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mensal prego 550$00 SMU Paginas de Cl Mercado Numeros atrasados 84-85 Anuncios gratis 84-87 ‘servico Elektor 84-88 Indice de anunclantes 84-90 Microcomputador 8032/8052 \ersao melhorada do computador BASIC publicado em 11888; possul maior RAM e ROM, além de Incluir um pro- ‘gramador de EPROM. 0 -bé-cé das medigdes (V) Gonsideragdes sobre medicoes de impedncia, poténcie @ frequéncia de resposta no dominio dos audio- sfrequéncias. PROJECTO INTERMEDIO: verificador de linhas. Um pequeno e simples instrumento que permite verificar Instantaneamente 0 estado de carga das pilhas dos mo- elas mais vulgares. Roceptor AM-FM compacto ‘Com 8 integrados apenas, eis um minieceptor para AM 8 FM com som estereofonico, Conversor de video A/D- D/A ()) Como o seu nome indica, esta montage esta mesmo a ccahar a quem pretender manipular imagens de video. ‘Analisador de semicondutores para PC (I) Permite ver no ecra do seu PC as curvas caracterisicas dde semicondutores e, evidentemente, obter de imeciato ‘uma copia de papel ‘Analisador l6gido (tt) Com 16 canais, 0 analisador l6gico destina-se a possibil- ‘tar medigoes digtais em circuites complexos, onde 0-0s- Clloscopio comega a mostrar as suas deficencias. ‘Antena de quadro QTC (Uma antena de transmissao direccional e compacta com ‘excelente comportamento da banda dos 80 metros. Clculo de rectificadores Um pouco de teoria acerca das fontes de alimentacao de Corrente continua. Medidor de condutancia Embora seja raro, por vezes (caso dos liquidos) convém medir a condutancia em vez da resistencia. Esta monta- ‘gem permite faz@-o com a maior das faciidades.. Rolé temporizado de estado sélido Na ép0ca cos triacs @ tirstores, 08 relés parece come- {arom a perder intaresse, Veja porqué, win II HHH NU 94-23 84-30 94.34 94-8 4-41 4-48 84-56 84-62 94-64 04-67 84-69 Volume 7 —Numero 84 ISSN 0870-1407 No proximo numero: ‘© Medidor de fase digital ' Analsador logica (WV) CGonversor de video A/D-D/A (I) '* Detecgao e carrengao de eros #0 &-b6.c8 das modicdes (Ci) © Regulador de luminosidade para lampadas de halogénio '¢ Receptor/emissor do luz * Controlo de velocidade para motores de ¢. ¢ © Modulador d 0s versati @ Interruptor de iuz com co- mando remoto de TV rqura © impul- Protétipo da nova versio Mark IIo microcomputador monoplaca BASIC criado pela Elekior ha ja alguns ‘nos atras. ASSINATURAS. Lnaze o postal destacavel quo se fenconaasegur a ultma agra da rose aesnart Prego de acsnatraarua! Seem Ares aera Stoas00 agar e Maser por wa ‘sea 7700800) Europa $1 00800 outros paises — 3700800, Grnumero a0 qual se Susinaturacontesponde sempre 20 ines segunte a0 Ga recepgae do dido de aseratixa ros hossos Senwcos Casopretense agar Ubize 9 nosso Sevigo de Numeros brasados: SERVICO DE NUMEROS ATRASADOS Talcomo nome india, este Ser desing sea por a ‘Srspongae dos nossostetores 08 fumeros a evista Elekor que tstjam em fata na Sun oleog30. Faga ce seus pocidos para anossa Sedo, ulzando o posal com Gesigragao "Serio Elektr» No ‘eesquega de acrescerta’ 250800 poruma usta para Continentee hae por ea normale 475800 para ‘mas ge uma revista, Se pretender reeeber arevstapor va aereaterd ‘de enar 405800 po umaso revista 194738800 por mas deum ‘exemplar, para despesas de fembalagen e partes de corso Este ||) \ ee No Prego cesgotagos 268) 2408. 8 esgotados rarsearee — ato8 esgotados asabesoae Ss08 132 esgotados arazleasas “S008 OU ae cesgotados 37 fngetado sastese00 “4ase 3586 esgotades evebese72 arse e768 9508 reTeeeree 5808 80 13008, ‘SERVIGO DE CONSULTAS ‘TECNICAS (CT) Este servga destna:se adar fssstanca aoe nascar letores que ‘ennam deudades na constugao (Se alguns dos projects Spresontados em Elton AS ‘oestoes podem ser apresentagas Pl teletone 87 27 63 darede de (bea todas as tercas-teras, ere fs 1oeae horas Durante oe ‘ieses de Juno eAgostoste Serigondo funciona TFamem podem seats perguntas ‘Mraves de cara enwada ‘Srectamente para nossa mocada Paranosqucae responder rapa & fhovontemonte se suse quesions tena ematengao os segantes pomos ‘* ncua juntamente com as ‘esposia com 0 seu enderego breviameni eserto © ‘Soucamente since *# Marque o canto super ssauerdo (Secana cem as melas CT. « Sera para nds muito mais ie responder he e tora 2 Sua Dergunta oma sunita possivele os der ndcagdes conctetas aE acerca dos valores de tenso e/ou Utzados tee se esrever em Interpretacio setome diel igiatemostoemcon pr ‘* Seporacaso nto conseguir ‘eneonva alguns dos ‘ompanentes necessatios no seu fomscedor habitus consute os ‘ox mumerosdarevista ouainda 8 Seagae sTopicos para Compras ‘onde tem atta des tomocedores ‘os componentes mas dices de + Na nos @possivel por motives ‘ue acimenteos iakores ompreondersa, respender 2 petguntae nl relacionadas com Esanigos publeagos em Exar Suanaa ndcer as posstbidades Se adaotagio dos Sreutos por os publicados a utros oe outras ‘Segens, Tambbm nao podemes sabre Componentes, 35 quais too dria ple Comin taideentancer, ‘esposta a questoes desie genera ‘scupar-nosta um expe So tempo demasiado nao em Sarevaiaums nostoma SERVICO DE CIRCUITOS IMPRESSOS Aer de apnsntamos nas paginas surara, possibetanda aosletores ‘Queo seseem a fact oxeceaa da daca deereutompreaso, tomes famoem dionvere nos nossos eragor algomas das acts de Utlizadas 3 furadas.e com doscamponentes, ae o posta de cncenda sco pars 1 pregae mcicados nao nce as fe core, pelo que devera nce fom cada encomendaaimporanca rocossaria paracobneessas Beate on Ener msesaromande eine oe SSommarngasconsrncas ‘eponten poreinmgls nro 7 ‘Soa utampesoo spec Sereeerercs Eira sence res oe tomes memorSecaca ona Fame 8¢107|- 0.9 PW: BCroRr es “8 be iarl"s "a, 80207 Ghategtel ch amocaren peste vaties alee sedis, 84-04 fannn enean SEE sees ae ESE, be pent? “a BC ae ra lB Resmiccs Sega tcion par aeons ‘elektor Dezembro 1991 microcomputador 8032/8052 Com maior poténcia de bits e bytes, eis a versao Mark-II do computador BASIC que foi publicado ha alguns anos atras. Agora apresentamos um sistema ainda mais poderoso, com mais ‘RAM, mais ROM, um programador de EPROM na placa e varias outras melhorias, numa tnica placa de circuito impresso com apenas uma face, formato Euro. Ideal para pequenas aplicacées de controlo e desenvolvimento de software, este microcomputador, monoplaca, pode trabalhar com os poderosos microprocessadores 8032, 80C32 ou 8052AH-BASIC da Intel. O 8052AH-BASIC possui um interpretador integrado que permite programar em BASIC com total utilizagdo de codigo H. Reelsen (Os microcontroladores actuais sao trabalhadores silenciosos, escondidos em muitos apare- Thos, desde maquinas de lavar a gravadores de video, apenas para mencionar dois exem- plos domésticos. Quase todos ‘estes microcontroladores foram programados por més- ‘cara (programacao fixa), € por conseguinte tem pouco in- teresse para aplicagoes ama- doras, E mesmo que fosse possivel alterar 0 programa, 2 informacao necessaria para maquina. © fazer — 0 conjunto de ins- trugées, a descricao da lin. guagem Assembler e a in. formacao basica sobre o hardware — muitas vezes nao esta disponivel ou é de dificil cobtencao. ‘Alem disto, altima esperanca de muitos programadores, um cross-assembler, 6 uma ferra ‘menta muitas vezes procurada mas nunca encontrada, Rest: mindo: muitos microcontrola- dores, apesar de serem po- derosos, nao sa0 manejaveis, (mas repare que nao foram concebidos para ser maneja- veis). Uma excepcao notavel ao in- conveniente atras referido € 0 8052AH-BASIC da Intel. Esta vversao tem caracteristicas que © tomam mais manejavel que qualquer outro microcontrola- dor de um s6 integrado, e isto @ um preco razoavel. Basta considerar por exomplo as suas instrugdes de manipula cao de bits, o seu interpreta dor interno de BASIC, a sua CARACTERISTICAS PRINCIPAIS: —Placa formato Eurocard (10. cmx 16 em) de baixo ideal para o desenvolvi- mento de software e hardware —Programavel em BASIC, ceadigo maquina ou assembler Use de controladores 8032, 80032 ou 8052AH- ‘BASIC 32 kb de ROM 52 kb de RAM —Pitha para salvaquarda da —Fonte de alimentagao sim- | ples Programador de EPROMS na placa Interface série facil de usar —Frequencia de reldgio até 24 MHz (80032) ou 15 MHz (@032/8052AH-BASIC) | —Gonector DIN de 64 vias, ‘colunas ac, de balxo custo, para interfaco-série e exten: capacidade de programar EPROMS, ou de carregar um programa BASIC em meméria através de uma ligacao RS232C de tres fios, Em 1988 publicamos um artigo referente a um microcomputa- dor baseado no 8082AH- BASIC (Ref 1), que se tomou ‘um projecto popular. O com- utador nao s6 fot construido e Programado por um vasto ni: mero de entusiastas de com- putadores como a sua concep- (¢a0 {01 aproveitada comercial- 84-23 mente, dando origem ao su- bito aparecimento de placas de controlo baseadas no 8082 e sistemas de desenvolvi- mento a seguir a nossa publi- ‘cacao. © microcomputador agora escrito 6 uma vorsio melho- rada do computador BASIC. As melhorias consistem, basi- ‘camente: numa RAM © ROM ‘maiores, cada uma com $2 Ib; ‘um circuito de salvaguarda da memoria com uma corrente de retencao dos dados da RAM do 2uA; uma tensdo de ali- mentacao de 12,5 V para pro- gramacao de EPROMs e, por ultimo mas nao menos impor. tante, a possibilidade de se usarem microcontroladores 8032 ou 80C32, os quais nao possuem ROM ‘mas sao bara- tos. Outro bonus para 0 cons trutor amador 6 que a placa para este microcomputador tem pistas s6 numa face, dese- nhadas com 0,4 mm de largura para facil reprodugao, 0 que reduz ao minimo o preco do ‘computador. Se tivesse sido usada uma placa com pistas nas duas facos, provavelmente 80a placa custaria mais que todos os componentes neces- sarios para construir 0 micro: ‘computador. Ocircuito © coracao do circuito mostra- do na figura 1 é uma unidade de processamento central 8032 ou 80C32 (ambas sem ROM), ou 0 processador 8052AH-BASIC. Nas linhas de endereco de ‘menor significado, AO a AT. 0 endereco 6 multiplexado com (08 datos e estes sao extraidos com a ajuda do trinco octal (IC,), quando o sinal ALE (Adress Latch Enable = acti- vacao do trinco de enderecos) esté no nivel légico alto. As li- has de dados chegam direc- tamente as entradas da RAM (0G), da ROM (IC;) e ao tam- ‘pao IC, Nas linhas dos & bits de endereco mais significati- vos, Ay a Ais, nao ha multiple- xagem e estas estao ligadas directamente as memérias e ‘08 descodificadores de en- derecos IC;, IC; e ICs, consti- tuidos por portas NAND. © mapa da meméria do sis- tema (fig. 2) tem a seguinte estrutura —a ROM vai de 0000, a3FFF, © de 8000; a BFF; —a RAM vai de 0000, a FFF 08 enderecos de C000, a COFF, estac dedicados a L0, A ponte de ligacao A, quando colocada, reserva as posicoes 84-24 elektor Dezembro 1991 Fig._, Diagrama do circuit do microcemputador. Note que embora se indiaue na figura um micropracessador {80032 também se pode usar um 8032 ou um 80S2AH-BASIC. Este timo forna faci a programagao em BASIC se utilizar um PC a emular um terminal, elektor Dezembro 1901 ee eee fe peprenre =U = deeebeeiee *f28is24 8888 222:ii:: 6 de 0000), a IFFFy (parte da ROM) para a ROM interna do interpretador de BASIC do 8052AH-BASIC. Esta ponte de ligacao retira-se quando se usa uma ROM (ou EPROM) ex tema, como 6 0 caso quando se utiliza 0 8032 ou 80C32. ‘Os enderecos da RAM e da ROM sobrepoem-se entre 0000, © IFFFy. O sinal PSEN permite ao processador usar esta area partilhada como me- moria para programas ou como memoria para dados Isto significa que a estrutura de memoria nao segue o mo- delo classico de Von Neu- mann, no qual as éreas de me- moria destinadas ao programa aos dados estao distribuidas ‘como blocos continuos no es- paco de enderecamento. Felizmente, o presente sistema permite uma estrutura clas- Sica, se tal for necessario. Isso pode ser conseguido do se- guinte modo: 0 acesso aos 18 kb inferiores na area de ROM (EPROM) 56 permtido quando o processador fornece © endereco apropriado e ac tua @ linha PSEN. Os 16 kb su- pperiores podem ser seleccio- nados com o endereco ade- quado @ com o sinal RD (le tura) ou PSEN. Isto significa que os 16kb superiores po- dem funcionar como memoria de dados ou memoria de pro- grama, o que pode ser neces- sitio para armazenar progra- mas em BASIC. A descodifica cho desta distribuicao ¢ efec- tuada pela combinacao das portas NAND (IC;). © loco inferior de 16 kb da RAM entre 0000, ¢ TFFF}, ape- nas pode ser usado como me- moria de dados, enquanto 0 bbloco superior de 16 kb pode ser usado com meméria de dados ou de programa, pois nao se sobrepoe com a ROM. O bloco superior € pois conve- niente para o carregamento & depuracao de programas es- critos em cédigo maquina. A descodificacao dos endere- gos da RAM ¢ efectuada por IC, K porta IC, combina as li- has de enderecos Aye Arse fornece o sina TOAD, que as- sinala 0 acesso a um endereco superior a C000, ou soja, um endereco na zona reservada as operacoes de entrada’ ‘saida. Embora IC, armazene, tal como ICs, 0 byte inferior do endereco, é controlado de forma diferente, através da sua ‘entrada OC (Output Control = = controlo das saidas), a qual cesta ligada a linha OAD, an- teriormente mencionada. Isto significa que os 8 bits do en- dereco s6 existem nas saidas de IC, quando IOAD esta no nivel baixo. Caso contrario, as 84-26 EPROM 270256 Fig. 2. Parte do enderegamento de meméria do sistema é partihada pela RAM e ROM. Devido a isso, ‘necessaro utizar um tipo especial de enderecamento a fim de se obterem as instrugdes ou dados conectos. saidas inactivas de IC, sto mantidas a +5 V através de uma rede de resistencias, e desse modo apontam para 0 endereco FFF}, As linhas de dados sio isola- das por um excitador de bar- ramento de trés estados (IC). ‘Osinal RD fomecido pelo con- ttolador ¢ invertido por IC). € determina 0 sentido de trans- feréncia dos dados que atra- vessam IC (leitura/escrita) Para se marter o barramento externo livre de todas as ‘operacées de transferéncia de dados executadas pelo pro- ‘cessador, as saidas de IC) (Ay a Ay) sao activadas pelo sinal TOAD na sua entrada de vali- dacao 6. porto | pode ser usado para wwansferir dados para 0 ex. terior ou para o interior do sis toma. Um excitador bidirec- ‘ional de barramentos, do tipo 14HC248, protege o controla- dor e aumenta a capacidade de excitagde quando © porto esta a ser usado como saida, O nivel logico aplicado aos pi- ros PIDIR (a a a;)) determina © sentido de transferéncia dos dados (DIReccao). Quando PIDIR nao esta ligado, ou esta ligado a massa, 0 porto funcio- nna como saida (escrita). A fun- ‘cao de entrada (leitura) selec- ‘ciona-se levando PIDIR ao ni- ‘vel logico alto. As resisténcias de 2,7kO existentes entre IC; fe © microcontrolador evitam possiveis situacdes de sobre- carga, limitando a corrente quando © porto I for progra RAM 62256 LP2 mado como saida mas, devi- do a um erro de programacao, IC, pretenda fornecer dados. [As resisténcias limitam a cor- rente de saida do processador a uns seguros +2 mA, quando da existéncia do referido con- flito de saidas. Um circuito de refrescamento de memoria retem os dados da RAM quando se desliga a alimentagac do computador. ‘Uma pilha de litio de 3 V, mon- tada na placa, fomece a cor rente necessaria para a reten- ‘edo dos dados em meméria, atraves da resisténcia Rip e do diodo D;, Quando o computa- dor esta a ser usado, 0 diodo D, conduz ¢ D, isola a pilha evitando que ela seja carre- gada, 0 que teria consequén- cias catastroficas. Com um vol- timetro sensivel pode-se me- dir a corrente utilizada na re- tengao dos dados em me- méria, Basta medir a tensao existente nos terminais de Rio (mV = 1uA de corrente) A RAM fica automaticamente comutada para o estado de baixa poténcia (estado de es- pera), logo quo se desliga a alimentacao, Esta funcao é efectuada por T,, um transistor MOSFET, Sempre que o com- putador estiver ligado a fonte de alimentacao principal, o FET leva a entrada CE (Chip Enable = seleccao do integra- do) da RAM ao nivel baixo. Quando se desliga a alimenta- cao, o FET ¢ interrompido € a entrada CE fica ligada a ten- sao da pilha, através da resis- walter: Cacenting “Tet WO Range tencia R,, Deste modo, nunca se permite que a RAM esteja ‘num estado mal definido (CE flutuando apesar da existéncia de tensio de alimentacio), 0 que daria origem a que a pilha fornecesse uma corrente rela: tivamente importante. Interfaces Programar a placa em BASIC requer um teclado-série como dispositivo de entrada e um mostrador-serie como disposi: tivo de saida, Talvez seja me- Thor combinar estas duas fun- ‘goes num terminal ou mum PC. fem que esteja a correr uma ‘emulagao de terminal ou um Programa generico de comu- nicacoes (Refs. 2 © 3). A placa do nosso microcomputador possui uma interface-série que tabalha com niveis TTL. Os tominais TX (transmissao de dados) e RX (recepcao de da- dos) estao disponiveis no co- nector K; (DIN-VG64). Embora esta interface-série trabalhe com niveis TTL, ndo deve ha- ver problemas na sua ligacao a um terminal ou PC através de uma entrada/saida RS232C ou compativel. Concebidas para trabalharem com sinais de +12 V, a maioria destas in- terfaces trabalham satisfatoria- mente com sinais TTL (0 V/ + 5.V), embora se deva notar que a imunidade ao ruido di- minui consideravelmente quando se usa um cabo relati vamente longo entre o micto- computador e 0 PC ou termi: ral [eee ron2 a2 0] 904s. Dean Do lado do microcomputador, 9 sinal recebido no terminal RX do conector Ki ¢ limitado a +5V através de Ryp, de uma matriz de resistencias Rj, € 0 diodo Ds limita os sinais nega- tivos. O sinal para a entrada/ ‘saida RS232C e invertido por Cp, como requerido por este padrao. O sinal serie existente na saida TX tem uma ampli- tude de 5 V e deve ser ligado a entrada RxD do terminal. entrada RX do microcompu- tador deve ser ligada a saida TxD do terminal ou PC. ‘As duas entradas de interrup- ‘cao da placa, INTO e INT] (pi- nos C; Cs da ficha K,) permi- tem uma rapida resposta do processador a acontecimentos externos. Ouso de interrup- goes tem um interesse parti- cular quando 0 microcomputa- dor esta no centro de um sis- tema controlado por computa- dor. Uma interrucao de soft- ware € reconhecida pelo pro- cessador, que executa entao a 7aHc00 1012 2650+ wneso——4 voemo——Yor a0 paeo——os 74 02 caeno——"lor we o« oseao——“os 374 os oreo——Mor or beeeee rotina de servico apropriada, ceserita pelo utilizador. ‘© microcomputador pode ser reinicializado (reset) por_um sinal externo através de RES, pinto Cy, de Kj. Como IC, con- tem tampoes inversores, os si- nais WR (escrita), RD (leitura) @ IOAD (endereco de entrada’ ‘saida) na ficha K; sao activos no nivel l6gico alto. A figura 4 mostra um exemplo do uso estes sinais para um descodi- ficador de entrada/saida de dados. Programacao de EPROM. © processador 8052AH- -BASIC, com a ajuda de instru ‘coes BASIC que possui, 6 ca- paz de armazenar um progr ma BASIC em EPROM com int cio no endereco 8000, desde que tenha a sua disposicao a tensao necessaria a programa- cao. Dai a existéncia do ampli- ficador operacional ICs, do Fig, 3. adigao de dois ntegrados suplementares permit igar peniléicos ao microcomputador. A esquerda, a entrada de dados: & iri, a Saida. Ambos os integrados estao igados &fcha K,. O orculto da esqueda lé uma matiz de 8 botoes de pressao de Um tociado, enquanto 0 da drota 6 um dlspositvo simples de saida que controla 8 LEDS. transistor 7; © outros compo- nentes passivos. A entrada nao inversora do amplificador ‘operacional é fixada em +5 V, ‘enquanto a entrada inversora ‘esta ligada ao pino al2 (PRG) da ficha Ky atraves de uma re- sistércia de 2,2kO. Um nivel bbaixo em PRG leva a saida do ampop ao nivel légico alto. Otransistor 7; fornece entao uma tensao de programacao de cerca de 12,8 V ao pino Vip da EPROM do sistema IC; Quando a linha PRG esta a +5, 0 pino V;. esta igual- mente a +5 V. ( sinal ALE deve ser desacti- vado quando a EPROM estiver a ser programada. Isto é con seguido levando a linha ALDIS. de K, ao nivel légico baixo. Omicroprocessador durante a programacao gera os sinais, PRG e ALDIS, portanto, para programar uma EPROM, ligue © pino PRG a linha de porto P.1d eo pino ALDIS a linha de porto P1.3, ficando 0 pino PIDIR no ar (sem ligacao). Para programar EPROMs a ponte de ligacao B deve estar colocada mas, para evitar uma programacao intempestiva, com destruicao da EPROM, durante o funcionamento nor- mal do microcomputador sera melhor retirar a ponte B. A se- quencia de programacao ¢ in- dicada pelo LED Ds, que ‘acende apenas quando a ten- sao de programacao 6 su- perior a cerca de 65 V. Note- se que a ponte de ligacao B 56 deve ser colocada quando 0 LED D, estiver apagado. Escolha do processador A utilizacao de um 8052AH- BASIC, um 8032 ou um 80032 depende da escolha do utiliza dor. As duas ultimas versoes nao possuem interpretador de BASIC incorporado e apenas podem ser programados em 84-27 | cal possivel descarregar 0 inter- pretador de BASIC do 8052AH-BASIC, transferi-lo para EPROM e corré-lo a par- tir de um 8082 ou 80632 Omodo como isto pode ser feito esta explicado em deta- Ihe nas referéncias 2 e 3. Em reforco da informacao forne- cida nessas referéncias, publi- ccamos na figura 6 um progra- ma em BASIC que permite tansferir para uma EPROM 0 interpretador de BASIC de um 8052AH-BASIC. Esta solucao permite aproveitar a superior velocidade do 80C32 que pode trabalhar com um rel6- Gio de 16 MHz. Os nossos dois pprotetipos trabalharam perfei- tamente com um relégio de 24 MHz. Em contraste, 0 80S2AH-BASIC, fabricado em tecnologia HMOS, descarrilou a cerca de 18 MHz, Fonte de alimentacao Em modo de utilizagao normal, a tensao de alimontagio nao egulada para 0 nosso micro- computador deve estar com- preendida entre Be 12 V. Se se 84-28 Fig. 4. Disposigao dos Componentes na placa de rcuito mpresso. ccédigo maquina. No entanto, é | prevé a aventualidade de pro- gramar EPROMs ser4 preciso dispor de pelo menos 16 V para que o circuito baseado ‘em IC; @ T; possa fornecer a tensao de programagao de 12,8V. Dotando IC, com um dissipador de calor adequado, (© microcomputador pode es- lar permanentemente alimen- tado com 16 V, obtidos de uma fonte de alimentacao simples; um transformador de 12V, ‘uma ponte rectificadora e um condensador de 1000 UF serao suficientes. © consumo de corrente de- pende dos circuitos integra dos utilizados. Quando se usa a vesao CMOS (80C32) 6 de esperar um consumo de cor. rente entre 50 ¢ 150mA. As versées HMOS (8032 & 8052KH-BASIC) requerem uma corrente superior a 300 mA. Dependendo do tipo de EPROM instalada (CMOS (ou nao CMOS) ha que contar com mais cerca de 100 mA no segundo caso. Uso pratico © microcontrolador produz 0 sinal de relogio com a ajuda de um gerador interno que ‘opera em conjungao com um cristal de quartzo. Retire a bo- ina J; se usar um cristal de quartzo especificado para a frequéncia fundamental, que € © que normalmente acontece quando se usa um 8052AH. “BASIC, o qual nao trabalha a mais de cerca de 18 MHz Como a maioria dos cristais superiores a 20 Miiz sao fabri- cados para oscilar a terceira harménica, I; deve ser colo- cada quando se usar um cristal de 24 MHz com um processa- dor 80C32, Uma indutancia de 1,5 uH impede, neste caso, 0 cristal de ressoar a sua fre. quéncia fundamental de 8 MRe, No caso de 0 microcomputa- dor nao funcionar quando se ligar a tensdo de alimementa- a0, podera ter de se aumen- tar 0 valor do condensador C, de 220 nF para 4,7 HF (tantalo). Isto pode ser necessario quando a tensao de alimenta- ‘cao sobe demasiado devagar quando se liga 0 microcompu- tader. Sera necessario software para programar 0 computador e para o usar em conjunto com elektor Dezembro 1991 f : 3 i ; ; um terminal. Existem assem- bladores MCS-52 e assembla- dores cruzados (cross- assemblers) para usar num PC, e 0 cédigo objecto pode ser transferido para 0 micro- computador por meio de uma EPROM. Se quiser evitar o tra- balho de programar EPROMs depurar o programa, apagar a EPROM e programé-la de novo, é de considerar 0 uso de um emulador de EPROM, 0 qual forma a ligacao directa centre 0 PC usado para desen volver o programa e o sistema alvo, neste caso © microcom: utador. Devido ao seu interpretador de BASIC interno, 0 processa- dor 8052AH-BASIC € muito mais simples de operar que 0 80C32; ligue o terminal ou PC a0 microcomputador através de RX, TX e massa, seleccione uma velocidade de transmis- sao (baud rate) entre 300 € 19 200, inicialize © microcom- putador e prima a barra de es- acos para inicializar a tem- orizacao automatica da velo- cidade de transmissao. Amensacem *MCS-5I (tm)BASIC V1.1 READY 230 300 310 320 330 340 350 360 370 3a0 FOR [=0 TO 8191 : XBY(I+8192)=CBY(I) : NEXT I PRINT "UNIVERSAL PROM PROGRAMNER" : PRINT "WHAT TYPE OF DEVICE 2" PRINT : PRINT "1 = EEPROM" : PRINT "2 = INTELLIGENT EPROM" PRINT "3 = NORMAL (50 MS) EPROM" : PRINT : INPUT "TYPE (1,2,3) - " ON (T=1) GOSUB 340,350,360 REM this sets up intelligent programming if needed IF W=.001 THEN DBY(26)=DBY(26).OR.8 ELSE DBY(26)=DBY(26).AND.OF7H REM calculate pulse width and Save it PUSH (65536~(W#XTAL/12)) : GOSUB 380 POP G1: DBY(40H)=G1 : POP Gl : DBY(41H)=G1_: PRINT INPUT " STARTING DATA ADDRESS - ",S : IF S<512.0R.S>OFFFFH THEN 100 PRINT : INPUT " ENDING DATA ADDRESS - ",E IF EcS.OR.E>OFFFPH THEN 110 PRINT : INPUT " PROM ADDRESS - ",P : IF P<8000H.OR.P>OPFFFH THEN 130 REM calculate the number of bytes to progran PUSH (E-S)+1 2 GOSUB 380 : POP G1 : DBY(31)=G1 : POP G1 : DBY(30) = G1 REM set up the eprom address PUSH (P-1) : GOSUB 380 : POP G1 : DAY(26)=G1 : POP Gi : DBY(24 REM set up the source address PUSH S : GOSUB 380: POP Gl : DBY(27)=G1 : POP G1 : DBY(25)=G1 PRINT : PRINT "TYPE A ‘CR’ ON THE KEYBOARD WHEN READY TO PROGRAM" REM wait for a ‘cr’ then program the eprom X=GET : IF X<>ODH THEN 220 REM progran the epron PGM REM see if any errors TF (DBY(30)-OR.DBY(31))=0 THEN PRINT “PROGRAMMING COMPLETE" : END PRINT : PRINT. #*4#ERROR*##ERROR***ERROR***" PRINT REM these routines calculate the address of the source and REM epron location that failed to program yBY(25)+2564DBY(27) : S1=S1-1 : D1=DBY(24)+256*DBY(26) PHO. "DHE VALUE ",XBY(S1), : PHL. " WAS READ AT LOCATION ",S1 : PRINT PHO. "THE EPROM READ ",XBY(D1), : PH1. " AT LOCATION ",D1 : END REM these subroutines Set up the pulse width W=.0005 : RETURN We 1001: RETURN We105 : RETURN REM this routine takes the top of stack and returns high, low bytes POP Gl : PUSH (G1.AND.OFFH) = PUSH (INT(G1/256)) + RETURN s EPROM e executa: Jimpulsos mencions e {004 16 rad 1 Gist de quarzo ge 12.15 00 24H Xt 8.0.0, 1818 ig. 5. Digite esta isiagem se desejar dascarregaro interpretador de BASIC do 8052AH BASIC, transfer'-io para io com um 80C2 ou 8032. Vantagens: custo inferior e velocidad superior. O valor da duragao dos rads no programa baseiam-se num relégio de 11,0582 MHz. Lista compnertes tudo esta pronto para comecar | periores @ esse valor. omer f introduzir um programa em Aoi BASIC, através do teclado ou haan descarregando-o de um | Referéncias: Rade ficheiro. Songun de ASC er Ec Raima "7 ‘Uma ultima nota: quando usar | “SS Co, Helior Hacc, © 8082AH-BASIC nao suspeite | janeiro de 100) eh ‘Electronica, Marco de 1981. i cuito de salvaguarda da me- re fee Seasitaae eo mich over gree | AEB — Programa dorapareces | he 5 | | Quando o microsomputador 6 ‘Condensadores: 1 Ficha DIN de 64 vias fa} com pins inicializado, o interpretador de | Bibliografia “ae ae soamea oe % Gq 1 Piha de iio de 3 V para it ‘méria que limpa todo o con- | !364 &, 208 ‘Dsspwiraecaarapttom “|| tendo da RAM. Quando o pro- | Mcp S4Sc.zusemamal bel Co a reais Meee ete carson? | | Grama € transferido para | -1CD para Scalp», Hektor Hlecuénica, ad ov coweanaecesarersot | | EPROM, existe a opcao de | is¥/Ase de it sertcarsure setemeseetane® | | nearo suodo do progeamagao B= 1Ma04 PROG3, o qual forca o inter- oy ‘ial pretador a limpar a memoria ate ao valor especificado por MTOP, sem apagar os dados devera aparecer no ecra e | nas posicSes de meméria su- de mau funcionamento do cir. | Copia de ROM para o Scalps, Elekor BASIC corre um teste & me- | Merocontoler Handbook, nel Corp 84-29 A primeira questao que se nos ‘depara, quando so verifica um. equipamento de audio- -frequéncia, é saber que aparelho de medida deve ser utilizado, Por exemplo, um multimetro so sera adequado se estiver preparado para tra- balhar com frequencias entre 80 He © 16 000 Hz e tais instru mentos sao bastante caros, Uma alternativa mais econo- rica sera usar um raiivoltime- tio de audio-frequéncia. Nor- malmente, nao dispomos deste instrumento, mas dispo- mos de um osciloscépio, & este € perfeitamente indicado Para medicoes em audio- -frequéncia. Mesmo 0 oscilos- A tecnologia no dominio das audi F.P. Zantis, copio mais simples tem uma gama de operacao que vai desde cc (corrente continua) até cerca de 10 MHz. No en- tanto, note que um oscilos: copio mede valores de pico, enquanto um multimetro ou milivoltimetro de audio- “frequéncia mede valores efi- ‘Alem destes aparelhos, é ne- cessario um gerador de fun: ‘goes para termos acesso a si- nais rectangulares ou sinusoi- dais na gama das audio frequéncias. A resisténcia de entrada da maioria dos milivoltimetros e ‘osciloscopios ¢ da ordem de 1 MO. As resisténcias dos divi- sores de tensao de entrada em todos os instrumentos de teste de AF possuem pequenos condensadores de 1 a 800 pF, em paralelo. Arazao de ser deste facto torna-so clara ob: servando a figura 32. Aqui, a resistencia de menor valor do divisor 1:10 esta curto- circuitada pela capacidade arasita, estimada em 100 pF, capacidade devida aos fios de ligacao e as pistas do proprio circuito. Para uma frequencia de 16 kHz, esta capacidade apresenta ja uma reactancia ‘capacitiva de cerca de 100 kQ, 2 qual reduz a impedancia da seccao inferior do divisor de temsao para cerca de 50 kO. E elektor Dezembro 1991 o a-bé-cé das medicoes (V) -frequéncias possui um interesse especial para muitos entusiastas da electronica, pois parece rodear-nos no nosso dia-a-dia, tanto na televisdo e receptores de radiodifusdo como nos amplificadores audio, igualizadores e outros equipamentos. Para manter todos estes aparelhos nas melhores condicoes, é importante saber verifica-los e testé-los com o equipamento adequado. evidente que isto ira dar on- gom a um erro apreciavel na medicao efectuada. Para solu: cionar este problema, utiliza- se um condensador de com- pensacio em paralelo com a resisténcia de cima do divisor de tensao. Esta solugao tem, contudo, um inconveniente, pois a carga apresentada pelo instrumento de medida ao cir- cuito que se vai medir de- pende da frequéncia, o que esté na origem da reduzida gama de frequéncias da maio- tia dos aparelhos de medida Assim, 0 valor da capacidade de entrada (compensacao) & sempre indicado pelo fabri cante em todos os instrumen. 32 33 34 Ly, 84-30 ‘elektor Dezembro 1991 tos vocacionados para traba- | elevado numero de ondas si- | rectangular, tal como ¢ mos- | manter o erro, introduzido thar em audio ou em alta fre- | nusoidais de irequéncias di- | trado na parte central da fi- | pela carga apresentada pelo ‘quéncia. Quanto menor ela for, | ferentes (harménicas), sobre- | gura 36. aparelho de medida, tao pe- melhor (e mais caro) sera o | postas. Se uma ou mais destas ‘quono qugnto possivel, mede: equipamento. Mas se a causa | tensoes sinusoidais for atenua- mF -se a tensao de saida do ampli- de erro for comhecida, o seu | da o sinal rectangular fica ar- | Medicao da ficador em vez da tensao de eteito pode ser caleulado com | redondado. A maioria dos os- | resisténcia de entrada bastanto procisao. Alias, nao | cilosespios possul um gerador | @ dle saida fentrada do amplificagor sera nos devemos esquecer que | interno de sinais rectangulares | reduzida a metade, e por con- ‘nao existem medicoes isentas | (1 kHz) para possibilitar a cali- | A resisténcia de entrada, Ri, | sequéncia o mesmo aconte- de ero. bracao da porta de prova, tal | de um circuto audio, pode ser | cera a tersao de sada. Para K eapacidade do cabo blin- | como evidenciado na figura 39 | medida pelo provesso esque. | sermos exactos, a resisiénen dado da ponta de prova, mos- | (CAL). A frequencia deste si- | matizado na figura 57, isto se 0 | RV deveria ser somado Ra. Se trada na figura $3, também | nal néo é normalmente muito | seu valor for aprecavelmente | a resistencia de entrada do afecta as medi¢oes e portanto | precisa; no entanto, a sua am- | superior ao valor da resistén- | amplificador for muito baixa, precisa de ser compensada, | pliude é estavelereferida nas | cla de saida, Rg, do gerador | deverd usar-se o circuito de Para isso, usa-se um conden- | Garacteristicas téenicas, por | de sinals. A requéncia de sas | teste da figura 98 sador variavel, tal como mos- | exemplo, 0,2 V pico a pico | da do gerador de sinais é de | A resistencia de saida do um trado na figura 34, ea ponta de | “1%. 0 condensatior de com- | 1kHz. Uma resistencia varia. | ampliicador pode ser caloula- prova é calibrada com a ajuda | pensagao ¢ ajustado até que a | vel, Rv, procisa de ser colo- | da como arranjo mostrado na o uma onda rectangular. Um | forma de onda visivel no os. | cada ontro.o gorador © aen_ | figura 39.0 aparolho om tosto, sinal rectangular consiste num | ciloscépio seja perfeitamente | trada‘do amplificador. Para | isto € o amplficador, ¢ exci: tado (mas nao sobreexctado) 36 1 entrada. Se Rv=Ri a tensdo de —= palatonsio provenvente don < arate 42 45 84-32 nao $6 invalidam as medicées, ‘efectuadas como podem ainda danificar o amplificador e 0 instrumento de medida. Acon. selha-se por conseguinte mo- nitorizar a forma de onda na saida com um osciloscopio. Isto indicara igualmente se 0 amplificador esta em sobre ‘carga, o que de igual modo in- validara os resultados do teste, Medicado da poténcia de saida A especificacao da poténcia de saida de um amplificador tem apenas interesse pratico se indicar a distorcao, a qual € uma indicagao da falta de li: nearidade do amplificador Adistorcao aumenta rapida- mente quando 0 amplificador esta em sobrecarga, tal como indicado na figura 40. Normal- mente, a potencia de saida é especificada para uma distor- ao de 1%. Portanto, se a po- tencia de saida necessitar de ser medida com exactidao, devera ser usado um medidor de distorcao, tal como mostra- do na figura 41. 0 amplifica- dor, ligado a sua carga nomi- nal, R, 6 entao excitado por Juma tensao que se vai fazendo crescer até que soja medida uma distorcao de 1%. A poten- 44 cia de saida 6 entao: Py = WR, Aescala dos decibéis © comportamento dos compo- nentes audio, normalmente observa-se melhor numa es- cala logaritmica, a qual ¢ cali brada em bel (B) ou em dé. cimo desta unidade, dB. Estas unidades nao tém dimensao € exprimem apenas a razdo existente entre duas potén- cias, correntes, tensoes ou in- tensidades sonoras. O decibel 6 igual a 10 vezes o logaritmo (base 10) da razio existente entre duas potencias, ou 20 ve zes 0 logaritmo (base 10) da razao de duas tonsoes ou duas intensidades de corrente, As- sim, se duas poténcias, P; e P; diferem de n decibeis, temos: = log (PyP,) @ se duas tensdes ou correntes diferirem de n decibéis, n= 20 lof (Uy) n= 20 log (Il) Os millivoltimetros de baixa frequéncia e alguns multime. tros de boa qualidade pos- ~— a — Se ae suem uma escala de decibéis | mostrado na figura 42. Com | vobulador, cuja frequéncia de | quéncia ¢ bastante evidente. (figura 43, escala de baixo) | um sinal de entrada de 1 kHz, | saida varia automaticamente | O.uso de um vobulador pro- ‘que permite a leitura directa, | a tonsio de entrada ¢ levada 2, | numa pré-determinada gama | porciona um apreciavel ganho Se desejarmos, por exemplo, | um valorao qual correspondam ,| de frequéncias. No exemplo | de tempo e 0 osciloscépio medir 0 ganho de um amplifi- | 0 4B na saida. As leituras em'| acima discutido, a frequéncia | mostra sempre um ciclo com- ‘cador, este devera ser subme- | decibeis sao feitas para di- | variaria entre 10 e 30000 Hz, | pleto do sinal, desde que 0 vo- tido a’ um sinal de 1 kHz com | ferentes valores de frequén- | Além disso, o varrimento pode | bulador soja adequadamente ‘uma amplitude tal que nao fi- | cia, digamos 10, 30, 100, 300, | ser sincronizadg com a defle- | ajustado. O valor pico a pico que em sobrecarga, Liga-se | 3000, 10000 e 30.000 Hz. | xao horizontal de um oscilos- | do sinal é facilmente lido no entao um milivoltimetro na en- | Quarto mais frequéncias | copio para se obter uma curva | ecra. trada e 0 valor na escala de | forem usadas, mais exacto | estavel no ecra. Alguns vo- | 0 teste ¢ ainda mais ébvio decibéis 6 lido e anotado. De- | sera o resultado do teste. Us&- | buladores fornecem ainda | se o sinal a saida da unidade pois 0 milivoltimetro ¢ ligado | -se um voltimetro em paralelo | uma saida em dente de serra | que esta a ser testada for apli- nna saida, e de novo se le e | coma saida do gerador de si- | para facilitar a sincronizacao | cado ao osciloscopio, atraves, ‘nota o valor da escala de de- | nais para termos a certeza que | com a base de tempo horizon- | de um detector de pico. A fre- ccibéis Se a tensao de saida for | a amplitude da tensao de en. | tal do osciloscopio. Este sinal | quéncia de resposta da uni- maior do que a de entrada, a | trada do amplificador se man. | em dente de serra pode ainda | dade é entao mostrada no 08- diferenca entre os dois valores | tem constante. Com base nos | ser usado em modo X-Y para | ciloscépio por uma curva elu- € 0 ganho em dB; caso contra- | resultados registados na figura | deflectir 0 traco horizontal. | cidativa, Mais uma veztemos 0 rio a diferenca 6 a atenuacao | #4. pode-se construir a curva | A figura 47 mostra a imagem | ecra a mostrar valores de pico em ab, da frequéncia de resposta, | obtida por este processo, | do sinal, mas estes podem ser = como mostrado na figura 46 | durante medicoes efectuadas | convertides para valores efi- Medi¢ao da (curva do amplificador da fi- | sobre uma linha de transmis- | cazes com a ajuda de urn divi- frequénci sposta | ura 48). A banda de frequen. | sao (cabo). O arranjo utilizado | sor do tonsao. O arranjo para squéncia de resposta | 72", ampliieadar ent con. | neste monigde est wostado | ene teste ov mouredo ta & Na figura 45 mostra-se 0 cir- | tida entre os dois pontos em | na figura 48; a frequéncia foi | gura 49, © a figura 60 mostra o cuito de um pequeno ampli | que o ganho atinge ~3dB.Este | variada entre 10 Hz e 510kHz | resultado que se obtem cador audio. A sua frequéncia | processo de determinar a fre: | © a oscala horizontal é de | quando se esta a efectuar a de resposta pode ser determi- | quéncia de resposta nao re- | 50 kiiz por divisao. Odecrés- | medicao de um filtro passa- nada de modo semelhante ao | quer equipamentos caros ou | cimo da amplitude com a fre- | -banda. usado para a medicio do ga- | especiais, mas ¢ demorado. rho, Ocireaite de teste esta | Muito mais rapido ¢ usar um | -———— 48 — = 84-93 i eeeeehann=eicenll on projecto intermédio Uma série de projectos para construtores pouco experientes. Embora cada artigo descreva com bastante pormenor a operacao, utilizacao, construcao e, quando se considere necessario, também a teoria em que o projecto se baseia, 6 necessario que 0s construtores possuam conhecimentos elementares de electronica. Todos os projectos desta série utilizam componentes baratos facilmente adquiriveis no mercado. verificador de pilhas Hoje descrevemos um pequeno mas ttl instrumento que indica 0 estado da carga das pilhas secas mais vulgares. Baseado num tinico circuito integrado e numa barra de LEDs coloridos, que funcionam como indicador, este verificador é barato e facil de construir. L. Lemon, (O habito de verificar o estado | quando necessita de usar o | usar pilhas recarregaveis, elas | vez sera conveniente ter pelo das pilhas, antes de usar de- | seu flash para fazer uma re- | devem estar carregadas ao | menos uma ideia de até que terminado equipamento porté- | portagem de um casamento, | maximo da capacidade, onto a pilha esta carregada til, pode ajudar a evitar gran- | Ele sabe bem que nao ha des- | Ha contudo ocasides onde | Para isso, podemos usar 0 des dissabores. Um fotégrafo | culpas para esquecimentos; 0 | uma pilha parcialmente gasta | verificador que estamos a profissional, por exemplo, nao | flash tem de conter pilhas no- | pode ser usada sem proble- | apresentar. Ele possul varias pode fiar-se na sua boa estrela | vas e carregadas. Se estiver a | mas. Nestes casos, mais uma | escalas de tensao com di- ferentes correntes de teste para pilhas vulgares de 1,5 V, 4,8V e SV. Pressionando 0 botao de teste, o indicador for. nece trés tipos de informacao: carregada, utilizavel e descar- regada. Nao existem escalas de dificil leitura nem indica- dores de bobina mével, ape- nas tés cores: vermelha para descarregada; laranja para utllizavel e verde para carre- gada Um pouco de teoria Se alguma vez tentou saber 0 estado de carga de uma pilha medindo a sua tensao com um. multimetro, certamente verifi- cou que a pilha pode estar praticamente sem carga ¢ a tenséo apenas baixou, diga- mos, 10% em relagdo a0 seu valor nominal. A explicacao para este facto 6 que a dogra- dacao da capacidade da pilha da origem a um grande au- mento da sua resistencia in- tema em vez de originar um grande decréscimo de tensao. Uulizando um multimetro com ‘uma grande resistencia de en- trada, apenas ficamos a co. nhecer 0 valor da f.e. m, (forca electromotriz) da pilha. ‘Vem a proposito referir que © termo fe. m. $6 se deve apli- celektor Dezembro 1991 car a fontes de eneraia eléctri- ca em circuito aberto (sem carga aplicada) embora mui- tas vezes seja usado como si- nénimo de diferenca de po- tencial, A fe. m. de uma pilha (E), dara origem a uma cor- rente I numa resistencia de carga R E=1(R +1) [volt] onde 1 é a resistencia interna da pilha. Observando esta equacio facil se toma verificar que a {. em. (E) pode ser pra- ticamente igual a tensio nomi- nal da pilha desde que r soja pequena em comparacao com R, Voltando a questao do teste de uma pilha com um voltime- ro, 50 usarmos um maltimetro digital com uma resisténcia in- tena de varios Megaohms & evidente que 1 sera sempre Pequena em relacao a resis- tencia do multimetro (esteja a pilha descarregada ou nao) mesmo que o valor de 1 seja, digamos, cinco vezes maior que a r de uma pilha nova. A conclusao a tirar, é que a ca- pacidade ou carga eléctrica cen Se uma pita (nis a Lem) | Fa. 1. — O ckouito do venficador de pias reduz-seprahcamente > de uma pilha (nao-a fem.) | inegradoenciador de LEDS LMS a. da Natonal Semconters quando a resisténcia de carga | botéo; IEC-R6; IEC-RI4 e TEC- | t80):10 mA (R-6) 48 mA(Rue | has de 9 V (PPS ou TEC-6F22). &, digamos, 10 vezes maior | -R20. Se a pilha que foiligada, | 100 mA (Rx). A corrente de | Uma vez que a pha osta per. quea resistencia intema da pl- | estver completamente care: | teste para as pilhas de 4,5 € | manentemonts ligada a0 ino. tha. Sea pilha for capaz de for- | gada, fomecers: 0,7mA (bo | de 66m™A e 27mA para as pi- | grado voltimetro 6 fac ver necer a sua tensao nominal es- tando a debitar ua comrente razoavel,¢ porque a sua resis. | | ‘éncia interna ainda 6 relativa- LeD mente fraca, Se a pilha estiver |} |ALcANCE gasta, a sua resisténcia interna or | 02 ps | ps ps syst. tera subido para um valor que ise abs pela corcemect te verM. | LARANJA VERDE queno em comparacdo com a Wsistencla de caros asv | 08 [ose 104 | 113 121 129° 138 145155 1.63 Ocireuito: um 4sv_| 258 [293 305 | a1 367 382 407 493 457 4.82 integrado-voltimetro sov | 53 | se 63 | 69 74 79 85 90 95 102 O circuito da figura 1 6 uma especie de VU-meter baseado num tinico circuito integrado e nos LEDs D, a Dio, A resisten- cia de carga que estabelece a corrente de teste da pilha (R; a | | Ry) € seleccionada com 0 co- rutador rotativo Se a pilha fi- cara efectivamente carregada pela resisténcia quando se pri- me 0 interruptor de presséo, & (© comutador de 2 circuitos 6 posicoes (S,) permite se- leccionar uma das 6 resisten- dese clas de carga disponiveis 18 sen EM te eelea| | Cada uma destes resisténcias SS ee tem um valor calculado para 1 - | um determinado tipo de pilha, t SS OS | Pols, como certamente sabe, & cowioznco | _AKAUNLANaRNESO | capacidade de uma pilha de- os | +" —+—_} pende do seu volume, do pro- | | esto de construcao eda com- ° |_| posicao quimica utilizada, As ° 0 2 9 40 50 60 70 6 90 primeiras 4 posicoes desti- nam-se a pilhas do 1,8 V. As ccorrente de carga sao diferen- tes consoante 0 tipo de pilha: | Fig. 2 —Curvasce descarga tpica HORS OE SERCO ieee 84-35 ccar instantaneamente qual € a diferenca entre a tensao em circuito aberto (na pratica a fem.) ea tensao em carga que é indicada quando se car rega em S,, Quanto maior for a diferenca entre estas duas ter: oes menor ¢ a capacidade (carga eléctrica) da pilha Note que a alirmacao fensao em circuito aberto teorica- mento esta incorrecta, uma vez que a pilha esta ligada aos pinos RLO e SIG de IC. Con- tudo, a resisténcia interna cexistente entzo estes pinos & tao grande que na pratica po- de-se considerar que a pilha nao esta carregada, Note-se que o verificador 56 pode ser usado com pilhas ‘que exibem uma curva de ten- sao decrescente a medida que perdem carga (ver figura 2). Tal é 0 caso das pilhas de car- vao-zinco, alcalimanganésio ou cédmio-niquel (recarreg- veis), O verificador nao da in- dicagées correctas no caso de pilhas cuja tensao permanece quase constante durante todo fo tempo de servico e cal subi- tamente no fim da sua vida ut Este tipo de comportamento esta ilustrado na figura 2 para as pilhas de ltio, xido de pra- tae mercirio. Descrigao do LM3914 ‘Como se pode ver na figura 3,0 eixcuito integrado LM3914 da National Semiconductors pos- sul intemamente uma série de resistencias, ligadas entre os pinos RLO e RHI (pinos 4 e 6) No nosso verificador, 0 pino RLO esta ligado @ massa atra- ves de Rs enquanto 0 pino REI 6 mantido a uma tensao cons- tamte derivada duma tensio de referéncia de 1,28 V fornecida pelo proprio integrado. A saida da tensio de referencia ¢ feita pelo pino 7 (REF OUT), Desta forma, & rede interna de resis téncias esta aplicada uma ten- sao precisa e constante. Isto, por sua vez, quer dizer que existem tensoes constar- tes e precisas nas juncoes das varias resisténcias. Existem portanto 10 tenses diferentes e cada uma delas esta apli cada a entrada nao inversora de um comparador. A outra entrada dos comparadores esta ligada a saida de um am- plificador operacional de ga- nho unitario (buffer = = amplificador isolador), cuja entrada esta igada ao pino 5 do integrado (SIG IN). A prin- cipal funcao deste ampop (buffer) é proteger os 10 com: aradores contra tensoes de entrada excessivas ou de pola- ridade invertid Devido a existéncia da rede de resistencias, o comparador 84-36 ‘termina o brio dos LEDs elektor Dezembro 1991 oul 5 = \ eto | z \ “3 ep 2, “3 bs \ 1 : I ‘e] LC t + o4ot | \ EE LAS conroiomoco : | I | “ Ineicador:pontual ae Cece er impresso, Fig. 4. — Disposigao dos components na placa de circuito No entanto, note que a tensao centre 0 pino 8 e os pinos 6 0u7 é fixa a 1,25 V. Portanto, a tensao de referéncia em relagdo a massa pode ser alterada dando as resistencias Ry a Ry valores apropriados. No nosso circuito, isso 6 feito com um Ccomutador rotative que cria as, trés tensdes necessarias. 15V, 48 Ve 9V. A tabela 1 mostra as tensdes a que os localizado mais perto de RLO basculara com uma tensao de entrada baixa, A medida que a tensao de entrada aumente de valor, mais comparadores bas- Ccularao até que 0 ultimo (0 que ‘asta associado ao topo da rede de resistencias — pino RHI) asculara quando a tensao de entrada for igual a tensao de referéncia (pino RHI). As sai- das dos comparadores estao ligadas a um descodificador (nao visivel na figura 3) com saidas activas no nivel baixo que saem para 0 exterior do Cl pelos pinos 1 e 10.a 18. No Circuito do verificador (figura 1) 0 descodificador esta pro- ‘gramado para operar no modo dot (pontual), o que quer dizer que em qualquer momento ‘apenas um dos LEDs se en- contra iluminado; 0 LED em ‘questao depende do valor da tensao de entrada aplicada ao verificador de pilhas, No modo bar (barra), os LEDs vvao-se iluminando € permane- ‘cem iluminados até desapare- cer a tensao de entrada que deu origem a sua iluminacao. A tensao de referencia do pino 7 pode ser alterada den- tro de certos limites, ligando 0 pino 8 a um divisor de tensao. Fig. 5. — Como se pode ver, a PC! é fxada 20 painel frontal coma ajuda de 4 paratusos M3 e respectivos espagadores plasticos. ‘varios LEDs se iluminam. O LED vermelho ilumina-se quando a tensao 6 baixa ea pi- ha se pode considerar sem carga eléctrica; quando um dos LEDs laranja se ilumina a pilha possui ainda alguma carga; os LEDs verdes indi- cam sucessivamente mais carga eléctrica. E evidente que se for 0 ultimo LED a ili minar-se é porque a pilha esta como nova. Construcao A figura 4 mostra a disposicao dos componentes na placa de circuito impresso que nao esta disponivel no servico Elektor. A figura § mostra a placa de Circuito impresso (PCI) api cada numa caixa de plastico 1upo ABS. O botao de teste 5, € ligado @ placa por meio de 2 pequenos pedacos de fio an- tes de ser aparafusado no pal- nel frontal. Nao corte os termi- nais dos 10 LEDs antes de os | soldar a PCI, pois a distancia entre a (PCI) e 0 painel frontal da caixa € determinada pela altura a que ficarem soldados 08 LEDs. Tal como mostrado na figura §, a PCI fica fixada a0 painel frontal da caixa por meio de 4 espacadores de plastico © comutador rotativo usado é de 2 circutos, 6 posicoes com ppinos parar soldadura directa & PCL. As inscrigoes do painel frontal podem ser feitas com simbolos para decalque de acordo com o desenho apre- sentado na fotografia introdu- toria (O verificador € alimentado por um pequeno adaptador de corrente da rede que forneca 12V de corrente continua, a gual nao precisa de ser esta- bilizada. O adaptador ¢ ligado ‘a0 cireuito através de uma pe- quena ficka do tipo usado nos gravadores portateis ou ma- quinas de calcular (ver figura 8). Finalmente, ¢ de referir que 0 LED D, se lumina quando a alimentacao do verificador é ligada sem ter nenhuma pilha ligada, Este LED constitui por- tanto um perfeito indicador de ligado/desligado. | usta e comptes stn ‘a toe aos ‘sae ea isa 2a 130 80. 0 oncensacies: Gn toury 1a, LeDs rectangles verdes 2,0, Lbs rocangares oar Diy UD recangar vere te ungate Dvesos: $8 Comat tat 2c. 98 5, — ola de pesio namamente beta Cina pasien a8 (104959 mm heres pane pars gar a pas @iektor Dezembro 1991 receptor AM-FM compacto O circuito integrado TEASS91A da Philips possui quase toda a electronica necessaria 4 realizacao de um sintonizador AM-FM; basta complementa-lo com alguns circuitos sintonizados. Adicionando um descodificador estéreo e um amplificador de saida obtém-se um radio-receptor compacto. uum circuito normal de 16 pi- | qual apenas necessita de um nos, mas 6 mais largo cerca de | condensador extemo. 0,1 polegadas. A saida do misturador é apli- cada a um filtro externo, e da- qui ao primeiro amplificador Dentro do TEASS91A | de frequencia intermédia (in- termo). A seguir o sinal é nova- No diagrama de blocos da fi- | mente filrado (externamente) gura 1, vé-se que o TEASS31 | e entao aplicado ao segundo contém dois receptores distin- | amplificador de IF. tos, ambos super-heterddinos. | Finalmente, o sinal 6 desmo- A seccao de FM recebe osinal | dulado num discriminador de entrada (pino 2) vindo de | de FM. 0 sinal de audio. lum circuito de antena de banda | -frequéncia resultante aparece larga. Depois o sinal 6 amplifi-_ | entao no pino 11 do integrado. cado e de seguida aplicado a | Para evitar que o receptor de lum misturador através de um | AM envie ao mesmo tempo circuito sintonizado em para- | um sinal para o pino Il, a alt Ielo. mentacdo dos andares de AM No misturador, o sinal ¢ mis- | ¢ levada a massa através do turado com o sinal de um os- | pino 14 durante a recepcio em Para se obter um sintonizador | da, na qual os pinos estao es- | cilador, o qual € igualmente | FM. De modo semelhante, AM-FM tao pequeno quanto | pacados a 0,07 polegadas em | controlado por um cizcuito sin- | durante a operacao em modo ossivel, a Philips nao dotou | vez do espacamento normal | tonizado em paralelo. O oscila- | AM a alimentacao para os an- ‘TEASS9IA com anormal caixa | (0,1 da polegada). Como con- | dor esta combinado com um | dares IF de FM 6 levada & DIL (dupla fila de pinos), mas | sequéncia, o circuito integra- | circuito de controlo automa- | massa através do pino 5. sim com uma verséo encolhi- | do nao é mais comprido que | tico de frequéncia (AFC), 0 | Em termos gerais, pode dizer reper otter [ners }- | | soa | Fig. 1. Diagrama de blocos do circuito integrado TEASS91A (receptor AM/FM da Philos) 34-38 Se en See sse que a seccéo de AM ¢ si- milar a de FM. Existe contudo ‘uma diferenga no circuito de entrada: em vez de um circuito de antena de banda larga, a seocao de AM possi um cir cuito sintonizado de antena, Ccuja indutancia é constituida por uma antena de ferrite. O sinal de radio-trequencia de AM depois de amplificador é aplicado a um misturador jun- tamente com o sinal de um os- cilador adequado. ‘Ao misturador segue-se um fil- trode IF e um amplificador IF A saida deste amplificador co- manda 0 circuito do control automatico de ganho (AGO), Este cireuite mantem a ampli- tude dos sinais de saida do amplificador IF e do mistura- dor essencialmente constan- tes, apesar das variagoes que possam existir no sinal de ra- dio-frequéncia (RF) prove- niente da antena, K saida do amplificador IF desmodulada por um detestor apropriado, e 0 respectivo sinal de audio aparece no pin UL. Descri¢ao do circuito A figura 2 mostra o receptor de radio completo, com um descodificador estereoienico IC, e um amplificador de saida estéreo, IC,, 0 qual permite obter uma poténcia de 21 W Algumas caracteris ‘técnicas Gama de reavéncias: v520-1600 fi 865.107 Isenstoicage: AM: Su Fuca | frog ntermacia: AN #68 We Fesincia de sign: 21H pra orga harmonica: = 2.5% [ensaooalmentgao: 6 ‘arents de repose: 30 7A SSaida para altfalanes protecidas incondssonalments contra cute ‘creuitos.Interupior dos andaves jo amplifcador de saida sem fem altifalantes de 89. A bo- bina L, e 0 condensador C, formam o circuito de entrada de banda larga para o recep- tor FM. O circuito sintonizado para 0 amplificador de radio. -frequéncia (FM) ¢ constituido por L; e por uma seceao de 20 pF do condensador de sin: tonizagao. oscilador da seceao de FM 6 sintonizado por bye por uma segunda seccao do condensa- dor de sintonizacio ja referi do. O primeiro filtro IF de FM 6 formado por Ls © C2, en- quanto o segundo filtro, Ki, é do tipo ceramico. Um segundo filtro ceramico, K;, assegura a correcta operacao do discri minador de FM. A constante de tempo de 50 jis, necessaria para uma cor- recta desacentuacao, é forne- cida pela resistencia interna da saida de audio-freqéncia (pino 1D, que 6 de 2.40, ¢ pelo condensador Ce, A sintonizacao de antena para a secgao de AM ¢ efectua- {da com Ly ¢ com a seccio de 140 pF do condensador de sin- tonia, a0 passo que © oscilador ¢ ajustado atraves de 1, e da seccéo de 82 pF do referido condensador. Como as sec: oes do condensador de sinto- hia, relativas a FM e AM, estao ligadas galvanicamente, Ly ¢ Jy formam um transformador Deste modo, a seccio de AM fica electronicamente separa- da da de FM. A seccéo de AM contém dois filtos de frequéncia intermé- dia formados por ly-Ciy @ Le Go. O tnterruptor 5, selecciona en- tre AM ou FM, Quando esta na posicio FM, a alimentacao da seccao de AM fica ligada a massa, mas om modo AM, a maior parte da secqao FM f- a0 sem alimentacao. © sinal de audio frequencia (AF) existente no pino 11 de IC; € aplicado a0 descoaifi. cador estéreo IC;, do tipo ‘TDATOAOT, que ocupa apenas 0.2 em de supertcie. Este in- tegrado pode ser seleccio- nado para modo de operacao mono, ligando o pino 7 linha de alimentagao positiva atra- ves de uma resistencia de 4,70. O mesmo pino pode ser usado para comandar um indicador de estéreo atraves, do um transistor (mono corres- ponde ao nivel légico alto e estéreo ao nivel légico baixo). A saida do descodificador é levada ao amplificador de sai da, IC;, do tipo TDA7053, atra- ves de um potenciometro es- tereo (dupio), o qual esta com- binado com o interruptor 5; (alimentacao). Cada um'dos dois amplifica- dores em ponte, a prova de curto-circuito, existentes em IC, fornece 1W a um alti- falante de 80. A vantagem dos amplificadores em ponte ¢ for- necerem mais potencia para uma tensao de alimentacao re- lativamente baixa (minimo 3¥V), do que a maioria dos ou- tus tipos de amplificadores. Se forem utilizados ausculta- dores modernos, de reduzidas dimensdes e baixo peso, eles 8 podem ser comandados por metade de cada um dos amplificadores em ponte (pois eles possuem apenas trés em. vez de quatro ligacées). Po- derao ser ligados aos amplifi- cadores através de condensa- dores electroliticos de 100 uF. A sua ligacao comum ¢ ligada ‘a massa, Os condensadores ‘do necessarios porque as sai das dos amplificadores pos- ‘suem uma componente conti- mua de cerca de 2V. Apesar das excelentes carac- teristicas deste sintonizador, | Fig: 2 Grcuite do receptor portal AMPA baseado no TEASSOTA 24-99 | ‘elektor Dezembro 1991 nao se aconselha ligé-loa uma | (seleccionado para AM) ¢ | 14. Repetir os passos 10, 11, 12 | 25.Sintonizar o gerador de si- instalagao de alta fidelidade | ajustado para uma frequéncia | ¢ 13, por esta ordem, até néo | nais para 107 MHz e colocar senao através de um filtro de | de 468 kiiz a antena de ferrite | serem necessanios mais ajus- | 0 condensador de sintonia rejeicéo de banda de 19 kliz, | rodeando-a com algumas vol- | tamentos em Ie no conden- | na posicao de capacidade devido ao sinal de saida | tas de fio condutor. sador variavel. minima. (durante a recepcao em FM) | 3. Ajustar Ip e In para o ma- | De notar que ajustando o cir- | 28. Ajustar o condensador possuir um forte sinalpilotode | ximo de saida de audio- | cuito da antena abaixo das | variavel do circuito de radio- 19 kz, Quando os alifalantes | -trequéncia no pino 11 de IC;, | duas frequéncias-limite se as- | ~frequéncia de FM até obter 0 estao ligados a0 TDA7063 este | 4. Desintonizar o gorador de | segura uma sincronizacao op- | minimo de distorcao na saida sinal nao causa problemas, | sinaisafimde verificara sime- | timaenire este circuitoe o cir- | de audio-trequéncia, mas se ele for amplificado | tria dos filtros de IF; ajustar | cuito do oscilador. 21. Repetir os pasos 23, 24, 25, numa instalagao de alta fidel- | o(s) filtro(s) se necessario. 18. Acoplar frouxamente o | e 26, por esta ordem, até nao dade os alifalantes de agudos | 8, Sintonizar o gerador de si- | gerador de sinais ao circuito | serem necessarios mais ajus- (tweeters) poderao nao | nais para §20 kHz e colocar | de antena FM. tamentos em L; e condensa- aguentar a elevada amplitude. | 0 condensador de sintonia | 16. Seleccionar 0 gerador de | dor. Se tencionar usar 0 TDA7053 | na posicao de capacidade | sinais para FM e sintoniza-lo | 28. Ligar 0 pino 8 de IC, amas- normalmente como volumede | méxima. para 10,7 MHz. sa som no maximo, nao esqueca | 6, Ajustar Ly para o maximo | 17. Ajustar Is para o minimo | 29. Ligar uma resisténcia de que a corrente de pico é de | de saida de audio-frequéncia. | de distorcao do sinal de saida | 5,6 kQ entre o pino 7 de IC, ea 1A. Isto obriga a usar uma | 7. Sintonizar o gerador de si- | de audio-frequéncia (atraves | linha positiva da alimentacao. fonte do alimentacao com uma | nais para 1600 kHz © colocar | de um osciloscépio ou apenas | 30. Ligar um frequencimetro poténcia razoavel em vez de | 0 condensador de sintonia | de ouvido) ‘entre o pino 7 de IC, ¢ a mas- um simples conjunto de pilhas. | na posicao de capacidade | 18. Sintonizar o gerador de si- | sa. Para uso portatil 6 evidente | minima. nais para 87,5 MHz e colocaro | 31. Ajustar R) até obter uma que a imica fonte de alimenta- | 8, Ajustar 0 condensador | condensador de sintonia na | Ieitura de 19 kHz no frequen: Gao possivel s40 as pilhas, Se | variavel do circuto do oscil. | posicao de maxima capaci- | meteo. apenas se usarem ausculta: | dor para a maxima saida de | dade. dores, a duracao das pilhas | audio-frequéncia, 19, Ajustar 16 para a distoreao. | -— - sera longa, visto a corrente de | "9, Repetiros passos$,6,7e0, | minima no sinal de saida de Tepouso ser apenas de 30mA. | varias vezes, por esta ordem, | adiofrequéncia 7 até que nao sejam necessarios | 20.Sintonizar 0 gerador de si- | 8°" fnais ajustamentos em Lye no | nals para 108 MHz e colocar | |i" pristine Construgéo Coneherdor dovcieute do | ocondensador de sintona | /somascers © receptor pede consivirse | oxclador fa posiguo de cepecidede numa placa de circuito im- 10. Sintonizar o gerador de si- | minima. mais para € colocar o | 21. Ajustar o condensador va~ ppresso (PCI) como a mostrada para 600 kHz e coloc: Ra figwa 3 De notar que esta | CoMdensador de sintonia na | ravel do circuito do oscilador ao esta ij josigdo de maxima capaci- | até obter o minimo de distor- | |!" 21 lm var Toy placa nao esta disponivel para | Posicdo a P x revs hepiae do eznatae venda. Se pretender desenhar | dade. gao na saida de audio. | |S) nmi dunn | lima PCL Hove ter em mente | 1. Ajustar Ly (deslocando o | -trequéncia. THaRES TEE oko. guns arpectes- por exemplo, | eFolamento ao longo do nu- | 22 Repetir os passos 18, 19, 20 Lideve ver colpcada muito | ioe do ferrite) até a saida do | © 21, por esta ordem, até no Plonime do condensador de | audio-frequéncia ser maxima. | serem necessérios mais ajus- Ponla Alem disso pesto do | 12-Sintonizar 0 gerador de si- | tamentos da bobina e conden- pino 3 de IC, deve existir um | Mais para 1600 kHz e colocar | sador. Panto de watsa vom ate, | ©condensador do sintonia | 23. Sintonizar o gerador de si- | = Baw as linhas de retorne de | 2a posicao de capacidade | nais para 88,5 MHz e colocar 0 | | isis un conte alla frequéneia, Pontos simda. | ™inima condensador de sintonia na | |/0>F pre tao re2cr28 | res de ligagao multipla de. | 13-Ajustar 0 condensador | posicao de maxima capaci- | ] ; 4 variavel do circuito de radio- | dade. ReeeeaeePelicacasne. | -fequencia de AM até obter | 24. Ajustar Lr para a minima Sauvn (cireuito de massa) e | wm maximo na saida de dudio- | distorcao na saida de audio- perto do pino 14 de IC, (ali- | “requéncia, eauincks ——— mentagao da seccao de AM). As pistas para os pinos 22 e 24 devem ser estreitas para man: ter as capacidades parasitas exieIera tao baixas quanto possivel. A pista para o pino 24 devera ser muito cura Para evitar problemas de rea- limentagao, a antena de ferrite deve estar tao afastada quanto | | possivel da saida de audio. -frequéncia (pino 11), As bobi- nas Is, Is, ly 880 componentes comercializados da marca Toko; todas as outras terao de ser fabricadas. Os nicleos dos enrolamentos especificados ‘sa0 todos da marca Toko. Alinhamento 1.Colocar todos os conden- sadores ajustaveis na posicao media. 2. Acoplar um gerador de si- Lo in8 nais de radio-frequéncia | Fig. 3, Disposigao dos componentes na placa de GrcultoimipreSs6 84-40 ‘elektor Dezembro 1991 conversor de video A/D — D/A 1.* PARTE: Apresentacao dos integrados Embora existam no mercado conversores rapidos de video, de 8 bits, até agora o seu uso pratico tem estado fora do alcance dos entusiastas de electronica. Felizmente esta situacao ficou resolvida quando a Philips introduziu no mercado varios conversores A/D e D/A de utilizacao simples. Dois destes integrados, o conversor AVD (TDA8708) e o conversor D/A (TDA8702), formam o coragao de um conversor de video evoluido que permitira a codificacao/descodificagao de video, 0 processamento digital de video, técnicas de acerto de sincronizacao, etc. Vamos hoje comegar por analisar 0 funcionamento dos conversores A/D e D/A para numa 2." parte apresentarmos o projecto de construcao. P. Godon (Philips Components, Paris) Conversor A/D (TDA8708) O circuito integrado TDA8708 contém mais do que um sim- ples conversor analogico digi- tal; de facto, ele deveria cha- mar-se interface com entrada de video analégico. O circuito interno do TDA8708 que tam- bbém existe numa versdo para ‘montagem em superficie (su- fixo T) ¢ apresentado na figura 1, onde ¢ evidente que 0 con- versor AD ¢ apenas um entre varios blocos funcionais. Acada uma das trés entradas de video analégico (VINO, VIN1 e VIN2) pode ser apli cado um sinal de video com- posto CVBS (Chrominance- -video-blanking-synchroni- zation=Crominancia-video- extincao-sincronizacao) com uma amplitude média entre 0,48 Ve 1,6V medidos em re- lacdo a massa analégica (AGND). A capacidade tipica das entradas VINx é de cerca de 1 pF e a impedancia de en- trada situa-se entre 10KO € 20KQ (valores sem compo- nentes ligados as entradas), Kseleccao da entrada activa é feita aplicando sinais logicos Tabela 1. Selecca0docanal_ | deentrada ———_j fon > vi 0 0 8 o 1 4 | 1 o 2 tote ‘aos pinos I, € 1, sequindo 0 c6- digo da Tabela 1 © amplificador de video pos- sui AGC (Automatic Gain Control=controlo automatico de ganho) além de circuitos li- vino | eens vin2" mitadores (clamping). 0 AGC estabelece ou fixa a amplitude superior (picos de branco) 0 Passo que o circuito limitador estabelece ou fixa a ampliutde inferior (a base dos impulsos Se Low pass: FILTER Aisin IcaiN~6ae . de sincronismo). Tal como ilustrado na figura 2, a ampli- tude do pico de branco da ori- gem ao valor digital mais ele- vado e a base dos impulsos de sincronismo ao valor digital veca CLAMP Hex acc, RPEAK AGC and H#— aigtcicomparuoe Pag CLAM LOGIC ere Move = SELECTION |, [sync eve GATEA GATEB veco GND 1. Circuito interna do conversor analogico- digital (7DAB7O3). VCCA AGND stor09-49 4-41 mais baixo. As seccoes do AGC e do limitador (clamp) recebem informacao acerca da amplitude instantanea do sinal que excita 0 ADC (con- versor AD), através de tres comparadores de amplitude: ‘um para branco, outros para 0 preto e um terceiro para 08 impulsos de sincronismo, Cada uma das logicas do AGG € do limitador excitam uma fonte de corrente constante pulsante que controla 0 ganho do amplificador de video. As cortentes de controlo dao ori- gem a uma queda de tensao no condensador do AGC li ¢gado a0 pino 28. Os ganhos de video maximo e minimo s40 28 e 0,5 correspondentes a tensoes de controlo de 4,0 Ve 28V. Existe, alias, a possibili dade de o ganho ser estabele- cido exteramente, omitindo © condensader de AGC e apli- ‘cando no seu lugar uma tensao continua. Esta possibilidade requer no entanto um cixculto de compensacao de tempera- tura bastante preciso. © ganho do amplificador in- temo também ¢ controlado em funeao da amplitude inferior do sinal de video. Neste caso, iensao existente no conden: sador de clamp ligado ao pino 24 @ subtraida da tenséo ins- tantanea do sinal de video da entrada. Uma resistencia lim tadora de corrente (Ryeax) li gada ao pino 28 estabéloce o Valor da corrente que passa quando a amplitude instanta nea do sinal de video excede 6 limite estabelecido, COm Roxge=0 0, a Corrente maxima ee 0 UA. A tabela 2 fomece uma lista {gem das varias possibilidades e controlo das amplitudes su- perior @ inferior do sinal do Video com a ajuda de sinais logicos aplicados aos pinos GATE A e GATE B. No modo 1 (GATE A=GATE B=1), 08 valores da saida do conversor A/D sao: 255 para o pico de branco e 0 para a base dos impulses de sincronismo. No modo 2 existe maior con. trolo sobre os valores de saida do conversor. Tal como se pode ver na figura 2, um im- plso positivo no pino GATE A fixa a amplitude dos impulsos de sincronismo a 0.V. Um im- pulso positive aplicado ao ino GATE B, duranto o pata- mar posterior do impulso de sincronismo, fixa em 64 0 valor digital correspondente a base dos impulsos de sincronismo. © comparador do nivel de branco esta sempre activo. nais video na entrada com am- plinde nominal produzem um valor digital de 213. Assim, existe uma margem de se- guranca entre 213 © 240. 84-42 2 dena! oumee I loool oy cf Seaee l ra Fig. 2. Valor lita de sdida em fangdo da ampitode do sinal vdeo analdgico de entrada (modo 1 no esquema superior) (mode 2 no esquema interior. elektor Dezembro 1991 | ‘Tabela 2. Seleceao do modo (TDAS708) PORTA SAIDA ‘AGC ICLAMP: moDO: AB =2.5uA Pico 0-55 —2.5)A, ~2,5HA 1 > 265, Pico. ~2.5HA 00 <240 ° ° 00 <240 ° Pico 10 >0 42.5) ° 10 0-240 2.54 0 2 10 >240 leew 0 a <64 ++50KA ° o 60-240 =S0uA o a 24g —50uA Pico Tabela 3. Caracteristicas técnicas principais do TDA8708 [simbotoParametro Min. Tip. Max. Uni. Neon tensio de alimentacao analégica 45° 50 55 V loca Corrente de alimentagao analégica — 37 45 mA — ‘modulagao cruzada dos VINx — 60-55 B Ia, ferro no ganho — 2 = % lo, ero de tase = 2 = « 8 largura de banda (~348) we OMe sin relagao sinaVruido oOo - — «a JSuRR ——_razo de rejeigéo da ondulagio da alimentaco -— 6& = g ganho ee) elektor Dezembro 1991 ‘Tabela 4. Funcées dos pinos (TDAS708) Pino Simbolo 4-407 (MSB)- D4 5 cL. 6 veco 7 voco 8 GND 9 oF 10-13 02- Do(sB) 1415 1010 16-18 VINO-VIN2 19 ANOUT 20 ADCIN 21 DEC 22 VOCA 23 AGND 24 CLAMP. 25 AGC 26.27 GATEB, GATEA 28 RPEAK Quando o valor de saida excede 240, 0 comparador da amplitude do branco reduz 0 ganho do amplificador de vi- deo para reduzir o risco do conversor A/D entrar em s0- bbreexcitacao (fornecendo uma saida de valor minimo). A saida analogica AN OUT do amplificador de video (pino 19), é ligada a um filtro anti- -aliasing passa-baixo exterior, Amaxima corrente de saida do amplificador 6 limitada a 25 mA enquanto a tenséo de saida maxima est estabele- cida em 1 Vpp para um sinal video de entrada nominal (1 Vpp). A tabela 3 fornece al- ‘gumas caracteristicas adicio- ais do TDA8708, A saida do filtro exterior volta ao integrado pelo pino AD- CIN. Esta entrada (ADC IN) também pode ser excitada directamente desde que a am- plitude do sinal de video apli- cado permaneca entre (Voca~ 16) V (Veca~1,1) V. Auimpedancia de entrada do conversor A/D anda a volta de 50MO, com uma capacidade de entrada de 1 pF. A maxima frequencia de relo- gio para o conversor A/D é de 30 MHz. A figura 4 ilustra 0 diagrama cronolégico onde a tensao analégica do sinal de entrada ¢ medida 2 ns (f,9) de- pois de o flanco anterior do impulso de relogio ter exce- dido o nivel de referéncia de 1,8V. A palavra digital perma- nece nas saidas por mais 4 a 6ns ¢ 6 substituida pela pala- vra seguinte ao fim de um tempo de atraso (t4) de 16 a 20 ns. As saidas digitais do conser- vador (Ds a D;) podem debitar (Sourcing) ou teceber (sinking) correntes até 20 WA. A palavra digital pode ser fornecida em formato binario (pino OF nao Descricao Saidas digtais, bit 7 (MSB) até bit 4 Entrada de relogio Tensio de alimentagao digital (+5V) TTensao de alimentagao de saida TTL Massa digital Form latagao da saida © activasdo do integrado (3 estados) Saidas digtais, bt até bit 0 (LSB) SSeleceao do canal de video na entrada Entradas de video analégico 1, 2, 3 TTensdo de saida analogica Entrada do conversor A/D ‘Condensador do desacoplamento do conversor Tons 0 de alimentacao analégica +5V Massa analégica Condensador do limitacor Condersador do controlo automatico de ganho Contr Limit comp! OF ao rolo do nivel de sincronismo e limitador lador decorrente para cont. aut. ganho | utilizado) ou no formato de | gem a uma corrente de cerca jlemento de dois (pino | de 85 yA que fuindo através nivel logico baixo, 0'V). | da resisténcia de 75 x4 da ori- As saidas sio comutadas para | gem_a uma queda de tensao alta impedincia quando o pino | de cerca de 6,3mV em rela- OF € colocado ao nivel légico alto. A tabela 4 fornece a des- | 7 ccrigao dos sinais associados ‘com os pinos do integrado. Tr Conversor D/A ea sirwece (TDA8702) nex Ftp “1 Este circuito integrado ¢ bas- tante mente que 0 seu companheiro (ver 0 diagrama de blocos na SP clock ewer figura nos na tabela 5). Os dados digitais enviados mais simples interna | |sovo || 30 a doscricéo dos pi a ‘nrenrace para 0 TDA8702 sao recebidos ‘Da so nnas entradas Dy a D; em pa- dréo TTL e passam por circui- to isolador contido na inter face de entrada (data input in- terface) antes de carregarem ‘um registo. Tal como mostra. do no gisto rente temo dade dente, neste caso uma cor- rente, circuito de blocos, 0 re- excita 8 fontes de cor- constante que conver- valor digital na quanti analégica correspon- ‘Cada bit digital da ort = ‘Tabela 5. Descrigao dos pinos (TDAS702) eS Pino SimboloDeserigao 1 2 34 5 6 m4 n 13 14 15 16 REF —_Desacoplamento da fonte de tensdo de ret AGND Massa analégica 02,03 Entrada de video aig cu Entrada de relogio DGND — Massa digital 10 D7-D4 Entradas de video digital, bit 7 (MSB) até bit 4 42 01,00 Entrada de video digital, bit 0, bit 1 (LSB) YECD —Tensdo de aimentagao digital + SV VOUT — Saida de video anal6gico YOUTN Saida de video analdgico invertida, YCCA —Tensao de alimentagao analégica +5V 2,3 cdo & tensdo de alimentacéo Positiva (Voca) desde que a impedancia de carga seja re- lativamente elevada, A tabela 6 fomece informacao acerca da tensao de saida do conver- sor para impedancias de 10KO 0 750. A tensao de saida (em relacao {a Veca) no pino VOUT ¢ pro- porcional ao valor digital for- ecido ao intogrado e o pino VOUTN fornece um sinal de saida igual mas invertido, Os sinais existentes neste pinos Por norma sao acoplados para © exterior através de um con- densador electrolitico de 68 UF a 100 uF que introduz a seguinte queda de tensao: Vour™Ry R+T5Q onde R, ¢ a impedancia de carga O circuito da figura § mostra as, dduas saidas video ligadas a um amplificador diferencial; es- |e +f LEEEEEEE = | TRTFFE hes] quema que se pode usar para melhorar a supressao de ruido fe zumbido na tensao de ali- mentacao. A figura 6 mostra um simples andar separador baseado em transistores. Finalmente, falta referir algu- mas notas sobre o diagrama cronolégico da figura 7, Oconversor D/A é trans- parente enquanto o sinal de relégio CL estiver no nivel bai- xo. Otermo «transparente» significa que a saida do con- versor segue as evolucoes do sinal digital de entrada 0 TDA8702 destranca (lat- ches) a corrente provocada 84-43 enaeiar Leeann: te) pelo sina digital quando 0 s abel 6. Tensio de sida versus impeddneia de carga nal de reloao ainge 1.3V n0 Hesoet esters oe Manco ascend. Para ie & : tensao de aida se mantenha Jo Binario = w= 750 Ceaigo v BS ee olowem = estavel até 20 fanco desoen: four MI four four aoa dente do relogio, os dados de 000, 000 000 00 o 716 o —_ entrada devem permanecer oor oco0n090 0.0008 “1594 “00 “0707 Gancaenaliae tes-e 2ne depois do ser atin 12 1m0mm = 08 -0a -o4 -o4 Si a tensao de disparo nos Ral de relogic (1,3 V) aoe aati 1504 o.c08 oer o.00a Atal india a canter _ ; . ncas tecnicas principals do os nai 8 a oa 0 teas tec rel6gio (1,5) sina analigico ‘entrada (ADCIN) | se ‘aida dados ay | ‘m8 |:@pa0,) ae | | Fa 6 Ampitcadorisolador de sai a transistores ay pparao TDAB702. (TDA8708). X DRETEANG. ai U | |cédigo r sr : te entrada + Your 4 | vo Ee laieamee | || eee fe voimeinn | | | anatigica no 0 th. | a eine Moo FORD snnens THANSP. _DESTRANC i (aida estavey 1" Fig. 5 Ampliicador solador de saica baseado num ampilicador Fig. 7. Mods, transparent e destrancaco em \Giferencia Tungao do sinal ae reiogio. Tabela 7. Caracteristicas técnicas principais (TDA8702) Simbolo —_Parametro Min. Tip. Max. Uni. Veca Tensao de alimentagao anal6gica 45 60 55 V leon Corrente de alimentagdo analégica - 28 32a Veen Tensio de alimentacao digital 45 50 55 V leon Corrente de alimengacéo digital - 23°30 mA Yours “145-16 -175-V “072-08 -088 V Vore TTensao de desvio do zero (saida) = -25 mv AVounpwAT Coeficiente de temp. de VOUT 200. uV/K AVousAT Coeficiente de temp. de VOFF 20° Wk Bas Largura de banda (308) da saida analégica 150 Mie Zou Impedancia de saida 8 a DLE Erro diferencia da linearidade +05 LSB ne Erro diferencial da linearidade 405 LSB om Tempo de aparecimento dos lados (setup) 0.3. ns wo Tempo de retengio dos dados (hola) 20 ns Atraso na propagagao 10 ns ‘Tempo de estabilizacdo (10%-90%) 1118 ns. ‘Tempo de estabilizagao (LSB) 65 80 ns TUE aatte Sl LESS y “Tease de semicondutores para PC 2.* Parte: Descri¢ao do circuito, construgao e alinhamento Fonte de alimentacao © circuito da fonte de alimer tacao (figura 19), mostra que o analisador de semicondutores possui na placa de circuito im presso um conversor elevador de tensao que, por sua ver, se alimenta da tersao de 12 V do computador. Os 5V do com pulador sao tambem usados para alimentar algumas partes do circuito. Os 12 V do PC ali: mentam 0 conversor de ten. 840, através de um conecior de 4 vias do tipo dos usados nas disquetes e discos duros. Accorrente consumida da linha de 12 Ve de cercade 2,2 A. © seu PC nao puder fomecer este valor de corrente, ¢ ainda possivel usar analisador, desde que se reduza 0 valor da maxima corrente de colec tor do componente que esta a ser testado, A corremte de er: ada, para o duplicador de tensa da fonte de alimenta. a0, € cerca de 2,2 vezes a Corrente de saida. Daqui a ne- cessidade de 22 A se estiver a ser usada a maxima corrente Fig, Ta. Diagrama de Bi de colector (1A), Acorrente | A fonte de alimentacao é fun- | UC3S24A, ¢ dois transistores de repouso consumida pela | damentalmente um circuito de | MOSFET de potencia, T, e T, fonte de alimentagac ¢ de | comutagao baseado no inte- | Os MOSFET estao ligados a cerca de 180 mA, analisador oc = : testable T i device SL} sgtuet [| ove | [oun L_| [ o, |_.y a) Wisk T | T i ite a 98 do analisador de semicondutores — grado controlador IC;, do tipo | um transformador com niicleo de ferrite, Tr, 0 qual dobra a tensao de entrada para 24Ve fomece na saida uma tensa0 futuante de 18 V. Os 18 V da saida do transformador sao rectificados ¢ alisados pelos diodos D, € D, e condensador s. Depois, a tensao rectifi. cada ¢ estabilizada a 16 V con tinuos, por um regulador de tensao do tipo 7815. Os 15V flutuantes 240 usados no gera. dor da tensao de base, a qual tem de ser uma tensao flu tuante, isto €, uma tensao que nao possui um valor fix em relacao a massa. Finalmente, os comdensa. dores Cj; e Czy foram inclu dos para estabilizacao, desa coplamento e supressio de ruidos Circuito principal A figura 20 mostra 0 cixeuito das principais seccées: analé- gica e digital. O barramento de interface com 0 PC esti dicado no canto superior os querdo do esquema. As inhas de dados Dy a D; (pinos AO; a J 1 Ao, do baramento) estao i 84-49 gadas a um integrado excita dor bidirecional de barramen- 105, ICjo, do tipo 7418248, 0 qual assegura a transferéncia de dados entre o PC e a placa de extensao, As linhas de en- doreco, Ay © A; (pinos Ay © As, do’ barramento), alimen. tam as entradas Ae B dos dois descodificadores binario! ‘decimal, contidos em IC). Es: tes dois descodificadores con- trolam a operacao dos varios excitadores de barramento. (Os sinais IOWC e [ORC (pinos B, e By, do barramento) ali- mentam as entradas de valida- ‘cao (EN= enable) de IC atra- ves das portas ICx- ¢ IC A linha RESET (pino BO, do barramento) possui uma fun- ‘¢a0 muito importante no cir- Cuito, pois assegura que todos 0s roles fiquem desactivados quando ¢ ligada a alimentacao do computador, evitando con- figuragoes indefinidas e cur- tos-circuitos. As linhas de endereco A; a As (pinos Ayo a Azs do barra: mento) em conjunto com a li- mha do validacao de endere- 0s, AEN (pino Ay, do barra- ‘mento), estao ligadas a um in- tegrado descodificador de en- derecos, IC;; (7418688). A pla. ‘ca de extensao normalmente é enderecada na posicao 1/0 300H (hexadecimal), mas po- de-Ihe ser atribuido um en- dereco diferente alterando a ‘combinacao dos oito interrup- tores DIP. As instrucoes para a necessaria alteragao sao for. necidas no ficheiro READ. ME da disquete fornecida com 0 kit A informacao digital de con: ttolo fomecida pelo PC ¢ ar mazenada e distribuida pelos trincos ICyy ICs € ICs. Os in- tegrados IC, ¢ ICs controlam directamente os relés Re, a Rejo, enquanto IC, tamber Ccontrola o interruptor da sele. (gao de escala do circuito de medicao de corrente. O inte grado IC,. constituia interface entre 0 PC e os acopladores Optics ICiy a IC (figura 21). ‘Os dados de entrada para 0 ‘excitador de barramerto IC, sao fornecidos pelas saidas , Or © Oy de IC por R. que fornece a informacao rela. cionada com a proteccao con- ta excesso de corrente e pela saida INTR do conversor VD. Como ja fot referido no inicio do artigo, a tonsao colector- emissor do componente que esta a ser analisado vai su- bindo de 0 até 20 V. Esta ten- a0 6 fornecida por Ts, um transistor de poténcia do tipo BD250C que € excitado, atra- ves de T,, pelo amplificador operacional ICsq. Atensao de saida é aplicada ao pino 3 do ampop através do divisor de tensao constituido por Ris, Ryo. Oampop ICjy é um am: plificador diferencial que serve para deslocar a tensio de referéncia que existe entre terminal ST; € a massa, Atensao que se desoja na sal- da ¢ aplicada ao pino 2 de 1Cyp atraves da resistencia Ris e do imterruptor electronic ICi7q. O computador fornece a tensao desojada na forma digi- tal as entradas DO aD; do conversor digital/analogico, IC;, Assim, dependendo do valor da palavra de dados en. viada para o conversor pela interface do computador, no ino 6 do ampop IG; aparece tuma tensao entre 0 ¢ 2,85 V. Com o interruptor ICi7. na oosicao indicada no esque: ma do circuito, 0 ampop IGes, recebe na sua entrada (pino 2), através da resistencia Rs, tensao de saida do conversor D'Ae oamplificador constitu! do por 7; T; fomece uma tensao (0 a 20,45 V) entre os terminais ST, e ST;, Quando ICizq € seleccionado para a outta posicao, a tensao de controle saida do conversor D, JR 6 reduzida pelo divienr de elektor Dezembro 1991 temsdo ReRos, Desta forma, a resolugao da tensao de saida ‘em ST, é aumentada nas ga- ‘mas mais baixas. Uma tensio de controlo de ~ 2,55 V no ppino 6 de IC; da origem a uma tensao de saida de 13,6 V em ST3STS. A corrente de colector do componente que esta a ser testado é medida com a ajuda da resistencia Ry, colocada ‘em série com a linha de ali mentacao. A resistencia Ris alimenta 0 pino 3 do amplifica: dor operacional de baixa deri va, IC; (TLC271). No circuito de realimentacao deste am pop encontra-se, por wm lado, a resistencia Rye, por outzo, 0 interruptor IC, e uma ou duas de 11 resisténcias (Res a Rss, Rye). Bseleccao da resister cia apropriada ¢ feita por IC;, cuja resistencia interna pode ser ignorada, em comparacao com 0 valor das resistencias, seleccionadas, Desta forma, © ‘ganho do ampop IC; pode ser variado, podendo apresentar um valor entre 2 € 200. Os da- dos de controlo necessarios para a seleccao do ganho sao fomecidos pelo trinco ICjy as entradas de controlo, A, B eC de IC, Com a maxima corrente de saida de 1A, a resistencia Rey alimentagao externa dddda abel Se ccccsuceuce 84-50 Fig. 10, Esquema do circulto da fonte de alimentagao lektor Dezembro 1991 zeae: Be ed 900518-28 Fig. 20, Esquema do cin 0 da interface de entrada/saida -om 0 PO; crcultolbgico de controlo dos relés ampiicador de medida de ganho variivel 84-51 siektor Dezembro 1991 fiutua com respeito a massa da origem a uma queda de tensao de exactamente 1V, que por sua ver resulta em 2V na saida de IC; (pino 6). Na gama de medida mais sensivel que € de 10mA, a resistencia Re dé origem a uma queda de tersao de 10 mV. Nesta gama, continua a haver 2V na saida de IC; porque o ganho de IC; 6 noste caso ajustado para 200. Atensao medida e depois am- plificada € passada a entrada do conversor A/D de 8 bits, IC, (pino 6), que converte a tersao no intervalo de 0a 2V no valor digital correspon. dente para ser processado pelo PC. As tensoes de referéncia usa das no circuito sao derivadas de um regulador de tensao fixa do tipo 7805, IC, As re. Sisténcias Ry, a Rj: © Ry forne- cem uma tensao de referencia de 2,55 V para o conversor D. ‘Ae 1V para o conversor AD, 84-52 O circuito de medicao de cor- rente possui um fusivel elec- tronico baseado em ICec Opino 13 deste ampop ¢ man- tido a uma tensao de referén- Cia de 2,25 V enquanto a outra entrada (pino 12) possui uma tensao proporcional a cor- rente medida. Uma vez que cesta tensao é fornecida por IC; © seu maximo valor 6 2V. ‘Quando este valor € excedido em cerca de 10%, a saida de ICxc bascula de baixa tensao para alta, dando origem a con- dugao do transistor Ts. Em consequéncia, o transistor 7, fica ao corte, cortando tam- bem o amplilicador de cor rente 7; ¢ interrompendo a corrente do sada ¢,ovitand, assim, possiveis danos no componente que esta a ser verificado. Depois do fusivel electrénico ter actuado, a cor- rente de saida permanece nla e o diodo D; mantem esse estado até que o computador desbloqueie essa situacao, abrindo o interruptor [Cir Oestado de excesso de cor- rente € assinalado ao compu- tador mediante o divisor de tensdo Roy, Ris © IChan, O gerador da corrente de base Uma vez que a corrente de base do semicondutor que cesta a ser analisado pode ser positiva nuns casos € negativa outros, ela tem de ser forne- cida umas vezes em referéncia a0 terminal positivo ST; outras vezes em referéncia ao termi- nal ST,, Isto quer dizer que a tensdo que da origem a cor- rente de base deve ser flu- tuante em relacdo a massa, dai acxisténcia de uma secgao se- parada de 18 V na fonte de ali- memtagao, como ja foi referido ro inicio, Sb CE om | 1e2a ara be a | oe dt || = ral | ane 1c25 she} ty shit EEE I Teale, BED | VERMELHO eof mem | rey et _ 126 ‘# ia i, ee] —— mm of} — re 0.2m | BO. ee oof) Aon 3 Lg ——joam eS ae Le = | awane.o ro a a web AU | | ] cae \ Tie } oxen ett —tlom at sss18-29 Fig. 21, Esquema do ciruito do gerador da corrente de base (controlada pelo PC). Note que a alimentacao de 15 V para este circuito Como se pode observar na fi- gura 21, um regulador electr6- nico constituido por ICyrq, Ty @ T; fornece uma tensao entre 0 e 18 V, ajustavel em 10 passos (2,8 V'cada passo). A tensao de saida que em cada caso 0 regulador deve fomecer é es- tabelecida por um conversor D/A baseado em ICs ¢ res- pectiva malha de resisténcias (Rr a Ret, Rigo). Rentrada de relogio de IC,; recebe do computador, na forma digital, através do acoplador éptico ICy,, a indicagao do valor ida tensio de saida que é neces- saria, K seguir a um reset, re- cebido pelo pino 11 e vindo de ICjs, 0 primeiro impulso de re- logio que chega de IC; esta- belece uma tensao de saida de 1,8V. Cada novo impulso de relégio aumenta do 1,3 V a tensao na malha de resistén- cias, até que o maximo de 15 V seja alcancado. ‘elektor Dezembro 1991 O relé Ry recebe a tensio re- querida ‘do colector de T; & passa-a aos interruptores con- tidos em ICs ¢ IC, © aos reles Ro,, Ro, e Re. As resistencias Ra'a Rig convertem a tensao de saida do regulador numa corrente de base proporcio- nal. Por exemplo, quando 0 contacto de Re; esta fechado, uma tenséo de saida do re- gulador de 18 V corresponde a uma corrente de base de 100mA e 1,5 V corresponde a 10mA. De forma semelhante podem ser geradas correntes de base menores, comecando fom 1A até 10.18. O mimero total de correntes de base di- ferentes € de 130. A seleccao do terminal ade- quado, ST; ou STs, é feita com a ajuda de dois conjuntos de relés, Res-Rep-Re; © Rey-Rey- Reo. gerador das correntes de base também é capaz de gerar tensoes de porta para verificar transistores FET. Isso ¢ feito abrindo 0 contacto de Re,, de maneira que a tensao de colector de T;, reduzida pelo divisor Rios @ Rior, seja apli- cada ao respectivo terminal de teste através do interruptor electronico ICs (entrada pelos pinos 2 ou 4 e saida pelo pino 3 @ rele Re), © computador determina qual 6 0 interruptor (IC35 ou IC.) que deve ser actuado. Esta seleccao ¢ efectuada através de acopladores opticos para assegurar que a corrente de base flutue com respeito @ massa, A seleccao é feita por meio de impulsos de relégio. ‘As duas entradas do registo de deslocamento de 8 bits, IC», (tipo 4018), sao aplicados 5 impulses, Cada impulso de relogio origina 0 carregamerto da informacao binaria exis- ‘tente na entrada de dados (data). Depois do quinto im- pullso, o integrado IC, recebe de IC, um impulso de relogio que © faz copiar para as suas Saidas a palavra de 5 bits exis- tente nas saidas de IC... As saidas de ICx, Pinos 2, 5, 7, 10 e 12, excitam os multiplexa- dores da saida, ICs ¢ ICs, Construgaéo Todos os circuitos que foram descritos s4o acomodados numa s6 placa de circuito im- presso de dupla face com furo metalizado. A placa mede aproximadamente 387 mm” ~100 mm com uma salioncia de cerca de & mm para os con- tactos do barramento. Antes de proceder @ monta- gem dos componentes, acon- selha-se a leitura completa desta seceao, pois ela mantém alguns pontos que requerem ‘especial atencéo. Na construcao da placa siga 0 plano da localzacao dos com. ponentes na figura 22. Comece or montar of componentes Ge menor altura seguidos de- pois dos mais altos, e solde-os apenas do lado das pistas. Nao sf0 necessarios do lado dos componentes, devido a exis- tencla de furos metalizados. Durante a construgao preste muita atencao aos seguintes pontos 1.— Os transistores Te Te 0 regulador de tensdo Ix fica encostados a placa sem dissi- padores de calor e sem para- fusos de fixacao. 2. — O wansistor de saida, 7) (BD250C) e o regulador de tensao positiva, IC) (7818), também ficam encostados & placa mas devem ser fixados om um parafiso M,x6 mm © uma porca Ms, A zona de co- bre estanhado por baixo des- tes componentes nao possui policula resistente a solda (sol- dar resist) e, assim, ajuda a ar- refecer estes componentes. 3.— O transformador com ni- cleo de ferrite, Tr, 6 montado com os terminais laterais le 5, apontando para os transistores Te T, Os terminais marcados 6.a 10 apontam para o conden- sador C;, Note que devido & disposicao simétrica dos seus terminais € possivel montar 0 tansformador numa posicéo errada; portanto, muita aten- ao. 4. — 0s condensadores elec- twoliicos C; © Cio, embora do tipo radial, devem ficar deita- dos sobre a placa de circuito impresso. 8. — As bobinas Le Ip devem ficar tao encostadas @ PCI quanto possivel 6. — Na PCI existem 8 pontes de ligagao. A primeira tem cerca de 30mm de compri- mento e fica colocada por baixo do integrado IC, (T4HC244), como indicado no plano da disposicao dos com- ponentes. Use o fio isolado for- necido no kit de componentes e tenha muito cuidado para nao provocar curtos-circuitos ‘com 0s pinos do integrado. As restantes quatro pontes de li- ‘gacao possuem comprimentos entre 180mm e 210 mm, Tal ‘como mostrado na fotografia da placa completa, uma porte liga os dois marcados com A e as outras ligam os pontos B, C eD. 1. — Exist na placa uma zona do circuito que deve ser blin- dada com uma caixa metélica para assegurar um baixo nivel de ruido no pré-ampiificador. Esta zona inclui a seccao do circuito que faz a seleccao de tensao, a medicao de corrente a seleccao do ganho do am- plificador, funcdes que envol- ‘vem os circuitos integrados, ICy, ICy, ICy @ ICjp. Sao usadas duas caixas de blindagem com tampa, uma de cada lado da PCI. Comece por dobrar a placa de metal para Ihe dar a forma de um quadrado e solde-a no ponto de encontro. Depois coloque a caixa blindagem de 18mm de altura, na face da placa do lado dos componen- tes. As pequenas ranhuras destinam-se a ovitar que o bordo interior da zona blin- dada solde o interior da blin- dagem a face da pista de co- Ustad componente: FA Re 8B y= 24 pete dba 00, fie sn0 FM A f= 2000 A vai | Fie Py Ron Roe Re Rye = 1401 | Rec ae bad = an pest ei By 8 Fy. A Tha ag = Wis fe ea0, | Rey zene | aes tea oko Fi Ros Pi fg = 15K Reo fa= fate Fs, 10010 e010 fl Fig = 120 ened ae 2a0Ka. Fs Re = 2340. Ra 12010 f= tags iw ‘ma FP Ba S000 ast ver + Guntensacees Cuaer 6. Con Cn Cn Gy. Coy = 100F Ge grav are Go LoonpFiov C= 10 98 oe —eiaov ay Coy GG i = 10 0F Gel EO Cs Co = OHO Cty tre Seite, = 10pF = senF Co TF Sememnores D,Dyady, = 1ar48 B.D, 0, (oy = Nose Seen Diversos "els pra Pt 2s SM 4 Nanstormodo eF20 ‘2s ded ieropores OP 4 Rema cet par par PC1 6 Parasos 38 ‘Puc 1 aia lineage 1 Spore tasero Pease aco de alu 1 anita de ach pastas, Sa. 4mm ‘os para PO ‘Shia cocoao {iodo lado vere, mn? {et defo lado a1 min? ‘ev det sla aac, ra? Scertineae de fe soda 0.22 mm Ataaio wl sa Dred a maramers so eeuta. = eset fy fy constr no ‘eapeme oo cata arsed aa ‘an: Oscompaneie, Py 2 Pa, i Cy Cy Ca i 0 ys deere os apse: no ema ‘antgua0, 84-53 ee oe cere rear Te) bre na qual ela se apoia, ex septo nos pontos onde exis tom ranhuras, Existe uma blin dagem semelhante com uma altura de 4 mm para ser apl: cada na face da PCI do lado das soldaduras, No lado das soldaduras, os terminais dos Componentes no interior da caixa blindagem devem ser aparados a uma altura de 1 ou 2mm para evitar curtos. itos quando a tampa da blindagem for colocada. Verifique mais uma vez toda a zona blindada, certficando-se de que nao existem curtos- circuitos, e coloque entao as tampas de ambos os lados da Cle solde-as as abas da blin dagem. A tampa do lado dos componentes ¢ colocada de forma que o orificio para ajus- tamento da tensao do desvio de zero (offset) fique exacta- mente por cima da resistencia ajustavel Ry, 8. — Fixe as duas pecas de aluminio, em angulo, en) PCI usando dois parafusos ‘MsxSmm e respectivas por cat, Tal como mostrado na fo toarafia da placa completa, es. tas pecas servem para segurar © suporte metalico traseiro. 8. — Por fim, torca 08 3 fios, com cerca de um metro de Comprimento, que constituem © cabo para ligar 0 compo. nente a testar a placa, Introduza o cabo através da anilha de borracha passa-fios e faca um no fixador do lado de dentro. Ligue o fio verme: Iho a ST,, 0 amarelo a ST, e 0 azul a ST. As outras pontas dos fios sao dotadas com pin. (cas tipo crocodile, isoladas. Ajustamento e utilizagao Destigue 0 computador, abra- 0 © Temova um suporte me- talico traseiro associado com uma ficha de expansio que es: teja livre, Introduza a placa do analisa dor na ficha de expanséo livre e fixe 0 suporte traseiro ao painel traseiro do PC. Ligue ‘um cabo de alimentacao para disco duro ou disquete que 0 esteja a ser usado a ficha da PCI que se encontra por baixo do condensador C;. Esta ligacao transporta 12 V com uma corrente relativamente elevada (2,2 A no maximo) ne- cesséria & fonte de alimenta ¢a0 comutada da PCL Ligue 0 computador, mas nao corra por enquanto 6 software do analisador. Quando se liga © computador, o hardware de placa de extensao comuta au tomaticamente para a gama de medida mais sensivel, na qual devem ser executados os 3 ajustamentos abaixo indica dos, Todas as medidas devem ser executadas com um multime- to (de preferéncia digital), to mando AG, como referéncia (AG = analogue ground = = massa analogica). Ligue a ponta de prova negativa do ‘multimetro ao terminal inferi: da resisténcia Rp (este termi- nal esta localizado cerca de 6mm a esquerda do logotipo ELY, por baixo de Ci). Ligue a ponta de prova positiva do multimetro ao pino 9 de IC, Depois, ajuste a resisténcia Riig até que a tensio de re- ferencia do conversor A/D, IC, stabilize em 1,000 V. Em seguida, ajuste Ris até que a tensio de referencia no pino 18 do IC, soja do +2,85 V. Para ajustar a tensao de desvio do zero do amplificador de medida ligue a ponta de prova positiva do multimetro 20 pino 6 do conversor AD, IC. Intro duza a chave de ajustamento no onificio existente na tampa (0 Kit completo para a monta: ‘gem do analisador de semi ‘condutores PC-TT90 pode ser! ‘obtido junto do projectista e! distribuidor mundial exclu ELV France. BPO F-87480 Sierck-les-Bains- 82897213, 38 82838180 da caixa de blindagem e ajuste Rj até obter uma leitura de 0,00 V no muktimetro. E aceitavel uma tolerancia de 10mV. Com isto completa mos os ajustamentos na placa do analisador. O software fornecido com 0 kit de componentes possul ro tinas de verificacao semiauto matica das funcdes essenciais do circuito. A instalacao do software 6 muito simples ¢ ndo requer quaisquer indicacoes especiais. O endereco (hard- ware) da placa € feito com os, oito interruptores dos dois blo- ‘cos DIP, localizados aolado do integrado IC» (741688). 0 loco do lado direito contém (8 contactos marcados 2a 5 e co bloco do lado esquerdo con- tem os contactos 6 a 9. Nos casos em que o endereco por omissao (300H) nao possa ser usado, os interruptores DIP devem ser seleccionados para 0 endereco mais conve- niente. O ficheiro READ.ME que 6 encontra na disquete fornecida contém informacao adicional do enderecamento em hardware e software. As placas completas (com os componentes montados) for necidas pela ELV estao pre. paradas para trabalhar no en dereco 300H. 84-55 Aplaca de controlo Apesar de as instracoes de funcionamento do analisador logico terem origem no com putador, os comandos sao in teiramente processados pela placa de controlo. A maneira como 0 analisador ¢ controla- do ja foi discutida na primeira parte (figura 2). O que ainda nao foi referido ¢ a forma ‘como a placa de controle ¢ co. mandada pelo computador, materia que vamos abordar agora (figura 2) A comunicagao entre 0 com putador e a placa de controlo f feita atraves de uma inter- face que serve nao so como posto armazeriador dos dados mas tambem como detector de diferencas entre computa dores IBM ¢ ATARI ou compa (Os dados do computador sa0 armazenados nos quatro regis tos de oito bits existentes na placa de controlo. Os registos Te 4 sao utilizados exclusiva- mente para fornecer dados aos dois contadores de dis aro, enquanto os registos 2 © 3 fornecem dados ao contador de janela € os circuitos 16: gicos. Note, contudo, que quando 0 contador de janela se encontra activo no modo de 100 MHz, as funcoes logicas contioladas pelo rogisto 2 nao estao activas, e vice-versa, Logica de controlo Embora 0 citcuito logico de controlo consista apenas nur eireuito integrado GAL (Gate Array Logic — malha de por tas logicas) ele esta envolvido fem todas as operacoes logicas Ga placa. Auilizacao de um exrcuto GAL reduz as capact Gades parasitas,o que ¢ part Cularmente importante quando a frequencia do relogio ¢ de 100 MHz. Eclaro que o sinal de 100MHz nao passa pelo eircuito GAL, mas os flancos dos sinais processados pelo GALe a saida deste circuito even permanecer sincronos com 0 sinal de relogio, Uma outa vantagem do circu toGAL.eade poder ser repro gramado electricamente: nao { necessario apagamento com radiacao ulta-violeta Os circuits GAL, seleccao de relogio € contador de pos: 84-56 analisador légico (III) K. Nischalke e H. J. Schulz -disparo, encontram-se na fi gura 13. Internamente, 0 cir- cuito GAL assemelha-se a um circuito PAL (Programmable Array Logic = malha logica programavel). Possui uma ma- tuiz semelhante na qual as fun- oes desejadas sao programa. das, Contudo, a funcao de casa saida (OLMC = Output Logic Macro Gell = saida legica de macrocélula) pode ser progra: madas como saida, entrada ov saida de registo, seja ela in- versora, nao inversora ou de alta impedancia (trés estados), Na placa de controlo, a maio- Hla das OLMC sao utilizadas ‘como entradas; apenas quatro sao usadas como saidas. relogio interno de 1 MHz 6 ligado ao pino 1. Os outros dois relogios internos (28 MHz © 100 MHz) nao estao ligados a0 circuito GAL porque este circuit nao tem entradas & saidas suficientes. Passando previamente estes sinais atta ves de um circuito de seleccao de relogio (ICs) deixa de ser necessario um circuito GAL maior e mais dispendioso, Se os trés relogios internos nao forem suficientes, podera ser ligado um relogio externo ao pino 2. As duas entradas qualifica- doras sao ligadas aos pinos 3 4, Estas entradas formam uma especie de linha externa de iniciar/parar (start/stop), a qual permite ao analisador aceitar dados apenas quando o nivel nela existante corresponder a0 nivel logico seleccionado (alto, baixo ou indiferente), Isto toma possivel restringir a leitura de dados somente aos que tém interesse para o uti zador, Os sinais nos pinos 2, 3 ¢ 4 po: dem ser activados ou desacti registo 1 registo2 regisioa ‘nao existem quaisquer proble. elektor Dezembro 1991 vados através dos pinos de validacao §, 6 e 7. Contudo, is so nao € suficiente, dado tar >ém ser necessario indicar se os sinais de entrada sao act 1¥0S no nivel légico alto ou bai- x0. Isto ¢ feito com as entradas de polaridade, pinos 8, 9 ¢ 11 As entradas de validacao e polaridade sao controladas directamente pelo computa: dor, isto 6, atraves dos regis- tos da placa de controlo e da interface com 0 computador. Existe ainda uma entrada que esta sob 0 controlo directo do computador: a entrada single- ‘setp (um so paso). Atraves desta entrada o computador controla a leitura dos dados das placas de RAM. Uma vez que 0 software do computador determina a taxa de leitura dos dados atraves desta entrada, mas de temporizacao (isto €, a Fig. 12— Esquema de biocos mostvando as igagdes entre a placa de controlo #0 computador elektor Dezembro 1991 clock select | lam ‘ona post velocidade do computador ¢ imrelevante) As restantes trés entradas e ‘quatro saidas estao directa mente associadas ao funciona. mento do analisador. © contador de disparo 1 in: ica, atraves do pino 6, a ocor rencia de um disparo. O cir cuito GAL comeca entao a transmitir impulsos de relogio para o contador de pos disparo, atraves do pino 12. ‘O contador assinala ao circuito GAL quando a segunda me- tade da RAM esta completa Quando isso acontece, as sai das de IC., vao ao nivel logico baixo e as saidas clock-pulse (impulso de relogio), read write control (controlo de leitura/escrita) © data-clock (relogio de dados) sao desac- tivadas atraves da entrada rea- dy (pronto), pino 18, Fig. 18 — O oreuto negrade GAL (Gate Aray Logic), pré-programadi, tam um papal importante na placa Ge controle. nha RWCTRL no nivel logico A funcio do relogio de dados | alto (os integrados RAM sao torna-se mais clara quando consideramos os varios esta dos do circuito de seleccéo de relogio ICSS. O circuito tem quatro estados sequenciais: desligado (tal como desenha- do na figura 13); 0 modo de 100 Mz; 0 modo de 28 MHz ‘© mado de 1 MHa‘telogio ex- terno. O estado ¢ seleccio- nado por duas linhas; modo ¢ 100/28 MHz que sao controla- das pelo computador, Quando © circuito selector de relogio ‘esta desligado 0 computador Ie 0s integrados da RAM, byte abyte, O sinal single-step per- mite ao circuito GAL, transmitir ‘os impulsos apropriados a sai- da data-ciock que controla 0 contador de enderecos dos in- tegrados RAM, © manter a li- lidos), Quando o circuito selector de relogio esta no estado correspondente ao modo de 100 Miz, o sinal de 100 Mz é passado directamente aos re- gistos de deslocamento das placas de RAM. No entanto, a escrita de dados na memoria e 4 gontagem Ao contador ce lisparo tém lugar a fre- Guencia de 25 MHz. A metade inferior de IC5S envia um sinal ‘com esta frequencia para a en- trada de relogio (pino 13) do circuito GAL. Este circuito, em seguida, produz os sinais apropriados para o contador de pos-disparo (clock pulse ~ = impulso de rel6gio), para 0 contador de enderecos da me- rmoria (data clock = relégio de dados) ¢ para os integrados da RAM (read/write control = contyolo leitura/escrita) Quando o circuito selector de relégio esta no modo de 25 MHz, ¢ aplicado um sinal de 25 Miz a entrada de relogio do circuito GAL. Uma vez que 0s registos de deslocamento estao neste caso a ser utiliza dos no modo de carregamento paralelo, eles podem ser co- mandados a essa frequéncia, estando, por esse motivo, liga dos ao relogio de dados do cireuito GAL. Existe uma dis- posicao semelhante para 0 ro- logio interno de 1 MHz e para © relogio externo, um dos quais esta ligado ao circuito selector de relogio através da saida de relogio (pino 17), de- pendlendo do sinal na entrada de validacao do relogio ex- 84-57 LE r ‘eer Cea “Tea. Bease ap as ret oz 3 Boxee ager sesdedecooscoeseoscsessbocesoccoa® 290009000000000000000000000000000: temo (pino 5). Qualquer que seja o sinal de relogio selec. cionado, ele ¢ aplicado a en trada de relogio (pino 13) atra vves do circuito selector de re logio, de forma que o circuito GAL possa assegurar que os sinais nos pinos 12, 18 ¢ 19 permanecam em sincronismo com ele. Descri¢ao do circuito © gerador de relogio ¢ for mado por T, e T; (ver figura 14), Osinal de saida do gera- dor € isolado por Ts, apés © que € convertido para 0 nivel TTL e isolado novamente por IC50a-d. O sinal de 100 MHz, a Saida de ICjp, € processado [por [Cz (seleccao de relogio) © por dois divisores de fre: ‘quencia, IC, @ ICp. Estes divi sores fomecem 08 relogios de 1 MHe, 25 MHz © 80 MHz. O si nal de 80 MHz € apenas utili zado para controlar os conta dores de disparo ICj-ICs7 € TCyy ICs, O periodo de tempo que pode ser contado por es tes circuitos pode ser ajustado entre 20 ns e 5,1 js, em passos de 20ns. 0 contador de janela, ICie ICy:, que € apenas utilizado no modo de 100 MHz, trabalha ‘com uma frequéncia de rel6- 84-60 gio de 25 MHz, fomecida por ICzs, Este integrado tambem fornece a frequencia de relo- gio para as placas de RAM (quatro placas no maximo), Cada placa de RAM recebe sua propia irequencia de re- logio, que primeiro € isolada pelas portas ICs: e depois transmitida atraves de um pe daco curto de cabo coaxial Note que as indicacoes de 100 MHz nas ligacoes funcio- nam apenas como guia: a fre quéncia real ai presente € a correspondente ao relogio seleccionado. As resistencias cexistentes nas saidas das por: tas suprimem quaisquer refie x0es has linhas de transmis. As trés entradas externas da placa e controlo podem ser li- Gadas a circuitos externos através da ficha Ks, cua dispo- sicao ¢ idéntica ada ficha de cenirada das placas de RAM, es- tas placas-sonda evitam os pro. Dlemas associados a capacida des parasitas e reflexées, Para comandar a placa de con: trolo 0 computador tem dispo- niveis as seguintes linhas, CRDSL (Card Select = seleceao de placa); WR (Wie = escrita: Ray, RA, (en erego de registo) Dy aD; (da- eo dos Componentes na placa de circuito impresso de face dupla e furo metalizado para os eve dos) e, no caso de computa- dores ATARI, SNGL (Single Step = um s6 pass0). Se o con putador nao for um ATARI esta linha € comandada indirecta- mente através de um registo e das linhas de dados, ‘Através das linhas de seleecio de placa, escrita e registo de enderecos, 0 computador in- dica se os dados sao destina- dos a placa de controlo, e, caso afirmativo, qual 0 registo (IC, Iya, ICxe 04 ICy.). Estas linhas sao levadas a0 descodificador de enderegos ICs, 0 qual con verte os sinais do computador em sinais de controlo para os registos, Os dados escritos em IC3q @ ICy3 $80 conduzidos directamente para os conta dores de disparo ICss-IC3; e ICyc ICs, respectivamente, As saidas de ICs, € ICs S40 di vididas entre ICz; e 0 contador de janela ICip-ICi2. Assim, as saidas Q;-Q; de IC tem uma dupla fancao: elas comandam quer 0 ICs, quer 0 contador de Janela. Isto é possivel porque 0 contador esta activo apenas no modo de 100 MHz, situagao em que nao € possivel trabalhar ‘com um relogio externo e quai ficadores, As entradas associa- das com ICs; sao entao desact. vadas, podendo ser utllizadas Se tos de controlo no contador de janela, Em to- dos os outros modos a situacao 6 inversa; 0 contador de janela esta inactivo e as linhas sao utilizadas para controlar IC; Ciclo de medida Antes de uma medida poder ser feita, a placa de controlo deve ser ajustada para um de terminado modo: 100 MHz, 25 MHz, | MHz ou relogio ex: temo, sendo estes ultimos és modos idénticos, a excepcao de frequencia do relogio. Por conseguinte, sempre que a se- cuir se faca referéncia ao modo de 25 MHz, os modos de 1 MHz e relogio externo estao também. incluidos. Por exemplo, na linha (Qs de ICs, onde se vé a indica cao 100 Me/25 MHz, a expres: sao 25 MHz significa, na ver- dade, nao 100 M2 ‘Alem da linha 100 MHz/25 MHz, alinha mode (Q, de IC) deter: mina qual é a frequéncia de re- légio que esta seleccionada. Uma vez selecionado 0 modo, 0 controlador ¢ posto em estado de espera por um impulso de reset (Q; de IC). Depois do reset, a placa de controlo envia impulsos de relogio aos regis- tos de deslocamento para as entradas das placas de RAM, ‘elektor Dezembro 1991 Impulsos de escrita (através da linha RW-CNTRL) para os inte- grados de memoria RAM. De- pois do cada impulso de eseri- la, 0 contador de enderecos ICys-ICyy @ incrementado de uma unidade, de forma que os dados lides para as placas de RAM, no impulso de relogio subsequente, sejam armazena- dos na proxima posicao de Este ciclo de escrita ¢ armaze- namento de dados repete-se continuamerte. Quando todas as posicoes de meméria ti verem sido utilizadas, os dados mais antigos comecam a ser substituidos por dados novos. Isto continua até os identifica- dores de palavras, nas placas de RAM, reconhecerem a con- dicao de disparo. No modo de 100 MHz existem duas linhas de disparo, TRIG 0 ARM, cada tama das quais com a sua pro- pia funcao. Nos outros modos ‘estas duas linkas encontram-se imerligadas atraves de 1; (sto 6 possivel devido a serem co- mandadas por saidas em colec- tor aberto) Quando ¢ seleccionado um modo diferente de 100 MHz, as entradas de carregamento do contador de disparo ICys-IC3; ‘yao ao nivel logico alto, apos 0 ‘que 0 contador comeca a con” tar a partir da posicao escrita Ro registo ICs, Se 0 sinal de disparo tiver uma duragao suli- lento, 0 contador conta ato a posicao maxima, altura em que © flip-flop ICsey-IC35c bascula No enlanto, seo sinal de dis- pparo for ao nivel logico baixo antes de a posicao maxima de contagem ter sido alcancada, © contador @ carregado nova- mente com o valor contido no registo e o impulso de disparo nao € aceite como valido. Assumindo que 0 flip-flop esta ‘0 nivel logico alto, ICs; recebe osinal TRIG (disparo acettavel) ‘Aescrita dos dads continua a0 mesmo ritmo e ICs; faz arran car 0 contador de pos-disparo tootosookog ICzs, Este integrado assegura que a eserita termina, quando © numero de dados escritos em ‘meméria depois do impulso de disparo for exactamente igual a metade das posicoes de me- moria disponiveis, Portanto, a memoria contém um bloco de dados que indica o que aconte- ceu antes do impulso de dis- pparo e outro bloco que indica 0 que aconteceu depois do im- pulls de disparo. K operacao termina quando a saida Qjp de ICs, vai ao nivel logico alto, altura em que ICs recebe o sinal ready (pronto), ICis € desactivado (as suas sai das vao ao nivel logico baixo) fa interface com 0 computador recebe um sinal de ready (pronto) através da linha IRQ. Aplaca de controlo fica entao totalmente sob 0 comtrolo do ‘computador, que vai ler, em primeiro lugar, todos os dados contidos nas memorias RAM Isto € feito através da linha SNGLSTP (single-step — = um s6 paso), que contém um sinal ligeiramente diferente, se 0 computador utilizado for um ATARI, em ver de um IBM, ‘ou compativel. Para cada im. ppulso nesta linha o contador de ‘enderecos ¢ incrementado de uuma unidade, Se este contador parar no endereco da ultima amostra, na proxima amostra- gem o endereco sera 0 da ‘amostra com os dados mais an: tigos. A partir dai, todas as 2048, posicoes de meméria podem ser lidas, byte a byte. Uma vez lidos e processados todos os dados existentes, 0 analisador pode arrancar novamente com um sinal de reset. Basicamente, o funcionamento do circuit de control no modo de 100 MHz & pouco di- ferente do dos outros modos, ‘apenas o disparo € um pouco ‘mais complexo, As linhas TRIG fe ARM estao separadas e tem ‘as suas proprias funcoes. A li ha de ARM fomece uma espé- ie de sinal de aviso, altura em que 0 circuito de disparo é posto em espera durante um Curto periodo. O verdadeizo si- nal de disparo, TRIG, deve che- gar dentro desse espaco de tempo, para assegurar que 0 disparo € aceite. Portanto, 0 proceso de disparo comeca com o sinal ARM. Quando este ‘vai ao nivel logico alto, 0 conta- dor de disparo 2, ICyICis, co- ‘meca a contar. Se este contador cconsequir contar até a posicac maxima (tal como o contador 1), 0 disparo ARM ¢ aceite e 0 contador de janela comeca a funcionar. Este contador veri- fica 0 tempo durante 0 qual um sinal de disparo valido deve ser dado, através da linha de TRIG fe do contador 1. Se isso nao acontecer, 0 flip-flop IC, sofre lum reset que origina a desacti- ‘vagao do contador de disparo 1 0 contador de janela sofre um reset em antecipacao a um novo disparo ARM. Contudo, desde que o contador de janela conte, 0 disparo ¢ possivel. Se 0 impulso TRIG for suficiente- mente longo, 0 flip-flop de co- ‘meco (ICsay-ICape) bascula € 0 analisador pode recomecar as, amostragens. Construcao A dlisposicéo dos componentes ha placa de cireuto impresso do contiolador € apresentada ha figura IS. & colocacéo dos ‘componentes é simples, em- bora neste caso seja ainda mais importante do que noutros pro- jectoslevar a cabo um trabalho Inuito cuidadoso, ¢ imtervalado om verificacoes frequentes Ermelhor fazer verficacoes fre. queries que apenas uma veil cacao final, pois a deteccao de ferzos numa fase mais avancada nao € muito fac Note que e preferivel nao mon tar Is) num suporte, dado isso resullar em capacidades pare sas adicionais no eixcuito do oscilador. No prototipo todos os outros circuitos integrados foram montados em suportes, sem que se tivesse notado al- guma deterioracac dos sinais Um dos principais beneficios da utilizacao de suportes € a re- ducao do risco de danificacao dos integrados, alguns dos quais nao sao nada baratos, As bobinas sao enroladas em torno de um nucleo de 3mm de diametro, podendo utiizar, por ‘exemplo, uma broca desse it ‘metro para 0 efeito; e com o fio de cSbre esmaltado especifi cado na lista de componentes. Eaconselhavel blindar 0 circu to do oscilador, nao para me lhorar o seu funcionamento mas para impedir que ele radie energia para fora do analisa dor. E igualmente aconselhavel, mais uma vez por causa de ra- diacao para o exterior, montar oanalisador numa caixa metal: As proximas seccoes deste ar tigo tratarao da fonte de alimen. tacao; da interface com compu tadores IBM, ou compativeis; da interface com computadores ATARIST; de consideracoes sobre as varias interligacoes; da constragao do analisador numa caixa apropriada e do software. E nossa intencao po- der fornecer 0 software junta mente com uum cixeuito integra: do GAL, pré-programado. sta de components ] Resstns yf 140 moe Bio aaa, Fey 270 Confenares: | crepe | co= zope | Git =e Oy Bor Geant yy = 10008 Gi 260 Senicontutees oe rtas (Ca a ig Hg = TACT 574 fo CT Io Ny 8 a 8 a Ig 4 i, ie = anor a0 | 12 GALICVE 10 gogamato | 1G, Taner ao 1 = pans 182 a mre. a Maw oy 74121 saves 1 TO espas de de ete esmatacy te OSmmde neo em ta de un 1, = 2Sespias te foge cobreesmatads | agnmae aman en umm sson oe Ae fea mach de tvs pra PD com | bas debra "(0 142), A ena mac de vs ia PO com ‘nos sabato 0 etal aes harika (100 1 da seve Head | pct ton sooo. 84-61 ‘aete: Cemmnare Tae antena de quadro QTC A procura de antenas de HF eficientes, de dimensdes cada vez mais pequenas, é uma pratica obrigatéria da qual temos grande dificuldade em desistir, uma vez que sejamos mordidos pelo «bichinho da electronica». A antena hoje descrita constitui um novo desafio: 6 uma antena interior de quadro, direccional, compacta, com uma excelente eficiéncia na gama dos 80m. Quanto mais baixa for a fre- | cias foi il e feliz que tivesse quéncia de HF tanto maior | havido um periodo de comuni- Sera 0 desafio para utilizar | cagao nos dois sentidos, entre uma antena pequena. Por | as 06.00/05.30 da manha, na exemplo, na banda de ama- | frequéncia de 3,360.15 kHz, ores dos 60 m (3,8 MH),uma | com um amigo ein Estugarda, antena dipolo tera cerca de | na Alemanha Fle assimilou 0 42m de comprimento. Muitos | espirito» com que estas ex- de nos ndo possuem espaco | periéncias estavam sendo fei- para insalarem um tal dipolo, |} tas, facto que provou ser es- além de eventuais dificulda. | sencial,apesar de, como ¢ ovi- des na obtencao de autoriza- | dente, se terem atingido dis- g0es ou de problemas com os | tancias muito maiores. O seu Viinhos. Para os que residem | emissor tem uma potencia de fem apartamentos, toma-se in- | saida de corea de 100 watts, variavelmente impossivel a | que alimenta uma antena di- utilizagao duma antena ex- | polo exterior. Ao contrio, eu terior. Para equipamentos nao- | tenho usado uma antena’ de -amadoros existe por vezes a | quadro em espiral, de mesa, necessidade de antenas porté- | em conjunto com o meu emis- | Fig, 7: Grcuoaldciico da anicna de Quadro’ medilor da nionsidade teis. Como resultado, uma an- | sor de baixa poténcia. Estra- | roimivace campo ps aipeienarnenans tena interior compacta, como | nhamente, olhando para os se descreve a seguir, em mui- | meses passados, verilicaram- | dro de 23 polegadas de dia- | espaco disponivel no tampo Richard Q. Marzis, G2BZO | — 1007014 tos casos, mais atraente. -se pequenas diferencas na | metro, e na busca dum maior | da mesa. forca dos sinais recebidos em | rendimento e alcance da emis- | O circuito (fig. 1) mostra uma Pequena e eficaz ambos 0s lados. s4o, experiéncias posteriores |_antena de quadro de 5 1/8 vol- ‘A pequena quantidade de in- | conduziram & muito mais sofis- |" tas, , alem da bobina de igua- Ko longo dos anos, conce- | formacao escrita sobre ante- | ticada e eficionte antena de | lizacdo de impedancia, J;. As beram-se, construiram-se ¢ | nas de quadro em espiral Ref. | quadro em espiral QTC. No | bobinas entram em ressondn- foram experimentadas um | 1) trata da sua utiizacaonade- | caso de o leitor nao se recor- | cia com os condensadores certo numero de antenas HF, | terminacao de azimutes | dar do cédigo dos «Qu: QTC | variaveis Cs e Cy. C ajusta 0 pequenas. A melhor, delonge, | (DF = Direction Finding) e | significa «Tenho uma mensa- | segmento da banda a ser foi uma antena de quadro em | nao com emissores. £ reco- | gem pata sir fasado, 6 Cy pormile a sirtonia espiral que cobre a banda de | nhecido que, com a antena de fina amadores @,6 MHz a3,8Mi2). | quadro em espiral, apicada a Um cabo coaxial RGSS com 48 Foi um modelo experimental | recepcao, em comparagao | A concepgao polegadas (aproximadamente muito simples constituido por | com a vulgar antena de qua- 122cm) de comprimento for- um quadro octagonal de | dro, com os enrolamentos jus- | A nova antena de quadro tem | nece a energia através de Ce 23 polegadas (aproximada- | tapostos, as vantagens sao, | uma configuracao octogonal | C,, em paralelo, a uniao de Ly mente 59cm) de diametro que | principalmente, maior | de 30 polegadas (aproximada- | ¢ Ly. O condensador C; é do no ano passado eu utilizei com | sensibilidade/ganho, e um dia- | mente 76cm), 0 que, apesar | tipo ajustavel, permitindo um lum transmissor em CW com 7 | grama polar direccioral mais | de apresentar um aumento de | ajustamento ptimo da liga- watts de potencia estreito. Com base nas expe- | 50% na area ocupada pelo en- | cao. Durante as minhas experién- | riéncias com a antena de qua- | rolamento, ainda se adapta ao | A radiacao maxima verifica-se 84-62 lektor Dezembro 1991 nas espiras exteriores de Ly, € aa minima radiacao nas espiras interiores. O diagrama polar de radiagao @ mostrado na fi- guia 2. Deve ter-se em conta que 0 lobulo grande tem de | | estar apontado para a estacao a ser contactada, O autor utili ‘za normalmente a antena colo- cada numa placa giratoria ac. cionada manualmente, A antena possui um medidor 2 de sintonia incorporado que se pode ver na parte inferior do circuito. Basicamente, ¢ um ‘cizouito sonda de RF cuja sen- sibilidade foi reduzida ao mi- nimo absoluto, por forma a ‘que uma amostragem do sinal transmitido possa ser obtida a partir da espiral exterior de Asensibilidade da sonda € controlada pelo valor da resis. tencia R, bem como pelo com- rimento e posicao da minian tena, ‘Todos 0s componentes estao instalados numa caixa de plas: tico, como se mostra nas fh uras 3 e 4. Ocircuito do me- didor de RF esta montado na pparte superior da caixa, com o diago, com o diodo, a resistén. cia e 0 condensador C; liga dos na parte de tras do medi: dor. Adoptou-se este método para permitir utilizar o medi- dor com outros modelos ex- perimentais de antena. © conjunto total da antena de ‘quadro mostra-se na figura 4 ‘Quando se constréi uma an- tena deste tipo, € essencial evitar a utllizacao de partes metalicas, o quo significa quo, ‘a0 longo de toda a construcao, temos de usar madeira e pls ico, Construgao Como se mostra na figura 4, a estraura da antena consiste de ollo «varetase, bstas $80 consttudas por quatro ripas de madeira dura, cada uma com 30 polegadas de comps: BANDSPREAD TUNING u 0078-13, mento, 5/8 de polegada de lar- MIN sr007e12 Fig. 2: Diagrama teico de radlagao polar da antena de Quadro OTC. ‘gura e 1/4 de polegada de es- | Fig. 3: Esquemamacdnica da umdade de sintonia de antena e do indicador de intensidacie de campo. pessura (aproximadamente 762x1,80,6cm). Um orificio com 8mm de diametro ¢ per- furado na parte central de cada ripa, e, depois duma apli cacao de cola, as ripas sao xadas por meio dum parafuso 2BA, sobrepondo-se umas as otras pela ordem que se in- dica. O conjunto da estrutura € pintado com um verniz de poliuretano. A extremidade de cada vareta é aparafusada uma barra de terminais de plastico de 6 vias. Estas barras permitem conseguir 0 espaca- mento e © isolamento neces- sario entre as espiras do fio. Um suporte vertical de madei- ra com as dimensoes de 23x0,80,8 polegadas (apro- ximadamente, §8,4%2 cm) 6 colocado e encastrado numa base de madeira apropriada, sendo 0 conjunto de teca en- vernizada. Aestrutura da an- tena de quadro € depois gru- dada e aparafusada a parte su- perior do suporte atras citado. As espiras da bobina, 1, utili- zam condutor multifilar (70,2 mm), com um diametro exterior de 1,2 mm, recoberto. a PVCe comas caracteristicas de 1 kV/1,8A. Depois de se ali viarem todos os parafusos das barras de terminais, o fio 6 en- tao enfiado e enrolado, volta a 84-63 [suey ae meres Poe aaah 6 volta, até perfazer 5 1/8 es- piras, comecando na parte ex- terior da ripa inferior es- querda, e prosseguindo en- fiando em todas as barras uma espira de diametro decres. ‘cente e no sentido contrario a0 movimento dos ponteiros do relogio. As espiras da antena terminam na parte interior da ripa inferior direita, como se mostra na figura 4. Nas extre midades do enrolamento dei- xam-se pontas de fio para pos- terior ligacao e acerto final, Depois de esticar bem as es piras, os parafusos das barras de terminais sao apertados de forma a que o fio se mantenha tenso. Depois de instalar na caixa os condensadores variaveis e su- portes isoladores (figura 3), a caixa ¢ aparafusada ao su- porte vertical. O conjunto do medidor é ligado a parte da frente da tampa da caixa, por meio dum suporte apropriado. Occabo coaxial de alimentacao G88 entra na caixa pela parte Posterior (fig. 3) ¢ ¢ abracado ‘20 suporte vertical, ao longo da madeira, A bobina I, é soldada a ani thas de patiha montadas nos dois suportes isoladores situa- dos no lado esquerdo. Ela ¢ constituida por 13 espiras de flo de cobre estanhado 16SWG (BAWG, aproximadamente 06mm de diametro), enrola- das num micleo de I polegada (24cm) de diameto. As es- pias sao espacadas a uma vez fe meia a espessura do fio, Amontagem final das varias secgoes da antena ¢ entao fei- ta como mostram as figuras ed Verificacao e operacao Os testes iniciais sao feitos com um receptor. No proto- tipo, com o condensador va- navel, C;, ajustado para meio curso, verificou-se que ao variar C; a frequencia de 84-64 lta amt cao cone 658 om #8 eae, Ga ha compete Gina tp, om "exe t5 rom Rata agin ee Send temas ~ 8 baras de vas. aoc ae aciares esas I 0 9 scones Rota gn #01 pas = tte despise engemeresn 88 8 epi Supa verte Deda cra com in08s08 posano Base aaa = Be rapa oo ‘sevehate, om 28x09 pleas. 2500 kHz a 4800 kHz, 0 que co- bre, de forma adequada, a banda dos 80m (3500 kHz e 3800 kH2) com alguma mar- ‘gem. Nos EUA e routros pai- ses, a banda dos 80m esten- de-se até 4000 kHz. A resso- nancia ¢ indicada por um pico de muido e um pico na intensi- dade do sinal no receptor. Odiagrama de radiacao pode ser verificado rodando a an- tena até se conseguir uma in- tensidade de sinal maxima. Na figura 2, pode ver-se que esta situacao coincide com o lobulo maior do diagrama. A rotacao dda antena, ao longo de 360°, da ‘origem ao diagrama de radia- ‘cao que se indica na figura 2, Na pratica, o condensador Cy, ¢ ajustado’para a capacidade minima, e C, ¢ ajustado para 0 inicio do segmento desejado da banda. Por exemplo, se a banda escolhida for a de 3500 kHz a 3800 kHz (com C; nna posicao de capacidade mi- nima), C, € entao utilizado para obter a sintonia fina da antena, entre 3500 kHz & 3600 kK. © ajustamento do emissor faz- -se como se segue: 1. Ligue o emissor a uma carga ficticia de 500. Sintonize 0 cemissor na frequéncia dese- jada e ajuste-o até obter uma carga optima. 2, Remova a carga ficticia © ssubstitua-a pela antena, 3, Ajuste C, para a frequéncia do emissor, @ ajuste C; para pico no medidor, 4. E possivel utilizar o emissor dentro dos limites de =20 kHz da frequencia seleccionada, sem proceder a qualquer re- sintonia da antena com Ci, Pe- quenos ajustamentos de Cy ermitem efectuar facilmente a resintonia da antena fora da- queles limites, conforme se desejar. Passe depois ao ajustamento do medidor de sintonia. A mi- niantena é constituida por al- gumas espiras de fio rigido enroladas a volta dum lapis. Retire o enrolamento do lapis eiektor Dezembro 1991 sta de matrns ‘pn te madre dr om 20525184 plage Envaceds,Otee 2B ete ro conto, Coadase aarafisaas unas as oes 2 Bros etna de a, de psn, ago come separates eases es fee, 3.5 fb espa oo utr eestor aPC er alt de components para 5 Supe etal e madera envarzad, com 230.80. goead, 6 Pato 284d Spoepaes 7 Suerte eral aca, de mada emia, cm 41/2/24 plas. fae ce madara enerzaa com 126 2 pleats 8 Spare e212 plans. na gare eas suerte veal nea Fig. 4:4 construgao da antena baseia-se em componentes ¢ materials acessivels. As ripas 840 aparafusadas ecoladas umas as ‘outras, no contr. @ coloque a sua extremidade | igual a0 diémetro da antona directamente por baixo de Is. | Note-se que devido a direct ‘Arminiantena 6 entao desviada | vidade da antona o nivel de in- para baixo e para cima por | terferencia recebido ¢ muito forma a que © medidor indi- | mais baixo que ruma antena que cerca de 3.4 da escala, | normal. Os melhores resulta- quando o emissor esta correc: | dos serao obtidos quando o tamente carregado, Quando, | grande lebulo de radiacao es- durante a operacao, se pro- | tiver directamente apontado cede a nova sintonia do emis- | para a estagao a ser contac: Sor, 0 medidor deve entao in- | fada. icar um pico por volta dacue- | Finaimente, registe-se que a Ja posicao, desde que a potén- | anfena de Quadro é concebida cia do emissor nao tena va- | como um racurso de baixa po- nado, Note-se, porém, que a | tencla, para uso casero, Para sensibilidade do instrumento | maior sequranca, nao deve ser depende também do valor da | excedida uma potencia de resistencia Re da poténcia do | emissio do 20 W Nao haja di- emissor. Ovalor indicado | vida que o projecto pode ser (kA) ¢ satisftério para uma | refeito para permitr maior poténcia de emissao de cerca | potencia e ser utiizado no Se 5W a 10 W. Para poténcias | exterior de emissio maiores on me- ores, o valor de Ré encontra- do experimentalmente. Referéncias: Quando se opera com a an- | The Admrahy handbook of Wieass tena, ela deve estar alastada | Téovraiy reune Tse das paredes, canalizacdes e |» Anems (2 odicto) 188, por John fos electricos, dua distancia | D'kran (McCraw cider Decereee 128) A figura 1 mostra uma fonte de alimentacao tipica. Nesta fi- gura, U, € a tensao do pri- mario do transformador; R, 10- presenta as perdas do lado do primério; U, 6 a tensao do se- cundario; R, representa as perdas do lado do secundario e U. € a tensao de saida da fonte, Na maior parte dos calculos é vantajoso representar por R 0 Conjunto total das perdas do tansformador referidas ao se- cundario, isto ¢: combinar RK, ¢ R, num so valor. O valor de R (em Q) € dado por R=((UJU,*Ryl+Ro (1 Neste caso, o transformador nao precisa mais de fazer parte de quaisquer calculos; 0 circuito passa assim a ser ali- mentado por uma fonte que fomnece uma tensao U, e pos- suj uma resistencia interna de saida R, Para as cargas nor- mais pode considerar-se que a fonte possui uma indutancia Insignificante, Infelizmente, R nao pode ser calculada devido a falta de elementos e também nao mede as perdas devidas a dis- persao do campo magnético. K resistencia de conducao dos diodos rectificadores também nao pode ser medida com realismo. Para fazer uma medicao acei- tavel, 6 necessario ligar um transformador variavel (variac) no primario do trans- formador e comecar com U,=0. © condensador C¢ en- ‘ao curto-circuitado com um amperimetro. Comeca-se por aumentar a tensdo do variac até que o enrolamento secun- dario debite a corrente nom nal do transformador especifi cada pelo fabricante. A tensao do primario necessaria para atingir este valor de corrente doponde das caracteristicas do variac, do transformador, dos diodos rectificadores e do amperimetro. A corrente lida no amperimetro ¢ a corrente eficaz de curto-circuito I... Agora, R (em O) pode ser cal- culada pela formula: R=Ushe (2) A figura 2 mostra algumas das tensoes envolvidas no calculo de rectificadores. Se 0s diodos rectificadores fossem compo- nontes ideais, a forma da onda U, seria como representado na figura mas como os diodos ideias nao existem a tensao que carroga o condonsador de armazenamento (C) é algo in- ferior a U,. Sera a tensdo U, subtraida da tensao de condu: a0 dos diodos rectificadores (Uy). © valor de Uy depende do nimero de diodos utiliza- dos e da corrente que os per. corre. A ponte rectificadora da figura 1 roubara cerca de 2V a tensio U,, A tensao exis tente a seguir aos diodos sera, portanto: U=U,-Us [3] Em muitos livros técnicos, a forma desta tensao é desenha- da de forma ligeiramonte di ferente; mais ou menos como a curva a tracejado apresentada na figura 2, logo abaixo do pico do U. Na realidade, a ten. sao tera.uma forma entre a calculo de rectificadores Qual é a tensdo de ondulagao (ripple) de saida da fonte de alimentagao? Qual é a amplitude da corrente de pico que percorre os diodos rectificadores? Estes valores, além de outros, sao normalmente calculados com formulas simplificadas. Mas como sao obtidas essas formulas? Este artigo procura responder a questao. curva tracejada e a curva a cheio de U., dependendo da razao entre a corrente de carga e de descarga do condensador. A forma da curva (a cheio) de J, explica-se como segue. Quando U se torna maior que U., a corrente flui desde 0 se- cundario do transformador para 0 condensador C através da Resistencia R. O valor da corrente é determinado pela diferenca entre Ue U, que 6, ao fim e a0 cabo, U, e pelo valor de R que da origem aquela diferenca de tensio. Inicialmente, U, 6 fraca ea corrente de carga do conden- sador (I..)€ inferior a corrente de descarga (Ix); em conse quéncia, U, vai baixando de valor até Ucmin. A partir deste ponto, U. comeca a aumentar uma vez que U aumenta (Jay € maior que I,,) @ continuara a aumentar mesmo depois de U comecar novamente a dimi- nuir (desde que I, seja maior que Iya). O docréscimo de U. depencie do valor da corrente J, que 0 condensador tem de fornecer a carga e da duracao da corrente de descarga (ta) (O valor da corrente na carga € 84-65 ‘conhecido das especificacoes da fonte de alimentacao. A duracao da corrente de des: carga 6 igual ao periodo da tensdo rectificada menos 0 tompo necessario para carre. gar 0 condensador. O tempo de carga 6 desconhecido mas nna maior parte das fontes de alimentacdo tem uma duracao desprezivel em comparacao ‘com o tempo de descarga. Isto quer dizer que, em geral, po- domos considerar o tempo de descarga igual ao periodo (7) da tensao rectificada, Note que 7, depende da fre- quéncia da tensao da rede e do tipo de rectficador usado (meia onda ou completa), Numa rectificacio de onda completa, 0 condensador € carregado a uma razao dupla fem relagao a uma rectificacao de meia onda. Ou seja, numa rectificacao de meia onda, 1, = Ve numa reetificacao de onda completa 7, = V/2f. A carga eléctrica (Q) que 0 condensador pode fornecer durante o tempo 7; é: O-mKT, [4] A tensao de ondulacao (rip. ple), U,, pode ser calculada partir da seauinte equacao: U=0C-121C (8) ‘Além da tensio de ondulacao também 6 importante conhe- ‘cet atensao média do conden- Sadot, Ucn, ou a tensdo mi- nima, Uomin No caso de se es: far a utlizar um regulador de tenséo. Infelizmente, 0 calculo preciso destas tensdes ¢ rela- tivamente complexo e por isso neste artigo apenas vamos for- necer dois métodos de calculo aproximado baseados nas Guantidades de que temos vindo a falar, A escolha do mé todo a utilizar depende da ra- za0 RR, onde R representa o total da resistencia do trans- formador adicionada a resis téncia dos diodos rectifica dores © 2 6 a resistencia de carga através da qual a cor rente de carga f, fi. Se R, € grande em comparacao com R (caso mais vulgar), ¢ peque- nna em comparacao com a ma- xima corrente de carga do Condensador. Isto quer dizer que 0 condensador pode ser cartegado até a0 valor do pico (W,) da tensao disponivel. Neste caso, a tensio media do condensador sera: Uou=Ur-W2U, (61 ¢@ a tensio minima do conden- sador sera Vomin=Uy—U, (7) Se R, nao for muito maior que R entao 0 condensador nao tem tempo para se carregar ate Up € as equagdes (6) ¢ (7) 84-66 nao sao validas neste caso. No ‘entanto, Uc, pode ser caleula- da com a ajuda da figura 3, A fonte de tensao que repre- senta o transformador € dio- dos rectificadores fornece uma tensao continua que é igual ao valor medio da tensio continua ondulante fornecida pelo transformador mais dio- dos. A resisténcia interna 910020 13 desta fonte de tensio é repre. sentada por R. Se for pedida a fonte uma conente I (corzente de carga) a tensio de saida da fonte sora redusida pela quo da de tensao em R, ou seia: Uc=U-IR © valor de U depende do tipo de rectiicador wtlizado: numa rectlicacao de onda completa € igual a2 Upirte numa rectl- cacao de meia onda ¢ igual a un A maxima corrente que per- corte os diodos rectificadores Lan =U/R (8) Este valor de corrente normal- mente 50 flui quando a fonte de alimentacao ¢ ligada a re- de, uma vez que nesta ocasiao © condensador de armazena- mento esta completamente descarregado. No entanto, também poderé ocorrer nou: tras circunstancias quando a resistencia de carga ¢ extraor- dinariamonto baixa. Por norma, contudo, a tensao do condensador € relativamente elevada e a corrente que entao fui € igual a tensao atraves de R (aproximadamente U-Uc) a dividir por R, ou seja L=U-UcYR [10] Os diodos rectificadores de- vem poder suportar continua- mente este valor de corrente devem também poder supor- tar por periodos curtos a ma- xima corrente Iyp). As consideragoes feitas neste aanigo permitem o caleulo pré- tico da seccao rectificadora de uma forte de alimentacao. AS formulas fornecidas nao s40 cem por cento precisas; por fexemplo, nao entram em cor- sideracao com a constante de tempo (T) da resistencia Re do condensador C. Mais um pouco de a ee See matematica ~ te 0 sen Ben © condensador de armazena- mento carrega-se atraves da resistencia R durante o tempo ty até +t. A carga eléctrica, Q, armazenada no condensa- dor durante este tempo de- pende da corrente média de carga, I., e do tempo de carga, t=2t. O=kxt 11 Acorrente média de carga de- pende do valor de Re da ten- sao média, R,, desenvolvida ros seus terminais: O=pateR — (12) De forma qui Uydty= 20‘ x08 (Wx) dt= =2Upsen(wte,) [13] 2Up sen toy _ 2 fe Sen toy = Whee _ Thsan te 7 04] onde Ip 6 0 valor de pico da corrente que a fonte pode for- necer por periodos curtos de tempo, ou seja, Up/ R. Para que a tensdo média do condensador seja constante, a carga eléctrica retirada do condensador tem de ser igual A carga eléctrica fornecida, ou soja: Toy Myla, (15) conde Jaz é a corrente de des- carga eT, € 0 periodo da onda alterna da rede rectificada (como foi explicado no texto, T,=\f nos rectificadores de meia onda e T,=1/2f nos recti- ficadores de onda completa). Se a carga que entra no con- densador for igual & carga que sai, temos! en (Wtey)=Wola Tale (1 6) de forma que t= Haroon ( St ) on ronad-14 Conforme 0 método de rectifi- cacao utilizado, wT,=n (nas reciificacdes de meia onda)ou wT,=2nas rectificacoes de onda completa). Se assumir- mos que Ip é varias vezes ‘maior que Ja., podemos consi- derar verdadeiras as seguin- tes formulas simplificadas: Mx _ kn a= Get = Zon on 2rdey kn Zale ~ a (9) onde se assume que arcsen (x) ~ xse x = 05 © valor da tensio de ondula- ao, U,, depende da quanti- dade de carga eléctrica retira- da do condensador durante 0 periodo de tempo em que o condensador nao esta a ser carregado. Este tempo é T,- Bey, Portanto: Up=OVC=lai (TAC [20] Numa fonte de tensdo bem caleulada, condensador € carregado rapidamente e t-n 6 muito menor que 7, de forma que se pode simplificar © ealeulo: U,=Iyw/2C (rectificagao de rmeia onda) [22] U,=las/fC (rectificagao de ‘onda completa) [23] ‘tee, Desenieo “ret medidor de condutancia Ideia original de J. Vaessen Acondutancia, sendo o inverso ou reciproco da resisténcia, nao é uma grandeza que muitos de nés mega todos os dias; normalmente, mede-se a resisténcia. No entanto, em alguns casos, como por exemplo nos liquidos, é mais facil medir a condutancia do que a resisténcia. Cas ndo ¢ mais dificil que me- dir resistencias. De facto, no ‘caso de um ohmimetro analo- 4gico (com ponteiro), basta ins- cxever na escala o inverso dos valores que la estao impressos para converter instrumento num medidor de condutancia. Contudo, a maior parte dos oh- | | mimetros trabalha com uma | | tensdo ou corrente continua e se forem utilizados mum liqui- | | do dardo invariavelmente ori- | | gem ao fenomeno da electroli- | I Geralmente, medir condutan- | ‘se que ira distorcer o valor da medida. Para evitar a electdlise, o me- didor deve funcionar com uma tensao ou corrente altema de frequéncia suficientemente elevada. O principio de fun- cionamento de um tal instru. mento 6 mostrado na figura la Um gerador de onda quadra- da fornece uma tensao que varia entre 0V @ uma tensao de referencia UV... Esta tensao 6 aplicada a uma extremidade da condutancia desconhecida G, @ a outra extremidade & mantida a 1/2 Use. Isto significa que a queda de tensao em G, € uma tenséo quadrada que varia entre + 1/2 Ug, oU sea, uma tensao verdadeiramente Fig. 2 Esquama do oiciito do mediior de condutancia 84-67 Santer TERNS SET: alternada. Para determinar a | O circuito Para a medicao da condutan- | calcio (CaSO,) é adequada condutancia basta medir a | © esquema do circuito do me- | cia de liquidos ¢ necessario | para este fim: a 20°C possul queda de tensao numa das re- | didor de condutancias é mos- | fabricar uma sonda apropria- | uma condutancia de 1976 \S/ sisténcias Rc trado na figura 2 da enquanto para a medicao | cm (uSem). A sohicao 6 pre- A relacao entre G, (condutan- | © oscilador de onda quadrada | em solidos bastam as vulgares | parada dissoivendo sulfato de cia) e a tensao de saida U, ¢ | €baseado em IC,, um integra- | Pontas de crocodilo. A sonda | calcio em agua destilada até dada pelo Teorema de Theve- | do bem conhecido do tipo 555. | Para liquidos pode ser fabri- | esta nao aceitar mais CaSO, nin e Principio da sobreposi- | Asua frequencia é de 10 kHz, | Cada com dois pinos metélicos | Note contudo que o sulfato de ‘edo de conrertes. Por conve- | Suficiertemente elevada para | — de preferéncia dourados — | calcio se dissolve lentamente niencia, vamos ignorar daqui_| imepdir a electrolise do liqui- | mantidos a uma distancia fixa | na agua. para a frente atensao continua | do. A saida do oscilador é | ¥m do outro por um material | Adicionando um volume idén- 12 Ura. Nesse caso o circuito | aplicada ao circuito de me- | isolador e resistente ao liqui- | tico de agua destilada 4 solu- da figira Ib 6 o equivalente al- | dida, G,, Ry, Ry, segundo o | 40. Aligacao entre os pinos e | cao obtida, a condutancia re- temo do circuito da figura la. | principio indicado na figura |. | 08 fios condutores devers tam- | duz-se para metade. Dupli- Daqui: A saida do circuito de medida | bém ser a prova de agua (li- | cando novamente o volume, , fer see ees | cau whic ee | See ee 1 Beet amplificada cerca de 10 vezes. | de dois componentes ou outra | da, a condutancia reduz-se no- t= Lg ; 2 | BRevaorsugederideatane | Pasta late semelhant | Sarwonte para netade Ovando d+ Fie | Keeomo fe deeron rum SRYY ERI comes 2 valor da coiduanea ms: | Calibracdo BOC. pois a condutancla varia Se fizermos o termo 1/2 Redo | xima que pode ser medida. | Dependendo da aplicagio, 0 | com a temperatura, denominador, muito menor | O amplificador ¢ seguido de | medidor pode ser calibrado | Antes de ligar a alimentacao que 1 Gy, poderemos despre- | um circuito rectficador de alia | de duas maneiras, Se for desti- | comece a calibracao ajus- za-lo e a formula podera ser | qualidade baseado em IC;,. | nado apenas a medicoes da | tando manualmente o ponteiro escrita na forma: Ocondensador C; é carre- | condutancia de solidos, a con- | do medidor de quadro-mével U, = V4 Uses Ge gado regularmente e com pre- | dutancia padrao podera ser | a zero. No entanto, esta aproximagao | cisao através de Ds, até ao | uma resistencia de alto valore | Em seguida ligue a fonte de tem vantagens e desvanta- | valor de pico da tensio oxis- | 0 medidor é ajustado com P,¢ | alimentacao e deixe o apare- gens. As vantagens sao o me- | tente na entrada nao-inversora | P,, da forma que mais adiarte | lho aquecer por alguns minu- didor ter uma escala linear e | do ampop, enquanto se des- | se descreve. tos apds os quais 0 microam- Rye Ser pequena apesar do | carrega lentamente por Ry. | Se omedidor for utilizado para | perimetro ¢ ajustado a zero facto de a medicao de condu- | A quoda do potencial om C,¢ | medidas om liquidos, a forma | por intermedio do P;. Nesta tancia ser normalmente feita | aplicada a entrada nao- | da sonda, isto é. a distancia | fase nada devera estar ligado ‘em circuitos de alta impedan- | -inversora do ampop separa- | entre os dois eléctrodos, ¢ im- | entre eléctrodos de medida. cia. Apesar de tudo, Rg seria | dor IC;,, 0 qual excita 0 medi- | portante. As medidas sao ex- | Finalmente, ligue a resistencia impraticavelmente alta para | dor. Amalha R,-P, sorve para | pressas om uS/em (micro Sie- | de calibracao (sélidos) ou in- algumas escalas do medidor. | ajustaro valor de fim de escala | mens por centimetro) e o | troduza a sonda no liquido de ‘Também ¢ possivel desenhar | do medidor. O divisor de ten- | termo por centimetro mostra | calibracao e ajuste P; até o mi- uma nova escala no medidor | sao Riy-Rir-P, serve para ajus- | que a distancia entre os elec- | croamperimetro indicar 0 que permita ter om conta a | tar o zero do medidor. trodos € um factor a ter em | valor correcto. Como isto vai aproximacao feita. As desvan- | 0 circuito ¢ alimentado pelo | conta. alterar ligeiramente 0 ajuste tagens sao, por um lado, a | regulador de tensao IC, Este | Para calibrar com precisao o | de P;, execute sucessivamente aproximacao causar alguma | regulador permite que a ten- | medidor mais a sonda, ¢ ne- | varias calibracoes, degradacao da precisa e, por | sto de alimentacao seja utii- | cessario um liquido cuja con- ‘outro, a maior precisao se ob- | zada como tensao de referén- | dutancia seja conhecida. Uma ter quando 1/ Gy = Rye cia, solugao saturada de sulfato de ©0 © ©© 660 GOae0000 | 00.00.0000000000000000000000000000000000e0000900000800 HOOHOGOOHOOEGOGECCOREEE ( BN < kh 84-68 ektor Dezembro 1991 relé temporizado de estado sdlido As vantagens dum relé de es tado solido sobre os tipos me ‘¢ nao tem partes mecanicas ‘ou moveis sujeitas a desgaste '# nao provoca muidos audiveis; #6 resistente ao choque © a vibracao; # livre de ressaltos de contac- actua rapidamente, o que re- duz a interferéncia electro- magnética (EMD, (© esquema de blocos do tem: porizador é apresentado na fi gura 1. Asaida do temporiza dor muda de estado (de baixa ‘para alta tensio), muito pouco tempo apés ter sido premido o hbotao de arranque. O intervalo de tempo € determinado pela cconstante de tempo, t, (resis téncia ajustavel-C)). Esquemia do orcuite do re temporizado de estado Sond. Pelo Dr. K. A. Nigim por zero. 12v Fig. 1 —Esquema de blocos do temporizador. Separador Ic2=mocaos+ O relé temporizado de estado sdlido descrito neste artigo serve bem a finalidade de ligar ou desligar, em momentos predeterminados, cargas de corrente alterna com uma poténcia até 5 kW. O circuito electrénico é isolado opticamente da rede de energia eléctrica e incorpora a técnica de comuta¢ao activada pela passagem da tensao continua, adequado a0 temporizado Osinal de saida do temporiza- dor aplica-se a um interruptor de estado sélido bidireccional, um triac. carga alterna 6 li- gada a rede através do triac. Quando decorre o periodo de tempo seleccionado, a saida do temporizador cai para um nivel baixo e 0 triac ¢ desli- gado, cortando a carga Descricao do circuito © circuito completo mostra-se na figura 2. Aseccao do tem- porizador basela-se em IC, 0 bbom conhecido 858, 0 periodo de tempo inicia-se carregando momentaneamente no botdo S;. Porém, se este botdo se rmantiver premido, 0 arranque nao se faz, pois C; mantera luma alta tensio wo pinto 2 de 1C;. 0 condensador descarre ga através de R, quando S; deiza de ser premido. O tem pporizador pode ser reposto a zero em qualquer momento, carregando no botao S). © sinal de saida no pino 3 de 1G; fica a nivel ato depois de S,ter sido premido, o que pro- voca a iuninacao de D,, indi- cando que tem inicio um pe- iodo activo, © periodo, em segundos, durante © qual, no pino 3, a tensao se conserva no nivel ato, € definido pela constante de tempo, LI CIR+P) onde R; e P; se exprimem em KQ eC; om uF. Com os valo- res indicados para os compo- nentes, podem obter-se perio- dos de tempo entre 10 segun- dos ¢ 20 segundos. Esta gama pode ser alargada substi- tuindo C; por um comutador que pode seleccionar entre dois condensadores, Cy, € Cis ‘Quando se pretenderem tem- porizacdes da ordem de minu- tos, Re Py devem ter, pelo 84-70 Fig. 3 — Esquema dum circuito de alimentagao de corente menos, o valor de 100kQ. © circuito do temporizador e 0 excitador do triac sao alimen- tados por uma vulgar fonte de + 12V, corrente continua, de que a figura 3 mostra ‘um exemplo adequado. Isolamento da tensao da rede Para isolar 0 circuito do tem porizador da tensao da rede utiliza-se um acoplador éptico com triac (IC;). IC, excita © ‘wiac principal (Tri) quando a tensao da rede passa por zero. Accorrente que entra pelo pino 1 do IC; € limitada a 15 mA pelo divisor de tensio Re-R;- “Ry, de acordo com a folha de caracteristicas do fabricante ef. 1, Correntes de avalancha da saida, no pino 6, sao limitadas Aten or Re, Ovalor minimo desta resistencia para uma tensao de rede de 240 V ¢ dado por: Renin) = Unico)! 12 = $30.0. A carga 6 ligada a rede por meio do Tri, Otipo de triac usado depende do valor da corrente eficaz na carga a que 0 adiciona um facter de se: guranca de 50%. Otriac deve ser montado mum dissipador de calor, especialmente com cargas elevadas. Para grandes caraas indutivas, tais como motores universais, liga-se em paralelo como triac, uma rede desparasitacora composta de R,e C,, para limitar a razao de crescimento da tensao (*) Valores praticos aceitaveis destes componentes sao: Rs=300, 3We Cs=0,1 uF, 400. Reficacia do circuito com uma elevada razao < @ considera- vyelmente melhérada quando 0 triac € substituido por dois tiristores ligados em antipara- Jelo; esta modificacao tambern diminui a dissipagio de ener: gia, Aseccdo modificada do ircuito mostra-se na figura 4 ay a av a Construgao Como parte do circuito est Iie gado a rede, deve ter-se muito uidado no manuseamento do ‘tiac e da carga. Recomenda Se insistemente quo ze colo. aque 0 tric no seu dissipador Fig. 4 — Quando o temporizador 6 usado com grandes cargas Indutivas, 6 vantajoso substitu tia ‘em antiparalelo, 1 por dois tiistoresligacos ‘alektor Dezembro 1961 de calor, afastado do circuito do temporizador, durante os temporizador é montado numa placa vero board. Co- mece por montar os suportes dos integrados © os compo: nentes do temporizador. Os periodos de tempo mini- mos e maximos podem ser acertados com 0 auxilio dum ‘cronémetro ou dum relégio de puso com ponteiro de segun- dos e ajustando P; para os seus valores minimo 0 mé- ximo, Podem fazer-se marca- (Goes para varias posicoes re- feridas a segundos ou minutos, conforme se desejar. O diodo D; deve acender-se sempre que 5 € premido, e manter-se-4 aceso até que te- nha decorride © periodo de tempo seleccionado. Depois de se ter testado 0 cir. ‘cuito do temporizador, monte: -se 0 circuito do excitador do triac, Ligue-se 0 terminal A; do Tri; a rede, com fio apro- priado. Comece por carregar © triac com uma lampada de 40 W a 60 W. Se os resultados forem satisfatérios, igue entao a carga, Aplicagées O circuito pode substituir qualquer temporizador com relé mecinico. Dois exemplos de utilizacao nas nossas casas a0 0 depésito de agua quente € 0 forno eléctrico. Nas ofici- nas, ele pode ser aplicado om ‘equipamentos de soldadura de plasticos, bem como no controlo (tudo-nada) de mo- tores eléctricos, @ no controle da soldadura por pontos, Referéncias ‘Mororola Trysor Data Book, 2 ed 1968 Ustad componentes essitcas: a oeKo) Rem Tho RB By = S300 G.tW Pano Cardone: Gc = 100 uF 16 CG, = abe carina cia eV = 10 uF 384, ao Somearausres: By We Mrettease 0, = Ineo? by Leo vere I = esas 1, = mocsoe w= 2 Thy, Me = de acorn con acarge 1a daca cama cara * QUALIDADE « PRECISAO * ROBUSTEZ ABAIXO PRECO tem um nome ENTANTE EXCLGSiV@ DIMOFEL SU) aero Renee! Cereeeie ets]. ie Leo fee eerec ott: Scere tiy

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