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ae o mensal 1991 a 550$00 tS afte roc prc pas Poet Popigse Sania Magers Bie enn carer arco outa hota Ber sg imromo Saxe, nme ‘Breese Yeas pars naragto de mora: nt se equa 8 ‘SEmanas ao artscsdenca, toss © qualquer Feoyeas proses cr guna enéce 8 Sromeie Oo stonse acer Dros do prod: altar 8 Srl Safa 255100 Aachen — RFA Boron $0000 Ue ar Eee ae Bum rgeCoago, 6 — 1700 LISBOA elecrnouiset Bepanto Lega no vavsat 16-22 Ui 76-45 | 76-46 76-70 Numerosatrasados 76-85 ‘Anuncios gratis 76-87 Servico Elektor 76-88 indice deanunciantes 76-90 (Obé-4-ba da electrénica analégica (VY) Desta vez sao analisados o& problemas originados pela tensao oe offset Catculo de uma alimentagao (2) Este artigo descreve 0 dimensionamento de uma ponte Fectifeadora, mostrando as caractersticas técnicas @ a tistribuigao dos pinos dos feguladores de tonsdo mais ‘ODiscreto 2) (Que cuidados tomar aquando da compra dos diferentes ‘componente que permitem a realizagao de um ampli- ‘cador de topo de gama? A estas e outras questbes res- ance a segunda parte deste artigo. Miliohmimetro ‘O apareho descrito neste texto ver pr fim a resultados pouco feisrealizados pelo muttimetro. Termémetro PH100 CO texto descreve um termémetro que apresenta um es- pectro de mecida que val dos ~ 100 aos 100 graus centi- ‘grados. Enorgigrafo digital Este aparelho permite determinar rapidamente, © de ‘modo mito preciso, o consume de qualquer instrumento eleotics, Pré-amplificador MD de topo de gama OLT1028, um ampiticador de muifo traco ruido, permite, {de um modo to simples quanto eficaz, construir o ma: thor pré-ampliicador magnetadinamico que até agora os foi possivel expor nas colunas desta revista. Pré-ampliicador para leitor de cassetes ‘Accaracteristica mais elevante desta montagem & o facto {de consequir um ruido de fundo extremamente baiko, Limitador de regime O artigo desereve o circuit que protege os motores eléc- tticas contra sobrecarges, Interruptor diferencia automitico Esta montagem permite isola da rede alguns lugares, di- ‘minuindo assim 0 nivel de poluigao elécrica Volume 7 — Numero 76 ISSN 0870-1407 76-30 76-35 76-61 No proximo numero: Para o proximo nimero destacamos a6. parte do -bé: “baida electronica analogica €0 principio de uma série de artigos, Se iniciacao as madicdes: «0 -b8-c8 das medigoes Neste numero propomos varias ‘montagenss no ambito do audi, medida e domesticas Sublinhamos ainda a5 parte do artigo «bé-a-ba da electronica analogieas © a continuagao do texto «0 Discreto. 76-03 ‘elektor Abril 1991 idee : \| VII | | {\II\ \| | || | | |{l! | inci jntament com a5 SERVICO DE CIRCUITOS ‘il Hh | ‘aponts cm consendoco IMPRESSOS peameniosanoe eter acto sam de epresentamos as pages i Ik We < cero ates aes IN + Marque ocantosperoresquedo | fenrassecannrenses gre | | denteom anos Divukoe sontaancsertveate | tines: peesbancs se ators stupa nosmutomisisn | Gwosabaratscromansecs sapsndoce ce tonarae Bcd crou preso tame ee he oe Taarsoiecdor a | scumesvaberceieessaiy | Seiciamens cape ene arnetens itvaaeriponencntomoscon | Socchroumttar guacoaag eons Rtaveueecctonearca csomoronnaromens fos oreaponsete er abe sgoromeseoee iSrera quae doses sacistnsscotncrscractioa | eremoi Sei trporinca pas doops Soom regs indcais doin as ASSINATURAS * Goce gure Soo Geom pas cur cared tect Swe hicechleshsieam i ras Scmoorentesreceaiosnosny | emesdnarcemestas rpeninea neon aseguirs uta page ca te2 esgotados {omecoder habia congue 03 neces para obi esas ‘ovstaparaseinserover come adeone ate cosromeosaarevataouanvea | Seas Sinane Teng emagagon | Secenrs crmesteou aa reco ants aut roreearon — “maae ton sieacee crs Simone Ares era — 13720 esguiatos | Snceloms nid ormntcres orm icamewacnrvs | esaesess MS ore deren NEB. Cone Bae exatis iT ebagoo eves ple wets ‘© Na0.08 ¢possival por motos Crime nosis se inca ee Sesmmtraconenpondesonpeae | so5tesseo — Uaee Peraintas nto reaconaga om ieee sa recog So Sse? ontagos | Brg no acre ppedico de assinatura nos nossos 61-66 & 69-72 4758 quantennde subaidades ‘servicos, Caso pretenda adquitr 67/68 9508 eocepheghamciccneepe numeros anteroresaessesengoos | 73-7B.e81-88 8508 ris putheadossouvoode ber ‘encontre no seu fomecedor habitual 79/60 11008 ‘rigens. Taide nso peciomes tir nosso Sana de Nimes itmecer tomatoes sens Sobre componertes as qua SERVICO DE CONSULTAS | teacdeswrscictans pos ‘ ‘oss08 etores junto doe ‘SERVIGO DE NUMEROS: TECNICAS (C1 ‘eapoctvos oreartes. ATRASADOS Este servgo estna'se a dar Gems ico entende, a asutincia aos nossosieores que | ‘Sspostaaqunstoes deste ginero Tatcomo onome indica, este ierramaicldadesraconstucse | Scuba ToR-a um espaco de Sega destna se pra Sealgurs doe rojectes tempe demasiado longoem eposieaodosnossosiatoresos | Spresoniaos em Beker. As magi Ravel queactebortcao nmeres da revista Bortor Que ‘quests poder sor apresentadas | %#”7314 0m sinos toma, sesimemtatanesuecoeerio | pebtentne 577 sn edode Facac seuspedcosparaartossa | Ubon ncaa ese cae s60e. ileandoapostaicom a 35 12a 10 horas Durante os Geesiagio Sewrgoteion Nao | faosesde Juno Agents Scetouade racer 20800 | oeonoturcns Porumavevstaparao Contnentee | Tamem podom Ser ietas perguntas thas. porvaermelou47s800 para | atavesaseats anaes mas de ua revsa Se pretender | rectamonte paras nossa morada. foceber arevisiapor vacates | Baran quer arespendergsase Seenvar a08800 porumasorewsta | hcontemmntedesunequeatees 1535800 por mae eum tena em atongao os seguates aaa Farmos 0c 177-2, 9) Condenacores: _Seqce ene pao eas tetores ae ESTATE “8 bost"8 nat oc zoe | Sor" ST SC Fon gon 00 ane S"Cohamtontecncee eh Emus coast oS cr ale se a 2 | Tn ide ee ete 3 Sieuccheemeses beisor t “a bo sara “aac st Sige Serge Ber por ns PesSiacasta met sities. oer ree Zones sho rhamaves otra Example cate Famiios 66 107( 8, 9) Sessa Spe Tova 16 Bowes mec wrtee we acoa | jnts—s300 000.0: 420 - e200. Teratesingcadis [eSB 237 8m 8G 317 "8. 9, | Toxksastontancanlzasnessocetine | GotaeneeSetettes contnus ndcados Boao, 6. mac sara a) 00171 | decaan taWanpouncganacseare | Shvamer enon copinus nde Seah ee Bl a cmeewwes 6, | Satara immnace ‘tims ge 20 Ka se gor na 76-04 o bé-a-ba da electrénica analégica 5.: parte: os problemas originados pela tensio de offset A perfeicao nao pertence a este mundo. Mesmo os amplificadores operacionais tém os seus pequenos defeitos, e, se os menosprezamos, as consequéncias s40 frequentemente desastrosas. As correntes e tensdes de offset tém um papel de relevo nas aplicacoes que necessitam de um acoplamento sob tensao continua. No caso de andares com um ganho elevado que processam sinais fracos, a deriva em temperatura transforma estes parametros especificos num verdadeiro quebra -cabecas. Na segunda parte deste nosso | trapassa 25mA em curto- | plificador nao inversor da | Icjnax ~ USpus!Re scurso» de electronica anal6- | -circuito. Aaplicagao de uma | figura 1b, a colocacao em gica foi recomendado dotar os | carga inferior a2 KO traduz-se | série das resistencias de con- | O valor minimo das resistén- amplificadores operacionais | irremediavelmente por uma | tra-reaccao constitui uma | cias de contra-reaccao é fun. de um circuito extemo de bai- | queda elevada do valor da | carga suplementar, existente | cao do valor minimo da carga xa impedancia, Arazao deste | tensao de saida, Para uma ten- | em paralelo com a carga ini- | total de saida. Para se evitar aviso deve ser procurada nos | sao de alimentacao Ub de | cial. Aresisténcia de contra- | um dectescimo da tensao de problemas que aparecem nos | +18V e uma carga de 10k, | -reaccao R, no esquema do | saida com uma carga de ele- Circuitos de alta impedancia: | a tensao de saida do 741 é de | amplificador inversor encon- | vada impedancia (R. = niveis elevados de mido, ten- | +13,5V. Adiminuicao da | tra-se (virtualmente) em para- | 50k0), a carga de saida nao sao de offset originada pelas | carga para um valor de 2kQ | lelo com a carga. Nestes dois | devera ser inferior a 2 kO. Dai correntes de entrada e a in- | origina uma imediata queda | casos, a corrente do saida do | resulta que o valor minimo de fuéncia de capacidades para- | de tensaode2V para +11,5V. | amplificador operacional é re- | Ry + R; (figura Ib) ou de Ry sitas (erros de resposta em | Este fendmeno ocorre unica- | partida entre a cargae aresis- | (figura 1c) ¢ de cerca de frequéncia e em fase), isto | mente na condicao de a totali- | tencia de contra-reaccao. Dai | 2,2kQ. Com a condicéo, por ppara citar alguns. Qual 6, con- | dade da corrente de saida es- | resulta que sera necessario | exemplo para R. ~ SkO, de tudo, o limite mais baixo que | tar aplicada a carga, como no | juntar a corrente de contra- | que a carga total de saida es: se pode atribuir as resisten- | caso do amplficador nao in- | -reaccao J., a corrente de | teja limitada a um minimo de cias? versor de ganho unitario da | carga. Para se electuar 0 cal- | 2k, obtem-se um valor de figura 1. Pode-se desprezar 0 | culo da corrente de contra. | 3,3kQ no minimo para as re valor da corrente na entrada | -reaccao do amplificador nao | sisténcias de contra-reaccao Resisténcia de contra- | mae verso, a qual tem um | swersor uae a segue for | (&. + fe ou Rs no segundo “reacoa Vator tpice de OA. Tudo | rma oxi reacgao Mmudaguanesogete dete: | p= ys Ry ejmoe nancial Acorrente de saidadeumam- | minado com a ajuda de resis- quando a resistencia de con- plificador operacional ¢ limi- | tencias de contra-reaccao | ¢nocasode um aplificadorin- | tra-reaccao corre o risco de tada;no caso de um 741 naoul- | (figs, 1b e 1c). No caso do am- | versor: tomar valores demasiado ele- Fon 15 seoo2b ce Fig, 1 Acarga de saida do. dor operacional por resistencia de contra-reacedo. 1a, seguidor de tensa: 1b, amplticador ndo inversor; tc 76-23 vados: suponhamos que se de seja que o ganho de uma mon- tagem inversora tenha um valor de 50, e isto para uma re sistencia de entrada de 100 kA, Nestas condigdes, 0 valor da resistencia de contra-reaccao atingiria 5 MQ, um valor ‘enorme, causador de ruidos € de problemas de offset Ksolucao simples deste pro- blema consiste na utilizacao de um divisor de tensao que diminua o valor da tensao de saida antes que esta soja rein. jectada na entrada inversora através da resistencia de con: tra-reaccao. Sera necessario. que 0 divisor de tensao apre sente um valor de impedancia baixo, comparado com o da resistencia de contra-reaccao, Neste caso, podo-so lovar 0 valor da resistencia de contra -reaccao ao obtido pela sua di visao, pela razao do divisor de tensao. No nosso exemplo da figura 2, a relacao do divisor de tensao esta fixo em 1:10 (0,1) com a ajuda da resis tencia ajustavel P,. O valor da resisténcia de contra-reaccao sera entao de 0,1 x 5MQ, 0 que nos da um valor, bastante mais aceitavel, de 800 kO, mantendo 4 entrada um valor de 100k0 (R)). As resisténcias de entrada O andar de entrada de um am. plificador operacional con- siste num andar diferencial com dois transistores. Daqui resulta que as duas entradas do amplificador operacional sao as bases dos dois transis: tores. Deste modo, existe uma corrente de base causadora de quedas de tensao aos ter- minais das resistencias exter- nas, Se as resistencias, ligadas as entradas, possuirem valores diferentes, originam-se que- das de tensao diferentes que, por seu lado, se apreseniam como uma diferenca na tensao de entrada. A saida do amplif cador operacional encontra- se, é necessario referi-lo, uma tensao de erro, a qual 6 com efeito esta tensao diferencial erronea apos amplificacao. Ailim de se evitar este proble- ma, recomenda-se ligar as duas entradas do amplificador operacional resistencias de identico valor. No caso do amplificador inver- sor da figura 3a, isto implica a colocacao de uma resistencia suplementar na entrada nao inversora. O valor desta de- verd ser igual a das duas resis- téncias de contra-reaccao to- madas em paralelo (ver a for- mula dada na figura 3a). No 76-24 ‘dektor Abril 1991 caso de um ganho superior a = 10, ovalor de R pode ser des. || 2 prerado e o valor da resisten- Gre suplementar Re igual 20 talor de Ry. Astoria repete- “se para oamplificedar nao i veraor da gua Sb, onde a re. Bisténcia suplementar My se encontra na entrada nao inver- ra Girernctonsodeurrans Pllfcador inversor, a escolha e um ganho elevado permite || dar a resistencia adicional © valor da resistoncia Ry Se se desejar minimizar uma eventual queda de tonsao que poderia aparecer aquando da Eplicagéo de uma fonte de si nal de alta impedancia, sera teeeseins licen o yale da resistencia interna desta fome de sital a0 valor def (ig. a) ou a0 de Ry (hg, 2) Uma poqvena nota relativa & immportancia da tensdo de ero 8 corrente de entrada do am- | Fig, 2. Uma variante do ampliicador ivarsor.O divisor Py, existent n Pliteador operacional 74, 1 | inaa ae contareacpia et, ho cso Geum gonhoroeiages ea ico representante da familia | tmareastancn de onvad fd valor olovaceeuttengie outa Bipolar, ¢ de 80 mA. No pior | ronson uocontrosees5 comun war comeagas cae Gos casos, odimensionarnento dos componentes da figura tb Seria. Ry 100K0, fy ‘ negativa. Na saida deste ct 10 kO, R, uma ponte de cabla- Tensao de offset cuito de teste encontra-se esta Gem ligada 4 massa. Aomis- | No caso de um ampliticador | tenséo amplificada eorea de Sho de ura compenseeso sob | operacional ideal, uma ai. | 1000 veses/O quadrol prope a forma de uma fesitencia,Ry, | ferenca de OV enite ao duas | os valores ties para alguns trigina A saida ura tensdo de | tensdes de entrada eniginaria | amplificadorer operacionale erro de SmV. Utlizando am- | igualmente uma tensao de OV | correntes. Este quadro per, plficadores operacionals com | asaida Na pratica um amplit- | mute ver que ateneao de offset Entradas FET (Field Efect | cador operacional apresenta | upica para um T4l ede lmV= Trarsisor~ tarsisr doctor. | sempre uma tensaode errona | Rtenguo, a tonsdo de offset to de campo), a corrente de | sa saida, por mais pequena | maxima pode angi 2 28 ve- entrada sora cerca de 10000 | que esta soja mesmo no caso | sos mais cote valor em inedo 100000 veces inferor (de 1a | deseligaremasduas entradas | douupo de ampliicador opera. 10 pA), o que permite dispen- | @ massa. A figura 4 mostra um | cional. Isto explica que um ga- sara componsacao,Recomen. | pequeno circullo de teste a | nho elevado onigie, inevia: Gia sempre 6 utiewpio do | Ular para crmecizao Ga ten: | velmeven niea tevsde'de afitet amplitcadores com entradas | s20.de ofer de unanpuiica. | malor FET quando ce far do pro. | dor operacional. Atensdo do | Aveatsa deste erro de offer Cossatnento Jo snais com ele. | offer existe entre as duas en | dove ser procurada Nas asc vada impedancia, tradas; pode ser positiva ou | metnas do andar de entveda [ aa] 3 is D «Q-o fap nae fRS fists ae smanitos aon ra=on 80028 12 e90026-128 Fig. 3. Aresisténcia suplementar Ry serve para compensar a queda de tensdo originada pela corrente de ‘entrada do ampiicador operacional aos terminals das resistancias de contra-reaecao. ‘elektor Abril 1991 Os dois transistores existentes no andar de entrada simplifi- cado da figura § distinguem-se tum do outro, invariavelmente, através de uma pequena di- ferenca que existe entre a sua tensao base/emissor (Use). Aeesta dierenca inical juntam- “se ainda as tolerancias das re- sisténcias e das correntes de colector, originando 0 con- junto alguns mV de valor tipico para a tensao de offset. Devido a esta tensao de offset, inevitavel, numerosos ampiifi cadores possuem contactos fexternos (pines), que permi- tem uma regulacao perfeita da simetria do andar de entrada, comacoal Afigura6, que representa a Set estrutura interna de um 741, mostra claramente que a resis- tencia ajustavel leva, na pra- das resisténcias R, e R,doan- | offset deum ampiiicador operacional dar de entrada. Estas duas re- sisténcias de ajuste permitem | cionais duplos e triplos exis- jogar com as correntes de | tentes num so integrado nao colector do andar diferencial. | dispdem desta possibilidade Por nao terem pinos disponi- | de ajuste. Neste caso, a su: u Up=UBE1 -UBE2 eanaeia YO tica, a colocacao em paralelo | Fig. 4. Pequeno circuito de teste que permite determinara tensio de feita através da aplicagao a en- trada de uma tensao com 0 mesmo valor, mas de polari- dade inversa, para compensar veis, os amplificadores opera- | pressdo da tensao de offset ¢ | areferida tensao de offset. Um divisor de tensao permite nor- malmente «buscar+ esta ten- a0 de compensacao a tensao uma gama de ajuste até +25 mV sora amplamente sufi- ciente. A figura 7 propoe a malha de compensacao, de que sera necessario dotar 0 amplificador inversor (fig. 7a) ‘e tambem para o seu homdlo- go nao inversor (fig. 7b) Oamplificador inversor per- mite igualmente aplicar a ten- sto de compensacio, atraves, de uma resistencia de soma, a0 ponto de massa virtual. Esta variante esta desenhada a ppontilhado na figura 7a, Aderiva em temperatura da tensio de offset 6, infeli2- mente, mais dificil de corrigu. Para este efeito 6 necessario gerar uma tensao de correc- cao que seja exactamente igual a deriva da tensao de off- | sor, mas apresentande pola Fig. 6. inevitavel asaimetria do andar diferencial de entrada é a dade inversa. Este processo é ppancipal causa do aparecimento da tensdo de offset demasiado complicado para ‘se utuizar com um tinico ampli ficador operacional. Na pra- tica efectua-se uma compen- sacao de temperatura para a totalidade do circuito, como um barémetro, por exemplo, atraves da adicao de uma ten- sao de compensagao ajustavel, fornecida por uma NTC (Ne- gative Temperature Coeffi- cient = resistencia de coef ciente de temperatura nega: tivo) ou ainda com uma PTC (Positive Temperature Coeff cient = resistencia com coeti- cliente de temperatura posi- tivo). O ajuste de um tal circui to € extremamente laborioso, pois sera necessanio reprodu- ir varias vezes um ciclo de al- teracao de temperaturas, durante o qual se terao de efectuar todos os ajustes ne- cessarios, E mais facil, sem dlivida, escolher um amplifica- dor operacional que possua, por construgao, um valor fraco para a deriva em temperatura. Oquadro | indica igualmente: os valores tipicos da deriva para os amplificadores mais, Os amplificadores operacio- nais com fraca deriva em tem- peratura sao infelizmente bas- tante mais caros que os seus congéneres de uso mais cor rente, sobretudo no caso de os valores maximos garantidos serem muito pequenos. Para evitar gastar dinheiro a efec tuar simples experiéncias. propoe-se que se procure, ‘com a ajuda do pequeno cir- cuito de teste da figura 4, um ‘exemplar de amplificador operacional «plebeu» que apresente uma tensao de off- ‘set muito baixa. Um amplifica- dor nestas condicoes possui, regra geral, uma deriva em temperatura muito pequena. No caso de um amplificador ‘operacional com a possibil dade de ajuste externo, reco- menda-se utlizar o circuito de ajuste existente na ficha de caracteristicas tecnicas forne- ida pelo fabricante, pois este circuito de compensacao foi concebido de maneira a que 0 ajuste nao tenha influéncia ne- gativa sobre a deriva em tem: peratura, De notar que para ‘Quacio 1. Comparagaio das tensdes de offset rat 7 ok NeSSRAAwA7EY——OPOTE LISI TopD TOTO cAsI30 stay Tear onset 1 08 i 003 5 a a 8 5 1 team temperatea 0 as 2 m” 8 8 0 4 2 | Fig. 6. Correceao da tonsa de offset com a ajuda de um ppotenciometro ajustavel,igado aos pines 1,4 e 5 de um ampificador ‘operacional do tipo 741. este assunto e preterivel usar tum LF356 a um 741. A regula cao extema do 741 efectuada com uma resistencia ajustavel Possui uma influéncia nefasta ra sua deriva em temperatura, Esta possibilidade de ajuste externo, a qual influencia dizectamente a simetria do an: dar de entrada, esta estrita mente reservada a compensa- a0 de ertos de offset e nao correccao de tensées de erro originadas por diferentes que- das de tensao que aparece. nos terminais das resistencias extemas (ver 0 capitulo «ten- sao de offsets). Uma vadapta- (a0 artificial e forcada» da si- metria pode muito bem ter uma influéncia negativa na deriva em temperatura. A unica solucao definitiva © conveniente dos problemas de offset e de deriva pertence aos fabricantes; consiste na ‘obtencao de uma melhor pre- cisao aquando do «ajusta- mento» dos componentes no suporte —o que se traduzira or um prego (proporcional- mente) mais elevado. Quanto a amplificacao de ten- des continuas com alguns j1V, ainda nao foram resolvidos to! dos os problemas. Um elevado numero de factores origina dores de parasitas, tais como o muido e a tensao de termopar, Jum fenémeno que aparece no local de juncao de dois metais diferentes desde que estes se encontrem a temperaturas di- ferentes, continuam a exist. Eabsolutamente normal quo, no local onde um dos pinos esta soldado ao circuito im- presso, a minima diferenca de temperatura (entre o pino, de ‘metal niquelado, ¢ a superficie do circuito impresso, de co- bre) origine tensdes que po- derao atingir 400V/"C. A utilizagao de soldadura de es- tanho pode, por ela mesma, ccausar estas tensoes. Contudo, € possivel diminuir o valor destas tensdes usando uma solda de estanho/cadmio —a qual tem o grande inconve- niente de ser muitissimo t6- xxica, Nao vale a pena desani- ‘elektor Abril 1991 mar devido a esta acumulacao de problemas e aborrecimen- tos, pois a sua existencia & apenas eventual. A maior parte das aplicacdes funcio. nam dentro da gama dos mili: volts e volts. Na pratica, basta apenas tomar em considera cao as tensoes de offset, © apenas no caso de um acopla. mento em tensdo continua as- sociada a um ganho elevado, & isto em especial quando se ti- verem em série varios andares de amplificacao. O efeito de alguns mY a mais ou a menos a saida de um amplificador de tensao alterna, com saidas e entradas desacopladas atra- vés de condensadores, ¢ des- prezavel. Oseu tinico efeito sera uma ligeira diminuicao na gama de modulacao. Ko con- ttario deste 5. artigo da serie sb@-d-ba da electronica analo- giea», todo dedicado a teoria, na proxima parte do nosso spequeno» curso serao pro- postos varios circuitos prati- os, tais como um terméstato, um termémetro e um baréme- tro, “Wo texto original 1, o ave parece snagorado? (N.do 7), Fig. 7, Na auséncia de pinos que permitam uma correccao da tenso de offset (amplifcador operacional duplo ou quédruplo, & possivel gerar-se uma tensao de compensacio de =20 mV como recurso a um divisor de tansao. 76-26 6) emo 15V calculo de uma alimentacao 2.* parte: ponte rectificadora e regulador de tensao Para completar 0 nosso diptico sobre os médillos de alimentagao, vamos debrucar- -nos neste artigo sobre o dimensionamento de uma ponte rectificadora e mostrar um curriculum vitae dos reguladores de tensao mais comuns, as suas caracteristicas técnicas e a distribuicao dos pinos. Na maior parte das descricoes de uma alimentacao, a ponte rectificadora ¢ tratada como se nao exitisse: encontramo-la — (| no esquema electronico, na louadro 1 a =n serigrafia © na lista dos com Tens | Ueno wraagio | pratecgto | mayen ponentes. Em noventa por somo | “wi? | at | malta | mame | tee | mae ous | Cento dos casos 9 texto nao He at | TAT | corns | serine possui a minima referencia ex = Tos jo8 Plieativa sobro esto assunto. : = wate Por consequencia, vale mais | 7 : ee” escolher meticulosamente i = 1o08 teste componente para evitar 5 = we que desapareca em farmo no E : a primeizo teste 3 : = 83 Nos primeiros passos no mn . : iat mundo da electronica, a ponte | zi F i wee rectfieadora era formada por : : ~ | edBho diodos de selenio, que titham : 7 2 | Bete a particularidade de «perfu- - - [ee marr o ambiente, de um modo | : F i “Sie desagradavel, ao minimo so : : x ee breaquocimento. Uma ponte : f ~ | oP iSieo rectiicadora actual usa quatio s a. diodos de silicio, estejam es- 7 7 Tos tes separados ou integrados muma’mesma calxa’ Uma ont recttadora com do zZ sokiees dos de silicio e muito robusta e Se | ‘ose 10.300 Tes toz z * x Tos: eee 19.3 T0300 Fig. 1 Ocircuito de rectfcagao T3380 classico: transtormador com ponte rectiicadora. O texto idica fodes as suas caracteristicas Interessaates, 76-27 ; ektor Abril 1991 Fa Fig. 2 Distibuicdo dos pinos dos reguladores de tensao 'mencionados ns quadros 1 2 Acana TO-126 esta dotada na parte de tras, a1magem dos tos 0-202 ¢ 70-220, de uma lingueta metalica que pormite uma methor dissipaeae do calor roduczica polo componente, 76-28 a tensao inversa admissivel, a corrente maxima admissi- vel, a queda de tensao, que ‘corre para correntes éleva- das e, em funcao desta, a potencia maxima admissi- vel dissipavel A figura 1 representa 0 escque- ma classico do primeiro andar de uma alimentacao: transfor- mador com ponte rectifica- dora. Este esquema mostra as grandezas de corrente e de, tensao mais importantes, de vido a sua influéncia na ponte rectificadora: Ung=valor de pico da tensio no secundario do transforma: dor. ligg=valor de pico da corrente no secundario do transforma- dor J.a=corrente continua (valor de pico da corrente rectifi- cada) U,q-tensdo continua (valor de pico da tensao rectifieada), A tensao inversa dos diodos deve ser superior a 1,28 * Uns, (ou entao 1,56 * Uiay. Para estes calculos teremos de nos ba. sear na tensao maxima (sem carga) do transformador. As leventuais variagoes de tensao de rede (+ 10%) ja foram toma- das em consideracao. Se se utilizar um transformador de 24V no esquema da figura 3 do artigo precedente, sera necessario usar diodos ‘com uma tensao inversa de 50 V no minimo, Carga de corrente Como nao circula corrente atraves de cada um dos dio- dos senao em cada semionda da tensao de rede, a corrente nominal [.., (valor medio da Quasro2 i a ee a | ee ate neerrsg 8 2 : associa compacticidade © ca- | B pacidade de carga elevadas, || 3 | endo capaz de suportar ten: ey "i f0es inversas que podem aun. | Sir, para algumas versoes, | = | aa a {ooo = 2 BS : Os paramettos mais importan- = EA — tes que devem ser tomados | | 781 ms os emconta no dimensicnamento | | i. i de um modulo de alimentacao * foie opt Ss ro ieecaona] | Fig. 3. Os reguladores de tensio mais importantes e mais correntes: ‘com uma vista de olhos, podemos aperceber-nos da forma da cana @ {a cistnibuigao dos pinos de um requlador. E uma boa ajuda para quem tem pouca meména, ‘lektor Abril 1991 vorrente maxima admissivel | ma frequéncia de «ruido»: | tensdo do tipo 19% xx é com- | Como é bela a normalizacao! permanente) € igual a metade | f,=100 Hz (isto para uma ten- | plementar da dos 18% x, for. | Os dados que se encontram do valor da corrente continua | sao alterna de 80 K2) ecendo uma tensao negativa | nos quadros deste artigo re- Jig. A cortonte de pico porid- a saida. Excepedo feita a esta | ferem-se a maioria dos regula dica deve ter um valor sensi- jo. | iltima caracteristica, estes | dores disponiveis; nao pode- velmente mais elevado, de- | O regulador de tensa0 | dois tipos de reguladores sao} mos contudo dar a garantia de vido a carga capacitiva intro- | No artigo anterior foi focado | praticamente identicos. No | que um fabricante nao colo- duzida pelo condensador | de perto o dimensionamento | quadro 2 encontram-se outros | cara no mercado um novo tipo electroitic. dde um modulo de alimentacao | reguladores de tensao nega- | de componente que nao res- Eis os valores tipicos mais im- | utilizando um regulador de | tiva com as suas caracterist- | peite estas informacoes! portantes para 0 esquema da | tensao. Nestes exemplos tra- | cas especificas. Aina ver Toisespiads, ponte rectiicadorada figura I: | tar-sevia, em principio, de uma | A figura 2 mostra a distribui- | figura constiuia uma ajida @a tensao no secundario do | regulacao de tensao positiva | cao dos pinos de todos os re- | instamtanea, a qual o- nosso: baseada num dos reguladores | guladores de tensao mencio- permadiionad ormador Ue 08 Ud | Haat num dos roman | mgerey de tense merce. | snadores de velzaces pe twansformador: leq 1,87 Ind, | do presente artigo recapitila | Atencao: tal como se passa | mente. Estes informacoes con. apoténcia do transformador | as caracteristcas técnicas de | com alguns transistores FET, | Sistem apenas na distriswicas Paz 124 Pray um numero maior de regula- | por exemplo, existem regula’ | dos pinos e na forma da «cai. #'a tensao de «ruidow: | dores de tensao positva, dis- | dores de tensao cuja distribui- | Sg. dos circuitos mais impor- U,-O,48 U.g (Sem consenda- | poniveis em qualquer lado. | cao de pinos difere toralmente | {antes'e mais divulgados, dor electrlitico) & A familia dos reguladores de | de um fabricante para o outro. eis a placa dos condensadores de o Discreto Apesar de nao ser costume, a fotografia da capa do niimero anterior mereceu- -nos alguns comentarios de desagrado. Por nao termos previsto a placa para os condensadores da alimentacao? Claro que sim... Pensamos que se tratasse de uma realizacao elementar. Verdade, dizem os nossos interlocutores, mas para a unidade e beleza do conjunto... Nés cedemos perante as vossas razes: veja portanto a serigrafia da placa dos condensadores para a alimentacao do Discreto, estando o lado das pistas proposto nas paginas centrais. 76-29 22 parte ‘elektor Abril amplificador high tech 2x 100 W/4 o Discreto © lado pratico das coisas A realizacao de um amplificador de poténcia de topo de gama nao esta ao alcance do comum dos mortais, 0 qual tem duas condi¢ées imperativas: utilizar os componentes previstos e trabalhar com uma aten¢ao e precisao dignas de um diploma de «melhor operario do pais». Neste segundo artigo vamos ver que medidas é necessdrio tomar aquando da compra dos diferentes componentes, dar alguns conselhos e estratégias de realizacao e, bem entendido, propor o plano de cablagem para que possa dispor, no fim da operacado, de um amplificador estereofénico. Somos capazes de apostar em | cador. Por pouco que taca pane | A implantacao ‘como um grande nimero des nos- | dos amadores de realizacoes pes- sos leitores leu com grande in. | eoals de nivel superior ja tera ao | 05 Componentes teresse o primeiro artigo consagra- | certeza percebido, por experién- | O circuito impresso representado do a «o Discreto». Echegamos a | cia, que € muito faci fazer de conta | na figura 4 (pnmeira parte) recebe esséncia da Elektor, que e a reali | que esta tudo bem. Um pequeno | todos os componentes menciona- zacio de uma montagem, De modo | erro na colocacio de um simples | dos no esquuema da figura 2e com- a evitar qualquer surpresa desa- | cabo de ligacdo ¢ o suficiente para | preende o rele de saida, Basta de Gradavel, vamos dar 0 nosso me: | se estar coniromtado com graves | Seguida colocar na caixa a alimen- Ihor para efectuar uma deserigao | problemas de ruido, situagdes | tacao, os diferentes dispostivos de tao precisa quanto possivel da | pelas quais muitos realizadores de | visualizacao, o interruptor do sec- construcao do conjunto do amplif- | amplificadores de topo de gama ja | tor e efectuar as conexoes corres- terao passado. pondentes. Recomendamos-Ihe vivamente que Jeia os dois artigos consagrados a esta montagem antes de passat & realizagao, Estara entdo em condi- Goes de fazer uma boa escolha quanto 20s componentes a coman dar. Os transistores duplos (Tj, T>. Ts © TT.) nao s40 economicos mas, anos- so ver, indispensaveis se se quer realizar um amplifieador «de topo de gama» apresentando uma esta: bilidade digna deste qualficativo. Pode recorrer, para estes transis. tores, aos SSM2210 v SSM2220 (da PMD, componentes cujo preco nao € muito elevado, A PMI fez outros transistores duplos, os MATO2 MATO3, ainda melhores mas in- felizmente também mais caros (se se olhar de perto nota-se que os SSM sao na verdade MAT que nao respeitam as especificacoes se veras para estes ultimos compo nentes; 0 seu ganho €, dizem as nossas medidas, ligeiramente mais baixo). Se a experiéncia é 0 seu pio de cada dia, podera tentar a sua Chance ¢ experimentar utilizar os BC580/BC560 classicos. Neste caso, 4 necessario efectuar os empare. Thamentos rigidos de transistores e proceder ao seu acoplamento dois a dois de maneira a garanti uma estabilidade termica aceitavel. No femarto, € necessério garantir que as experiéncias feitas neste sentido flektor Abrt 1991 sao saldadas por resultados aos quais devemos, no nosso entender, atribuir 0 qualificativo de pouco sa” lisfatorias. Soja como for, 0 nosso circuito im- presso foi concebido de maneira a permitir qualquer das tres aborda gens, Pode-se implantar, nos locais previstos para os quatro transis tores duplos, os suportes para o circuito integrado de boa quali dade (que poderao, dado 0 caso, tomar a forma de barras que se cortam 4 medida). A soldadura directa dos componentes nos lo- caais previstos sobre 0 circuito im- presso constitui evidentomento a solugao que oferece melhores garantias. A figura § mostra a pina gem dos diferentes tipos de tran sistores duplos ulizaveis e mostra a implantacao a respeitar para cada um deles em funcdo da res- ppectiva capsula A ajustavel multivolta P, sera do tipo horizontal de maneira a poder Ihe chegar uma vez a placa colo- cada na caixa. A figura 6 mostra a self ly. Bla 6 fa- bricada com a ajuda de uma por- ‘cao de fio de cobre esmaltado com 1.5mm de seccao e 100mm de comprimento que se enrola num corpo com 12mm de diamotro, Esa bobina comporta trés passos: comeca:se por fazer 7 espiras num sentido, seguidas de 6 novas es. piras no outro, seguidas de novo de S espiras no mesmo sentido que as 7 primeiras. Apés terminada esta ‘operacao, pode extrair-se 0 corpo que servi de suporte durante a confeccio da self, visto que 0 ob: jective da marobra ¢ fabricar uma bobina de... ar OLED de visualizacao D; tem lugar no painel frontal da caixa. A placa recebera, portanto, nos locais mar- cados D;, um par de pontos. Algu- mas pequenas resistencias e todas as resistencias de 5 W sao implan- tadas verticalmente. Pode aconte- cer, no caso das resistencias de 5 W, uma das conexoes ser muito ccurta. Nosta situacao, ela pode ser prolongada com a ajuda de uma porcio de terminal recuperado al gues, As resistencias de emissor dos wansistores de potencia, Rss, Ren Roo, Ra Ray @ Ros devem ser as te- sisténcias com indutancia mais bai- xa. Os japoneses utilizam pequenos blocos brancos; a experiéncia in felizmente ensinou-nos que 0 apro- visionamento deste tipo de compo- nente constitui um grande (eufe mismo) problema. Existe uma outra fonte para as resistencias de baixa indutancia: Dale, cujos tipos NSS tem 0 inconveniente de ser relati vamente caros (e de ter as cone. xoes muito grossas para entrar nos crificios previstes na placa, orif cios que portanto @ necessario alargar) ‘Oamador de Hi-Fi esclarecido nao ‘olha a despesas de alguns escudos. No entanto, existe felizmente uma outra solucdo mais economica © com nivel de qualidade equi valente, Podem utiizar-se as resis tencias cimentadas classicas de 5 W associadas a um condensador de 100 nF montado em paralelo so- bre cada uma delas e soldado no lado das pistas da placa. Como vos provara a analise do circuito im. presso, é também uma solucao na qual podemos pensar. A figura 7 mostra a implantagao destes con- densadores entre a resistencia e 0 transistor respectivo, Os transistores de comando (dri- ver) Ty © Tyo sé0 dotados de uma dissipador que se pode eventual- mente suportar mecanicamente que € imperiosamente necessario solar electricamente. Podem do- tar-se os transistores T, e T, de um. dissipador em estrela para favore- cer 0 arrefecimento, Os transistores 7) a Tp tem lugar sobre tum dos bordos da placa, dis: posicao que Ihes permite uma fixa- cao mais folgada no dissipador de dimensoes impressionantes (160%78 mm). Os pinos centrais, dos transistores da placa podem ser utizados como molde de per: furacao, visto que o seu espaca- mento € 0 mesmo que © dos orif cios de fixacao dos transistores so- bre o dissipador. Este orificio de- vera encontrar-se a cerca de 18 mm por baixo da placa. Por esta razio, € sensato comecar por com: prar lima caixa © os dissipadores para ver como dispor estes di- ferentes componentes uns relativa: mente aos outros, Se se utiliza a cal- xa e os dissipadores propostos na lista de componentes, dispoe-se, apos a fixagao dos dissipadores na parte de tras, de um espaco central ‘com cerca de 100 mm, onde se en- contram a tomada do sector, as fi cchas cinch e as fichas destinadas a conexio dos alifalantes (colunas). Uma vez encontrada uma dispost- ‘cao satisfatoria, procede-se a per- Turacao dos orificios no dissipador (note-se que 0 corpo do modelo do dissipador da lista de componentes 0 somaz10 Maro aro Dipcomspinos Casula 0-78 necessita de lcm! de largura). Armelhor solicao consiste om do- tar os dissipadores com aberturas, de roscas para parafusos M3, sa- endo que ¢ praticamente impos vel utilizar porcas com os dissipa 6 Fig. 5 Designagio dos pinos. esta intemae ‘diferentes tipos de fransistores dupios, montagem. Fig. 6.A colt do ‘sada comporta t. ‘espiras de fo de obre esmattado com 1.5 mmde Seogdo realieados fun corpo com 12mm de chametro. Fig. 7. Se nao se ‘quiserutiizar as rsisténcias de axa incutancia dispenciosas, pode rrormas de 5 W, que se associara0 ‘08 condensadores de 100 nF Implantagos no lado das pistas. Nos tambem prevernos essa solugao, 76-31 previstos para dores dotados de alhetas de arre- focimento com 30 rm de profun- didade. A montagem dos transis. tores faz-se com isolamento. Prefe- re-se a combinacao placa de ceramica-+anilha encaixavel isola: dora a associacao placa de mica + anilha, apesar de a resisten- cia termica desta ultima ser mais, elevada. Utiiza-se bem (modera- damente, sera necessario dizer?) a pasta termocondutora, Os transis: tores T;; € Ty: exigem alguns co- mentarios. A colocacao destes dois ‘componentes faz-se de maneira a que seja possivel fixa-los ao dissi pador com a ajuda de um unico parafuso (¢ anilha de isolamerto) Uma vez encontrado © posiciona nto correcto dos diferentes sub- conjuntos da montagem, dissipa- dor, placa, transistores, dobra-se lum pouco os pinos dos transistores de maneira a que estes se fixem perfeitamente sobre o dissipador, que a placa faca agora um angulo recto com este e que 05 orificios de fixacao estejam a 18 mm da placa Quando estas diferentes condicoes forem satisfeitas, podem soldar-se os transistores no lugar, A figura 8 mostra claramente 0 que se passa. Apratica ensinou-nos que a melhor solugao consiste em verificar, a medida que se val avan. cando, se as diferentes partes da montagen sao compativeis umas ‘com as outras, para terminar pela ltima operacao, que consiste em fixar os transistores sobro 0 dissi- pador. A conexao dos cabos de ali- ‘mentacao e dos que vao para os al tifalantes faz-se por intermedio de terminais isolados do tipo dos utili: zados em automeveis, visto que de- vern conduair correntes elevadas. Uma vez passados em revista os seus pontos criticos, nao nos resta mais que abordar, por fim, a par. te interessante desta montagem, a realizacao das suas placas. Todos para uma caixa e uma caixa para todos Como ilustra a fotografia no inicio do primeiro artigo, a versio es. tereo (com duas alimentacoes mo- nofénicas) tem lugar numa caixa de 19" com 2 unidades de altura (pai nel frontal de 48,3%8,8 cm). Trata- se da mesma caixa ESM que se utilizou para o «0 pré-ampli- ficadors. A parte de tras permite a colocacao dos dois dissipadores deixando lugar suficiente para fixar todas as tomadas referidas anter' ormente. Note-se de passagem que existem caixas dotadas de dissipa- dores integrados nos paineis la. terais (Monacor), mas 0 seu preco festa ao nivel da sua beleza, ‘Supomos aqui que se trata da ver- ‘a0 com dissipadores na parte de ‘as, O interruptor do sector € mon- tado sobre a esquerda do painel frontal. A presenca da tensio de alimentacao (a qual ela é ligada directamente — por intermedio de uma resistencia de 5,6), ¢ indi cada pelo LED de visualizacao. So- bre a direita do painel frontal en- 76-22 -elektor Abril 1991 contramos os dois LEDs (verdes) assinalando a entrada em funciona. mento do dispositive de proteccao, Implanta-se uma tomada do sector com fusivel incorporado em baixo, no espaco livre entre os dois dissi- padores. Por debaixo desta tomada colocam-se as quatro fichas dest nadas aos altifalantes (ficha banana ou terminal isolado de boa esta tura), entre as quais se encontram as duas fichas cinch (douradas ou nao). Procede-se, na parte de tras, a abertura de duas janelas destina- das a permitir a passagem dos transistores aquando da sua fixa- ‘cao ao dissipador. Sera melhor, por uma vez, que fiquem um pouco mais largas do que muito curtas, sob pena de riscar um contacto en” te as conexdes dos transistores ea caixa Os transformadores tomam lugar no painel frontal da caixa, em frente as placas. Faca uma escolha de boa qualidade para evitar qual quer problema do ponto de vista da seguranca. O interruptor do sector utiizado ¢ bipolar, de ma neira a que cada um dos seus cir cuitos comande um dos wansfor madores, 0 que limita a corrente que circula por cada um dos con- tactos. Atencao, para efectuar um isolamento correcto de todas as partes da montagem que condu: zem a tensao do sector. As pontes de rectificacao quadra. das tém lugar entre os dois trans- formadores; clas sao completa mente fixas com os pinos para o ar, no fundo da caiza, Os condensa: dores eleciroliticos utilizados tem conexdes radiais; isto facilita a sua montagem num circuito impresso, ‘que toma aqui a forma de uma pla" ca de experimentacao com pasti- Ihas. As interconexoes necessarias fazem-se sob a placa com a ajuda de fio de cobre de boa seccao. Os terminais de automoveis servirao para esta aplicacdo também, Nada vos impede de optar pelos conden. sadores de porcas, que se podera0 posicionar no fundo da caixa. © esquema de cablagem da figura 9 mostra as ligacoes a efectuar en- tre os diferentes subconjuntos da montagem. Se o respeitar, realizara dois amplificadores monofonicos perfeitamente distintos, montados ha mesma caixa, O tinico ponto onde as massas destas duas monta- gens estao em contacto encontra- se nas fichas cinch, ponto que se liga igualmente ao metal da caixa Se se quer realizar uma versao mo- nofénica desta montagem, basta nao ligar a metade da figura 9. Ae linhas de alimentacao e as que vao aos altifalantes utilizarao cabos com seccao suficiente, ou seja, com 2,8 mm’. As entradas presen: tes nas placas sao ligadas as fichas cinch com a ajuda de uma porcao de cabo blindado (nada o impede de soldar as duas extremidades da lindagem aos pontos correspon: dentes). E importante vigiar a qua. lidade do cabo blindado se se qui- ‘elektor Abril 1991 9 ors See ae sane ser evitar que a sua capacidade in trinseca nao influa na malha RC presente na entrada do amplifica dor.” A fotografia da figura 10 propée. Ihe «mergulhar de cabeca» no in- terior de um dos nossos protetipos. Regulacao e modo de emprego Antes de dar o grande salto no desconhecido que representa a colocacao sob tensao de «0 Discre. to», € recomendavel proceder a certas verificacoes. desconecte as linhas de alimentagao nos pontos onde elas estao conectadas nas placas do amplificador e, tendo cuidado para nao criar curto. -circuito entre as linhas, coloque a alimentacao sob tensao. A tensao de alimentacao medida nos termi- nais de condensadores electroliti- cos devera situar-se entre +32 6 Se a tensio for boa, podem descar- regar-se os condensadores com a ajuda de uma resistencia antes de proceder a reconexao das linhas de alimentacao. Posiciona-se a ajustavel P, presente sobre cada ‘um dos circuitos impressos para a sua resisténcia maxima, posicao ‘que 20 verifica com a ajuda de um ohmimetro! Se nao tomar esta pre- caugao, nao é de excluir que quando da primeira colocacao sob tensao a corrente de repouso tenha um valor muito elevado, situacao que apresenta sem duvida certos inconvenientes, para nao dizer tis cos certos. Apos efectuar este po- sicionamento, podera ligar o inter nuptor onoff. Se preferir nao apli car a totalidade da tensio de ali mentacao, podera utilizar uma re- sisténcia de 180/5 W em série com cada linha de alimentacao, tanto a linha positiva como a negativa, Fa- zando isto, a corrente nao podera nunca ultrapassar cerca de 2A. Se os andares de saida parecerem ‘comportar-se correciamente © se nenhum componente aquecer mu to, podera suprimir as resistencias de limitacao da corrente. Pode-se de seguida, com a ajuda versao monoto 76-33 elektor Abril 1991 10 dos protorpos. 76-34 de um mummetro augital, medi a tensao aos terminais da resistencia do emissor. Ajusta-se, por accao sobre a ajustavel multivolta, a cor- rente de repouso a 100 mA, valor obtido quando se mede uma tensio continua de 9 mV aos terminais da dita resistencia. Se o campo de me- dida mais baixo do seu multimotro nao pemmitir a medicao precisa de um valor tao baixo, podera medir a tensdo que existe aos terminais das resistencias de 160/5 W antes de as elevar. Deve medir-se 2V em cada uma destas resistencias. Um exame do esquema, mesmo que superficial, ter-lhe-a feito cons: tatar a presenga de um certo ni mero de valores de medicoes. Se quiser, para se assegurar que tudo funciona, deve efectuar algumas verificacoes, sendo um dos valores mais interessantes a controlar a tensao presente na base dos tran- sistores T; € Typ (fazendo, de pre- feréncia, escolhas emparelhadas) assim que estes reinem nos termi nais das resisténcias de emissor Ra) © Ry, Os valores assinalados devem estar muito proximos dos indicados no esquema. E também necessario que a tensao continua ha saida de IC; (pino 6) seja in. forior a 10 V. Se tal néo for 0 caso, ¢ necessario diminuir 0 valor de R, para 3,9kQ) ‘© modo de emprego do amplifica- dor nao exige grandes explica- oes. Os valores atribuidos aos Componentes sao tais que 0 ampli ficador ¢ capaz de fornecer a sua poténcia nominal a uma carga de 8 ou 40, ¢ isto continuamente, ou seja, durante horas sem interrup- (cao. Enecessario evitar um modo de funcionamento continuo com uma carga nominal de 20; dado modelo dos dissipadores, 6 pre- ferivel nao ultrapassar alguns mi- nutos; 0 perfil da alimentacao ¢, com efeito, tal que a poténcia musi cal aplicavel a uma tal carga ultra passa os 170 W indicados na tabela, das caracteristicas tecnicas atin gindo os 200 W (medidos com um sinal sinusoidal por impulsos). Nao temos 0 habito de elogiar as nossas realizacoes; deixamos esse prazer aos nossos leitores. Escu tem-se a vocés mesmos, Como sa. bem muito bem, as nossas medidas sao conservadoras. Um unico con. selho: conecte boas colunas © um bom sintonizador e/ou pre. ficador ao «Discreto» © sa e 0 prazer. Nao receamos as vossas observa GOes ou outros comentarios, pois eles poderao servir-nos aquando da preparacao do nosso proximo amplificador de topo de gama, que baptizaremos talvez, polo andar da carruagem, de «The Haughty» (C Orgulhoso) miliohmimetro para medicdo de resisténcias de valor reduzido Audiofilos exigentes ou obstinados pela microinformatica, todos nos conhecemos os inconvenientes que inevitavelmente surgem quando se faz a medicao de contactos e de resisténcias com a ajuda dum multimetro: resultados pouco fiéis ou mesmo falsos na maior parte dos casos. O miliohmimetro proposto neste artigo, que funciona segundo 0 principio da medida por impulsos «a 4 pontos», vem pér fim a este problema de uma vez por todas; ele constitui também uma aquisicao interessante e pratica para o vosso conjunto de instrumentos de medida e de teste. Gracas aos seis campos de medida, que cobrem uma faixa de valores de resisténcias que vai desde os 100 m0 até aos § O, este miliohmimetro apresenta uma sensibilidade elevada que garante medidas reais, em particular quando se trata de verificar resisténcias de contacto e de passage. Ja tentaram ultrapassar a fronteira do decimo de ohm (0,19) com a et) ajuda de um multimeteo vulgar? Se capes 1000, 2900, 500 m0, 1.0.20, 50; a etree for esse 0 caso, ¢ necessario um oe me medi Ge ages mavivasegacas it etic ee 0 aoxacamete sem mais nem menos os valores | rasa 2 a rant ma | r= ein gor mous em ports, © iillimo fitho do laboratério da = Gitwinoe 1 treraaacan Elekior 6 um verdadeiro milioht- one metro que, na sua escala mais sen tempo de retour” 1001 eprommecarete sivel, fomece valores de resister creat state anoebanemieenct, : Cias reproduaiveis, com uma tole se meat: a rancia de 0,002 0 aproximada mente. Para obter, neste dominio, — ‘A mies se a exerted gus Wer var era valores fiaveis, inevitavelmente sees necossario a utilizagao de um pro: cesso de medida por impulsos de | acon | corrente. Sabendo que neste dom | | nio dos extremos e mais facil efec. 76-35 Fig. 1.Nos dividimos 0 fesquema snéptico {9 milehmimetro fem blacos simples ‘que permitem ‘Compreener melnoro seu funcionament Como se mostra esta fotografia, ‘euste esparo Suffernte na caixa paraaimeter uma salimentacao oncebida segundo as regras, mas pode-se iqualmente recomendado no faigo, um modulo Gp almentapao.a partido sector que fomeca uma dezena vais. 76-38 tuar medida erradas que correctas a seguir a uma ligacao feita de uma maneira descuidada, por exemplo —, este miliohmimetzo protege as vossas medidas da me. dicao a olho, visto que ele tem um sistema de deteccio de erros. Ao lado destas caracteristicas, bas tante impressionantes, é preciso admitir que a utilizacao deste novo miliohmimetzo tem uma pequena restricao: este tipo de processo de medida por impulsos de corrente znao € muito convincente para resis: tencias que apresentem uma ele- vada componente indutiva ou ca acitiva Asintese Para compreender rapidamente um proceso de medida compli- cado, nada melhor do que olhar com atencao para o diagrama si noptico correspondente (fig. 1). Os trés blocos mais importantes deste instrumento de medida sao (8 seguintes: 0 gerador de impulsos; ocircuito sample (ou de retencao de amostra); ™ a fonte de corrente, Nos fizemos deste aparelho um verdadeiro instrumento de medida, dotando-o de um selector de es: clas associado a um amplificador de medida para as escalas mais sensiveis, de um detector de erros, de um mostrador do valor lido e de um LED para sinalizacao de erro. © gerador de impulsos constitu, por assim dizer, © coracao deste mnilichmimetro. Os impulsos produ- 2idos por esta parte do circuito controlar a medida (da queda do tensio aos terminais da resistencia a ‘medin) a fonte de corrente (corrente de impulsos de medida); 0 processo de retencao da amos: tra para comparacao (tendo em conta o valor medio). Quando se efectua a medicao, 0 circuito de deteccao de erros ver fica permanentemente se a cor rente dos impulsos de medida esta correcta. Um LED avisador colo- cado na parte da frente do milioh- mimetro acende-se em caso de er- ro — devido a uma corrento de medida muito fraca ou a um mau contacto, por exemple. © amplificador de media encarre- ‘ga-se da transferéncia do valor me- ido e verificado para o dispositive de visualizacao, Para as escalas in- feriores a 10, esta grandeza sofre tum ganho do 10; nas outras escalas ‘© ganho ¢ unitatio, A electronica Vejamos agora a electronica (fig. 2) que constitui os diferentes blocos ‘slektor Abril 1991 do diagrama sinoptico descrito atras, Comecemos pelo gerador de im pulsos. © amplificador operacional ICz, funciona aqui como trigger de Schmitt. Na sua entrada inversora descobre:se 0 condensador C:, que carrega e descarrega atraves, da resistencia R;, O diodo Dye a resistencia R, facilitam a carga de C, Os valores atribuidos a estes componentes tratam da producao de um impulso com uma duracao de 1ms, aproximadamente, dispo- nivel a saida do cicuito integrado TC,,. O transistor T, transforma em seguida este impulso positive num Impulso negativo, Visto que se tra ta, no caso do nosso milihmime- tuo, de uma medida relativa, a dura a0 nao € de grande importancia. Estes dois impulsos, produzidos pelo gerador, sao aplicados de se- guida ao circuito de medida para amostragem/retencao (para reten- ‘cao da amostra), baseado no cir Cuito integrado IC; que se encontra no centro da figura 2. Com excep: ‘cao dos interruptores electronicos UC), a IC\,), 08 condensadores merecem tambem 0 nosso interes: se, No caso da aplicacao de um im. ppulso (de clock) nos pinos 12 e 13 de IC). IC,, respectivamente, es: tes dois interruptores electronicos fecham-se; uma queda de tensao 0s terminais da resistencia a me- dir (R,) @ transmitida, através das resistencias de limitacao R, € Ry, a0 condensador C,, que no momento faz a retencao dela (funcao de amostragem sample). Simultanea mente, 0 impulso invertido chega 0s pinos § © 6 dos interruptores ICp, € ICs, fazendo com que se efectue a sua abertura No fim do impulso, os interruptores IC @ ICy. abrem, enquanto IG, e IC\c fecham. A carga, adquirida © ‘lektor Abril 1991 Fig. 2.A primeira 2 vista, aelectronica ‘do miliohmimetro podera parecer um ppouco complexa Encontramse relatvamente depressa as “iferentes partes ‘mencianadas no texto. || ste de components Roe ie FB — 1M. ARR tKO i Aye 12k fis ko a RuRe- 6akO. Fey 33K. feted 8 e 2a = 250 ative 1 ih aust P= honk aust {noyeas Vana Semcon: Bd, nna ‘85625 pao o semeara.cin 2, Ue vemete 3 mm 7, = Bost 1 eon 066 te — Weare 1G = Tears (res inten mmo Ii oaanameto se leona a Monae P2 seer omen ets 6 Nonaoar SP" 126c o625 conservada pelo condensador C;, | from um ganho de 10. A saida do | vada; trata-so do famoso LM33é. transferida através do condensa- | amplificader ¢ ligada ao galvano- | -25, um diodo de referencia de | 2 dor C; para a entrada inversora do | motro de bobina movel Ml atraves | que'se orgulha, com razao, a Natio- | ‘js amplficador de medida IC, A re- | do segundo estado de comutacao | ral Semicondutor, A figura 3 ihistra | ‘ters vena Ssténcia Rip serve para compensar | (S,,), com as suas resistencias de | oesquema dos pinos deste compo: | WT, as variacoes das duracées das co- | atemuagio Ry a Rip, Para se ter a | nente, que ¢ vendido com dois ti- | (assays mutacoes que se podem produzir | certeza de que se dispoe de um | pos diferentes de invélucros. "eomoa Tele C650, nas fases de abertura e fecho dos | instrumento de medida digno des- | Uma pare da tensao de referencia | »"em comatadores electrénicos. No co- | se nome, recomenda-se, para alem | ataca dizectamente a entrada nao tmeco do ciclo de medida seguinte | da utllzacao obrigatoria de resis- | inversora do circuto integrado IC, (aproximadamente 100 ms mais | téncias de alta precisao (tolerancia_| Este amplificador operacional tarde), os comutadores electroni- | de 1%), utlizar iqualmente um gal- | compara a queda de tensao que se os solam de novo o condersador | vanometro de excelente qualidade. | produs nos terminais da resistencia G, (hancao de retencao, Hold) © 0 Ra; (A) ligada a entrada inversora procosso de medida recomeca, | Assim como o circuito de | de IC, a tensao de referencia, ‘0 amplificador de me- | @™ostrager/retencao, a fonte de | Desde que a tensio de referencia die constudea vol do excuto | Cotenteécontolada tambsm pelo | Loja elovada do fue a tense integrado IC;. O posicionamento gerador de impulsos. Aplicado a | medida a qual esta € comparada, do comutador S;, sobre um dos seis | Tesistencia Ra; e a resistencia ajus- | este circuito leva o transistor T; a ‘campos de medida, define oganho | vel Ps 0 impulso de clock produz | conducao, Portanto, nao existe ten- deste amplificador. Nas posicoes | %™a tensao de referéncia de 2,5V. | sao de referencia, enquanto 0 im- 10, Ile 12 (do comutador §,) are- | A fonte de referéncia, represen- | pulso de tensao produzido pelo sistencia Ry ¢ a resistencia ajsta- | tada no esquema pelo simbolo de | gerador de impulsos ¢ aplicado a el P sa0 colocadas fora de aceao; | um diodo Zener, D,,¢, de facto, um | fonte de referencia! No periodo de O gato 6 por este facto, unitario | componente que integra varios dis- | restauro (de aproximadamonto Goual 2 1),'Os outros campos de | positivos de compensacao e que se | 100 ms) o transistor entra a0 corte rmedida (de 100 mG a 800m) so- | Garacteriza por uma preciséo ele- | automaticamente, Simultaneamente 76-37 Fig. 3. Esquema dos inos 6a LM336- 25, uma fonte de corente baptizada eD. no esquema Este componente xiste em duas verses com’ Siferentes(e pinos também, como se mostra claramente esta Fgura, Fig. 4 Representacao da serigrata da implaniacao dos componentes. Fig. 5. Vé-se laramenie nesta fotografia ca prototipo o canto ortado ao creuito impress®. Esta Se utiza a can ‘mencionada na lista ‘de componentes. Para daraicsta ‘montagem 0 aspecto profissional ‘que merace, pode Utiizar-se um autocolante paraa frente da caixa, disponivel nos fornecedores habituas, 76-38 3 rega-se através de Rip, Com isto é possivel, quando se efectuar o im- pulso de medida seguinte, produzir lum fluxa de corrente de exacta- mente 1A através do elemento a medir, qualquer que ele seja (resis | | tencia, contacto, etc), © circuito de deteccae de erros, | © condensador electrolitico C; car. Lna96-28 To-92 To-46 baseado no circuito integrado IC», € activado pelo diodo D,, desde (que a tensao no colector do transis. tor 7, caia para menos de 4V. 0 onto de entrada, em funcao deste Circuito, € determinado pelo divi sor de tensao, constituido pelas re sistOncias R,, © Ry», que esta ligado a entrada nao inversora de IC:,.. Na ratica, 0 diodo emissor de luz (LED) D, deve comecar a piscar. O | | LED avisador indica, sem engano | | possivel, que o transistor T, nao ‘capaz de fomecer uma corrente de elektor Abril 1991 1A ou ainda que a resistencia a medir tem um valor superior a 5 0. A realizagao Deve comecar-se, tendo em conta a representacao da serigrafia da implantacao dos componentes da figura 4, pela colocacao dos wes, Pontos de ligacao. Em sequida colocam.se os pinos de soldadura onde se ligarao depois 0 LED avi sador D,, 0 galvanometio Ml e os fios para alimentacao. De seguida devem colocar se os suportes para 05 circuitos integrados, as resisten- cias, as resistencias ajustaveis e os condensadores. Antes de proce- der a colocacao dos semicondu- tores recomenda-se a verificacao das duas faces da placa de circuito impresso, principalmente as pistas, para se ter a certeza da ausencia de curtos-circuitos entre as pistas ou entre os pontos de ligacao e os terminais das resistencias proxi mas. Depois de se ter colocado os semicondutores, respeitando a sua polaridade, coloca-se, por fim, © comutador de dois cixcuitos, 5, Para facilitar a integracao da placa de circuito impresso com os sous Componentes na caixa proposia na lista de componentes, € necessario cortar um canto desta (0 que esta proximo de IC;), como se mostra claramente na fotografia da figura 8, Se se utilizar out tipo de caixa, este corte relativamente dificil pode nao ser nocossario. O desenho da frente (fig, 8) da cai xa, disponivel em autocolante nos fornecedores habituais, fara deste milichmimetro um digno represen: tante da famosa «serie azul» de ins. trumentos de medida e de teste da Elektor, cujo elogio ¢ desneces- sario, pelo menos por nos. Como se trata de um instrumento destinado a medicao de resistén- cias de valor reduzido, deve evitar '8e, a todo 0 custo, as resistencia arasitas. Por este facto, recomen- da-se (ou melhor, € obrigatorio) soldar directamenie aos pontos 2, 2’, be b’da placa de circuito im [Bresso os fios de ligacao com 1 mm de seccao (corrente de 1 A!) pare unir ao Circuito os terminais univer: sals que estao na frente da caixa, Se se quiser garantir 0 bom funcio namerto deste instrumento de me- dida ¢ importante escolher bem os pontos de medicao, escolha esta que sera 0 tema do paragrafo se- guinte Regulacao e teste Depois de uma ultima verificacao visual da placa de circuito impres- 0, colcam-se os cursores de todas a resistencias ajustaveis na posi ‘cao central A primeira etapa consiste em pro- ceder a regulacao da tensao de compensacao de desvio (offset) do amplificador de medida. Para este ‘lektor Abril 1901 efeito, fazemos um curto-circuito no anel de medida interligando os pontos a, a’, be b Utilizamos para teste efeito im bocado de fio de co- bre que substitu: aqui a resisténcia ‘a medir. E importante a ligacao das pontas-crocodilo dos quatro fios de teste da maneira indicada sobre 0 fio de cobre, respeitando a ordem de fixacao ilustrada na figura 7 Em seguida escolhe-se, com a ajuda do comutador de campos de medida Si, 0 campo mais sensivel (200 m0) @ coloca-se o cursor da resistencia ajustavel P, de maneira a obter um certo desvio da agulha do galvanometro. Continua-se a re- gulacao rodando o cursor de P, no foutzo sentido até ao ponto exacto onde a agulha do galvanometro ccessa de se movimentar (que nao necessariamente © ponto 0 da es- caala). O ponto determinado desta maneira Constitul o ponto zero da ‘scala do galvanémetro, o que sig- nifica que em caso de desvio entre a posicao da agulhia e 0 zero da es- cala deve anular-se este desvio re- gulando 0 zero da escala. De ovi- tar-se 0 ajuste do cursor da resis tencia ajustavel depois da paragem a agulha: corre-se 0 risco de se ficar com um desvio negative! Para continuar 0 escalonamento coloca- ‘se 0 comutador de campos de me- dida 5, na posicao de 19 e liga-se ‘aos terminais de saida uma resis- téncia de um valor exacto de 1 0. Quanto mais preciso for o valor desta resistencia maior sera a pre- ciséo deste miliohmimetro, Regra geral, € muito dificil, ou mesmo impossivel, conseguir uma resistencia de alta precisao com um valor de 1.0. Nada se opse ao fabrico caseiro de uma tal resistén- cia com a ajuda de um fio resistive (de preferencia com 05. por me- tto, para faciitar os calculos): pe- ga-se num bocado de fio resistive com um comprimento claramente superior a 2m e liga-se as pontas- -crocodilo aos terminais de R, (ae ‘b))em dois portos distanciados um ‘do outro em, exactamente, 200 cm, 50 se utilizar 0 fio rosistivo de 08 O/ /m, bem entendido. Os pontos de ligagao das duas outras portas nao ‘a0 criticos na condicao de que se facam fora do dominio definido pelos terminals a’e b’. Vejam a fi- gura 7, que mostra claramente a maneira de realizar estas diferen- tes ligacoes. Em seguida deve ligar-se um os- ciloscépio em paralelo coma resis- tencia de 19 e jogar com a resis- tencia ajustavel P, para obter exac- tamente um impulso de 1 A, Como se vai fazer isto?, perguntarao. A vi sualizacao de uma tensao de 1 V no visor do osciloscépio corresponde uma circulacio de uma corrente de 1A numa resistencia de 10; isto € 0 que diz a famosa lei de Ohm, Agora é a ver de se regular a resis tencia ajustavel P, que serve para se obter a deflexao maxima da es- cala que corresponde a um valor de resisténcia de 1 0, visto que os- tamos no campo de medida de 10 ea resistencia que se esta a medir tem esse valor. Depois de se ter substituido a re- sistencia de 10 por uma de 0,933, procede-se ao ajuste da re- sistencla ajustavel P). Para este efeito deve colocar-se o cumutador 5, no campo de medida de 05.0. Se nao se tiver uma resisténcia de precisdo com um valor de 0,333 0, basta colocar em paralelo 3 boca dos de fio resistivo (de 0.5 Oim), cada um com 2m (resistencia de 10), No entanto, € preciso ter cul dado porque o fio resistive nao esta isolado; 6 necessario evitar que 05 {és fio se toquem para evitar cur- tos-circuitos que irao falsear 0 valor da resistencia, Depois de se ligar esta resistencia aos terminais do milichmimetro (ver figura 7), jo- ga-se com P; de maneira a obter R? ‘um valor visualizado de «333» (que corresponde a 0,383.9 no campo de medida de 0,5 0), A alimentacao deste miliohmimetro nao € dificil: basta utilizar um pe- queno médulo de alimentagao a partir do sector capaz de fomnecer uma corrente de 300 mA — mais, do que suficiente — a uma tensao de 12 V. A integracao de uma ficha para a alimentacao, na parte trasei- ra da caixa, permite uma ligacao facil do cabo do modulo de alimen: tacéo a partir do sector ao milich- mimetro, © autocolante para a parte da frente da caixa apresenta uma pe- quena janela atras da qual se po- dora colocar 0 LED avisador (com a sua resisténcia em série) ligado entre as linhas de alimentacao (este LED e a sua resistencia em serie nao fazem parte da lista de componentes). E assim termina a realizacao do miliohmimetro. A partir deste mo- mento, tem um instrumento bas: tante precioso completamente in: dispensavel a0 voss0 conjunto de instrumentos de medida e de teste; ira permitir a medigao de resisten- clas extremamente reduzidas, aquelas que até agora nao tinham podide medir. Obrigado, Elektor! Fig. 6 Representacéo (a 70% da sua Gimensao real) do autocolante para.a trente da caxaco ‘miiohmimetro, aigno representante instrumentos de ‘mecha e de teste a Elektor Fig. 7. Aligagdo des quatro fos de ‘medida @uma resisténcia: as linhas ae Fomecem uma corrente de Impulsos de medica ‘eo sou desvioem relacao a fesistencia a medi ioe critica. As ‘duas linnas de medida a’ eb ever ser igadas imperatwamente 0 ‘mais proximo ossivel desta resistencia para evitar a tomas em conta de resistencias pparasitas. No esquecer que se festaia trabahar em Imiiohms! 76-39 76-40 uma maneira de medir, com precisdo, temperaturas termometro Pt100 gracas as resisténcias de platina normalizadas «Mas a medida existe em todas as coisas, e saber discerni-la no momento oportuno é a primeira das ciéncias», disse um dia 0 poeta grego Pindaro (521-456 antes de Cristo). Nunca vos veio a ideia saber a temperatura da chama do vosso Zippo (um isqueiro americano garantido para toda a vida, acessorio indispensavel a todos os aventureiros). Como é mostrado na fotografia no principio do artigo, o negocio 6 quente. Depois de termos proposto trés diferentes versdes de termometros, pensamos que era interessante conceber um termémetro que apresenta um espectro de medida um pouco maior, melhor dizendo, infinitamente maior, pois ele vai de —100.a +1000° C. Hoje em dia existem todos os tipos_|_ indica a temperatura com uma tole- de mediadores de tomperaturas, | rancia de perto de 0,1 %, mas so- visto que os dominios de medida | mente num intervalo de valores de onde se 0s pode utilizar sao nu- | alguns graus, © sem divida o ter. merosos e variados. O Homo sa- | mometro de escritorio quase nu- a 7 piens tena conhecer 0 maximo de | mérico de pelicula pseudo LCD, | | cxnctetcatencs: coisas relativas ao ambiente onde | cuja cor varia com a temperatura esta inserido, Para isto, ele mede | Estes dois tipos de temperaturas | | inwoor lars metas -10 +1000¢ todas as grandezas fsicas: tempo, | de medida tem espectros de me- | | Teuga=Tt velocidade, temperatura, ete dida muito reduzidos. Trata-se ape- | | Eiuiyeatentte 096% Vejamos alguns exemplos da api. | nas de medir tomperaturas com di a 0 pea cacao de instrumentos de medida | ferencas de poucas dezenas de de temperatura: todos conhecemo | graus. Desde que se queira, por termometro médico analégico, que | exemplo, medir a temperatura | | etektor Abril 1991 existente no fundo de um congela- dor, depois, um pouco mais tarde, a temperatura existente no interior dum sterllizador utilizado para fa- zer conservas ¢ ainda mais tarde num fomo onde € assado um peru, necessario dispor de medidores de temperatura utilizaveis a uma certa distancia do local onde se faz a visualizacao, uma especie de steletermometros». A grande maioria dos principios fisicos acompanhada de um efeito sobre a temperatura ambiente (negative ou positivo, pouco importa). Na maior parte dos casos, este fenémeno constitui um inconveniente que é necessario, de uma maneira ou de otra, compensar o melhor possi vel: quanto maior é a frequencia de trabalho do um 80386, mais 0 mi croprocessador aquece. A técnica de refrigeracao mais recente con. siste em dotar este componente de tum elemento Peltier. Na presente aplicacao, nés irermos, pelo contrario, utilizar esta carac- Teristica fisica das materias. Na tec nica de medida existe uma di ferenca entre medidores de tem- peraturas activos e medidores pas- sivos. As sondas activas fornecem, submetidas aos efeitos de uma temperatura, um valor de tensao ‘em funcao desta temperatura; os acopladores térmicos pouco caros sio os representantes destes com- ponentes actives. Eles tom, por- tanto, um grande inconveniente: necessitam de um dispositive de comparacio de temperatura, pois 0 podem medir uma diferenca de temperatura (O material que constitui a escala de medida deve corresponder ao ele- mento técnico uilizado se nao se quiser ser confrontado com erros de medicao, A nao linearidade € sensivel ¢ atinge, no espectzo com- preendido entre 0 © 100°C, quase 2°C. Pelas suas caracteristicas es- pecificas, tais como a disposicao compacta, grande mimero de ver- s6es disfoniveis, dominio de utii- zacao até 1500" Ce custo reduzido, @ a indistria 0 dominio principal dos acopladores termicos. Quando se exige uma precisao elevada utiiza-se um dispositive corrector (com processador ou nao) que se ‘encarrega de converter as informa oes fornecidas para, em certos casos, centenas de pontos de me dida, em temperaturas verdadei- ras, isto 6, correctas. Resisténcias de platina Os termometros de resisténcia so dotados de sondas passivas. efeitofisico que se aproveita, neste caso, € a variacao da resistencia eléctrica dos metais, semicondu- tores e outros electrolitos. Ao con- trario do que acontece no caso das sondas activas, ¢ necessario. quando se faz uma medicao, utilizar tuma energia auxiliar. As variacoes de resistencia sa0 diferentes de material para material; no caso dos metais, elas sao praticamente li- neares num grande espectro. (Otermo cientitico utiizado para in- dicar a variagao relativa da resis- tencia em funcao da temperatura é © coeficiente de temperatura (4R/ iat). Este valor, sendo tambem ele fem funcao da temperatura, define tum coeficiente de temperatura mé- dio a — que é 0 valor médio das variacoes entre 0 e 100°C. No caso da platina (P) pura, esta grandeza om € a sequinte’ Om = 9.908 x 10° No mundo dos condutores metalt- 60s, sao os metais puros que apre- sentam valores de a mais impor- tantes; no caso deles, o envelheci mento e a reproducao absoluta dos valores definides uma unica vez sao, respectivamente, menores melhores que qualquer liga metal ca, Este metais tem uma outra van. tagem, que ¢ permitirem uma defi nigao acessivel da relacao mate- matica entre a resistencia e a tem- peratura. Um exemplo: no caso de uma espira de platina pura, esta re- lacao exprime-se, num espectro que vai desde 0 a 630°C, sob a forma de uma equacao do segundo grau (quadratica). Nao sendo as sondas de platina feitas de platina ‘com uma pureza perfeita (ao mile- simo), a mais pequena taxa de im- purezas conduz a diminuicao do valor de a, © que explica que se encontre um valor de 3850 na docu: mentacao consagrada a estes com: ponentes. Existem diferentes técnicas para a fabricacao de sondas de platina: pode aplicar-se uma pelicula de platina sobre um substrato de cera. mica ou utilizar espiras bobinadas sobre um corpo neutro. Para es- pectos de temperaturas relativa- mente pequenos protege-se estas espiras com a ajuda de laca ou fi bra de vidro de maneira a reduzir 0 mais possivel as correntes de fuga. Para temperaturas mais elevadas, ate 850 'C, introduz-se o elemento termossensivel em vidro ou cera- mica. O conjunto € colocado num tubo de proteceao em metal para 0 proteger de agressoes fisicas e quimicas. Atencao: é necessario estar consciente de que as dimen- soes fisicas dos elementos podem inroduzir erros de medida impor- tantes. Vejamos um exemplo: se so mergulhar metade da sonda de medida na agua a 0°C e a outra fi- car a temperatura ambiente de 25°C, teremos um valor de tem. peratura lido no termometro de perto de 10°C. A fotografia no Principio do artigo da um bom exemple do uma medida falseada por este tipo de problema: 0 fio da resistencia de medida no interior da sonda ultrapassa a largura da chama, por isso a temperatura vi sualizada nao corresponde a reali- dade. Se nao se presta atencao, a resisténcia no interior do seu tubo de proteccao pode ser destruida por uma temperatura demasiado elevada Devido a estes problemas, alguns fabricantes desenvolveram minus culas sondas de substrato cera mico coberto de platina (Ligs. 1a e Ib). Nestas condicoes, € possivel efectuar medicoes muito precisas do tipo daqueias efectuadas com acopladores termicos. Assim, nao existe mais risco de erros de me- dida devido a um mau posiciona- mento Os fabricantes encontram grandes dificuldades técnicas para atingir tum valor de a perto de 98 % de ap, exigido pelas normas das instan- cias governamentais. As normas industriais De maneira a obter processos de fabrico similares e a permitir uma comparacao entre os diferentes termometros de resistencia e as re sisténcias de medida industriais de latina, definiu-se classes de tole- rancia para este tipo de compo- nente Assim, o coeficiente de tem. peratura medio, a, da platina uti zada deve ser de 3,85 x 10 (C }), Para resistencias de platina culo valor seja de 100,00 1) exacta mente a0 °C (Pt100), os fabricantes dao formulas que permitem dedu- zir as equacoes de principio se guintes: — no intervalo de tem peraturas compreendido entre 200 € 0° C temos, para o Pt100, t sendo expresso em 'C: Fig. 1.) Resistencia de latina usta p laser aosubstrato {b) Devido & sua reduzida dimensao, estas sondas de uma medida focatzada quase instartanea (Fotografia ‘SENSYCON Gm, 76-41 Fig. 2. Desvio de uma Prr0gem Folagoaum ‘aumento de resistOncia inear em tungaoda temperatura Fig. 3. $e se quiser fazeruma medigao precisa, deve-se, ‘antes oe quantiicar ‘2arandezaa med, roceder a uma compensapao de gant =n espetho: Fig. 4. Esquema do ercuitoelectronico ‘90 correcea0 oe temperatura, Utiiza-se aqui um ampiiicador ‘operacionalcom realimentacao de ‘nal. Os valores das resistencias R, aR, calculam-se com ajuda das formulas dadas no artigo. 76-42 R=Ro (+ A+B +e (t= 100°C) ©); para temperaturas compreendidas entre 0 ¢ 850°C a equacio é a seguinte: R=R (+A +B) (1) As constantes tém os seguintes valores: R= 1000 A’ 3.90802 x 107+ + B= ~5.80195 x 10" =c-* C= 4.2798 x 10-6 * A partir destas tabelas, que permi- tem estabelecer as equacoes an- teriores, pode-se deduair para Ted — cada valor de resistencia o valor de temperatura correspondente. En- contram-se igualmente no mercado resistencias (mais caras) que apre- sentam, a 0°C, um valor de 800, ‘mesmo 1000.0 (P1800, P1000); para a sua eventual utilizacao € neces- sirio refazer os calculos. As normas definem de uma manel- ra muito precisa as tolerancias de fabrico; elas permitem a divisdo dos componentes em quatro clas. ses Acclasse B 6 a classe standard. Classe B: R, = 10000 + 0,120 KG = 3850 + 13 ppm *C Classe A: 1/2 x classe B Ry = 100,00 + 0,060 KG = 3890 + 6 ppm "C. Classe C: 2 classe B para R,, classe B para K, Re = 100,00 + 0,240 Ke = 3850 + 13 ppm ¢C Classe D: 5 « classe B para R,, 2 x classe B para K, ‘eloktor Abril 1991 Pode-se igualmente escrever as formulas da seguinte maneia Ca = + (0,18 + 0,002 x t) Gy = + (03 40,008 x ) Nestas formulas t representa a tem: peratura em °C. 200°C, duas re. sisténcias de medida (classe B) dis. tintas podem teoricamente e legal- mente apresentar uma diferenca de temperatura de mais de 25°C! Oaquecimento da propria resis téncia constitu uma outra fonte de certos. Para a medicao da resisten- cia, uma corrente electrica deve atravessar a sonda, Isto produz um aquecimento por efeito de Joule, que falseia o resultado da medicao. Para limitar o mais possivel este er- ro de auto-aquecimento, deve-se escolher uma corrente fraca (de | mA aproximadamente). A indica- ‘cao da corrente I permite o calculo da potencia P (P = I x R) @em se- guida, pela formula AT = P= S (S=coeficiente de auto -aquecimento), o erro de auto- -aquecimento pode ser calculado, Um exemple: R= 8000, T= 1 mA, $= 016°C: mW P= (1 ma) x 5009 = 05 mW At= 0,8 mW x 0,16 mW = 008°C. Isto explica que as normas limitem a valor de 10 mA, no maximo, a corronte de medida c/ Correceées electronicas Resummindo, 0 nosso termometro @ composto por um conversor de tensao associado a uma resistencia, de medida e por um dispositivo de visualizacao de uma tensao com base num 7106 e por um ecra LCD. Para poder mostrar uma tempera: tura num dominio compreendido entre 0 e 100°C, bastara a0 nosso conversor resistencia/tensao dis. por de uma simples fonte de cor- rente regulada. No intervalo de temperatura indicado, a variacao do Coeficiente € minimo, 0 que implica que a relacao entre a resis. téncia e a temperatura 6 pratica ‘mente linear. Quando se trabalha a uma temperatura de varias cente- nas de graus, as variacoes tomnam- -se mais sensiveis (fig. 2). Era rela. tivamente facil de proceder a uma linearizacao electronica com a ajuda de um computador, dedi: ado ou nao, mas isto iria provocar lum aumento sensivel do preco de custo do termometro P1100, sem falar dos problemas de manipula cao que seriam colocados por um sistema desses. Utilizando uma correccao com base em electronica analogica po- de-se resolver este problema de uma maneira mais economica Como ¢ ilustrado na figura 2, a sen- sibilidade da sonda P1100 diminui quando ha um aumento de tem: peratura. Num circuito de linearza- cao utilizando a resistencia como ‘elektor Abril 1991 grandeza de entrada, ¢ necessario para compensar 0 desvio da resis- téncia, um aumento mais que direc tamente proporcional (fig. 3). A fungao U,, (R) = Re XU, /(D + R, E) [2] responde bastante bern as exigencias colocadas. O factor R representa a resisténcia da Pt100 ‘a.uma dada temperatura, a variavel, Ur representa a tensao de referen- cia. As condicoes sequintes tem que ser respeitadas: U, > 0.D> 0eE <0. A substituicao de R,, na formula (2) pela formula [1] ea mversao da ‘equacao da-nos: Uy R) = Vig TD =U O/R, ("+ At + Be) +B) Um amplificador operacional do- tado de uma realimentacao (fig. 4) pode desempenhar a funeao defi- nida atras. As constantes De E de- ‘vem respeitar as seguintes cond: D=R/1+R/ RD = (Ry — Ry x R/R)/(R (1 +R, Ry) A unica dificuldade reside na adaptacao das diferontes variaveie do circuito (resistencias Ry a Ry € tensao de referencia U,) de manei ra que a tensao de saida U,,, (T) seja linearizada o melhor possivel. Com alguns calculos eum progra- ma adequado pode-se utilizar 0 metodo de ponto de inflexao, E ne- ccessario que U.,, (T) apresente um ponto de inflexao Ty no interior do ‘campo de medida (fig. 5). Com al- gumas asticias matematicas suple- mentares e 0 programa evocado atras, pode-se dimensionar o ci ‘cuito de maneira que as variacoes, ‘em relacao a curva ideal, sejam 0 mais fraco possivel Se se utlizar componentes da série E96 (resis- | uma temperatura de 0°C, esta ten- tencias de filme metalico de tole- | sao deve corresponder a tensao de rancia de 1%) os valores serao os | saida de IC, e deve ser de 0.24V seguintes: aproximadamente. Se isto nao Ry = 28009 acontecer, regula-se, por accao de R= 16900 P,, a tensao para este valor, fixa-se Ry = 31400 esta tensao € faz-se 0 ponto zero do R, = 28000 com U, = 28V voltimetro numérico de LCD e isto Estes valores colocam 0 ponto de | ajusta automaticamente a tensao de inflexao Ty, em 383,5°C; nestas | compensacao de IC; condicoes 0 desvio calculado nao | A segunda resistencia ajustavel P, ultra ssa nunca, no intervalo de | serve unicamente para fixar o fac: temperatura compreendido entre _| tor de linearidade, operacao que 100 © +1000°C, 0,6%. Assim, em | se faz a uma temperatura de todo 0 intervalo $6 existe um erro | 100°C. Se se tirar a sonda P1100 do medio de 0.37%. Atensao de saida | jack Ki, o cursor de P, fica ligado a do circuito de linearizacao aumenta | massa através da resistencia Ri: a razo de | mV por grau Celsius. | Neste caso, o visor de LCD indica O circuito do Pt100 A figura 6 representa o esquema do termémetro P1100. A tensao de relerencia ¢ fomecida pelo 7106. Esta solucdo 6 a mais facil, sa- endo que 0 pino COMM (32) do 7106 apresenta permanentemerte uma tenséo de aproximadamente 2.8 V inferior a tensao de alimenta. {40 positive. No entanto, como a li- tha COMM faz de massa, gera-se a tenséo de referencia por intermé- io da resistencia R). ‘A tensao de saida do circuito de li- nearizacio ¢ aplicada a entrada IN- “HI do 7106 atraves dum fitro pas- sarbaixo constituido pela resisten- Gia R, associado ao condensador Gi, Este filtro bloqueia eventuais tensoes parasitas que poderao cir- cular nas linhas de medida da sonda Pt100. A resistencia ajustavel P; ligada a entrada IN-LOW do ‘1106 permite a regulagao da tenséo de compensacao (do desvio). A 5 art ene B88 Fig. 5.A utitzagao ‘do método do onto de intlexao permite uma correcgaio do desviowm temperatura da onda Acaimem- "se, porque oorro de iinearzacao esta ‘aqui muito exagerado. 76-43 ig. 6. Esquema do termometto PH00. Oscomponentes reunidos a volta de IC, constituem 0 circuito de linearizagao, Fig. 7. Ropresentagao da sengratia da implantagao dos mmponentes na aca de crcuito impresso desenhade para o termometro Pt100, desenho das pistas asta Feproduzido nas paginas centras da sta de components jo ecstre CD, = sor C0 3 Pie LTD oe sand ce meta P10) ime aG0F ou aaa Fig. 8. Exempla da frente da cara do termometro 76-44 ‘etektor Abr 1991 aay . coffoo 0 8°. Li fe aout tag olies fs 00000000000000000001 ocae 2g um valor de «1», O transistor 7; € uma das portas EXOR de IC; fazem com que esta mortagem tenha uma outra caracteristica, aumentando tambem a facilidade de utlizacao: quando a tensao fomecida pela pi- Iha cai para menos de 7,6 V, estes comporentes fazem com que apareca a indicacao BAT (bateria fraca). © resto dos componentes faz parte do ambiente classico do 7106. A realizacao desta montagem nao precisa de nerhum conselho part- Cular se se respeitar a letra 0 plano de colocacao dos componentes, representado na figura 7. A ordem de colocacao sera, de preferencia, 4 seguinte: pontos de ligacao, re- sistencias, condensadores, supor- tes para os circuitos integrados © visor LCD; por fim faz-se a coloca- cao do transistor, do 7106 e do mostrador. Tem que se reduair 20 maximo 0 comprimento da ligacéo entre K, ¢ 0 jack destinado a sonda P1100 de maneira a nao se introdu- ir uma resistencia parasita, A figura 8 mostra uma frente possi- vel para a caixa do termometro (em ingles, visto que a Elektor é uma revista internacional de electro- nica, a unica alem da Elex), PTI00 RESOLUTION Te Escalonamento Como sem duvida compreen- deram, pela leitura dos paragrafos anteriores, esta montagem tem dduas resistencias ajustaveis que se utiliaam para a sua regulacao. A re- gulacao de P;¢ feita a0 °C. Para se obter esta temperatura coloca-se um recipiente, em forma de tubo vertical, uma mistura de agua e gelo esmagado. Mergulha-se a sonda Pr100 nesta mistura, deixa-se que ela adquira a temperatura da mistura € regula-se para «000» 0 valor visualizado no visor LCD. (O segundo ponto de medida é ajus- tado com a ajuda de P, e de uma cafeteira de agua a ferver. Como sabem, a agua pura entra em ebul- ‘gao a 100°C exactos, na condicao de que a pressio atmosferica soja de 1013 mb, Se se utilizar agua da cchuva ou agua destilada, a influen- cia das impurezas € desprezada e © ofoito do valor real da pressao at- mosferica € mais importante. Uma formula permite 0 calculo da tem- peratura de ebulicao da agua em funcao da pressao atmosférica desde que se conheca o valor em hPa (hectopascal ou mb): fp = 100 + 0,027 (p — 1013) [ C] Para conhiecer a pressao atmosfer- ca instantanea pode-se tentar #2. ber no servico meteorologico mais, perto (aeroporto) ou perguntando a ‘um meteorologista que se consiga contactar. Um pormeror:o valor da pressao indicado 6, geralmente, medido ao nivel do mar (excepoao feita a0 aeroporto se indicarem 0 QFE) e a este valor 6 necossirio subirair | mb por cada 8m de alti- tude do local. Um exemplo: su- pondo uma vila da Alsacia que se encontre a 552m de altitude, Nes: tas condicoes, a pressio atmosféri- ca local ¢ inferior de 8528, isto ¢, 69 mb, ao valor indicado pelo ser: vigo meteorolégico mais proximo (1608 ~ 69 = 939 mb). Mergulha-se a sonda de medida na agua a ferver e ajusta-se P ate que © visor indique a temperatura cal- culada a partir da pressao atmos- ferica com a correccao de altitude. A precisao de visualizacao de- pende, bem entendido, do cuidado com que se faz este escalona mento. Se tiverem possibilidade, nao hesitem em fazer uma com: paracao com varios termometros de precisio. Com este termometzo € possivel, desde que se tenha a sonda conve- niente, a medicao de temperaturas, compreendidas entre ~ 100 ¢ +1000°C ‘Quando se comprar a sonda, deve- -se respeitar 0 dominio de utiliza: (a0, ca80 contrario corre-se o risco de introduzir erros de medida de- vido a coeficientes de dilatacao di- ferentes, do vidro e do fio de pla- tuna, e, ainda pior, arriscamo-nos a desiruir a sonda (erro que sairia bastante caro), A sonda GOF 130, por exemplo, tem lum intervalo de temperaturas com: preendido entre 65 e +850°C. Ela permite, igada ao nosso Pt106, medicoes fiaveis entre ~50 © +900 °C, P.S.Os leitores que quiserem util: zar o termometto Pt100 para o in- tervalo de medidas dado podem proceder a uma adaptacao da li nearizacao a este dominio muito especifico, Assim poderao fazer medicées mais precisas. O enge- mheiro responsavel por este pro- jecto fez um programa em Turbo- -Pascal que permite 0 calculo do valor ideal a atribuir as resistencias, Rya R,. Este programa esta dispo- nivel em ESS no numero ESS1484, descri¢ao de uma montagem de ELV energigrafo digital na pista dos grandes consumidores de energia. Com uma nova crise energética no horizonte, os precos da electricidade nao podem deixar de tornar a subir. A proteccao do ambiente tornou-se também um assunto actual, e 6 mais do que razoavel o interesse pelas técnicas que permitam efectuar economias de energia, por menores que estas sejam: «os riachos fazem os grandes rios...», Um grande problema com que toda a dona de casa se confronta é nao dispor senao de um (ou mesmo dois) contador de consumo eléctrico da EDP. E extremamente dificil determinar o consumo actual de cada um dos numerosos aparelhos sem os quais néo poderiamos passar. Oenergigrafo descrito neste artigo permite determinar rapidamente, e de modo muito preciso, o consumo eléctrico de qualquer aparelho eléctrico, Com a crise do Golfo, o aumento dos precos das matérias-primas utllizadas para a producao de ener- gia electrica e a carga para o am- biente constituida pelas centrais, electricas vieram para 0 primeiro plano da actualidade. Mal se passa uma semana em que nao se fale nos jornais das chuvas acidas, do desaparecimento de especies ani mais ou vegetais. O efeito de estula devide a uma emissao demasiada de CO e CO; tornou-se um assunto de conversa quase quotidiano. Ja nao € de espantar que sejam cada vez mais numerosos aqueles que, a0 comprar um novo aparelho, exe: minam de perto 0 seu consumo energetico. No caso de uma esco- lha possivel entre dois aparelhos de caracteristicas similares, sere mos tentados a comprar o menos, voraz em energia. Este comporta- mento e marca de bom senso e de espirito de conservacao do meio ambiente Se se tiver en Ihos eleciricos e se se reparar que © consumo eléctrico aumentou bruscamente, ¢ extremamente difi cil descobrir 0 responsavel. Pode- se tatar de uma perda de estan- quicidade do frigorifico ou do con. gelador (porta mal fechada ou junta tusada, por exemplo), a qual ongina a dissipacao de frio no ar am- biente, Pode igualmente tratar-se de uma bomba de aquecimento central que esta permanentemente em fur cionamento. Estes dois exemplos, 76-49 Lista 6 comporentes Pama) Fos A730 ayaa ce) Canteadoes: 6." 100 urs ¥ Gy Cy=10 uF V a Caer a Semcon Bye at y= 28 200 cote Gores eos (CrABD1 dt aay Gan aoa 4518 =t6o1 vera: ecules poses cer 2 Fai Sas state 10 Rca ert fushes ener! 76-50 dia, provam que exister aparelhos cujo consumo eléctrico pode aumentar briscamente sem razao aparente, E de primeira im- portancia, se se desejar equilibrar © orgamento, encontrar rapida- mente o culpado. No caso de dif culdades pode-se utilizar 0 energi- grafo para verificar que os pressu- ppostos de um consumo superior 20 normal estao bem fundadoe, ‘A maior vantagem do energigrafo, que indica o consumo em kWh, tal ‘como um contador classico, é que © extremamente facil de intercalar entre a tomada da rede e o apare- Iho suspeito, Este aparelho possui dois modos de funcionamonto. E possivel veri- ficar 0 consumo instantaneo de qualquer carga cujo consumo nao ultrapasse os 2500 Wh. Pode-se ppor outro lado proceder a medida do consumo de energia durante um dado periodo. Para esta segunda técnica de medida dispoe-se de 4 eescalas, 10, 100, 1000 e 10 000 kWh. Ocomutador rotativo usado para a seleccao da escala possui ainda uma posicao de zero (reset) Cos, um factor importante E mais dificil de medir uma potén- cia quando se trata de uma tensao alterna do que no caso de uma ten- sao continua. Neste segundo caso basta medir a corrente que circula na carga e multiplicar o valor desta medida pela tensao de alimentacao utilizada. Pelo contrario, varios fac- tores entram em linha de conta aquando do calculo de uma poten- cia alterna. O ponto de partida é com efeito a poténcia exiraida da tomada da rede, poiéncia essa ox- pressa sob a forma de VA (volt ampere). OVA 6 0 produto da corrente drenada pela respectiva tensao. Esta poténcia subdivide-se uma potencia aparente (ou reac tiva) e numa potencia eficaz, A poténcia eficaz caleula-se a par- tur da formula: Pef=Ux1xcosp=VAxcos A poténcia reactiva responde a se- guinte formula: Prea=UxIxsing=VAxsing © cos de um aparelho 6, regra , Atencao ao juste das tensoes de saida da alimentacao: elas deverao estar compreendidas ene +17 & rIBV e -17 e ~18V respectiva- mente, Para uma tensao superior a este valor corre-se o risco de des- truicao do diodo de Zener, uma tensao menor pode originar que 0 funcionamento dos reguladores de tensao nao seja correcio. Se esta alimentacao dispuser de limitacao fem corrente, esta devera ser re- gulada para 80mA. O consumo da montagem devera estar compreen- dido entre 20 e 30 mA. Pode-se agora compensar a tensao de deriva (offset) de OP, com a ajuda da resistencia ajustavel Rs. liga-se a lina COM (massa) de um multimetro, a fancionar como volt: metro, no ponto «b» ea sua linha ositiva (vermelho) a0 pino 1 de OP,. Procura-se agora com Ris a osicae que apresente na saida luma tensao de cerca de 0 V+ 1 mV. Pode-se em seguida compensar 0 ajuste do offset de IC,. Para isto ajusta-se a posicao de Ry: de tal modo que se tenha na saida do IC, (pino 4) uma tensao de 0V*1 mV. Feito este ajuste, sera necessario aplicar uma tensao alterna entre £5V e +7V com uma frequencia compreendida entre 50 100 Hz no pino 2 de OP,, através de uma re- sisténcia de 100 KO. A segunda li nha da fonte de tensao alterna dove estar ligada a massa (ponto «b») Dever-se-a encontrar, na saida do amplificador, 0 sinal aplicado a en- trada, ombora com um certo desta samento, O mesmo sinal estara igualmente disponivel no pino de IC, Recomrendo a Ri, PrOcUra-se & posigao para que o sinal de saida de IC, (pino 4) tena um minimo, 0 que podera ser feito através de um ‘multimetro (milivoltimetro) cu com © recurso de um oscilescopio. Uma vez efectuada a regulacao, poder. se-a relirar o sinal alterno pre sente no pino 2 do amplificador operacional Pode-se agora ligar a tensao al terna (sem passar por uma resis téncia adicional de 100 kQ) ao pino 6 de IC, Joga-se agora com a posi- a0 de Ry, a fim de se reduzir a0 minimo o'sinal na saida de IC, ‘Uma ver estas duas regulacoes fei tas, pode-se verificar sea saida esta efectivamente a 0 V. Pode ser necessario mexer ainda ligeira. mente com a posicao de R, Sabendo que a regulacao destas tués residencias ajustaveis tem in- luencia uma sobre as outras, pode eventualmente ser necessario reto mar todos os ajustes ate que se consiga um resultado optimo. Se esta etapa da regulacao se pas. Sar como 0 previsto, passa-se en tao a regulacac do offset do con: versor tensao frequencia. Procura-se para a resistencia ajus tavel Roy a posicao que origine a justa uma mudanca da tensao de saida de +14V para —0.6V ‘Mesmo apes um intervalo de 10 mi nutos © amplificador operacional nao deve ter mudado a sua saida Existe outra tecnica para regular Ry: da-se a esta resistencia uma posicao ligeiramente superior, ate que o amplificador operacional en: tre em lonta oscilacao, Entao joo -se progressivamente com a posi cao de Ry, ate que a frequencia seja de 0. Uma vez isto obtido, a re gulacao esta no ponto éptimo. Se se ultrapassar liaeiramente esta posi

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