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Aura carlos fuentes pdf portugues

“HÃY ĐỌC THÔNG BÁO ẤY: một loại mời chào mà không phải ngày nào cũng đăng đâu. Hãy đọc đi đọc lại thông báo đó. Nó dường như nhằm vào bạn, chứ không phải bất kỳ ai khác,” cho đến khi bạn, hay chính là nhà sử học trẻ tuổi đang hồi thất nghiệp Felipe Montero, trả lời thông báo và bước
chân vào ngôi nhà tăm tối, ẩm ướt và lạnh lẽo đến kỳ bí, nơi góa phụ 105 tuổi Consuelo Llorente sống cùng cô cháu gái mắt xanh Aura. Theo đề nghị của Consuelo, Felipe sẽ ở lại ngôi nhà để viết một cuốn hồi ký về người chồng quá cố nguyên là một tướng quân của bà, đổi lại là một khoản thù lao hậu
hĩnh. Chàng trai trẻ bắt tay ngay vào công việc. Nhưng rồi, chàng rơi vào mối tình với Aura xinh đẹp, để rồi từ đó chàng dần dần chứng kiến những sự thật kinh hoàng về thân phận thật chính mình và hai người phụ nữ trong căn nhà ma quái… “Ông là một nhà văn đại tài, và (ngạc nhiên hơn) có phong
cách viết rất đặc biệt ở thể loại truyện kinh dị.” – Pseudointellectualreviews You're Reading a Free Preview Pages 7 to 14 are not shown in this preview. You're Reading a Free Preview Pages 18 to 27 are not shown in this preview. Aura foi o primeiro livro de Carlos Fuentes que li, nosso primeiro
encontro, ainda na minha adolescência. Começava a me apaixonar pelo realismo mágico. Devorei o pequeno livrinho, em tradução para o português, como se estivesse em transe, dominado pela magia de seu enredo. Foi um encontro de espanto e perplexidade. Tudo nele foi um choque para mim. A
surpresa começava logo nas duas primeiras frases: “Lês esse anúncio: uma oferta dessa natureza não se faz todos os dias. Parece dirigido a ti, a ninguém mais.” O narrador se dirige ao personagem central, Felipe Montero, quase como se a comandar suas ações. Essa perspectiva narrativa, que
estabelece uma cumplicidade e, às vezes, uma imputação quase condenatória entre narrador e personagem foi uma descoberta literária muito significativa para mim. Principalmente porque Montero não era o personagem central. Fiquei imediatamente prisioneiro das nuances estéticas e formais desse
texto, tudo nele era novidade para mim. Reli Aura, no original, muitas vezes. Jamais deixei de sentir uma mistura ácida de sentimentos. Nunca deixei de me encantar pelo texto de Carlos Fuentes. Tive sempre a certeza de que essa aparição de “olhos de mar que fluem, se fazem espuma, retornam à
serenidade verde, voltam a animar-se com uma onda” é uma das mais intrigantes e bem urdidas personagens da literatura latino-americana. Ressonâncias de Edgar Allan Poe me assombraram naquela primeira leitura. Depois, com as muitas releituras fui me certificando cada vez mais da singularidade
de Carlos Fuentes. Aura, esse anjo-demônio, velha-jovem, pessoa-fantasma criava uma intrigante questão de identidade e de realidade que me fascinou pelo resto da vida. O relato escabroso de Fuentes me dominou por completo. Recentemente, senti sensação parecida em alguns trechos de Marina,
de Carlos Ruiz Zafón. Imediatamente me lembrei ter tido a mesma sensação ao ler A Sombra do Vento. Neste último, aquela menina cega e linda, Clara, enfeitiça Daniel desde a primeira vez que lhe aparece “como um anjo esculpido em brumas”. Aura, Marina e Clara têm em comum a existência em
casas sombrias, na qual fazem companhia a um parente mais velho e um poder excepcional de sedução. São metáforas do amor inalcançável, embora tão próximas, ao alcance da mão. Aura é, das três, a mais etérea, surreal e fantasmagórica. Todas têm alguma limitação definitiva. Algum tipo de
fragilidade as faz quase intocáveis. Há algo no comportamento delas que parece errático, emocional. Aura é a mais inapreensível, gerada no limite entre o real e o imaginário, entre a concretude e a magia. Aquela “garota que não consegues ver de corpo inteiro porque está tão perto”. Cuja “aparição foi
imprevista, sem nenhum ruído – nem mesmo os ruídos que não se escutam, mas que são reais”, porque “são mais fortes que o silêncio que os acompanhou”. A busca febril e obsessiva pelo amor e pela suposta libertação de Aura conduzem Felipe e o leitor ao pesadelo e à revelação. Nada do que
rodeia Aura é totalmente real. Nem mesmo Felipe Montero. Ou os gatos misteriosos que um dia miam, chamando a sua atenção, e outro dia, em uma alvorada após noite insone, o assustam com seu miado tenebroso de agonia, enquanto ardem no jardim lateral. Gatos e jardim que, interrogada, a
senhora Consuelo, a anfitriã anciã, sinistra e envolvente, nega existirem. Tudo é misterioso e inconcluso na estória de Aura, que o protagonista comparte com crescente intensidade. Tudo é aparência e nuvem, enquanto a inefável moça dá pistas todo o tempo do labirinto em que ele se perdeu. Ler a
novela de Carlos Fuentes na adolescência foi como entrar em uma fábrica de perguntas existenciais e, ao mesmo tempo, passear por um corredor envolto em brumas, cheio de ruídos inexistentes e silêncios ensurdecedores, povoado de fantasmas, de visões que apareciam como nuvens de espanto.
Durante dias, fiquei dando voltas em torno da lamentação da senhora Consuelo, que Felipe Montero surpreende em surto devocional: “Ai! Como tarda em morrer o mundo!”. Carlos Fuentes oferece resolução inesquecível da charada fantástica que se inicia com aquele anúncio de jornal que só poderia
ser para Felipe Montero, quando ele se aprofunda na pesquisa dos documentos do general Llorente, marido morto da senhora Consuelo. A perplexa descoberta de uma confissão terrível do general: “le démon était aussi ange”, o demônio era também anjo. E seu próprio espanto ao descobrir Aura nas
fotos do passado do general: “Aura não está tão jovem como na primeira fotografia, mas é ela, é ele, és… eras tu”. A frase final, surpreendente e terrível, que encerra o relato de Fuentes (e que sugiro ao leitor buscar neste livro imperdível) deixa seu enredo permanentemente suspenso na teia do
imaginário. Ao mesmo tempo dá um significado singular ao ponto crucial do trecho de Jules Michelet que Fuentes usa como epígrafe: “a mulher intriga e sonha; é a mãe da fantasia e dos deuses”. Carlos Fuentes escreveu outros livros muito importantes. Gosto mais de uns que de outros e de Aura mais
que de todos os outros. Seu primeiro livro, A Região Mais Transparente, é um esplêndido retrato em ficção do México daquele tempo, que, como escreveu José Emilio Pacheco, “deu nome ao que não tinha nome, converteu em personagens os seres anônimos que percorriam as ruas transfiguradas
pela perene injustiça, a violência de sempre, a vitória da miséria, a especulação imobiliária e a tempestade do progresso”. É o livro icônico do México que quer recobrar sua identidade e dar voz autônoma a seu povo. Um livro manifesto, de profunda riqueza literária e que permanece tragicamente atual.
A Morte de Artemio Cruz, aquele que “desejava apagar a memória da origem e fazer-se querer sem memórias”, figura, ao lado de Aura, entre minhas preferências. Além do seu lado alegórico, Artemio Cruz é a voz campesina que lembra a diversidade do México. Reli este livro pela primeira vez quando,
estudante de sociologia, estudava a heterogeneidade brasileira. Artemio Cruz me parecia sempre mais preciso e arguto que os textos sociológicos que lia: “Recordarás o país? Sim haverás de recordá-lo e não é um; são mil países com um só nome. Isso saberás.” Mas foi Aura que me marcou
indelevelmente. Como leitor e como escritor. Foi muito forte a influência desse livro, de seu clima, da forma pela qual real e irreal se entrelaçam, nos contos de juventude que escrevi e publiquei esparsamente em suplementos literários. Mesmo em meu romance O Pelo Negro do Medo não será difícil
perceber essa influência em algumas passagens. Esse meu primeiro encontro com Carlos Fuentes, por intermédio de Aura, foi desses marcantes e inesquecíveis. Por isso escolhi falar dele, para celebrar a vida de Fuentes, no momento de sua morte.Off-White Shoes Page 2 Em belo artigo sobre Julio
Cortazar, para o Prosa deste sábado, 23 de agosto de 2014, fiel ao espírito do amigo, entre a memória e o delírio, Ariel Dorfman escreveu que Rayuela (O Jogo da Amarelinha) foi o “texto fundador de sua geração, nem mais nem menos, cujo assalto descarado e travesso às categorias literárias era um
estímulo estético para a libertação social que sonhávamos para o continente inteiro”. Para mim, foi como fechado em um quarto de ar rarefeito e espaço limitado abrir uma janela e receber de frente um golpe de ar, puro oxigênio, e ver o infinito. Era a expressão literária da liberdade e da transgressão.
O escritor pode tudo, dizia-me aquele livro espantoso, para ser lido como se quisesse, seguindo a ordem encadeada dos capítulos, ou saltando entre eles, de acordo com o esquema proposto pelo Autor: 73,1, 2, 116, 3… ou de trás para a frente, ou… Mas, sobretudo, para que pudesse ser lido como o
leitor quisesse, era preciso que o Autor o tivesse escrito com soberana independência, com uma liberdade quase impossível de se ter fora do território da ficção. Que fosse escrito como o Autor o quis escrever, na ordem que desejou, com a lógica que imaginou. Exercitando essa liberdade absoluta,
criando sua estética, sua ética e seu ritmo, o Autor tornou-se parte de sua ficção, não é mais a pessoa concreta, biográfica, quem escreve, mas seu duplo, seu doppelgänger, a persona que incorpora para, descarnada da realidade imediata, satisfazer aquela necessidade próxima da obsessão e da
compulsão de escrever mais do que aquilo que quer, o que precisa escrever. Entendi perfeitamente porque Cortázar escreveu no capítulo 73 ou inicial, como quiserem: “todo es escritura, es decir fábula”. Ao mesmo tempo, “es más que escritura, en un tiempo en que corremos al engaño entre
ecuaciones infalibles y máquinas de conformismos”. É espantoso que estejamos celebrando o centenário de Julio Cortazar e o cinquentenário de Rayuela, ainda enredados em máquinas portentosas de conformismos. Cortázar conseguia negar todos os dogmas e ao faze-lo me ajudou, na entrada da
juventude, por meio de uma narrativa cheia de afirmações que se negavam para gerar uma síntese fabulosa, a desaceitar um mundo satisfatório para pessoas razoáveis. Em 1966, era exatamente ao que não queria me conformar. Eu não era mais o mesmo, após passar incontáveis horas, dias, meses,
saltando pelas páginas de Rayuela. Cada combinação de capítulos me dava um novo livro, todavia cada vez mais familiar. Relendo agora, li um livro inteiramente novo, contemporâneo de minhas inquietudes do dia, com um nostálgico sentimento de que ele se tornara imortal e uma inesperada inveja de
seus leitores mais futuros, porque nele descobrirão mistérios extraordinários. Eles entenderão melhor como ao escrever Rayuela Cortázar “urdía lo necesario para desencontrarnos minuciosamente”. Cortázar é sempre surpreendente, seja no conto que se alonga por um irresolúvel engarrafamento na
estrada, no qual “todo el mundo miraba fijamente hacia adelante, exclusivamente, hacia adelante” (“La Autopista del Sur”, em Todos los fuegos el fuego). Ou imaginar como Guevara imaginaria a saga de Sierra Maestra, “de alguna manera la insensatez tendría que continuar hasta el final, que quizá
fuera la victoria, en ese juego absurdo…” (“Reunión”, em Todos los fuegos el fuego). Sei que há aqueles que não toleram Cortázar. Imagino a todos pessoas razoáveis, que têm os cabelos e as roupas meticulosamente arrumados, bem barbeados ou bem maquilados, com vidas cronometradas e
programadas. Não seriam mesmo capazes de entender como “coincidencia de nombre entre el pie y el pie hace difícil la explicación” da maneira correta de subir escadas. Jamais perceberiam como essas outras pessoas que muito além de tolerar não prescindem de Cortazar, precisam seguir
perfeitamente seu alerta em História de Cronópios y Famas: “Cuídese especialmente de no levantar al mismo tiempo el pie y el pie” para subir com segurança as escadas de sua perplexidade. Estes que não prescindimos de Cortázar somos raros, em um lugar “donde las cosas se hacen por obligación
o fanfarronería, nos gustan las ocupaciones libres, las tareas porque sí, los simulacros que no sirven para nada”. Somos Cronópios, esses seres desordenados que deixam suas recordações soltas, diferentes dos Famas, que as conservam embalsamadas. Ainda desejamos a mudança social para
nosso continente e para o mundo todo. Somos Cortazar, sempre.Girls Air Jordan Page 3 Vou confessar um pecado da adolescência. Quando li Jorge amado pela primeira vez, não gostei. O primeiro livro dele que me caiu às mãos foi Cacau, o seu segundo. Achei grosseiro, populista. Eu era jovem e
algo precoce nas minhas leituras, o que empoava ainda mais minha soberba de adolescente “intelectual”. O próprio Jorge Amado, diria dele mesmo as razões que me fizeram desgostar dele de início. Ele era “o antidoutor, o antierudito”, “folhetinesco”, um intruso nas letras, um estranho no ninho da
inteligentzia. E, embora ele mesmo, não sem ironia, se definisse dessa forma, evidentemente não era “popularesco”, muito menos populista, era popular. Um defensor das causas populares, na vida e na literatura. Um bravo, incansável lutador, até agora, quando foi encantado, nunca vencido. Já que
comecei, confesso tudo. Quem me fez ler Jorge Amado novamente, primeiro com atenção, depois com gosto, foi Albert Camus, então uma referência importante para mim. Continua sendo, embora o que dele hoje me fale mais fundo, não seja o mesmo que me mobilizou na adolescência e juventude.
Um dia, um sofisticadíssimo amigo meu me trouxe como lembrança de uma viagem a Paris uma coletânea de textos de Camus para a imprensa. Entre eles, lá estava, para minha surpresa, uma aclamação de Bahia de Todos os Santos, o quarto livro de Jorge Amado. Li com espanto, a frase curta de
Camus sobre ele: “um livro magnífico e atordoante”. E lá estava a denúncia firme minha ignorância. Ao comparar o Bahia de Todos Santos com o romance de Giraudoux, Choix des Elus, celebrado como uma grande obra intelectual, o relato de Jorge amado saia vitorioso, exatamente porque, segundo
Camus, “poucos livros estariam tão distantes dos jogos gratuitos da inteligência”. Via em Bahia de Todos os Santos, “o uso comovente dos temas folhetinescos, uma entrega à vida, naquilo que ela tem de excessivo e desmesurado”. Atordoado, fui à biblioteca de meus pais – os dois eram leitores fiéis
dele – para pegar imediatamente Bahia de Todos os Santos e tentar descobrir lá a “trajetória apaixonada de um ser natural em busca da revolta autêntica”. A palavra mágica, naquele dia de revelação, foi revolta. Era o culto da revolta que então me ligava a Camus. Demorou, mas me curei. A mais anos
do que gostaria de confessar, “A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água”, “velho marinheiro sem barco e sem mar, desmoralizado em terra, mas não por culpa sua” ou “vagabundo por excelência”, é para mim um marco inexcedível da literatura brasileira. E não pela revolta – e revolta houve, contra
aquele asqueroso espanhol que lhe serviu água por pinga – mas pelo que tinha de picaresco, por seu tom de folhetim, pelo suspense em torno daquela morte anunciada, pelos cortes quase cinematográficos da narrativa, pelos flashbacks. Um folhetim inigualável. Nunca mais duvidei das evidentes
virtudes de Jorge Amado, que me deixaram atento para o extraordinário exercício intelectual que é escrever um bom folhetim. Uma crônica autêntica do dia a dia, suspensa nos mistérios criados pelo ritmo da pena. Acabei leitor admirado dos dois maiores folhetinescos que tivemos, antípodas políticos,
aproximados pelo domínio genial desse gênero enganador, Jorge Amado e Nelson Rodrigues. Já adulto, estava uma vez em casa de amigos, em uma gelada cidade de upstate New York, conversando sobre literatura e eu falei de minha lista particular de grandes autores brasileiros e suas obras
marcantes para mim. Jorge Amado e sua Morte de Quincas Berro D’Água já incluídos. Havia um argentino na roda de discussão e a conversa acabou fluindo naturalmente para a literatura de seu país. Em meio à conversa fiz um elogio de Borges e disse, numa empolgação típica dessas conversas
noturnas regadas a vinho, que ele expressava uma parte importante da alma argentina. Estava pensando no seu lado “tanguero” e em suas narrativas e seus poemas sobre o “Sur”. São expressões com raízes populares, mas com um lado elitista predominante. O argentino, um esquentado
revolucionário, sentiu-se ofendido, me ofendeu diretamente em revide e a coisa quase acaba em pancadaria. Para ele Borges nada tinha de expressão do sentimento argentino, não passava de um porta-voz de uma elite predatória e sanguinária. Lembrei-me desse episódio porque ele tem algo a ver
com minha primeira reação a Jorge Amado. Eu, por elitismo e arrogância intelectual, reagi negativamente a uma manifestação não só de raiz – retrato da autenticidade popular com a qual Amado se identificava – mas de extraordinária riqueza literária. Ele, por intolerância ideológica, negava em Borges
o inegável, sua autêntica “argentinidade”. Duas formas de preconceito. Não me julgue mal o leitor. Em momento algum imaginei, ao escrever essa confissão acima, que ela tenha alguma importância a propósito de Jorge Amado. Foi apenas um abuso de poder sobre esse pequeno território que me foi
dado em No. Estou me aproveitando abusadamente dele em proveito pessoal, só para poder dizer publicamente: sorry, Amado. Salve Jorge.sneakers

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