuicao RS232 permite a conexao de um maximo de 256 aparelhos a um tinico porto S232; a comutacao entre um e outro aparelho é feita através de um programa. Pratico, nao é? nual dos referidos orificios, Utiliza- O tempo das... soldaduras | "vara isso posuonos potatos do Encontra-se na figura © desenho | fio de cablagem rigida que se in- da serigrafia da implantacao dos | troduzem nos orificios previstos, componentes do circuito principal. | orificios estes facilmente reconhe- Encontramo-nos em presenca de | civeis devido a sua forma de hous uma placa de dupla face com orifi- | metalizados do lado dos compo- ccios nao metalizados (escolha des- | nentes. Restart algumas metaliza- tinada a evitar a inflacao galopante | oes para os orificios onde se usam do prego). Sera preciso portanto | resistencias montadas vertical- proceder a uma metalizagao ma. | mente: estes pontos caracterizam. -se pola auséncia de serigrafia no endereco em questao. Se se dese- jar colocar os circuitos integrados directamente sobre a placa, nao ha nada a opor. Esta aproximacao permite limitar © nimoro de inter- metalizacdes a efectuar, mas obri- ga a efectuar uma soldadura em ccertos orificios dotados de um cir- culo de serigrafia branco. O calor da soldadura faré rapidamente de- saparecer esta pintura branca que ao tera efeito sobre a qualidade da soldadura. A vantagem de uma soldadura directa dos circuitos integrados nos respectivos lugares é 0 poder suprimir as metalizacoes a efectuar na proximidade imediata dos pinos dos circuitos, pois sao eles que utilizaremos para esse fim, Falta portanto efectuar a soldadura do lado dos componentes dos pinos dos respectivos circuitos integra- dos. Atencio, existe certo nimero de metalizacées a efectuar sobre ICy, antes de colocar este circuito no lugar. "Nada se opoe a utilizagao de supor- tes, se se preferir esta solucao. Adisposicao de todas as metaliza- ées proximas dos circuitos inte- Grados ¢ tal que elas podem ser efectuadas com a ajuda de simpies pedacos de fio de cablagem. Nao ¢ senao apés ter efectuado to- das as motalizacoes — a verificar cuidadosamente, pois a procura de ‘um erro apés a montagem € extre- mamente delicada — que se po- dera montar 0 resto dos compo- nentes. K, recebe 0 conector do cabo de interconexao das placas de exten- A figura 6 representa a serigrafia de implantagao dos componentes da placa de extensao. Trata-se de lum circuito impresso normal (ou seja, de face simples), sobre 0 qual D. wid Vliet Segunda parte: realizacao e ambiente de utilizagao 73-43 Fig. 5. Serigrafia da implantaga0 dos Componentes do Gircuito principal Sebem que este Sircuito mpresse ‘Sea de dupla face, (08 seus onficios no Sera por ‘conseguinte hnecessano velar para que todas as ‘metalzagées sejam efectuadas antes da colocagdo dos Componentes sta dos components ‘creas pineal estas Ff Re A y= 10K. Aaa fet canes: Cele ee Coser Coane Cato Ga4prr6V aga BC,=1000F Gondige Vad Hc) 08 sem itn I=rascros. (e-74er%2 isrusens) va {sauarzo 224576 Me om esata, cr 25 1 ote om 2xsiios, stare seconde! 4 pres ou Diet 13-44 elaktor Janeiro 1991 sera necessario implantar 17 pon- tes de cablagem. Isto feito, podem- -se colocar 0 resto dos componen- tes, E dada a escolha entre a utiliza ‘gao de suportes ou a implantacao directa dos circuitos integrados. Se a placa de extensao que se esta ‘a montar for destinada ao periferi- Co ligado ao canal 0, todas as pon- tes de apoio J; serao ligados ao ~", Este apoio poder ser consti- tuido por trés pedacos de uma bar- ra SIL de 8 contactos justapostos ou de uma barra DIL, (dupla) e de uma barra simples (SIL). & placa esta li- gada ao circuito principal através, de um cabo plano do qual um dos conectores se vem ligar a0 conec- tor Ky. Quanto ao periférico, esta li- gado a montagem via conector K;, As caracteristicas da alimentacao variam de uma aplicacao para ou- tra, nao foi prevista uma alimenta- ga0 especifica para esta monta~ gem. Nao é nada do outro mundo construir uma alimentacao: basta folhear alguns nimeros da Eleck- tor para encontrar um sapato ade- quado a0 pé. E mesmo possivel, fem certos casos, tirar a aliménta- cao directamente do computador, desde que esta esteja um pouco so. bredimensionada Temos aqui ne- cessidade de uma alimentacao si- métrica de + 12 V. Uma correrte de 1A pemmite a alimentacao de uma vintena de placas de extensao. A comunicacao série com a UART apela a algumas observagses. As ppontes Js, a Joa permitem definir os Parametros que regem a comuni- cacao série. O quadro | recapitula as escolhias possivels. Tomemos uum exemple, Se so tiver adoptado © formato seguinte para 0 proto- colo de-transmissao: 1 bit de par- tida, 6 bits de dados, sem bit de paridade e um bit de paragem (for- mato mais corrente) sera neces- rio ligar as pontes Jay, Joc © Jaa 30 "+" ea ponte Jz, a0 "—" A figura 7 mostra como é efectuada 4 interconexao entre 0 computa- dor, a contral de distribuicao RS232 — que contém a placa central @ as placas de extensdo — os periféri- os respectivos, Oelo que falt Até ao presente s¢ se falou do ma- terial. Como foi mencionado ante- riormente, esta montagem é uma combinacao de material ¢ de 16- gica. Sabendo que © comando da tinica linka TxD de uma interface S02 pode variar de um computa dor para o outro, supds-se, no pro- grama citado em exemplo na figura 8, que se adoptara a taxa de transmisséo mais elevada para a geracio do impulso de comutacao. Nao € dificil compreender o fun- cionamento de um programa tao simples; assim nao sera dificil adopta-lo para um computador e3- peeifico. Se existe uma tecnica de comando da linka TxD mais sim ples no vosso computador, podem escrever 0 vosso proprio programa para este efeito. Optamos, no nosso exemplo, por uma velocidade de transmissao de 9600 baud (bits's) para a criacao do impulso de disparo, Em funcao das possibilidades inerentes a0 vosso computador. podem adaptar uma velocidade de transmissao di- ‘Quadro 1. Seleeao do modo de funcionamento do UART. Formato F 2a se [Bitde parade) oq |Paridade | J2a spits | ~~ sim + | pry + gos | nao | iba} | | rots fy f bits : ica, i : Fig. 6 A realizagao a placa ce. ‘deverd colocar problemas. A sua principal taz-se por Intermécio de um ppedaro de cabo ‘Bolad Fig. 7, Pano das ligagées da central de distriouicao S232. saida 98232 do computador atacao conectorkK,, 0 cabo lanoao qual se vem igar os iterentes peritericos esta ligade 20 conector X.. Cada uma das placas de extensao permite a comando ‘de um periférico ‘acicional ‘creat de seeeea0 concesacres: 00 oF Someones IG =74NCT32 = 100) a8 gM 1489 "comesmiaa 25 ap. mao, co sqacra co 12 ios Ea sou DL de Bos I 73-45 Fig. 8. Pequeno programa ‘experimental em Basic para PC. Neste caso ea velocidade de 19600 bd que ‘termina o impulso de aisparo, Onimero de identifcagao do canal eos dagos {que se sequem so levados ama taxa de transmissao de 4800 bc, Fotografia de um rotstipo terminado, Na sua contiguragao ‘extrema, a central de distribuigdo S232 pode atacar 256 peritericos. {quais? Pode vir ver © futuro sem temor, 73-46 LOSE REM 9600 baud, no parity, 8 bits, 1 stopbit EN 600.N.8,1" AS a1 2 address” J 255); : REN SEND PULSE i REN SEND ADDRES: rity, 8 bits, 1 stopbit REM END OF LINE sabi? 8 ferente. E necessario neste caso | periodo, escolhemos uma duragao adaptar as malhas R. R/C, e RC, | vor © meia superior para’esta, ow velocidade de transmissao esco- | seja, de cerca de 150us. O impulso Ihida. O valor dado a estes compo- } mais curto que se pode encontrar nentes no esquema produz um im- | no caso de um fluxo de dados série pulso de disparo de duracao in- | com a velocidade de 4800 bd tem ferior a 4jis. Se se optar por uma | uma duragio de 210s, bastante ‘maior duragao do impulso pode-se | maior que a duracao do pseudo- calcular 0 novo valor para os | periodo adoptado (1801s). Se se compnentes com a ajuda da for- | previr utilizar um condensador de mula seguinte: 0 pseudoperiodo T | 12000 pF (12 nF) a resistencia cor- tem o seguinte valor: respondente tera um valor de: T=O45RC, 180 0001(0,45% 12 000)=27 k equacdo na qual a resistencia R | A escolha destes valores permite vem expressa em k0 ea capaci- | utilizar a velocidade de 9600 bd dade C em pF; 0 valor de T vem | para a criacao do impulso de dis- neste caso expresso emns. Naoes- | paro e a velocidade de 4800 bd no quecer que C devera ter uma capa- | maximo para o envio dos dades. cidade superior a 10000 pF. De | Sera necessario, para outras taxas realcar ainda que 0 calculo nao esta | de transmissao, calcular as cons- correcto sendo em caso de utiliza | tantes RC optimas segundo o prin- ao de um 74HCT123. Nao utilizar | cipio descrito acima. lum 74128 ou 74181231 ‘Chegamos ao fim destes dois art- Se se opta por uma taxa de trans- | gos. Esperamos que a realizacio, missao de 9600 bd, a duracao do | desta central de distribuicao RS232 impulso correspondente ¢ de | permita uma resolucdo simples 1/9500 s=104u1s. Para assegurar uma | eficaz de todos os tipos de proble- margem suficiente entre a duracao_| mas derivados de conexoes milt- do impulso e aquola do psetde: | plas. descricao de um kit da ELV telecomando por telefone © conforto de uma telecomutagao sem esforco (financeiro) Esta montagem permite telecomandar por telefone o ligar e o desligar de cargas eléctricas de todo o tipo (ilumina¢ao, aquecimento, etc.). Tem a grande vantagem de nao exigir qualquer manipulacao operatoria sobre o proprio telefone*, de maneira que a sua utilizacao nao apresenta qualquer obstaculo «legal». As caracteristicas mais marcantes desta montagem sao o conforto de utilizagao, devido a sua simplicidade, e a quase impossibilidade de cometer um erro de manipulacao. Concebido originalmente para ser | com uma ficha e uma tomada do | telecomando regista esta situacdo onectado a uma central telefonica | sector. Na tomada do sector liga-se | © efectua o tratamento do sinal emi- domestica, torna-se evidente que, | a ficha do aparelho a comandar, | tido pela campainha. Eis o procedi- na pratica, este telecomando por | que pode ser ligado e desligado | mento que se segue para activar telefone sai-se perfeitamente bem | por intermédio do rele que com- | um processo de comutacdo: tambem quando se tatam de liga- | porta a montagem. O captar do si- | A partir de um telefone, seja ele goes telefonicas a grande distan- | nal é um simples captador telef6- | qual for, marca-se 0 niimero do Gia, Isto significa que ¢ possivel, a | nico de ventosa com um microfone | telefone ao qual esta ligado o tele- partir de um telefone que se en- | incorporado, dacueles que se en- | comando TT 235 (por intermedio contre em qualquer lado, teleco- | contram por algumas centenas de | docaptador telefonico de ventosa). mandar graciosamente os proces- | escudos em qualquer loja da espe- | Deixa-se tocar o telefone duas ve- sos de comutacao com a ajuda | cialidade. A ventosa esta fixa a um | zes antes de interromper a ligacao. desta montagem, tanto mais que | local conveniente dotelefone e liga | E facil saber se 0 telefone toca ©, ndo ha obstéculo legal a este tipo | ao telecomando por um cabo de li- | neste caso, contar o numero de ve- de utilizacao. gacao de comprimento adequado. | 2es que a campainha toca, embora Vejamos como as coisas se passam | Desde que a campainna electrica | se escute de cada vee tum sinal so- na pratica: 0 telecomando esta in- | do telefone toque (ainda que nio | noro de 400 Hz — para quem es- corporado numa caixa plastica | so tire 0 telefone do gancho), o | cuta o seu proprio telofone. Ene na. Fig. 1.0 olagrama temporal dos sinais disponiveis nos diferentes pontos do crcuit, 73-56 cessario marcar novamente 0 mesmo numero em menos de um minuto. Odesligar do cizeuito co- nectado a tomada do sector incor. porada no telecomando (destinado a obter a paragem do aparelho co- nectado) exige trés toques de tele- fone (contados durante a segunda chamada) e a sua colocacao em circuito (para ligar a carga em questéo) exige cinco toques da ‘campainha electrica. Nao € certo que 0 proceso de co- ‘mutacao (ligar ou desligar) tenha imediatamente lugar nesse ins- tante. Ena auséncia da contagem de um novo toque durante os dois, minutos que se sequem a primeira chamada que 0 telecomando pro- cuz um impulso de contagem e que tem lugar a comutagao desejada ppelo utlizador. Por isso, o sistema festa de novo pronto a ter em conta, as novas instrugées sob a forma de sinais de comando. Em resumo: a primeira chamada comporta dois toques para a mon- tagem obedecer aos toques da se- gunda chamada. Oaparelho conta © numero de toques da segunda chamada, trés toques de campal- nha produzem um desligar, on- quanto que cinco toques traduzem- -se num ligar. Todas as outras com binacoes nao causam qualquer feito; isto significa que qualquer que seja 0 estado actual em que se encontre 0 aparelho conectado, quer esteja em funcionamento quer parado, ele permanece inalterado. Esta constatacao explica igual- mente © caso de querer colocar em funcionamento (2 toques + § to- ques) uma carga que ja se encontra sob tensao. Por consequencia, © aparelho continua sob tensao. Devera haver, entre o primeito im- pulso da primeira chamada e o pri- meiro impulso da segunda, um certo intervalo de tempo (aproxi- madamente 27 segundos), que se esgotara quase automaticamente devido ao tempo necessario ao es- tabelecimento da ligacao. Se nao se respeitar esta temporizacao, quer dizer, se se deixar tocar 0 twlefone 2 + 3 = 8 vezes para obter a paragem de um aparelho, o tele- ‘comando nao tem efeito sobre a si- tuacao e nao é apés 0 esgotamento, da totalidade do poriedo de dois minutos (aproximadamente), em. que o aparelho ja se encontra no seu estado inicial, o mesmo € dizer pronto a cumprir a sua fun¢ao, que Isso vai acontecer. Ocircuito Os sinais da campainha produzidos por uma frequencia de 25 Hz (oude 50 He, conforme 0 tipo de telefone) Sé0 captados indutivamente sobre © enrolamento da campainha do telefone por intermédio da bobina do captador de ventosa 1}. Como nos indicamos, I; € um adaptador normalizado para amplificador de telefone disponivel em quase todas as lojas da especialidade. Este tipo de adaptador comporta uma ven- tosa, a qual facilita 0 posiciona- mento e a fixacao sobre 0 corpo do telefone e também um cabo de li- gagao dotado, na maior parte dos casos, de um jack macho de 35 mm, Procura-se a melhor posicéo para ‘captar os sinais da campainha: na ‘maior parte dos casos encontra-se na proximidade imediata do gera- dor de campainha do telefone, pois 6 nesse sitio que a indueao € mais importante, Destacamos que na pratica nao o mesmo lugar onde Posicionar o captador telefonico de ventosa para alimentar o amplifica- dor para telefone, pois aqui o que se procura é uma colocacao pr6- xima do transmissor de palavra, dado que tudo o que nos interessa 0 sinal da campainha e, portarto, © enrolamento da campainha do telefone, Devido a elevada sensi- bilidade que € dada a esta monta- gem, ndo devera haver problemas de acoplamento. s diodos D, ¢ D; servem para proteger 0 circuito electronico existente de sobretensdes a entra- da, As resistencias Ry © Ry fixam 0 pponto de funcionamento em tensio, Toner al | sla en etektor Janeleo 1991 tment ee continua dos andares de amplifica- a0, sinal da campainha chega, atra- vés do condensador C;, a entrada nao inversora (+) do amplificador ‘operacional OP, no pino 12. O ga- mho produzido por este amplifica- dor atinge os 40.dB (100 x); ¢ de- terminado pelo valor das resistén- cias R, e Rs. O condensador Cs serve para eliminar as componen- tes de AF indesejaveis. O conden- sador C; assegura, a sua conta, um desacoplamento da tensao conti- nua, Os diodos D, © D, limitam ganho somente no caso de o sinal de entrada apresentar uma ampli- tude superior a S mV. Os amplificadores operacionais OP, © OP, constituem dois filtros passa-banda de banda estreita, de Segunda ordem, montados em série, © possuem’uma frequencia central de exactamente 25 Hz, que @ uma das frequéncias normaliza- das da campainha do telefone. elevado factor Q (de qualidade) dessa parte da montagem assegura ‘a0 conjunto uma grande insensibili- dade aos parasitas. Note-se de passagem que numero- sas instalacoes telefonicas anexas tabalham a uma frequencia de lektor Janeiro 1991 2 Q le i campainha mais importante (tal ‘como 80 Hz, por exemplo). Essas duas frequéncias de campainha encontram-se também na nossa re- de de telefone. Se se encontra na presenca de uma frequéncia de campainha diferente de 25 Hz dovera adaptar a frequén- ccia central do filtco passa-banda, 0 que podera fazer mudando o valor dos condensadores C; a Cs em fun- cao da resolucao da formula so- guinte: 2800 © f onde C6 a capacidade em nF e fa frequencia da campainha, (para { = 50 Hz, os condensadores G3 Cy terao um valor de 47 nF). Na saida do amplificador operacio- nal OP, (pino 7) dispoe-se do sinal de campainna ampiitiado e titra Com a ajuda dos condensadores Cine Cy, associados aos diodos D, © D,etectua-se uma rectificacao do valor de pico do sinal em relacao & massa, Aresisténcia Ry, define a ‘duracio da carga do condersador Cy ¢ a resistencia R,, define a duraco da descarga. © amplificador operacional OP, as- sociado aos components que o 10- Geiam esta montado como com- parador de histerese fraca, Trans- forma o sinal ectificado num sinal rectangular «proprio» cujas carac- teristicas irao ser consideradas num tratamento numérico pos- terior. A cada sinal de campainha, o nivel de saida do amplificador OP, (pino 1) passa, pela duracao do sinal, de ‘um nivel baixo (préximo do 0V) a ‘um nivel alto (na order de +8 V), Iremos ver, a luz do diagrama tem- poral da figura 1, qual 0 tratamento Puramente numérico que em se- guida tem lugar. Aquando da colocacéo da monta- {gem sob tensdo (nao se tata aqui de um processo de comutacao, mas da simples aplicacao da ten- sao de alimentacao ao teleco- mando), esta é inicializada automa- ticamente. A aplicacao da tensao de alimentacao produz, por inter- medio da malha RC Ray/Cyy, um im- pulso de nivel alto utllzado para uma recolocagio a zero dos circui- tos integrados IC;, IC, e IC, assim como para as basculas de memori- zacao NyN, @ Ny\/Niz. Osistema encontra-se assim no seu estado de artida e pronto a arrancar; 0 relé Re, encontra-se desactivado (posi- ‘cao «Parado»), Fig. 2.0 esquema felectranico que constitu o felocamando por telefone. 73-87 Esta fotogratia ‘mostra claramente aitecnica do Sanduiche utilzada para amontagem Sas duas placas 00 Interior da cama jncorporando tomadae fcha, Ustad components esses Ba i iA Fiala By Ra Py By "oe ie Reh Re tooko Aa fig = 33K0 AER y= 290K. Re iao Cases: Bs.Gq tourney ore tae = 200 16 er =iourev Sado token Senicansitoes: DoD 18 Dy-Die d= eaor = {ebveve team 2, = UD ecard Ty hte 1g, = waze 1g,» couow7 1 coe ra its coms va Tree want do ‘tra a0 ma cet ental es roe para crete Impress 1 EA de aseemament versal padres vets spas ‘oa oma ck ores de Sen sugars de 15 en 2parmens a = rm ‘emsetonme ees 204 cabo ita com os mn desc. 20 detoge cote ‘nana iga Fig. 3. Esquema da almentacao, 3 s sinais da campainha transfor- ‘mados em sinais rectangulares dis- poniveis a saida do amplificador operacional OP, so transmitidos & entrada de IC;, por um lado, e a en- trada da porta NAND N;, por outro. Esta porta esta bloqueada por in- termédio da sua segunda entrada (pine 5). Ao primeiro sinal da campainha (Giagramas A e B da figura 1), 0 pino 2 de IC, um contador decimal/divisor por 10 saidas des- codificadas, passa ao nivel alto Giagrama C) e ao segundo sinal da campainha é a vez de a sua se- gunda saida, 0 pino 4, fazer 0 mesmo (diagrama D), © primeiro sinal de campainha li- berta, através da porta NAND Ni, que esta montada como inversora, a entrada de recolocacao a zero de IC, (pino 12), como ilustra 0 diagra- ma F da figura 1, de forma que 0 oscilador constituido pela resistén- cia Ree e pelo condensador Cie pode entrar em funcionamento, 21 segundos mais tarde (diagrama G), © pino 1 de IC, passa do nivel baixo a um nivel alto; 27 segundos mais tarde, o mesmo ¢ dizer, 4 se- ‘gundos depois do inicio da primei ra chamada, € a vez de o pino 2 de IC, fazer o mesmo (diagrama H), Se durante esse intervalo de tempo, durante 0 qual os pontos «Go ou eH» (cuja montagem consti tui o diagrama «l») se encontram a tum potencial «alto», tiver lugar um novo processo de campainha, é aplicado ao pino 2 da porta N, un impulso «alto» por intermedio da malha RC Cy/R, Isto porque a sai- da de IC,, 0 pino 7 (diagrama E), passa ao nivel alto depois de o ter- ceiro sinal de campainha ter entra- do, entrada 6 em seguida bloqueada por intermédio do pino 13 de IC: para evitar todas as consequéncias de um novo impulso, © impulso, chegado ao pino 2 da porta N, através do condensador Cys, atinge igualmente o pino § da porta Ns, Como a segunda entrada desta porta (pino 6) se encontra ela também ao nivel alto, encontra-se 0 impulso a saida, mas invertido (dia grama N), Este processo leva ao posiciona- mento da bascula de memorizacao ‘que constituem as portas NAND Ns @ N, ea saida (pino 3) desta me- ‘moria passa de um nivel baixo a um nivel alto (diagrama 0). .. La nif : < giLiX* Ll 73-58 070 021 07 07 ‘enon Nestas condicées, a porta Ny 6 i bertada por intermédio do seu pino 5 eos sinais presentes sobre o pino ® de Ny; (diagrama P) sao transmiti- dos da saida da porta N; e depois da porta N, entrada do contador IC, (diagramas Q ¢ R). Aquando de uma combinagao de 2+3 sinais da campainha, é uma das saidas de 1C;, 0 pino 7, que Passa ao nivel alto (diagrama §) aquando de uma combinacao 2 +8 sinais de campainha, 6 a outra sai da (pino 1, diagrama T) que passa a0 nivel alto. Apés um total de 180 segundos (contados a partir do inicio da pri- meira chamada telefonica), a saida da IC; produz um breve impulso de nivel alto (diagrama V) que liberta as portas Ny e Nip por intermédio da sua entrada respectiva (pinos 5 e 2, diagrama W). Em funcao das saidas de IC, que se encontza ao nivel ato (diagramna Se T), soja a saida de N, (pino 4) seja.a de Nip que desce rapida- mente a um nivel baixo, produz-se ‘© posicionamento ou a recolocacao zero da bascula-memoria Niy/Nis No caso que nos interessa, pode- mos obter uma comutacao de colo- cacao em ligar (2 + 8 toques), de modo que a saida de IG; (pino 1, diagrama T) se encontra ao nivel alto, enquanto que o impulso de transferéncia (diagrama W) se en- contra aplicado as portas Ng e Nip Isto leva 4 passagem da saida da memoria Ny/N;z a0 nivel alto (dia grama U). Orele Rey 6 activado através da re- sisténcia Rye do transistor 7, atra- ‘cando de maneira a que a tomada do sector fique colocada sob ten- sao. Esta nova situacao é visuali- zada pela iluminacao do LED verde Dig, € 0 desactivar do relé é visuali- zado pelo iluminar do LED encar- nado Djs Simultaneamente, com o impulso de transferéncia, ha uma recoloca- (ca0 a zero do contador IC, por in- termédio da resisténcia Ry, da me- méria Ny/N, através do diodo Dy, © da porta N; e do contador IC. atra. ves da resistencia Rij. O sistema Tetoma 0 seu estado inicial, excep- cao feita & bascula de memorizacdo ‘Niy/N, que conserva 0 sou estado. Note-se de passagem que, por oca- siao da primeira colocagao sob temsao da instalacao, esta memoria 6 também roposta a zero (através da porta Ne) por intermedio do condensador Cj;, da resistencia Rus e do diodo Dy. O inversor com posigao central S, permite um ligar ou desligar ma: nual do relé. Se ¢ dada uma posi- Gao fixa ou outra a esse inversor, sLigado» ou «Parado», os sinais da ‘campainha que possam surgir fi- ‘cam som ofeito. Nao ¢ imediata- mente apés 5, se encontrar na po- sigao central (desligado) que se ode obter o disparo de comuta- (Goes por intermedio dos sinais da campainha. $, constitui, na ver- dade, um selector de funcao de trés posicoes: «Ligado», «Co- mando por telefone» e «Desli- gado». A alimentacéo da montagem & garantida por uma pequena ali- ‘mentacao integrada implantada so- bre uma das duas placas sobrepos- tas que constituem a montagem. Atersao de 8 V necesséria a elec: tronica é fomecida por um regula- dor integrado, 0 relé, sendo este por sua vez alimentado por uma tensdo continua nao regulada de aproximadamente 12 V, a qual € utiizada para seu comando, Arealizacao A realizacao desta montagem é re- lativamente simples, contribuindo para isso a existéncia de dois cir- cuitos impressos dotados de uma serigrafia clara sobre a qual basta colocar os diferentes componen: tes. Para esta derradeira operacao, de- vera respeitar a serigrafia de im- plantacao dos componentes. Co- mecara por colocar no lugar os componentes passivos, seguindo- se 08 componentes actives. Aten- a0 para nao esquecer um dos Pontos de cablagem a colocar de- bbaixo de um dos circuitos integra dos. Devera implantar os dois LEDs de maneira a que a distancia entre a superficie da placa e a parte de cima dos compartimentes dos dio- dos seja cerca de 14 mm. A fixacao mecinica das duas pla- cas faz-se com a ajuda de 4 parafu- 50s M3 de 35 mm e das respectivas orcas. As duas placas sao separa- das uma da outra recorrendo a dois espacadores de 15 mm. A interco- ole aig oto @ fw O86 nexio eléctrica das duas placas faz- -se utilizando cinco fios de cobre estanhado rigido, ligando dois a dois os pontos correspondentes das duas placas; estes pontos sd0 identificados pelos pequenos cir- culos com uma pequena cauda, ‘como por exemplo os situados en- tte 0 condensador C;; e 0 regula- dor IC, K tomada de 38 mm destinada 20 jack do captador telefonico de ven- tosa € ligado aos pontos «a» e «br. Oinversor para seleccao de modo S, € ligado aos pontos «d», we» € ob. ‘Chegamos as interconexdes com 0 sector, o que significa redobrar os cuidados, Aligacao da ficha incorporada na ccaixa faz-se com a ajuda de fio isolado com 0,75 mm de sec¢ao no Os dois bomes da ficha do sector incorporada na caixa so ligados aos pontos «g» e xh da placa de alimertacéo com a ajuda de dois cabos oléctricos com 50mm de comprimento. (O borne de ligacao a terra da ficha do sector é ligado de um lado a0 bome de ligacao a terra da ficha incorporada © do outro lado a to- das as pecas metilicas da monta- gem acessiveis do exterior, como 0 corpo e a alavanca do inversor 5, por intermédio do pino de solda: dura que comporta, Um dos dois bornes da ficha do sector da caixa é ligado ao ponto sh» do circuito impresso da ali- mentacdo, enquanto que 0 outro ligado ao ponte wc» (saida do relé Re). ‘Apos a implantacdo da montagem numa caixa de plastico que res: ponde a todas as exigéncias de se- guranca, nao resta senao enfiar 0 jack do captador telefonico da ven- tosa na tomada de 3,8 mm prevista para esta intoncao, antes de colo. car 0 telecomando numa ficha do sector e de ligar o aparelho que se deseja poder comandar... e pode sair de casa descansado. * Nota importante: esta montagem nao esta prevista para funcionar com os telefones modernos de res: ‘soador piezoeléctrico (buzzer), em. ‘bora eles nos cheguem em numero cada ver mais importante do Extre mo Oriente, pois 0 seu principio exige poder captar os impulsos fornecidos pelo enrolamento da campainha, Fig. 4 Representagio da serigvafia da implantagao dos Ccomporentes da placa de tratamento Exemplar conctuico datplaca de tratamento rumsrico dos Fig. 5. Representagao da ‘origrafia da implantagéo dos componentes da placa de falimentagéo, queé igualmente a de entrada, ‘Exemplar conctuido da placa de dupa funeao: almentacao entradas. 73-59 regulacao para ferro de soldar vivamente recomendado Um ferro de soldar dotado de uma termorregulacao (regulacao da temperatura) 6 considerado como um dos instrumentos mais dispendiosos, mas é indispensavel para um técnico de electronica. Com efeito, apesar do seu prego elevado, este instrumento garante excelentes resultados em qualquer circunstancia. Portanto, se preferir empregar 0 seu dinheiro em componentes em vez de ferros de soldar, a montagem aqui proposta permite economizar uma quantia substancial. Basta adquirir um ferro de soldar PTC Positive Temperature Coefficient = coeficiente de temperatura positivo) e realizar vocé mesmo a electronica da regulacao. Uma questéo que paira na mente | que sera necessario vigiar de mui- | vista para ser utilizada com um fer- de muitos dos nossos leitores ¢ a | to pero os factores de tempo ede | ro de soldar especifico, um de saber se ¢ verdadeiramente in- | temperatura. Por outro lado, é ne- | ERSATE40, cujo elemento de dispensavel dispor de uma regula- | cessario evitar uma temperatura de | aquecimento’é constituido por um ‘cao da temperatura no ferro de sol- | soldadura muito baixa (pastas), | material possuindo um importante dar, uma vez que se tem utllizado | pois é evidente que uma tempera- | coeficiente de temperatura posi- ao longo dos anos um simples ferro | tura mais elevada do ferro permite | tivo. Nos podemos entao determi- desprovido de qualquer regulagao. | ao estanho fundir mais facilmente, | nar a temperatura do ferro de sol- De facto, existem argumentes soli-_ | realizando o fundente assim melhor | dar por intermédio da resistencia dos favoraveis a uma regulacao para _| a sua funcéo. do seu elemento de aquecimento. ferro de soldar. Para cada compo- | A utilizacao de baixa tensio para a | O grafico da figura 1 mostra a rela- nente que se coloca no mercado, | alimentacao do elemento de aque- | cao entre a temperatura e a resis- um fabricante de semicondutores | cimento dos ferros de soldar PTC | toncia de um olomento de aquect indica a duracéo e a temperatura | permite dispensar aligacao aterra, | mento. O coeficiente de tempera- maxima de soldadura. Em regra | precaucao indispensavel no caso | tura é de cerca de 58% 10 °K” geral, a maior parte dos compo: | de um ferro de soldar alimentado | Aprendemos com a pritica que a nentes suporta uma temperatura | pelo sector. Podemos utilizar 0 fio | temperatura do elemento de aque- compreendida entre 230 ¢ 300°C | de ligacao a terra como fio «iguali- | cimento ¢ sempre um pouco mais, durante 10 segundos no maximo. | zador de potencial» durante as sol- | elevada do que ada ponta do ferro Apés ter regulado a temperatura | daduras de componentes sensiveis | de soldar. Esta pequena diferenca do seu ferro de soldar, basta ter | as cargas estaticas. nao coloca, no entanto, grandes cuidado com a duragéo de cada problemas, uma vez que existe um soldadura dos CMS em particular, | tym ferro de soldar PTC contacto fisico directo entre o ele- estes Componentes para Monta: mento de aquecimento e a ponta. gem de Superficie possuem cone- | A regulacéo de temperatura que | Uma vantagem importante da utili- xoes extremamente curtas, pelo | propomos neste artigo esta pre- | zacao simultanea do elemento de laquecimento como captador de temperatura 6 0 facto de podermos utllizar os dois flos de ligacao. Eles efectuam uma funcao dupa: linhas de alimentacao e ligacoes de me- dida, Ocircuito de regulacao A figura 2 mostra-nos a electronica da rogulagao da temperatura, cujo principio reside na modulacéo da largura de impulso (MLD). Um en- ccurtamento da largura do impulso leva a diminuicao da poténcia for- necida ao ferro de soldar e, por consequéncia, a uma queda da temperatura. De modo inverso, uma extensao da largura do impul- so tem, evidentemente, por conse- quéncia uma temperatura mais ele- vada. Um sinal em dente-de-serra produ- ‘ido pelo amplificador operacional feloktor Janeita 1991 A, esta na base do sinal rectan. gular final. As resisténcias Rs, Rs ; definem a histerese do limiar da entrada em funcio do amplificador operacional. Acarga rapida do condensador C; através da resis- tencia R; € do diodo D;, seguido da sua descarga lenta através da re- sisténcia R;, produz uma oscilacao em dente-de-serra, tendo uma fre- quéncia de 20 kHz. Por compara- ao deste sinal com uma tensao que depende da temperatura dese- jada (pesquisa) da temperatura medida (a saida de A,), gera-se um sinal rectanguler cuja largura de impulso se encurta a medida que a temperatura do ferro de soldar se aproxima da temperatura noces- saria escolhida pelo utilizador. A medida da temperatura efectua- -se com a ajuda da tensao na resis- tencia Tosoq (dreno-source on) do transistor FET T, A tensao medida € isolada pelo condensador Cy pelo amplificador operacional Ay. No amplificador operacional As tem lugar a comparacao entre a temperatura medida ¢ a tempera- tura desejada (aquela que se pre- tende). Para que as flutuacoes da tensao de alimentacao do ferro de soldar sejam tomadas em conta no «caleulo» da resistencia (tempera- tura do ferro de soldar), a alimenta- cao do potenciometro P, nao ¢ to- mada sobre a alimentacao regula- da. O ferro de soldar associado a resisténcia rpjoq do transistor FET 1, € ao divisor de tensdo nas resis- tencias constitui uma ponte. A utili zagao da resistencia Zpsoq do tran- sistor T, como resisténcia de me- dida tem a vantagem de criar uma proteccao contra as sobrecargas. Ocircuito de regulacao interpre- tard um aquecimento do transistor FET (seguido de uma sobrecarga) como um aumento da temperatura do ferro de soldar. A reaccao ime- diata é uma diminuicao da poténcia (encurtamento da largura de impul- 80), Para proteger o transistor FET ‘contra as quedas de tensao implan- tamos um varistor, Ris, que limita a tensdo aos terminais do transistor a uum valor de seguranca de 40V. A montagem ‘A.colocacao na placa e a soldadura dos components sobre o circuit impresso (figura 3) nao traz qual- quer problema. E initil perder tempo com a sua explicacao, Existem, no entanto, alguns aspec- tos de seguranca a nao perder de vista aquando da realizacdo desta montagem. E primordial utilizar urn transformador de seguranca, nao somente pela sua sauide pessoal, mas também para evitar, mais, tarde, danificar componentes sen- siveis, Por causa do (e gracas ao) transfor- mador de seguranca, sera preferi- vel nao colocar a terra nem a mas- sa do circuito nem a do ferro de soldar. O fio do «terminal de terra» do ferro de soldar — que, na ver- dade, se deve chamar «linha igus zadora de potencial» — serve para evitar que uma carga estatica se produza entre o ferro e 0 compo- nente a soldar. E necessario conec- tar esta ligacao, através de uma re- +0 sisténcia de valor elevado, ao cir- | Fig. 1.0 culto ou, se estiver disposto, a su- | comportamento do perficio de trabalho antiestatica. elemento de aquecimento de um Tero de soldar Ersa TE4086 comparave! 7 4 aodeuma Como fabricar vocé resistencia PTC, mesmo um ferro de soldar termostatico segundo uma ideia de J. Eeckhout Existe agora uma outra maneira de medir a temperatura de um ferro de soldar (ou de um outro aparelho ~" Fig. 2. Oesquema ‘electronico da ‘requlacao para o erro de soldar sta de componentes Oko 2B a a y= 100802 Sai 200 20K Saka aK two Ska Amy 70 ‘ov StKan ener era Siovesnr290 PP, =25K0 ative! 10 ne “TO UFIAOV ‘on iorney ayes nope vey uiev 73-61 Fig. 3 Representagio da sevigraia da implantagao dos ‘componentes da requiapao de femperatura para ferro de solder Fig. 4. Epossive! fabricar voce mesmo um ferro de ssoldar qu? ‘comporte pares termoeléctricos. Otermoacoplador 'B pode muito bem sservircomo ponto ‘Ge medtda para uma requiagao da temperatura Semomeautes ono ecsire 1S ase neuer ter (o> Uist ie = Use ire ‘equarea?™ tuselae Osama parte para morgen em crest Impreso cam sie feta Dd pes ‘ser com cece 351 a1) feo sla sh TE-40 Fig. 5.A olectronica ‘de uma regulagao Ge temperatura para um ferro de ssoldar(defabrico domésiico) 73-62 ‘lektor Janeito 1991 produtor de calor, como um seca. dor de cabelo por exemplo), da qual devemos mencionar a existén- cla a todos os obstinados da bri- colage electronica, ————— ‘Vamos servir-nos de pares termoe- leéctricos (termoacopladores) que se constituem quase automatica- mente aquando do fabrico domés- tico deste ferro de soldar. A consti tuigdo (a) deste forr0 de soldar, as- sim como 0 seu principio de fun- Cionamento(b), sao ilustrados na fi- ura 4. A peca mais importante do ferro de soldar 6 um pequeno tubo de ni- quel, o corpo do ferro de soldar, dotado de algumas espiras de fio de uma liga, 0 constantan (NiCr). Uma extremidade deste fio ¢ fixada solidamente por aperto do tubo de niquel, enquanto a outra é conec: tada a um fio constantan mais es- pesso (ou dobrado mais vezes an- tes de ser torcido). Nestas condi- 608, estabilizamso, nos pontor de Conexao, os pares termoeléctricos que estio mais ou menos frios O desenho da figura 4b mostra cla- ramente a construgéo que temos vindo a descrever. Os dois termoa- copladores que se encontram nas extremidades esquerda e direita nao entram em jogo no que se re- fere a regulacao, pois eles perma- necem relativamente «frios» © guardam uma temperatura bas- tante constante, O par termoeléctri- co central constitu © ponto de 1e- feréncia do qual o cireuito de re- gulacao toma o seu sinal de me- ida A electronica do circuito de re- gulagio (figura 5) reside quase uni- camente no cixcuito integrado ‘TDA1024, cuja funcao primordial 6 a de ocupar-se do comando do triac BTIS¢ (D,). Aregulacao da temperatura faz'se coma ajuda do potenciometro colocado a entrada do tampao. O amplificador opera- ional LM&O1(IC:} constitu un am- pliicador de medida. Este civcuto ‘presenta uma caracteristica curio- Sa, que 6 a de efectuar medidas unicamente quando 0 ferro de sol dar esta desligado. Porque nesse instante existe uma tensdo termoe- leetrica sobre o ferro de soldar ficheiro de comando para a RAM-CMOS de um AT & descoberta dos bytes inexplorados... A listagem do programa adjunto a este artigo esta escrita em Turbo Pascal, e uma vez compilada origina um ficheiro denominado RTC-NVR.EXE. Este programa permite a quem possua um computador IBM-PC-AT, ou outro computador compativel com este, equipado com um circuito integrado RTC (Real Time Clock = relogio em tempo real), examinar e alterar o contetido da sua memoria nao volatil, a conhecida RAM-CMOS. Esta meméria contém, entre outros, os bytes que definem a hora, a data, e ainda a configuragao do sistema. Todo o computador (ou com pativel) do tipo AT possui uma RAM-CMOS de 64 bytes e ainda um relégio em tempo real alimentado com a ajuda de um acumulador, regra geral recarregavel. No IBM. PC-AT standard, estas duas funcoes esto combinadas rum tinico circuito integrado um MC146818 da ‘Motorola — colocado na placa principal. O relogio em tempo real e a RAM nao volatil da desenvolvimento de uma ideia de H. vd. Bosch nova geracao dos computa dores AT e compativeis fazem parte do conjunto de compo nentes de VISI (Very Large Scale Integration ~ integracao em escala muito elevada), cu jos fabricantes podem ser varios: Chips & Technologies entre outros. E initil perder tempo a pro- ‘curar encontrar 0 lugar fisico correspondente ao RTC e RAM nao volatl; o mais impor: tante € que as consigamos en. | Quadro 1. Cartogratia dos enderocos da RAM.CMOS, Enderecos Descrigao 00-00 contrar no seu lugar (endere- | por uma falha do sistema ou 0) de memoria correcto. | devido a descarga do acu- Felizmente que a maioria dos | mulador (ou da pilha) —, isto fabricantes de compativeis | traduzir-se-a no minimo por respeita os enderecos de B/S | aborrecimentos temporarios (entradas/saidas) definids | ou —pior — pelo comecar de originalmente pela IBM. Pesquisas relativas aos para Surpresa temporizada? | e outras, valores estes guarda: Se um computador acusar a | Aposar do uma rocuperacao perda dos seus dados de con- | bastante facil dos valores per- figuragao — pouco importa se | didos com a ajuda do progra- Informagées relativas 20 relégio em tempo real Byte de estado de sinalizagao de erros Byte do estado de ligado/desligado Byte do tipo de leitores de disquete (Ae 8) Reservado Tipo de letores de disco rigido (© e D) Reservado Byte do equipamento Byte do endereco baixo da meméria de base Byte do enderaco alto da memoria de base Byte do endereco baixo da expansio de memoria Byte do endereca alto da expansio de meméria Reservados Byte duplo da soma de verficagao da CMOS Byte do enderego baiKo da expanséo de meméria Byte do enderego alto da expansao de memoria Byte com o valor do século Cécigos camplementares de informagao (preenchidos quando da entrada em funcionament) Reservados metros do disco rigido, a con figuracao dos bancos de RAM dos ha muito tempo. 73-63 etektor Janno 1981 Programa RTC NVR, (Este programa permite a letura e mosticagao do Conteddo da RAM nao volt do crcuito integrado do rel6g0 ‘em tempo real de um computador PO/AT.) string 2k var endoraco, dads: byte: oh ‘char; ‘function eb hex fo bytok st (Convergao do cctefo byte) -b- em caracteres hexadecimais), Cconsthensigns: array 0.18] of char = '01234567S9ABCDEF" begin ‘co hex: = hexsings[b shr 4] + hexsings fo and $OF] fend: fungao cb—nex) procedure letra RAM, [Cettura Go conteudo da RAM néo voatih var itha, colina: bye: begin vieln (Enderego (Hex) Dados (Her waitin ( forint: = 1107 do begin wie 8 cb — hex (linha “8 % {escita do enderego seguida de 11 espagos) for cotuna: = O10 7 d0 bean port [$70} = ina “8 + coluna lescnta do enderago no reiogo em tempo rea) vite '$,cb—hex (pon [$71], (etura da RAM e wisualzagio do conteudo) end: watt ends led forocedmentoleitura RAM) begin (programa principal) repeat Cascr.timpar 0 ecra ‘writen ( Contato actual da RAM-ATC): ‘otra RAM wt: ‘wre Deeeja madticar o contaido da RAM (N para pacar): ON ‘ch: = upease readkey} {soncager do ecra e conwerstio do caracter em maisculas) write (eh ifeh = "0" then begin 7 (7 Atengao!! SOMA DE VERIFIGAGAO NAO CALCULADA “") ‘wrt; ‘rte Endorego ern Hex p.e. $3F] ou em formato decimal?) readin (endereco} wnt (Oados?"' readin (dads) prt [$70}: = endereco; pori871} = dacos: fetura RAM write Prima uma tela para continar..); repeat unti Keypressed (ienpeza do tampao do teclado sem utzacao de dadios fiticios) repeat ifreadkey = ‘then; untiinat keypressed ens (0 Until (ch <> "O° and (ch = "Ni era, Fig. 1. Foluttizada esta istagem do programa (escrito em Turbo Pascal 5.0), ands compilacao, para se criar 0 fcheiro RTO-NVR.EXE, 73-04 loktor Janeiro 1991 [Conteuco actual da RAM-ATC RenigapiayOneriel | | | Fungo ero¢o the ‘$00 $44 $03 $42 $00 $08 $00 $03 $10 = Endleries ted 8 SH $8 £6 $2 3 283 So Sn ‘Sank 7 $5 B13 85 $5 8 Bb se Se 9 Seairtos ome | Bs $0 2 $50 $m So $00 Sto S00 2 ‘$20 $00 $00 $00 $00 $00 $00 $00 $00 g Minutos 02 & $3 St $09 0 $0 $00 Be So 3 Mirus dealame | $3 5 3 Sh 83 5 $e BL So Re ‘ Nas oe = 20 BRANCHES He SP BE 5 Fores deatame | os 8 Diaca seman Den mos congo de RAM pra ONT : Diada son 96 Pesan omental Seal $0 2 Seed o an 8 i os Enderego hex) Dados (hex) 10 Registo de estado A. oA, % Repstodessiago 8 | 08 ie $1 B Se Soe $0 Se $00 Soo 3 peeeemaes | ag S 1 fe x ts de ead ‘$10 $24 $00 $FO $00 $71 $80 $02 $00 is Begin Ge ected. Ad $3 2) £5 $00 $9) fo $50 fo Seo 3 $3 So 89 $5 ho 80 fo fo Se $3) Sh 9 $00 fo foo se So | = 0 sw Ss $e fee See 0 Se | - | 33 S28 Bh He Sea He Be SH Pina ect pra conv _ 1 ~~" | ajuda do programa. Foi entao | porto 70. Fig. 2 lustraga0 do modo de funcionamento para se ofectuar a alterago do conteudo da meméria nao volt RAM-CMOS. Para este teste utiizou-se um computador compativel AT do tipo NEAT 266/4. (Orexame minucioso desta mostra de valores hexacdecimais permite edluir a data do teste e ainda o tempo (em segundos) que fo1 Introduzido — moatficaeao dos dados do endere¢o $01 (segundos de alarme do reldgio em tempo real —______ Quadro 3. Cartogratia dos enderecos da RAM nao volati de um computador do tipo Amstrad PC-1640, Quactro 2. Enderecos do reldgio em tempo real que o computador, apos arran- car normalmente, permitit, carregar do disco rigido os programas necessarios para 0 ‘seu funcionamento. Na figura 2 encontra-se um exemplo da aplicacao do pro- grama, sendo a saida de da- dos visualizada no monitor ou na impressora. A indicagao dos enderecos a alterar pode ser dada na forma decimal ou hexadecimal; sera necessario, neste iiltimo ‘caso preceder © numero com 0 caracter «$», 1 prefes inden de tn ete Uiiacio Engerco | iar horadecinal poremissao || Exe programa ft gualmente os Pareto ohrascne aie eoraigoantenpona | — can urn compuador G0 0 "0 git oceans do mre oon || Rm PC 18 hic! ee a he tmentado © programa com 2 Repocee tier e, computadores do tipo XT, € 8 Tete dcomande TG - anne gaa stint t8 Anoreoe eta oe ina ag do compte = computador diaper dopa » Sarna do vertengto daPaNtancr - ecm oie Lenn do pret om 022074 podueno, rogram parascnt 25-26 Identificador do botdo de tiro 1 do joystick OFFFFH gua cépia para uma disquete ores Idenendr oot d to 2 doje oven || Soaranque (am ov foe 220 Intend obo orate orrrm | | COMIAND.COM es honor 31-32 Identificador do botao 2 do rato OFFFFH Tos nao enderegaveis do MS- “Bose anda Con un CON: & Factor deere eon Xo ao cox Bos) ada com un GON | 2 Fectr de exalada ecg oo cox ae eee 35 ‘Modo video inicial e numeragao dos leitores 20H | | segurar uma execucao auto- % Ketone dor carats wo oor malic do comand MRG-AVR. a Dorada Rte on ocr Ks coat ma de inicializagao do vosso computador, pode-se sempre dispor de uma visualizacao em hexadecimal de RAM/RTC na impressora, obtida a partir do programa descrito neste ar- tigo. autor deste artigo teve de fa zer face a um defeito na ali- mentacao do seu ‘AT. Apos uma reparacao, ja de si cara, o computador apre- sentava ainda problemas rela. tivos ao circuito de comando do disco rigido, 0 dia de efectuar 0 que) normalmente. 0 autor teve por conseguinte a possi- bilidade de proparar uma dis- quete com 0 programa RTC- -NVREXE. Aexecucao deste pequeno programa mostrou que os dois bytes encarrega- dos da soma de verificacao de cenderecos 2E e 2F estavam er- rados, provavelmente devido ‘aos problemas com a alimen- tacao. ‘Uma vez detectado, o proble- ma foi rapidamente eliminado através do calculo dos dois bytes e da sua alteracao coma ‘computador ‘que o impe- ‘Boot (arran- Guardem os vossos enderecos A listagem da figura 1 esta os- rita em Turbo Pascal e foi compilada em seguida para originar um ficheiro do tipo EXE (EXEcutable vel), Oprocedimento readkey esta definido apenas a partir da versio 4 do Turbo Pascal (esta incluida). Alleitura dos dados efectua-se através do porto de F/S 71, en- quanto 0 enderecamento dos 64 bytes se efectua atraves do executé- 73-65 Carats tenis lpia cd entra de conan: Super 10m0 (aa a cs acs vie nino fama oe eens aber) Sao ie ton we | koe dco 05% 80 ert TV am 73-66 gerador sinusoidal com PLL comando digital de uma onda sinusoidal Para gerar frequéncias precisas e facilmente ajustaveis nao existe nada melhor que um circuito digital ou ainda um computador com 0 programa apropriado. Ao contrario do que se necessita para efectuar medidas de todos os tipos por exemplo, um sinal sinusoidal perfeito —, os sinais digitais tém 0 defeito de se apresentarem invariavelmente rectangulares. O gerador sinusoidal com PLL, caracterizado por uma fraca distorcao e possuindo um comando de frequéncia e de fase, objecto deste artigo, suprime o problema atras referido, O PLL (Phase Locked Loop =ciclo de fase fechada) permite a sincronizacao de frequéncias compreendidas entre 10 Hz e 120 kHz, exactamente o que se desejava para determinar a curva de resposta (evolucao de frequéncia) dos amplificadores, filtros e outros altifalantes. (© meio mais pritico, e mais sim- ples, para gerar frequéncias é, sem. duvida nenhuma, um computador. ‘Auutilizacao de qualquer Basic nur computador PC XT/AT — 0 GW- Basic, por exemplo — permite a saida directa de uma frequéncia, de quartzo associado a divisores de frequéncia fixos ou programa- veis, ou ainda um sintetizador com- pleto de frequencias. Pouco im: porta... aproveniéncia do sinal rec. tangular, 0 gerador sinusoidal com PLL origina um sinal sinusoidal sin- cronizado © estavel, tanto em fre- quéncia como em fase. VCO encadeado Circuitos relativamente simples, utilizando componentes comuns, que fica logo disponivel na saida audio (se 0 computador possuir esta). Os (felizes) possuidores de tum computador PC XT/AT tem & sua disposicao um gerador de fre- quéncias muito preciso e extrema- mente acessivel, Infelizmente, estas frequéncias apresentam-se sob a forma de um sinal rectangular. Sendo o gerador sinusoidal com PLL um conversor de sinais rectangulares/sinusoidais, universal, permite a utilizagao do gerador de sons acima evocado, qualquer que seja a medida a efec- tuar no dominio audio. Existem, contudo, numerosas pos- sibilidades para 0 fornecimento a esta montagem de um sinal de re- feréncia sem utilizar essa «hidra de sete cabecas» que constitui um computador. Eis algumas: um sim ples multivibrador, um oscilador ‘elektor Janeiro 1991 permitem a realizacao de monta- gens que associam um funciona- mento muito preciso com a utiliza- cao de asticias inesperadas. (O nosso gerador com PLL com co- mando digital nao se classifica nesta categoria de aplicagoas ul- tra-simples. Para poder compreen- der a relacao entre o circuito inte- grado 4046 e o XR2206 convém fa- miliarizarmo-nos com o funciona- mento de um PLL. ‘Afigura | mostra 0 sequema sinop- tico do principio de funcionamento de um PLL. Um comparador de fase e tum VCO (Voltage Controlled Oscillator—oscilador controlade Por tensao) constituem os dois blo- ‘cos de funcionamento mais visiveis, (e mais importantes) de um circuito de PLL. Na auséncia de um sinal de entra- da, 0 VCO oscila a uma frequéncia determinada por uma malha RC (resisténcia/condensador) externa. (Osinal do VCO (2) ¢ aplicado a en- trada de um comparador de fase que recebe na sua segunda entra- da um sinal rectangular de fre- ‘quéncia pré-definida (1), Se se uti zar um multiplexador como com- parador de fase, o sinal de saida corresponde a multiplicacao des- tes dois sinais de entrada. Deste modo fica disponivel, a saida do comparador de fase, um sinal rec- tangular (8), cuja relacao ciclica (rolagae entre a duragao do sinal ro nivel alto e a sua duracao no ni- vel baixo) € funcao da desfasagem cexistente entre 6 sinal do VCO e 0 sinal de entrada. Um filtro passa- baixo colocado a saida do com- pparador de fase efectua a integra- cao dos impulsos, originando assim uma tensao de comando continua (), proporcional a desfasagem, Esta tensao de regulacio comanda © VCO de tal maneira que a fre- quencia deste acaba por ser igual & frequéncia do sinal de entrada. Se se utiliza um multiplexador como comparador de fase, o resultado traduz-se por uma desfasagem constante de 90° circuito integrado de PLL do tipo 4046, utlizado na nossa montagem, possui, como evidenciado na figura 2, dois comparadores de fase dis- tintos. O comparador de fase 1 cconsiste numa porta XOR (OU ex- clusivo) onde entram os dois sinais. Na figura 3 nota-se claramente que 4 sua saida so apresenta um nivel alto aquando da presenca de dois sinais de entrada com niveis di- ferentes. Com um funcionamento ‘semelhante ao comparador de fase da figura 1, o comparador de fase com a porta XOR apresenta, apos estar estavel, uma desfasagem exacta de 90°, Existem por conse- guinte duas razoes para que este comparador de fase nao sirva para ‘© nosso circuito: Atinge a estabilidade com har. ménicas do sinal de entrada, —Necessita, para assegurar um funcionamento correcto, de sinais de entrada simétricos (com uma : uyuy o © © T= zee" — ts | f * brea] t r . 9097-13 Fig. 1. Sinoptice do ‘oircufto PLL, ao qual sao aplicados rectangulares. ‘Ocomparador de fase apresenta na ‘ua saida 0 produto dos dois sinais de ‘entrada. Uma ‘componente alterna ‘sobrepae-se a Tensao de eomando (4A importinca desta componente e fungao da ‘constante de tempo do fitro passa- aixo (~banda de passagem do PLL), Fig. 2. Estrutura Interna e sinoptico do circuito de PLL {0 tipo 4046, Fig. 3 Cronodiagrama dos Impulsos fornecidos pelo comparadior de fase Tle um PLL O tuncionamento deste comparador de fase esta baseaco numa porta XOR (OU exclusive). 73-67 Fig. 4. Diagrama de ipulsos do ‘comparador de fase 2ealormadestesé iingao ca Cronologia dos flancos positivos 0 negabvos, Fig. 5. Esquema sindptico que iustra arelagao de scooperagdor entre Integradios 4046 e A208. (© comparador de fase do 4046 utiiza oVCOintemodo R208. Fig. 6. Distnibuigo 0s pinose sinoptco do R206 (Exan, 73-68 z ] soaeonacs YT wraesoncsssoneasen, FTL SSomereserdenses WHT PE =a TIL 7 89009714 5 » \ » DOH coneame > nse | z 6 relacio ciclica de 50%), (04046 possui outro comparador de fase, com um funcionamento relati- vamente complexo, que é mais, conveniente para 0 nosso circuito. Este reage acs flancos dos sinais, de entrada, sem ser influenciado pela relacao ciclica e nao mais per- mite a estabilidade com harmon cas do sinal de entrada. Estas caracteristicas fazem com que 0 nosso gerador sinusoidal com PLL trabalhe com uma frequencia per- feltamente idéntica a frequencia do sinal digital de entrada. O com- Qe | parador de fase 2 possui ainda ou: tra vantagem interessante: a possi bilidade de comando de um LED que indica a estabilidade do PLL (Locked), Além do nivel alto e do nivel baixo, a saida do comparador de fase 2 apresenta um terceiro estado, 0 tr “State, que coloca a saida em alta impedancia, de tal modo que esta nao influencia o resto do circuit, Existe uma relacao directa entre a duracao de um impulso de nivel alto (ou baixo) © a desfasagem. Se © flanco positivo do sinal de entra- ‘elektor Janeiro 1991 da aparecer antes do flanco posi- tivo do sinal do VCO, existira um nivel alto na saida durante este periodo (figura 4), Por conseguinte, a saida estara ao nivel baixo assim ‘que 0 flanco positivo do sinal de entrada se apresente apos o do VCO. E agora que o filtro passa- -baixo entra em jogo. Durante 0 periodo em que a saida esta ao ni- vel alto, o condensador carrega-se por intermedio da resistencia; esta sua carga é mantida durarte 0 es- tado de alta impedancia (tri-state) e descarrega-se quando a saida esti- ver ao nivel baixo. Existe nova- mente uma relacao proporcional centre a tensao no condensador © a desfasagem. A cooperacao entre 0 VCO e 0 comparador origina uma desfasagem de 0° — contraria- mente aos 90° que apareciam da utilizagao do comparador de fase 1 — e por consequencia uma identi- dade da frequéncia do VCO e da frequéncia do sinal de entrada. Um nada de cirurgia plastica ‘Da comparacao do esquema sindp- tico do circuito integrado 4046 da figura 2 com 0 esquema electro. nico da figura 7 corstata-se que 0 VCO do 4046 esta impedido de fun cionar devido a entrada § (Inhibit) estar ao nivel allo, dado estar bi gada a tensdo de alimentacao post tira Usa-se entio um VCO sexternon, que se enconira num circuito inte- Grado muito conhacidor 0 gerador do fancoes 182206, do qual o es- quema sinoptico se encontra na figura 6. OVCO deste circuto os. pecializado poasti,além da saida Ge sinals rectangulares, uma saida do sinais sinusoidais comandada por um conversor sinusoidal Para Frais permite trabalhar oor fre- quéncias relativamente baixas © a Sua gama de comando ¢ linear numa extensao razoavel. A figura mostra como se realizou a coopera- Gao destes dois circuitos integra: dos. OVCO do XR2206 esta inl grado no conjnto do circuito de PLL do mesmo modo que estaia o VCO interno do 4046 © amplificador 1C, oxistonte na figura 7 tem uma tripla funcao: wBtectiar a inversao da tensio de comando, funcao esta de primor- ‘dal importincla, pois valores de- ‘rescentes de corrente no pino 7 de XR2206 levam ao crescimento da frequencia do VCO Dimensionar a tensio de saida ‘de modo a que se possa dispor de toda a gama de comando de VCO do XR2206, © Aplicar uma tensao reactiva, atraves de Rp, a0 pino 7 Opin 7 do X226 nao ¢ uma en- trada de tonsao, Polo contrario, ra ta-se de uma saida de corzente Esta comrente de comando vara om fungao da tensao reactiva aplicada na resistencia Re (lgura 8). for-

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