Aula Biologia Forense

3/17/14

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GT
ATCA
Claudemir Rodrigues Dias Filho
Perito Criminal
!  Breve Histórico e Importância da Biologia Forense

!  Entomologia Forense
!  Genética Forense
!  Hematologia e Sorologia Forenses
!  Outros Métodos e Aplicações
"  Botânica e Palinologia Forense
!  Perspectivas e o Futuro da Biologia Forense
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VERDADE!
1
3/17/14
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1/2 VERDADE!
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(científicas)
VERDADE!
2
3/17/14
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aç Método Científico
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investigação
Observação
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Hipotetização
Teste de Hipótese
Aceitação/Refutação
…
VERDADE!
Conhecimento científico
vítima
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sp
su
3
3/17/14
Método científico
Αρχιμιδις (Arquimedes)
Entomologia Forense (séc. XIII)

Sung Tzu (1235) - China
“Hsi yuan chi lu” (“The Washing Away of Wrongs”)

Perito Criminal
4
3/17/14
A entomologia é um campo de estudo vasto e amplo que

se ocupa do entendimento da biologia dos insetos, de sua
história natural a suas interações com outros organismos.
Está entrelaçada com outras áreas de interesse biológico
como ecologia das interações, biologia da polinização,
dispersão primária e secundária de propágulos,
parasitologia e outras.
entomon (inseto)
entomologia = estudo dos inseto
logos (estudo)
Conhecimento biológico
genética zoologia
…
micologia botânica
entomologia
inseto?
5
3/17/14
Reino Animalia
Porifera
Cnidaria
Platyhelminthes
Aschelminthes
Annelida
Mollusca
Arthropoda
Echinodermata
Chordata
Trilobitomorpha Trilobitas
Pycnogonida
Cheliceriformes
Chaelicerata
Arthropoda
Miriapoda
Unirramia Entognatha
Hexapoda
Crustacea Insecta
!  Sem metamorfose
Desenvolvimento direto, jovem muito semelhante
ao adulto (exceto pelo tamanho e maturidade
sexual)
!  Metamorfose incompleta
Desenvolvimento com transformação parcial,
jovem (ninfa) e adulto semelhantes, mas ninfa
sem asas (desenvolvidas a partir de brotos alares)
!  Metamorfose completa
Desenvolvimento indireto, passando por uma
larva, uma pupa e, finalmente, um adulto. Larva
e adulto são completamente diferentes.
6
3/17/14
Metamorfose completa =
desenvolvimento holometabólico
Desenvolvimento indireto, passando por
uma larva, uma pupa e um adulto. Larva e
adulto são completamente diferentes.
!  Pecilotérmicos
Não possuem controle metabólico da
temperatura corporal (varia com o
ambiente)
!  Corpo dividido em três partes

Denominadas de cabeça, tórax e abdômen
!  Três pares de patas

Localizadas no tórax. Outro nome para a
classe Insecta é Hexapoda
Entomologia: estudo dos insetos
Forense: relativo ao foro judicial, à justiça
Entomologia Forense: estudo dos insetos

aplicado à justiça
Biologia
Ciências biológicas Forense Ciências jurídicas
Entomologia
Forense
7
3/17/14
Lord & Stevesson (1986)
E. F. Urbana – insetos
em imóveis (brocas e
cupins)
E. F. de Produtos
Armazenados ou
Estocados –
contaminação de
produtos estocados
E. F. Médico-Legal –
área criminal (morte
violenta, à esclarecer,
IPM, maus-tratos)
E. F. Urbana – insetos em
imóveis (brocas e cupins)
Outros interesses?
Médico? Veterinário?
Saúde Pública?
Dermatobia hominis
Cochliomyia hominivorax
Periplaneta americana
8
3/17/14
E. F. De Produtos
Armazenados ou Estocados
– contaminação de produtos
estocados
Cadeia Produtiva
do bem ou serviço
como objeto da perícia
Indústria de Alimentos: APPCC

(Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle)
cupins)
E. F. de Produtos
Armazenados ou
Estocados –
contaminação de
produtos estocados
área criminal (morte
violenta, à esclarecer,
IPM, maus-tratos)
E. F. Ambiental ?
9
3/17/14
E. F. Médico-Legal insetos são o vestígio
E. F. Urbana
insetos são o problema
E. F. Produtos Estocados
insetos são indicadores

E. F. Ambiental? ambientais ou o bem
jurídico a ser preservado
Lei no. 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais)
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da

fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou
em desacordo com a obtida:
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
§ 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às

espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres,
que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites
do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.
Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico

oficial favorável e licença expedida por autoridade competente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Insetos são introduzidos?

São silvestres?
10
3/17/14
1980
141 rainhas
1975
1970
51 sobreviveram
Camacuã, SP
(1956)
Prof. Dr. Warwick Kerr Apis mellifera scutellata
Importação de
pragas agrícolas

Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar
dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Abelhas africanas?
Pragas agrícolas?
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Melanismo industrial (Briston betularia)

1956

1996
12
3/17/14
Memphis sp.
Composição faunísBca
pré-‐perturbação Ectima thecla
Dasyophthalma creusa
Forsterinaria quantius
Euptychoides castrensis
Família
Heliconius erato Brassolinae
Composição faunísBca
Família
Biblidinae pós-‐perturbação
4,0km
2,5km
0,5km Dauwe et al. (2004)
0,3km
Acumulo de metais
pesados em larvas de
lepidópteros
Biomassa Biomagnificação (metais)
Cons. terciários
(predadores)
Cons. secundários
(predadores)
Cons. primários
(herbívoros)
Produtores (plantas)
13
3/17/14
E. F. Médico-Legal insetos são o vestígio
E. F. Urbana
insetos são o problema
E. F. Produtos Estocados
insetos são indicadores

E. F. Ambiental! ambientais ou o bem
jurídico a ser preservado
Lord & Stevesson (1986) – adapt.
cupins)
E. F. de Prod. Estoc. –
contaminação de
produtos estocados
E. F. Ambiental – insetos
como indicadores ou
espécies protegidas
área criminal
!  Estimativa de IPM
!  Local de morte e transporte PM
!  Maus tratos e abandono de incapaz
!  Crimes sexuais seguidos de morte
!  Tóxicos e narcóticos
14
3/17/14
!  Comportamento reprodutivo de insetos

!  Dieta das larvas
•  saprófagas
•  detritívoras
•  tecidos vivos
•  tecidos mortos
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3/17/14
Relembrando:
- Insetos são pecilotérmicos

(não possuem controle
metabólico da temperatura)
Consequência:
- O metabolismo de um inseto

e influenciado pela
temperatura do ambiente.
-Seu desenvolvimento (larval)

também!
Por Grau-hora acumulado (GHA)
Grau-hora = temperatura x tempo

temperatura
temperatura em
que a larva se
desenvolveu
período em que a
larva permaneceu
tempo de desenvolvimento
àquela temperatura
Por Grau-hora acumulado (GHA) ou

Grau-dia acumulado (GDA)
Greenberg & Kunich (2002)
25°C (Calliphora vicina)
Grau-hora acumulado:
Duração média de cada fase:
Ovo = 14,4h 14,4 x 25 = 360 GHA

+
Primeiro instar = 9,6h 9,6 x 25 = 240 GHA
+
Segundo instar = 24h 24 x 25 = 600 GHA
+
Terceiro instar = 158,4h 158,4 x 25 = 3960 GHA
Para chegar à próxima fase (pupa) 5160 GHA = 215 GDA
16
3/17/14

Greenberg & Kunich (2002)
Exemplo: 25°C (Calliphora vicina)
a) Corpo é encontrado as 11h da manhã do dia 23 Duração média de cada fase:

de julho e espécimes entomológicos foram
coletados as 12h do mesmo dia. Ovo = 14,4h
Primeiro instar = 9,6h

b) A maioria das larvas (de Calliphora vicina)
coletadas do corpo estavam entrando no terceiro
Segundo instar = 24h
instar.
Terceiro instar = 158,4h
c) Os GHA necessários para chegar a esta fase é a
soma dos GHA requeridos para completar cada
fase anterior (ovo, primeiro instar e segundo
instar), ou seja:
(14,4 + 9,6 + 24) x 25 = 1200 GHA

GHA
23 de julho (temp. 15oC)
Exemplo: 12h x 15oC = 180 GHA 180
d) Para estimar o IPM, observa-se o 22 de julho (temp. 12oC) 468

calendário de trás para frente 24h x 12oC = 288 GHA
considerando a temperatura média de cada
dia desde a data e hora em que as larvas 21 de julho (temp. 13oC) 780
24h x 13oC = 312 GHA
foram coletadas, calculando os GHA.
20 de julho (temp. 13,5oC)
e) As larvas estavam em 1200 GHA, logo se 1104
24h x 13,5oC = 324 GHA
sabe que a colonização se deu antes do dia
20 e durante o dia 19. 19 de julho (temp. 13oC)
1416
24h x 13oC = 312 GHA
f) Para saber o horário da oviposição:
1200 – 1104 = 96 GHA

GHA
23 de julho (temp. 15oC)
Exemplo: 12h x 15oC = 180 GHA 180
f) Para saber o horário da oviposição: 22 de julho (temp. 12oC) 468

24h x 12oC = 288 GHA
1200 – 1104 = 96 GHA
21 de julho (temp. 13oC) 780
24h x 13oC = 312 GHA
96 GHA = 96 oC.h
20 de julho (temp. 13,5oC)
1104
96 oC.h = 7,4 h 24h x 13,5oC = 324 GHA
13oC 19 de julho (temp. 13oC)
1416
24h x 13oC = 312 GHA
time line
GHA 180 468 780 1104
dia 23 22 21 20 19 18
0h 12h 0h 0h 0h 0h 16h30 0h 0h
17
3/17/14
27
temperatura (°C)
24
21
18
15
12
9
6
3
6 12 18 0 6 12 18 0 6 12 18 0 6 12 18 0 6 12 18 0 6 12
horas
dia 19
dia 20
dia 21
dia 22
dia 23
•  identificação das espécies
•  identificação do estádio larval
•  estimativas abióticas
•  estimativa da idade dos imaturos
•  estimativa de IPM (mínimo)
time line
GHA 180 468 780 1104
dia 23 22 21 20 19 18
0h 12h 0h 0h 0h 0h 16h30 0h 0h
18
3/17/14
SYSTEMATICS, MORPHOLOGY AND PHYSIOLOGY

The Value of PCR-RFLP Molecular Markers for the Differentiation of Immature Stages ofTwo
Necrophagous Flies (Diptera: Calliphoridae) of Potential Forensic Importance.
Neotropical Entomology 34(5):777-783 (2005)
Fig. 1. Control region (CR) and COI amplification products of Hemilucilia
segmentaria (Hsg) and Hemilucilia semidiaphana (Hsd). Column 1: 1kb DNA
Ladder molecular size standard; columns 2-3: CR amplicons of Hsg and
Hsd, respectively; columns 4-5: COI amplicons of Hsg and Hsd,
respectively; column 6: ΦX174/Hae III molecular size standard.
19
3/17/14
Grande escala
Média escala
20
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Cochliomyia hominivorax
idade estimada: 6,5 dias
Lucilia sericata
idade estimada: 2 dias
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•  técnicas moleculares:
•  Repogle et al. 1994
Análise molecular de piolhos pubianos
Dieta: sangue + células de escamação
Esperma sobre a DNA do

superfície cutânea
estuprador
•  técnicas moleculares:
22
3/17/14
!  Origem
! Detecção em cadáveres
!  Erro na estimativa de IPM
23
3/17/14
Beyer et al. (1980)
-corpo em fase seca (esqueletizado)
-análise de larvas de Cochliomyia

macellaria por CG
-presença de fenobarbital
modificações no ciclo biológico dos artrópodes
Goff et al. (1989)

Cocaína: acelera o metabolismo de larvas de mosca
Campobasso et al. (2001)

Arsênico: retarda o metabolismo de larvas de mosca
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3/17/14
Lesões post mortem causadas

por Solenopsis invicta
1 min
72 h
26 h
48 h
25
3/17/14
(mm)
?
MUNIÇÃO DIÂMETRO (mm) COMPRIMENTO (mm)
.22” 5,5 11,8 - 12,0
.22” curto 5,5 8,9 - 8,8
6,35 mm 6,4 - 6,5 12,0
?
.32” curto 7,8 13,3
.32” 7,8 - 7,9 14,1 - 14,2
.320” 7,1 - 7,3 12,9 - 13,4
7,65 mm 7,7 - 7,8 11,9 - 12,0 (mm)
.38” 8,9 - 9,0 18,1 - 18,2
.38” semi,ponta Pb 8,9 16,1
.380 AUTO 9,0 11,0 - 11,2
.380” 8,6 - 8,8 13,8 - 14,4
.357 9,0 18,1 - 18,2
9mm 8,8 - 8,9 14,0 - 15,9

Perito Criminal
26
3/17/14
o
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in
investigação
o
VERDADE!
Que?
Fato típico
(crime)
Que? Todo e qualquer sinal, marca, objeto

potencialmente relacionado ao crime ou
presente em um local de crime.
vestígio
an
áli
se
Vestígio que, após avaliações de cunho

objetivo, mostrou vinculação direta e
evidência
inequívoca com o evento delituoso.
27
3/17/14
3. Princípio da interpretação.
“Dois objetos podem ser indistinguíveis,
mas nunca idênticos” Sangue?
!  Schönbein (1863)
"  hemoglobina possui
atividade de peroxidase
H-O-O-H
pe
he ro
m xid
og a
lo se
bi
na
H-O-H
+
Christian Schönbein (1799-1868) O=O
er
ey O2
e -M H2
stl
Ka
Nick Stokes
CSI: Crime Scene Investigation
28
3/17/14
O2
ler H2
Ad
benzidina benzidina
forma forma
reduzida oxidada
(incolor) (azul)
Nick Stokes
CSI: Crime Scene Investigation
IUPAC: 5-Amino-2,3-dihydro-1,4-phthalazinedione
luz
29
3/17/14
!  Kastle-Meyer (fenolftaleína)
"  Sensibilidade: 1 : 1.000.000
!  Adler (benzidina)
"  Sensibilidade: 1 : 2.000.000
!  Luminol
"  Sensibilidade: 1 : 1.000.000.000
Kastle-Meyer ? sangue
=
! 
Positivo para !  Adler

!  Luminol
falsos positivos?
qualquer substância capaz de
oxidar o reagente
Alimentos: Produtos:
nabo alvejante
raiz forte água sanitária
polpa de banana verniz alquídico
rabanete fresco tintas a base de óleo
alho-poró sulfato de manganês
feijão verde sulfato de cobre
gengibre sulfato de ferro
cenoura permanganato de potássio
laranja (luminol)
milho doce (luminol) Entre outros...
30
3/17/14
✓ Kastle-Meyer (fenolftaleína)
! 
✓ Adler (benzidina)
! 
✓ Luminol
! 
Humano?
Tal mancha é sangue?
Sangue humano?
Mateu Josep Bonaventura Orfila

( 1787-1853)
Sangue, sêmen, urina,

Qual o tipo de vestígio? saliva, folha, suco de fruta,
Se biológico, de que organismo? asa de inseto, larvas…
Se animal, é humano?
Se humano, apresenta material genético?
Se afirmativo, é possível estabelecer a origem?
31
3/17/14
!  Teste Indireto de Coombs

"  Presença de IgG humana
!  Teste Imunocromatográfico
É sangue? Sim.
É humano?
Vacher-Sulton (Teste indireto de Coombs)
32
3/17/14
33
3/17/14
Feca-Cult – Sensibilidade (Longo et al. 2011)
Falso positivo?
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in
investigação
o
VERDADE! Hematologia Reconstrutora!
34
3/17/14
!  Averiguação da altura de queda do sangue
!  Averiguação de direcionalidade, ângulo de

impacto e ponto de origem
!  Verificação da dinâmica e de instrumentos

relacionados
35
3/17/14
25,00
20,00
diâmetro da mancha (mm)
15,00
10,00
5,00
0,00
0 50 100 150 200 250 300
altura de queda (cm)
36
3/17/14
cabeça
calda
37
3/17/14
comprimento (C)
largura (L)
θ = arc sen L
C
2002
38
3/17/14
2008
“Blood never lies”
Dexter Morgan
Sangue humano
local
?
o
ví
eit
tim
sp
su
a
39
3/17/14
A
TCGT
GCGA
GATC CATTATAT
GATT
C T G CATC AGTCGTTA GGCGCGC
TG TC C
GCGA CACGGCA GCTCGATG TCGATGA
ATAT A
GGGC ATCGACT CTGATTAT TCGATCGA TCGATG
GAGC T A GATC CTAA CGATG
T T A GCAT ATATGAC GCGACTG T A CC C TA G
ATA CG T AT GC AG GAT
TACT ATAGTCG ATCGATCG GGATCGAT CGTAGTCT CATGATC TCATCTC
ATGA T T G
ATCG TGCGCGC TAGCATCG CATGCTCA ATCGCGA ATATATGC GAGATATA ATATGC
ATCG A
G A TCTCG CTAATCG TGCTACGT TGCATGAG ATCGATTG GTTACATT GCGATGA AGCGGGC ATCGA
C AG A A GC C GC TG TGAC
T
A G CT ATCG TACT TGCT CAGT CGGC AGCA AC
GTCT CATGATCG CATCTCGA TATGCGA CACGGCAT CTCGATG ACTATATT CGCGTATA CGATGCG
G T A A G T T T C
ATGC TATA GGGC GACT TTAT ATGA ATAG TCGA GATC
T G A GAGA CATGAGC GACTATC CTGACTGA TCGATCG TGCGCGCT AGCATCGA ATGCTCAG GTAG
GA TAG TAT ATGC
GA CGA ATCG
A
A CG T
T
TGAG
C
CGAT
C
ATAT CGTA ATCT GCTA TCGATGCT CTATGCA ATTGATCG ATTATAT
A
TACT ATAGTCG ATCGATCG GGATCCG C TA
CT G CA TAG GA ATA CG TAC G
CGCG TTAGCATC GCATGCT TCGTAGTC GCATGATC TCATCTCG TGCTGCAT TCAGTCGT CGGCGCGC A
C G G A A C T A G A C A T G TT
CTA GCAT TGATCGCG TATATATG AGAGATA CATATGC TACACGG TGCT
CG A
TACT
ATA
CTAT G
GATA GCATCGAT CGTTACA GCGCGATG TGAGCGGG CTATCGAC ACTGATTA ATCGATGA GCGCTATA
T
CT GT GC GCA TGA TG CG C GC
GATG CGGCATCA CGATGCG ATTA GCGTATA CGAC TCTCGAT AATCGATG CTACGTTA
T CTAT GATG A T C
A
CTAC GATTATGC GATGATA CTATAGT
C
A TC GATC GGATCCG AGCTAGC GATCGATG ATACTATG
T C G CG CA CT C G T
TGAC GATCGAT GATGCGC GTTAGCAT GCATGCT TCGTAGT CGCATGAT ATCATCTC ATGCTGCA
T C TC A T C T A C TG A C G A A TG TA T G C G G G C
GA GCTA TGC TGCA ATCG TAT AGA TAT CAC
GCTA TCGATCGA GATACTA TCGATTG TTACATTA GCGATGAG GCGGGCA ATCGACTA TGCGA
TCTA A TC C A C G C G A T G A
G C G CATG T A TCATC GATGCTG CATCAGT TG C GGCG TT A G CA T A T A TGAC ATCGATC
T TA GC G GA TA GT CATC
G
GAGA ATAT CACG GCTC ACTA TCGC
ATGA AGCGGGC ATCGACTA CTGATTAT TGAT ATAG TACGTTAG
G T TCGA CGCT C
GCAT ATATGAC GCGACTGA TCGATCGA TCGATGCG TAGTAGTA
G C G T G A T A TC TA A G C T
TC
ATCG
ATC TCCG AGCTAGC GATCGAT
ATCG AGGA T C
GCTC TCGTAGTC GCATGAT
GCAT C
ATGA GATCGCGA ATATATG
TT A T T
CG A TTAC
ATCA
GT C G
Perito Criminal
local
ito
ví
e
ti
sp
m
su
a
Que? local
ito
ví
e
ti
sp
m
su
a
40
3/17/14
Quem? local
ito
ví
e
ti
sp
m
su
a
Onde? local
ito
ví
e
ti
sp
m
su
a
Que? local
Quem?
Onde?
Genética?
DNA?
ito
ví
e
ti
sp
m
su
a
41
3/17/14
lo
ca
l
não
descarte
Tem relação
vestígio com o fato?
sim evidência
análise
Identificar
Individualizar
Comparar prova
… material
Concluir
“Propriedade de cada ser, concreto ou abstrato, animado ou inanimado, se ele

próprio e não outro”
Eraldo Rabello
“Ato ou conjunto de atos através dos quais chegamos à verificação, à

constatação iniludível e à definitiva fundamentação concreta da prova da
identidade de um ser ou de uma coisa”
Eraldo Rabello
“Toda identificação, sob o ponto de vista prático, é um trabalho de

verificação e análise comparativa de características objetivamente
assinaláveis, previamente admitidas como constantes, inconfundíveis e
próprias do ser ou da coisa a identificar”
Eraldo Rabello
Qualquer característica objetivamente

assinalável é válida para uma
identificação?
42
3/17/14
vestígio
(amostra desconhecida)
não
local descarte
VS Compatíveis?
(análise comparativa)
amostra evidência
sim
conhecida
o
ví
eit
tim
sp
su
a
Compatíveis Incompatíveis
local local
ev
id
ên
cia
o
ví
eit
to
ví
tim
ei
tim
sp
sp
su
a
su
a
vestígio biológico
ANÁLISE
local
BIOLÓGICA
VS
amostra conhecida
(biológica) Estabelecer se o
o
ví
eit
vestígio e a amostra
tim
sp
conhecida tiveram a
su
a
mesma origem
43
3/17/14
Qual o tipo de vestígio? !"

Se biológico, de que organismo? !"
Se animal, é humano? !"
Se humano, apresenta material genético?
Se afirmativo, é possível estabelecer a origem?
Sistema ABO
•  sangue de certos indivíduos
coagulam de outros
•  tal característica não muda

ao longo da vida
•  variação na população
humana (polimorfismo)
Karl Landsteiner
(1868–1943, Nobel 1930)
A B AB O
Anti-A
Anti-B
44
3/17/14
•  Aplicação da
tipagem em sistema
ABO às questões
propostas por Orfila:
•  Tipagem de manchas
de sangue seco
Leone Lattes
(1887–1954)
Adultério?
Hipóteses do marido:
Marido: tipo O
Esposa: tipo A -  O sangue era dele, ou
-  O sangue era da esposa, ou
-  O sangue era resultado de

uma passada pelo açougue
Mancha de sangue: tipo O
Homicídio
Vítima: tipo A
Mancha de sangue: tipo O -  O sangue era da vítima?
-  O sangue era do suspeito?
Suspeito: tipo O
45
3/17/14
Tipo B
Perito: o fornecedor só
pode ser do tipo B
Crowell: “Foi ele!”
Seis anos depois…

Crowell-Webb: “Não fui
estuprada.”
agressor vítima mistura
B B B
Cathleen Crowell Webb Gary Dotson
O B B
Tipo B Tipo B
população humana Sist. ABO: O
Sist. MN: MN
Sist. Rh: + Sist. Kidd: A
•  Muita variação (polimorfismos)

encontrada nas proteínas do sangue.
•  Polimorfismos são mais comuns do que

se imaginava (isoenzimas).
•  Análise dos polimorfismos aplicado às

ciências forenses!
46
3/17/14
Prob( )? Prob( )?
50% 40%
50x 60x
50x 40x
Prob( e )?
50% x 40% = 20%
47
3/17/14
Sistema ABO: A (42%)

Fator Rh: + (81%)
Sistema MN: M (30%)
Frequências na população brasileira
Sistema ABO: Fator Rh: Sistema MN:

O 45% Rh+ 81% M 30%
A 42% Rh-‐ 19% MN 50%
B 10% N 20%
AB 3%
A,+,M
42% x 81% x 30% = 10,21%

O 45% Rh+ 81% M 30%
A 42% Rh-‐ 19% MN 50%
B 10% N 20%
AB 3%
A,+,M
42% x 81% x 30% = 10,21%
ABO Rh MN
Aprox. 1 em 10
Suspeito 1 O + M
Suspeito 2 A + MN
Suspeito 3 AB - N
Suspeito 4 A + M Prob? 10,21%
48
3/17/14
População de São Paulo:

11.000.000 habitantes
1 em 10 1.100.000 possíveis
Ideal: 1 em 10000000000…
Prob (A) 42% (1 em 2,4)

Prob (A,+) 42% x 81% = 34,02% (1 em 2,9)
Prob (A,+,M) 42% x 81% x 30% = 10,21% (1 em 9,8)
Prob (A, +, M, ...) 42% x 81% x 30% x … = 0,0000…1% (1 em 1000000…)
Genética de populações
Frequências alélicas na população
eo
Equilíbrio de Hardy-Weinberg

O 45% Rh+ 81% M 30%
A 42% Rh-‐ 19% MN 50%
B 10% N 20%
AB 3%
(p + q)2 = p2 + 2pq+ q2
organismo
Freq. alelo 1
diplóide
Freq. alelo 2
49
3/17/14
PROBLEMAS:
degradação de proteínas em
manchas secas
expressão tecido-dependente
(Deoxyribonucleic Acid ou Ácido Desoxirribonucleico)
DNA
Bases nitrogenadas:
Adenina (A)
Timina (T)
Citosina (C)
Guanina(G)
50
3/17/14
DNA
51
3/17/14
James Watson
(1928- )
Francis Crick
(1916-2004)
Alec Jeffreys, 1987

Lynda Man, 1983 Dawn Ashworth, 1986
Colin Pitchfork local

Sêmen
Tipo A
10% da população
o
ví
eit
masculina
tim
sp
su
a
Nos Eucariotos em geral:

•  sequências de DNA não-repetitivo: regiões
codificantes (genes)
•  sequências de DNA moderadamente

repetitivo e altamente repetitivo: regiões
não-codificantes
o  Função ainda não esclarecida
o  Constituem a maior parte do genoma
52
3/17/14
CGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGA
TTGATCGCGATCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATC
GACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGCTACGTTAGCAT
CGATCGATCGATGCGACTGACTGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGATGAGAGATATATCAT
CTCGATACTATGCATGAGCATGCTCAGGATCGATGCTACCGATCTCGATCGATCGATGATA
CTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGTCTAGC
TAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTT
ACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGCTACGTTAGCATCGATCGATCGATGCGACTGAC
TGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGATGAGAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGCAT
GCTCAGGATCCGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGAT
GCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGT
ATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGC
TACGTTAGCATCGATCGATCGATGCGACTGACTGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGATGA
GAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGCATGCTCAGGATCCGATCTCGATCGATCGATG
ATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGTCTA
GCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCG
TTACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGCTACGTTAGCATCGATCGATCGATGCGACTG
ACTGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGATGAGAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGC
ATGCTCAGGATCCGATCTCGATCGATCGATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCG
ATGCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGC
GTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCGCATGATCGATCGAT
GCTACGTTAGCATCGATCGATCGATGCGACTGACTGATTATGCTCGATGCGGCGCGCGAT
GAGAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGCATGCTCAGGATCCGATCTCGATCGATCG
ATGATACTATATTAGCATGAGCGGGCATATGCGATGCTGCATCGATTGATCGCGATCGTAGT
CTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAG
TCGTTACATTATGATGAGAGATATATCATCTCGATACTATGCATGAGCATGCTCAGGATCCC
GACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAG
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGG
TTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGT
TAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTT
AGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGAGCTAATCGA
TGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATG
GACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTA
GTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGTTAGGAGCTAATCGA
TGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATG
53
3/17/14
Polimorfismos de comprimento
VNTR’S
Variable Number
of Tandem Repeats
Minissatélites: Microssatélites:
Repetições de sequências Repetições de sequências
básicas maiores que 8 pares básicas compostas por
de bases 2 a 8 pares de bases
Long Tandem Repeats Short Tandem Repeats
LTR’s STR’s
Polimorfismos de comprimento
54
3/17/14
TCGTAGTCTAGCTAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGAGCTAGCTAATCGAT
GCGCGCTATAGTCTATCGACTACACGGCATCAGTCGTTACATTATATATGCTTAGGTTAGGT
GGTTAGGAGCTAATCGATGCGCGCTATAGTCGCGTATATGACTATCGACTACACGGCATC
AGTCGTTACATTATATATGCGCATGATCGATCGATGCTACGTTAATTCGCATCGATCGATCG
Kary Mullis
(1944- )
55
3/17/14
População de São Paulo:

11.000.000 habitantes
1 em 10 1.100.000 possíveis
Ideal: 1 em 10000000000…
Prob (A) 42% (1 em 2,4)

Prob (A,+) 42% x 81% = 34,02% (1 em 2,9)
Prob (A,+,M) 42% x 81% x 30% = 10,21% (1 em 9,8)
Prob (A, +, M, ...) 42% x 81% x 30% x … = 0,0000…1% (1 em 1000000…)
56
3/17/14
região conservada região conservada
P1 AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT P2
7 repetições = alelo 7 = 134 pares de bases
região conservada região conservada
P1 AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT AGAT P2
8 repetições = alelo 8 = 138 (134+4) pares de bases

1 em 1 bilhão
à
1 em 1 trilhão
local
A prob. de outro
indivíduo, além do
suspeito, ter esse mesmo
perfil genético é de 1 em
o
ví
eit
1 trilhão.
tim
sp
su
a
57
3/17/14
vestígio biológico
ANÁLISE
local
BIOLÓGICA
VS
amostra conhecida
(biológica) Estabelecer se o
o
ví
eit
vestígio e a amostra
tim
sp
conhecida tiveram a
su
a
mesma origem
Locus Genótipo Genótipo Frequência

(vestígio) (suspeito) (hipotética)
D8S1179 14/14 14/14 Freq(14)2 = 0,08
D21S11 30/30 30/30 Freq(30)2 = 0,02
D7S820 11/13 11/13 2*Freq(11)*Freq(13) = 0,12
CSF1PO 10/12 10/12 2*Freq(10)*Freq(12) = 0,05
D3S1358 14/17 14/17 2*Freq(14)*Freq(17) = 0,11
7/9.3 7/9.3 2*Freq(7)*Freq(9.3) = 0,04
TH01
D13S317 12/13 12/13 2*Freq(12)*Freq(13) = 0,06
Ou 1 em
D16S539 9/11 9/11 2*Freq(9)*Freq(11) = 0,02 4,89299*1020
D2S1338 19/20 19/20 2*Freq(19)*Freq(20) = 0,01 indivíduos!!!
D19S433 14.2/16.2 14.2/16.2 2*Freq(14.2)*Freq(16.2) = 0,02
vWA 16/17 16/17 2*Freq(16)*Freq(17) = 0,07
TPOX 8/9 8/9 2*Freq(8)*Freq(9) = 0,04
D18S51 15/18 15/18 2*Freq(15)*Freq(18) = 0,09
D5S818 11/12 11/12 2*Freq(11)*Freq(12) = 0,01
FGA 19/19 19/19 Freq(19)2 = 0,08
Amelogenina XY (masc.) XY (masc.)
TOTAL: 2,04374016*10-21
local
!!!
vítima suspeito
58
3/17/14
!  Identificação animal
!  Identificação vegetal
!  outras •  identificação específica
•  identificação individual (restrito)
sp1 sp2 sp3 sp4 sp5 sp3 (PCR-RFLP, SSR, VNTR...)
v1 v2 v3 v4 v5 v6 s1 s2 s3 vit
Que? local
Quem?
Onde?
o
ví
eit
tim
sp
su
a
• A coleta compulsória de sangue ou qualquer outro material biológico

para realização de Exame de DNA (nas investigações de paternidade e
nas ações penais) tem suscitado debates jurídicos
• Em matéria penal, são garantias constitucionais do acusado favoráveis a

não doação:
–  direito à intimidade e à integridade física
–  presunção de inocência
–  inadmissibilidade de provas contrárias a ele, obtidas por meios
ilícitos
–  direito ao silêncio, como interpretação do princípio “nemo tenetur se
detegere” (ninguém está obrigado a fazer prova contra si)
59
3/17/14
• A coleta forçada ou involuntária de material para Exame de DNA é

uma das formas de obtenção ilícita da prova, além de ferir outras
garantias constitucionais
• Resolução SSP nº 194/99 determina que a coleta de amostras de

sangue, destinadas para exame de DNA, sejam efetuadas mediante um
Termo de Doação Voluntária e esclarecimento de que o material, se
doado, será utilizado unicamente para exames forenses relacionados
com a ocorrência, visando preservar seus direitos de pessoa humana e
evitar imputações criminosas indevidas
Banco de DNA
(CODIS-BR)

Perito Criminal
60
3/17/14
!  Análise de resíduos vegetais

!  Análise de grãos de pólen

•  identificação “de plantas que se constituam

em matéria-prima para a preparação de drogas”
•  Cannabis sativa
61
3/17/14


•  Eritroxilum coca

•  Eritroxilum coca
•  Banisteriopsis caapi e Psycotria viridis

!  Análise de grãos de pólen vítima
•  coleta, análise e interpretação de resíduos
vegetais presentes em locais de crime
local
62
3/17/14
!  Análise de resíduos vegetais vítima

•  coleta, análise e interpretação de resíduos
vegetais presentes em locais de crime
local
suspeito


•  quando ocorreu a morte?
•  qual o local de morte?
•  houve transporte do corpo? Szibor et al, 1998
63
3/17/14
!  Avaliação de tempo mínimo de inumação
2072
2100 2042
1774
1800
1683
1621
1500 1429
1325 1349
1194
1200 1092
1040
943
900 849860
788
705
637
600
460
417
386 403
300 241
160 158176 167161186170159163
127137
84 76 102100 93 94
35 41 25 29 42 37 43 37
6 15 12 15 16 8 7 5 10 6 11 14 13 26 13
0
1950
1951
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011

Perito Criminal
!  Avaliação de:
"  idade de uma mancha de sangue
"  idade de quem produziu a mancha de sangue
"  falsidade de amostras de DNA
!  Alteração de fauna e microorganismos de solo
64
3/17/14
Linfócitos T
Involução do timo
Diminuição da
produção de
linfócitos T
Estimativa etária
65
3/17/14
(Zubakov et at, 2010)
(Zubakov et at, 2010)
idade
5%
9
I.
C.
timo
T-cell
sjTRECs
???
66
3/17/14
Pesquisa Fapesp 193

(março de 2012)
67
número de publicações número de publicações número de publicações
0
50
100
150
200
250
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
11
<1984 1970 41
USA 10767
1984 47
ENGLAND 3076 1972 39
1985 GERMANY 2482 85
1986 AUSTRALIA 1459 1974 77
CANADA 1257 113
1987 JAPAN 1092 1976 110
1988 ITALY 1034 169
1989 PEOPLES R CHINA 905 1978 99
FRANCE 898 97
2 2 2 5 3 2 5
1990 SPAIN 858 1980 130
17
1991 SWITZERLAND 720 142
SWEDEN 629 1982 162
28
1992
SCOTLAND 593 185
Web of Science, out/2013

1993 INDIA 564 1984 248

18 18
1994 NETHERLANDS 551 173
TURKEY 462 1986 163
29
1995 194
AUSTRIA 434
1996 BRAZIL 389 1988 175
DNA" OR "forensic biochemistry"

1997 DENMARK 341 185
18°
NEW ZEALAND 339 1990 175
39 41 36
1998
ano
430
ano
BELGIUM 308
26
1999 FINLAND 304 1992 454
PORTUGAL 301 438
47
2000 1994 501
ISRAEL 272
67
2001 693
“forensic”OR “forensics”OR “criminalistics”

“forensic”OR “forensics”OR “criminalistics”
POLAND 269
1996 779
46
2002 SOUTH KOREA 256
país de origem da publicação

SOUTH AFRICA 246 851
2003 1998 952
NORWAY 241
2004 929
97 102
TAIWAN 209 2000 1061
80
"forensic entomology" OR "forensic botany" OR "forensic
2005 GREECE 187 1164
OR "forensic genetics" OR "forensic zoology" OR "forensic

WALES 186
87
2006 2002 1153
FED REP GER 170 1560
2007
108
biology" OR "forensic palynology" OR "forensic microbiology"
CROATIA 147 2004 1448
2008 RUSSIA 137
130
1550
2009 ROMANIA 136 2006 1698
138
IRELAND 132 1995
2010
167
ARGENTINA 116 2008 2213
2011 HUNGARY 115 2604
197
CZECH REPUBLIC 114 2010 2598
2012
217
MALAYSIA 110 2662
2013
174
NORTH IRELAND 102 2012 1202
3/17/14
68
3/17/14
600
560 Web of Science, out/2013
500 biology" OR "forensic palynology" OR "forensic microbiology"
OR "forensic genetics" OR "forensic zoology" OR "forensic
número de publicações

400
5°
300
191
200 170
150 145
128 120
98 90
100 72 65 64 61
58 57 52
42 40 33 31 31
30 29 29 25 24 23 22 22 20
18 16 14 14 13 10
0
E.U.A.
Alemanha
Espanha
Inglaterra
Brasil
Austrália
Itália
China
Portugal
França
Canadá
Dinamarca
Nova Zelândia
Áustria
Holanda
Polônia
Japão
Noruega
Bélgica
Tailândia
Argentina
Escócia
África do Sul
Suíça
Colômbia
Suécia
Malásia
Taiwan
Coréia do Sul
Finlândia
Índia
Croácia
Turquia
Israel
Venezuela
outros
país de origem da publicação

biology" OR "forensic palynology" OR "forensic microbiology"
número de artigos publicados por brasileiros
25 OR "forensic genetics" OR "forensic zoology" OR "forensic

20
20
16
15
15 14 14
13
11
10
8
5
5
3
2 2
1 1 1 1 1
0
1996 1997 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
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3/17/14

! Breve Histórico e Importância da Biologia Forense

rma info info

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Entomologia Forense (séc. XIII)

Claudemir Rodrigues Dias Filho

A entomologia é um campo de estudo vasto e amplo que

! Corpo dividido em três partes

! Três pares de patas

Entomologia: estudo dos insetos

Forense: relativo ao foro judicial, à justiça

Entomologia Forense: estudo dos insetos

Lord & Stevesson (1986)

Lord & Stevesson (1986)

Lord & Stevesson (1986)

Indústria de Alimentos: APPCC

Lord & Stevesson (1986)

Lord & Stevesson (1986)

E. F. Médico-Legal insetos são o vestígio

insetos são indicadores

Lei no. 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais)

Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da

§ 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às

Lei no. 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais)

Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico

Insetos são introduzidos?

Prof. Dr. Warwick Kerr Apis mellifera scutellata

Lei no. 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais)

Melanismo industrial (Briston betularia)

Melanismo industrial (Briston betularia)

Melanismo industrial (Briston betularia)

Biomassa Biomagnificação (metais)

E. F. Médico-Legal insetos são o vestígio

insetos são indicadores

Lord & Stevesson (1986) – adapt.

! Comportamento reprodutivo de insetos

- Insetos são pecilotérmicos

- O metabolismo de um inseto

-Seu desenvolvimento (larval)

Por Grau-hora acumulado (GHA)

Grau-hora = temperatura x tempo

Por Grau-hora acumulado (GHA) ou

Ovo = 14,4h 14,4 x 25 = 360 GHA

Para chegar à próxima fase (pupa) 5160 GHA = 215 GDA

Por Grau-hora acumulado (GHA)

a) Corpo é encontrado as 11h da manhã do dia 23 Duração média de cada fase:

Primeiro instar = 9,6h

(14,4 + 9,6 + 24) x 25 = 1200 GHA

Por Grau-hora acumulado (GHA)

d) Para estimar o IPM, observa-se o 22 de julho (temp. 12oC) 468

1200 – 1104 = 96 GHA

Por Grau-hora acumulado (GHA)

f) Para saber o horário da oviposição: 22 de julho (temp. 12oC) 468

GHA 180 468 780 1104

• identificação das espécies

• identificação do estádio larval

• estimativa da idade dos imaturos

• estimativa de IPM (mínimo)

GHA 180 468 780 1104

SYSTEMATICS, MORPHOLOGY AND PHYSIOLOGY

idade estimada: 6,5 dias

idade estimada: 2 dias

Dieta: sangue + células de escamação

!  Breve Histórico e Importância da Biologia Forense

!  Corpo dividido em três partes

!  Três pares de patas

!  Comportamento reprodutivo de insetos

- Insetos são pecilotérmicos

- O metabolismo de um inseto

a) Corpo é encontrado as 11h da manhã do dia 23 Duração média de cada fase:

•  identificação das espécies

•  identificação do estádio larval

•  estimativa da idade dos imaturos

•  estimativa de IPM (mínimo)

Positivo para !  Adler

!  Teste Indireto de Coombs

!  Averiguação da altura de queda do sangue

!  Averiguação de direcionalidade, ângulo de

!  Verificação da dinâmica e de instrumentos

•  tal característica não muda

-  O sangue era da esposa, ou

-  O sangue era resultado de

-  O sangue era do suspeito?

•  Muita variação (polimorfismos)

•  Polimorfismos são mais comuns do que

•  Análise dos polimorfismos aplicado às

•  sequências de DNA moderadamente