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eS, ce zi FP NW “0 cc or ciKCIKRU murso de Caldeiraria Seeeioel Benedito Serra da Costa ATENEW ia e Estruturas pmplementacao Pedagégica pata Formacao de Instrutor onvénio entre o Manoel SENAIRJe aU de Caldeirariae Estruturas Mel pmércio Brasil e Alemanha. Entrou para o G ar a NEO WILSEN EDUCAGAO PRI , ex-Técnicos de Seguranga da REDUC e Caldeireiros/Encanadores Industriais das prestadgras de servicos na REDUC e RIOPO Vilsen - ATENEW e juntamente coma icagao dos jovens e adultos trabalhador 10 Wilsen, es Leitura e Interpretagao de Desenhos de Caldeiraria Planificagado e Desenvolvimento em Chapas de Caldeiraria Tecnologia de Caldeiraria CALDEIREIRO MANUAL DO ALUNO Este curso tem como finalidade principal profissionalizar o aluno com o intuito de prepara-lo para trabalhos em caldeiraria, utilizando equipamentos de protegao coletiva e individual seguindo procedimentos e normas de sequrap a. Lere Interpretar as plantas e os montagem e desmon icas, executar servigos de conformacgao metalicos, cortes diversos, opera i i iff€ando os principais sdlidos geom i imentar cargas identificando aldeiraria, com conhecimentos de Para se Ya . ced ra cunjprir todos os médulos dé rt os modulos separadamente, recebendo assim um certifics specifico. Oaluno, em suaprimei ecer ido de: 01 Tesoura 01 Paquimetro 01 Compasso 01 Lapiseira 0,7mm 01 Borrachae 500 folhas de papel tamanhoA4 Faltas O aluno podera ter até 10% das aulas em faltas, caso haja necessidade de faltas, o aluno devera informar com antecedéncia, a fim de evitar ser substituido. UTILIZAGAO DAS OFICINAS E LABORATORIOS Quando utilizar os laboratérios e oficinas, devera fazer uso dos equipamentos de protecdo individual fornecidos pela ATENEW, visando sua propria seguranga. A ATENEW naose responsabilizara por acidentes provocados pelo nao uso dos equipamentos de protecac i individual ou pelo nao cumprimento ou venha_a praticar it jt da eae: alquer alteracado e auase quer problemas deveradser levados ao conheGimento do,Diretor Ay iivo ene a sia esolvidos. Nenhum duttro fungi 0 sta autorizado a representar a in ‘ol TEE Heston 5. ATENEW ATENEW DIRETORIADA Leitura e interpreta¢ao de Desenho Escola Técnica ATENEW LEITURA E INTERPRETACAO DE DESENHO DE CALDEIRARIA Para a confecgao de uma determinada pega na industria, as informacées podem ser apresentadas, por ‘exemplo, na forma de palavras. Mas, apenas palayra ‘ransmitema idéia de formade uma peca. Entéo, . Pode-se pensar também numa detalhes internos dapeca. Bom, Ele possibilita que gas tecicamente ‘Técnicas — ABNT) que estabelece, fundamenta e,recomenda as normas do desenho técnico seréo mostradas\g 1 desenvolvimento, Irso. Sad? Também muito uf alemaes DIN (Deutsches Insti SEO é cnicad > TIPos DI pesenT ENE (Os desenhos com @aquais lidamos em caldeiraria podem ser do tipo d tho de detalhes (Figura 28), onde vemos algur cAnico, as quais zadas as normas @ de conjunto (Figura 27), conde vemos apeca toda, ou res da peca séo desenhadas, detalhadamente. ‘igana 17~ Mepsnine Mecano 01 Figura 28 - Desenho de detalhes > FORMATO DE PAPEL © papel utilizado para o desenho técnico segue a norma alema DIN 476. Ela determina que 0 formato bisico do papel é designado A0 (A zero) e representa um retangulo de lados medindo 84Imme | 189mm, tendo a érea de Im. Desse formato basico derivam os demais formatos, como pode ser visto na tabela 2. A relagao entre o AD eos demais formatos de papel esta esquematizado na Figura 29. Tabela 2 - Formatos de papel segundo a norma DIN - 476 FORMATO. DIMENSAO (mm) MARGEM (mm) AO 41 x 1189 10 Al 594 x 841 10 AZ 420 x 594 10 AR 297 x 420 10 Ades 210 x 297 5 A 148 x 210 5 > °y ap jaded ap soyeurzog - 62 exmb} WETS Va o nN >» LEGENDA A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A, A, Ae A ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A . Veja o modelo na figura 30. A legenda consiste em: | ~titulo do desenho; 2-ndmero; 3 —escala; 4— firma; 5 — data e nome; e 6 — descricao dos componentes Quantidade; Denominasao; Peca;e Material, normas e dimensées. Quant. [Denominacoes Apbservacoes [Pega] Material e dimensiey Data [Nome [oetered fespensavel Des. (FIRMA) Cap. Visto mek (ru) Substituide por: |_ (NUMERO) ® ® @ Figura 30 - Modelo de legenda de desenho técnico 03 >» LINHAS CONVENCIONAIS A Tabela 3 a seguir apresenta os diversos tipos de linhas utilizadas nos desenhos técnicos e seu emprego. NUMERO ESPESSURA E EMPREGO EXEMPLO EXEMPLO 1 Continua - grossa ‘Arestas e contornos visiveis 2 ‘Tracejada — média ‘Arestas e contornes io ~ visivels 3 Tiago ponte ~fina “ Linhas de centro @ eixos de simetra Perfis © contornos auxiiares Ke Posi des extremas de pegas movéis : Continua — fina 4 Linhas de cota, extensi, chamada, hachuras, secgée § sobrepostas, diametros Internos de roscas externas e diametro | Extemos de roscas internas " J 5 Taco ponto = grosso Fa] fg TO ears sees oS 6 Ziguezague fina — Rupturas longas 7 Sinuosas Ruptu ras curtas Tabela 3 — Linhas utilizadas em desenho técnico (Obs.: A espessura da linha obedece a seguinte determinacéo: GROSSA - determinada pelo tamanho do desenho MEDIA — metade da grossa FINA ~metade da média 04 >» ESCALA DIN 823 Escala é a proporcéo definida existente entre as dimensdes de uma peca e as do seu respectivo desenho. O desenho de um elemento de maquina, por exemplo, pode estar em: + Escala natural 1:1 + Escala de redugao 1:5 + Escala de ampliagéo 2:1 Medida do desenho Escola Técnica ATENEW 05 Na representacao através de desenhos executados em escala natural, as dimensdes da peca correspondem ‘em igual valor as apresentadas no desenho (escala I:!) Na representacao através de desenhos executados em escala de reducio, as dimensdes do desenho se reduzem numa proporcao definida em relacao as dimensdes reais das pecas das pecas, podendo ser, por exemplo: 12:10 1:50 ES 1:20 1:100 Acescala 1:5 significa que | mm no desenho corresponde a 5 mm na pega real (Figura 32). Para as demais escalas, o raciocinio é semelhante. Figura 32 ~ Escala 1:5 Na representacio através ue desenhos executados em escala de ampliacao, as dimensdes do desenho aumentam numa proporcao definida em relacao is dimensdes reais das pecas como, por exemplo: 2:1 10:1 5:1 Aeescala 2:1 significa que 2 mm no desenho correspondem a | mm na peca real (Figura 33). As demais escalas seguem omesmo raciocinio, 06 » DISPOSIGAO DOS DESENHOS NAS FOLHAS ‘Vamos utilizar a pecada Figura 34 paraexemplificar a disposicao mais conveniente do desenho na olha. Paraarepresentaco dessa peca, escolhemos aescala |: 0 formato DIN A4 (210x297 mm) Em folha de desenho com margem, retirando a legenda, ainda resta uma drea livre para desenho de 287 mm. dealtura por 180mm de largura. Nalarguracolocam-se: Largura da elevacéo = 60mm Largura dalateral = 40 mm; Uma distancia entre as vistas de 30mm. Figura 34 —Pegade maquina nto, deve-se deixar na esquerda 25mm e na direita 25mm r “TAT Leh Figura 35 - Frente e lateral da peca 07 Sobram, portanto, 30 mm na parte superior e 30 mm na inferior. Veja Figura 36. Figura 36 - Pega vista por cima SoAo seguir esse procedimento, teros 0 desenho bem distribuido e centralizado na folha A4. Veja a representacdo na Figura 37. bram, portanto, 30mm na parte superior e 30 mm na inferior. Veja Figura 36. Figura 37 ~ Desenho técnico da pea em folha A, 08 EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA DE TIPOS DE LINHAS E ESCALA 1 — Coloque dentro dos circulos dos desenhos da Figura 38 os nimeros correspondentes-aos tipos de linhas indicadas. Consulte a tabela 3. A B: fe D: E Figura 39 ~ Beercico de tpoe de inhas (11) 3 Complete o quadro: DIMENSAODO DESENHO ESCALA DIMENSAO DA PEGA 300 tl 170 340 1S 65 250) 12 45 30, Zr 32, 210 12 25. 125, 12 80, 220 1:10 09 > PROJECAO DE PECAS CILINDRICAS USANDO © PLANO REFLEXAO DE 45° O cilindro & corpo basico de muitas pecas de caldeiraria que so modificadas através de rasgos ¢ rebaixos. Nas figuras 40 e4 |, vemios um exemplo de projecao para uma pecacilindrica. Na representagio de pecas cilindricas & utilizado, em cada vista, um eixo longitudinal ou dois eixos transversais. Cada rebaixo pode ser representado por meio de um plano de reflexéo e de linhas de projecao verticais e horizontals. eixos RQ transversais face lateral eixo longitudinal x ) * PREFIS Arepresentacao dos perfilados aparece normalmente em duas vistas ou em umasé vista, fazendo-se uso do simbolo na cotada peca (Figura 42). i Figura 42 ~ Represeatacde de perflados com simbole na cota da pece Nos desenhos de caldeiras e estruturas metélicas, os perfilados aparecem geralmente a partir do simbolo que especifica o perfilado ou vergalhao, representado em segdes (5 1.6.1.1). verFiua 3 a Os simbolos sao utilizados nos detalhes e também na lista de material para especificar os perfilados (Fig. 44). 160-abat r. dels Sy CORTE = AB [aso abet pb 27 Figura 44 ~ Simbolos em detalhes e na especificacio 11 EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA DE PROJECAO E PERFIS Desenhe as trés vistas das perspectivas nas Figuras 45 a 48. 6 soe r a Figura 46 ~ Exercicio de projeedo I r u aoe r 7 Figura 47 ~ Exexcicia de projecio 111 12 13 Ls x » * CORTES Os cortes sao utiizados em pecas ou conjuntos com a finalidade de representar com clareza os detalhes internos, os quais, de outro modo, seriam de difcilinterpretacao, ou mesmo ilegiveis. Uma projecao apresentada em corte, além de representar_o material empregado na confeccio da peca, {aciitaa leitura de detalhes internos e simplificaa colocagao de cotas. ‘Ocorte, quando representado em toda a extensio da peca, 6 considerado corte total ou pleno. As superticies atingidas pelo corte normalmente so sombreadas com a finalidade de proporcionar melhor visualizagao, conforme pode ser visto na Figura 49. HACHURAS Nos desenhos técnicos mecinicos, o sombreado das superficies atingidas pelo corte é representado por hachuras, que sao tracos com inclinacao de 45° em relacao a base ou ao eixo da peca, conforme mostrado na Figura 50, 14 De acordo com as normas DIN 200 |, existem varios tipos de hachuras que sio utilizadas para representar os diversos materiais empregados nas induistrias mecdnicas. A Figura 51 apresenta alguns desses tipos de hachuras, inclusive coma especificagao de cores. Lilas fundido TA 3 iy Az Ferro fundido maledvel ZA lam Ligas de cobre e zinco OL: Yh | Verde Metais leves 772) [ verde 2 G4 |_elaro Video ‘Quando o corte atinge duas ou mais pecas, suas superficies so hachuradas em posiges inversas uma da ‘outra, respeitando ~ se as normas do hachurado convencional, conforme mostra a Figura 52. CLAN SQV WHIIN Figura 52 - Hachurado em corte de mais de uma peca 15 LINHAS DE CORTE Oscortes séo representados em trés planos, como mostra o exemplo das Figuras 53.58. Adirecio do corte foi mostrada nos desenhos por linhas de corte cujas setas indicam o sentido em queas pecas foram observadas. ES Goes Figura 56 ~ Corte cD N Figura 54 ~ Corte Tongitudinal OBSERVAGAC: [A expressdo CORTE AB é colocada tracejadas poderdo ser omitidas, desd vistas no atingidas pele corte permant 16 MEIO CORTE Emprega — se no desenho de pecas simétricas em que somente meia — vista aparece em corte. Apresenta, ainda, avantagem deindicar, em umasé vista, as partes internas e externas da peca. Em pecas com eixos de simetria vertical, o meio corte é representado a direita da linha simetria (normas ISO e DIN), conforme mostraaFigura59. Tigura 59 ~ Representagia de meio corte Na projecdo da peca com aplicagio de meio corte, as linhas tracejadas dever ser omitidas na parte nao cortada, conforme mostram as Figuras 60 a 62. Figura 60 - Projecao da pega da Figura 59 T Projesio da pega da Figura 591 Em pegas com eixos de simetria horizontal, o meio corte deve ser representado abaixo da linha de simetria (normas ISO e DIN). As linhas de cota para dimensionar elementos internos devem ultrapassar em alguns milimetros 0 eixo de simetria e levar seta somente na extremidade que toca contorno ou linha de extensio. Ver Figuras 63 € 64. Figura 63 ~ Pega com eixo de simetria horizontal Figura 64 ~ Projegéo da pega da Fiquia 63 A.contagem de pecas cilindricas com furos internos em meio corte deve ser executada conforme mostra a Figura 65. Figura 65 ~ Furos intermos da pega da Figura 63 18 CORTES EM DESVIO A direcéo do corte normalmente acompanha 0 eixo principal da peca, mas pode também, quando necessério, mudar de direcdo para atingir detalhes situados fora do eixo que devam ser mostrados em corte. Este corte é chamado corte em desvio. Cada vértice da linha de corte recebe umaletra. Ver Figura 66. EXCECOES NAS REPRESENTACGOES COM CORTE No sentido longitudinal, as pecas representadas sem corte sdo pecas cilindricas e pecas planas, quando as. outras partes estiverem representadas em corte e 0 eixo longitudinal estiver no plano do corte. Exemplos de pecas cilindricas: Parafusos, porcas earruelas; Pinos; Rebites;e Manipulos. Exemplos de pecas planas: Elos decorrentes. | a LCA BS Bc 0 oF Be 1s representacoes com corte 19 Figura 67 ~ Excegdes CORTE PARCIAL E representado sobre parte de uma vista para mostrar algum detalhe da pega e, com isso, evitar 0 corte total. Observe que apenas uma pare da peca foi considerada cortada. Esse corte é limitado por uma linha de ruptura, ~~ 55 Figura 68 - Corte parcial RUPTURAS Peca simples, porém longas como chapas, eixos, tubos, etc., nao precisam ser desenhadas em escala muito reduzida para caber em papel de formato habitual. Economiza ~ se espaco e tempo empregando ~ se rupturas: seciona — se mentalmente a peca nos dois extremos ¢ remove - se a parte secionada, aproximando as duas extremidades. O comprimento da peca seré dado Figura 69 — Desenho tecnico utilizando rptura 20 SECOES (© modo mais pratico e simples para indicacio de perfis ou parte de pecas é através de secoes. Evitam—se, assim, vistas desnecessérias que nem sempre identificam com clarezaa forma da peca. ‘A seco tracada sobre a vista é executada diretamente sobre a vista, com linha continua. Dessa forma, permite o recurso pritico e satisfatério de se representar o perfil de algumas partes de uma mesma pega, como nervuras, bracos de volante, perfilados, etc. O eixo da seco é sempre perpendicular ao eixo principal da pega ou da parte secionada. A Figura 70 apresenta alguns exemplos. Flys 70 eS ATIVIDADE PRATICA DE CORTES apa ile egnes om desenbe Weenieg ERCICIO ) 1 Complete as vistas que faltam aplicando o meio corte e faga a cotagem nos desenhos da Figura 71. 21 Figura Tl ~ Bxercieio de meio corte € cotagem 2.—Na Figura 72, faca o hachurado utilizando esquadro de 45°, Complete as vistas A—B que faltam e fagaa ‘cotagem. Os desenhos estéonaescala 1:2. bo [Ar nos desenhos da Figura 73. eee 23 >» ROSCAS aus by a) Hn. S Rosca é uma saliéncia de perfil constante, em forma helicoidal, que se desenvolve, externa ou internamente, ao redor de uma superficie cilindrica paralela ou cénica. Essas saliéncias sao denominadasfiletes. Paraarepresentacio no desenho, deve se distinguir: roscas externas e roscas internas. ROSCAS EXTERNAS ‘Segundo as normas ISSO ( International Organization for Standardization), para a representagao das roscas externas, sao necessérias as seguintes medidas: Diametro nominal d; Diametro do niicleo dl; e Comprimento stil da rosca. Na representacio simplificada de uma rosca externa, utiliza ~ se: idmetro nominal - linha grossa; € Diémetro do nticleo — linha fina, aproximadamente 3/4 da circunferéncia.Nas figuras 75 e 76, estéo Figura 75 - Representacao de rosca externa I 24 igura 76 ~ Representa¢ao de rosca externa II ROSCAS INTERNAS Ainda segundo a ISO, para a representacao das roscas internas, so necessérias as seguintes medidas: Diametro nominal D; Diametro do nticleo DI; e Comprimento itil da rosca. A representagao simplificada de uma rosca interna considera: Didmetro do nicleo Diémetro nominal: linha fina, aproximadamente 3/4 da circunferéncia. AAs Figuras 77 e 78 apresentam as roscas internas. b <¢————$ Dy t—| ~ Figura 77 ~ Representacao de rosca interna I 25 [ continua grossa continua fina_/7 = Nas pecas que devem receber furos com roscas, as profundidades do furo e da rosca podem ser estabelecidas conforme mostram a Figura 79 e a Tabela 4. Figura 79 ~ Profundidades de furos e roscas MATERIAL Profundidade do —_—Profund idade da ‘Comprimento de furo broqueado (A) __ parte roscada (B) penetragao 2d 1,5d Id 25d 2d 15d 25d 2d 15d 3d 25d 2d @— diimetro do furo broqueado d— diametro da rosca 26 Roscas nao vis'veis so representadas por linhas tracejadas em todo o didmetro, conforme mostraa Figura 80. Figura 83 ~ Carvas de projegie om xoeea: Na representagio de tubos com roscas em corte, somente as roscas internas recebem uma linha completa para limitar a profundidade da rosca. Nas roscas externas, esse limite é representado apenas por umalinha, que val do diametro do nticleo ao diémetro externo. Ver Figura 82. Figura 82 - Tubos com roscas em corte 27 DIMENSIONAMENTO DE ROSCAS Atabela 5 mostra os tipos mais comuns de roscas e seus simbolos indicativos, perfis e exemplos de indicagio para cotagem dos desenhos, Tabela5—Tiposderoscas Roscas Simbolo Perfil Indicagao Observacao —)- Rosca normal de Whitworth 4 4 1. Nesta caso Normal - dispensa o simbolo (w) = Rosca aberta, Whitworth R = Externo de um preneeenyy he 5] tubo cujo furo é de I”. Rosca métrica Métrica M wa Foo normal com 16m m de diimetro. Rosca métrica fina cujo parafuso Métrica fina M tem 104 mm de didmetro externo woe] e paso de4 mm SAE para SAE nada LL a rere ‘de I"de Automéveis diametro externo. ‘American NC ernie parafuso de 2" de National Corarse " diametro externo. Rosca num, parafuso de I" de diametro externo. ‘American National Fine NF Rosca trapezoidal com &mm de passo num parafuso de 48mm de diimetro. Trapezoidal t Rosca quadrada com 6mm de asso num, parafuso de 30mm de diimetro. Quadrada Quad Ee EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA SOBRE ROSCAS Assinale com um X as representagées corretas de roscas nos desenhos da Figura 83. Zz f— ZAZA 0) Figura 83 - Exercicios sobre roscas 29 x = ) * JUNCOES Nas construgdes metilicas, em que 0 emprego do desenho & muito freqiente, a representagao dos ‘elementos de ligagao de vital importancia. Sejam eles permanentes ou desmontavels, apresentam — se de forma ‘convencional nos desenhos de estruturas metilicas. ‘Alguns exemplos de elementos de ligagdes nas construcées metalicas sio: parafusos, porcas, arruelas, soldas, conexées, chapas de ligacées (nds), presilhas e juntas. Quando os elementos estéo montados com auxilio de parafusos, denominam — se ligagdes desmontaveis (Figura 84); quando unidos por solda ou rebites, denominam — se ligacdes permanentes (Figura 85). Esses tipos de ligagdes sao também empregados de forma combinada z rl A“ Os critérios para emprego dos tipos de ligacdes sao determinados com o objetivo de facilitar a fabricacao, transporte emontagem. ‘Ao determinarmos o comprimento dos parafusos, deve — se evitar que a rosca fique no mesmo plano de cisalhamento do parafuso, ou o esmagamento da chapa, durante o aperto, faz se uso da boca com catraca, plano de cisalhamento Figura 86 - Simples cisalhamento plano de cisalhamento IUNCOES ROSQUEADAS Uma jungao rosqueada com parafuso normalmente formada por duas pecas, uma com rosca e outra com furo passante, um parafuso com cabeca de qualquer formato e umaarruelallsa (Figura 88). Figura 88 — Juncgdo rosqueada I 31 Pode consistir também em duas pecas com furos passantes, parafuso, arruela de pressao e porca (Figura 89). Figura 89 - Jango rosqueada IT Os elementos séo normalizados e representados nas tabelas de elementos de maquinas. Por exemplo, vejao parafuso M 0x70 —ABNT. P— PB 42, representado na Figura 90. M significa roscamétrica; 10 é 0 diametro (4) em mme70.&0comprimento (L) do corpo do parafuso. sigma 90 ~ Pacatuvo 40x70 — ABNF ‘A Figura 91 mostra a representacio simplificada de uma juncéo desmontével (parafuso, porca e arruela). Nas ‘estruturas metdlicas, sempre devem ser usadas arruelas de oito milimetros de espessura e porcasextavada. Figure 94 - Junge desmontavel 32 As arruelas para perfis sao elementos padronizados pelas normas DIN 434 e 435, sendo a primeira aplicada paraperfil U, enquantoa segunda. para perfil A Figura92mostraarruela para perfis |4 DIN 434, em que |4é 0 didmetro d= 4mm. A Tabela 6 apresenta os simbolos correspondentes aos parafusos, usados em desenhos técnicos. A linha “Parafusar na oficina” significa que unido deve ser efetuada na oficina ea linha “Parafusar na montagem” significa que unio deverd ser efetuadana obra, ou seja, no momento damontagem. Tabela 6 — Simbolos para parafusos PARAFUSOS DIN 407 @ da roses (mmm) MI6 M36 B do furo {mm} 7 37 - 5 ; an JUNGOES SOLDADAS Nos desenhos de detalhes, quando as ligacdes dos elementos estruturais sao feitos através de soldas, a representacao é indicada com simbolo. Sao utilizados os simbolos das normas AWS (American Welding Society — AWS A2- 0-58), Sociedade Americana de Soldagem, e da Associacéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para transmitiras recomendacées do projetista ao fabricante. Veja exemplos nas Figuras 93 © 94. 33 Figura 94 ~ Dimensies de uma soldagem em Angulo de um s6 cordao > TESOURAS ‘So as vigas principais da estrutura, As estruturas sio construidas em partes. As partes sao ligadas por pontos chamados nés. Ver Figura 95. Figura 95 - Tesouras ¢ nés I (Osnés sio calculados em fungio dos esforcos a que serio submetidos e preparados em fungio damontagem ou instalagao. Ha partes que devem ser fixadas na prépria oficina e outras que precisam ser fixadas no momento da montagem. i +. Lea0ses 270) xia i251 35. Figura 96 - Tesouras @ nés IE 34 CHAPA DE NOS Denominam — se chapas de nés todas as pecas que server de unido entre os componentes de um conjunto de pecas, como banzos (membranas), montantes, diagonais, etc., aplicadas em tesouras, vigas trelicas, contraventamentos, ete Figura 98 - Chapas de nés mais comuns em jungées aparafusadas (Osnés so numerados de acordo coma forga neles exercida, em ordem crescente, isto 6, 0 né Ill sofre maior esforco que oné Il, por exemplo. Vejanésna Figura 99. Fiaura 99 - Tesoura e nds III Existem varios tipos de tesouras. Para determinar as chapas de nés em uma tesoura, tracamos as linhas de sistemas. 35 LINHAS DE SISTEMAS Sao as linhas de centro dos furos, utilizadas para determinar a inclinagao, conforme mostra a Figura 100. A Figura |O1 representa chapa dené I! da tesoura. 2136 2000 36 PRESILHAS As presilhas sao formadas por pequenas chapas e empregadas para garantir esforcos quando os elementos de estruturas so compostos por duas cantoneiras. A Figura |02 apresenta dois tipos de presilhas soldadas e uma aparafusada. Figura 102 Presithas As espessuras das presilhas sao iguais & espessura da chapa de ligagao e a largura deverd ter uma vez € meia a largura da aba adjacente. (s intervalos entre as presilhas (a) sio distanciados conforme os dados fornecidos na Tabela 7. Tabela 7 — Distancia entre presilhas Cantoneiras de abas | Distancia (a)para_| Cantoneiras de abas | Distancia (a) para iguais (polegadas) _| ambos os casos (mm) | desiguais (polegadas) | ambos os casos (mm) 1112 x78 380 31/2 x2 112_x 1/4 685 1 12x 3/16 370 3 12 x2 12 x 5/16 685 1 3/4 x 3/16 430 4x3 12 x14 830 2x 316 495 4x 3 12 x 56 925 2x 14 495 5x3 12 x 5/16 965 2 12 x 316 620 5x3 12 x 38 965 2172_xi/4 620 6x4 x 38 1115 212 x 5/16 620 6x4 x 12 7115 37 > ESTADO E ACABAMENTO SUPERFICIAL A simbologia de acabamento superficial adotada nos desenhos técnicos segue o estipulado nas normas ABNT e1SSO eestéapresentada na Tabela 8. Tabela 8 — Simbologia de acabamento superficial SIGNIFICADO ~~ simBOLO ABNT SIMBOLO 180” SIGNIFICADO Superficie em bruto, 0 processo de usinagem porém com eliminagao J nio 6 especificado. de rebarbas e saliéncias. Pode ser com cavacos ou sem cavacos. Superficie desbastada: Processo de usinagem Vv os riscos de ferramentas com cavacos. so bastantes visiveis. Superficie alisada: os Processo de usinagem VW. riscos de ferramentas oy sem cavacos. 50 pouco visiveis. Superficie polida: os A indicagio da VVZ riscos de ferramentas a tugosidade da superficie nao sao visiveis. Ra, sempre expressa em microns, deve ser colocada no interior do simbolo. petit, SUPetficie retificada: os A indicacéo da Jar riscos de ferramentas \ [Rs rugosidade da superficie também nao aparecem. Rz deve ser colocada & direita e abaixo do simbolo. Superficie sujeita a retif. Especificacdes especiais tratamento especial, gg devem ser colocadas indicado sobre a linha r acima da linha do horizontat. simbolo por escrito. Os simbolos, grupos e classes de rugosidades, conforme as normas ABNT e ISO 1302, esto apresentados na Tabela 9, que contém também informacées sobre resultados de usinagem. 38 Tabela 9 — Rugosidade de superficies Rugosidade maxima valores em Ra (nm) Rugosidade maxima, 50) 25 valores em Ra (mm) Plainar Tornear Furar Rebaixar Alargar Fresar Brochar Raspar Retificar (frortal} ‘car (lateral) Quando houver, na mesma peca, superficies com o mesmo grau de acabamento, os simbolos so colocados ao lado em destaque. Veja Figura 103. 43=+ Figura 103 ~ Superficies com o mesmo grau de acabamento No entanto, se na mesma pega houver superficies com graus de acabamento diferentes dos da maioria, os simbolos correspondentes sdo colocados nas respectivas superficies e indicados também entre parénteses, a0 lado do simbolo que representa a maior parte das superficies. Veja nas Figuras 104 e 105. VV (VV) ro ___} ky iS (¢ 04, ) Figura 105 ~ Superficies com graus diferentes de acabamentto (ISO 40 Planifica¢ao e desenvoivimento em chapas Escola Técnica ATENEW 41 NOGOES BASICAS DE GEOMETRIA Levantar uma perpendicular no meio de uma reta ——————————— AB, reta dada, Com ponta seca em A tragar dois arcos acima e abaixo da reta. Em seguida, com ponta seca em B, tragar outros dois arcos que cortem os primeitos nos pontos C e D. Por estes pontos, passa a perpendicular pedida Levantar uma perpendicular por um ponto qualquer de uma reta ————EEEEE—————————— AB, reta dada. Ponto X. Com ponta seca em X marear os pontos C e D. Depois , com ponta seca em Ce D, respectivamente, tragar dois arcos que se cruzem no ponto E. Areta que une E com Xéa perpendicular pedida. 42 Por um ponto Y dado, fora da reta, fazer passar uma perpendicular ——————— AB, reta dada. Y ponto fora da reta. Com ponta seca em Y, tragar dois arcos que cortem a reta nos pontos C e D. Em seguida com ponta seca em Ce depois em D, tragar dois arcos abaixo da reta AB, que se cruzem no ponto E. Areta que une 0 ponto E com o ponto Yéa perpendicular procurada. Levantar uma perpendicular na extremidade de uma reta ———EEEE————— AB, reta dada. Com ponta seca em A, e qualquer abertura do compasso tragar o arco CD Continuando com a mesma abertura do compasso ponta seca em D, tragar 0 arco E. Com ponta seca em E (e mesma abertura de compasso) tragar 0 arco F. Ainda com mesma abertura do compasso e ponta seca em E e depois em F, tragar dois arcos acima que se cruzem no ponto G. A linha que une o ponto C ao pontoAé a perpendicular procurada 43 Tracar a bissetriz de uma angulo qualquer ABC, Angulo dado. Com abertura qualquer do compasso e ponta seca no vértice do angulo dado, tragar um arco que corte seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com ponta seca em Ee depois em F, tragar outros dois arcos que se cruzem no ponto G. Alinha que liga 0 vértice B do angulo com 0 ponto G é a bissetriz. Tracar duas parelelas a uma distancia dada AB, primeira paralela. Z, dstancia dada. Em dois locais quaisquer, préximos das extremidades da semi-reta AB, levantar duas perpendiculares C e D. Depois, com abertura de compasso igual a Z e ponta seca em C, marcar E. Com ponta seca D marcar F.Alinha que liga E com F é paralela a AB. 44 Dividir o Angulo em trés partes iguais ———————— A pis H x E ABC, angulo dado. X, vértice do angulo. Centrar ‘em X e com uma abertura qualquer do compasso tragar o arco DE. Em seguida, com a mesma abertura, centrar em E e tragar um arco marcando 0 ponto G. Centrar em D com mesma abertura e marcar 0 ponto H. Ligando X com G e X com 11 0 Angulo reto fica dividido em trés partes iguais. 45 DIVISAO DA CIRCUNFERENCIA E PARTES IGUAIS Divisdo da circunferéncia em trés partes iguais Linha inicial 41) trace a linha inicial e desenho o diémetro desejado marcando os pontosAe B 2) com abertura de compasso igual a A.B (ou qualquer abertura) com ponta seca em A, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia 3) com mesma abertura de compasso e ponta seca em B, completar os X acima e abaixo a circunferéncia marcando os pontos Y € Z. 4) com uma régua trace a perpendicular YZ marcando o ponto C (que sera também o ponto 1) marque tambpem D e 0 ponto 0 da circunferéncia (centro da circunferéncia). 5) com abertura de compasso igual a D.0e ponta seca em D, girar o compasso para direita e depois para esquerda marcando os pontos 2 e 3 (os pontos 1, 2e 3 6 o que procuramos) - OBS: ospontos 1, 2, 3 esto.a 120° um do outro pois 360 = 3 x 120. 46 Divisao da circunferéncia em quatro_partes iguais Linha inicial 1) trace a linha inicial e desenhe o didmetro desejado marcando os pontos A e B (que seréo também os pontos 2 e 4) 2) com abertura de compasso igual a AB (ou qualquer abertura) com ponta seca em A, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia. 3) com mesma abertura de compasso e ponta seca em B, completar os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y e Z. 4) com uma régua, trace a perpendicular YZ, marcando também os pontos C e D (que serao também os pontos 1 e 3) (os pontos 1, 2, 3 e 4 sdo 0 que procuramos) - OBS: os pontos 1, 2, 3, 4 esto a 90° um do outro pois 360 = 4 X 90° 47 Divisdo de circunferéncia em cinco partes iguais Linha inicial 1) trace a linha inicial e desehe o diametro desejado marcando os pontosAe B 2) com abertura de compasso iaugl 4 AB (ou qualquer abertura) com ponta seca em A, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia 3) com a mesma abertura de compasso e ponta seca em B, completar os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y eZ. 4) com uma régua ligando os pontos Y e Z, trace a perpendicular YD marcando o ponto C (que sera também oponto1) 5) com qualquer abertura de compasso e ponta seca em D, e depois em B, trace outros dois X acima e abaixo da linha inicial, ligando esses dois X, marque na linha inicial o ponto E. 6) com abertura de compasso igual AEC e ponta seca em E, trace o arco DF, com uma régua, trace alinha tracejada CF. 7) com abertura de compasso igual a linha tracejada e ponta seca em C (1) gire 0 compasso para direita e para esquerda marcando os pontos 2 e 5 com mesma abertura de compasse e ponta seca m2, marcar o ponto 3 com ponta seca em 5, marcaro ponto 4. - OBS: os pontos 1, 2, 3, 4, 5 so 0 que procuramos, 48 Divisdo de circunferéncia em seis partes iguais —————————————— 1)trace allinha inicial e desenhe o diémetro desejado marcando os pontosAe B (que serao também os pontos 14) 2) com mesma abertura de compasso que tragou o diémetro e ponta seca no ponto 1, girar para cima e para baixo e marque os pontos 2 e 6, com a mesma abertura e ponta seca em 4, girar para cima para baixo marcando os pontos 3 e 5. -OBS: 0s pontos 1,2, 3, 4, 5, 6, estéo.a 60° um do outro, pois 360= 6 X 60 49 Divisdo de circunferéncia em sete partes iguais 1) trace a linha inicial e desenhe o diémetro desejado, marcando os pontos Ae B (0 pontoA sera também oponto 1) 2) com abertura de compasso igual 4 AB (ou qualquer outra abertura) com ponta seca em A, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia. 3) com mesma abertura de compasso e ponta seca em B, complear os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y eZ. 4) com uma régua, trace a perpendicular YZ marcando os pontos Ce D, marque também o ponto0 (centro da circunferéncia) 5) com abertura de compasso igual a DO, com ponta seca em D, girar 0 compasso para a direita ¢ para esquerda, marcando os pontos E e F. 6) com uma régua, trace a linha racejada que liga os pontos E e F marcandoo ponto G 7) com abertura de compasso igual 4 GF, comece com ponta seca no ponto 1 faga a sequencia dos pontos 1, 2, 3, 4,5, 6, 7 que S40 0 equivalente ao que procuramos. 50 Divisao de circunferéncia em oito partes iguai incial 1) Trace a linha inicial e desenhe o diametro desejado marcando os pontos AeB( que serao também os pontos leS ) 2)com abertura de compasso igual AB (ou qualquer abertura) com ponta seca emA, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia 3)com mesma abertura de compasso e ponta seca em B completar os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y eZ 4) com uma régua trace a perpendicular YZ marcando os pontos Ce D (que serdio também 0s pontos 7e3) marque também o ponte O (centro da circunferéncia) 5) com qualquer abertura de compasso e ponta seca no ponto| em seguida no ponto 3 criar © ponto E com uma régualligar 0 ponto E ao ponto O marcando os pontos 26 6) com mesma abertura de compasso e ponta seca em 3 e depois em 5 criaro ponto F com uma régua ligar 0 ponto F ao ponto O marcando os pontos 4e8 (encontramos o que Procuravamos) Obs: 0s pontos 1,2,3,4,5,6,7,8 estdo a 45° um do outro pois 360°= 8x45° 51 Divisao de circunferéncia em doze parte: 1) Trace a linha inicial e desenhe o diémetro desejado marcando os pontos AeB(que serao também os pontos |e?) 2) com abertura de compasso igual 4 AB (ou qualquer abertura) com ponta seca em A .narcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia 3) com mesma abertura de compasso e ponta seca em B completar os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y eZ 4) com uma régua trace a perpendicular Y.Z marcando o ponto CeD (que serao também os pontos | e4)marque também o ponto o{ centro da circunferéncia) : )com abertura de compasso igual & 1.0 e ponta em | girar para cima e para baixo marcando os pontos 3e! | com ponta seca em4 girare marcar os pontos 2e6 com ponta -,eca em 7 girar e marcar os pontos 5e9 com ponta seca em 10 girar e marcar os pontos 8el2 Os pontos 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12 60 que procuramos Gbs:os pontos 1,2,3,4,5,6,7,8,9, 10,11,12 estao 430° um do outro pois 360°= 12 x 30° 52 Tra¢ados de Caldeiraria Desenvolvimento lateral de um cilindro mop fms y, 7s 7 mos ,, mos Ps 5 ee ae) Pe le oh te oh le oh ake le ade opel i Fig. 32 3 sg tape wanna : As figuras 31, 32 e 33 mostram o desenvolvimento lateral de um cilindro, que 6 um retngulo, cujo comprimento é igual ao diametro médio encontrado, multiplicado por 3,142. Em planificagao de chapas, tanto em funilaria industrial como em caldeiraria, deve-se sempre usar o didmetro médio, indicado aqui pelas letras DM. Método para se encontrar o DM. Se o diametro indicado no desenho for interno, acrescenta-se uma vez a espessura do material e multiplica-se por 3, 142. 1° exemplo: Diametro indicado no desenho 120mm interno; espessura do material, 3mm. 120 + 3 = 123.0 numero 123 6 0 DM encontrado e ¢ ele que deve ser multiplicado por 3,142. 2° exemplo: O diametro indicado no desenho é 120mm externo: subtrai-se uma vez a espessura do material Assim, 120-3 = 117. O numero 117 6 0 DM encontrado e é ele que deve ser multiplicado por 3,142 Obs.: Em chapada é costume usar-se apenas 0 nlimero 3,14 ao invés de 3,142. Entretanto, se acrescentarmos 0,0004 (quatro décimos milésimos) ao 3,1416 obteremos o numero 3,142 que da uma melhor precisao ao diametro da pega que sera confeccionada. Para confirmar seguem-se dois exemplos: 1° 120X3,14 = 376. 2° 120X3,142 = 377. Verifica-se assim que obtivemos uma melhor aproximagao. 53 Muitas vezes, a chapa em que se esta tragando a pega é pequena, sendo suficiente apenas para fazer 0 desenvolvimento nao tendo espago para se tragar a vista de elevacao do cilindro. Neste caso, utiliza-se 0 provesso 3 que consiste em se tragar a vista de elevagao (fig 38) em qualquer pedago de chapa (em separado) com todos os detalhes ja indicados nas figuras anteriores Depois traga-se a linha AB na chapa em que se esta tragando a pega. Dividi-se em partes iguais e levanta-se perpendiculares. Entdo, abre-se o compasso com a abertura igual a 1A (fig 39). Volta-se ao perfil e pega-se a medida 2B passando-a para o desenvolvimento. Pega-se a medida 3C transportando-a também. E assim por diante, sempre marcando as medidas a esquerda ea direita dalinha de centro 7G da fig 39. 54 Fig.A3 q ‘ : 3 4 #EXTERNOX 3142 15 As figuras 44 e 45 que representam o cotovelo de 90°, nao precisam também de maiores explicagées. Basta que se desenvolvam 2 tubos de 45°, como jé foi explicado anteriormente, e solde-se um no outro. 55 leatxey enBig, euin woo sojuod sesso 8S-WOUN ‘OPUBUILUA) “9)9 "2 - .9-.G~ uP uE~ 2 ~ «| SO]UOd So OpUROJEW e]UEWOLE]Ue SepeIUEAE| © SledIeA Se UCD OB!eZNO oNb siejuoZLOY seYUl| Se eS-WedeLL “D9 .v ~~ Z~.} Sood sop opulyed ‘sjodeq ‘seseinoipuadied as-weyuena| ‘seysep sued VW'N‘0'd'D'Y ‘SY ‘Dd ‘0 ‘NW Soquod so opuesiew ‘eueuoLa}ue sepeuena| o SIBOWIOA Se Woo OBIEZTUO AnD sje|UOZUOY SeYUl Se as-WESEL) “"9}9-,y-,6-,Z-,| So]UOd $0 8S-opueosalu sien! seyed We as-apinip 2 ‘gy ap oBdeuIp EUSA eu GO BIe! EWN We @s ~BoJeW epesUCOUA epIpaw e @ Zp] ‘¢ Jod @s-eoljdyintu ‘oIpalu CJaWEIp o as-e4oe JINBos VW'.L7.9-.S-.y-.£-.2-,} Sojuod So opueaew ‘souledns ogny 01290} 918 ‘saieinoipuadied as-Wueyuend| Sojuod sajsep sed ¥-2-9-G-y-€-Z- | Sojuod so es-wenbiew 2 sienb} seyed we (6p By) gy Cole 0 EpIAIp 9s 9 ‘ORSenel9 op eISIA e o]UELUIEIDIU! ee 9s enb ejseg “oe509jU109 j1084 ap 9 [eU|SNpul eue|UTY We sepesn slew seded sep EWN 9 ‘,090] 9p 00g, epewieyo Wequie} ‘ou}NO op wh .06 B OpuUles SospullIO Slop ap oBSasIa}UIY Z 2 JenB} osjaweip ap o43no 40d opt win ap ovdassaqul 56 © Horizontal Tragando-se uma semi-circunferéncia (a) da (Fig A e A) do tubo menor e dividindo em seis partes iguais Projetando os pontos sobre a (Fig B’) e estes pontos projetando no sentido horizontal, para se cruzarem com o ponto da (Fig B) assim determinamnos a entrada do tubo menor no maior. Para tragar 0 desenvolvimento da (fig B"), marcar tubo horitontal sobre uma reta os pontos tomados da (Fig A) e projetd-lo no sentido horizontal conforme mostra na an (Fig B") para determinarmos o futo da (fig B) do tu- bo maior. Para tragar o desenvolvimento da (Fig A) 3) tubo menormarcar sob uma reta 12 partes iguais. 3,14 x Diimetio Externe do Tubo Vertical Desenvolvimento da Ponts do Ho de Fonts do Tubo 3.1416 x diametro int. +1esp 12 57 O resultado desta operagao, pegar com 0 compasso e marcar sobre a reta e projetar os pontos perpendiculares e tomar as distancias com 0 compasso da (fig A) e marcar sobre as retas perpendiculares os pontos correspondentes como na (fig A”) Boca de Lobo inc! ada - Qualquer angulo 4 Zo Fen uee 2 Bk Para tragarmos uma boca de lobo, primeiro temos que determinar a interseceao dos tubos, para isto temos que tragar uma semi-circunferéncia, conforme mostra na pega -A, e um quarto (1/4) da circunferéncia da pecaA, abaixo da extremidade da pega B na (fig Z) e dividir em seis partes iguais a semi-circunferéncia que determinamos os pontos 0 a 6; projetamos estes pontos perpendicular com a linha do centro que vo se cruzar com os pontos 1’ - 2’ - 3’ , que estao projetados horizontalmente na extremidade do tubo assim determinamos a intersecgdo dos tubos ¢ os pontos 1” - 2’ - 3” - 4”. Para desenvolver o furo formado na pega B, projetamos estes pontos perpendiculares com a linha de centro de (fig W) e tomando a distancia de 0a 1'da (fig Z) como centro na linha de centro da (fig W) sobre a projetante 3", marcamos para cima e para baixo a proceder igualmente para os demais pontos 1° - 2' e 3" - 3', Depois é sé ligar os pontos correspondentes com as retas horizontais. Assim determinamos 0 furo conforme mostra a (fig W).Para tragarmos 0 desenvolvimento da pega - A, tragamos uma reta horizontal e marcamos sobre ela doze vaos igualmente espacados, ¢ levantamos retas perpendiculares a cada ponto e tomando a distancia da linha de centro da pega -Ana (fig Z) os pontos 1”-2"-3"-4” 58 3,14 x Didmetro Externe do Tubo i Deseavojvimento de um Gomo Divisio: 12 partes iguais Tubo “Calca” com as bases (bocas) superiores inclinadas a 45° O desenvolvimento da parte superior desta pega pode ser feito do mesmo modo que o anterior. A parte inferior desenvolve-se como foi explicado nas figuras 49 e 50 59 Curva de gomo com um gomo inteiro e dois semigomos Fig.103 Fig. 102 Processo para se achar com 0 compasso o semigomo Centra-se em Ae traga-se um arco. Centra-se em B e traga-se outro arco de modo que corte 0 primeiro no ponto 54°, dividendo-se a curva em duas partes iguais. Depois, dividi-se cada uma destas partes em outras duas partes iguais, marcando os pontos. 60 Quadrado para redondo concéntrico Fig. 141 Desenha-se a vista de planta (Fig. 140) e divide-se a boca redonda em partes iguais, as quais serdo ligadas aos cantos da parte quadrada. Para se achar a verdadeira grandeza da pega, desenha-se a altura norma! da peca (Fig. 142) e depois abre-se o compasso com medida AI (Fig 140), centra-se em E (Fig. 142) e marca-se um ponto que serd ligado ao ponto F. Volta-se a Fig. 140, pega-se a medida A’, a qual também ¢ transportada paraa Fig. 142. Sendo a pega concéntrica, as linhas 2 e 3 (Fig. 140) tém a mesma dimensao, como também as linhas 1 e 4 sao iguais, Deve-se transportar também o deslocamento da pega indicado na planta com a letra D ena Fig. 142 com alletra D' . Para se fazer o desenvolvimento (Fig, 143) traga-se a linha de centro G1. Abre-se entdo 0 compasso com medida AH (Fig. MO), centra-se no ponto G (Fig. 143) e marcam-se os pontos | ¢ J. Vai-se a Fig. 142, pega-se a medida 1F, passa-se para a Fig. 143, centra-se em | e depois em Je tragam-se dois arcos que se cruzem na linha de centro, marcando 0 ponto 1. Abre-se o compasso com medida 1-2 (Fig. 140), centra-se no ponto 1 da Fig 143 e tragam-se dois arcos, Pega-se a medida 2F da Fig. 142, centra-se em |e J da Fig. 143 ¢ tragam-se outros dois arcos que cruzem com os anteriores, marcando os pontos 2. E assim por diante, até o fina! da pega, quando, por titimo, se deverd usar a medida AK e D1 para concluir a pega. Quadrado para redondo Excéntrico ——EEE—— 62 Como nas figuras anteriores, as distancias D-1-2-3-4 sao extraidas da vista de planta e transportadas para as linhas inferiores das figuras 185 e 186 e dai projetadas aos pontos X e Y.A unica diferenga é que a medida da linha de deslicamento (linha D) da parte que esta a 90° com as. horas, é a prépria altura da pega. 63 Desenvolvimento de Cone EEE Y “6 as ~~ — - % Obs.: A marcacao com 0 compasso pode causar diferenga ao comprimento da pega desenvolvida, dai ser necessario sempre multiplicar o diametro médio da base por 3,14, para conferir 0 Desenvolvimento. 4 y Traca-se a vista de elevagao do cone e em sua base 0 arco 1-7, 0 qual divide-se em partes iguais. Ao lado, com o mesmo com- primento de A7, traga-se a reta B1 de modo quecruze a linha de centro (LC) logo acima de A. Centra-se em B e com abertura igual a B1 traga-se o arco 1-1c, Abre-se o ‘compasso igual a uma das divisdes feitas no arco 1-7 e marcam-se estas divisdes no arco 1-1c, Finalmente, liga-se 1c B. 64 Tracado de Tronco de Cone EEE Traga-se a vista de elevagdo ABCD. Na base maior traca-se o arco 1-9, qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7-8-9. Prolongam-se as linhas AC e BD de modo que se cruzem, marcando o vértice S, Abre-se o compasso com medida igual a SAe traca-se 0 arco maior. Com mesmo centro e medida igual SC, traga-se o arco menor. Aseguir, com abertura de compasso igual a uma das divisdes do arco 1-9, marcam-se a partir da linha de centro, metade para cada lado (1-2-3-4-5-6-7-8-9) no arco maior, determinando os pontos 9 e 9e. Liga-se o ponto 9 ao vértice S, marcando o ponto F noarco menor. Liga-se o ponto 9e ao vértice S, marcandoo ponto Gnoarco menor, completando a figura. 65 Reducao Excéntrica EE _ 24 6 8B 0 ser4 Fig. 94 66 Metade do Desenvolvimento Traga-se a vista de planta (Fig. 93) e dividem-se ambas as bocas em partes iguais. Liga-se 1a 2; 2 a3;3a44a5;5.6, etc, formando as linhas de triangulagao. Para se obter a verdadeira grandeza da pega, traga-se a linha ABC (Fig. 95), sendo a altura desejada marcada de B até A. Aseguiir, abre- se 0 compasso com medida igual a 1-2 (da Fig. 93), centra-se em B da Fig. 95 e marca-se o ponto 1 ‘qual deve ser ligado ao ponto A. Volta-se a Fig. 93, abre-se o compasso com medida igual a 2-3, passa-se para a Fig. 95, centra-se em B e marca-se o ponto 2, elevando-o também ao ponto A. E assim sucessivamente, vao-se transportando todas as medidas. Para tragar o desenvolvimento traca-se uma linha vertical e abre-se o compasso com medida 1A (Fig. 95) e marca-se na Fig. 96, determinando os pontos 1 e 2. Abre-se o compasso com medida igual a uma das divisdes da boca maior, centra-se no ponto 1 da Fig. 96 e traga-se um pequeno arco. Passa-se para a Fig. 95, abre- se 0 compasso com medida igual a 2A, centra-se no ponto 2 da Fig. 96 e traca-se outro arco, marcando 0 ponto 3, o qual liga-se ao ponto 2 através da linha pontilhada. Volta-se a Fig. 95, pega- se uma das divisdes da boca menor, centra-se no ponto 2 da Fig. 96 e traga-se um pequeno arco. Volta-se a Fig. 95, pega-se a distancia 3A, centra-se no ponto 3 da Fig. 96, e traga-se outro arco, marcando 0 ponto 4. E assim vai-se tragando o desenvolvimento. De preferéncia, para esse tipo de tracado deve-se usar trés compassos do seguinte modo: um deles fica aberto com medida igual a uma das divisées da boca menor. O outro com medida igual a uma das divises da boca maior. O terceiro compasso é o que vai variar as aberturas no transporte das medidas, da Fig. 95 para aFig. 96 67 DIVISAO DA CIRCUNFERENCIA EM PARTES IGUAIS In Sen.480n |, [Sen.t80n 7, [Sen 180m |, [Sen 180m 7 [e000 Te [0.12084 St focetes |e [oor 2__11,00000 27 1 9.17809 5e@ [0.06033 77 [9.04979 3 [e8eses Be as 3 [0.08008 198 aoa 4 [avert [29 [ote [Sa [6.0888 [79 Ta.o3076 of QESTZO 30 [0.70453 55 [0.0570 80 [9.02926 8.50800. 37 | O.10017 36 [0.05607 81 [9.03878 0.43368 32 [0.09802 87 10,08809) 82 fo.03820 elsfo. 0.38263 33 [0.99806 6S (0.05474 83 [0.03784 9 {9.34202 34 [9.99227 59 10.08322 84 | 0.03739 [40 [036902 35 | 0.08954 80 [0.06234 85 | 0.03696 14 [0.23173 36 [0.08715 64 [0.05148 86 | 0.03652 12 [0.28882 37 |19.08487 $2 | 8.05065 87 | 0.03610 0.23932 38 [9.08383 $3 10,04985 [8s 9.03869 0.22252 38 | 6.08047 84 [0.04907 89 | 0.02520 [6.20794 [eo Ta.o7ets §3 1.04831 B01 0.03490 0.49509 44 [0.07685 86 [0.04765 91 [0.03452 BES) 1 TF [o1e375___|42 [oorars of [Ooaee? [92 [aoae (ie [0.7365 [43 [0.07300 28 [0.045 [93 ]0.03377 19 [0.46485 43 | 0.07424 BO [0.04554 99 [0.02344 20 10,18643 45 | 0.05976 70 1004487 498 4.0,03306 27 [074908 46 |0.05824 74 [0.04873 96 [0.03272 22 (0.14232 47 10.6679 72 [0.04362 9? | 0.03238 23 [0.13877 48 0.05540 73 [0.04302 98 | 0,03205 24 [0.13053 49 10.05407 74 {9.04244 $8 | 9.03473 22 10 12633 [eo [0.06270 78 19.04488 1409] 0.03447 Exemplo: 20furos. Diémetro de furagao =750mm_ Multiplica-se a constante que para esse caso sera0, 15643, pelo diametroda linha de furacdo. Encontramos osespegos de abertura do compasso = 117,32mm 0.15643, X750 117.3225 mm 68 Tabela de Espessura de Tubos ESPESSURA DA PAREDE (mm) Diametro nominal ad ch cl ct ct ch ct ct cl ct ch ememo 185" Sto’ [co | a0 4 "aa" |'so | *5 | G0! S00 tan | Sao [S50 OS 418 103 : 12 | - a7 | a7 24 [| 24 E - : 44 137 : - 22 | 22 30 | 30 - 3/8 47. E : 23 | 23 2] 32 : 2 E 412 213 : - 28 | 28 a7 | 37 - : 48 78 314 26,7 16 : 29 | 29 | - 3g | 33] - E : 55 78 1 334 16 - 34 | 34 45 | 45 : - 64 8. 1% 424 18 : 3s | 36 a8 | 45 = : ea) 87 1% 48,3 18 - 37 | 37 si | 5a : : 7A 102 2 60,3 te 28] - 32 | 39 ss | 5s : : a7 10 2% 73,0 21 30 | - 52) 52 70 | 70 : : as | 140 3 55,9 21) 30 | - ss | 5s 7s | 76 = - fans | 152 3% ors | 21 30] - s7 | 57 so | 80 : : : 4 maa | at 30] - so | 50 26} 36 aa |. | 43s | az 5 wma | 28 34] - ss | 56 as | 98 wr} - | 159 | 180 6 133 | 28 34] - va | za aio | 11,0 waa | - | 182 20 8 219.4 28 38] 64] 70 92] 82 | 103 127 | 127 | 15,0 | 19,2 | 206 | 230 22.2 10 wo | 34 42 | 64] 78 93 | 93 | 127 4127 | 150 | 13.2 | 214 | 254) BE - 2 38 | 40 46 | 64 | a4 95 | 103 | 143 127 | 174 | 214 | 254 | 286 | aaa 14 ass | - 64] 79] 95 95 | 11 | 150 127 | 190 | 236 276 | aie |asr - 18 406.4 | 64] 79] 98 9s | 127 | tar 127 | 214 | 252 340 | 65 | 40s - 18 as72 | - 64 | za] a1 9s | 143 | 190 | 12,7 | 238 | 29,4 | 35,0 | 307 | 452 - 20 soso | - ea | a5 | 127 95 | 150 | 208 12,7 | 252 | 225 380 | 445 | 500 - 2 ssa | - ea | - as | - raz | - - - - 24 e026 | - e4 | 95 | 14a 9s | a4 | 248 | 12,7 | 310 | 339 460 | saa | sas - 26 660.4 - a - 95 S “427 - uo - a 30 7e2,0 | - 7 | 127 | 159) 95 | - rz | - 7 - - 34 sess | - : _ es | - ro |e e : 36 siaa | - - - as | - az | - - - - 2 joe7__ | - 5 : as | - 127_| - z : 69

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